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C.I.P.A.
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

APOSTILA 2

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SUMÁRIO

12. EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ......................................................

12.1. Óculos de Segurança ...................................................................................................


12.1.1. Tipos de Óculos e Características dos Componentes ..................................................
12.1.1.1. Óculos Ampla Visão ..................................................................................................
12.1.1.2. Óculos para Soldador ...............................................................................................
12.1.1.3. Óculos de Proteção Contra Radiações Luminosas ...................................................
12.1.1.4. Óculos de Sobreposição Contra Impacto ..................................................................
12.1.1.5. Óculos para Usuários de Micro Computadores .........................................................

12.2. Calçados de Segurança ...............................................................................................


12.2.1. Botina de Segurança ...................................................................................................
12.2.2. Sapato de Segurança ..................................................................................................
12.2.3. Botas de Borracha .......................................................................................................
12.2.4. Características dos Componentes da Botina de Segurança ........................................

12.3. Luvas de Segurança .....................................................................................................


12.3.1. Luvas de Couro ...........................................................................................................
12.3.2. Luvas de Raspa ...........................................................................................................
12.3.3. Luvas de Raspa para Trabalho com Solda ..................................................................
12.3.4. Luvas de Vaqueta ........................................................................................................
12.3.5. Luvas de Tecido de Algodão (Suedine) .......................................................................
12.3.6. Luvas de Algodão Pigmentada com PVC Antiderrapante na Palma ............................
12.3.7. Luvas Anticorte em Kevlar ...........................................................................................
12.3.8. Luvas de Látex ............................................................................................................
12.3.9. Luvas Nitrílica ..............................................................................................................
12.3.10. Luvas Nitrilica Sintética ..............................................................................................
12.3.11. Luvas de PVC ............................................................................................................
12.3.12. Luvas de Hexanol ......................................................................................................
12.3.13. Luvas de Aramida ......................................................................................................
12.3.14. Luvas de Cobertura ...................................................................................................
12.3.15. Luvas Isolantes de Boracha ...................................................................

12.4. Capacetes de Segurança, Suspensão e Jugular ........................................................


12.4.1. Capacetes de Segurança com Aba Frontal ..................................................................
12.4. 2.Capacetes de Segurança sem Aba Frontal ...........................
12.5. Protetores Auriculares ....................................................
12.6. 12.5.1. Protetor Circum Auricular .............................................
12.7. 12.5.2. Kit Abafador de Ruído para Acoplamento ao Capacete ...........................
12.8. 9.5.3. Protetor de Inserção Moldados .......................................

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12.9. Proteção Respiratória ...........................................................................................


12.6.1. Especificações dos Respiradores sem Manutenção ....................................................
12.6.2. Respiradores de Manutenção ......................................................................................
12.6.3. Filtros Mecânicos para Respiradores de Manutenção ..................................................
12.6.4. Cartuchos Químicos para Respiradores ......................................................................

12.10. Protetores Faciais e Máscaras para Soldador .....................................

12.11. 12.7.1. Protetores Faciais ........................................................................................


12.7.2. Mascaras para Soldador ....................................................

12.12. Aventais de Raspa e PVC ..................................................................................


12.8.1. Avental de Raspa ........................................................................................................
12.8.2. Avental de PVC ...........................................................................................................
12.13. Capas Impermeáveis ...................................................................................................
.
12.14. Touca com Proteção ...................................................................................................

12 EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

O Equipamento de Proteção Individual - EPI é todo dispositivo ou produto, de uso


individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção contra riscos capazes de
ameaçar a sua segurança e a sua saúde.

O uso deste tipo de equipamento só deverá ser feito quando não for possível tomar
medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a
atividade, ou seja, quando as medidas de proteção coletiva não forem viáveis,
eficientes e suficientes para a atenuação dos riscos e não oferecerem completa
proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do
trabalho.

Os equipamentos de proteção coletiva - EPC são dispositivos utilizados no ambiente


de trabalho com o objetivo de proteger os trabalhadores dos riscos inerentes aos
processos.

Como o EPC não depende da vontade do trabalhador para atender suas finalidades,
a preferência pela utilização deste é maior em relação à utilização do EPI, já que

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colabora no processo aumentando a produtividade e minimizando os efeitos e perdas


em função da melhoria no ambiente de trabalho.

Portanto, o EPI será obrigatório somente se o EPC não atenuar os riscos


completamente ou se oferecer proteção parcialmente.

Conforme dispõe a Norma Regulamentadora 6 - NR-6, a empresa é obrigada a


fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado
de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os
riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e
c) para atender a situações de emergência.

Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do


Trabalho - SESMT, ou a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA nas
empresas desobrigadas de manter o SESMT, recomendar ao empregador o EPI
adequado ao risco existente em determinada atividade.
Os tipos de EPI´s utilizados podem variar dependendo do tipo de atividade ou de
riscos que poderão ameaçar a segurança e a saúde do trabalhador e da parte do
corpo que se pretende proteger, tais como:

• Proteção auditiva: abafadores de ruídos ou protetores auriculares;


• Proteção respiratória: máscaras e filtros;
• Proteção visual e facial: óculos e viseiras;
• Proteção da cabeça: capacetes;
• Proteção de mãos e braços: luvas e mangotes;
• Proteção de pernas e pés: sapatos, botas e botinas;
• Proteção contra quedas: cintos de segurança.

O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá


ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA,
expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

Dentre as atribuições exigidas pela NR-6, cabe ao empregador as seguintes


obrigações:

• Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;


• Exigir seu uso;

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• Fornecer ao trabalhador somente o equipamento aprovado pelo órgão, nacional


competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
• Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
• Substituir imediatamente o EPI, quando danificado ou extraviado;
• Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e
• Comunicar o MTE qualquer irregularidade observada;

O empregado também terá que observar as seguintes obrigações:

• Utilizar o EPI apensas para a finalidade a que se destina;


• Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
• Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio ao uso; e
• Cumprir as determinações do empregador sob o uso pessoal;

Os Equipamentos de Proteção Individual além de essenciais à proteção do


trabalhador, visando à manutenção de sua saúde física e proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho, podem também
proporcionar a redução de custos ao empregador.

É o caso de empresas que desenvolvem atividades insalubres e que o nível de ruído,


por exemplo, está acima dos limites de tolerância previstos na NR-15. Neste caso, a
empresa deveria pagar o adicional de insalubridade de acordo com o grau
enquadrado, podendo ser de 10%, 20% ou 40% do salário mínimo vigente no país.

Com a utilização do EPI a empresa poderá eliminar ou neutralizar o nível do ruído, já


que com a utilização adequada do equipamento, o dano que o ruído poderia causar à
audição do empregado, será eliminado.

A eliminação do ruído ou a neutralização em nível abaixo do limite de tolerância isenta


a empresa do pagamento do adicional, além de evitar quaisquer possibilidades futuras
de pagamento de indenização de danos morais ou materiais em função da falta de
utilização do EPI.

Segue especificação técnica de alguns EPIs:

12.1 Óculos de segurança

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Objetivo

Determinar a sistemática para aquisição de óculos de segurança e definir as


características técnicas dos tipos que serão utilizados pela Companhia.

Utilização
Utilizados para proteção dos olhos contra lesões ocasionadas por partículas,
respingos, vapores de produtos químicos, metais em fusão e radiações de
luminosidades intensas.

Especificação de Óculos de Proteção


Os materiais usados na fabricação dos óculos devem combinar resistência mecânica
e leveza no peso, não devendo ser irritantes ou produzir efeitos tóxicos à pele. Sujeito
à transpiração e devendo resistir à freqüente higienização pelos métodos normais. As
peças em termoplástico devem ser de combustão lenta e não possuir odores
desagradáveis, devem ter acabamento liso e anatômico, oferecendo conforto ao
usuário.
12.1.1 Tipos de óculos e características dos componentes

12.1.1.1 Óculos ampla visão

Aplicação: usado contra aerodispersóide (partículas


sólidas ou líquidas: fumos, poeiras, fumaças, névoa s,
etc.).

a) Armação: Confeccionada em vinil, silicone e PVC, flexível, macia, atóxica e


incolor, deve possuir orla de aderência em toda a sua borda, permitindo
sobreposição a óculos corretivos e aderência perfeita a qualquer tipo de rosto;
b) Visor: Único, em policarbonato incolor ou em tonalidades diversas, resistente a
impacto de partículas, respingos e borrifos de produtos químicos, ser
antiembaçante, possuindo tratamento anti-risco, com proteção lateral;
c) Sistema de ventilação: Indireta. Os óculos devem ser providos de válvulas
antiembaçantes;

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d) Cinta elástica: de retenção à cabeça, ajustável e substituível.

