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Unidade II
5 A FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Para responder a esse questionamento, faz-se necessário o entendimento das relações que são
apresentadas nos panoramas educacionais e profissionais.
Constata-se uma acelerada difusão de informação, cada vez mais exigida no campo de atuação do
trabalho. Para a licenciatura em Artes Visuais, a formação profissional tem um requisito essencial para o
exercício de sua função, especialmente no campo da docência.
Figura 38
O curso de Artes Visuais (licenciatura) tem como maior intenção formar professores: que sejam
capazes de produzir e mediar informações na área de Arte e Ensino, de forma reflexiva e crítica;
que possam exercer sua profissão em escolas públicas e privadas; e que atuem também no ensino
não formal, envolvendo-se com a Arte e suas questões contemporâneas, em contextos históricos
e relações existentes em manifestações artísticas. O licenciado em Artes Visuais deverá refletir em
suas escolhas pedagógicas: sua multiplicidade cultural, suas questões inclusivas, étnicas, de gênero
ou direcionadas aos portadores de necessidades especiais, a fim de organizar a Arte e o Ensino,
atuando como sujeito mediador na construção do conhecimento, consciente de sua condição
social como professor.
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Unidade II
O saber da arte abre perspectivas para que o aluno tenha uma compreensão
do mundo na qual a dimensão poética esteja presente: a arte ensina que
é possível transformar continuamente a existência, que é preciso mudar
referências a cada momento, ser flexível. Isso quer dizer que criar e conhecer
são indissociáveis e a flexibilidade é condição fundamental para aprender
(BRASIL, 1997, p. 19).
O licenciado em Artes deve estar atento ao que os alunos querem aprender, quais materiais são mais
utilizados, quais estudantes são mais e menos interessados. Em outras palavras, o professor é quem
observa primeiramente as divergências existentes em diferentes níveis.
Lembrete
Tal modo técnico iniciou seu processo de transformação em 1971, por meio da Lei nº 5.692. A Educação
Artística, hoje chamada de Arte, tornou-se presente nos currículos escolares, e para Biasoli (1999):
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Para o mercado de trabalho de Arte, encontram-se também vagas para a gestão de exposições e
museus devido à necessidade de artistas para esse fim específico.
Existem também outras oportunidades de trabalho, que podem ser preenchidas para a elaboração da
estética de sites, canais de televisão que procuram artistas para criar e recriar animações e ilustrações,
sejam elas em 2-D ou 3-D.
Já para os graduados nos cursos de licenciatura a atuação é majoritariamente voltada para a área
do ensino em escolas, porém com o domínio de técnicas e conhecimentos estéticos específicos também
podem atuar nas áreas mencionadas na graduação (bacharelado).
O licenciado pode também trabalhar organizando cursos livres, assim como gerir programações
artísticas e atuar em projetos educativos.
6 ARTES: CARREIRAS
As Artes, por meio de suas áreas de conhecimento – Artes Visuais, Teatro, Dança e Música –,
contemplam um relevante aspecto em relação a diversas formas de representações visuais,
de cores e formas. O domínio e o conhecimento delas empregam diferentes profissionais dos
mais diversos campos de trabalho, como dramaturgia, cinema, teatro, música, dança, design,
decoração etc.
Os primeiros cursos, como já visto, foram criados na década de 1970 e tinham como proposta formar
educadores e profissionais de Artes Cênicas, Desenho, Artes Plásticas e Música.
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Unidade II
Observação
Com certa expectativa, espera-se que os formados em Artes Visuais tenham um bom entendimento
a respeito de percepção, reflexão, produção e crítica em relação à Arte, aptidão em matérias práticas
de desenho, pintura, colagem, artesanato etc., e também de conteúdos relativos a valores, normas e
atitudes, como:
• colaboração com propostas para as aulas de Arte, a valorização das diversas manifestações artísticas
para um melhor entendimento de diferentes culturas, a valorização da arte local, nacional, obras
e monumentos do patrimônio cultural;
• desejo de conhecimento pela história da Arte, o interesse pela atitude de fazer perguntas
relacionadas à Arte;
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Muitos materiais e técnicas podem ser empregados na criação de obras de Arte. Nas Artes Visuais,
existem os mais conhecidos, tradicionais, convencionais modernos, contemporâneos e modernos.
O desenho e a pintura, de maneira geral, lápis, carvão, nanquim, grafite, pastel, caneta, pincel,
tintas ou recursos digitais de desenho à mão livre etc., são utilizados na representação da imagem
desejada. Dessa forma, um desenho manifesta-se essencialmente como uma composição bidimensional
ou tridimensional.
