Vinícius Botelho Araujo

VINICIUS BOTELHO ARAUJO
Plano de Projeto do atendimento da transmissão via rádio enlace

Micro-ondas da cobertura de celular no bairro Carlos Prates em
Belo Horizonte
Trabalho apresentado ao curso MBA em

Gerenciamento de Projetos, Pós-
Graduação lato sensu, da Fundação
Getulio Vargas como requisito parcial para
a obtenção do Grau de Especialista em
Gerenciamento de Projetos.
ORIENTADOR: Prof. André Valle
BELO HORIZONTE
Outubro / 2017
1
FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS
PROGRAMA FGV MANAGEMENT
MBA EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS
O Trabalho de Conclusão de Curso
Plano de Projeto do atendimento da transmissão via rádio enlace Micro-ondas

da cobertura de celular no bairro Carlos Prates em Belo Horizonte
Elaborado por Vinícius Botelho Araujo
e aprovado pela Coordenação Acadêmica do curso de MBA em Gerenciamento de

Projetos, foi aceito como requisito parcial para a obtenção do certificado do curso de
pós-graduação, nível de especialização do Programa FGV Management.
Belo Horizonte, 09 de outubro 2017
André Bittencourt do Valle
Coordenador Acadêmico Executivo
André Bittencourt do Valle
Professor Orientador
2
DECLARAÇÃO
A empresa VBA Telecom, representada neste documento pelo Sr. (a) Vinícius
Botelho Araujo, Project Manager, autoriza a divulgação das informações e dados
coletados em sua organização, na elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso
intitulado Plano de Projeto do atendimento da transmissão via rádio enlace
Micro-ondas da cobertura de celular no bairro Carlos Prates em Belo Horizonte
realizados pelo(s) aluno(s) Vinicius Botelho Araújo do curso de MBA em Gerência de
Projetos, do Programa FGV Management, com o objetivo de publicação e/ ou
divulgação em veículos acadêmicos.
Belo Horizonte, 09 de outubro de 2017.
(assinatura)
(cargo)
(Empresa)
3
TERMO DE COMPROMISSO
O aluno Vinicius Botelho Araujo, abaixo assinado, do curso de MBA em

Gerenciamento de Projetos, Turma 65 do Programa FGV Management, realizado
nas dependências da IBS, no período de 28/08/2015 a 09/10/2017, declara que o
conteúdo do Trabalho de Conclusão de Curso intitulado Plano de Projeto do
atendimento da transmissão via rádio enlace Micro-ondas da cobertura de
celular no bairro Carlos Prates em Belo Horizonte é autêntico, original e de sua
autoria exclusiva.
Belo Horizonte, 09 de outubro de 2017.
Vinicius Botelho Araujo

4
Dedicatória
Dedico este trabalho primeiramente a Deus por me dar condições de realizá-lo e

também a minha filha Cecília Mendes Araujo junto com minha esposa Yoshi Raquel
Barcelos Mendes que são umas das razões do meu viver. Aos meus pais Ana
Cristina e Osvaldo Araujo pela minha criação, orientação e educação que guiaram
na vida, hoje não seria nada sem a base que me foi concedida ao longo destes anos
que é o alicerce para todas as minhas decisões. Dedico também aos professores da
FGV pelos ensinamentos, paciência e forma de transferência de conhecimento, que
com certeza levarei para o resto da minha vida.
5
RESUMO
Com a notória crescente demanda por consumo de dados nas operadoras de

telefonia, este trabalho tem o intuito de instruir o melhor acompanhamento sobre a
implantação de rádio enlaces no bairro Carlos Prates em Belo Horizonte,
acompanhamento desde a aquisição até a aceitação, passando pelas etapas:
- Definição do ponto de atendimento;
- Definição de topologia;
- Aprovação dos requisitos de infraestrutura;
- Desenvolvimento dos documentos de projeto;
- Autorização para implantação;
- Instalação e configuração;
- Testes de transmissão de dados;
- Aceitação do Link.
Utilizaremos todos os 11 documentos do gerenciamento de projetos como base e o

intuito será de reduzir em todos os aspectos os retrabalhos constantes em
implantação de rádio enlaces, uma vez que, o bem mais precioso na implantação, e
que não se consegue recuperar é o tempo perdido.
Palavras Chave: Gerenciamento, Rádio Enlaces, Microondas, Implantação,

Transmisão de dados e Telecomunicações.
6
ABSTRACT
With the notable growing demand for consumer data in telephone operators,
this paper aims to instruct the better monitoring of the radio links deployment,
monitoring from site acquisition to acceptance, through the steps:
- Site Acquisition;
- Network Design;
- Infra requirement data approval;
- Microwave link documentation;
- Deployment Authorization,
- Deployment and Configuration
- Data tests
- Link Acceptance
Key Words: Management, Microwave links, Deployment, Data Transmission

and Telecommunications.
7
AGRADECIMENTOS
Agradeço a todos os colegas da turma 65 pelo companheirismo ao longo

destes dois anos, e com certeza alguns ficaram para sempre. Agradeço minha
esposa pelo apoio que me foi dado neste percurso, sem ela nada disso teria
acontecido, meus irmãos Victor Botelho Araujo e Thiago Botelho Araújo que
sempre me incentivaram na busca de um novo conhecimento.
8
SUMÁRIO
1.1.CONSIDERAÇÕES INICIAIS 09
2.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 10
2.2 PROPAGAÇÃO E RÁDIO ENLACE 12
3. METODOLOGIA CIENTÍFICA 17
4. PLANO DE PROJETO 18
4.1. TERMO DE ABERTURA 18

4.2. DECLARAÇÃO DE ESCOPO 22
4.3 ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO (EAP) 26
4.4. PLANO DE GERENCIAMENTO DE ESCOPO 30
4.5. PLANO DE GERENCIAMENTO DE TEMPO 33
4.6. PLANO DE GERENCIAMENTO DE CUSTOS 36
4.7. PLANO DE GERENCIAMENTO DE QUALIDADE 38
4.8. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RH 53
4.9. PLANO DE GERENCIAMENTO DE COMUNICAÇÕES 57
4.10. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 75
4.11. PLANO DE GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÕES 81
4.12. PLANO DE GERENCIAMENTO DE STAKEHOLDERS 83
5. CONCLUSÕES 85
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 86
9
1. Introdução
1.1.CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Este capítulo tem por objetivo, introduzir como deveremos aplicar as técnicas
de gerenciamento de projetos no acompanhamento da implantação de um link de
micro-ondas desde a aquisição dos pontos (que trataremos como SITES) até os
testes e aceitação do mesmo.
Os links de micro-ondas estão presentes de muitas formas na nossa vida

cotidiana, através do uso dos telefones celulares ou internet em nossas casas.
À medida que sistemas wireless se tornam mais ubíquos, um entendimento da

propagação em rádio-Frequência (RF) para propósitos de planejamento, torna-se
significativamente importante. Com a crescente utilização da faixa de 2.4 e 5 GHz
para comunicação de dados, sobretudo tráfego IP, faz-se necessário ao engenheiro
de telecomunicações o conhecimento dos fenômenos físicos que interferem na
comunicação via rádio, bem como, a tentativa de se quantificar através de modelos
preditivos o quão esse sinal é atenuado. Para tal, leva-se em consideração
parâmetros como relevo, condições atmosféricas e obstruções entre transmissor e
receptor, etc, dependendo da complexidade do modelo em questão.
O trabalho encontra-se situado, em termos de modelo OSI, na camada física.

Não serão tratados aqui, assuntos como aspectos de modulação, ou técnicas de
espalhamento espectral, exceto quando se fizer necessário, embora esses temas
também fazem parte da camada física. É importante observar que está fora do
escopo deste projeto também a tentativa de validação de qualquer um dos modelos
aqui apresentado. O esforço desse projeto encontra-se em fazer com que a potência
de recepção em ambas direções do rádio enlace seja maior que a sensibilidade e a
potência de ruído.
Neste trabalho iremos apresentar os passos do PMbok para um melhor

gerenciamento dos processos deste projeto, o objetivo é realizar um trabalho com
qualidade, dentro do prazo e custo acordados com stakeholders na abertura do
projeto.
10
2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Não se pode começar um trabalho de gerenciamento de projetos, sem antes

definir alguns conceitos.
Segundo o guia PMBOK, Projeto é um esforço temporário empreendido para

criar um produto, serviço ou resultado exclusivo (PMBOK, 5ª edição).
Segundo VARGAS, Projeto é um empreendimento não repetitivo, caracterizado

por uma sequência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina
a atingir um objetivo claro e definido, sendo conduzido por pessoas dentro de
parâmetros predefinidos de tempo, custo, recursos envolvidos e qualidade
(VARGAS, 2014)
Definido o que é um projeto, o próximo passo é definir o que é um

gerenciamento de projetos. Também segundo o PMBOK, gerenciamento de projetos
é a aplicação do conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do
projeto para atender aos seus requisitos. Todo o processo de gerenciamento é
aplicado através de 47 processos agrupados em cinco grupos de processos
(PMBOK, 5ª edição).
- Iniciação: Os processos executados para definir um novo projeto ou uma nova

fase de um projeto existente através da obtenção de autorização para iniciar o
projeto ou fase.
- Planejamento: Os processos necessários para definir o escopo do projeto,

refinar os objetivos e definir a linha de ação necessária para alcançar os objetivos
para os quais o projeto foi criado.
- Execução: Os processos realizados para executar o trabalho definido no

plano de gerenciamento do projeto para satisfazer as especificações do projeto.
- Monitoramento e Controle: Os processos exigidos para acompanhar, analisar

e controlar o progresso e desempenho do projeto, identificar quaisquer áreas nas
quais serão necessárias mudanças no plano, e iniciar as mudanças
correspondentes.
11
- Encerramento: Os processos executados para finalizar todas as atividades de

todos os grupos de processos, visando encerrar formalmente o projeto ou fase.
A interação entre os grupos de processos de gerenciamento pode ser verificada na

Figura-1, assim também como o ciclo de vida dos processos de gerenciamento não
é linear, mas sim um sobrepondo o outro.
Figura-1: Interação entre os grupos de processos de gerenciamento

Fonte: PMBOK, 5ª edição
Todo o conhecimento em gerenciamento de projetos é composto por dez áreas

(OLIVEIRA, CHIARI).
- Gerenciamento da Integração,
- Gerenciamento de Escopo,
- Gerenciamento de Custos,
- Gerenciamento de Qualidade,
- Gerenciamento das Aquisições,
- Gerenciamento de Recursos Humanos,
- Gerenciamento das Comunicações,
- Gerenciamento de Risco,
- Gerenciamento de Tempo,
- Gerenciamento das Partes Interessadas (Stakeholders).

