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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

Unidade II
5 A FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Quais são as áreas de atuação do formado em Artes Visuais?

Para responder a esse questionamento, faz-se necessário o entendimento das relações que são
apresentadas nos panoramas educacionais e profissionais.

Constata-se uma acelerada difusão de informação, cada vez mais exigida no campo de atuação do
trabalho. Para a licenciatura em Artes Visuais, a formação profissional tem um requisito essencial para o
exercício de sua função, especialmente no campo da docência.

Figura 38

O curso de Artes Visuais (licenciatura) tem como maior intenção formar professores: que sejam
capazes de produzir e mediar informações na área de Arte e Ensino, de forma reflexiva e crítica;
que possam exercer sua profissão em escolas públicas e privadas; e que atuem também no ensino
não formal, envolvendo-se com a Arte e suas questões contemporâneas, em contextos históricos
e relações existentes em manifestações artísticas. O licenciado em Artes Visuais deverá refletir em
suas escolhas pedagógicas: sua multiplicidade cultural, suas questões inclusivas, étnicas, de gênero
ou direcionadas aos portadores de necessidades especiais, a fim de organizar a Arte e o Ensino,
atuando como sujeito mediador na construção do conhecimento, consciente de sua condição
social como professor.

A arte também está presente na sociedade em profissões que são exercidas


nos mais diferentes ramos de atividades; o conhecimento em artes é

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Unidade II

necessário no mundo do trabalho e faz parte do desenvolvimento profissional


dos cidadãos.

O saber da arte abre perspectivas para que o aluno tenha uma compreensão
do mundo na qual a dimensão poética esteja presente: a arte ensina que
é possível transformar continuamente a existência, que é preciso mudar
referências a cada momento, ser flexível. Isso quer dizer que criar e conhecer
são indissociáveis e a flexibilidade é condição fundamental para aprender
(BRASIL, 1997, p. 19).

No decorrer da aula, o professor precisa: ser um incentivador da produção individual ou


em grupo; propor questões relacionadas à Arte e, é claro, manter o interesse pelas atividades
artísticas propostas.

O licenciado em Artes deve estar atento ao que os alunos querem aprender, quais materiais são mais
utilizados, quais estudantes são mais e menos interessados. Em outras palavras, o professor é quem
observa primeiramente as divergências existentes em diferentes níveis.

Lembrete

É essencial que o licenciado possa ter acesso a livros de Arte e a museus,


que possa sugerir, opinar e construir um senso estético. A observação das
áreas/linguagens – artes visuais, teatro, dança e música –, na construção
de atividades, é importante para que se possa abrir mais expressividade na
forma de conhecer o outro.

Faz-se necessário também que o professor/profissional privilegie diversas formas expressivas,


utilizando diferentes linguagens, como: fala, jogos, brincadeiras, dramatizações, dança, músicas,
desenhos, pinturas, massinhas e literatura. O professor deve ampliar a ideia de Arte para além da
simples técnica.

Tal modo técnico iniciou seu processo de transformação em 1971, por meio da Lei nº 5.692. A Educação
Artística, hoje chamada de Arte, tornou-se presente nos currículos escolares, e para Biasoli (1999):

[...] tem como finalidade incorporar à Educação escolar as atividades


artísticas para enfatizar o processo expressivo e criativo dos alunos.
Entretanto, em virtude do contexto do momento de sua implantação,
a Educação Artística passa a fazer parte de um currículo que valoriza a
tecnicidade e a profissionalização em detrimento das culturas humanística
e científica, priorizadas anteriormente. E, assim, a Educação Artística
passa a existir com uma fundamentação humanística dentro de uma lei
tecnicista (BIASOLI, 1999, p. 86).

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O mercado de trabalho é bastante amplo; o profissional da área, com graduação (bacharelado) em


Artes Visuais, pode exercer sua profissão em diferentes setores. Existem possibilidades de se trabalhar
com pinturas e desenhos, confecção de esculturas a partir de diferentes materiais, elaboração de gravuras
com superfícies de metais, tecidos, pedras ou madeiras. Esse profissional pode realizar exposições de
suas criações em galerias e museus, assim como trabalhar com a recuperação de obras e restaurações
de objetos de arte.

Para o mercado de trabalho de Arte, encontram-se também vagas para a gestão de exposições e
museus devido à necessidade de artistas para esse fim específico.

Existem também outras oportunidades de trabalho, que podem ser preenchidas para a elaboração da
estética de sites, canais de televisão que procuram artistas para criar e recriar animações e ilustrações,
sejam elas em 2-D ou 3-D.

Já para os graduados nos cursos de licenciatura a atuação é majoritariamente voltada para a área
do ensino em escolas, porém com o domínio de técnicas e conhecimentos estéticos específicos também
podem atuar nas áreas mencionadas na graduação (bacharelado).

Museus e centros culturais passaram a se profissionalizar devido aos conhecimentos envolvidos


com a Arte, dessa forma, abriram-se mais oportunidades de trabalho para os artistas. Nesse segmento,
os graduados da área não são apenas artistas, mas profissionais capazes de trabalhar em exposições,
museus, galerias, pesquisa e curadoria de Arte. Eles também podem encontrar vagas no cinema, no
teatro e até na indústria gráfica em geral, trabalhando com linhas de produto, estampas e composições
de sites, aplicativos, capas de revistas e jornais, além de poderem atuar com a editoração eletrônica de
livros e periódicos.

Os profissionais formados em Artes Visuais na modalidade de licenciatura encontram significativas


oportunidades em escolas, bem como nas instituições artísticas e culturais.

O licenciado pode também trabalhar organizando cursos livres, assim como gerir programações
artísticas e atuar em projetos educativos.

