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CURSO DO BATISMO

INTRODUÇÃO: O cuidado é um processo que reflete claramente a vida de Cristo. E, por


cuidarmos de você, acreditamos que é importante o conhecimento de algumas lições que
vão te levar a um novo entendimento a respeito do evangelho. Aqui, na Igreja do Amor, nós
acreditamos no ensino e, por isso, queremos que você já comece a sua caminhada equipado
para as próximas etapas que estão por vir.

Você se converteu e agora está prestes a dar um grande passo na sua nova vida, o Batismo.
Através desse importante passo você estará se comprometendo primeiro com Deus e depois
com a sua nova família da fé. Não se esqueça de que você chegou aqui com um propósito
especial. Nós acreditamos no seu propósito, amamos o seu propósito e investimos no seu
propósito. Então, assimile tudo o que será ensinado e ponha em prática para a glória do
Senhor.

Que através do batismo vocês possam verdadeiramente ser transformados, renovados e


lançados para um novo tempo. Portanto, sejam muito bem-vindos a nossa família!

Hoje, eu quero compartilhar com você 11 rápidas lições e princípios extremamente


necessários que vão nos fazer entender a importância da nossa conversão, batismo e do
nosso relacionamento com Deus.

Lição 1: A criação

“Então disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”.”
(Gênesis 1:26a)

Esse é um assunto fundamental para entendermos o motivo pelo quando estamos vivendo.
É essa realidade que deve ser vivida, pois é isso que vai direcionar todo o nosso
comportamento, trabalho e maneira de agir. Tudo que fizermos, só terá valor eterno, na
medida em que cooperar com o propósito de Deus.

Deus nos criou à sua imagem e semelhança para que nos relacionássemos com Ele e, além
disso, Ele entregou o domínio da Terra em nossas mãos. O Senhor não nos criou como
robôs, mas como seres vivos e pensantes, com a capacidade de nos relacionarmos com Ele
em nível inteligente. Ele nos deu o livre-arbítrio, ou seja, a capacidade de pecar e não pecar.
Deus nos deu a possibilidade de escolha, para que pudéssemos amá-lo e obedecê-lo, por
decisão própria. Assim como podemos experimentar um amor profundo por outros seres
humanos, os quais têm a liberdade de aceitar-nos ou rejeitar-nos, nosso Criador queria um
ser que pudesse amá-lo acima de tudo.

Nós temos um propósito e o nosso propósito também é um chamado. Quando atendemos ao


chamado, estamos realizando o plano para qual nós nascemos. Por isso, devemos viver
intensamente tudo que o Deus nos chamou a viver e devemos entregar as novas vidas para
fazer o que Deus nos chamou para fazer.

Lição 2: O pecado
“Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
Deus os abençoou, e lhes disse: "Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a
terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que
se movem pela terra".” (Gênesis 1:27,28

Deus concedeu ao primeiro casal existente na Terra (Adão e Eva) autoridade sobre toda a
terra e disse-lhes para manterem-na sob o seu domínio. O domínio da criação sempre seria
deles, se eles obedecessem a Deus. Ele ofereceu aos seres humanos a oportunidade de
escolher ou não obedecer.

Ao criar Adão e Eva, Deus os colocou em um maravilhoso jardim, com apenas a limitação de
não comer o fruto de uma única árvore de todo jardim. Comer dessa árvore significaria a morte
espiritual e a separação de Deus. Lamentavelmente, Adão e Eva deram ouvidos às mentiras
de Satanás e escolheram desobedecer. Portanto, por causa do pecado, houve uma
intromissão no propósito de Deus. O homem se tornou culpado, alvo da ira de Deus,
merecedor da morte eterna, expulso da presença de Deus e sem possibilidade de comunhão
com Ele.

Agora, homem já não era mais imagem de Deus, possuindo uma natureza pecaminosa que o
afastava da comunhão com Ele. Não era mais o mesmo homem, era um homem morto para
Deus, inútil para cumprir o propósito. A descendência inteira de Adão foi corrompida por causa
do pecado e, depois disso, tudo mudou verdadeiramente.

Lição 3: Salvação

“Se quando éramos inimigos de Deus fomos reconciliados com ele mediante a morte de seu
Filho, quanto mais agora, tendo sido reconciliados, seremos salvos por sua vida!” (Romanos
5:10)

Deus é tão rico em graça e misericórdia que não desistiu do seu propósito inicial em nossas
vidas. Por isso, Ele nos deu uma oportunidade de reconciliação por meio da salvação. A
salvação nada mais é do que a libertação das consequências do pecado e da morte eterna.
A salvação representa relacionamento e vida eterna com Deus no céu.
O que fazer para alcançar a salvação?

a) Arrependimento:

O arrependimento é o sentimento de rejeição sincera a comportamentos do passado,


gerando em nossa vida uma revisão de conceitos, uma mudança de mentalidade e de
atitudes e uma tomada de nova posição na vida espiritual que surge da convicção de pecado.