12
O gerenciamento de projetos abrange quase todos os aspectos da vida, não só

profissional. Muitas coisas que as pessoas fazem podem ser consideradas projetos -
a organização de um jantar, o planejamento da festa de aniversário, a colocação de
um novo produto no mercado (HELDMAN, Kim, 2005).
Este documento nos guiará com as melhores práticas e planejamentos para

implantação de redes de Micro-ondas voltadas para operadoras de telefonia celular.
2.2 PROPAGAÇÃO E RÁDIO ENLACE.
A propagação das ondas eletromagnéticas e sua concatenação, a fim de

formar um rádio enlace, tem sido bem estudada nas últimas décadas. Esse capítulo
tem por objetivo apresentar de forma simplificada conceitos básicos para o
entendimento e futuro projeto de um rádio enlace na faixa de frequência de 5 GHz,
como proposto anteriormente. Os aspectos mais importantes considerados são a
definição do rádio enlace e aspectos gerais de propagação, sobretudo em
visibilidade.
O conceito de rádio enlace foi introduzido após as primeiras experiências de

Marconi no final do século XIX utilizando as ondas curtas. Mas somente a partir da
Segunda Guerra Mundial é que foram desenvolvidos estudos no envio de sinais à
longa distância utilizando as frequências em VHF, UHF e SHF. No Brasil, o primeiro
enlace analógico de telefonia fixa foi implantado em 1957 entre São Paulo e, Rio de
Janeiro, derivando para Campinas. Depois, vieram os primeiros enlaces analógicos
de alta capacidade, que usavam as faixas de frequência de 4, 6, 8 e 11 GHz, com
capacidade para 1800 canais em sua maioria. Em 1969 foi inaugurado o tronco Sul
de Microondas da Embratel, interligando as cidades de São Paulo e Porto Alegre,
passando por Curitiba. Em 1971, a mesma operadora completa a primeira malha de
rotas de microondas, interligando todos os estados e territórios federais ao Distrito
Federal, facilitando a vida dos usuários de ligações interurbanas que ficavam
esperando de 6 a 8 horas para completar ligações interurbanas naquela época. Os
primeiros rádios digitais ponto-a-ponto instalados no Brasil começaram a operar no
final da década de 70 pelas empresas do Grupo Telebrás, utilizando a tecnologia
PDH de baixa e média capacidade - até 34 Mbps, na faixa de 8.5 GHz;
13
posteriormente utilizaram os rádios de 2 GHz a 34 Mbps. No final da década de 80 e

início da década de 90, foi utilizada a faixa acima dos 10 GHz, iniciando por 15 e 18
GHz e depois estendendo para a faixa de 23 e 38 GHz, especialmente para enlaces
curtos, com baixa e média capacidade nas regiões metropolitanas. Também na
segunda metade dos anos 90, foram implantados os rádios PDH de capacidade de
140 Mbps na faixa de 5 GHz. Paralelamente a tecnologia PDH, no início dos anos
90, os primeiros rádios SDH foram implantados pela Embratel, a fim de substituir
gradualmente os rádios analógicos e os digitais em PDH. Esses faziam uso da faixa
de 5 GHz em regime de compartilhamento com o PDH de alta capacidade – 140
Mbps. Posteriormente foram regulamentadas as faixas de 4, 6, 7.5, 8 e 11 GHz para
a utilização em troncos de média e longa distância pelas operadoras. As faixas de
18 e 38 GHz foram homologadas para a utilização em enlaces de curta distância.
Para acontecer uma comunicação básica entre dois pontos devem-se ter
obrigatoriamente três componentes, conforme ilustra a figura 2.
• Transmissor
• Receptor
• Meio de transmissão
Figura. 2 – Elementos de uma comunicação básica
Quando essa comunicação deve ser realizada em distâncias maiores que o

alcance da voz humana, lança-se mão do conceito de telecomunicações. Depois
disso, define-se o meio físico dessa transmissão, que pode ser guiado ou não-
guiado. A radiocomunicação estuda as telecomunicações sob o prisma da utilização
do meio aéreo (não-guiado), através das ondas eletromagnéticas que se deslocam
do transmissor ao receptor e vice-versa.
14
A propagação da onda ocorre quando há a transferência de energia

eletromagnética entre esses dois pontos pela atmosfera terrestre ou ambiente aberto
e ilimitado.
Figura 3 – Elementos da rádio comunicação
A energia será distribuída por todo o espaço, mas apenas uma parte da
potência irradiada pela antena transmissora chegará à antena receptora. O rádio
enlace ou sistema rádio ponto-a-ponto define de que forma a interligação entre os
pontos de transmissão e recepção pode ser feita, para garantir que o sinal gerado na
origem chegue a seu destino inteligível, dentro de uma taxa de erros aceitável.
Portanto, para que um rádio enlace funcione satisfatoriamente, são necessários

os seguintes requisitos básicos:
1) A intensidade do sinal recebido deve ter potência suficiente para se sobrepor

ao sinal do ruído recebido e ao nível de sensibilidade.
2) A intensidade do sinal deve ser propagada sem distorção excessiva,
3) Para que o rádio enlace tenha confiabilidade, as condições acima devem

permanecer constantes na maior parte do tempo. Pode-se então, do ponto de vista
econômico, definir que um rádio enlace pode ser do tipo: otimizado,
superdimensionado ou subdimensionado.
Um enlace é considerado otimizado quando ele é feito sob medida para

atender a finalidade a que se destina, ou seja, está na melhor relação
15
custo/benefício, ou ainda, tecnicamente correto para aquela situação específica ao

menor valor monetário a ser despendido.
De maneira análoga ao explicado acima, um sistema é definido como

superdimensionado, quando o cálculo dos parâmetros e componentes do sistema é
feito bem acima do necessário. Neste caso, isso pode ocorrer por imperícia do
projetista ou para que o enlace esteja planejado para suportar futuras expansões.
Por outro lado, um sistema é dito subdimensionado quando sua valorização é

considerada inferior ao mínimo aceitável, acarretando o mau funcionamento do
enlace através de alta taxa de erros de bit e, por conseguinte, a degradação rápida
do link.
A concepção de um rádio enlace deve então levar em consideração os

aspectos abordados, bem como a análise de aspectos sistêmicos do mesmo a fim
de garantir um funcionamento dentro do projetado.
Depois de feita a definição de rádio enlace e seus principais aspectos, serão

abordados os conceitos básicos referentes à propagação das ondas de rádio,
apresentando-se os diferentes mecanismos utilizados, com ênfase na análise da
propagação nas ligações de microondas na faixa de 5.8 GHz em visibilidade ou
visada direta.
Se dermos um zoom no espectro eletromagnético, tem-se uma faixa em

particular utilizada para radiocomunicação que é denominada de espectro de
radioFrequências. É importante ressaltar que, com a evolução científica, o limite
superior dessa faixa a cada dia é transposto, e frequências cada vez mais elevadas
são utilizadas para a radiocomunicação.
Conforme visto anteriormente, a onda eletromagnética irradiada pela antena se

propaga através do espaço, transportando consigo a energia necessária ao
estabelecimento da ligação via rádio.
As condições de propagação dessa onda dependem apenas do meio de

transmissão. Para se estudar o mecanismo real de propagação, deve-se então
considerar todas as influências possíveis que esse meio possa exercer, como o
relevo, vegetação, prédios, etc.
16
O procedimento mais adequado consiste em se imaginar inicialmente um meio

de transmissão ideal e imaginário (como o vácuo), no qual teríamos condições
perfeitas, como a inexistência de obstáculos e outros empecilhos para o sinal.
Depois de conhecido o mecanismo de propagação nessas condições, é que se deve
analisar as modificações produzidas pelas características do meio real.
A propagação que se realiza no vácuo, ou seja, em condições ideais, é

chamada propagação em espaço-livre. Os principais desvios dessa condição ideal
se devem às variações das características da atmosfera e a presença de possíveis
obstáculos no percurso de propagação tais como montanhas, árvores, prédios e o
próprio solo.
Esses são conceito importantes que serão abordados no decorrer do trabalho

nos processos de gerenciamento de projeto conforme os passos do PMbok, 5ª
edição.
17
3. Metodologia científica
3.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Este trabalho adotou a pesquisa Descritiva, tendo como referência a

transmissão via rádio enlace Micro-ondas da cobertura de celular no bairro Carlos
Prates. O estudo será baseado em um caso post facto referente à área mencionada
acima e, além disso, uma pesquisa bibliográfica a fim de apresentar as abordagens
existentes em literatura especializadas relacionadas ao gerenciamento de projetos,
assim como as recomendações e boas práticas do guia do PMBOK, 5ª edição.
Os documentos elaborados neste projeto foram baseados no guia de melhores
práticas PMBOK e demais livros relacionados ao assunto de gerenciamento de
projetos. Como temos sempre a implantação de uma rede complexa e de grande
porte, iremos considerar neste documento somente um enlace, porém a dinâmica
será a mesma para a implantação da rede como um todo.
18
4. PLANO DE PROJETO
4.1. TERMO DE ABERTURA
PLANO DE PROJETO DO ATENDIMENTO DA TRANSMISSÃO VIA RÁDIO

ENLACE MICRO-ONDAS DA COBERTURA DE CELULAR NO BAIRRO CARLOS
PRATES EM BELO HORIZONTE
TERMO DE ABERTURA
Preparado por Vinícius Botelho Araujo Versão 1.0
Aprovado por Marcius Nascimento 09/10/2017
Título do projeto

Resumo das condições do projeto
O projeto será realizado de maneira Turn Key, ou seja, será de total

responsabilidade o projeto, a implantação e entrega em funcionamento do enlace de
Micro-ondas.
Nome do gerente do projeto, suas responsabilidades e sua autoridade.
Darlan Rocha é o gerente deste projeto e será o responsável pelo acompanhamento

de todas as etapas de instalação e terá poder para alteração de Vendor caso
necessário
Necessidades básicas do trabalho a ser realizado
 Para os sites 4G deverá ser garantida a capacidade de tráfego de 80Mbps
 Para os sites 3G deverá ser garantida a capacidade de tráfego de 16 Mbps ou

mais se informado pela TIM.
19
 O enlace de ponta deverá ser dimensionado para 80 Mbps de tráfego

garantido;
 Para o dimensionamento dos enlaces intermediários (entre enlace de ponta e

HUB) deve ser considerada banda garantida de 40 Mbps por site carregado.
O enlace deve ser dimensionado para BW=56MHz. Caso seja inviável a
utilização de BW=56MHz por razão de canalização ou desempenho, será
permitida a utilização de faixas de frequência com largura de canal de 28 MHz
e se a capacidade garantida exigir, projetar dois enlaces em paralelo com
antena de dupla polarização (o dimensionamento do enlace deverá garantir o
desempenho para a polarização horizontal);
 Deverá ser garantida pelo Vendor a entrega da documentação para

implantação do enlace tais como LOS, TSSR, PPI, PDI, Cálculos de
Desempenho e de Interferência.
 Os cálculos de enlaces para capacidade garantida e máxima (utilizando

modulação adaptativa) deverão respeitar as seguintes recomendações:
Qualidade:
G.826 (12/02) – ITU-T
F.1397-2 (05/02) – ITU-R
F.1491-2 (05/02) – ITU-R
Disponibilidade:
F.557-4 (09/97) – ITU-R
Modelo para predição de propagação:
P.530-10 (11/01) – ITU-R
 Objetivos de Desempenho para Tráfego Garantido
RX threshold criteria: BER 10-6;
Worst month SESR para links até 10 Km : <= 0,0003%/mês (8 seg/mês);
Worst month SESR para links entre 20 e 30 Km : <= 0,0009%/mês (23

seg/mês);
Annual unavailability - Enlace 1+0 (última milha): <= 55 min/ano;