6 ARTES: CARREIRAS

As Artes, por meio de suas áreas de conhecimento – Artes Visuais, Teatro, Dança e Música –,
contemplam um relevante aspecto em relação a diversas formas de representações visuais,
de cores e formas. O domínio e o conhecimento delas empregam diferentes profissionais dos
mais diversos campos de trabalho, como dramaturgia, cinema, teatro, música, dança, design,
decoração etc.

Os primeiros cursos, como já visto, foram criados na década de 1970 e tinham como proposta formar
educadores e profissionais de Artes Cênicas, Desenho, Artes Plásticas e Música.

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Observação

Atualmente temos no contexto brasileiro a possibilidade de


empregabilidade em dois formatos e/ou duas modalidades: o bacharelado
e a licenciatura.

Com certa expectativa, espera-se que os formados em Artes Visuais tenham um bom entendimento
a respeito de percepção, reflexão, produção e crítica em relação à Arte, aptidão em matérias práticas
de desenho, pintura, colagem, artesanato etc., e também de conteúdos relativos a valores, normas e
atitudes, como:

• prazer e comprometimento na contemplação e na elaboração de formas artísticas; o respeito


pelas produções de outros artistas; o interesse pela valorização e a realização de produções
artísticas, comunicando e expressando ideias, sentimentos e percepções; a ampliação de atitudes
de autoconfiança nas decisões em relação às produções em geral; os posicionamentos pessoais
em relação a artistas, obras e meios de divulgação das artes;

• colaboração com propostas para as aulas de Arte, a valorização das diversas manifestações artísticas
para um melhor entendimento de diferentes culturas, a valorização da arte local, nacional, obras
e monumentos do patrimônio cultural;

• entendimento maior das exposições culturais e das obras artísticas;

• desejo de conhecimento pela história da Arte, o interesse pela atitude de fazer perguntas
relacionadas à Arte;

• ampliação da capacidade lúdica e da flexibilidade da investigação sob aspectos importantes da


experiência artística;

• independência nas manifestações pessoais para apreciação da Arte;

• desenvolvimento de critérios para escolher produções artísticas;

• desejo de compartilhar experiências artísticas e estéticas, além de manifestações de opiniões e


ideias sobre a arte;

• capacidade para discutir e criticar manipulações veiculadas por manifestações artísticas;

• compreensão do direito à liberdade de expressão e da cultura de forma geral.

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6.1 Materiais e técnicas artísticas nas Artes Visuais

Muitos materiais e técnicas podem ser empregados na criação de obras de Arte. Nas Artes Visuais,
existem os mais conhecidos, tradicionais, convencionais modernos, contemporâneos e modernos.

O desenho e a pintura, de maneira geral, lápis, carvão, nanquim, grafite, pastel, caneta, pincel,
tintas ou recursos digitais de desenho à mão livre etc., são utilizados na representação da imagem
desejada. Dessa forma, um desenho manifesta-se essencialmente como uma composição bidimensional
ou tridimensional.

Esse tipo de composição possui intenção estética, o desenho passa a ser considerado a expressão
artística. A decisão pela escolha de determinados tipos de materiais está relacionada às técnicas envolvidas
no processo. Um mesmo objeto desenhado com grafite e carvão produz composições distintas. Outras
questões bastante importantes para a realização dessas técnicas estão diretamente ligadas ao tipo de
superfície, por exemplo, diferentes tipos de papéis, telas, tecidos, paredes, dispositivos eletrônicos de
desenho à mão livre etc.

A escultura é a técnica que permite representar imagens plásticas em relevo, parcial ou total,
explorando a tridimensionalidade do espaço. Assim como para os desenhos, o processo de composição
ou confecção das esculturas requer material específico, como a pedra, o metal, a argila, o gesso, a
madeira, as resinas especiais etc. Tal técnica de modelagem contempla a elaboração de esculturas
inéditas ou representações semelhantes a uma obra original.

Figura 39

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7 CAMPOS DE ATUAÇÃO PARA ARTES

Os profissionais das áreas de Artes e Design precisam ser um tanto quanto criativos. Faz‑se
necessária capacidade de expressar ideias, emoções, sentimentos e ter uma boa noção estética
das linguagens da artes. Esse profissional deve ter um bom domínio de técnicas para expressar
por meio do corpo, ferramentas, software, aplicativos, uma necessidade própria ou demandada
pelo seu meio.

O entendimento e o domínio de técnicas contribuem muito, e isso deve estar bastante alinhado às
competências dos conceitos teóricos e práticos do meio cultural onde está inserido ou exerce suas atividades.

O campo de trabalho é amplo para quem se forma em Artes Visuais. Não abordaremos na totalidade
as carreiras em que os seus profissionais podem atuar. Em nossa proposta, temos como objetivo
demonstrar alguns setores e algumas áreas de trabalho, como as descritas a seguir.

Docência – Os profissionais formados em Artes Visuais (licenciatura) podem atuar como professores
na Educação Básica, em escolas públicas ou privadas. Eles estão habilitados para ministrar cursos livres
para todas as faixas etárias.

Figura 40

Eventos culturais – São eventos de atividades culturais voltadas para o sociocultural, que necessitam
do chamado “agente cultural”, profissional responsável pelas práticas e ações culturais propostas por tal
atividade. O gestor cultural não é um simples administrador, ele exerce sua função de ligação entre os
artistas, as obras de arte e o público em geral.

Após as possibilidades de profissionalização do setor cultural ao processo de formação dos gestores,


torna-se fundamental o domínio de conhecimentos específicos para esse campo de atuação.

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Figura 41

Todo o método que envolve o campo de trabalho em gestão cultural requer conhecimentos acerca
do planejamento estratégico, dos instrumentos disponibilizados pelas políticas públicas, das fontes
de financiamento, do gerenciamento de espaços culturais e de temas relacionados aos conceitos
contemporâneos do campo da cultura. Para tanto, essa área demanda um perfil profissional que
contemple de forma estratégica a sua atuação nesse segmento do setor cultural.