Esse tipo de composição possui intenção estética, o desenho passa a ser considerado a expressão
artística. A decisão pela escolha de determinados tipos de materiais está relacionada às técnicas envolvidas
no processo. Um mesmo objeto desenhado com grafite e carvão produz composições distintas. Outras
questões bastante importantes para a realização dessas técnicas estão diretamente ligadas ao tipo de
superfície, por exemplo, diferentes tipos de papéis, telas, tecidos, paredes, dispositivos eletrônicos de
desenho à mão livre etc.
A escultura é a técnica que permite representar imagens plásticas em relevo, parcial ou total,
explorando a tridimensionalidade do espaço. Assim como para os desenhos, o processo de composição
ou confecção das esculturas requer material específico, como a pedra, o metal, a argila, o gesso, a
madeira, as resinas especiais etc. Tal técnica de modelagem contempla a elaboração de esculturas
inéditas ou representações semelhantes a uma obra original.
Figura 39
51
Unidade II
Os profissionais das áreas de Artes e Design precisam ser um tanto quanto criativos. Faz‑se
necessária capacidade de expressar ideias, emoções, sentimentos e ter uma boa noção estética
das linguagens da artes. Esse profissional deve ter um bom domínio de técnicas para expressar
por meio do corpo, ferramentas, software, aplicativos, uma necessidade própria ou demandada
pelo seu meio.
O entendimento e o domínio de técnicas contribuem muito, e isso deve estar bastante alinhado às
competências dos conceitos teóricos e práticos do meio cultural onde está inserido ou exerce suas atividades.
O campo de trabalho é amplo para quem se forma em Artes Visuais. Não abordaremos na totalidade
as carreiras em que os seus profissionais podem atuar. Em nossa proposta, temos como objetivo
demonstrar alguns setores e algumas áreas de trabalho, como as descritas a seguir.
Docência – Os profissionais formados em Artes Visuais (licenciatura) podem atuar como professores
na Educação Básica, em escolas públicas ou privadas. Eles estão habilitados para ministrar cursos livres
para todas as faixas etárias.
Figura 40
Eventos culturais – São eventos de atividades culturais voltadas para o sociocultural, que necessitam
do chamado “agente cultural”, profissional responsável pelas práticas e ações culturais propostas por tal
atividade. O gestor cultural não é um simples administrador, ele exerce sua função de ligação entre os
artistas, as obras de arte e o público em geral.
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Figura 41
Todo o método que envolve o campo de trabalho em gestão cultural requer conhecimentos acerca
do planejamento estratégico, dos instrumentos disponibilizados pelas políticas públicas, das fontes
de financiamento, do gerenciamento de espaços culturais e de temas relacionados aos conceitos
contemporâneos do campo da cultura. Para tanto, essa área demanda um perfil profissional que
contemple de forma estratégica a sua atuação nesse segmento do setor cultural.
Para esse assunto, o profissional de Artes deverá desempenhar seu papel de gestor em processos
culturais de sua localidade, com as seguintes expectativas:
• interesse e domínio de atividades dos conteúdos gerais de interesse para a formação de qualquer
agente cultural ou conteúdos destinados a ampliar sua capacitação na gestão cultural;
53
Unidade II
• estímulo das práticas culturais e dos espaços públicos para as comunidades, promovendo ações
da política cultural das iniciativas pública e privada;
Indústria têxtil – Para esse campo de trabalho, o artista e o designer possuem diversas definições
que se modificaram ao longo dos anos, acompanhando as atualizações tecnológicas, econômicas, sociais,
culturais e ambientais da sociedade.
Figura 42
O designer realiza atividades criativas nas quais o objetivo é expressar as propriedades formais dos
objetos produzidos por meio da estamparia e do design têxtil.
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
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Unidade II
Restauração – Nessa área de atuação, o grande interesse e desejo do profissional estão voltados
para a preservação de características originais de objetos de arte antigos ou deteriorados.
Figura 43
• avaliação dos aspectos dos materiais dos objetos que possuem significação histórica, a fim de
prevenir sua degradação;
• elaboração de laudos sobre o estado dos bens culturais de acervos para instituições públicas
e privadas;
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
• armazenamento de bens culturais móveis com a intenção de garantir a segurança dos acervos;
O design gráfico está também na editoração eletrônica de revistas, jornais, folders, cartazes, livros,
anúncios e outdoors em geral voltados para exibição pública.
Presente na composição de layouts por meio de letras, textos, figuras, gráficos, desenhos, além da
harmonia entre as cores.