12.1.1.2. Óculos para soldador

Aplicação: Destinado a proteger os olhos contra


radiações infravermelhas (solda a gás, solda elétrica, metais
incandescentes, materiais em fusão, fornalhas, etc.) e
ultravioleta (proveniente de equipamento com arco voltaico e
luz solar contendo cerca de 1 a 1,5% de radiação)
a) Armação: Opaca, confeccionada em vinil, PVC ou
silicone, flexível, macia e atóxica resistente à combustão, à absorção de água e à
inflamabilidade;
b) Lente única: Cor verde em policarbonato ou similar substituível, resistente a
impacto e tonalidade 5.0 no máximo.
c) Cinta elástica: Ajustável e substituível;
d) Sistema de ventilação: Indireta.
12.1.1.3. Óculos de proteção contra radiações luminosas

Óculos com sobreposição

Para trabalhos a céu aberto, com excesso de radiação


solar, e principalmente nas atividades onde se necessite de
proteção contra a luminosidade e nas atividades com risco
de projeção de partículas nos olhos. Estes óculos devem vir
acompanhados de embalagem individual, devem possuir
cordão de descanso. Devem oferecer proteção contra raios
ultravioleta (UV), tanto para UVA, como para UVB.

a) Armação: Hastes com tamanhos reguláveis, articuladas, confeccionadas em


policarbonato ou similar, o arco deve ser do mesmo material da haste, a parte
superior da armação será anatomicamente desenhada, de forma que permita a
sobreposição de óculos corretivos. Deve acompanhar cordão para descanso.
b) Visor: Confeccionado em policarbonato anti-embaçante, possuindo tratamento
anti-risco, com proteção lateral, protegendo contra radiação ultravioleta (UVA e
UVB) e absorvendo luz azul (Transmitância de Luz Visível - VTL 15%).
c) Tonalidade: cinza. Deve transmitir a visualização de cores reais;

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d) Os óculos não devem apresentar danos prematuros em seu revestimento, como


descascamento.

Óculos sem sobreposição

Óculos de segurança que acompanhe a anatomia do rosto, não deixando aberturas


vulneráveis por onde possa passar a fuligem proveniente das queimadas ou outros
pós. Devem ser adquiridos na cor âmbar ou amarela (para trabalhos noturnos), ou
cinza (para trabalhos diurnos).
a) Constituídos de arco de plástico preto com canaleta e dois encaixes laterais para
o encaixe de um visor de policarbonato cinza, com apoio nasal injetado do mesmo
material.
b) Hastes tipo espátula. As hastes são confeccionadas do mesmo material do arco e
compostas de três peças: um suporte, tipo catraca, dotado de fenda em uma das
extremidades e que é fixada ao arco através de encaixe (este suporte permite a
inclinação vertical das hastes); uma semi-haste vazada, com uma das
extremidades fixada ao suporte descrito anteriormente por meio de pino metálico;
e outra semi-haste com um pino em uma das extremidades que se encaixa na
outra extremidade da semi-haste anterior e que permite o ajuste do tamanho
através de quatro estágios;
c) Proteção dos olhos contra impacto de partículas volantes multidirecionais e
proteção contra raios ultravioletas (UV), tanto para UVA, como UVB e
infravermelhos.
d) A lente deve transmitir a visualização de cores reais, não produzir distorções de
imagem, além de ser anti-risco e anti-embaçante.

12.1.1.4 Óculos de sobreposição contra impactos

Utilizado sobre óculos corretivos ou isoladamente, modelo


leve de óculos de sobreposição para ser colocado sobre
óculos graduados, tamanho suficiente para se ajustar sobre
a maioria dos óculos graduados, possuindo ajuste de
ângulo, lentes em policarbonato resistente a impactos,
oferecendo proteção também contra borrifos químicos,
tanto na lente como no seu contorno e na sua proteção
lateral; hastes moldadas à injeção de 100%; modelo ampla
visão de excelente visão periférica; anatômico; de uso
confortável que se ajusta a qualquer rosto, protetores
laterais ventilados, evitando embaçamento da lente pelo

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suor. Sua lente não deve apresentar distorções das imagens


e deve ser incolor, devendo possuir tratamento anti-risco.

12.1.1.5 ÓCULOS PARA USUÁRIOS DE MICRO COMPUTADORES

Óculos para usuários que utilizam computador com grande


freqüência e intensidade.
As lentes devem possuir filtros especiais que deixem os
olhos descansados durante o uso de microcomputadores,
evitando dores de cabeça, irritações e fadiga. Devem ser
leves, resistentes, de tonalidades diversas, anatômicos, de
uso confortável, se ajustando a qualquer rosto, além

de ser opticamente corretos, não devendo apresentar distorções das imagens.


Conservação

Deverão ser guardados em estojos ou embalagens individuais para evitar que as


lentes sejam riscadas ou danificadas. Caso ocorra sujeira nas lentes por graxa ou
óleo, deverão ser lavados com detergente ou sabão neutro.

Disposições Finais

a) Todas as instruções em língua estrangeira devem ser obrigatoriamente


traduzidas;

b) Além das especificações aqui contidas, os óculos de segurança deverão estar em


conformidade, no que couber, com a ANSI Z 87.1.1989;

c) As lentes para óculos para radiações luminosas devem estar de acordo com as
normas de reconhecimento de sinais de tráfego - ANSI Z 80.3.1986;

d) Os óculos de proteção deverão conter o registro do CA, de forma indelével;

e) O fornecedor deverá apresentar, além da cópia do CA autenticada, o certificado


com relatório dos testes de ensaio comprovando a eficiência e desempenho em
relação à proteção oferecida pelos óculos de segurança. A data de fabricação e
lote devem estar identificados no próprio EPI ou na sua embalagem;

f) O vendedor deverá apresentar, uma amostra de cada produto para verificação da


área técnica, constando data de fabricação, nº do lote e nº do CA;

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g) As gravuras apresentadas são representativas. Os óculos não precisam,


necessariamente, ser adquiridos nestes formatos, mas devem obrigatoriamente
atender às especificações contidas;

h) O EPI deve atender, além dos critérios de proteção e durabilidade, aos critérios
de qualidade de acabamento e conforto;

i) Na entrega do material pelo fornecedor, não deverá ser aceitos óculos com mais
de 6(seis) meses de fabricação.

12.2. Calçados de segurança

Objetivo

Determinar a sistemática para aquisição de calçados de segurança e definir as


características técnicas dos tipos que serão utilizados pela empresa.

12.2.1 Botina de segurança


É uma botina de peso leve, sem componentes metálicos, de cano curto, em vaqueta macia,
curtida ao cromo, hidrofugada, cor preta, estampa relax, não lisa, com solado em poliuretano
injetado direto no cabedal, em bidensidade, com características de resistências mecânicas e
elétricas; destinada a anular riscos de origem elétrica, que
possam ser eliminados através de um calçado de segurança,
que ofereça proteção aos pés e tornozelos, de maneira
confortável, devendo possuir o Selo de Conforto da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT ou do Instituto Brasileiro
de
Tecnologia de Couro, Calçado e Artefatos – IBTCeA. O couro
deve possuir todas as características de resistência ao
rasgamento continuado (NBR 11055), resistência à tração e alongamento (NBR 11041).

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12.2.2 SAPATO DE SEGURANÇA


Sapato em couro, com elástico frontal, sistema Strobel, solado em poliuretano, bidensidade,
isolante elétrico. Confeccionado em couro hidrofugado, espessura mínima 2,0 mm e máxima
de 2,2 mm, colarinho acolchoado com espuma PU 15 mm D45, forro da Gáspea e do Dorso
em não-tecido de fibra curta. Palmilha de couro, costurada pelo
sistema Strobel. Biqueira frontal em composite, anatômica, com
espessura mínima de
2,0 mm de alta resistência mecânica e térmica para maior
conforto e proteção do usuário em áreas onde há influência de
eletricidade. Palmilha de conforto em EVA meia pala. Solado
bidensidade.

