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INFORMATIVO TÉCNICO ELEVADORES (EA_20)

I N F O R M A T I V O T É C N I C O
E L E V A D O R
A G R O I N D U S T R I A L

NESTE INFORMATIVO
1.0 — APRESENTAÇÃO

APRESENTAÇÃO 01
A linha de elevadores agroindustriais (EA) da Kepler
DADOS TÉCNICOS 01
Weber é utilizada para transporte vertical de cereais a granel
FORMA
CONSTRUTIVA 03 de grãos comerciais, sementes, farelos e impurezas. É
composta por 37 modelos com uma gama de capacidades
SENSORES 14
que varia de 9 até 600t/h e altura máxima de 55,93m,
OPCIONAIS 17
autoportantes com estaiamento ou fixados em torre. Os
VANTAGENS 17
elevadores de canecas podem ser projetados de varias
SYNC/KWCLOUD 18
formas, levando em conta a altura e características físicas de
cada produto, de construção inteligente e privilegiam a
acessibilidade aos locais de manutenção. Os elevadores são
dimensionados para suportar ventos de até 144 km/h.

INTERESSES
ESPECIAIS:

• Dados Técnicos
2.0 — DADOS TÉCNICOS
• Forma Construtiva Com uma velocidade da correia entre 2,70 e 3,60m/s
• Segurança para grãos comerciais (descarga centrífuga), e 1,30 a
• Acessórios 1,50m/s para sementes, farelos e impurezas, com uma
descarga por gravidade que garante o mínimo de dano físico
• Capacidades
ao grão.

OBSERVAÇÃO: De construção metálica, os EA’s são produzidos em


As imagens contidas chapa galvanizada NBR 7008, com revestimento de zinco de
neste descritivo são
275g/m² (espessura da camada de zinco de no mínimo de
meramente ilustrativas
e de posse da empresa 19µm).
Kepler Weber. ELEVADOR AGROINDUSTRIAL
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2.1 — DADOS TÉCNICOS

COMERCIAL

Modelo Capacidade Velocidade Caçamba/m Rotação Larg. Correia Alt. Máxima


0,60 t/m³ 0,75 t/m³
(m/s) (c/m) (RPM) (pol) (m)
(t/h) (t/h)
EA-1 24 30 2,70 6,50 103 6 38,10
EA-1 32 40 2,70 8,40 103 6 38,10
EA-2 48 60 2,90 6,40 86 8 50,47
EA-2 64 80 2,90 8,30 86 8 50,47
EA-3 80 100 2,95 3,80 88 12 50,67
EA-3 96 120 2,95 4,60 88 12 50,67
EA-3 120 150 2,95 5,80 88 12 49,67
EA-3 160 200 2,95 7,50 88 12 47,67
EA-4 192 240 2,95 7,20 88 15 50,71
EA-4 HF - 300 3,00 12,30 89 15 48,71
EA-5 240 300 3,00 4,80 63 20 55,93
EA-5 360 450 3,40 5,40 76 20 50,93
EA-6 480 600 3,60 5,60 75 25 55,93
Obs: Elevador HF não disponível para arroz.

SEMENTE

Modelo Capacidade Capacidade Velocidade Caçamba/m Rotação Larg. Correia Alt. Máxima
0,60 t/m³ 0,75 t/m³
(m/s) (c/m) (RPM) (pol) (m)
(t/h) (t/h)
EA-1 S 16 20 1,30 8,40 50 6 38,10

EA-2 S 32 40 1,50 8,30 45 8 50,47

EA-3 S 64 75 1,50 5,80 45 12 50,67

FARELO

Modelo Capacidade Velocidade Caçamba/m Rotação Larg. Correia Alt. Máxima


0,55t/m³ (t/h) (m/s) (c/m) (RPM) (pol) (m)

EA-1 F 15 1,30 8,40 50 6 38,10


EA-2 F 30 1,50 8,30 45 8 50,47
EA-3 F 60 1,50 5,80 45 12 50,67

IMPUREZA

Modelo Capacidade Velocidade Caçamba/m Rotação Larg. Correia Alt. Máxima


0,35 t/m³ (t/h) (m/s) (c/m) (RPM) (pol) (m)

EA-1 I 9 1,30 8,4 50 6 38,10


EA-2 I 20 1,50 8,3 50 8 50,47
EA-3 I 35 1,50 5,8 50 12 50,67

Capacidade, Velocidade e modelos dos elevadores existentes.


