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C.I.P.A.
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
APOSTILA 2
SUMÁRIO
O uso deste tipo de equipamento só deverá ser feito quando não for possível tomar
medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a
atividade, ou seja, quando as medidas de proteção coletiva não forem viáveis,
eficientes e suficientes para a atenuação dos riscos e não oferecerem completa
proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do
trabalho.
Como o EPC não depende da vontade do trabalhador para atender suas finalidades,
a preferência pela utilização deste é maior em relação à utilização do EPI, já que
Objetivo
Utilização
Utilizados para proteção dos olhos contra lesões ocasionadas por partículas,
respingos, vapores de produtos químicos, metais em fusão e radiações de
luminosidades intensas.
Disposições Finais
c) As lentes para óculos para radiações luminosas devem estar de acordo com as
normas de reconhecimento de sinais de tráfego - ANSI Z 80.3.1986;
h) O EPI deve atender, além dos critérios de proteção e durabilidade, aos critérios
de qualidade de acabamento e conforto;
i) Na entrega do material pelo fornecedor, não deverá ser aceitos óculos com mais
de 6(seis) meses de fabricação.
Objetivo
Biqueira
Cabedal
Cadarço
Os cadarços são cordões achatados, trançados em algodão, que servem para ajustar
o calçado ao pé, por meio de amarração sobre a lingüeta e através de perfurações no
cabedal ou ilhoses plásticos. Deverão possuir as extremidades resinadas para facilitar
o manuseio e proteger contra o desfiamento e ter um comprimento de 900 mm, +/-5%.
Cano
O cano deverá possuir colarinho, ter altura conforme valores estabelecidos na Tabela
3 da NBR 12594/92, em conformidade com os números extremos da grade.
O cano deve ser confeccionado em vaqueta preta, em flor integral, curtida ao cromo e
hidrofugada.
Colarinho
Contraforte
Reforço em material termo conformado e resinado, com base em não tecido de 1,5
mm, inserido entre o cabedal e a taloneira, com a finalidade de dar forma estável ao
calçado e proteger a parte posterior do pé. Formato anatômico.
Forro
Gáspea
Parte frontal do calçado, que cobre o metatarso e os dedos, ficando sobre a biqueira
e se ligando à lingüeta, formando uma peça única.
Lingüeta
Parte do calçado, ligada à parte superior da gáspea, que tem a finalidade de proteger
o pé do contato com os cadarços. A lingüeta deverá ser executada no mesmo material
e terá a mesma espessura da gáspea.
Palmilha
Base interna do calçado que fica em contato com o pé, fixada ao cabedal através de
costura cruzada, tipo Strobel. Resistência à abrasão – máximo de 5%; encolhimento
máximo de 2%; e resistência à flexão – mínimo de 25.000 ciclos.
Salto
Parte do calçado que proporciona apoio ao calcanhar, fundido juntamente com a parte
anterior do solado, deve possuir ranhuras antiderrapantes. O salto, fundido
monoliticamente junto com a plataforma, deverá ter altura de 300 mm, incluindo as
ranhuras antiderrapantes, Após o degrau do salto deverá existir, na plataforma do
solado, uma região plana, com aproximadamente 500 mm de comprimento, sem
ranhuras ou saliências.
Solado
Taloneira
DISPOSIÇÕES FINAIS
a) A parte do cabedal, da botina, que contém os furos por onde devem passar os
cadarços, deve receber reforço interno no mesmo material do cabedal. Os furos
não devem receber reforços metálicos;
b) A lingüeta da botina de segurança deverá ser utilizada para gravação indelével do
logotipo ou nome do fabricante, data de fabricação (mês/ano), CA, (Certificado de
Aprovação) e o nº do lote. O tamanho pode estar gravado na lingüeta ou no solado
do calçado (na plataforma do solado);
c) O fornecedor deverá apresentar cópia autenticada do Certificado de Aprovação
(CA), emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego, conforme o item 6.5 da NR-
6 Equipamento de Proteção Individual – EPI, da Portaria nº 3214/78 do
Ministério do Trabalho e Emprego;
d) O proponente vencedor do processo deverá fornecer, além do CA, certificados
dos testes dos ensaios do solado e do couro, de resistência à abrasão, de
flexibilidade, resistência ao rasgamento continuado (NBR 11055) resistência à
tração e alongamento (NBR 11041), realizadtos em instituições idôneas
reconhecidamente capacitadas para este fim, ratificando a eficiência e
desempenho em relação à proteção oferecida pelos calçados de segurança;
e) O vendedor deverá apresentar, uma amostra de cada produto objeto da licitação
para verificação da área técnica, constando data de fabricação, nº do lote e nº do
CA, com todos os relatórios de ensaio, cópias do CA e do Selo de Conforto da
ABNT ou do IBTEC;.