12.2.3 Botas de borracha

Toda confeccionada em PVC injetado, na cor preta, com solado antiderrapante,


possuindo forro em toda a parte interna. Devem proporcionar eficiente isolamento
elétrico e ter altura de 250 mm a 350 mm

12.2.4 Características dos componentes da botina de segurança

Biqueira

Peça localizada no bico do calçado, entre a gáspea e o forro, em composite,


anatômica, com espessura mínima de 2,0 mm com resistência mecânica e térmica
para maior conforto e proteção. A biqueira deve possuir dimensões largas, de maneira
que não fique desconfortável, apertando os dedos dos usuários quando estiverem
utilizando as botinas.

Cabedal

É a parte lateral do calçado, que interliga a gáspea à taloneira.

O cabedal deverá ser confeccionado em vaqueta macia curtida ao cromo, em flor


integral, hidrofugado, com espessura 2,0, +/-0,2mm, na cor preta.

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Cadarço

Os cadarços são cordões achatados, trançados em algodão, que servem para ajustar
o calçado ao pé, por meio de amarração sobre a lingüeta e através de perfurações no
cabedal ou ilhoses plásticos. Deverão possuir as extremidades resinadas para facilitar
o manuseio e proteger contra o desfiamento e ter um comprimento de 900 mm, +/-5%.

Cano

Parte superior do cabedal, elevado até o tornozelo, tendo a finalidade de proteger a


lateral e parte posterior do pé.

O cano deverá possuir colarinho, ter altura conforme valores estabelecidos na Tabela
3 da NBR 12594/92, em conformidade com os números extremos da grade.
O cano deve ser confeccionado em vaqueta preta, em flor integral, curtida ao cromo e
hidrofugada.

Colarinho

Proteção do tornozelo, alcochoado em espuma de poliuretano, com espessura de 15


mm e com densidade 45, sendo a cobertura em couro, com espessura mínima de 0,9
mm a 1,1 mm.

Contraforte

Reforço em material termo conformado e resinado, com base em não tecido de 1,5
mm, inserido entre o cabedal e a taloneira, com a finalidade de dar forma estável ao
calçado e proteger a parte posterior do pé. Formato anatômico.

Forro

Recobrimento interno da gáspea e biqueira, com a finalidade de proporcionar maior


conforto ao usuário e absorver o suor. O forro da gáspea e biqueira deverão ser
confeccionados em couro ou não tecido, resistente à tração e ao rasgamento, com
espessura mínima de 1,5 a 2,0 mm.

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Gáspea

Parte frontal do calçado, que cobre o metatarso e os dedos, ficando sobre a biqueira
e se ligando à lingüeta, formando uma peça única.

A gáspea deverá ser confeccionada em vaqueta preta, a mesma do cabedal, curtida


ao cromo, em flor integral, hidrofugada com espessura de 2,0 mm, +/- 0,2 mm,
devendo ser unida à palmilha pelo processo de costuras cruzadas, tipo Strobel.

Lingüeta

Parte do calçado, ligada à parte superior da gáspea, que tem a finalidade de proteger
o pé do contato com os cadarços. A lingüeta deverá ser executada no mesmo material
e terá a mesma espessura da gáspea.
Palmilha

Base interna do calçado que fica em contato com o pé, fixada ao cabedal através de
costura cruzada, tipo Strobel. Resistência à abrasão – máximo de 5%; encolhimento
máximo de 2%; e resistência à flexão – mínimo de 25.000 ciclos.

A palmilha de montagem deve ser confeccionada em couro, fibra couro ou material


sintético não tecido, com tratamento antifungos e antibacteriana, com espessura
mínima de 2,5mm.

Salto

Parte do calçado que proporciona apoio ao calcanhar, fundido juntamente com a parte
anterior do solado, deve possuir ranhuras antiderrapantes. O salto, fundido
monoliticamente junto com a plataforma, deverá ter altura de 300 mm, incluindo as
ranhuras antiderrapantes, Após o degrau do salto deverá existir, na plataforma do
solado, uma região plana, com aproximadamente 500 mm de comprimento, sem
ranhuras ou saliências.

Solado

Plataforma inferior externa em poliuretano injetado direto no cabedal, em bidensidade,


formando, com o salto, o solado propriamente dito. Deve possuir conformação
anatômica e estabilidade na flexão do solado, sendo dotado de ranhuras
antiderrapantes, que impeçam a fixação de pedrinhas e propiciem melhor escoamento
de água e óleos.

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Taloneira

Reforço externamente colocado na parte traseira do calçado, sobre o contraforte.

A taloneira deverá ser confeccionada com o mesmo material utilizado no cabedal, em


vaqueta preta, curtida ao cromo, hidrofugada, dando maior conforto ao usuário na
parte do calcanhar.

DISPOSIÇÕES FINAIS

a) A parte do cabedal, da botina, que contém os furos por onde devem passar os
cadarços, deve receber reforço interno no mesmo material do cabedal. Os furos
não devem receber reforços metálicos;
b) A lingüeta da botina de segurança deverá ser utilizada para gravação indelével do
logotipo ou nome do fabricante, data de fabricação (mês/ano), CA, (Certificado de
Aprovação) e o nº do lote. O tamanho pode estar gravado na lingüeta ou no solado
do calçado (na plataforma do solado);
c) O fornecedor deverá apresentar cópia autenticada do Certificado de Aprovação
(CA), emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego, conforme o item 6.5 da NR-
6 Equipamento de Proteção Individual – EPI, da Portaria nº 3214/78 do
Ministério do Trabalho e Emprego;
d) O proponente vencedor do processo deverá fornecer, além do CA, certificados
dos testes dos ensaios do solado e do couro, de resistência à abrasão, de
flexibilidade, resistência ao rasgamento continuado (NBR 11055) resistência à
tração e alongamento (NBR 11041), realizadtos em instituições idôneas
reconhecidamente capacitadas para este fim, ratificando a eficiência e
desempenho em relação à proteção oferecida pelos calçados de segurança;
e) O vendedor deverá apresentar, uma amostra de cada produto objeto da licitação
para verificação da área técnica, constando data de fabricação, nº do lote e nº do
CA, com todos os relatórios de ensaio, cópias do CA e do Selo de Conforto da
ABNT ou do IBTEC;.
f) Na entrega do material pelo fornecedor, não serão aceitos os calçados com mais
de 3 meses de fabricação;
g) O fornecedor deverá garantir a qualidade do calçado, inclusive que o solado não
hidrolise, por um prazo mínimo 12 meses, a partir da data de fabricação, sob
condições adequadas de armazenagem;

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h) Todas as instruções em língua estrangeira deverão ser obrigatoriamente


traduzidas;
i) As ilustrações mostradas nesta especificação são unicamente representativas.
Não é necessário que os calçados de segurança tenham os formatos
apresentados, mas devem, obrigatoriamente, corresponder aos requisitos da
especificação técnica;
j) O EPI deve atender, além dos critérios de proteção e durabilidade, aos critérios
de qualidade de acabamento e conforto;
k) As especificações, procedimentos e métodos de ensaio das botinas devem estar
de acordo com as normas brasileiras abaixo relacionadas, além das normas
internacionais aplicáveis:

• NBR 12561 ........................... Especificação


• NBR 12594 ........................... Procedimentos
• NBR 12571 ........................... Método de ensaio
• NBR 12572 ........................... Método de ensaio
• NBR 12573 ........................... Método de ensaio
• NBR 12574 ........................... Método de ensaio
• NBR 12575 ........................... Método de ensaio
• NBR 12576 ........................... Método de ensaio
• NBR 12577 ........................... Método de ensaio
• NBR 11052 ........................... Método de ensaio
• NBR 13712 ........................... Método de ensaio
• NBR 11055 ........................... Resistência ao rasgamento progressivo
• NBR 11041 ........................... Resistência à tração e alongamento na ruptura
• NBR 14737 ........................... Densidade
• PT-FM/001 ............................ (DIN 53516) Resistência ao desgaste por abrasão
• NBR 14742 ........................... Flexão do solado
• MÉTODO SATRA PM/92 ...... Flexão de calçado
• Ouras normas técnicas pertinentes

12.3 Luvas de segurança

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Objetivo

Esta especificação tem como objetivo estabelecer a sistemática para aquisição de


luvas de proteção e definir as características técnicas dos diversos tipos, de acordo
com os riscos das atividades existentes na empresa.