20
Flat Fade Margin:
Margem >=30dB, sendo desejável em torno de 40 dB se possível (sem

alteração de antena);
O Liquid flat fade margin deve considerar todas as perdas do enlace e

degradações por interferência;
O relevo da localidade deve ser considerado no cálculo de interferência. A

Morfologia da localidade deve ser considerada em estudo mais detalhado
caso necessário;
Objetivos de Performance para Tráfego Máximo
A margem para máxima capacidade deve ser no mínimo 20dB;
Annual unavailability – 0,1%.
Descrição do projeto
O projeto inicial deverá ser executado entre as central da TIM em Belo Horizonte e o
bairro Carlos Prates, possibilitando assim o atendimento de celular ao bairro.
Produto do projeto
O Produto deste projeto será um link de Micro-ondas com aproximadamente 8 Km

de distância e com capacidade mínima garantida de 40Mbps
Cronograma básico do projeto
O projeto deverá ser implantado em até 120 dias após a emissão dos pedidos de
compra, que têm previsão de envio no dia 10/04/2018
Estimativas iniciais de custo
O projeto tem custo estimado em R$427.000,00 sendo que R$218.000,00 serão

direcionados à construção das Estações Rádio Base (ERB), R$104.000,00 com
custos de projeto e R$105.000,00 com custos de importação de equipamentos.
Administração
Necessidade inicial de recursos
Para este projeto precisaremos de 4 recursos alocados da seguinte maneira:
1 Técnico de campo para a documentação e posterior instalação do equipamento

21
1 Engenheiro de projetos de Micro-ondas para verificação das normas vigentes da

Anatel e correto dimensionamento do enlace
1 Auxiliar de escritório para auxiliar na correta elaboração e armazenamento dos

documentos e equipamentos do projeto
1 Gerente de projeto.
Necessidade de suporte pela organização
Este projeto será considerado de maneira isolada, porém, para aplicação em longa
escala, a organização precisará apoiar o Vendor na liberação de acesso a possíveis
sites (ERBs) compartilhados.
Controle e gerenciamento das informações do projeto
Toda a documentação deverá ser enviada para a operadora via mídia gravada (CD)
para documentação final e as demais tratativas serão documentadas via e-mail.
APROVAÇÕES
Marcius Nascimento 26/10/15

22
4.2. DECLARAÇÃO DE ESCOPO

DECLARAÇÃO DE ESCOPO
SCOPE STATEMENT
Aprovado por Marcius Nascimento 09/10/2017
Time do Projeto
Vinícius Botelho Araujo Wallace de Souza Tiago Oliveira Vinícius Botelho Araujo
Engenheiro de Projetos Auxiliar de Escritório Técnico de Campo Gerente de Projeto
Descrição do Projeto
Enlace MW entre as ERBs de Central TIM e Bairro Carlos Prates, com capacidade
mínima de 40Mbps
Objetivo do projeto
Prover cobertura de telefonia móvel para o bairro Carlos Prates
Justificativa do projeto
Com a crescente demanda de telefonia móvel a cobertura das cidades

metropolitanas precisa cada vez mais ser melhorado, este projeto poderá render aos
investidores cerca de R$60.000,00 por mês.
Produto do projeto
O Produto deste projeto será um link de Micro-ondas com aproximadamente 8 Km

de distância e com capacidade mínima garantida de 40Mbps
Expectativa do cliente
Prover cobertura de telefonia móvel no bairro Carlos Prates de maneira otimizada
Possibilidade de implantação de 3G e 4G com o mesmo link de micro-ondas

23
Fatores de sucesso do projeto
Atingir a marca de arrecadação de R$60.000,00 por mês
Implantação dentro do prazo de 120 dias
Implantação dentro do orçamento de R$427.000,00
Restrições
Orçamento máximo de R$550.000,00
Tempo máximo de execução 150 dias
Importação imediata dos equipamentos
Premissas
As Torres (ERBs) deverão estar pronta em no máximo 30 dias após o termino do

serviço em campo;
A Altura máxima das torres será de 80m;
O cadastro do enlace na Anatel será realizado pelo Vendedor.
Exclusões específicas
Projeto que se baseará no guia de melhores práticas PMBOK
Principais atividades e estratégias do projeto
1- Fase de Documentação
Fase inicial do projeto, onde serão levantadas todas as informações sobre a área
disponível para a construção, quantidade estimada de material a ser gasto, equipe
que irá participar e a divisão do projeto. Este projeto será dividido em três módulos:
Documentação de campo, definição dos equipamentos de micro-ondas e instalação
dos equipamentos.
Deverão ser levantadas todas as características do terreno onde serão construídas

as torres.
Necessidades de alteração no terreno para construção;
Avaliação de facilidade de extensão de rede elétrica nos pontos;

24
2- Fase de Projeto
Nesta fase, após toda a documentação de campo aprovada, daremos início ao

desenvolvimento da topologia e definição dos equipamentos de micro-ondas tais
como faixa de frequência a ser utilizada, diâmetro das antenas a ser instaladas, tipo
de cabo FI a ser utilizado e etc.
3- Fase de Instalação/Aceitação do enlace
Nesta fase, iremos realizar a implantação do link com a instalação completa dos
equipamentos nas torres e realização de testes para a garantia da qualidade de
instalação e capacidade mínima necessária para este enlace.
Entregas do projeto
LOS – Documento que garantirá a visada do enlace sem obstruções
TSSR – Documento que irá mostrar a real necessidade da infraestrutura a ser

realizada
Cálculo de desempenho/Interferência – Documentos que somados irão definir o tipo

de equipamento a ser utilizado e garantia de funcionamento da frequência escolhida.
Datasheet – Documento com os dados técnicos do enlace para garantir a

capacidade mínima de atendimento
PPI – Projeto que definirá onde serão executadas as instalações
PDI – Projeto que mostrará onde efetivamente as instalações foram executadas.
Orçamento do projeto
Construção das Torres – R$218.000,00
Equipamentos MW – R$105.00,00
Documentação de Campo – R$104.000,00
Plano de entregas e marcos do projeto

25
Deveremos ter entregas garantidas em cada fase para garantir o cumprimento do

escopo, tempo e custo do projeto.
Entrega Descrição Término
Fase de Campo LOS 09/09/2016
TSSR 15/09/2016
Fase de Projeto Cálculo de Desempenho 19/09/2016
Cálculo de Interferência 20/09/2016
PPI 20/09/2016
Datasheet 20/09/2016
Fase de Instalação Entrega das Torres Prontas (operadora) 09/10/2016
Entrega dos equipamentos 10/10/2016
Instalação dos equipamentos 12/10/2016
Alinhamento do enlace 16/10/2016
Configuração do equipamento 19/10/2016
Início dos testes 23/10/2016
Liberação da Aceitação 30/11/2016
REGISTRO DE ALTERAÇÕES
Data Modificado por Descrição da mudança
APROVAÇÕES
Vinícius Botelho Araujo Data

Diretor 26/09/2016
26
27
4.3 ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO (EAP)

DICIONÁRIO DA EAP
Pacote: Fase de Documentação
Aprovado por Vinícius Botelho Araujo 09/10/2017
Informações básicas
Código EAP Documentação
Responsável Tiago Oliveira
Prazo estimado 09/09/2016 à 15/09/2016
Custo estimado R$ 40.000,00
Principais tarefas a serem realizadas
Verificação de acesso físico às torres;
Elaboração de TSSR;
Execução de LOS;
Elaboração de PPI;
Recursos previstos
José dos Campos
Predecessores principais do pacote de trabalho
Solicitação de acesso físico às torres para as detentoras
Sucessoras principais do pacote de trabalho
Definição de equipamentos necessários;
Definição da adequação de infraestrutura necessária;
Elaboração do plano de entrega dos equipamentos;

28
Definição do número de participantes da equipe de instalação.
Riscos associados ao pacote
Acesso precário às torres, impossibilitando a atividade;
Problemas com deslocamento terrestre.
Código EAP Projeto
Responsável Vinícius Botelho Araujo
Prazo estimado 19/09/2016 à 20/09/2016
Realizar cálculo de desempenho/Interferência;
Elaboração de Datasheet;
Definição dos equipamentos a serem utilizados;
Recursos previstos
Marcius Nascimento
Entrega de toda a documentação de campo;
Definição de equipamentos necessários;
Elaboração do plano de entrega dos equipamentos;
Definição do número de participantes da equipe de instalação.
Atrasos por deficiência na documentação de campo;
Alteração de projeto por problemas de importação;
APROVAÇÕES
26/09/2016
29
Código EAP Instalação
Responsável Vinícius Botelho Araujo/ Tiago Oliveira
Prazo estimado 09/10/2016 às 30/11/2016
Verificação da situação das Torres (Entregues pela Operadora);
Entrega dos Equipamentos;
Instalação dos Equipamentos;
Alinhamento do Enlace;
Configuração do Equipamento;
Início dos testes;
Elaboração do documento para aceitação;
Recursos previstos
Vinícius Botelho Araujo / Rafael Peixoto
Entrega de toda a documentação de campo;
Entrega da Documentação de projeto;
Sucesso na Importação do Equipamento;
Aceitação Formal do Projeto
Atrasos por deficiência infra estrutura das Torres;
Alteração de projeto por problemas na infra estrutura;
Equipamentos com defeito;
APROVAÇÕES

30
26/09/2016
31
4.4. PLANO DE GERENCIAMENTO DE ESCOPO

PLANO DE GERENCIAMENTO DE ESCOPO
SCOPE MANAGEMENT PLAN
Descrição dos processos de gerenciamento de escopo
Utilizaremos como controle do escopo, os documentos mostrados anteriormente

(Termo de abertura em conjunto à EAP).
Toda e qualquer mudança deverá ser discutida com o Gerente de Projeto e ter o
aceite formal do cliente;
Priorização das mudanças de escopo e respostas
As mudanças relacionadas à alteração de infra estrutura terão prioridade zero e

deverão ser comunicadas ao cliente imediatamente
Mudanças relacionadas a prazo terão prioridade 1 e deverão ser estudadas

primeiramente junto ao GP;
Mudanças relacionadas à maneira de execução, terão prioridade 2 e serão avaliadas

pelo GP;
Gerenciamento das configurações (Configuration management)