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3.0 — FORMA CONSTRUTIVA


Os elevadores agroindustriais são compostos de pé, calhas, cabeça com acionamento, freio contra recuo mecânico, plataforma de
manutenção, escadas de acesso, correias, caçambas e elementos de fixação. A escada é composta de degraus modulares
independentes para facilitar o acesso e guarda-corpo como itens de segurança. São disponibilizadas ainda plataformas
intermediárias de descanso em todos os modelos de elevadores como item padrão de série.

3.0.1 — CAIXA DE ENTRADA JUNTO AO PÉ DO ELEVADOR

Para transporte de arroz, impurezas ou farelo é prevista uma caixa de entrada para propiciar um
melhor enchimento das caçambas. Além disso, o modelo EA-3 para produto com peso específico de 0,75t/m³
e capacidade de 200t/h também a u liza para melhor rendimento do elevador bem como o EA-4 HF (High
Flow) de 300t/h.

3.1 — PÉ DO ELEVADOR
3.1.1 — PÉ NORMAL

O pé dos elevadores do modelo EA-1 ao EA-4 são de O conjunto polia-eixo é montado em um sistema de esti-
construção aparafusada em chapa de aço NBR 7008 galvani- camento através de guias e parafusos, permitindo o ajuste da
zada de usina, enquanto que para os modelos EA-5 e EA-6 são correia de maneira simples e rápida.
de chapa ASTM A36 galvanizada eletrolítica. O pé é equipado As bicas de entrada possuem revestimento antidesgaste
com polia tipo gaiola, mancais SNH com graxeiras, rolamentos e podem ser em ambos os lados do pé, garantindo uma grande
de primeira linha e bicas de entrada e estão preparados para versatilidade ao layout (a segunda bica de entrada é opcional).
instalação de sensores de movimento, desalinhamento e em-
Possuem gaveta para efetuar a limpeza localizada abaixo
buchamento.
das bicas de entrada.
O pé dos elevadores do modelo EA-1 ao EA-4 são
Para o produto arroz é prevista uma caixa de entrada
modulares, de fácil acesso a polia gaiola.
para propiciar um melhor enchimento das caçambas.

Tampa de inspeção ou
para aspiração de pó.

Mancal Bipartido

PÉ NORMAL
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3.1.1.1 — DIMENSÕES BÁSICAS


Espessuras (mm)
Modelo de Elevador
Pé Normal
EA-1 EA-2 EA-3 EA-4 EA-5 EA-6

Chapas laterais 1,95 2,7 2,7 2,7 4,25 6,3


Chapas da entrada 1,95 1,95 1,95 1,95 4,25 4,75
Revestimento 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00
Tabela 2 – Espessuras do pé normal.
Dimensões (mm)
Modelo de Elevador
EA-1 EA-2 EA-3 EA-4 EA-5 EA-6
A 830 1030 1110 1160 1530 1530

B 410 540 650 730 940 1070

C 1000 1180 1300 1300 1830 1830

D 190 240 280 300 380 380

E 210 270 380 460 590 720

F 340 430 440 480 710 800

G 250 250 260 260 510 510

H 430 530 570 570 790 790

I 200 200 250 250 300 300

J 910 1080 1210 1210 1740 1750

K 60 60 60 60 60 150
3.1.2 — PÉ AUTOLIMPANTE
Tabela 3 – Dimensões do pé normal.