f) Na entrega do material pelo fornecedor, não serão aceitos os calçados com mais
de 3 meses de fabricação;
g) O fornecedor deverá garantir a qualidade do calçado, inclusive que o solado não
hidrolise, por um prazo mínimo 12 meses, a partir da data de fabricação, sob
condições adequadas de armazenagem;
Objetivo
Definição
Luva de proteção é um equipamento de proteção individual (EPI) destinado a proteger
as mãos e punhos contra as lesões de acidentes a que os trabalhadores se expõem.
Quanto à proteção
a) Proteção física e mecânica: protege contra agentes físicos como abrasão,
cortes, perfurações, calor, frio, radiações, etc.
b) Proteção química: oferece proteção contra a ação de produtos químicos que,
quando em contato com as mãos, absorvidos pela pele, causam danos
provenientes deste contato.
Quanto à estrutura
a) Leve: luvas de grande flexibilidade, utilizadas em atividades que necessitem
destas características;
b) Média: oferecem uma maleabilidade boa, embora utilizadas em atividades que
necessitam de uma moderada proteção à abrasão, cortes, etc.
c) Pesada: por serem mais espessas possuem pouca maleabilidade, dependendo
do material em que são fabricadas, uma vez que necessitam de maior proteção
contra o risco de cortes, abrasão, excesso de calor, etc.
As luvas não devem conter pedaços de couro de barriga. O couro deve estar isento
de defeitos ou fibras soltas que possam reduzir gradualmente sua resistência. Não
deve ser preparado de forma a ocultar imperfeições ou ser tratado com produtos
químicos à base de ferro, e deve possuir grau de flexibilidade e resistência exigidas
para as finalidades a que se destinam. A especificação exigida para o acabamento de
couro deve ser obtida de um curtume idôneo, depois de analisado em laboratório
técnico credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização, Qualidade -
INMETRO, que fornecerá o certificado. As luvas não devem rachar quando dobradas
com a flor do lado externo e terão que possuir boa resistência à abrasão, a cortes e
ao calor.
DIMENSÕES MÍNIMAS DAS LUVAS DE COURO E TECIDO
Comprimento C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8
Luva pequena 225 175 115 65 80 10 8 30
Luva média 255 190 125 70 90 13 10 35
Luva grande 270 200 140 75 100 15 13 40
Largura L1 L2 L3 L4 L5 L6 L7
Luva pequena 120 - 110 35 30 25 -
Luva média 130 - 125 40 35 30 -
Luva grande 150 - 130 45 40 35 -
DISPOSIÇÕES FINAIS
d) Para todos os efeitos desta Especificação, a fabricação das luvas, bem como os
ensaios devem estar rigorosamente de acordo com a NBR 10622 e a NBR
13712, além das referências normativas e anexos nelas contidos;
e) O fornecedor deverá entregar, juntamente com a proposta, o Certificado de
Aprovação do Equipamento de Proteção Individual vigente, autenticado e os
respectivos laudos dos ensaios em instituição idônea capacitada para esse fim;
f) O EPI deve atender, além dos critérios de proteção e durabilidade, aos critérios
de qualidade de acabamento e conforto;
g) O vendedor deverá apresentar, uma amostra de cada produto objeto da licitação
para verificação da área técnica, constando data de fabricação, nº do lote e nº do
CA.
h) As gravuras apresentadas são exclusivamente representativas; as luvas não
precisam, necessariamente, ser adquiridas nestes formatos, mas devem
obrigatoriamente atender às especificações aqui contidas;
i) Deve ser exigida a ficha técnica de cada luva apresentada;
j) Na entrega do material pelo fornecedor, não serão aceitas luvas:
1. De tecido de algodão (suedine, tricotada), em aramida e em raspa de couro
com mais de 6 (seis) meses de fabricação;
2. De borracha (nitrílica, látex, hexanol, PVC) com mais de 5 (cinco) meses de
fabricação;
3. De borracha isolante com mais de 4 (quatro) meses de fabricação.
Devem ser totalmente curtidas ao cromo, ter boa flexibilidade e ser macia,
espessura de 0,8 a 1,0 mm, modelo Montpelier; união de face
palmar com a dorsal por meio de costura superior sobreposta;
reforço interno na palma; tira de reforço entre os dedos polegar
e indicador; acabamento no punho com viés; elástico embutido
no dorso na região do punho; linha em fio de nylon com três
cabos. Tamanho médio e grande.