32
Frequência de avaliação do escopo do projeto
A Avaliação do Escopo ocorrerá semanalmente às quarta-feira.
Alocação financeira das mudanças de escopo
As alterações de escopo deverão ser realizadas com as verbas das reservas

gerenciais. Se houver necessidade de recurso financeiro adicional além das
reservas, deverá ser realizado um alinhamento junto ao cliente a fim de evitar
desequilíbrio econômico-financeiro no projeto.
Administração do plano de gerenciamento de escopo
Responsável pelo plano
Vinícius Botelho Araújo – Gerente de Projeto
Frequência de atualização do plano de gerenciamento de escopo
O Plano de gerenciamento de escopo será atualizado quinzenalmente
Outros assuntos relacionados ao gerenciamento do escopo do projeto não previstos

neste plano
Toda e qualquer alteração que não esteja prevista neste documento, deverá ser
alinhada com o GP, que se for necessária, será levada para aprovação.
APROVAÇÕES
33
26/09/2016
34
4.5. PLANO DE GERENCIAMENTO DE TEMPO

PLANO DE GERENCIAMENTO DO TEMPO
SCHEDULE MANAGEMENT PLAN
Preparado por: Vinícius Botelho Araújo – Gerente de Versão: 1.0

Projetos
Aprovado por: Vinícius Botelho Araujo Data: 26/09/2016
Descrição dos processos de gerenciamento de tempo
Iremos realizar o acompanhamento de cada etapa com o auxílio da ferramenta

Microsoft Project e Planilhas em Excel.
O acompanhamento será divulgado semanalmente às sextas-feiras, porém a

atualização será diária.
Priorização das mudanças nos prazos
Iremos trabalhar com dois tipos de prioridade:
Alteração no caminho crítico P0: Neste caso deveremos levar ao conhecimento do

GP imediatamente para buscarmos solução e não reprogramar.
Alteração fora do caminho crítico P1: Neste caso deveremos realizar o

planejamento, porém de maneira responsável sem tornar este o caminho crítico.
35
Sistema de controle de mudanças de prazos (Schedule Change Control

System)
Mecanismo adotado para o conciliamento de recursos
Nesta etapa, iremos realizar o controle com a base na EAP e os pacotes de entrega.
O controle irá buscar a não alocação de colaboradores em 2 pacotes de atividades
que estejam sendo executados ao mesmo tempo, evitando assim sobrecarga e
possíveis retrabalhos.
Buffer de tempo do projeto
Tempos um tempo de “contingência” de 15 dias neste projeto
Frequência de avaliação dos prazos do projeto
Os prazos serão avaliados semanalmente na divulgação do relatório de

acompanhamento
Alocação financeira para o gerenciamento de tempo
Qualquer alteração financeira para auxílio do gerenciamento do tempo será

deduzida do fundo de reservas do projeto
Administração do plano de gerenciamento de tempo
Vinícius Botelho Araújo – Gerente de Projetos
Vinícius Botelho Araujo – Engenheiro de Projetos

36
Frequência de atualização do plano de gerenciamento de tempo
A atualização do plano de gerenciamento do tempo será realizada toda vez que a

análise do relatório de acompanhamento se mostrar desfavorável aos prazos
pedidos pelo cliente
Outros assuntos relacionados ao gerenciamento de tempo do projeto não

previstos neste plano
Todos e quaisquer pontos não tratados neste documento, deverão ser levados à
análise do Gerente de Projeto para avaliação e ações necessárias.
APROVAÇÕES
26/09/2016
37
4.6. PLANO DE GERENCIAMENTO DE CUSTOS

PLANO DE GERENCIAMENTO DE CUSTOS
COST MANAGEMENT PLAN
Preparado por Vinícius Botelho Araújo – Gerente de Versão 1.0

Projetos
Descrição dos processos de gerenciamento de custos
O gerente do projeto será o responsável pelo acompanhamento dos custos dos

projetos. Neste caso, iremos utilizar o parâmetro da Curva S para a verificação dos
realizado x esperado e tomar as ações necessárias.
O GP deverá manter a todos do projeto informados sobre as ações e qual o status

do projeto, deixando assim a equipe engajada num norte comum.
Frequência de avaliação do orçamento do projeto e das reservas gerenciais
A avaliação das reservas gerenciais deverá ser realizada quinzenalmente.
Reservas gerenciais
O Projeto como um todo, tem uma expectativa de investimento de R$800.000,00,

porém deste montante, somente a metade ficará sob responsabilidade do GP, uma
vez que a construção das torres será de responsabilidade do cliente. Para reservas,
temos uma margem de R$90.000,00, ou seja, 11,5% dos recursos.
Reservas de Contingência – Orçamento que terá destino para auxílio em

manobras não previstas para evitar/reduzir riscos não mapeados do projeto.
Outras Reservas – Reservas para ações não mapeadas no projeto que podem ser
necessárias no desenvolvimento dele (R$5.000,00 – 2,5%)
38
Autonomias
O gerente de projeto tem as seguintes autonomias quanto à utilização das reservas:
Reservas de Outras Reservas

Contingência
Gerente de Projetos R$90.000,00 R$5.000,00
Este orçamento será utilizado em caso de ações que não foram mapeadas durante o
planejamento, ou caso surjam necessidades não detalhadas para a
finalização/aceitação do projeto.
Alocação financeira das mudanças no orçamento
Mudanças que se farão necessárias e têm cunho de correção do projeto, serão

realizadas com as verbas de “Outras Reservas” e as ações de cunho preventivo,
terão seu centro de custo baseados nas “Reservas de Contingência”.
Administração do plano de gerenciamento de custos
Vinícius Botelho Araújo – Gerente do Projeto
Frequência de atualização do plano de gerenciamento de custos
Atualização quinzenal e quando houver necessidade.
Outros assuntos relacionados ao gerenciamento de custos do projeto não

Toda e qualquer alteração não prevista neste documento, deverá necessariamente

ser levada ao Gerente de Projeto para que se defina a ação a ser tomada e o centro
de custo a ser alocada a demanda.
APROVAÇÕES
26/09/2016
39
4.7. PLANO DE GERENCIAMENTO DE QUALIDADE

PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE
QUALITY MANAGEMENT PLAN
Descrição dos processos de gerenciamento da qualidade
Identificação dos clientes
Cliente 1: Equipe de Transmissão
Cliente 2: Equipe de Qualidade de Rede
Cliente 3: Equipe de Operação e Manutenção de Rede
Cliente 4: Equipe de Acesso

40
Priorização dos clientes
C C C C
li li li li
e e e e
n n n n
t t t t
Total da linha Valor
e e e e
decimal
1 2 3 4 relativo =
E E E E total da
q q q q linha /
Priorização dos clientes
u u u u total
i i i i geral
p p p p
e e e e
d d d d
e e e e
T Q O A
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d
e
R
e
d
e
Cliente 1: Equipe de Transmissão 5 1 1/5 6.2 0.2422
Cliente 2: Equipe de Qualidade de Rede 1 1 5 7 0.2734

41
Cliente 3: Equipe de Operação e Manutenção de Rede 1 1 5 7 0.2734
Cliente 4: Equipe de Acesso 5 1/5 1/5 5.4 0.2110
Total Geral 25.6

42
Identificação das necessidades
Necessidade 1: Facilidade acesso e configuração na gerência
Necessidade 2: Facilidade de mapeamento de defeitos
Necessidade 3: Facilidade de conexão com NodeB
Necessidade 4: Alta Capacidade de Transmissão de dados
Necessidade 5: Baixo requerimento de infra estrutura
Priorização das necessidades

N N N N N
e e e e e
c c c c c
e e e e e
s s s s s
s s s s s
decimal
Priorização das necessidades: i i i i i
relativo =
d d d d d
total da
a a a a a
linha /
Cliente 1: Equipe de Transmissão d d d d d
total
e e e e e
geral
1 2 3 4 5
: : : : :
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43
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c
i
a
Necessidade 1: Facilidade acesso e configuração na 5 1 1 1 8 0.2041

gerência
Necessidade 2: Facilidade de mapeamento de defeitos 1/5 5 5 1/5 10.4 0.2653
Necessidade 3: Facilidade de conexão com NodeB 1 1/5 1/5 1/5 1.6 0.0408
Necessidade 4: Alta Capacidade de Transmissão de 1 1/5 5 1 7.2 0.1837

dados
Necessidade 5: Baixo requerimento de infra estrutura 1 5 5 1 12 0.3061
Total Geral 39.2
N N N N N
e e e e e
c c c c c
e e e e e
s s s s s
s s s s s
decimal
i i i i i
relativo =
d d d d d
total da
a a a a a
linha /
Priorização das necessidades: d d d d d
total
e e e e e
geral
1 2 3 4 5
Cliente 2: Equipe de Qualidade de Rede
: : : : :
F F F A B
a a a lt a
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il il il C x
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d d d p r
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44
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r o
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n
c
i
a
Necessidade 1: Facilidade acesso e configuração na 1/5 1/5 1 5 6.4 0.1633

gerência
Necessidade 2: Facilidade de mapeamento de defeitos 5 1 1 5 12 0.3061
Necessidade 3: Facilidade de conexão com NodeB 5 1 1 5 12 0.3061
Necessidade 4: Alta Capacidade de Transmissão de 1 1 1 5 8 0.2041

dados
Necessidade 5: Baixo requerimento de infra estrutura 1/5 1/5 1/5 1/5 0.8 0.0204
Total Geral 39.2
N N N N N
e e e e e
c c c c c
e e e e e
s s s s s
s s s s s
decimal
i i i i i
relativo =
d d d d d
total da
45
a a a a a linha /
d d d d d total
Priorização das necessidades:
e e e e e geral
1 2 3 4 5
: : : : :
Cliente 3: Equipe de Operação e Manutenção de Rede
F F F A B
a a a lt a
c c c a i
il il il C x
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d d d c q
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a o d r
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e d
r o
ê s
n
c
i
a
Necessidade 1: Facilidade acesso e configuração na 1 5 1/5 5 11.2 0.2857

gerência
Necessidade 2: Facilidade de mapeamento de defeitos 1 5 1 5 12 0.3061
Necessidade 3: Facilidade de conexão com NodeB 1/5 1/5 5 1 6.4 0.1633