Arrepender-se significa abandonar o pecado, o seu antigo “eu” e sua rebeldia contra Deus.
Significa voltar-se para Jesus, a porta da vida eterna, a porta a Deus e ao céu. O
arrependimento é um sinal de que a pessoa está passando pelo processo de conversão,
resultado do trabalho do Espírito Santo no coração humano. Isso é fundamental, porque,
morto em seus delitos e pecados, o homem não tem condições próprias de voltar-se para
Deus. Sua natureza, corrompida pelo pecado, impede-o de se aproximar do Senhor.

Sem arrependimento não há perdão e nem salvação. Sem arrependimento não há remissão
de pecados, mudança de vida e de mentalidade. Sem arrependimento é impossível avançar
no relacionamento com Cristo. A caminhada é feita de atitudes de arrependimento constante,
porque, quem não se arrepende, vive preso para sempre no pecado.

b) Fé:

Além de arrependimento, para alcançarmos a salvação é necessário crer de todo o coração que
o sacrifício de Cristo na cruz foi suficiente para nos salvar da condenação eterna. E, para crer,
é preciso fé.

A fé é o alicerce, o fundamento das coisas que esperamos e certeza das coisas que não vemos.
Ter fé significa ter confiança absoluta e acreditar que, apesar de qualquer coisa, sempre vai
existir um Deus disposto a amar e perdoar pecados.

Lição 4: Justificação e santificação

“Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não
andam segundo a carne, mas segundo o Espírito”. (Romanos 8:1)

“Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”. (Hebreus
12:14)

A justificação é o ato divino pelo qual Deus declara o homem justo, como se ele jamais
houvesse pecado. Justificar significa declarar inocente.

O termo usado no Direito = Jurisprudência = Significa ciência de Direito, conjunto de


decisões favoráveis e direito adquirido.

João 1:12 Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito
de se tornarem filhos de Deus,

É uma declaração feita por Deus em nosso favor e não depende das boas obras, pois as
boas obras não são suficientes para alcançar a justificação diante de Deus. A justificação é
mais que perdão; é libertação da culpa e da condenação.

Através da justificação a nossa dívida foi paga na cruz do Calvário. Nossos pecados foram
perdoados, incluindo os pecados do presente, passado e futuro. Deus deposita em nossa
conta a justiça do seu Filho, de modo que não podemos mais ser condenados.

Por outro lado, a santificação é uma obra do Espírito Santo na vida de quem já foi salvo. A
santificação é o processo que leva o cristão a tornar-se cada vez mais semelhante a Cristo.

É o processo pelo qual nos tornamos “santos”, separados do pecado e consagrados a


Deus. Para passar pela santificação, o cristão pode passar por três etapas:

a) A santificação posicional: que acontece no momento da nossa conversão, quando


entregamos a vida a Cristo e, nesse momento, somos separados do mundo para Deus.

b) A santificação prática ou progressiva: que é o processo de nos tornarmos cada vez


mais semelhantes a Cristo, separados de todo o pecado e de toda forma de maldade. É
uma obra contínua realizada pelo Espírito Santo na nossa vida, por meio da nossa fé.

c) A Santificação completa ou perfeita: que só acontecerá quando estivermos no céu,


diante de Deus, com os corpos glorificados. A nossa velha natureza será removida e então
jamais voltará a pecar.

Lição 5: A ação do Espírito Santo

“Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em
vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos?” (1 coríntios 6:19)

No momento que você sentiu o desejo de se converter, era o Espírito Santo que estava
agindo em você. Ele te convenceu de que você era pecador e precisava do arrependimento
para alcançar o perdão de Deus. O Espírito Santo é o Espírito de Deus. Ele é o nosso
ajudador, Ele nos consola e sempre fica conosco nos momentos bons ou ruins.

O Espírito Santo exerce um papel fundamental na nossa salvação que é o de nos convencer
do pecado, da justiça e do juízo. Ele nos leva a reconhecer os nossos pecados e nos conduz
de volta para Deus, por meio do arrependimento e do novo nascimento. Ele também testifica
que somos filhos de Deus, nos concede a convicção da salvação e dá a garantia de uma
vida eterna.