Definição
Luva de proteção é um equipamento de proteção individual (EPI) destinado a proteger
as mãos e punhos contra as lesões de acidentes a que os trabalhadores se expõem.
Quanto à proteção
a) Proteção física e mecânica: protege contra agentes físicos como abrasão,
cortes, perfurações, calor, frio, radiações, etc.
b) Proteção química: oferece proteção contra a ação de produtos químicos que,
quando em contato com as mãos, absorvidos pela pele, causam danos
provenientes deste contato.

Quanto à estrutura
a) Leve: luvas de grande flexibilidade, utilizadas em atividades que necessitem
destas características;
b) Média: oferecem uma maleabilidade boa, embora utilizadas em atividades que
necessitam de uma moderada proteção à abrasão, cortes, etc.
c) Pesada: por serem mais espessas possuem pouca maleabilidade, dependendo
do material em que são fabricadas, uma vez que necessitam de maior proteção
contra o risco de cortes, abrasão, excesso de calor, etc.

12.3.1. Luvas de couro

As luvas não devem conter pedaços de couro de barriga. O couro deve estar isento
de defeitos ou fibras soltas que possam reduzir gradualmente sua resistência. Não
deve ser preparado de forma a ocultar imperfeições ou ser tratado com produtos
químicos à base de ferro, e deve possuir grau de flexibilidade e resistência exigidas
para as finalidades a que se destinam. A especificação exigida para o acabamento de
couro deve ser obtida de um curtume idôneo, depois de analisado em laboratório
técnico credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização, Qualidade -
INMETRO, que fornecerá o certificado. As luvas não devem rachar quando dobradas

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com a flor do lado externo e terão que possuir boa resistência à abrasão, a cortes e
ao calor.
DIMENSÕES MÍNIMAS DAS LUVAS DE COURO E TECIDO

Comprimento C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8
Luva pequena 225 175 115 65 80 10 8 30
Luva média 255 190 125 70 90 13 10 35
Luva grande 270 200 140 75 100 15 13 40

Largura L1 L2 L3 L4 L5 L6 L7
Luva pequena 120 - 110 35 30 25 -
Luva média 130 - 125 40 35 30 -
Luva grande 150 - 130 45 40 35 -

DISPOSIÇÕES FINAIS

a) Todas as instruções em língua estrangeira devem ser obrigatoriamente


traduzidas;
b) As luvas isolantes devem ser marcadas no punho, de forma legível e indelével (na
cor amarela), com o nome do fabricante ou importador, classe de tensão de
isolamento, a tensão máxima de uso, o número do CA (Certificado de Aprovação)
do Ministério do Trabalho e Emprego, o nº do lote, o tamanho e o nº da norma
internacional , se houver, ou norma nacional. Nas demais luvas, se exige
indelevelmente marcados o CA e o nº do lote;
c) A data de fabricação deve estar identificada no próprio EPI ou na sua embalagem;

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d) Para todos os efeitos desta Especificação, a fabricação das luvas, bem como os
ensaios devem estar rigorosamente de acordo com a NBR 10622 e a NBR
13712, além das referências normativas e anexos nelas contidos;
e) O fornecedor deverá entregar, juntamente com a proposta, o Certificado de
Aprovação do Equipamento de Proteção Individual vigente, autenticado e os
respectivos laudos dos ensaios em instituição idônea capacitada para esse fim;
f) O EPI deve atender, além dos critérios de proteção e durabilidade, aos critérios
de qualidade de acabamento e conforto;
g) O vendedor deverá apresentar, uma amostra de cada produto objeto da licitação
para verificação da área técnica, constando data de fabricação, nº do lote e nº do
CA.
h) As gravuras apresentadas são exclusivamente representativas; as luvas não
precisam, necessariamente, ser adquiridas nestes formatos, mas devem
obrigatoriamente atender às especificações aqui contidas;
i) Deve ser exigida a ficha técnica de cada luva apresentada;
j) Na entrega do material pelo fornecedor, não serão aceitas luvas:
1. De tecido de algodão (suedine, tricotada), em aramida e em raspa de couro
com mais de 6 (seis) meses de fabricação;
2. De borracha (nitrílica, látex, hexanol, PVC) com mais de 5 (cinco) meses de
fabricação;
3. De borracha isolante com mais de 4 (quatro) meses de fabricação.

12.3.2 Luvas de raspa


Toda confeccionada em raspa Grupon, devem ser curtidas ao cromo e não apresentar
cortes ou furos no couro, partes do couro divergindo em espessura e qualidade, deverão
ser flexíveis e macias e não podem apresentar partes
deformadas, costuras abertas ou irregulares e ter
espessura de 2 mm. O modelo CLUTE tem costura
externa; junção da face palmar e dorsal com costura
interna simples; reforço interno na face palmar, inclusive
dedos; tira de reforço entre os dedos polegar e

indicador; proteção da artéria no punho; união do punho a


face palmar e dorso com costura dupla; linha em fio de nylon com três cabos.

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12.3.3 Luvas de raspa para trabalhos com solda

Confeccionada integralmente em raspa Groupon ao cromo; espessura de 1 a 1,2 mm;


modelo Gunn ou Montpelier; união da face palmar com a
dorsal por meio de costura interna; com linha em fio de
nylon 3 (três) cabos; protetor de artéria; união do punho a
palma e dorso em costura dupla; devem possuir punho
longo, aproximadamente até os cotovelos (+ou– 46cm).
Tamanhos médio e grande.

12.3.4 Luvas de vaqueta

Devem ser totalmente curtidas ao cromo, ter boa flexibilidade e ser macia,
espessura de 0,8 a 1,0 mm, modelo Montpelier; união de face
palmar com a dorsal por meio de costura superior sobreposta;
reforço interno na palma; tira de reforço entre os dedos polegar
e indicador; acabamento no punho com viés; elástico embutido
no dorso na região do punho; linha em fio de nylon com três
cabos. Tamanho médio e grande.

12.3.5 Luvas de tecido de algodão (Suedine)

Em tecido de algodão pré-encolhido, resistente, sem


reforço, com punho ; tipo leve. Costura: não deve haver menos
de 24 pontos por decímetro, nem mais de 45 pontos por
decímetro, as extremidades de costura devem ser firmemente
arrematadas. comprimento aproximado 260 mm. Suedine
média: 260 g/m2 + 20 g/m2.

12.3.6 Luva de algodão pigmentada com PVC antiderrapante na palma

Com punho, tricotada 4 fios, antiderrapante na palma,


grande flexibilidade e resistência a abrasão, sem costura. Os
pigmentos em PVC devem estar firmemente aderidos aos fios e
não se soltar facilmente. Suas dimensões devem estar de acordo
com a NBR 13712/96.

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12.3.7 Luvas anticorte em Kevlar

Luva confeccionada com fibra 100% KEVLAR®, malha média, sem


costura, no modelo reversível, punho elastizado, com altíssima
resistência ao corte, malha gramatura média, cor amarela.
Tamanhos: Médio e
Grande.

12.3.8 Luvas de látex

Confeccionado em borracha de látex com forro, palma antiderrapante com algodão


flocado internamente, comprimento de aproximadamente 350mm, espessura de 0,55
a 0,65mm, tamanho médio e grande, cor verde ou amarela. O formato deve ser
anatômico, ter boa flexibilidade e destreza, ser confortáveis, ter boa resistência a
ácidos, alcoóis, detergentes, etc.

12.3.9 Luvas nitrílicas

Forradas internamente e palma lisa, confeccionadas em borracha


nitrílica antiderrapante, flexível, ter comprimento de 250 a 350 mm,
formato anatômico, confortáveis, ter excelente resistência química,
longa vida útil e boa aderência em meio oleoso ou com graxa.
granulação fina.

12.3.10 Luva nitrílica sintética

Luvas de baixa espessura, oferecendo excelente mobilidade tátil e resistência; deve


ser antiderrapante, ambidestra, isenta de látex natural, não esterilizada. Aplicável nas
atividades de laboratório químico.