46
Necessidade 4: Alta Capacidade de Transmissão de 1/5 1 1/5 1 2.4 0.0612

dados
Necessidade 5: Baixo requerimento de infra estrutura 5 1/5 1 1 7.2 0.1837
Total Geral 39.2
N N N N N
e e e e e
c c c c c
e e e e e
s s s s s
s s s s s
decimal
i i i i i
relativo =
d d d d d
total da
a a a a a
linha /
Priorização das necessidades: d d d d d
total
e e e e e
geral
1 2 3 4 5
Cliente 4: Equipe de Acesso
: : : : :
F F F A B
a a a lt a
c c c a i
il il il C x
i i i a o
d d d p r
a a a a e
d d d c q
e e e i u
a d d d e
c e e a ri
e m c d m
s a o e e
s p n d n
o e e e t
e a x T o
c m ã r d
o e o a e
n n c n i
fi t o s n
g o m m fr
u d i a
r e N s e
a d o s s
ç e d ã tr
ã f e o u
o e B d t
n it e u
a o d r
g s a a
e d
47
r o
ê s
n
c
i
a
Necessidade 1: Facilidade acesso e configuração na 1 1/5 1 1/5 2.4 0.0612

gerência
Necessidade 2: Facilidade de mapeamento de defeitos 1 1/5 1/5 1/5 1.6 0.0408
Necessidade 3: Facilidade de conexão com NodeB 5 5 1 1/5 11.2 0.2857
Necessidade 4: Alta Capacidade de Transmissão de 1 5 1 1 8 0.2041

dados
Necessidade 5: Baixo requerimento de infra estrutura 5 5 5 1 16 0.4082
Total Geral 39.2

48
Cliente 1 Cliente 2 Cliente 3 Cliente 4

Equipe Equipe Equipe Equipe de
de de de Acesso
Transmis Qualidad Operaçã
são e de o e
Total da linha
Rede Manuten
ção de
Rede
Priorização balanceada das

necessidades
0.2422 X 0.2734 X 0.2734 X 0.2110 X

Necessidade 1: Facilidade
acesso e configuração na 0.2041 = 0.1633 = 0.2857 = 0.0612= 0.1850
gerência
0.0494 0.0446 0.0781 0.0129
0.2422 X 0.2734 X 0.2734 X 0.2110 X

Necessidade 2: Facilidade de
0.2643 = 0.3061 = 0.3061= 0.0408= 0.2400
mapeamento de defeitos
0.0640 0.0837 0.0837 0.0086
0.2422 X 0.2734 X 0.2734 X 0.2110 X

Necessidade 3: Facilidade de
0.0408 = 0.3061 = 0.1633 = 0.2857 = 0.1986
conexão com NodeB
0.0010 0.0837 0.0446 0.0603
0.2422 X 0.2734 X 0.2734 X 0.2110 X

Necessidade 4: Alta
Capacidade de Transmissão 0.1837 = 0.2041 = 0.0612 = 0.2041 = 0.1601
de dados
0.0445 0.0558 0.0167 0.0431
0.2422 X 0.2734 X 0.2734 X 0.2110 X

Necessidade 5: Baixo
requerimento de infra 0.3061 = 0.0204 = 0.1837 = 0.4082 = 0.2160
estrutura
0.0741 0.0056 0.0502 0.0861
49
Desenvolvimento de especificações
Definição operacional: A interface para a configuração dos serviços de dados deve

ser intuitiva e de fácil interação
Valor a ser medido: Interação amigável via browser
Definição operacional: Irá trabalhar em conjunto com a necessidade 1. Sendo de

fácil configuração e trará alarmes, mapeando os defeitos tais como:
1. Temperatura elevada,
2. Perda de comunicação;
3. Interferência no canal de comunicação;
Valor a ser medido: Maior número de monitoramento de alarmes
Definição operacional: A porta do equipamento de transmissão deverá ser de fácil

acesso e cabeamento. Deverá ter capacidade de se conectar a qualquer tipo de
NodeB existente no mercado.
Valor a ser medido: Número de conexões compatíveis com as 3 NodeBs mais

vendidas no Brasil
Definição operacional: Maior capacidade de transmissão de dados com antenas de

0.6m
Valor a ser medido: maior capacidade de transmissão no link com antenas de 0.6m
dentro das premissas definidas na TAP
50
Definição operacional: Quanto menor o espaço, menor necessidade de energia e

menor necessidade de AeV da torre, melhor para a empresa.
Valor a ser medido: Equipamento que terá a menor necessidade de infra estrutura.
Garantia da qualidade
Atividade de garantia da qualidade: Realizar o acesso remoto e configurar serviços

de dados.
Atividade de garantia da qualidade: Realizar acesso remoto e verificar a quantidade

de alarmes externos são mostrados via browser
Atividade de garantia da qualidade: Verificar quais as 3 NodeBs mais vendidas no

Brasil e verificar a conexão com o equipamento de transmissão.
Atividade de garantia da qualidade: Verificar pelo projeto qual a maior capacidade

garantida com o enlace atendendo às premissas da TAP com antenas de 0.6m
Atividade de garantia da qualidade: Verificar via especificação técnica qual a real

necessidade de infraestrutura necessária para o correto funcionamento do
equipamento
51
Controle da qualidade
Ferramenta 1:Verificação do equipamento em funcionamento
Descrição de sua utilização:
Realizar junto ao Vendedor a verificação do equipamento já em funcionamento para

atestar a qualidade do produto
Ferramenta 2: Solicitação de período de testes do equipamento
O equipamento escolhido deverá passar por 2 meses de testes antes da cobra ser
efetivada. Estes testes terão a função de garantir que os itens da TAP estejam de
acordo com as necessidades e que eventuais defeitos possam ser verificados
remotamente via browser
Ferramenta 3:Utilização de infra durante o período de testes
Durante o período de testes, serão medidas as reais necessidades de infra estrutura

e realizada a comparação com as especificações técnicas do fabricante.
Melhoria da qualidade
Defina a utilização do ciclo PDCA para a melhoria da qualidade do projeto:
O plano de melhoria deste projeto irá ser realizado após o enlace entrar em
operação, durante o período de testes. A equipe de qualidade irá verificar se existe a
necessidade de alteração de algum parâmetro, a equipe de transmissão ira verificar
a possibilidade de realização e o gerente do projeto ira, como aval das equipes,
realizar a atividade sugerida.
52
Priorização das mudanças nos quesitos de qualidade e respostas
Impacto Prioridade 0 – São os impactos que irão impactar a qualidade do projeto

como um todo e deverão ser mapeadas antes da implantação do projeto e deverão
ser alinhadas com o cliente.
Impacto Prioridade 1 – São os impactos que terão pouca influência sobre o resultado
final do projeto e poderão ser alinhados durante o período de testes e serão
alinhadas com o GP
Impacto Prioridade 2 – Serão as melhorias mapeadas durante a implantação e

deverão ser realizadas já com o equipamento em operação e serão alinhadas com o
GP.
Sistema de controle de mudanças da qualidade (Quality change control

system)
Frequência de avaliação dos requisitos de qualidade do projeto
A avaliação de necessidade de alteração deverá ser avaliada quinzenalmente pelo

GP.
Alocação financeira das mudanças nos requisitos de qualidade
Para alterações de qualidade deveremos ter o centro de custo baseado nas reservas
de contingência.
53
Administração do plano de gerenciamento da qualidade
Vinícius Botelho Araújo – Gerente de Projetos
Frequência de atualização do plano de gerenciamento da qualidade
A avaliação de necessidade de alteração deverá ser avaliada quinzenalmente pelo

GP.
Outros assuntos relacionados ao gerenciamento da qualidade do projeto não


APROVAÇÕES
26/09/2016
54
4.8. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RH

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HUMANOS
STAFF MANAGEMENT PLAN
Diretório do time do projeto (Team directory)
No Nome Área E-mail Telefone
1 Vinícius Botelho Araujo Gerente de Projetos Vinicius.botelho@vba.com.br 31-99999-0001
2 Wallace de Souza Auxiliar de Escritório Wallace.souza@vba.com.br 31-99999-0002
3 Vitor Peixoto Engenheiro de Projetos Vitor.peixoto@vba.com.br 31-99999-0003
4 Tiago Oliveira Técnico de campo Tiago.oliveira@vba.com.br 31-99999-0004

55
Matriz de responsabilidades
D Planos
O
C
C S
o
INS Q u
U P TAL m
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M R AÇ T C u
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s a i ri
No Nome Área E OJ e u n
AC c li R s m
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NT ET EIT o d H c e
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A O p a o n
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s
O o
Vinícius Botelho Gerente de

1 R R R R R R R R R R R
Araujo Projetos
Auxiliar de
2 Joana Oliveira A A A A A A A
Escritório
Engenheiro de
3 Roberto Azevedo S S S S S S S S S S S
Projetos
4 José dos Campos Técnico de campo A A A A A A A
R – responsável A – Apoio S - Suplente
Novos recursos, re-alocação e substituição de membros do time
Toda e qualquer re-alocação, substituição deverá ser de responsabilidade do

gerente de projetos e serão realizadas com o apoio do Engenheiro de Projetos.
Treinamento
O gerente de projetos deverá mapear a necessidade de treinamento para cada

etapa do projeto e quais serão os membros do time que deverão participar.
Avaliação de resultados do time do projeto
A avaliação será realizada pelo Gerente e terá as 3 notas abaixo:
Atendeu totalmente
56
Atendeu parcialmente
Não atendeu
Bonificação
A bonificação será realizada com até 1.5 salários no final do projeto para os
colaboradores que atendem totalmente às expectativas do projeto.
Frequência de avaliação consolidada dos resultados do time
A avaliação será realizada ao final de cada etapa do projeto e a nota para a

bonificação será a total ao final do mesmo.
Alocação financeira para o gerenciamento de RH
Toda a alteração de recursos deverá ter seu centro de custo baseado nas reservas
de contingência e deverão ser aprovadas pelo gerente de projeto
Administração do plano de gerenciamento de recursos humanos
Vinícius Botelho Araújo – Gerente de Projeto
Frequência de atualização do plano de gerenciamento de RH
A atualização do plano de gerenciamento de RH será realizada mensalmente pelo

Gerente de projetos ou quando se fizer necessária
Outros assuntos relacionados ao gerenciamento de RH do projeto não previstos

neste plano

APROVAÇÕES
57
26/09/2016
58
4.9. PLANO DE GERENCIAMENTO DE COMUNICAÇÕES

PLANO DE GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES
Descrição dos processos de gerenciamento das comunicações
Registro de Partes Interessadas
Nome do Projeto: PLANO DE PROJETO DO ATENDIMENTO DA TRANSMISSÃO