De construção aparafusada em chapa de aço com galvanização a fogo, o pé do elevador é


equipado com polia tipo gaiola, mancais com graxeiras, rolamentos de primeira linha, bicas de
entrada.
O conjunto polia-eixo é montado em um sistema de esticamento através de guias e parafusos,
permitindo o ajuste da correia de maneira simples e rápida.
As bicas de entrada possuem revestimento antidesgaste. O pé autolimpante deve ser montado
em locais cobertos para evitar infiltração de água.

3.1.2.1—DIMENSÕES BÁSICAS
Dimensões (mm)
Modelo de Elevador
EA-1 EA-2 EA-3 EA-4
A 1600 1600 1600 1600

B 1594 1804 2012 2132

C 381 386 450 490

D 192 242 282 302

E 448 548 548 548

F 452 527 638 720

G 212 272 383 460

Tabela 4 – Dimensões do pé autolimpante.


Espessuras (mm)
Modelo de Elevador
Pé Autolimpante
EA-1 EA-2 EA-3 EA-4 Tabela 5 – Espessuras
Chapas laterais 3,00 3,00 3,00 3,00 do pé autolimpante.

Cantoneiras horizontais 38,1 x 4,76 38,1 x 4,76 38,1 x 4,76 50,8 x 4,76
Cantoneiras verticais 63,50X7,93 76,20X7,93 76,20X7,93 76,20X7,93
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3.2 — CALHAS DO ELEVADOR

3.2.1 — CALHA NORMAL

As calhas são autoportantes, fabricadas com sistema de recravamento


(ponto tox) em chapas de aço galvanizado com flanges galvanizados
eletroliticamente. Nas extremidades dos flanges de união das calhas
existem furos projetados para receber manilhas, usadas na amarração de
cabos e estaiamento.

São confeccionadas em peças de seção retangular com altura de 1 e 2m.


A vedação entre as calhas em obra dever ser feita com massa de calafetar.

3.2.2 — CALHA COM JANELA

CALHA NORMAL

A calha com janela oferece visualização rápida com


segurança às caçambas e a correia. Na página a seguir
observa-se os dados técnicos e construtivos das calhas e seus
respectivos flanges na Tabela 6.

Possui grade de proteção para evitar contato com as


caçambas em movimento.

CALHA COM JANELA

3.2.3 — JANELA DE ALÍVIO DE PRESSÃO (OPCIONAL)


As portas de alívio de pressão dos elevadores são
projetadas visando a segurança máxima em atmosfera
explosiva que se apresente em forma de nuvem de
poeira. Este ambiente é classificado como Zona 21 pela
norma IEC 600079-10-2.

São constituídas de 3 elementos básicos: corpo,


grade proteção e película de proteção. O corpo e grade
de proteção são de construção metálica com chapa
galvanizada NBR 7008, com revestimento de zinco de
275g/m² (espessura da camada de zinco de no mínimo
de 19µm). A película de proteção é produzida com
chapa de alumínio de 0,3mm. PORTA DE ALÍVIO DE PRESSÃO
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3.2.4—DIMENSÕES BÁSICAS

Dimensões (mm)
Modelo de Elevador
EA-1 EA-2 EA-3 EA-4 EA-5 EA-6
A 910 1110 1190 1230 1640 1660

B 290 350 460 540 700 850

C 2000 2000 2000 2000 2000 2000

D 210 270 380 460 590 720

E 190 240 280 300 380 380


* Dimensão C = 1000 para calha de 1 metro.

Tabela 6 – Dimensões calhas

Espessuras (mm)
Modelo de Elevador
Calhas*
EA-1 EA-2 EA-3 EA-4 EA-5 EA-6

Normal 1,55 1,95 1,95 2,70 2,70 2,70

Com Janela 1,95 2,25 2,70 3,00 ZAR345 3,00 ZAR345 3,00 ASTM A36

Reforçada - 2,70 2,70 - - 2,70

Flanges** 38,1 x 3,17 38,1 x 4,76 38,1 x 4,76 38,1 x 4,76 50,8 x 6,35 63,50 x 6,35

Tabela – Espessuras da calha normal.

