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Leia o texto que segue, de modo a buscar respostas para estas perguntas:
1) Qual é a definição de storytelling e por que é considerado uma estratégia importante em diversos
contextos, incluindo marketing e apresentações?
2) Quais são os principais elementos que compõem uma narrativa bem-sucedida e como eles são relevantes
para criar histórias cativantes?
3) Como o texto explica a aplicação do storytelling no marketing e quais são os benefícios de associar uma
marca a uma narrativa envolvente?
4) Quais são algumas dicas fornecidas para aplicar o storytelling em apresentações, visando garantir a
atenção do público e transmitir a mensagem de forma eficaz?
Confira dicas abaixo e aprenda a aplicar o storytelling com sucesso em suas apresentações.
1. Identifique seu objetivo
Antes de tudo, é preciso ter muito bem delimitado o objetivo da apresentação que se está prestes a fazer.
O ideal é que sua fala leve o ouvinte do ponto A ao ponto B.
Para isso, é necessário entender qual é exatamente o destino final almejado para saber onde e como o
storytelling pode ser útil enquanto meio.
Se você pretende conscientizar sobre a preservação ambiental, por exemplo, talvez caiba uma história sobre
a escassez dos recursos para evocar emoção.
Agora, se quiser falar da inclusão de portadores de deficiência no ambiente de trabalho, a abordagem muda.
Nesse caso, será interessante trazer exemplos inspiracionais de personagens que conquistaram sua
independência por meio da inserção no mercado, por exemplo.
2. Pense no seu público
Quando falamos em como fazer storytelling, a primeira tarefa – e talvez mais importante – é conhecer bem o
público que se deseja atingir.
É preciso entender algumas de suas características base, principalmente no que tangem os hábitos de
consumo, para definir a linguagem e o tom que será utilizado.
Se você estiver falando para os seus pares, é o caso de se incluir no texto para provocar um sentimento geral
de proximidade, por exemplo.
3. Construa uma identificação
Agora que você já estudou seu público-alvo e sabe exatamente qual linguagem e tom de voz usar para se
comunicar, é preciso construir as pontes que vão levar a comunicação.
Nesse sentido, é importante que o orador gaste alguns minutos no início de sua fala para desenvolver uma
identificação com seu público, mostrando por que será relevante para eles ouvir o que tem a dizer.
Esse é um bom momento para contar algo sobre você, ou até mesmo citar um filme ou livro que o impactou e
o conecta ao assunto que será tratado a seguir.
4. Estude sua mensagem
Um ponto negativo em uma apresentação, certamente, é um orador inseguro sobre o que fala, demonstrando
incerteza em sua voz.
Para fugir dessa cilada, é preciso estudar bem o tema que será abordado, não só para a apresentação inicial,
como também para responder eventuais perguntas que possam surgir.
Tenha confiança sobre o que fala para garantir que todo seu esforço de storytelling valha a pena no fim.
5. Defina a sua história
Mesmo que a apresentação em questão não seja considerada uma narrativa, o princípio de “história” deve ser
observado com atenção.
Na hora de formular o conteúdo abordado, defina qual será a história (ou as histórias) que se pretende contar.
Revise sua apresentação, tentando identificar oportunidades e necessidades de explicar melhor este ou
aquele tema e teste opções que melhor se encaixam.
Use suas referências para pensar narrativas famosas da cultura pop, capazes de gerar uma identificação
entre você e seu público.
6. Quem será o personagem?
Outro elemento muito importante no storytelling, o personagem é aquele que vai viver a história que está
sendo apresentada.
Traga à narrativa um personagem humano, com acertos e erros em sua jornada de superação, capaz de
gerar empatia em quem ouve.
7. Edite sua mensagem
Você já estudou a sua mensagem a fundo e tem todas as informações na ponta da língua para responder às
dúvidas do público? Ótimo!
Quando sabemos muito sobre um assunto, é comum querer expor tudo, mas é preciso tomar cuidado.
Depois de preparada a apresentação, revise tudo e edite o que for necessário, retirando partes repetitivas,
desinteressantes ou supérfluas.
Isso garante fluidez à apresentação, o que é importante para reter a atenção das pessoas.
8. Alterne o tom para evitar a dispersão
Histórias muito felizes ou tristes tendem a ser entediantes justamente pela falta de contraste nas emoções.
Para evitar que o público disperse no meio da apresentação, alterne entre tons positivos e negativos,
apresentando os conflitos negativos em contraste à solução positiva.
9. Bom humor e simpatia
Lembra quando falamos sobre a necessidade de construir pontes?
Nesse sentido, o bom humor e a simpatia podem ser uma grande mão na roda para garantir uma maior
identificação entre você e o seu público.
Inserir pequenas piadas pertinentes em sua fala e interagir com o público, sempre que possível, são boas
estratégias.
10. Começo, meio e fim
Toda narrativa que se preza tem uma estrutura completa com apresentação, desenvolvimento e desfecho –
começo, meio e fim, respectivamente.
Aristóteles já fazia esta distinção da narrativa em seu conceito sobre a estrutura de três atos.
Para o filósofo grego, poderíamos dividir uma narrativa entre:
● Mundo real: o início ou apresentação dos personagens e situações.
● Aventura: o desenvolvimento que culmina no conflito.
● Resolução: o fim, que vai apresentar um desfecho para os personagens.
11. Prometa e cumpra
Quando você estiver no início da sua apresentação, aponte para a resolução que será alcançada.
Uma boa forma de prender atenção do público é “começar pelo final”, pela moral da história.
Coloque logo no início qual será resolução proposta e cumpra sua promessa ao longo da apresentação,
mostrando como alcançar a solução almejada.
12. O corpo fala
Em qualquer processo de comunicação, é preciso ter noção de que nem tudo que é dito precisa ser falado
verbalmente.
Atente-se a sua postura, expressão facial e tom de voz durante a sua apresentação, pois eles comunicam
tanto quanto a fala.
13. Recapitule o que foi dito
Durante a sua fala, rememore o que foi dito no início ou mesmo há pouco tempo.
A repetição das informações é uma forma de usar a Programação Neurolinguística (PNL) a seu favor.
Criada por psicólogos no início da década de 70, a técnica de PNL usa a comunicação corporal e verbal como
instrumento para fixar informações e incentivar comportamentos.
É como recados que você envia ao cérebro para garantir determinada ação desejada.