VIA RÁDIO ENLACE MICRO-ONDAS DA COBERTURA DE CELULAR NO BAIRRO
CARLOS PRATES EM BELO HORIZONTE Data: 26/09/2016
Nome Nome da parte Vinícius Botelho Araujo

interessada
Posição Sua posição na Patrocinador

organização
Papel A função que Patrocinador e tem interesse direto no sucesso do

desempenha no projeto
projeto
Contato Endereço físico, Patrocinador@operadora.com

telefones e
31-99999-1010
contatos
eletrônicos
59
Necessidades Necessidades ou Principal necessidade é de sucesso do projeto. Com

desejos de alto este projeto, a empresa conseguirá atender a clientes
nível para o que ainda não têm a possibilidade de uso de dados
produto ou móveis na região.
projeto
Expectativas Expectativas para A expectativa é de que tenhamos um atendimento a no

o produto ou mínimo 80% da população local com este projeto,
projeto fazendo com isto que se desenvolva a cultura de
utilização dos dados móveis
Influência Nível e tipo de Têm grande influência uma vez que é o patrocinador do
influência no projeto
projeto
Classificação Uma categoria ou Categoria Cliente - Patrocinador

classificação

interessada
Posição Sua posição na Gerente de Projeto

organização
Papel A função que Como Gerente, deverá acompanhar todas as etapas e

desempenha no fases do projeto com a finalidade de garantir sucesso
projeto em todos os aspectos.
Contato Endereço físico, Vinicius Botelho

telefones e 31-99999-0001
contatos
eletrônicos
Necessidades Necessidades ou Têm a necessidade de realização do projeto com o

desejos de alto menor custo e tempo necessários, porém precisa do
nível para o atendimento total do escopo definido.
60
produto ou
projeto
Expectativas Expectativas para Expectativa de atendimento total do projeto que

o produto ou servirá de vitrine para futuras implantações de rádio
projeto enlaces na empresa em que trabalha.
Influência Nível e tipo de Tem poder alto de influencia na equipe, porém tem
influência no poder médio no projeto, uma vez que algumas decisões
projeto deverão ser levadas a conhecimento do cliente.
Classificação Uma categoria ou Gerente de Projetos – Equipe de Projetos

classificação

interessada
Posição Sua posição na Engenheiro de Projetos

organização
Papel A função que O Engenheiro de Projetos, deverá realizar toda a parte

desempenha no de verificação da documentação de campo e realizar a
projeto definição de equipamentos final para o atendimento do
projeto.
Contato Endereço físico, Vitor.peixoto@vba.com.br

contatos
eletrônicos
Necessidades Necessidades ou Têm a necessidade de recebimento do maior número

desejos de alto de informações possíveis sobre o projeto e possíveis
nível para o alterações que se façam necessárias. Como é o
produto ou responsável pela definição de equipamentos deverá
projeto participar de todas as interações com o cliente para
61
atendimento de suas necessidades.
Expectativas Expectativas para Tem a expectativa de realização de um bom projeto,

o produto ou com a melhor definição para atendimento ao cliente e
projeto para cada vez mais se consolidar como parte
importante na equipe de projeto
Influência Nível e tipo de Têm uma grande influência no projeto, por ser o
influência no responsável pela definição de equipamentos e ter o
projeto conhecimento das legislações que se aplicam quanto a
implantação de um enlace rádio.
Classificação Uma categoria ou Engenheiro de projetos – Equipe de Projetos

classificação
Nome Nome da parte Wallace de Souza

interessada
Posição Sua posição na Auxiliar de Escritório

organização
Papel A função que Deverá realizar o arquivamento e controle de toda a

desempenha no documentação do projeto, inclusive a documentação
projeto de campo e de projeto para entregas finais aos clientes
Contato Endereço físico, Wallace.souza@vba.com.br

contatos
eletrônicos
Necessidades Necessidades ou Deverá sempre ser envolvida nas entregas internas de

desejos de alto documentação, realização de pagamentos de diárias e
nível para o suprimentos para a equipe de campo.
produto ou
Sempre terá contato direto com o Gerente de Projetos
projeto
para diminuir o tempo médio de aprovações para as
62
equipes de desenvolvimento de documentação
Expectativas Expectativas para Tem a expectativa de que o controle realizado da

o produto ou documentação do projeto seja um sucesso e possa ser
projeto utilizado como base histórica para as próximas
implantações necessárias
Influência Nível e tipo de Tem pouca influência no andamento do projeto, porém

influência no tem grandes responsabilidades quanto à
projeto documentação do mesmo
Classificação Uma categoria ou Auxiliar de escritório – Equipe de Projetos

classificação
Nome Nome da parte Tiago Oliveira

interessada
Posição Sua posição na Técnico de campo

organização
Papel A função que Está envolvido no projeto desde a sua concepção (fase
desempenha no de documentação de campo) até a implantação final,
projeto uma vez que realizará também a instalação dos
equipamentos. Deverá ter contato direto com a equipe
de engenharia para dirimir qualquer dúvida existente
tanto na documentação de campo quanto na instalação
dos equipamentos
Contato Endereço físico, Tiago.oliveira@vba.com.br

contatos
eletrônicos
Necessidades Necessidades ou Sempre será envolvido nas questões técnicas do

desejos de alto projeto como sendo um braço da equipe em campo,
nível para o fazendo assim o melhor trabalho possível tanto no
63
produto ou levantamento das necessidades básicas, quanto às

projeto especificidades de implantação do equipamento.
Expectativas Expectativas para Como todos do projeto suas expectativas são de

o produto ou sucesso do projeto. Técnico de campo já experiente e
projeto pretende com este projeto firmar ainda mais seu nome
na equipe para dar sequência aos novos projetos de
implantação
Influência Nível e tipo de Tem influência alta no projeto, uma vez que será os
influência no olhos da equipe em campo, podendo até inviabilizar o
projeto projeto com as informações repassadas para a equipe
de engenharia.
Classificação Uma categoria ou Técnico de campo – Equipe de Projetos

classificação
64
Matriz de Análise de Partes Interessadas

Interesse
Alto poder, baixo interesse. Alto poder, alto interesse.
Governo Estadual Patrocinador
Governo Municipal
Po
de
Baixo poder, baixo interesse. Baixo poder, alto interesse.
r
Órgãos Ambientais População
Estratégia de Gerenciamento de Partes Interessadas

65
Nome Nome da parte interessada Governo Estadual
Influência Tipo de influência Médio
Avaliação do Nível ou impacto da influência Poderá influenciar o Governo

impacto municipal no andamento do
projeto
Estratégias Estratégias e táticas para maximizar as Satisfazer criando conexões

influências positivas e minimizar ou
neutralizar as influências negativas
Nome Nome da parte interessada Governo Municipal
Influência Tipo de influência Alto
Avaliação do Nível ou impacto da influência Pode inviabilizar o projeto e/ou

impacto não liberar as licenças para a
implantação.
Estratégias Estratégias e táticas para maximizar as Gerenciar próximo

influências positivas e minimizar ou colaborativamente
Nome Nome da parte interessada Patrocinador
Influência Tipo de influência Alta
Avaliação do Nível ou impacto da influência Pode inviabilizar o projeto por não

impacto ter suas necessidades atendidas
Estratégias Estratégias e táticas para maximizar as Gerenciar próximo

influências positivas e minimizar ou colaborativamente
66
Nome Nome da parte interessada Órgãos Ambientais
Influência Tipo de influência Baixa
Avaliação do Nível ou impacto da influência Poderá influenciar possíveis

impacto decisões do Governo Municipal
quanto a liberação das licenças
para implantação
Estratégias Estratégias e táticas para maximizar as Monitorar

Nome Nome da parte interessada População
Influência Tipo de influência Média
Avaliação do Nível ou impacto da influência Pode influenciar o Governo

impacto Municipal quanto a velocidade de
implantação e/ou liberação de
licenças para implantação
Estratégias Estratégias e táticas para maximizar as Satisfazer criando conexões

67
5W2H no Processo de Comunicação
WHO? Quem necessita Governo Municipal
WHICH/ Qual informação? Necessita receber as informações de andamento do

WHAT? projeto, possíveis impactos e melhorias para a
sociedade local
WHY? Porque? Como sendo governo, precisa das informações para

satisfazer a população e auxiliar em possíveis
conflitos.
WHEN? Quando Deverá receber as informações por meio de

necessitarão relatórios mensalmente
dela?
WHERE? Onde deverá ser A informação deverá ser enviada para a prefeitura
disponibilizada? (impressa) e enviada por e-mail (mídia eletrônica)
HOW? Como será Deverá ser disponibilizada por meio de relatórios

fornecido (mídia, impressos e mídia eletrônica.
formato,
tecnologia)
HOW MUCH? Quanto custará? R$150,00 por mês com custos de impressão e envio
WHO? Quem necessita Governo Estadual
WHICH/ Qual informação? Necessita receber as informações de andamento do

WHAT? projeto, possíveis impactos e melhorias para o estado
WHY? Por quê? Como sendo governo, precisa das informações para
satisfazer a população e auxiliar em possíveis
conflitos e mapeamento de oportunidades em outras
cidades.
WHEN? Quando Deverá receber as informações por meio de

necessitarão relatórios mensalmente
dela?
68

formato,
tecnologia)
WHO? Quem necessita Patrocinador
WHICH/ Qual informação? Precisa receber todas as informações do projeto, tais

WHAT? como evolução, fluxo de caixa, porcentagem de
andamento já atingida e comprometimento
financeiro do projeto.
WHY? Porque? O patrocinador tem interesse direto no projeto, uma

vez que fez a maior parte do investimento para
realização do mesmo.
WHEN? Quando Receberá relatórios semanais para acompanhamento

necessitarão da evolução do projeto
dela?
WHERE? Onde deverá ser Toda a informação será enviada por e-mail e será
disponibilizada? disponibilizada no portal de acompanhamento
interno da empresa.
HOW? Como será A informação será toda de cunho eletrônico, para

fornecido (mídia, facilitar a manipulação dos dados e customização dos
formato, relatórios para atender às necessidades do
tecnologia) patrocinador.
HOW MUCH? Quanto custará? Terá custo insignificante para o projeto, uma vez que
não envolve nada físico (impresso ou envio por
correio)
69
WHO? Quem necessita Órgãos Ambientais
WHICH/ Qual informação? Receberá informações sobre a implantação e se

WHAT? ocorrerá algum impacto ambiental na região.
WHY? Por quê? Tem fácil acesso ao Governo Municipal e poderá

alterar os prazos para liberação das licenças de
implantação
WHEN? Quando Serão enviadas mensalmente juntamente com a

necessitarão documentação para o Governo Municipal
dela?

formato,
tecnologia)
WHO? Quem necessita População
WHICH/ Qual informação? Receberá as informações das melhorias que o projeto

WHAT? trará para a região, quais serão os benefícios para a
utilização e a maneira correta de utilização do
projeto
WHY? Por quê? A população será a maior beneficiada com a

implantação do projeto, uma vez que ainda não
existe redes de dados móveis na região, facilitando a
comunicação e possibilitando maior velocidade nos
70
negócios do município.
WHEN? Quando A população deverá ser informada quinzenalmente

necessitarão sobre o status do projeto do ponto de vista de
dela? implantação
WHERE? Onde deverá ser Será disponibilizada em uma matéria que será
disponibilizada? veiculada no jornal da cidade
HOW? Como será Será fornecido de maneira impressa e de fácil

fornecido (mídia, entendimento para a população, com gráficos e
formato, desenhos para ajudar na interpretação.
tecnologia)
HOW MUCH? Quanto custará? R$500,00
Eventos de comunicação
O projeto terá os seguintes eventos de comunicação
Relatórios Gerenciais
Objetivo – Serão os relatórios internos da empresa para acompanhamento do status

do projeto
Metodologia – Será enviado por e-mail semanalmente e ficará disponível para

consulta no portal de gerenciamento da empresa
Responsável – Vinícius Botelho Araujo
Envolvidos – Participarão do desenvolvimento do relatório todos da equipe de

projeto
Data e Horário – todas as sextas-feiras 17:00h
Duração – 15 min
Local – Web/E-mail
Relatório de Acompanhamento Público