Para esse assunto, o profissional de Artes deverá desempenhar seu papel de gestor em processos
culturais de sua localidade, com as seguintes expectativas:

• gestão adequada do evento, respeitando a política cultural local ou de atividades que


a compreendam;

• interesse e domínio de atividades dos conteúdos gerais de interesse para a formação de qualquer
agente cultural ou conteúdos destinados a ampliar sua capacitação na gestão cultural;

• desejo de ações culturais ou implantações de ações e operação de programas culturais;

• conhecimentos culturais necessários para a condução de oficinas e obras de artes;

• administração cultural da comunidade, como um profissional, semiprofissional ou amador,


auxiliando tanto artistas e artesãos quanto em exposições, galerias, museus etc.;

• dinamização de potencialidades culturais, incentivação, socialização e mobilização de experiências


de grupos culturais locais, além de portador e organizador da memória coletiva, por meio da
percepção do tempo cultural;

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• estímulo das práticas culturais e dos espaços públicos para as comunidades, promovendo ações
da política cultural das iniciativas pública e privada;

• seleção e classificação das obras de uma exposição ou de um evento cultural.

Indústria têxtil – Para esse campo de trabalho, o artista e o designer possuem diversas definições
que se modificaram ao longo dos anos, acompanhando as atualizações tecnológicas, econômicas, sociais,
culturais e ambientais da sociedade.

Figura 42

O designer realiza atividades criativas nas quais o objetivo é expressar as propriedades formais dos
objetos produzidos por meio da estamparia e do design têxtil.

As superfícies adquirem cada vez mais importância no nosso dia a dia.


Estão nas telas de televisão, nas telas de cinema, nos cartazes e nas páginas
de revistas ilustradas, por exemplo. As superfícies eram raras no passado.
Fotografias, pinturas, tapetes, vitrais e inscrições rupestres são exemplos
de superfície que rodeavam o homem. Mas elas não se equivaliam em
quantidade nem em importância às superfícies que agora nos circundam.
Portanto, não era tão urgente como hoje que se entendesse o papel que
desempenhavam na vida humana. Outro problema de maior importância
existia no passado: a tentativa de entender o significado das linhas. Desde a
“invenção” da escrita alfabética (isto é, desde que o pensamento ocidental
começou a ser articulado), as linhas escritas passaram a envolver o homem
de modo a lhe exigir explicações. Estava claro: essas linhas representavam
o mundo tridimensional em que vivemos, agimos e sofremos, mas como
representavam isso? Conhecemos as respostas para essa questão, e
sabemos que a cartesiana é decisiva para a civilização moderna: ela afirma,

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resumidamente, que as linhas são discursos de pontos, e que cada ponto é


um símbolo de algo que existe lá fora no mundo (um “conceito”). As linhas,
portanto, representam o mundo ao projetá-lo em uma série de sucessões.
Desse modo, o mundo é representado por linhas, na forma de um processo.
O pensamento ocidental é “histórico” no sentido em que concebe o mundo
em linhas, ou seja, como um processo […] (FLUSSER, 2007, p. 56).

No mês de setembro de 1959, realizou-se o primeiro congresso do International Council of Societies


of Industrial Design (ICSID), e a partir desse momento, elaborou-se, a princípio, o que viria a ser um perfil
oficial de designer industrial:

[...] Um designer industrial é o profissional qualificado com treinamento,


conhecimento técnico, experiência e sensibilidade visual para determinar
materiais, mecanismos, forma, cor, acabamento de superfície e decoração
de objetos que são produzidos em larga escala nos processos industriais. O
designer industrial pode, em determinados momentos, focar em todos ou
apenas alguns desses aspectos.

O designer industrial também se preocupa com questões relacionadas à


embalagem, propaganda, exibição e marketing quando a solução para
esses problemas requer boa aparência somada a conhecimento técnico
e experiência.

No caso de indústrias ou comércio de artesanatos, cuja produção origina‑se


de processos manuais, o designer é considerado um designer industrial
quando os trabalhos produzidos com base em seus desenhos são de natureza
comercial, feitos em lotes ou em grande quantidade, e não em trabalhos
pessoais elaborados pelo artesão [...].

[...] A função de um designer industrial é dar forma a objetos e serviços


que possam tornar a vida humana mais eficiente e satisfatória. A esfera de
atividades de um designer industrial hoje em dia engloba praticamente todo
tipo de artefato humano, especialmente aqueles que são produzidos em
massa e acionados mecanicamente.

Design industrial é uma atividade criativa cujo objetivo é determinar as


qualidades formais de objetos produzidos pela indústria. Essas qualidades
não se referem somente às características externas, mas principalmente
às relações estruturais e funcionais que transformam todo um sistema
em uma unidade lógica do ponto de vista do produtor e do usuário. O
design industrial se amplia para abranger todos os aspectos do ambiente
humano, que são condicionados pela produção industrial (ICSID, tradução
nossa, [s.d.]).

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Restauração – Nessa área de atuação, o grande interesse e desejo do profissional estão voltados
para a preservação de características originais de objetos de arte antigos ou deteriorados.

Figura 43

As frentes de trabalho são voltadas para a conservação/restauração e exigem alguém com


competências para atuar com instituições públicas, privadas, como museus, galerias e obras de arte em
geral. A preservação do patrimônio é constituída em bens culturais móveis e integrados.