Tabela 7 – Dados técnicos e construtivos das calhas e seus respectivos flanges..


*Chapa NBR-7008 quando não especificado na tabela;

**Cantoneira ASTM galvanizada eletroliticamente;


“Kepler Weber
aplicando
conhecimento e
tecnologia nos
seus produtos.”
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3.3 — PLATAFORMAS GALVANIZADAS OU PINTADAS AMARELO

3.3.1 — PLATAFORMA SUPERIOR

A plataforma superior é adequada de forma que a revisão ou


manutenção do acionamento possa ser executada com a máxima
segurança conforme NR 12.

PLATAFORMA SUPERIOR

3.3.2 — PLATAFORMA DE MANUTENÇÃO

Plataformas para que a revisão ou manutenção da bifurcada, pendular e


amortecedor possa ser executada com a máxima segurança.

PLATAFORMAS DE MANUTENÇÃO

3.3.3 — PLATAFORMA INTERMEDIÁRIA

As plataformas intermediarias de descanso são instaladas


de no máximo seis em seis metros, possibilitam o acesso as
patamares superiores, com maior segurança na subida. As
plataformas são fabricadas com as dimensões na NR 12.

Suporte linha de vida

Atenção: O cabo de aço (5/16”) para linha de vida é fornecido pela Kepler Weber
PLATAFORMAS INTERMEDIÁRIAS porém o trava quedas e cinto de segurança são de responsabilidades do cliente.

3.3.4 — CORRIMÃO ADICIONAL (OPCIONAL)


Este opcional instalado em todas as
“Detalhes que
plataformas garante maior segurança ao usuário.
Dotado de 8 tubos com espaçamento de 0,12m trazem qualidade
entre eles, com altura total de 1,2m (do piso) e aos equipamentos
rodapé de 0,2m. Kepler Weber.”
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3.4 — ESCADAS
As escadas de acesso são modulares e
independentes do corpo do elevador. O novo
conceito permite a utilização da mesma escada
em todos os modelos de elevadores.

O elevador possui vários lances de escadas


DETALHE DEGRAU
conforme a quantidade de plataformas de
descanso.

O degrau da escada é antiderrapante. ESCADAS

3.5 — CABEÇA DO ELEVADOR

As cabeças são fabricadas em chapas de aço galvanizado flangeadas e


aparafusadas entre si. A chapa de cobertura recebe um revestimento interno com
chapa de aço de alta resistência ao desgaste. Uma base de aço reforçado com
perfis soldados é fixada ao corpo da cabeça para dar sustentação ao acionamento
superior.

Todas as cabeças são providas de plataforma com peitoril, rodapé e alçapão,


que possibilitam a manutenção e acesso ao acionamento em todo o contorno. A
bica de saída é projetada para descarga centrífuga, e é revestida com chapa de
aço de alta resistência ao desgaste.
CABEÇA DO ACIONAMENTO
O mancal é protegido contra intempéries por uma capa protetora.

DIMENSÕES BÁSICAS
Dimensões (mm)
Modelo de Elevador
EA-1 EA-2 EA-3 EA-4 EA-5 EA-6
A 2500 2770 2820 3190 3750 3880

B 1100 1600 1600 1840 2450 2510

C 1420 1420 1420 1420 1420 1420

D 3000 3000 3000 3000 3000 3000

E 1420 1420 1420 1420 1420 1420

F 1230 1230 1230 1230 1230 1230

G 1090 1160 1220 1330 1430 1560

H 6120 6350 6420 6450 7160 7160

I 1120 1350 1420 1450 2160 2160

J 1330 1550 1670 1850 2780 2780

K 1630 1790 1830 2070 2200 2200

L 3070 3330 3418 3680 4390 4390

M 1300 1370 1410 1400 1650 1610

N 510 640 640 640 900 900

Tabela 8 – Dimensões cabeça do elevador.