71
Objetivo – Realizar a comunicação do andamento do projeto com os Governo

Estadual e Municipal
Metodologia – Serão enviados dados de acompanhamento de evolução do projeto,

porém não serão enviados dados de cunho estratégico da empresa.
Responsável – Diego da Silva
Envolvidos – Diego da Silva e Vinícius Botelho Araujo
Data e Horário – dia 05 de cada mês enquanto o projeto estiver em desenvolvimento
Duração – 30 min
Local – O relatório será enviado via e-mail e via malote (relatórios impressos)
Cronograma dos eventos de comunicação
Atas de reunião
As atas de reunião serão realizadas todas as vezes que forem realizadas reuniões
com equipes de fora da organização (Vendors, Governo etc.) ou que seja necessária
a documentação de uma nova ação de equipe interna. (nova demanda para a
equipe de qualidade, etc.)
Exemplo de relatórios do projeto
Os principais relatórios a serem publicados no sistema de informações do projeto

são apresentados a seguir.
Serão realizados 2 tipos de relatórios. Relatórios Gerenciais e Relatórios de

Acompanhamento Público
Relatório Gerencial:
72
Serão relatórios internos da empresa para acompanhamento do status do projeto,

deverão ser enviados semanalmente por e-mail para os gerentes e também serão
disponibilizados no Portal de Acompanhamento de Projetos (PAP).
Responsável: Vinícius Botelho Araujo
Relatório de Acompanhamento Público
Realizar a comunicação do andamento do projeto com o Governo Estadual,

Municipal e Órgãos Ambientais, deverá conter dados da evolução do projeto, porém
não serão enviados dados de cunho estratégico da empresa.
Responsável: Diego da Silva e Vinícius Botelho Araujo
Ambiente técnico e estrutura de armazenamento e distribuição da informação

(EPM)
Será utilizado um sistema para acompanhamento que irá mostrar o Planejado x

Realizado em cada fase do projeto.
Este sistema será preenchido por cada responsável na fase sob supervisão do
gerente de projetos e será a base para alimentação dos relatórios que serão
disponibilizados, ou seja, a verdade será a do sistema, por isso, todo colaborador
será estimulado a controlar suas responsabilidades via sistema, deixando assim, os
controles particulares cada dia mais em desuso.
Alocação financeira para o gerenciamento das comunicações
Teremos como centro de custo para a emissão dos relatórios a parte destinada a
comunicação, caso seja necessária uma comunicação não mapeada, esta será
baseada no centro de custo de Reservas de Contingência.
Administração do plano de gerenciamento das comunicações
Vinícius Botelho Araujo – Gerente de Projeto

73
Vinícius Botelho Araujo – Engenheiro de Projetos
Frequência de atualização do plano de gerenciamento das comunicações
As comunicações internas serão atualizadas semanalmente às sextas-feiras e as

comunicações públicas serão atualizadas e divulgadas até o dia 05 de cada mês.
Outros assuntos relacionados ao gerenciamento das comunicações do projeto

não previstos neste plano

APROVAÇÕES
26/09/2016
74
4.10. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE RESPOSTAS AOS RISCOS
RISK MANAGEMENT PLAN AND RISK RESPONSE MANAGEMENT PLAN
Descrição dos processos de gerenciamento de riscos
Iremos realizar o gerenciamento dos riscos, utilizando como base histórica a

informações que temos de projetos anteriores e utilizaremos um Brainstorm para
identificação de novos riscos e suas respostas. Sabemos que existem Riscos
Positivos (Oportunidades) e Riscos Negativos (Ameaças) e passamos que todo risco
positivo mal aproveitado, se tornará eventualmente uma ameaça.
RBS – Risk Breakdown Structure para a identificação dos riscos
Iremos identificar os riscos em 4 áreas do projeto que serão:
● Riscos Técnicos
● Riscos Externos
● Riscos Organizacionais
● Riscos Gerenciais
● Riscos identificados
75
Os riscos identificados no projeto, segundo o WBS do projeto e a RBS anteriormente

apresentada estão apresentados na estrutura a seguir.
Estes riscos foram identificados por meio de Brainstorm e por consulta à base
histórica da empresa.
A resposta aos riscos também foram elencados por meio de Brainstorm
Qualificação dos riscos
Os riscos identificados serão qualificados na sua probabilidade de ocorrência e

gravidade dos resultados, conforme tabela a seguir:
Probabilidade
BAIXA – PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE 1% A 15%
MÉDIA – PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE 16% A 20%
ALTA – PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA ACIMA DE 21%
Gravidade
BAIXA – COMPROMETIMENTO DO ORÇAMENTO DE 1% A 3%
MÉDIA – COMPROMETIMENTO DO ORÇAMENTO DE 4% A 6%
ALTA – COMPROMETIMENTO DO ORÇAMENTO ACIMA DE 7%

76
Os riscos acima foram mapeados com vivência de projeto (consulta a base histórica)
e também com verificação de arquivos com período chuvoso e estudos relacionados
a controle de escopo, tempo e custo.
Quantificação dos riscos
Neste estudo não será utilizada a quantificação dos riscos
Sistema de controle de mudanças de riscos (Risk change control system)
O controle de mudanças de riscos deverá ser acompanhado de perto pelo gerente

de projeto, por isso, toda e qualquer alteração deste documento, deverá ser levada a
conhecimento do gerente para serem tomadas as ações necessárias.
Respostas planejadas aos riscos
Para os riscos identificados e qualificados, optou-se por estratégias diferenciadas

para cada necessidade, conforme quadro a seguir.
Item Fase Risco Probabilidade Gravidade Resposta Descrição Custo Com o

tempo
1.1 Fase de Defeito 2% 10% Realizar testes em Serão R$500 Atenua

Instalação de laboratório antes do elaborados
equipam envio para campo testes em
entos laboratório
para garantia
do
funcionament
o do
equipamento
1.2 Fase de Problem 12% 13% Solicitar relatórios Análise do 0 Atenua

Instalação a com fotográficos da infra relatório
Infra estrutura requerida fotográfico
estrutura no início do projeto para garantia
da
infraestrutura
necessária
1.3 Fase de Problem 2% 3% Realização prévia à Será realizado R$300 Atenua

Instalação as com instalação de cálculo com 1
frequênc de interferência para semana de
ia MW garantia do uso da antecedência
canalização à implantação
a verificação
do cálculo de
77
interferência
para garantia
do
funcionament
o
2.1 Fase de Período 25% 5% Verificação para Verificar a R$1300 Atenua

Instalação Chuvoso trabalho noturno possibilidade
de instalação
noturna caso
esteja
chovendo na
região e a
noite não
chova
2.2 Fase de Dificulda 25% 5% Verificação de Verificar se no R$1300 Atenua

Instalação de de aluguel de carro 4x4 relatório
acesso fotográfico
ao local existe
indicativo de
estrada ruim
3.1 Fase de Não 1% 100% Realizar reunião Reunião para R$0 Atenua
Instalação Liberaçã para garantia da alinhamento
o da verba para o projeto da liberação
Verba da verba na
data prevista
para início do
projeto
3.2 Fase de Priorida 15% 6% Realizar Reunião para R$0 Atenua

Instalação des alinhamentos para alinhamento
divergen garantir a prioridade da das
tes para o projeto prioridades do
projeto
3.3 Fase de Alteraçã 5% 13% Realizar Reunião para R$0 Atenua

Instalação o das alinhamentos para alinhamento
necessid garantir a da das
ades necessidades para o necessidades
projeto do projeto
4.1 Fase de Controle 1% 13% Garantir o Controle Utilizar R$1000 Atenua

Instalação de do Escopo ferramentas
Escopo para auxílio
no controle do
Escopo

Instalação de ferramentas
78
Tempo do Tempo para auxílio

no controle do
Tempo

Instalação do do Custo ferramentas
Custo para auxílio
no controle do
Custo
Reservas de contingência
As respostas aos Riscos terão seu centro de Custo Baseado na Reservas de

Contingência
Reservas de Contingência
Gerente de Projeto 7100
A resposta ao Risco e seus acionamentos ficarão a cargo do Gerente de Projeto
Frequência de avaliação dos riscos do projeto
A avaliação dos riscos deverá ser realizada de maneira quinzenal
Alocação financeira para o gerenciamento de riscos
O centro de custo será baseado nas Reservas de Contingência
Administração do plano de gerenciamento de riscos
Vinícius Botelho Araujo – Gerente de Projetos
Frequência de atualização do plano de gerenciamento de riscos
O plano de gerenciamento de riscos será atualizado após a avaliação dos riscos, ou

seja, de maneira quinzenal.
Outros assuntos relacionados ao gerenciamento de riscos do projeto não

79

APROVAÇÕES
26/09/2016
80
4.11. PLANO DE GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÕES

PLANO DE GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÕES
PROCUREMENT MANAGEMENT PLAN
Descrição dos processos de gerenciamento de suprimentos
Tomando como base o Termo de Abertura do projeto, deveremos ter os requisitos

atendidos em sua totalidade, para que assim o projeto tenha êxito.
O Orçamento foi dimensionado para atendimento completo dos requisitos e, caso

exista alguma aquisição fora destes, deveremos verificar se está havendo alteração
de escopo e passar pelo crivo do gerente do projeto para autorização.
Gerenciamento e tipos de contratos
O projeto deverá ser contratado de maneira Turn-Key, ou seja, todas as

necessidades com exceção das infraestruturas verticais, físicas e elétricas deverão
ser realizadas pelo contratado.
Critérios de avaliação de cotações e propostas
Deverá ser realizada uma RFQ onde os interessados irão participar de um leilão
reverso, ou seja, a empresa irá fixar o preço máximo que poderá ser pago e o
vencedor do leilão será o com menor preço para atendimento dos requisitos.
Avaliação de fornecedores
Os fornecedores serão avaliados com número de necessidades atendidas sem

necessidade de compras de features adicionais do equipamento, ou seja, o
equipamento standard deverá atender ao maior número possível de requisitos.
81
Frequência de avaliação dos processos de aquisições
Os fornecedores serão avaliados antes do leilão para compra dos equipamentos

com no mínimo um mês de antecedência. Será necessário o envio da especificação
dos equipamentos e capital social da empresa.
Alocação financeira para o gerenciamento das aquisições
Todas as despesas para gerenciamento das aquisições terão seu centro de custo
baseado nas “Reservas de Contingência”.
Administração do plano de gerenciamento das aquisições
Vinícius Botelho Araujo – Gerente de Projetos
Vinícius Botelho Araujo – Engenheiro de projetos
Frequência de atualização do plano de gerenciamento das aquisições
Este plano será atualizado mensalmente ou quando houver necessidade de

alteração.
Outros assuntos relacionados ao gerenciamento de suprimentos do projeto

não previstos neste plano

APROVAÇÕES
Patrocinador 26/09/2016
82
4.12. PLANO DE GERENCIAMENTO DE STAKEHOLDERS

Plano de Gerenciamento de Stakeholder
Stakeholder Management Plan
O Gerenciamento de Stakeholders deve ser um dos pilares do projeto, uma vez que
podemos medir o sucesso do projeto pelo grau de satisfação das partes envolvidas
no mesmo.
Este documento deverá conduzir a equipe no mapeamento das necessidades de

cada Stakeholder e buscar o comprometimento, motivação e cooperação para
sucesso do projeto.
Identificação dos Stakeholders
Nome do StakeHolder Cargo Mutualidade*
Governo Estadual Governo Atendimento às metas públicas

estaduais
Governo Municipal Governo Atendimento às expectativas da

população da cidade
Órgãos Ambientais Governo Cumprimento das leis ambientais

em sua totalidade
* O que demanda do Projeto e sua significância.