O profissional que atua nesse campo tem as seguintes atribuições:

• planejamentos, administrações, organizações, supervisões e realização de atividades de conservação


e restauração preventiva de bens culturais;

• manutenções e gerenciamentos de acervos, buscando medidas para a conservação preventiva da


degradação ou do desaparecimento de bens culturais;

• observância dos princípios técnicos e éticos da profissão;

• desenvolvimento de habilidades de conservação e restauração de bens culturais;

• avaliação dos aspectos dos materiais dos objetos que possuem significação histórica, a fim de
prevenir sua degradação;

• elaboração de laudos sobre o estado dos bens culturais de acervos para instituições públicas
e privadas;

• assessorias ou consultorias, para instituições públicas ou privadas com a finalidade de conservação


preventiva de bens culturais;

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• monitoramento das montagens de exposições, de transporte;

• armazenamento de bens culturais móveis com a intenção de garantir a segurança dos acervos;

• desejo de propor ações voltadas para a valorização do patrimônio;

• aprimoramento e especialização de pessoas em áreas de preservação e restauração;

• orientação, supervisão e execução de programas de treinamento.

Multimídia e Design – Esse campo de trabalho é amplo, contempla um número significativo de


possibilidades de atuação e sofre muitas modificações devido às constantes atualizações de software e
técnicas provocadas pelas necessidades de setores, como dos desenhos animados, das ilustrações para
emissoras de TV, de sites, de games, desenhos gráficos, sinalizações, identidades visuais e logotipos,
marcas e projetos de embalagens.

O design gráfico está também na editoração eletrônica de revistas, jornais, folders, cartazes, livros,
anúncios e outdoors em geral voltados para exibição pública.

Presente na composição de layouts por meio de letras, textos, figuras, gráficos, desenhos, além da
harmonia entre as cores.

Figura 44

O design está no centro da relação entre economia e cultura. Porque produz


signos e símbolos que se intercambiam comercialmente e se consomem
pelo valor que adquirem na sociedade. Esse valor é precisamente o Design
(GOMEZ BARRERA, tradução nossa, 2010, p. 117).

Design de games – Um campo que passou a empregar muitos profissionais das Artes Visuais foi o
bilionário dos games. Um relatório de pesquisa de mercado mostra que Estados Unidos, China e Japão
respondem por 60% da receita mundial de video games, entretanto notamos que esse negócio está
presente em todos os continentes, conforme dados da Newzoo.

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Observação

Newzoo é uma empresa de pesquisa de mercado e análise mundial


focada em games. Fornece pareceres sobre tendências de mercado, análises
financeiras, projeções de receita, soluções de modelagem de dados e
serviços de análise em todos os continentes. Ela trabalha com as 25 maiores
empresas de capital aberto de games globais. Fica sediada em Amsterdã,
com escritórios internacionais em Xangai e São Francisco.

Figura 45 – Global/Game Revenues/2014 E

Saiba mais

Com movimentos de personagens, cores, texturas e uma explosão


sensorial diferenciada em relação aos demais filmes já produzidos, Avatar
conquistou muitos espectadores e tornou a aventura uma experiência
marcante se comparada a filmes anteriores ou do mesmo período. Vale
destacar também a sua rentabilidade, um sucesso de bilheteria.

Assista: AVATAR. Dir. James Cameron, 2009. 162 minutos.

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Artes cênicas – Por meio dos movimentos corporais e dos sons, esta área da Arte expressa e
representa pessoas, animais, objetos e formas etc., com a intenção de transmitir ao telespectador uma
mensagem carregada de sentimentos e emoções. Na maioria das vezes, esse profissional é um ator que
trabalha no teatro, em filmes, em novelas, em propagandas para rádio, internet e TV, além dos demais
meios de transmissão audiovisuais. O profissional de artes cênicas pode também trabalhar na elaboração
e confecção de cenários, vestuários em geral e figurinos, iluminação e no auxílio da criação e produção
de um determinado evento ou espetáculo.

Figura 46

Artes plásticas – Há uma grande variedade de opções para essa área de trabalho. O profissional
de Artes Plásticas precisa ter o domínio e os pré-requisitos necessários para atuar, uma vez que
suas atividades são voltadas para a criação de formas, desenhos, esculturas, colagens, gravuras, nas
quais procura, por meio dessas obras, expressar e representar o meio em que está inserido. Para essas
representações tal profissional pode utilizar-se de materiais específicos, como papel, argila, metais,
gesso, tinta etc. Mais recentemente ele também tem se apropriado de recursos tecnológicos, como a
pintura digital e a modelagem 3-D para a construção de suas obras.

Figura 47

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Música – É uma das áreas de Artes, e para exercê-la é necessário que o profissional tenha uma
formação específica, por exemplo, o bacharelado em música tem competências que lhe dão possiblidades
em relação a composição e regência para a execução de músicas, sejam elas eruditas ou populares. Quando
falamos do músico na qualidade de compositor, ele poderá atuar na elaboração de peças e registrá-las
por meio de partituras para que assim elas sejam tocadas por cantores e músicos instrumentistas. Já
na qualidade de arranjador, esse profissional poderá produzir versões a partir de uma obra musical
original. Dependendo de sua dedicação a essa área, ele conseguirá chegar a ser um maestro e se tornar
responsável pela direção de orquestras e peças musicais. Na condição de intérprete executará obras de
outros artistas.

Figura 48

Dança – É o profissional responsável pela direção de peças e espetáculos musicais, para teatro,
cinema, TV ou outro meio audiovisual. Suas principais atividades e atuações são por meio da dança,
como dançarino e bailarino. Esse profissional pode realizar atividades em escolas e cursos livres. Como
coreógrafo, determina e inspeciona os movimentos e passos de dançarinos e bailarinos nos ensaios de
peças e eventos musicais.

Figura 49

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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

Fotografia – Esse profissional registra na maior parte do tempo formas, objetos, pessoas, paisagens
naturais e urbanas, esportes, fatos socioculturais, políticos, econômicos etc. A fotografia passou a ser
ao longo dos anos uma atividade também histórica, que se utiliza da escrita da luz; afinal, trata-se de
um objeto que é do interesse de seu observador e revela o olhar desse profissional acerca de algo que
compõe um período anterior ao presente. Para tanto ele precisa ter conhecimentos técnicos específicos
de seu equipamento. Uma competência que começou a ser exigida nessa profissão é a habilidade no
tratamento de imagens. Pré-requisitos essenciais para o fotógrafo são os conhecimentos de iluminação
e enquadramento.