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12.3.11 Luvas de PVC


Fabricada em PVC forrado, palma antiderrapante, granulação
fina, com alta resistência à abrasão, comprimento
aproximado de 350 mm, tamanhos pequeno, médio e grande.
Utilizada em atividades que envolvam manipulação de
produtos químicos, solventes, ácidos, galvanoplastia, etc.
Dependendo da necessidade da atividade. Devem ser de
espessura leve, que varia de 0,60 a 0,70 mm.

12.3.12 Luvas de Hexanol

Resistente, com forro, palma lisa, comprimento 40 a 55 cm,


aplicação no manuseio de produtos químicos, ácidos alcalinos,
solventes, óleos e graxas.

Apresentamos, abaixo, a Tabela de resistências químicas, demonstrando os


agentes químicos e a eficiência das luvas de látex, nitrílica e de PVC em relação aos
mesmos:

Tipos de Luva Látex Nitrílica PVC


Acetato de Amônia A A A
Acetato de Anila D C C
Acetato de Butila D C C
Acetato de Cálcio A A A
Acetato de Etila D C C
Acetato de Potássio A A A
Acetona A D D
Tipos de Luva Látex Nitrílica PVC
Acido Acético Glacial A B C
Ácido Bórico Concentrado A A A
Ácido Clorídrico (Muriático) A A B
Ácido Crômico D C B
Ácido Nítrico a 20% B C C
Ácido Fosfórico A A A
Ácido Sulfúrico CON D D B
Ácido Sulfúrico diluído (Bat.) A A A

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Ácido Etílico (Etanol) A A A


Ácido Metílico (Metanol) A A A
Amoníaco Concentrado A A A
Água Oxigenada C A D
Bicarbonato de Potássio A A A
Bicarbonato de Sódio A A A
Cal Viva A A A
Cal Hidratada A A A
Cloro D A A
Cloreto de Amônia A A A
Cloreto de Metila (Metileno) D C C
Detergentes B B B
Fluidos hidráulicos (Ésteres) A A C
Gasolina D A C
Glicerina A A A
Graxas Minerais D A C
Hexano D A C
Hipoclorito de Sódio A A A
Óleo diesel D A A
Óleo de Freio C A C
Óleo Hidráulico (Petróleo) D A C
Óleo de Parafina D A C
Óleo para Turbinas D A C
Querosene D A C
Soda de escamas A C C
Tecloreto de carbono D B C
Tolueno C B C
Tricloroetano D C D
Xileno (Xilol) D B C
Fonte: Revista proteção/Mar-97
Conceitos da Tabela apresentada: A - Excelente B - Bom;
C - Médio D - Desaconselhável.
12.3.13 Luvas de Aramida

Luvas tricotadas, confeccionadas em aramida, com grande mobilidade, alta


resistência ao estiramento, sem costura, lavável e reversível.
Estrutura média de +/- 300 g/m2. , oferecendo proteção nas
atividades que apresentem riscos a cortes, escoriações, abrasão,
altas temperaturas (dependendo da estrutura).

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12.3.14 Luvas de Cobertura

Utilizada sobre as luvas isolantes de borracha, confeccionada nas faces palmar e dorsal
em vaqueta ao cromo; espessura de 0,60 mm a 0,70 mm;
modelo Montpelier; união da face palmar com a dorsal em
costura superior sobreposta; tira de reforço em vaqueta
entre os dedos polegar e indicador; cinta ajustável em
vaqueta com largura de 15 mm na face dorsal em velcro;
protetor de artéria em vaqueta; punho em raspa ao cromo,
espessura de 1,0 a 1,2 mm; união do punho a palma e
dorso em costura dupla; linha em fio de poliéster ou
algodão; comprimento +/- 250 mm; tamanhos 229 a
280 mm. Estas luvas devem estar de acordo com as
exigências da NBR 13712/1996.

12.3.15 Luvas isolantes de borracha

Equipamento de proteção individual, destinado à proteção dos


eletricistas, contra choques elétricos, provenientes do contato
com condutores ou equipamentos elétricos energizados.

Descrição do Material:

Confeccionada em borracha natural, anti chama, cor preta por fora e amarela por
dentro, com clorinação e orla com virola. Devem ser isentas de irregularidades
prejudiciais, que possam ser constatadas através de inspeção visual, fabricadas com
acabamento uniforme. As luvas devem cobrir totalmente a mão, pulso e parte do
antebraço do usuário, permitindo a interdependência de movimento entre os dedos.
Devem ser adquiridas nos tamanhos: 9,5 e 11.

Classificação
As luvas isolantes devem ser de Classe II, resistente ao Ozônio, de acordo com a NBR
10622/1989, segundo as tabelas abaixo:

Propriedades elétricas para corrente alternada (CA)

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Tensão Tensão
Corrente máxima de fuga (mA)
de Máxima de uso Tensão mínima
Classes Ensaio Tensão de de perfuração
das luvas (Valor linha (Valor Eficaz) Luva de Luva de Luva de Luva de
eficaz) (Valor eficaz) (V) 267mm 356mm 406mm 457mm
(V) (V)
00 2500 500 5000 6 10 12 14
0 5000 1000 6000 8 12 14 16
1 10000 7500 20000 - 14 16 18
2 20000 17000 30000 - 16 18 20
3 30000 26500 40000 - 18 20 22
4 40000 36000 50000 - - 22 24
Nota: Exceto para luvas de classe 0 e 00, a tensão máxima de uso deve ser baseada
na seguinte fórmula: Tensão máxima de uso = 0,95 da tensão de ensaio – 2000V

Propriedades elétricas para Corrente Contínua (CC)


Tensão de Tensão mínima de Tensão Máxima
Classes das Ensaio perfuração de uso
luvas (Valor médio) (Valor médio) (Valor médio) (V)
(V) (V)
00 10000 20000 750
0 20000 35000 1500
1 40000 60000 11250
2 50000 70000 25500
3 60000 80000 39750
4 70000 90000 54000
Nota: Assume-se como tensões máximas de uso as que provocam corrente de fuga
não superior a 1 A
Dimensões

A espessura deve estar de acordo com os limites especificados na tabela abaixo:


Classes das Espessura Mínima Espessura Máxima
luvas Na união dos dedos Nas outras partes
00 0,40 0,43 0,60
0 0,46 0,51 1,02
1 0,63 0,76 1,52
2 1,02 1,27 2,29
3 1,52 1,90 2,92
4 2,03 2,54 3,56

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Tamanho

O tamanho deve ser obtido pelo perímetro interno da luva e pode ser representado
pela tabela abaixo. Os tamanhos adquiridos pela CHESF estão destacados.
Nº 8 8,5 9 9,5 10 10,5 11 11,5 12
Mm 203 216 229 241 254 267 279 292 303
Nota: A tolerância permissível no tamanho deve ser mais ou menos 13 mm.

12.4 Capacete de segurança, suspensão e jugular

Objetivo

Determinar a sistemática para aquisição de capacete de segurança e suspensão e


definir as características técnicas dos tipos que serão utilizados pela empresa.

12.4.1. Capacetes de segurança com aba frontal

É um dispositivo rígido composto por copa, aba frontal,


suspensão e jugular. É usado para dar proteção a cabeça
ou partes dela, contra impacto, penetração, choque
elétrico, respingos de produtos químicos; deve ser provido
de fendas laterais para acoplamento de protetores
auriculares e faciais ter alta resistência à penetração e boa
ventilação, de maneira que ofereça conforto ao usuário.
Características dos Componentes

a) Casco

É a parte rígida e externa do capacete, sem a suspensão e demais acessórios. O


casco deve ser confeccionado em polietileno de alta densidade, com reforço na parte
superior, de alta rigidez dielétrica, não apresentando porosidade, trincas e emendas,
nem partes metálicas ou perfuração, deve ser provido de fendas laterais para
acoplamento de protetores auriculares e faciais. Os capacetes devem apresentar alta
resistência mecânica e alta rigidez dielétrica.