O Espírito Santo também produz transformações duradouras no coração do homem. Sem o


poder do Espírito Santo ninguém pode ser livre do poder do pecado. Nossa carne é fraca e
fazemos coisas erradas, mesmo sem querer. Mas, com Ele, somos capazes de vencer
qualquer adversidade e tentação.

Lição 6: Como surgiu a igreja?

“Ele é a cabeça do corpo, que é a igreja; é o princípio e o primogênito dentro os mortos,


para que em tudo tenha supremacia”. (Colossenses 1:18)

A palavra igreja é derivada da expressão grega “EKKLESIA”, que significa: “um grupo
especial separado dos demais”. Em sentido universal, a palavra “igreja” designa o corpo de
Cristo. Corpo composto por diversos órgãos e membros, do qual Cristo é a cabeça. Por isso,
podemos afirmar que a igreja é um organismo vivo, no qual pulsa a vida de Cristo. E Jesus
Cristo, a cabeça da igreja, dirige os movimentos de cada membro e de todo o corpo.

A igreja teve origem no coração de Deus, antes da fundação do mundo, e os seus alicerces
foram erguidos por Jesus Cristo, durante o seu ministério na Terra, quando convidou 12
homens que se tornaram seus discípulos, deram continuidade à Sua obra e formaram a
primeira igreja.

No dia de Pentecostes, 50 dias após a Páscoa, logo após a ascensão de Cristo, os discípulos
em obediência às palavras de Jesus, permaneceram unidos em Jerusalém. Eles
perseveraram em oração até que foram revestidos do poder, para dar continuidade à obra
de Cristo. Naquele dia, o Espírito Santo foi concedido a eles, assim como Jesus havia
prometido e, após o discurso de Pedro, converteram-se quase três mil almas. Esse foi o início
da igreja do Senhor.

Lição 7: Por que precisamos da igreja?

“O corpo não é feito de um só membro, mas de muitos. Quando um membro sofre, todos os
outros sofrem com ele; quando um membro é honrado, todos os outros se alegram com
ele.” (1 Coríntios 12:14-26)

A igreja requer compromisso de cada um dos membros, pois não somos únicos e
independentes, mas somos corpo. Precisamos estar ligados com um único objeto, um
cuidando do outro, mantendo relações profundas de amizade. Na comunhão Deus nos
mostra quem realmente somos, trabalha o nosso caráter, disciplinando-nos e
orientando-nos sobre o que Ele quer fazer através de nós.

Na igreja nós nos amamos e protegemos uns aos outros. Um predador quando quer atacar
uma presa tenta primeiro separá-la do grupo e, quando ela está só, acaba atacando. Uma
lenha acesa, quando retirada da fogueira, em pouco tempo, se apaga. Da mesma forma
acontece com o cristão. Deus nos colocou em comunhão com outros irmãos como forma de
proteger-nos.

A igreja é um lugar de acolhimento, crescimento, disciplina e correção. Na igreja os membros


são aperfeiçoados e lançados para novos níveis. Na igreja você desenvolve o seu máximo
potencial, aprende a se relacionar e cresce.

Lição 8: O Batismo

“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do filho,
e do Espírito Santo” (Mateus 28:19)

O batismo é a forma pela qual o cristão declara publicamente a sua fé, sua identificação e
seu compromisso com Jesus Cristo e com sua igreja.

O batismo é a representação física de uma verdade espiritual. O descer às águas representa


a morte e o sepultamento da nossa velha pessoa; e o subir nas águas representa a nossa
ressurreição com Jesus para uma vida nova.

O batismo é um ato de obediência ao Senhor. Portanto, não é um ritual opcional ou


facultativo, que possa ser adiado ou deixado de lado. Cristo ordenou o batismo em nome do
Pai, Filho e do Espírito Santo. A palavra batismo vem de origem grega que significa “imersão”
ou “mergulho”. E, assim como uma aliança de casamento, o batismo é um lembrete visível
de um compromisso íntimo feito no coração. É um ato de iniciação e não algo que você deva
adiar até estar espiritualmente maduro.

Por meio do ato de batismo nós testemunhamos a nossa fé e confessamos publicamente que
somos discípulos de Cristo. Através dessa atitude, podemos mostrar a todos de que lado
estamos. O batismo também é a representação dos grandes fatos espirituais que se
cumpriram em nós no momento da nossa conversão, quando recebemos a Cristo como
Senhor e Salvador das nossas vidas. O batismo simboliza a nossa morte para a antiga vida
e anunciação da nossa nova vida em Cristo. Ao descermos nas águas simbolizamos a morte
e o sepultamento da nossa natureza pecaminosa. Ao subir nas águas, representamos o nosso
nascimento para uma nova vida com Cristo.
A conversão é uma das condições para o batismo. A conversão começa pelo arrependimento
quando reconhecemos que pecamos, que estamos separados de Deus, vivendo de maneira
contrária à sua vontade. E, a partir daí, mudamos nosso modo de viver.