Figura 50

Atelier – Um espaço reservado aos artistas. O termo atelier é cedido pela língua francesa e significa
lugar onde um artista trabalha.

Figura 51

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Unidade II

Esse espaço é destinado principalmente àqueles profissionais que trabalham com as mãos, ou seja, é
voltado para atividades manuais.

(a.te.li.ê)
s.m.
1. Lugar onde se reúnem artesãos, artífices, operários etc. para realizarem
uma mesma obra de arte específica, ou várias dessas obras para a mesma
pessoa; Estúdio.
2. Oficina ou estúdio de pintor, fotógrafo, alfaiate, costureiro etc.
3. P. ext. Grupo de artistas aprendizes que trabalham sob a direção de um
artista ou artesão.
[F.: Do fr. atelier] (DICIONÁRIO, 2016).

Para as Artes Gráficas, trata-se de um espaço onde existem tarefas de modelagem, pré-impressão,
retoques, acabamento e arte final. Entretanto, outros limitam-se a executar tarefas um tanto quanto
específicas, como, atelier de soldadura no qual se realizam soldas e junções de duas peças metálicas.
Para esses trabalhos, o atelier habitualmente executa tais atividades em um determinado espaço de
fábrica ou indústria. Via de regra tem a particularidade de ser uma oficina ou um estúdio que reúne
artistas e profissionais da mesma arte.

Chama-se também de atelier um espaço voltado para prática da metodologia de ensino para
cursos de curta ou longa duração. Nele são propostos exercícios e ações nos quais as sessões têm
essencialmente caráter prático a respeito de uma atividade ou tema específico. É válido quando
um grupo de pessoas trabalha em um projeto criativo ou assunto particular, nesse caso, pode ser
do universo artístico ou literário.

Ao acessarmos o CNPq, encontramos as demais áreas de arte. Não esgotaremos todas as


possibilidades de atuação por se tratar de uma ampla e extensa esfera de conhecimento, entretanto
traremos, por meio das classificações propostas, uma forma de consulta que possa auxiliar os formados
em Artes Visuais na produção e aplicação por área de conhecimento.

Tabela 1 – Áreas do conhecimento do CNPq – Artes

Número Área
8.03.01.00-2 Fundamentos e Crítica das Artes
8.03.01.01-0 Teoria da Arte
8.03.01.02-9 História da Arte
8.03.01.03-7 Crítica da Arte
8.03.02.00-9 Artes Plásticas
8.03.02.01-7 Pintura
8.03.02.02-5 Desenho

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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

8.03.02.03-3 Gravura
8.03.02.04-1 Escultura
8.03.02.05-0 Cerâmica
8.03.02.06-8 Tecelagem
8.03.03.00-5 Música
8.03.03.01-3 Regência
8.03.03.02-1 Instrumentação Musical
8.03.03.03-0 Composição Musical
8.03.03.04-8 Canto
8.03.04.00-1 Dança
8.03.04.01-0 Execução da Dança
8.03.04.02-8 Coreografia
8.03.05.00-8 Teatro
8.03.05.01-6 Dramaturgia
8.03.05.02-4 Direção Teatral
8.03.05.03-2 Cenografia
8.03.05.04-0 Interpretação Teatral
8.03.06.00-4 Ópera
8.03.07.00-0 Fotografia
8.03.08.00-7 Cinema
8.03.08.01-5 Administração e Produção de Filmes
8.03.08.02-3 Roteiro e Direção Cinematográficos
8.03.08.03-1 Técnicas de Registro e Processamento de Filmes
8.03.08.04-0 Interpretação Cinematográfica
8.03.09.00-3 Artes do Vídeo
8.03.10.00-1 Educação Artística

Fonte: CNPq (s. d.).

Saiba mais

O CNPq apresenta por meio da tabela de áreas de conhecimento os


campos correlatos de Arte. Para saber mais, entre no site: <http://www.
cnpq.br/documents/10157/186158/TabeladeAreasdoConhecimento.pdf>.
Acesso em: 20 out. 2016.

Existem outras carreiras disponíveis para a área de conhecimento da Arte, portanto sugerimos a
consulta regular da tabela para uma melhor compreensão de como esses profissionais podem atuar.

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Unidade II

8 ÁREAS DE CONHECIMENTO DA ARTE (ARTES VISUAIS, TEATRO, DANÇA E


MÚSICA)

O conhecimento em Arte dos indivíduos nas sociedades pós-industriais abrange um universo


criativo; capacidades de pensar, criticar e imaginar; compreensão intercultural, além de interesse e
respeito à diversidade cultural. A contribuição de uma pedagogia para a Arte (Artes Visuais, Teatro,
Dança, Música) é basicamente visando a essas metas. Contudo, o conceito de “artes” é passível de
inúmeras interpretações, segundo diferentes contextos e períodos históricos, geográficos e culturais. A
arte popular, a arte elitista e a arte urbana são denominações em constante transformação que veiculam
ideologias específicas. Existem leituras de arte como um conjunto elitista de artistas e de obras que são
reconhecidas por uma classe social específica em determinado período histórico e as distingue a partir
dos meios: da escrita criativa por meio da poesia e da literatura; das Artes Visuais, através da música, da
dança e das artes performativas etc. Porém, hoje em dia, é muito difícil fazer separações entre os meios,
porque as artes se misturam e se contagiam entre as áreas.

Lembrete

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) exigem que as aulas de


artes contemplem conteúdos, exercícios e atividades que explorem as
quatro linguagens das Artes, que são: a Música, o Teatro, a Dança e as
Artes Visuais.