Figura 44
Design de games – Um campo que passou a empregar muitos profissionais das Artes Visuais foi o
bilionário dos games. Um relatório de pesquisa de mercado mostra que Estados Unidos, China e Japão
respondem por 60% da receita mundial de video games, entretanto notamos que esse negócio está
presente em todos os continentes, conforme dados da Newzoo.
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Unidade II
Observação
Saiba mais
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Artes cênicas – Por meio dos movimentos corporais e dos sons, esta área da Arte expressa e
representa pessoas, animais, objetos e formas etc., com a intenção de transmitir ao telespectador uma
mensagem carregada de sentimentos e emoções. Na maioria das vezes, esse profissional é um ator que
trabalha no teatro, em filmes, em novelas, em propagandas para rádio, internet e TV, além dos demais
meios de transmissão audiovisuais. O profissional de artes cênicas pode também trabalhar na elaboração
e confecção de cenários, vestuários em geral e figurinos, iluminação e no auxílio da criação e produção
de um determinado evento ou espetáculo.
Figura 46
Artes plásticas – Há uma grande variedade de opções para essa área de trabalho. O profissional
de Artes Plásticas precisa ter o domínio e os pré-requisitos necessários para atuar, uma vez que
suas atividades são voltadas para a criação de formas, desenhos, esculturas, colagens, gravuras, nas
quais procura, por meio dessas obras, expressar e representar o meio em que está inserido. Para essas
representações tal profissional pode utilizar-se de materiais específicos, como papel, argila, metais,
gesso, tinta etc. Mais recentemente ele também tem se apropriado de recursos tecnológicos, como a
pintura digital e a modelagem 3-D para a construção de suas obras.
Figura 47
59
Unidade II
Música – É uma das áreas de Artes, e para exercê-la é necessário que o profissional tenha uma
formação específica, por exemplo, o bacharelado em música tem competências que lhe dão possiblidades
em relação a composição e regência para a execução de músicas, sejam elas eruditas ou populares. Quando
falamos do músico na qualidade de compositor, ele poderá atuar na elaboração de peças e registrá-las
por meio de partituras para que assim elas sejam tocadas por cantores e músicos instrumentistas. Já
na qualidade de arranjador, esse profissional poderá produzir versões a partir de uma obra musical
original. Dependendo de sua dedicação a essa área, ele conseguirá chegar a ser um maestro e se tornar
responsável pela direção de orquestras e peças musicais. Na condição de intérprete executará obras de
outros artistas.
Figura 48
Dança – É o profissional responsável pela direção de peças e espetáculos musicais, para teatro,
cinema, TV ou outro meio audiovisual. Suas principais atividades e atuações são por meio da dança,
como dançarino e bailarino. Esse profissional pode realizar atividades em escolas e cursos livres. Como
coreógrafo, determina e inspeciona os movimentos e passos de dançarinos e bailarinos nos ensaios de
peças e eventos musicais.
Figura 49
60
TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Fotografia – Esse profissional registra na maior parte do tempo formas, objetos, pessoas, paisagens
naturais e urbanas, esportes, fatos socioculturais, políticos, econômicos etc. A fotografia passou a ser
ao longo dos anos uma atividade também histórica, que se utiliza da escrita da luz; afinal, trata-se de
um objeto que é do interesse de seu observador e revela o olhar desse profissional acerca de algo que
compõe um período anterior ao presente. Para tanto ele precisa ter conhecimentos técnicos específicos
de seu equipamento. Uma competência que começou a ser exigida nessa profissão é a habilidade no
tratamento de imagens. Pré-requisitos essenciais para o fotógrafo são os conhecimentos de iluminação
e enquadramento.
Figura 50
Atelier – Um espaço reservado aos artistas. O termo atelier é cedido pela língua francesa e significa
lugar onde um artista trabalha.
Figura 51
61
Unidade II
Esse espaço é destinado principalmente àqueles profissionais que trabalham com as mãos, ou seja, é
voltado para atividades manuais.
(a.te.li.ê)
s.m.
1. Lugar onde se reúnem artesãos, artífices, operários etc. para realizarem
uma mesma obra de arte específica, ou várias dessas obras para a mesma
pessoa; Estúdio.
2. Oficina ou estúdio de pintor, fotógrafo, alfaiate, costureiro etc.
3. P. ext. Grupo de artistas aprendizes que trabalham sob a direção de um
artista ou artesão.
[F.: Do fr. atelier] (DICIONÁRIO, 2016).
Para as Artes Gráficas, trata-se de um espaço onde existem tarefas de modelagem, pré-impressão,
retoques, acabamento e arte final. Entretanto, outros limitam-se a executar tarefas um tanto quanto
específicas, como, atelier de soldadura no qual se realizam soldas e junções de duas peças metálicas.