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3.6 — ACIONAMENTO DO ELEVADOR

Composto de um motoredutor interligado diretamente ao eixo no padrão com a opção de utilizar acoplamento nos modelos do
EA-2 ao EA-6. O freio é do tipo contra recuo mecânico em todos os modelos.

O sistema de freio contra recuo mecânico permite a proteção de sistemas de operação contra movimento inverso em motores
desligados.

3.6.1 — ACIONAMENTO COM EIXO OCO

Acionamento com chaveta


para fixação do eixo

FA até 30cv Tipo KA de 40 a 60cv

3.6.2 — ACIONAMENTO COM TORQLOC (OPCIONAL PARA EA-1)

Acionamento com bucha


cônica para fixação do eixo.
(sem chaveta)

“Detalhes que
trazem qualidade
aos equipamentos
Kepler Weber.”

FT somente para o EA-1


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3.6.3 — ACIONAMENTO COM ACOPLAMENTO


(OPCIONAL DO EA-2 ATÉ O EA-6)

Base com dispositivo de fácil mon-


tagem, regulagem e alinhamento.

Acoplamento

Até 60cv com acoplamento de


baixa e freio contra recuo no
MTD tipo K, disponível nos mode-
los EA-2 ao EA-5.

“Detalhes que
trazem qualidade
aos equipamentos
Kepler Weber.”

De 75cv até 200cv com acopla-


mento de baixa e freio contra
recuo no redutor Tipo “X”. Dis-
ponível do modelo EA-4 ao EA-6.
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3.7 — FREIO DO ELEVADOR

Todos os elevadores estão equipados com o sistema de freio do tipo contra recuo no motoredutor/redutor, impedindo o
giro do motor desligado, o contra recuo fica disposto na parte traseira do motor, facilitando o acesso e reduzindo a frequência de
manutenção

3.8 — TAMBOR DO ELEVADOR

A polia é de ferro fundido usinado abaulado com superfície revestida de borracha de 6 mm, com dureza de 65 ±5 Shore-A,
montada sobre eixo apoiado em mancais com graxeiras e rolamentos. A fim de garantir o correto alinhamento da polia e evitar
vibrações em operação, é feito balanceamento estático.

“Vida útil,
Diâmetro (mm)
Modelo de Elevador qualidade de
EA-1 EA-2 EA-3 EA-4 EA-5 EA-6 armazenamento e
Diâmetro 500 630 630 630 900 900 novas tecnologias
Largura 170 220 340 425 550 680 como diferenciais
Tabela 9 – Diâmetro do tambor do elevador. Kepler Weber.”
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3.9 — CORREIA DO ELEVADOR ANTI CHAMA E ANTI ESTÁTICA

As correias elevadoras possuem 3 ou 4 lonas (dependendo da altura


e capacidade do elevador) e possuem cobertura . A emenda é feita por
superposição.

As correias elevadoras possuem espessura de revestimento de


1/16” em ambas as superfícies e especificação de resistência à altas
temperaturas (80°C) e à abrasão, além de propriedades anti-estática e
auto extinguível a chama.

Neste caso, a cobertura configura um importante item de segurança,


uma vez que suas propriedades a credenciam a trabalhar no transporte
dos mais variados tipos de grãos, tanto em ambientes abertos, quanto
em ambientes confinados, sem riscos de deterioração e de formação ou
propagação de chamas.

A correia é o elemento fundamental para o transporte vertical do


produto, sendo composta basicamente por cobertura superior, carcaça e cobertura inferior. A carcaça é o elemento que garante as
propriedades mecânicas da correia, como o alongamento e a resistência às tensões de trabalho. A cobertura é o elemento que
agrega propriedades necessárias para a aplicação a qual a correia se destina, além de acréscimo na durabilidade.

As correias com cobertura são selecionadas para atender ao seguinte grau de especificação:

. Resistência à chama: Duração da chama de no máximo 15s,


sem reaparecimento após passagem de corrente de ar. Requisitos e
método de ensaio conforme Norma ISO 340:2013.

. Condutividade elétrica: Máximo 300 MΩ, com base no método


de ensaio descrito na Norma ISO 284:2012.