Com base nesse contexto, recorreremos de forma resumida aos PCNs por área e, com o que se
espera do ensino de Arte para alunos e professores, para um entendimento alinhado ao proposto pelo
MEC, buscaremos, por meio da compreensão desse estudo, o exercício de se trabalhar as competências
estéticas a partir das áreas da Arte: Artes Visuais, Dança, Música e Teatro. Enseja-se que alunos e
professores sejam capazes de se relacionar com as referidas competências por área.

Artes Visuais: expressão e comunicação na prática dos alunos

Figura 52

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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

As Artes Visuais na elaboração de desenhos, pinturas, colagens, esculturas, gravuras, modelagens,


instalações, vídeos, fotografias, histórias em quadrinhos e demais produções informatizadas. Criações
e confecções de formas bidimensional e tridimensional. Contemplação de estruturas produzidas pelo
próprio aluno e por outros grupos. Compreensão de elementos básicos que são geradores de outras
imagens produzidas na linguagem visual por meio de atividades e exercícios que incluam similaridades
entre pontos: linha, plano, cor, textura, forma, volume, luz, ritmo, movimento e equilíbrio.

Entendimento dos elementos das linguagens visuais, como: desenho, pintura, gravura, modelagem,
escultura, colagem, construção, fotografia, cinema, vídeo, televisão, informática e eletrografia.

Estabelecimento de relações com propriedades reflexivas, construtivas e expressivas com suporte a


materiais, instrumentos e técnicas que colaborem com a confecção de formas.

Manufatura de materiais e formas, além da capacidade de realizar pesquisas e atividades por meio
do domínio de técnicas e recursos a partir de pincéis, lápis, giz de cera, papéis, tintas, argila, goivas,
máquinas fotográficas, vídeos, aparelhos de computação e de reprografia.

As Artes Visuais: objeto de apreciação significativa

Contato e contemplação de obras artísticas originais e reproduções a partir desses originais.


Formulações estéticas por meio das especificidades de diferentes culturas, sejam elas regionais, nacionais
ou internacionais.

Compreensão dos processos: significados expressivos e comunicativos das formas visuais.

Estabelecimento de relações com propriedades reflexivas através da observação de peças e obras


artísticas exibidas pelos meios de comunicação nos quais normalmente são veiculadas por imagem,
fotografia, cartaz, televisão, vídeo, história em quadrinhos, tela de computador, dispositivo eletrônico,
publicação, publicidade, desenho industrial, desenho animado, gráfico, recurso audiovisual, pictórico,
sonoro e dramático.

As Artes Visuais: produto cultural e histórico

Reflexão, análise e estudo de períodos históricos de artistas pertencentes a diferentes costumes,


crenças e valores locais, nacionais e internacionais.

Respeito, contato e interesse pela Arte na sociedade como um agente facilitador na compreensão de
significados produzidos em seu entorno por meio de um período histórico.

Também são importantes valorização, manutenção e preservação do patrimônio cultural, além do


contato com obras de museus, mostras, exposições, galerias, ateliês e oficinas.

A dança na expressão e na comunicação humana tem identificação e aprendizagem a respeito dos


tecidos que constituem o corpo e as suas funções: pele, músculos e ossos (proteção, movimento e estrutura).
65
Unidade II

Figura 53

Estudo das características corporais e suas orientações espaciais, como: forma, volume, peso,
locomoção, deslocamento, orientação no espaço, mudança de velocidade, tempo, ritmo, desenho do
corpo no espaço, equilíbrio, reconhecimento dos apoios do corpo e dos planos próximos aos pisos até
a posição de pé, improvisação na dança, sequência de movimentos compreendidos e criados, além de
expressão em dança.

A dança como manifestação coletiva possui reflexão, análise e compreensão, além do


reconhecimento de:

• qualidade individual de movimento;

• desempenho motor de cada um;

• improvisação e criação de sequência de movimento;

• exploração de espaço em duplas ou outros tipos de formação em grupos;

• integração e comunicação com os outros por meio dos gestos e dos movimentos;

• criação de movimentos em duplas ou grupos;

• qualidades de movimentos: leve, pesado, rápido, lento, direto, sinuoso, alto e baixo;

• combinações das características individuais.

A dança como produto cultural e apreciação estética tem identificação, análise e reconhecimento,
além da compreensão de:

66
TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

• modalidades de movimento;

• estilos de dança;

• combinações de vários estilos de dança;

• concepções estéticas nas diversas culturas;

• criações regionais, nacionais e internacionais;

• contextualização da produção em dança;

• compreensão de manifestação autêntica;

• identificação dos produtores de dança;

• agentes sociais em diferentes épocas e culturas;

• pesquisa e frequência às fontes de informação e comunicação presentes em sua localidade: livros,


revistas, vídeos, filmes e outros tipos de registro em dança.

Música, comunicação e expressão, interpretação, improvisação e composição

Figura 54

Interpretações e reconhecimentos do processo sonoro vivenciado dentro e fora da escola por


meio de:

• arranjos, improvisações, composições, além da experimentação, seleção e utilização de


instrumentos;

67
Unidade II

• materiais sonoros, equipamentos e tecnologias disponíveis em arranjos, aplicação do sistema


modal/tonal;

• prática do canto a uma ou mais vozes;

• brincadeiras, jogos e danças;

• atividades e articulações com os elementos da linguagem musical;

• traduções simbólicas de realidades interiores e emocionais por meio da música.

Música: escuta, apreciação significativa, envolvimento e compreensão da linguagem musical


tem contato e entendimento dos elementos por meio da apresentação de:

• motivos, formas, estilos, gêneros, sonoridades, dinâmica, texturas etc.;

• atividades por meio da voz e do corpo;

• por meio de materiais sonoros disponíveis;

• instrumentos e materiais sonoros;

• ideias musicais de arranjos e composições;

• percepções das conexões entre as notações e a linguagem musical;

• apreciação de linguagens na análise de canções, trilhas sonoras, jingles, músicas para dança etc.