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Reforço na copa

Acoplamento para
protetores faciais e
Aba frontal auditivos.

b) Copa

Parte superior do casco, provida de reforço de amortecimento de impacto.

c) Aba Frontal

Parte inferior do casco que se prolonga para frente sobre os olhos. A aba terá a largura
definida entre 38 mm e 76 mm, medidas a partir de sua linha de junção com o casco,
o declive da aba deve ser compreendido entre 15o e 37o.
Descrição de Suspensão

É a armação interna do capacete composta pela carneira e a coroa, tem a função de


amortecer o impacto; mantém o capacete na devida posição, evitando que o casco
toque na cabeça do usuário. Deve possuir algumas características importantes: a
carneira deve ser ajustável por sistema de catraca giratória, de alta resistência, com
testeira absorvente de suor e abertura para encaixe de jugular. A suspensão deve se
ajustar perfeitamente ao capacete utilizado.

d) Carneira

Parte da suspensão ajustável para todas as medidas de cabeça, confeccionada em


polietileno de baixa densidade, de alta resistência, composta de cinta dupla ajustável,
em tecido de poliéster, deslizante entre as fendas dos clips de fixação da suspensão

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ao capacete, destinadas a absorver o impacto. A carneira deve ter um mínimo de


quatro pontos de fixação e posicionada em forma de cruz. O sistema de fixação, por
catraca giratória, deve impedir que a suspensão se solte facilmente durante a
utilização.

e) Testeira Absorvente de Suor

Peça que integra a carneira, é revestida de material absorvente, fica em contato com
a testa do usuário, confeccionada em laminado de PVC atóxico, dublado com espuma
multiperfurada em poliéster, na cor cinza.

Descrição da Jugular

Peça regulável em tecido de poliéster ou elástico, com dois ganchos nas extremidades
que se encaixam a suspensão do capacete de segurança para melhor fixação do
mesmo à cabeça, largura de aproximadamente 2 cm, na cor cinza, sem componentes
metálicos.

12.4.2. Capacetes de segurança sem aba


CAPACETE DE SEGURANÇA TIPO CLASSE B:
Capacete de segurança, injetado em material plástico
(polipropileno) na cor laranja, com uma nervura central; dotados
de suspensão composta de duas fitas de poliéster, com
regulagem de tamanho feita através de ajuste simples com
velcro, fixas ao casco através de quatro rebites; tira
absorvedora de suor confeccionada de neoprene e jugular
confeccionada de fita de poliéster com três pontos de
ancoragem na parte interna do casco. Carneira acolchoada
regulável. Para proteção da cabeça contra impactos e
penetração e choque elétrico.

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Disposições finais

a) Todas as instruções em língua estrangeira devem ser obrigatoriamente


traduzidas;
b) Deverá ser exigida do fornecedor a apresentação de cópia autenticada do CA
emitido pelo MTE, conforme o item 6.5 da NR–6, Portaria nº 3.214/78, do MTE;
c) O capacete deve vir identificado na parte inferior da aba, por marca indelével, com
o nome do fabricante, a classe e o número do CA emitido pelo MTE. A data de
fabricação e o nº do lote devem estar identificados no próprio EPI ou na sua
embalagem;
d) O fornecedor deverá emitir o certificado com relatório dos testes dos ensaios,
realizados em instituições idôneas reconhecidamente capacitadas para este fim,
comprovando a eficiência e desempenho em relação à proteção oferecida pelos
capacetes de segurança;
e) Os ensaios de resistência e a fabricação dos componentes dos capacetes de
segurança devem estar em conformidade com a NBR 8221/83;
f) As peças para reposição, suspensões, quando necessário, devem ser do mesmo
fabricante dos capacetes adquiridos, inclusive os existentes no estoque, a fim de
não descaracterizar o CA do EPI;
g) O vendedor deverá apresentar, uma amostra de cada produto objeto da licitação
para verificação da área técnica, constando data de fabricação, nº do lote e nº do
CA.
h) O EPI deve atender, além dos critérios de proteção e durabilidade, aos critérios
de qualidade de acabamento e conforto;
i) As gravuras apresentadas nesta Especificação são exclusivamente
representativas; os capacetes não precisam, necessariamente, ser adquiridos
nestes formatos, mas devem obrigatoriamente atender às especificações aqui
contidas;
j) Na entrega do material pelo fornecedor, não serão aceitos os capacetes e as
suspensões com mais de 6 (seis) meses de fabricação.

12.5 Protetores auriculares

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Objetivo

Determinar a sistemática para aquisição de protetores auditivos e definir as


características técnicas dos tipos que serão utilizados pela empresa.

Características

São dispositivos utilizados para minimizar os efeitos prejudiciais do ruído sobre o


sistema auditivo.

12.5.1 Protetor circum-auricular

Protetor leve constituído por arco flexível, tiras de


sustentação e conchas, com bordas providas de almofadas de
vedação, envolvendo toda a parte externa do pavilhão auricular.
Os materiais de vedação que ficam em contato com a pele
devem ser atóxicos, leves e possuir componentes substituíveis,
prolongando a vida útil do EPI, não possuir partes metálicas, ser
de fácil higienização e confortáveis. O nível de redução deste
EPI - NRRsf, deverá ser no mínimo de 21dB.

Descrição dos Componentes: a)

Arco

Peça ajustável à cabeça de formato curvo, permitindo a sua rotação em 360º


de giro, deve ser flexível e confeccionado em material termoplástico.
b) Concha
Parte que envolve as orelhas do usuário, fabricadas em material termoplástico,
resistente a choque mecânico, a parte interna deve ser confeccionada em espuma e
ser facilmente substituível, não pode estar em contato com o ouvido externo, evitando
assim o desconforto do usuário.

12.5.2. KIT ABAFADOR DE RUÍDOS PARA ACOPLAMENTO AO CAPACETE

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Kit Higiene para o Kit Abafador de Ruídos

Composto de um par de almofadas e um par de espumas internas que substituirão as


peças do kit abafador de ruídos, anualmente. Dever ser de mesma referência do Kit
abafador de ruídos, cujas almofadas e espumas serão substituídas.

12.5.2 Protetores de inserção moldados


São fabricados em borracha de silicone, macias e flexíveis, de tamanho único, de modo
que seja adaptável a qualquer tamanho de conduto auditivo, com propriedades atóxicas,
extremamente flexíveis, esterilizável em água fervente e não sofrer deformações. Devem
ser constituídos de corpo cilíndrico, providos de expansões sob a
forma de, no mínimo, três abas circulares, de diâmetros ligeiramente
diferentes, sendo perpendiculares ao cilindro, dando um aspecto
cônico

ao protetor. Os plugues devem ser laváveis em água e sabão, e


ligados por um cordão, confeccionado em fibra natural ou mista. Nível de Redução de
Ruído - NRRsf, deverá ser de 17 dB a 25dB, ou maior, se houver.

DISPOSIÇÕES FINAIS:

a) Todas as instruções em língua estrangeira devem ser obrigatoriamente


traduzidas;
b) Todos os protetores auditivos, sejam tipo concha ou de inserção, deverão possuir
o registro do Certificado de Aprovação - CA, conforme a NR 06 da Portaria nº
3.214/78, expedido pelo Ministério do Trabalho e Emprego. A data de fabricação
e o nº do lote devem estar identificados no próprio EPI ou na sua embalagem;
c) As características técnicas dos protetores auditivos deverão estar de acordo com
as Normas ANSI S12.6/1997 Método B ou S12.6/1984 (dependendo do
NRR) e ANSI S3.19/1974;
d) Os fornecedores dos protetores auriculares deverão apresentar cópia autenticada
do CA, o certificado de Nível de Redução de Ruído (NRR), bem como, o
certificado com relatório dos testes dos ensaios, realizados em instituições
idôneas, reconhecidamente capacitadas para este fim, comprovando a eficiência
e desempenho em relação à proteção oferecida pelos protetores auriculares;
e) O EPI deve atender aos critérios de proteção, durabilidade, qualidade,
acabamento e conforto;

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f) O vendedor deverá apresentar, uma amostra de cada produto objeto da licitação


para verificação da área técnica, constando data de fabricação, nº do lote e nº do
CA.
g) As ilustrações aqui apresentadas são unicamente representativas. Não é
necessário que os protetores auriculares tenham os formatos apresentados,
exceto os do tipo moldados, mas devem, obrigatoriamente, corresponder aos
requisitos desta Especificação Técnica;
h) Na entrega do material pelo fornecedor, não serão aceitos os protetores
auriculares com mais de 6 (seis) meses de fabricação.

12.6 Proteção respiratória

Objetivo

Determinar a sistemática para aquisição de equipamentos de proteção respiratória e


definir as características técnicas.