Precisamos entender que não é o batismo que salva, nós somos salvos pela graça. Para ser
salvo é necessário crer, se arrepender dos pecados e só depois descer as águas para
declarar publicamente o seu pertencimento a Cristo.

Lição 9: A Santa Ceia

“E, tendo graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós;
fazei isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice,
dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que
beberdes, em memória de mim”. (1 coríntios 11:25)

A santa ceia é a cerimônia mais solene da igreja, onde comemoramos a morte e a


ressurreição de Cristo e anunciar a sua volta. A santa ceia foi criada por Cristo antes da sua
crucificação para que fosse celebrada em sua memória uma comemoração à sua morte e
ressurreição, até que Ele volte.

Na antiga aliança as pessoas só podiam se aproximar de Deus através do sacerdote e do


sistema sacrificial.

A morte de Jesus na cruz inaugurou a nova aliança entre Deus e nós. Agora todas as pessoas
podem se aproximar de Deus e se comunicar com Ele pessoalmente. O povo de Israel entrou
nesse pacto pela primeira vez após o êxodo no Egito. E essa aliança foi projetada para
apontar o dia em que Jesus Cristo viria. A nova aliança completa- se e não substitui a antiga
aliança, cumprindo tudo o que a antiga aliança aguardava com expectativa. Comer o pão e
beber o cálice mostra que estamos relembrando a morte de Cristo por nós e renovando o
nosso compromisso de servi-lo.

O cristão deve participar da santa ceia com discernimento, compreendendo o significado da


santa ceia. Quem toma a ceia sem discernir o corpo do Senhor, toma-a para a própria
condenação. Somente aqueles que receberam Jesus Cristo como Senhor e Salvador de suas
vidas e que deram testemunho público de sua fé, através do batismo, podem participar da
santa ceia. A santa ceia é para aqueles que fazem parte do corpo de Cristo e tem um
compromisso com a igreja. Jesus não ofereceu o pão e o cálice a todos, mas apenas aos
seus discípulos.

Ninguém, por seus próprios méritos, é verdadeiramente digno de comunhão com Cristo,
porque todos somos pecadores. Mas Deus nos tornou dignos através da morte de Cristo.
Lição 10: Vida devocional
Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas o
cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o seu
caminho e serás bem-sucedido”. (Josué 1.8)

Aqui na Igreja do Amor sabemos a importância do devocional, ou seja, do nosso tempo a


sós com Deus (TSD). Com certeza você terá encontros inesquecíveis com o Senhor durante
os cultos, na célula e em outros encontros, mas, a sua prioridade é ter uma vida devocional,
um relacionamento íntimo com o seu Criador.

Como fazer isso? Escolha um horário de acordo com suas tarefas diárias para fazer o TSD,
indicamos o horário da manhã, porque entendemos que falar com o Pai deve ser a primeira
coisa do dia. Assim como o nosso Pr. Arthur ensina e vive: “sem bíblia não tem café da
manhã”. Vá para um lugar reservado, faça a leitura da bíblia, ore, louve a Deus com palavras
e canções.

Lição 11: O ide


“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho
mandado...” (Mateus 20:19-20)

A grande comissão é a nossa missão principal de trazer novas pessoas para o Reino e
ensiná-las a fazer o mesmo com os outros. Ela deve ser cumprida com evangelismo,
batismo e ensino. Primeiramente, é importante entender que o evangelismo é o início de
tudo. Todo cristão precisa compartilhar o evangelho, ele tem que fazer disso um estilo de
vida. A vida cristã normal inclui repartir a nossa fé com os outros e, dessa maneira, ganhar
vidas para Jesus.

Uma das maneiras mais eficientes de evangelizar e ganhar vidas para Cristo é cultivando
bons relacionamentos. Precisamos aprender a influenciar as pessoas que já conhecemos,
aquelas com as quais já temos algum tipo de vínculo de amizade ou parentesco. É muito
mais fácil uma pessoa aceitar uma mensagem quando ela já aceitou o mensageiro, ou seja,
se ela já tem um vínculo de amizade com o mensageiro. Portanto, o segredo é cultivar as
antigas amizades com o propósito de alcançá-las para Jesus e se esforçar também para
estabelecer novos laços.