Música como produto cultural e histórico: música e sons do mundo

Figura 55

68
TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

Contato e compreensão dos elementos da linguagem musical por meio da apresentação de:

• movimentos musicais;

• obras de diferentes épocas e culturas – contextos histórico, social e geográfico;

• fontes de registro e preservação (partituras, discos etc.);

• contato com a música disponível na classe, na escola, na comunidade e nos meios de comunicação,
por exemplo, rádios, internet e midiatecas em geral;

• músicos como agentes sociais – vidas, épocas e produções;

• instrumentos, equipamentos e tecnologia na história da música;

• sons ambientais e naturais;

• músicas e apresentações;

• musicais e sua diversidade.

O Teatro: expressão e comunicação

Figura 56

69
Unidade II

Contato, participação e reconhecimento da linguagem teatral por meio de: observação e improvisação.

• utilização dos elementos da linguagem dramática: espaço cênico, personagem e ação dramática;
• articulação entre as expressões corporais, plástica e sonora;
• experimentação na improvisação a partir de estímulos, como:

— temas, textos dramáticos, poéticos, jornalísticos, objetos, máscaras, situações físicas, imagens
e sons;
— cenário, figurino, maquiagem, adereço, objeto de cena, iluminação e som;
— máscaras, bonecos e outros modos de apresentação teatral.

O Teatro: produção coletiva

Contato, participação e reconhecimento da linguagem teatral por meio de:

• integração na elaboração de cenas;


• improvisação teatral;
• exploração do espaço de encenação;
• interação ator/espectador na criação dramatizada;
• observação dos trabalhos;
• análise dos trabalhos;
• significação expressiva, corporal, textual, visual e sonora;
• criação teatral.

Ambos relativos a atividades individuais ou em grupo.

O Teatro como produto cultural e apreciação estética

Contato, participação e reconhecimento da linguagem teatral por meio de:

• produções, concepções estéticas, compreensões e apreciações;


• análises de manifestações dramatizadas;
• propriedades comunicativas e expressivas das diferentes formas dramatizadas (teatro em palco e
em outros espaços, circo, teatro de bonecos, manifestações populares dramatizadas etc.);
• manifestações e produções do teatro.
70
TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

Resumo

Nesta unidade, questionamos: onde encontramos a Arte?

A resposta a essa pergunta nos convidou a refletir e a parar para analisar


o quanto a Arte nos cerca, inspira, anima, choca e chama a atenção.

A tarefa de se trabalhar com as Artes Visuais tem grande importância


nos esquemas de conhecimento de cada linguagem/área como o Teatro, a
Dança, a Música e as Artes Visuais. Por meio dos Parâmetros Curriculares
Nacionais identificamos que pensamento, sensibilidade, imaginação,
percepção, intuição e cognição precisam estar relacionados. Entende-se
que devem instigar o desenvolvimento de capacidades socioculturais do
meio no qual vivemos.

O processo de ensino-aprendizagem sugere um trajeto de inspiração,


apreciação e confecção, em grupo ou individual. É na participação de
construções artísticas e na relação com formas e objetos que o conhecimento
em Artes Visuais é contemplado.

No transcorrer desse artifício, os símbolos revelam um mundo


sociocultural e, por meio de pinturas, desenhos, moldagens, confecções,
colagens, gestos, sons e tais expressões artísticas implicam mudanças no
decorrer do tempo.

As formas indefinidas transformam-se em definidas e apresentam uma


maior e melhor composição na tradução de um imaginário representado
por objetos naturais, desenhos e manifestações artísticas diversas.

Enquanto a arte é verbalizada por meio de narrativas que exprimem


suas capacidades imaginativas, temos envolvidos nesse ciclo criação,
recriação individual de um grupo a partir de formas expressivas, integradas
pela percepção, imaginação, reflexão e sensibilidade, adequadas às leituras
simbólicas de crianças e adultos.

Buscamos também demonstrar algumas diferenciações e expectativas


em relação às áreas de conhecimento/linguagem das Artes (Artes Visuais,
Teatro, Dança e Música), bem como as atividades didáticas e artísticas que
pretendem envolver o indivíduo e o grupo que irá imergir nesse universo.

71
Unidade II

Exercícios

Questão 1. Considere o trecho de Câmara Cascudo e os quadrinhos a seguir.

Todos os países do mundo, raças, grupos humanos, famílias, classes profissionais, possuem um
patrimônio de tradições que se transmite oralmente e é defendido e conservado pelo costume. Esse
patrimônio é milenar e contemporâneo. Cresce com os conhecimentos diários desde que se integrem
nos hábitos grupais, domésticos ou nacionais.

Esse patrimônio é o Folclore. Folk, povo, nação, família, parentalha. Lore, instrução, conhecimento na
acepção da consciência individual do saber. Saber que sabe. Contemporaneidade, atualização imediadista
do conhecimento” (CASCUDO, Luis da Câmara. Folclore do Brasil (pesquisas e notas). Rio de Janeiro/São
Paulo: Fundo de Cultura, 1964, p. 9.

Fonte: http://cardapiopedagogico.blogspot.com.br/2014/12/saci‑perere‑e‑o‑halloween.html.

Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas a seguir.

I – O folclore faz parte da arte popular de um povo e sua transmissão acontece principalmente pela
via acadêmica e por estudos, como os de Câmara Cascudo.

II – Nos quadrinhos, observa-se a crítica à substituição da cultura popular folclórica pela cultura de massa.

III – De acordo com os quadrinhos e com a definição apresentada por Câmara Cascudo, os pokémons
também são figuras folclóricas da cultura brasileira.
72
TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

IV – De acordo com Câmara Cascudo, a etimologia da palavra “folclore” remete ao conhecimento popular.