Utilizada sobre as luvas isolantes de borracha, confeccionada nas faces palmar e dorsal
em vaqueta ao cromo; espessura de 0,60 mm a 0,70 mm;
modelo Montpelier; união da face palmar com a dorsal em
costura superior sobreposta; tira de reforço em vaqueta
entre os dedos polegar e indicador; cinta ajustável em
vaqueta com largura de 15 mm na face dorsal em velcro;
protetor de artéria em vaqueta; punho em raspa ao cromo,
espessura de 1,0 a 1,2 mm; união do punho a palma e
dorso em costura dupla; linha em fio de poliéster ou
algodão; comprimento +/- 250 mm; tamanhos 229 a
280 mm. Estas luvas devem estar de acordo com as
exigências da NBR 13712/1996.
Descrição do Material:
Confeccionada em borracha natural, anti chama, cor preta por fora e amarela por
dentro, com clorinação e orla com virola. Devem ser isentas de irregularidades
prejudiciais, que possam ser constatadas através de inspeção visual, fabricadas com
acabamento uniforme. As luvas devem cobrir totalmente a mão, pulso e parte do
antebraço do usuário, permitindo a interdependência de movimento entre os dedos.
Devem ser adquiridas nos tamanhos: 9,5 e 11.
Classificação
As luvas isolantes devem ser de Classe II, resistente ao Ozônio, de acordo com a NBR
10622/1989, segundo as tabelas abaixo:
Tensão Tensão
Corrente máxima de fuga (mA)
de Máxima de uso Tensão mínima
Classes Ensaio Tensão de de perfuração
das luvas (Valor linha (Valor Eficaz) Luva de Luva de Luva de Luva de
eficaz) (Valor eficaz) (V) 267mm 356mm 406mm 457mm
(V) (V)
00 2500 500 5000 6 10 12 14
0 5000 1000 6000 8 12 14 16
1 10000 7500 20000 - 14 16 18
2 20000 17000 30000 - 16 18 20
3 30000 26500 40000 - 18 20 22
4 40000 36000 50000 - - 22 24
Nota: Exceto para luvas de classe 0 e 00, a tensão máxima de uso deve ser baseada
na seguinte fórmula: Tensão máxima de uso = 0,95 da tensão de ensaio – 2000V
Tamanho
O tamanho deve ser obtido pelo perímetro interno da luva e pode ser representado
pela tabela abaixo. Os tamanhos adquiridos pela CHESF estão destacados.
Nº 8 8,5 9 9,5 10 10,5 11 11,5 12
Mm 203 216 229 241 254 267 279 292 303
Nota: A tolerância permissível no tamanho deve ser mais ou menos 13 mm.
Objetivo
a) Casco
Reforço na copa
Acoplamento para
protetores faciais e
Aba frontal auditivos.
b) Copa
c) Aba Frontal
Parte inferior do casco que se prolonga para frente sobre os olhos. A aba terá a largura
definida entre 38 mm e 76 mm, medidas a partir de sua linha de junção com o casco,
o declive da aba deve ser compreendido entre 15o e 37o.
Descrição de Suspensão
d) Carneira
Peça que integra a carneira, é revestida de material absorvente, fica em contato com
a testa do usuário, confeccionada em laminado de PVC atóxico, dublado com espuma
multiperfurada em poliéster, na cor cinza.
Descrição da Jugular
Peça regulável em tecido de poliéster ou elástico, com dois ganchos nas extremidades
que se encaixam a suspensão do capacete de segurança para melhor fixação do
mesmo à cabeça, largura de aproximadamente 2 cm, na cor cinza, sem componentes
metálicos.
Disposições finais
Objetivo
Características
Arco
DISPOSIÇÕES FINAIS:
Objetivo
Definição
Fig. 1 Fig. 2
Objetivo
Utilização do equipamento
São usados para a proteção dos olhos e da face contra projeção de partículas sólidas,
respingos de produtos químicos e queimaduras que possam atingir o rosto dos
trabalhadores. Os protetores são fixados à cabeça por intermédio de uma coroa com
catraca giratória. São ligados à coroa por articulação.