Para esses trabalhos, o atelier habitualmente executa tais atividades em um determinado espaço de
fábrica ou indústria. Via de regra tem a particularidade de ser uma oficina ou um estúdio que reúne
artistas e profissionais da mesma arte.
Chama-se também de atelier um espaço voltado para prática da metodologia de ensino para
cursos de curta ou longa duração. Nele são propostos exercícios e ações nos quais as sessões têm
essencialmente caráter prático a respeito de uma atividade ou tema específico. É válido quando
um grupo de pessoas trabalha em um projeto criativo ou assunto particular, nesse caso, pode ser
do universo artístico ou literário.
Número Área
8.03.01.00-2 Fundamentos e Crítica das Artes
8.03.01.01-0 Teoria da Arte
8.03.01.02-9 História da Arte
8.03.01.03-7 Crítica da Arte
8.03.02.00-9 Artes Plásticas
8.03.02.01-7 Pintura
8.03.02.02-5 Desenho
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
8.03.02.03-3 Gravura
8.03.02.04-1 Escultura
8.03.02.05-0 Cerâmica
8.03.02.06-8 Tecelagem
8.03.03.00-5 Música
8.03.03.01-3 Regência
8.03.03.02-1 Instrumentação Musical
8.03.03.03-0 Composição Musical
8.03.03.04-8 Canto
8.03.04.00-1 Dança
8.03.04.01-0 Execução da Dança
8.03.04.02-8 Coreografia
8.03.05.00-8 Teatro
8.03.05.01-6 Dramaturgia
8.03.05.02-4 Direção Teatral
8.03.05.03-2 Cenografia
8.03.05.04-0 Interpretação Teatral
8.03.06.00-4 Ópera
8.03.07.00-0 Fotografia
8.03.08.00-7 Cinema
8.03.08.01-5 Administração e Produção de Filmes
8.03.08.02-3 Roteiro e Direção Cinematográficos
8.03.08.03-1 Técnicas de Registro e Processamento de Filmes
8.03.08.04-0 Interpretação Cinematográfica
8.03.09.00-3 Artes do Vídeo
8.03.10.00-1 Educação Artística
Saiba mais
Existem outras carreiras disponíveis para a área de conhecimento da Arte, portanto sugerimos a
consulta regular da tabela para uma melhor compreensão de como esses profissionais podem atuar.
63
Unidade II
Lembrete
Com base nesse contexto, recorreremos de forma resumida aos PCNs por área e, com o que se
espera do ensino de Arte para alunos e professores, para um entendimento alinhado ao proposto pelo
MEC, buscaremos, por meio da compreensão desse estudo, o exercício de se trabalhar as competências
estéticas a partir das áreas da Arte: Artes Visuais, Dança, Música e Teatro. Enseja-se que alunos e
professores sejam capazes de se relacionar com as referidas competências por área.
Figura 52
64
TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Entendimento dos elementos das linguagens visuais, como: desenho, pintura, gravura, modelagem,
escultura, colagem, construção, fotografia, cinema, vídeo, televisão, informática e eletrografia.
Manufatura de materiais e formas, além da capacidade de realizar pesquisas e atividades por meio
do domínio de técnicas e recursos a partir de pincéis, lápis, giz de cera, papéis, tintas, argila, goivas,
máquinas fotográficas, vídeos, aparelhos de computação e de reprografia.
Respeito, contato e interesse pela Arte na sociedade como um agente facilitador na compreensão de
significados produzidos em seu entorno por meio de um período histórico.
Figura 53
Estudo das características corporais e suas orientações espaciais, como: forma, volume, peso,
locomoção, deslocamento, orientação no espaço, mudança de velocidade, tempo, ritmo, desenho do
corpo no espaço, equilíbrio, reconhecimento dos apoios do corpo e dos planos próximos aos pisos até
a posição de pé, improvisação na dança, sequência de movimentos compreendidos e criados, além de
expressão em dança.
• integração e comunicação com os outros por meio dos gestos e dos movimentos;
• qualidades de movimentos: leve, pesado, rápido, lento, direto, sinuoso, alto e baixo;
A dança como produto cultural e apreciação estética tem identificação, análise e reconhecimento,
além da compreensão de:
66
TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
• modalidades de movimento;
• estilos de dança;
Figura 54
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Unidade II
• apreciação de linguagens na análise de canções, trilhas sonoras, jingles, músicas para dança etc.