Está correto o que se afirma somente em:

A) I e IV.

B) I e II.

C) II e III.

D) III e IV.

E) II e IV.

Resposta correta: alternativa E.

Análise das afirmativas

I – Afirmativa incorreta.

Justificativa: a transmissão do folclore ocorre, como afirma o texto, oralmente.

II – Afirmativa correta.

Justificativa: os quadrinhos mostram que as crianças não conhecem o Saci e ainda julgam que ele
é um novo Pokémon.

III – Afirmativa incorreta.

Justificativa: nem os quadrinhos nem o texto consideram os pokémons como parte do folclore nacional.

IV – Afirmativa correta.

Justificativa: o autor afirma que “folk” é povo e “lore” é conhecimento.

Questão 2. Considere os versos da música “Desde que o samba é samba”, de Caetano Veloso, e
analise as afirmativas a seguir.

A tristeza é senhora

Desde que o samba é samba é assim

A lágrima clara sobre a pele escura

73
Unidade II

A noite, a chuva que cai lá fora

Solidão apavora

Tudo demorando em ser tão ruim

Mas alguma coisa acontece

No quando agora em mim

Cantando eu mando a tristeza embora

I – O samba, reconhecido como um dos símbolos da cultura brasileira, foi criado para divulgar a arte
brasileira no exterior.

II – O samba tem origem africana e descende do lundu.

III – O samba surgiu nas camadas pobres e marginalizadas do Rio de Janeiro no início do século XX
e foi imediatamente aceito pelas camadas médias.

IV – De acordo com os versos da música, desde suas origens, o samba é um ritmo triste, que promove
a interação das etnias formadoras do povo brasileiro.

Está correto o que se afirma somente em:

A) I e II.

B) II e III.

C) I e IV.

D) II.

E) III e IV.

Resolução desta questão na plataforma.

74
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES

Figura 1

FIGURA 1. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 2

FIGURA 2. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 3

FIGURA 3. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 4

FIGURA 4. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 5

FIGURA 5. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 6

FIGURA 6. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 7

FIGURA 7. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 8

FIGURA 8. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 9

FIGURA 9. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 10

FIGURA 10. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 11

FIGURA 11. Grupo UNIP-Objetivo.

75
Figura 12

FIGURA 12. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 13

FIGURA 13. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 14

FIGURA 14. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 15

02_25.PNG. Disponível em:

<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_12289/02_25.png>. Acesso em: 17 out. 2016.

Figura 16

02_26P.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_12289/02_26p.


png>. Acesso em: 17 out. 2016.

Figura 17

02_27.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_12289/02_27.


png>. Acesso em: 17 out. 2016.

Figura 18

02_28.PNG. Disponível em:

<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_12289/02_28.png>. Acesso em: 17 out. 2016.

Figura 19

ALMEIDA JR., J. F. O violeiro. 1899. Óleo sobre tela. 141 cm x 172 cm. (Coleção da Pinacoteca do Estado
de São Paulo).

Figura 20

34.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8751/34.jpg>.


Acesso em: 17 out. 2016.

76
Figura 21

AMARAL, T. do. Sol poente. 1929. Óleo sobre tela. 54 cm x 65 cm. (Coleção Geneviève e Jean Boghici, RJ).

Figura 22

AMARAL, T. do. Cidade. 1929. Óleo sobre tela. 81 cm x 54 cm.

Figura 23

FIGURA 23. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 24

23.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8567/23.jpg>.


Acesso em: 17 out. 2016.

Figura 25

25.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8567/25.gif>.


Acesso em: 17 out. 2016.

Figura 26

68.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_3368/68.jpg>.


Acesso em: 17 out. 2016.

Figura 27

IMAGEM15.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_944/


imagem15.jpg>. Acesso em: 17 out. 2016.

Figura 28

IMAGEM16.JPG. Disponível em:

<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_944/imagem16.jpg>. Acesso em: 17 out. 2016.

Figura 29

IMAGEM17.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_944/


imagem17.jpg>. Acesso em: 17 out. 2016.

77
Figura 30

01.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_944/01.gif>.


Acesso em: 17 out. 2016.

Figura 31

IMAGEM19.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_944/


imagem19.jpg>. Acesso em: 17 out. 2016.

Figura 32

IMAGEM20.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_944/


imagem20.jpg>. Acesso em: 17 out. 2016.

Figura 33

A_3_12.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9805/A_3_12.jpg>.


Acesso em: 17 out. 2016.

Figura 34

04.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/aula_12195/04.jpg>. Acesso


em: 17 out. 2016.

Figura 35

05.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/aula_12195/05.jpg>. Acesso


em: 17 out. 2016.

Figura 36

41.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9590/41.jpg>.


Acesso em: 17 out. 2016.

Figura 37

FIGURA 37. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 38

FIGURA 38. Grupo UNIP-Objetivo.

78
Figura 39

FIGURA 39. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 40

FIGURA 40. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 41

FIGURA 41. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 42

FIGURA 42. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 43

FIGURA 43. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 44

FIGURA 44. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 45

NEWZOO_GLOBAL_GAME_REVENUES_2014_ORI.JPG. Disponível em: <https://newzoo.com/wp-


content/uploads/2011/06/Newzoo_Global_Game_Revenues_2014_ori.jpg>. Acesso em: 17 out. 2016.

Figura 46

FIGURA 46. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 47

FIGURA 47. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 48

FIGURA 48. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 49

FIGURA 49. Grupo UNIP-Objetivo.


79
Figura 50

FIGURA 50. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 51

FIGURA 51. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 52

FIGURA 52. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 53

FIGURA 53. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 54

FIGURA 54. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 55

FIGURA 55. Grupo UNIP-Objetivo.

Figura 56

FIGURA 56. Grupo UNIP-Objetivo.

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Exercício

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Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

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