83
Os stakeholdes foram identificados utilizando a técnica de BrainStorm com os

membros da equipe de projeto.
Priorização dos Stakeholders
Urgência
Legenda Nome Cargo Poder Proximida Valor Ação Índice de

de Prioridade
Governo Estadual Governo Médio Média R$150 Criar Conexões 2
Governo Municipal Governo Alto Alta R$150 Gerencia Colaborativa 0
Patrocinador Patrocinador Alto Alta R$0 Gerencia Colaborativa 1
Órgãos Ambientais Governo Médio Baixa R$150 Monitorar 3
Os Stakeholders foram Priorizados com base no impacto que podem trazer ao

projeto, como exemplo O Governo Municipal teve a sua maior nota, por poder
inviabilizar o projeto ao aprovar Leis de cunho municipal que podem impedir o
licenciamento das Estações Rádio Base.
Engajar o Stakeholder
Deveremos criar conexões de confiança com cada Stakeholder a fim de termos um

canal de fácil comunicação e desenvolvimento de confiança e relação dependência
entre as partes interessadas e o Projeto.
Uma vez este canal criado, teremos o engajamento destas partes e consequente
sucesso do projeto.
84
Urgência Atual
Legenda Nome Cargo Poder Proximida Valor Ação Índice de Recepti A

de Prioridade vidade
Governo Estadual Governo Médio Média R$150 Criar Conexões 2 Média Ba
Governo Municipal Governo Alto Alta R$150 Gerência Colaborativa 0 Média M
Patrocinador Patrocinador Alto Alta R$0 Gerência Colaborativa 1 Alta Al
Órgãos Ambientais Governo Médio Baixa R$150 Monitorar 3 Baixa Ba

85
Nome Cargo Propósito Método Quem? Frequência
Governo Estadual Governo Necessita receber as informações Deverá ser disponibilizada por meio Gerente de Projeto Mensal
de andamento do projeto, possíveis de relatórios impressos e mídia

impactos e melhorias para o estado eletrônica.
Governo Municipal Governo Andamento do projeto, possíveis Deverá ser disponibilizada por meio Gerente de Projeto Mensal
impactos e melhorias para a de relatórios impressos e mídia

sociedade local eletrônica.
Patrocinador Patrocinador Receberá relatórios semanais para A informação será toda eletrônica, Gerente de Projeto Semanal
acompanhamento da evolução do para facilitar a manipulação dos dados

projeto e customização dos relatórios para
atender às necessidades do
patrocinador.
Órgãos Ambientais Governo Informações sobre a implantação e Deverá ser disponibilizada por meio Gerente de Projeto Mensal
se ocorrerá algum impacto de relatórios impressos e mídia
ambiental na região
eletrônica.
86
Monitorar a Efetividade da Comunicação
Os stakeholders deverão ser monitorados de perto pelo Gerente de Projetos e após

o envio dos relatórios, deverão ser realizadas diligências para verificação do
entendimento dos documentos e confirmação de atendimento de todas as suas
necessidades.
As diligências terão seus centros de custos baseados nas “Reservas de

Contingência”.
Toda e qualquer ação que não esteja mapeada neste documento, deverá ser levada
ao conhecimento do gerente de projetos, para a tomada de melhor decisão e
alocação correta do centro de custos.
APROVAÇÕES
26/09/2016
87
5. CONCLUSÕES
Este trabalho teve como objetivo a orientação e desenvolvimento de um plano

de projeto para a implantação de enlaces micro-ondas no bairro Carlos Prates.
Hoje a nossa sociedade tem uma dependência grande de informação,

fazendo com cada vez mais a busca por planos de dados móveis cresça, desta
forma, encontrou-se a necessidade para implantação desse processo apresentado
neste plano de projeto.
A carência desse tipo de projeto e a implantação correta dos processos e sua

gestão realizada, é nitidamente precária e vemos isso na falha de comunicação que
realizamos em nossas ligações diariamente.
Este plano de projeto tem como objetivo gerenciar os processos de forma

precisa cometendo o menor número de erros através do gerenciamento de riscos,
realizar a interação entre as partes interessadas do projeto, e dessa forma executar
o escopo dentro do prazo, custos e qualidade conforme acordado.
88
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PMBOK. UM guia do conhecimento em gerenciamento de projetos (guia PMBOK).

Publicado por Project Management Institute. 4. ed. São Paulo : Ed. Saraiva, 2011.
VARGAS, Ricardo Viana. Manual prático do plano de projeto: utilizando o PMBOK

Guide. 4. ed. Rio de Janeiro : Brasport, 2009.
PMI – PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. PMBOK Guide – Um Guia Para o

Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos. Versão oficial em
português. 4ª. Ed. Philadelphia: PMI, 2008.
MIYOSHI, EDSON MITSUGO e SANCHES, CARLOS ABERTO. Projetos de

Sistemas de Rádio. 3ª ed. São Paulo: Érica, 2002
HAYKIN, S. Sistemas de comunicação: analógicos e digitais. 4ª ed. Porto Alegre,

Bookman, 2014.
BARBOSA, C.; NASCIMENTO, C. A. D.; ABDOLLAHYAN, F.; PONTES, R. M.

Gerenciamento de custos em projetos. 2 ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010.
BERCAUI, A. B.; BORBA, D.; SILVA, I. M.; NEVES, R. B. Gerenciamento do tempo

em projetos. 2 ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010.
CARVALHO, M. M.; RABECHINI JÚNIOR, R. Construindo Competências para

gerenciar projetos. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2013.
CHAVES, L. E.; SILVEIRA NETO, F. H.; PECH, G.; CARNEIRO, M. F. S.

Gerenciamento da comunicação em projetos. 2 ed. Rio de Janeiro: Editora FGV,
2010.
DINSMORE, P. C.; CAVALIERI, A. Gerenciamento de projetos: como se tornar um

profissional em gerenciamento de projetos. 2 ed. Rio de Janeiro: Qualitmark, 2005.

Vinícius Botelho Araujo

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Vinícius Botelho Araujo

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VINICIUS BOTELHO ARAUJO

Plano de Projeto do atendimento da transmissão via rádio enlace

Trabalho apresentado ao curso MBA em

ORIENTADOR: Prof. André Valle

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

PROGRAMA FGV MANAGEMENT

MBA EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS

O Trabalho de Conclusão de Curso

Plano de Projeto do atendimento da transmissão via rádio enlace Micro-ondas

Elaborado por Vinícius Botelho Araujo

e aprovado pela Coordenação Acadêmica do curso de MBA em Gerenciamento de

Belo Horizonte, 09 de outubro 2017

André Bittencourt do Valle

Coordenador Acadêmico Executivo

André Bittencourt do Valle

Belo Horizonte, 09 de outubro de 2017.

O aluno Vinicius Botelho Araujo, abaixo assinado, do curso de MBA em

Belo Horizonte, 09 de outubro de 2017.

Vinicius Botelho Araujo

Dedico este trabalho primeiramente a Deus por me dar condições de realizá-lo e

Com a notória crescente demanda por consumo de dados nas operadoras de

- Definição do ponto de atendimento;

- Aprovação dos requisitos de infraestrutura;

- Desenvolvimento dos documentos de projeto;

- Autorização para implantação;

- Testes de transmissão de dados;

Utilizaremos todos os 11 documentos do gerenciamento de projetos como base e o

Palavras Chave: Gerenciamento, Rádio Enlaces, Microondas, Implantação,

- Infra requirement data approval;

- Microwave link documentation;

- Deployment and Configuration

Key Words: Management, Microwave links, Deployment, Data Transmission

Agradeço a todos os colegas da turma 65 pelo companheirismo ao longo

2.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 10

2.2 PROPAGAÇÃO E RÁDIO ENLACE 12

4.1. TERMO DE ABERTURA 18

Os links de micro-ondas estão presentes de muitas formas na nossa vida

À medida que sistemas wireless se tornam mais ubíquos, um entendimento da

O trabalho encontra-se situado, em termos de modelo OSI, na camada física.

Neste trabalho iremos apresentar os passos do PMbok para um melhor

2.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Não se pode começar um trabalho de gerenciamento de projetos, sem antes

Segundo o guia PMBOK, Projeto é um esforço temporário empreendido para

Segundo VARGAS, Projeto é um empreendimento não repetitivo, caracterizado

Definido o que é um projeto, o próximo passo é definir o que é um

- Iniciação: Os processos executados para definir um novo projeto ou uma nova

- Planejamento: Os processos necessários para definir o escopo do projeto,

- Execução: Os processos realizados para executar o trabalho definido no

- Monitoramento e Controle: Os processos exigidos para acompanhar, analisar

- Encerramento: Os processos executados para finalizar todas as atividades de

A interação entre os grupos de processos de gerenciamento pode ser verificada na

Figura-1: Interação entre os grupos de processos de gerenciamento

Todo o conhecimento em gerenciamento de projetos é composto por dez áreas

- Gerenciamento das Aquisições,

- Gerenciamento de Recursos Humanos,

- Gerenciamento das Comunicações,

- Gerenciamento das Partes Interessadas (Stakeholders).

O gerenciamento de projetos abrange quase todos os aspectos da vida, não só

Este documento nos guiará com as melhores práticas e planejamentos para

2.2 PROPAGAÇÃO E RÁDIO ENLACE.

A propagação das ondas eletromagnéticas e sua concatenação, a fim de

O conceito de rádio enlace foi introduzido após as primeiras experiências de

posteriormente utilizaram os rádios de 2 GHz a 34 Mbps. No final da década de 80 e

Figura. 2 – Elementos de uma comunicação básica