Figura 55
68
TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Contato e compreensão dos elementos da linguagem musical por meio da apresentação de:
• movimentos musicais;
• contato com a música disponível na classe, na escola, na comunidade e nos meios de comunicação,
por exemplo, rádios, internet e midiatecas em geral;
• músicas e apresentações;
Figura 56
69
Unidade II
Contato, participação e reconhecimento da linguagem teatral por meio de: observação e improvisação.
• utilização dos elementos da linguagem dramática: espaço cênico, personagem e ação dramática;
• articulação entre as expressões corporais, plástica e sonora;
• experimentação na improvisação a partir de estímulos, como:
— temas, textos dramáticos, poéticos, jornalísticos, objetos, máscaras, situações físicas, imagens
e sons;
— cenário, figurino, maquiagem, adereço, objeto de cena, iluminação e som;
— máscaras, bonecos e outros modos de apresentação teatral.
Resumo
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Unidade II
Exercícios
Todos os países do mundo, raças, grupos humanos, famílias, classes profissionais, possuem um
patrimônio de tradições que se transmite oralmente e é defendido e conservado pelo costume. Esse
patrimônio é milenar e contemporâneo. Cresce com os conhecimentos diários desde que se integrem
nos hábitos grupais, domésticos ou nacionais.
Esse patrimônio é o Folclore. Folk, povo, nação, família, parentalha. Lore, instrução, conhecimento na
acepção da consciência individual do saber. Saber que sabe. Contemporaneidade, atualização imediadista
do conhecimento” (CASCUDO, Luis da Câmara. Folclore do Brasil (pesquisas e notas). Rio de Janeiro/São
Paulo: Fundo de Cultura, 1964, p. 9.
Fonte: http://cardapiopedagogico.blogspot.com.br/2014/12/saci‑perere‑e‑o‑halloween.html.
I – O folclore faz parte da arte popular de um povo e sua transmissão acontece principalmente pela
via acadêmica e por estudos, como os de Câmara Cascudo.
II – Nos quadrinhos, observa-se a crítica à substituição da cultura popular folclórica pela cultura de massa.
III – De acordo com os quadrinhos e com a definição apresentada por Câmara Cascudo, os pokémons
também são figuras folclóricas da cultura brasileira.
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
IV – De acordo com Câmara Cascudo, a etimologia da palavra “folclore” remete ao conhecimento popular.
A) I e IV.
B) I e II.
C) II e III.
D) III e IV.
E) II e IV.
I – Afirmativa incorreta.
II – Afirmativa correta.
Justificativa: os quadrinhos mostram que as crianças não conhecem o Saci e ainda julgam que ele
é um novo Pokémon.
Justificativa: nem os quadrinhos nem o texto consideram os pokémons como parte do folclore nacional.
IV – Afirmativa correta.
Questão 2. Considere os versos da música “Desde que o samba é samba”, de Caetano Veloso, e
analise as afirmativas a seguir.
A tristeza é senhora
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Unidade II
Solidão apavora
I – O samba, reconhecido como um dos símbolos da cultura brasileira, foi criado para divulgar a arte
brasileira no exterior.
III – O samba surgiu nas camadas pobres e marginalizadas do Rio de Janeiro no início do século XX
e foi imediatamente aceito pelas camadas médias.
IV – De acordo com os versos da música, desde suas origens, o samba é um ritmo triste, que promove
a interação das etnias formadoras do povo brasileiro.
A) I e II.
B) II e III.
C) I e IV.
D) II.
E) III e IV.
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FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
Figura 2
Figura 3
Figura 4
Figura 5
Figura 6
Figura 7
Figura 8
Figura 9
Figura 10
Figura 11
75
Figura 12
Figura 13
Figura 14
Figura 15
Figura 16
Figura 17
Figura 18
Figura 19
ALMEIDA JR., J. F. O violeiro. 1899. Óleo sobre tela. 141 cm x 172 cm. (Coleção da Pinacoteca do Estado
de São Paulo).
Figura 20
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Figura 21
AMARAL, T. do. Sol poente. 1929. Óleo sobre tela. 54 cm x 65 cm. (Coleção Geneviève e Jean Boghici, RJ).
Figura 22
Figura 23
Figura 24
Figura 25
Figura 26
Figura 27
Figura 28
Figura 29
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Figura 30
Figura 31
Figura 32
Figura 33
Figura 34
Figura 35
Figura 36
Figura 37
Figura 38
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Figura 39
Figura 40
Figura 41
Figura 42
Figura 43
Figura 44
Figura 45
Figura 46
Figura 47
Figura 48
Figura 49
Figura 51
Figura 52
Figura 53
Figura 54
Figura 55
Figura 56
REFERÊNCIAS
Audiovisuais
Textuais
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Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000