. Resistência à abrasão: Máximo 300 mm³ de perda de


material, com base no método de ensaio descrito na Norma ISO
4649:2010.

. Resistência à alta temperatura: Até 80°C.

3.9.1 — CORREIA ANTI CHAMA, ANTI ESTÁTICA E


ANTI ÓLEO (OPCIONAL)

Esta correia é opcional na linha de elevadores e tem além das propriedades da correia anti chama e anti
estática, também a propriedade de resistência a óleos:

. Resistência a óleos: Imersão em óleo a 100°C por 70 horas, com variação de volume entre -5% e +10%, com base na
Norma ASTM D471:2012.
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3.10 — CAÇAMBAS

As caçambas dos elevadores são:

• Plásticas para grãos convencionais e semente, moldadas por injeção em


polietileno com revestimento antiestática plástico M9010C, construídas com
propriedades mecânicas do Polietileno de Alta Densidade (PEAD), tendo como
referência placa moldada por compressão pelo Método ASTM D4703. Reage com
os radicais livres em nível molecular, inibindo a formação de cargas estáticas.

CAÇAMBA PLÁSTICA

CAÇAMBAS
• Metálica furada para farelo, fabricada em chapa de aço com uniões soldadas.

CAÇAMBA METÁLICA FURADA

• Caçamba Metálica vazada para elevador HF, fabricada em chapa de aço 2,65 SAE 1008 Decapada com uniões
soldadas.

CAÇAMBA HF VAZADA

Todas as caçambas são de elevada capacidade (calculada pelo nível d’água).

“Kepler Weber
aplicando
conhecimento e
tecnologia nos
NÍVEL D’ÁGUA
seus produtos.”
A sua fixação na correia é realizada através de parafusos com cabeça de configuração especial, ba-
seado na norma DIN 15237.
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4.0 — SENSORES (OPCIONAIS)


O equipamento terá na sua configuração a opções de sensores, visando monitorar/controlar o equipamento. Estes podem ser do
tipo normal (IP65) ou para zona classificada (Z20). Conforme tabela abaixo:

• Sensor de movimento (NA/NF)* Normal IP 65 ou Zona Classificada Z20


• Sensor de Embuchamento (NA/NF)* ambos tensão 10-30 DC

• Sensor de Temperatura Termistor (PTC 80°C) Normal IP 65 ou Zona Classificada Z20,


• Sensor de Desalinhamento Termistor (PTC 80°C) ambos tensão 24vcc

• Sensor de Temperatura Termoresistência (PT 100) Normal IP 65 ou Zona Classificada Z20,


• Sensor de Desalinhamento Termoresistência (PT 100) ambos tensão 24vcc

*Sensor de movimento e embuchamento: Normalmente Aberto (NA) / Normalmente Fechado (NF).

4.1 — SENSOR DE MOVIMENTO (OPCIONAL)

O sensor de movimento tipo indutivo (NA/NF, normalmente aberto/normalmente fechado), é instalado no eixo
do pé, e tem a função de detectar paradas no sistema que venham a ocorrer devido à problemas funcionais e ou
técnicos, sinalizando um possível patinamento da correia ajudando assim a manter a integridade da mesma.

Remover
proteção do furo

4.2 — SENSOR DE EMBUCHAMENTO (OPCIONAL)

O sensor de embuchamento tipo capacitivo (NA/NF, normalmente aberto/normalmente fechado), é instalado


no pé, e tem a função de desarmar o sistema antes de o produto transbordar. Quando ocorrer o acúmulo de
produto no pé, este produto atingirá o nível do sensor e o mesmo será acionado.
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4.3 — SENSORES DE DESALINHAMENTO (OPCIONAL)

Os 02 sensores de desalinhamento tipo termostato, são instalados no pé do equipamento, um em cada


lado, e tem a função de detectar o desalinhamento da correia, este devido ao atrito da correia com a lateral do
transportador, o tarugo de bronze é aquecido indicando desalinhamento. Estes sensores podem
opcionalmente ser termistor (PTC 80°C) ou termoresistência (PT 100), dependendo da configuração da parte
elétrica do cliente.