Não tem como viver um evangelho em silêncio. Se você está vivendo algo incrível, precisa
levar isso para os outros também. Viver Jesus é ter a vida transformada e levar a
transformação para outros. Quando você aceitou a Jesus, já foi assinada a sua carteira como
“mensageiro de Cristo”. Então, não fuja da sua missão.

Mas aqui também é importante que entendamos que depois de irmos por todo o mundo,
pregarmos o evangelho, atrairmos pessoas a estarem no corpo de cristo, a igreja começa a
se estruturar, se levantar. E, por sua vez, ela precisa ser mantida e zelada enquanto obra do
Senhor. “Como assim, pastor?”. Eu te explicco: como você quer ganhar as pessoas, trazê-
las a igreja, quer que aqui elas encontrem conforto, amor, excelência, se nós não ajudamos
no mantimento dessas coisas?
Se você chegar em qualquer uma das nossas igrejas, vai perceber amor em cada detalhe.
Nós oferecemos as melhores cadeiras, o melhor som, a melhor recepção, o melhor ambiente.
Mas isso não acontece “do nada”, isso só é possível porque Deus levantou corações
generosos.

É importante entender, também, que há uma diferença entre dízimo e oferta. A bíblia diz em
Levítico 27:30
Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, são do
Senhor; santas são ao Senhor.

Desta forma, o dízimo é a devolução do que pertence a Deus, pois é propriedade do Senhor
que estava sob nossa tutela. Se devolvermos o que pertence a Deus, o que nos sobra é
nosso por obra e graça de Deus e podemos fazer uso conforme nossas necessidades. O
dízimo não nos pertence, pertence a Deus e por isso Lhe deve ser devolvido. Já a oferta é
compartilhar parte do que é nosso por direito e, portanto, é expressão de generosidade para
com os irmãos e amor e gratidão a Deus por tudo que Dele recebemos. Cada um que dá as
suas ofertas com alegria é co-participante da obra do Senhor, construída com aquela oferta.

O dízimo é 10% de toda a sua renda, mas a oferta deve ser medida conforme o coração,
porque o coração tem a medida do amor e da justiça, da abundância e nunca da miséria.

Precisamos entender que a generosidade é uma virtude do Reino de Deus e, quando somos
generosos, nós somos ainda mais abençoados e temos a oportunidade de abençoar muitos
outros. Se estamos aqui, somos frutos do maior ato de generosidade de todos: Deus amou
de tal maneira que deu o seu único filho para morrer por amor a mim e a você. Então, se
somos filhos de um Deus generoso, o nosso DNA precisa ser também um DNA de
generosidade.

Lição 12: Chamado

”Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei;
às nações te dei por profeta”. (Jeremias 1:5)

Deus nos criou distintos uns dos outros e colocou dentro de cada um de nós um interesse
por determinada tarefa. Isso é o que definimos como chamado. O chamado é dado por Deus
para cada discípulo com um propósito específico, a fim de definir onde cada um deve servir
no corpo. O nosso chamado já está dentro de nós, só precisamos descobrir qual é.
Ele foi definido por Deus antes mesmo de nascermos.

Nosso chamado se trata daquilo que mais nos interessa e para que somos naturalmente
atraídos. Em geral, o nosso chamado está voltado a ajudar algum grupo de pessoas ou está
relacionado com atividades que nos trazem um sentimento de realização pessoa e utilidade.
À medida que nós servimos o corpo, fica cada vez mais claro qual é o nosso chamado.

Precisamos identificá-lo, pois, mesmo que sejamos bons seguidores de Jesus, se


estivermos atuando no lugar errado, vamos produzir resultados insatisfatórios.
Da mesma maneira precisamos descobrir quais são os nossos dons, eles estão intimamente
ligados ao nosso chamado. Dons são habilidades especiais distribuídas pelo Espírito Santo
a cada discípulo de Jesus, visando um propósito proveitoso no corpo de Cristo. O nosso dom
é identificado pela facilidade com que nós realizamos algumas atividades e pelos frutos das
nossas realizações. Devemos observar se temos facilidade e prazer em realizar aquela tarefa.
Os dons não visam o nosso benefício próprio, nem nossa projeção pessoal ou nossa glória,
o propósito dos dons é servir. Não devemos nos recusar a servir na área que Deus nos
capacitou. Todos os dons são necessários. Não há diferença de valor e importância entre
quem tem o dom de curar ou o que tem o dom de ensinar.

CONCLUSÃO: Que você possa guardar cada lição dessa no seu coração para sempre,
porque todas elas que vão fundamentar o seu caminho de fé, perseverança e amor pelo
Senhor.

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