Definição

São equipamentos de proteção individual, destinados a proteger os empregados da


concentração de contaminantes prejudiciais à saúde presentes no ambiente de
trabalho tais como: poeiras, fumos, névoas, gases, vapores, etc.

12.6.1 Especificações dos respiradores sem manutenção

Respiradores sem manutenção são respiradores descartáveis, em peça semifacial,


com válvula posicionada frontalmente, com sistema Cool-Flow, abrindo com maior
facilidade durante a exalação. A espessura do respirador deve ficar entre 2 a 5 mm,
possuindo tirantes duplos, com largura mínima de 5mm, em elástico resistente e borda
de vedação com excelente acabamento, a peça metálica para ajuste ao nariz deve
ser resistente e bem firme ao corpo da máscara, de maneira a não sair facilmente. Os
respiradores são utilizados para oferecer proteção, em baixa concentração, contra os
seguintes contaminantes:
a) Poeiras, névoas: devem possuir tela em fibra sintética e ser providos de válvula
de exalação, possuindo flange interna de borracha atóxica e macia e válvula de
exalação para um maior conforto do usuário.

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b) Poeiras, névoas e gases ácidos - PFF1/GA: confeccionados com tela de fibra


sintética tratada eletrostaticamente e camada de filtro químico, deve ser provido
de válvula de exalação, sistema Cool-Flow. Utilizados nas atividades onde há
manuseio de cloro, ácido sulfúrico, nítrico, etc.
c) Poeiras, névoas e vapores orgânicos - PFF1/VO: confeccionado com uma
camada de filtro mecânico, à base de fibras sintéticas e outra camada de filtro
químico, possuindo válvula de exalação, sistema Cool-Flow, para um maior
conforto do usuário.
d) Deverão ser utilizados nas atividades de pintura.

Fig. 1 Fig. 2

12.6.2 Respiradores de manutenção

Respiradores em peça semifacial, anatômicos, atóxicos e macios,


confeccionados em borracha, neoprene ou silicone, contendo válvula(s) para exalação
e inalação, com tirantes duplos de material elástico resistente, ajustáveis. Estes
respiradores devem ser providos de dois filtros e dimensionados de tal forma que não
afetem o campo visual do usuário e permitam o uso de cartuchos químicos ou filtros
mecânicos.
12.6.3 Filtros mecânicos para respiradores de manutenção

Os filtros mecânicos são destinados a reter partículas suspensas no ar como poeiras


e névoas. Devem ser confeccionados em material adequado que suportem altas
temperaturas e umidade e possam ser removidos facilmente, sem uso de ferramentas
e ser projetados de modo a evitar uma montagem incorreta. Suas características
devem ser adequadas à máscara, na qual serão utilizados.

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12.6.4 Cartuchos químicos para respiradores

Os filtros químicos são utilizados em altas concentrações de contaminantes químicos.


Devem ser do tipo encaixe ou rosqueável. São destinados a proteger o trabalhador,
quando adaptados à máscara respiratória contra a contaminação de agentes
químicos, para a retenção de multigases, gases ácidos, vapores orgânicos, amônia,
mercúrio, formaldeídos, metilamina. Podem, também, ser dos tipos combinados,
oferecendo proteção a mais de um contaminante, cartuchos químicos contra vapores
orgânicos + gases ácidos (GMC).
É estritamente necessário que, antes de se adquirir os cartuchos para agentes
químicos:

a) Seja possível conhecer previamente os componentes dos produtos químicos a


serem manipulados pelo trabalhador ou consultados os rótulos de tais produtos
para identificá-los, solicitar do fornecedor os tipos de cartuchos, destinados para
os componentes (contaminantes) obtidos, mediante catálogo fornecido pelo
fabricante dos cartuchos.
b) Se adquira os cartuchos com características adequadas à máscara já obtidas, em
estoque, para que sejam encaixados perfeitamente.
Disposições finais

a) Todas as instruções em língua estrangeira devem ser obrigatoriamente


traduzidas;
b) Os respiradores especificados devem ser utilizados em ambientes onde a
concentração de oxigênio seja superior a 18% em volume.

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c) Os respiradores deverão atender as padronizações das Normas NBR 13.696,


NBR 13.697 e NBR 12.543.
d) Deverá ser exigida do fornecedor a apresentação de cópia autenticada do CA
(Certificado de Aprovação), emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego - MTE,
conforme item 6.5 da NR-6 da Portaria 3.214/78 do MTE. A data de fabricação e
o nº do lote devem estar identificados no próprio EPI ou na sua embalagem.
e) Os equipamentos de proteção individual importados deverão ser obrigatoriamente
traduzidos para o português, conforme a NR-6.
f) O fornecedor deverá emitir o certificado com relatório dos testes dos ensaios,
realizados em instituições idôneas reconhecidamente capacitadas para este fim,
comprovando a eficiência e desempenho em relação à proteção oferecida pelos
respiradores de segurança.
g) O vendedor deverá apresentar, uma amostra de cada produto objeto da licitação
para verificação da área técnica, constando data de fabricação, nº do lote e nº do
CA.
h) As ilustrações aqui apresentadas são unicamente representativas. Não é
necessário que respiradores tenham os formatos apresentados, mas devem,
obrigatoriamente, corresponder aos requisitos desta especificação técnica.
i) Todos os respiradores devem vir acompanhados de ficha técnica com a
identificação e discriminação de sua aplicação.
j) O EPI deve atender, além dos critérios de proteção e durabilidade, aos de
qualidade, acabamento e conforto.
k) Na entrega do material pelo fornecedor, não serão aceitos os protetores
respiratórios e filtros com mais de 6 (seis) meses de fabricação.

12.7 Protetores faciais e máscaras

Objetivo

Determinar a sistemática para aquisição de equipamentos que ofereçam


simultaneamente proteção à face e aos olhos.

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Utilização do equipamento

São usados para a proteção dos olhos e da face contra projeção de partículas sólidas,
respingos de produtos químicos e queimaduras que possam atingir o rosto dos
trabalhadores. Os protetores são fixados à cabeça por intermédio de uma coroa com
catraca giratória. São ligados à coroa por articulação.
São fixados à cabeça por intermédio de catraca giratória; o protetor se liga a essa
coroa permitindo a articulação.

12.7.1 Protetores faciais

Descrição dos componentes


Os protetores faciais são formados essencialmente de viseira, suporte da viseira e
coroa.

a) Viseira
A viseira deve se articulada, confeccionada em acrílico, acetato ou policarbonato,
protegida por película protetora contra arranhões, incolor, cuja transparência seja
perfeita e não apresentar deformação da imagem e que contenha as dimensões de
190 mm a 250 mm de largura (L), aproximadamente 200 mm de altura (H) e 2,8 a
3,0mm de espessura.

b) Suporte da viseira
Confeccionada em polietileno semi-rígido ou fibra vulcanizada, de alta resistência,
inquebrável e que, ao ser encaixado na coroa, mantenha uma distância da viseira de
maneira que permita o uso simultâneo de protetor respiratório com dois filtros e a
utilização, se necessário, de óculos de lentes corretivas.
c) Suspensão
Em polietileno de alta resistência, de baixa condutibilidade de calor, provida de catraca
giratória.

12.7.2 Máscara para soldador

São utilizados em atividades de soldagem, em celeron, oferecem proteção à face, aos


olhos, à orelha e ao pescoço contra a energia radiante intensa, proveniente de solda

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a arco elétrico e cortes pesados a gás. Deve ser fixada à cabeça por meio de uma
suspensão.

Componentes

a) Suspensão
Acessório flexível para fixação da máscara à cabeça, composto de carneira e coroa
ajustável, confeccionada em material resistente, indeformável, não tóxico, de fácil
substituição, provida de catraca giratória.

b) Corpo da máscara
É a parte integrante da máscara que protege o rosto do usuário contra os danos
provocados por agentes como: calor, chamas, radiações invisíveis, ultravioleta e
infravermelha.

c) Podem ser de dois tipos:


1. Deve ser confeccionado em celeron. Visor: Peça dupla, articulada, retangular,
com lente de tonalidade e lente incolor, com capacidade para comportar o filtro
de luz, além do protetor deste, permitindo ao usuário ver o
objeto radiante (o arco voltaico), mas impedindo,
simultaneamente que a intensidade da radiação atinja seus
olhos. A armação deve permitir a remoção e a substituição do
filtro de luz e seu protetor, sem o emprego de ferramentas que
possam danificar as lentes da armação.

