Você está na página 1de 3

See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.

net/publication/377137470

Chamada de artigos para Dossiê Perspectivas apocalípticas e anti-


apocalípticas para habitar o presente: re-existir, pensar, experimentar e viver
juntos o fim do mundo - Resgate: Re...

Research · January 2024

CITATIONS READS

0 14

4 authors, including:

Fabiana Jardim
University of São Paulo
18 PUBLICATIONS 45 CITATIONS

SEE PROFILE

All content following this page was uploaded by Fabiana Jardim on 04 January 2024.

The user has requested enhancement of the downloaded file.


Mais informações:
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/resgate/announcement/view/584

Dossiê Perspectivas apocalípticas e anti-apocalípticas para habitar o presente: re-existir,


pensar, experimentar e viver juntos o fim do mundo

Fabiana A. A. Jardim (USP)


Mauricio Pelegrini (Unicamp)
Jacqueline M. Teixeira (UnB)
Mariana Côrtes (UFU)

Propõe-se reunir reflexões dedicadas a investigar de que maneiras os sentidos e significados


do fim dos tempos e do fim do mundo têm sido alterados a partir das catástrofes produzidas
por seres humanos - aquelas que marcaram a Segunda Guerra Mundial, como os campos de
extermínio e as bombas atômicas, e anteriores, que as políticas de memória lograram nomear,
tais como o colonialismo e a escravidão -, da emergência do Antropoceno (seus desastres e,
como aprendemos, pandemias), bem como da articulação de certos diagramas de compreensão
e intervenção sobre o mundo, notadamente presentes no universo da extrema-direita e da
racionalidade neoliberal. Pretende-se compreender quais têm sido os efeitos de tais alterações
sobre nossas experiências do tempo, da História, da Política, das próprias possibilidades de
narração e de definição do Humano. Como habitar um presente que se depara com um
“apocalipse sem Reino”, conforme a expressão de Günther Anders? Quais as implicações
epistemológicas, éticas, políticas, afetivas e culturais de um fim de mundo que uns desejam,
outros querem acelerar, enquanto outros trabalham para adiar? Quais horizontes se fecham e
se abrem diante de nós? Perspectivas que levem em conta os debates decoloniais, feministas,
pós-coloniais, queer, e teorias críticas da raça são especialmente bem-vindas.

Apocalyptic and anti-apocalyptic perspectives for inhabiting the present: resisting, thinking,
and experiencing together the end of the world

We propose to gather papers dedicated to investigating how the senses and meanings of the
end of times and the end of the world have been altered due to human-produced catastrophes –
those that marked the Second World War, such as extermination camps and atomic bombs, as
well as preceding ones that memory policies have come to name, such as colonialism and
slavery. This also includes the emergence of the Anthropocene (its disasters and pandemics),
as well as the articulation of certain frameworks for understanding and intervening in the world,
notably present in the realms of far-right ideology and neoliberal rationality. The aim is to
understand the effects of such alterations on our experiences of time, History, Politics, the very
possibilities of narration, and the definition of the Human. How do we inhabit a present that
faces an 'apocalypse without a Kingdom,' as Günther Anders expressed it? What are the
epistemological, ethical, political, emotional, and cultural implications of a world's end that
some desire, others seek to hasten, while others work to postpone? What horizons close and
open before us? Perspectives that take into account decolonial, feminist, post-colonial, queer,
and critical race theories are especially welcome.

Perspectivas apocalípticas y antiapocalípticas para habitar el presente: resistir, pensar y vivir


juntos el fin del mundo

Proponemos reunir trabajos dedicados a investigar cómo los sentidos y significados del fin de
los tiempos y del fin del mundo han sido alterados debido a catástrofes producidas por los
humanos - aquellas que marcaron la Segunda Guerra Mundial, como campos de exterminio y
bombas atómicas, así como anteriores, como el colonialismo y la esclavitud, que las políticas
de memoria lograran nombrar. Esto incluye la emergencia del Antropoceno (sus desastres y
pandemias), así como la articulación de ciertos marcos para entender e intervenir en el mundo,
notablemente presentes en los ámbitos de la ideología de extrema derecha y la racionalidad
neoliberal. El objetivo es comprender los efectos de tales alteraciones en nuestras experiencias
del tiempo, la Historia, la Política, las posibilidades mismas de la narración y la definición de
lo humano. ¿Cómo habitamos un presente que se enfrenta a un 'apocalipsis sin Reino', como lo
expresó Günther Anders? ¿Cuáles son las implicaciones epistemológicas, éticas, políticas,
afectivas y culturales de un fin del mundo que algunos desean, otros buscan acelerar, mientras
que otros trabajan para postergar? ¿Qué horizontes se cierran y se abren ante nosotros? Se
valoran especialmente las perspectivas que tengan en cuenta las teorías decoloniales,
feministas, poscoloniales, queer y las teorías críticas de la raza.

View publication stats

Você também pode gostar