TARUGO DE
SENSOR Lado externo do pé Lado interno do pé
BRONZE

4.4 — SENSORES DE TEMPERATURA (OPCIONAL)

Os 04 sensores de temperatura dos mancais tipo termostato, são instalados 02 nos mancais do pé
do equipamento e 02 nos mancais da cabeça, um em cada lado, e tem a função de detectar a
temperatura dos mancais. Estes sensores podem opcionalmente ser termistor (PTC 80°C) ou
termoresistência (PT 100), dependendo da configuração da parte elétrica do cliente.
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5.0 — ESTAIAMENTO

O sistema de estaiamento da linha de elevadores agroindustriais deve obedecer aos seguintes critérios:

• Os cabos fixados na cabeça do elevador devem ser Ø3/8” e todos os demais abaixo Ø5/16” para os elevadores EA-1 ao
EA-3. Para os elevadores do EA-4 o cabo superior deve ser de Ø1/2”, os dois níveis abaixo devem ser de Ø3/8” e todos
os demais Ø5/16”. Para os elevadores EA-5 e EA-6 os dois níveis superiores devem ser de cabos de Ø1/2” e o restante
de cabos de Ø3/8” ;

• Cabos de aço tipo 6x7, alma de fibra, galvanizado, torção regular a direita;

• Os cabos de aço devem ser presos em olhais fixados nos flanges de união das calhas, utilizando sapatilhas e 3 clips por
emenda do cabo;

• Ângulo (cabo e solo) deve ser no máximo de 50°, evitando-se desta forma cargas elevadas junto ao pé do elevador;

• Para tensionar os cabos utilizam-se esticadores de aço fundido;

• Espaçamento de 4 metros entre cada ponto de estaiamento para elevadores EA-1 e de 6 metros nos elevadores EA-2 ao
EA-6;

• Altura máxima livre do solo de 6 metros para elevadores EA-1 e 8 metros para elevadores EA-2 ao EA-6.

“Kepler Weber
aplicando
conhecimento e
tecnologia nos
seus produtos.”
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6.0 — ITENS OPCIONAIS

• Pé auto-limpante nos modelos: EA-1, EA-2, EA-3 e EA-4;

• Acoplamento;

• Sensor desalinhamento, velocidade e embuchamento;

• Entrada adicional para o pé;

• Corrimão adicional;

• Porta de alívio de pressão;

• Sensores.

7.0 — VANTAGENS OFERECIDAS PELOS ELEVADORES

• Linha completa padronizada;

• Elevador de alta capacidade;

• Velocidade reduzida para baixa quebra de grão;

• Menor número de peças de reposição em função de itens padronizados;

• Custo, tempo de entrega e de montagem reduzidos;

• Itens de baixa e fácil manutenção;

• Montagem modular;

• Meio mais econômico no transporte vertical de material a granel;

• Dimensões compactas, ocupando o mínimo espaço, mesmo para elevadas capacidades.


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O KW CLOUD é a plataforma de IOT (Internet Of Thinks) da Kepler Weber


Ferramenta que permite o acesso remoto em tempo real de informações para
monitoramento de todos os equipamentos Kepler Weber da unidade de armazenagem
independente da unidade estar ou não automatizada. O acesso pode ser realizado em
qualquer dispositivo conectado à internet .

Vantagens:

-Melhor gestão do uso da energia – consumo instantâneo por equipamento;


-Redução de custos gerados por manutenção corretiva não programada;
-Possibilita uma tomada de decisão rápida e eficiente;
-Planejamento e acompanhamento de metas de trabalho;
-Permite programação previa de compra para itens de manutenção;
-Minimização de erros de operação;
-Minimização de acidentes de trabalhos;
-Otimização do uso de recursos naturais.

*Para mais informações consulte a documentação do SYNC.


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KEPLE WEBR S/ A

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