São fixados à cabeça por intermédio de catraca giratória; o protetor se liga a essa
coroa permitindo a articulação.
a) Viseira
A viseira deve se articulada, confeccionada em acrílico, acetato ou policarbonato,
protegida por película protetora contra arranhões, incolor, cuja transparência seja
perfeita e não apresentar deformação da imagem e que contenha as dimensões de
190 mm a 250 mm de largura (L), aproximadamente 200 mm de altura (H) e 2,8 a
3,0mm de espessura.
b) Suporte da viseira
Confeccionada em polietileno semi-rígido ou fibra vulcanizada, de alta resistência,
inquebrável e que, ao ser encaixado na coroa, mantenha uma distância da viseira de
maneira que permita o uso simultâneo de protetor respiratório com dois filtros e a
utilização, se necessário, de óculos de lentes corretivas.
c) Suspensão
Em polietileno de alta resistência, de baixa condutibilidade de calor, provida de catraca
giratória.
a arco elétrico e cortes pesados a gás. Deve ser fixada à cabeça por meio de uma
suspensão.
Componentes
a) Suspensão
Acessório flexível para fixação da máscara à cabeça, composto de carneira e coroa
ajustável, confeccionada em material resistente, indeformável, não tóxico, de fácil
substituição, provida de catraca giratória.
b) Corpo da máscara
É a parte integrante da máscara que protege o rosto do usuário contra os danos
provocados por agentes como: calor, chamas, radiações invisíveis, ultravioleta e
infravermelha.
Disposições finais
Objetivo
Confeccionado com raspa Grupon, couro curtido em cromo, flexível e macio, não
pode apresentar partes deformadas, costuras abertas ou irregulares, nem furos, e ser
fabricado nas dimensões de 0,60 X 1,00m. O avental deve ser peça inteiriça, sem
emendas, deve possuir amarras na cintura e alça, do mesmo material do avental, com
fivelas plásticas para ajuste, sem componentes metálicos.
Confeccionado com tecido plastificado, forrado, flexível e macio, não pode apresentar
partes deformadas, costuras abertas ou irregulares, com espessura mínima de
aproximadamente 0,8mm, tamanho 0,70 X 1,00 m, facilmente ajustável ao tamanho
do usuário por meio de tiras de fixação, cruzadas, embainhadas, do mesmo material,
sem componentes metálicos.
Aplicação: Utilizado nos trabalhos com riscos de respingos de produtos químicos
(solventes, ácidos, desengraxantes), lavagem de peças com derivados de petróleo
(gasolina e querosene), ascarel ou água.
Conservação: Evitar o contato com peças pontiagudas, cortantes ou quentes.
Disposições finais
Objetivo
Capa para chuva, com capuz, manga comprida, confeccionada em trevira dupla face
0,38 a 0,40 mícron, com perfeito acabamento, soldada eletronicamente; deve possuir
botão plástico resistente, com pressão. A capa deve ser na cor amarela no padrão
adotado pela empresa. A manga deve permitir ampla mobilidade dos membros
superiores na execução do trabalho, ou pode ser sanfonada nas axilas, para não
limitar os movimentos do usuário e oferecer uma melhor mobilidade.
Utilização
Conservação
Manter distante de material com temperaturas elevadas, evitar o contato com peças
pontiagudas e cortantes.
Disposições finais
Objetivo
Determinar a sistemática para aquisição de toucas com proteção para os empregados
que realizam atividades a céu aberto, ao sol, e definir as características técnicas.
Características
Touca tipo legionário em algodão cru, tecido leve, sem aba, com proteção do pescoço
e face contra incidência solar, possuindo velcros para fechamento abaixo do queixo.
Entre o queixo e o fechamento deve haver uma folga para melhor conforto do usuário.
Dimensões:
• Diâmetro da parte superior da cabeça: 21 cm
• Profundidade (altura) do boné: 10 cm
• Altura total boné + proteção pescoço: 42 cm
• Altura frontal da proteção pescoço: 17 cm, incluindo folga de 4 cm abaixo do queixo
• Medida do diâmetro da proteção lateral em volta do rosto (touca fechada): 65 cm
Utilização
Utilizada para se proteger o rosto, pescoço e nuca da incidência dos raios solares, nas
atividades realizadas a céu aberto.
Disposições Finais
d) O EPI deve atender, além dos critérios de proteção e durabilidade, aos critérios
de qualidade de acabamento e conforto;
e) O vendedor deverá apresentar, uma amostra de cada produto para verificação da
área técnica, constando data de fabricação, nº do lote e nº do CA;
f) Na entrega do material pelo fornecedor, não serão aceitas as toucas com mais de
6 (seis) meses de fabricação.