Filtro de Luz: O visor deve ser projetado de modo que


a placa (filtro de luz) não fique a menos de 50,8 mm (2”)
dos olhos do usuário. O filtro de luz não deve ter menos
que 2 mm (0,08”) nem mais que 3,8 mm (0,15”) de
espessura. Deve ser isento de estrias, ondas ou outros
defeitos que prejudiquem sua qualidade óptica. O peso
do corpo não deve ser superior a 680 g.

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2. Máscara de lente única, de escurecimento automático: escurece


automaticamente na abertura do arco de solda, medindo 110 x
90 mm, funciona à energia solar, sem necessidade de troca de
baterias, temperatura de trabalho de -10º a 70ºC, peso máximo
480 g. Toda fabricada em material de alta resistência
ao calor e ao impacto, com 2 (dois) sensores óticos, tempo de
transição claro/escuro de 0,0005 segundos.

Disposições finais

a) No equipamento deverá constar o nome do fabricante e o número do Certificado


de Aprovação (CA), emitido pelo MTE. A data de fabricação e o nº do lote devem
estar identificados no próprio EPI ou na sua embalagem.
b) Os materiais utilizados na fabricação dos protetores faciais e máscara para solda
devem ter boa resistência, peso leve, as partes que ficam em contato com a pele
devem ser atóxicas e as peças de metal que as integram ser resistentes à
corrosão.
c) Todas as instruções em língua estrangeira devem ser obrigatoriamente
traduzidas;
d) O fornecedor deverá apresentar, além da cópia do CA autenticada, os
documentos comprobatórios dos testes dos ensaios, realizados em instituições
idôneas, reconhecidamente capacitadas para este fim, comprovando a eficiência
e desempenho em relação à proteção oferecida pelos protetores faciais e
máscaras para soldador.
e) As ilustrações aqui apresentadas são unicamente representativas. Não é
necessário que os protetores tenham os formatos apresentados, mas devem,
obrigatoriamente, corresponder aos requisitos desta Especificação Técnica.
f) O vendedor deverá apresentar, uma amostra de cada produto objeto da licitação
para verificação da área técnica, constando data de fabricação, nº do lote e nº do
CA.
g) O EPI deve atender, além dos critérios de proteção e durabilidade, aos de
qualidade, acabamento e conforto.
h) Na entrega do material pelo fornecedor, não serão aceitos os protetores faciais
com mais de 6 (seis) meses de fabricação.

12.8 Aventais de raspa e PVC

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Objetivo

Esta especificação tem como objetivo estabelecer sistemática para aquisição de


aventais de raspa e PVC.

12.8.1 Avental de raspa

Confeccionado com raspa Grupon, couro curtido em cromo, flexível e macio, não
pode apresentar partes deformadas, costuras abertas ou irregulares, nem furos, e ser
fabricado nas dimensões de 0,60 X 1,00m. O avental deve ser peça inteiriça, sem
emendas, deve possuir amarras na cintura e alça, do mesmo material do avental, com
fivelas plásticas para ajuste, sem componentes metálicos.

Aplicação: Utilizado em serviços de soldagem, manipulação de peças com rebarbas,


fagulhas incandescentes e peças cortantes.
Conservação: Manter o equipamento isento de graxas, solventes e ácidos, evitar
umidade e guardá-lo adequadamente.

12.8.2 Avental de PVC

Confeccionado com tecido plastificado, forrado, flexível e macio, não pode apresentar
partes deformadas, costuras abertas ou irregulares, com espessura mínima de
aproximadamente 0,8mm, tamanho 0,70 X 1,00 m, facilmente ajustável ao tamanho
do usuário por meio de tiras de fixação, cruzadas, embainhadas, do mesmo material,
sem componentes metálicos.
Aplicação: Utilizado nos trabalhos com riscos de respingos de produtos químicos
(solventes, ácidos, desengraxantes), lavagem de peças com derivados de petróleo
(gasolina e querosene), ascarel ou água.
Conservação: Evitar o contato com peças pontiagudas, cortantes ou quentes.

Disposições finais

a) Todas as instruções em língua estrangeira devem ser obrigatoriamente


traduzidas;

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b) Solicitar do fabricante o certificado de aprovação (CA) expedido pelo Ministério do


Trabalho e Emprego – MTE;
c) Os aventais devem se marcados, de forma legível e indelével, com o nome do
fabricante, o número do CA (Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho
e Emprego). A data de fabricação e o nº do lote devem estar identificados no
próprio EPI ou na sua embalagem;
d) O fornecedor deverá apresentar, além da cópia do CA autenticada, os
documentos comprobatórios, atestando a qualidade e eficiência em relação à
proteção oferecida pelos aventais de segurança;
e) O vendedor deverá apresentar, uma amostra de cada produto para verificação da
área técnica, constando data de fabricação, nº do lote e nº do CA;
f) O EPI deve atender, além dos critérios de proteção e durabilidade, aos critérios
de qualidade de acabamento e conforto;
g) Na entrega do material pelo fornecedor, não serão aceitos os aventais com mais
de 6 (seis) meses de fabricação.

12.9 CAPAS IMPERMEÁVEIS

Objetivo

Determinar a sistemática para aquisição de capas de proteção contra intempéries e


definir as características técnicas.
Características

Capa para chuva, com capuz, manga comprida, confeccionada em trevira dupla face
0,38 a 0,40 mícron, com perfeito acabamento, soldada eletronicamente; deve possuir
botão plástico resistente, com pressão. A capa deve ser na cor amarela no padrão
adotado pela empresa. A manga deve permitir ampla mobilidade dos membros
superiores na execução do trabalho, ou pode ser sanfonada nas axilas, para não
limitar os movimentos do usuário e oferecer uma melhor mobilidade.

Utilização

Utilizada para se proteger da chuva, durante atividades a céu aberto.

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Conservação

Manter distante de material com temperaturas elevadas, evitar o contato com peças
pontiagudas e cortantes.

Disposições finais

a) Solicitar do Fornecedor, cópia autenticada do certificado de aprovação (CA),


emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego - MTE;
b) Todas as instruções em língua estrangeira devem ser obrigatoriamente
traduzidas;
c) As capas devem ser marcadas, de forma legível e indelével, com o nome do
fabricante e o número do CA (Certificado de Aprovação do Ministério do
Trabalho e Emprego);
d) O fornecedor deverá emitir documentos comprobatórios, além do CA, que atestem
a eficiência e qualidade oferecida pelas capas impermeáveis. A data de fabricação
e o nº do lote devem estar identificados no próprio EPI ou na sua embalagem;
e) O EPI deve atender, além dos critérios de proteção e durabilidade, aos critérios
de qualidade de acabamento e conforto;
f) O vendedor deverá apresentar, uma amostra de cada produto para verificação da
área técnica, constando data de fabricação, nº do lote e nº do CA;
g) Na entrega do material pelo fornecedor, não serão aceitas as capas com mais de
6 (seis) meses de fabricação.
12.10 Touca com proteção

Objetivo
Determinar a sistemática para aquisição de toucas com proteção para os empregados
que realizam atividades a céu aberto, ao sol, e definir as características técnicas.

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Características

Touca tipo legionário em algodão cru, tecido leve, sem aba, com proteção do pescoço
e face contra incidência solar, possuindo velcros para fechamento abaixo do queixo.
Entre o queixo e o fechamento deve haver uma folga para melhor conforto do usuário.

Dimensões:
• Diâmetro da parte superior da cabeça: 21 cm
• Profundidade (altura) do boné: 10 cm
• Altura total boné + proteção pescoço: 42 cm
• Altura frontal da proteção pescoço: 17 cm, incluindo folga de 4 cm abaixo do queixo
• Medida do diâmetro da proteção lateral em volta do rosto (touca fechada): 65 cm
Utilização

Utilizada para se proteger o rosto, pescoço e nuca da incidência dos raios solares, nas
atividades realizadas a céu aberto.

Disposições Finais

a) Solicitar do Fornecedor, cópia autenticada do certificado de aprovação (CA),


emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego - MTE;
b) Todas as instruções em língua estrangeira devem ser obrigatoriamente
traduzidas;
c) As toucas devem ser marcadas, de forma legível e indelével, com o nome do
fabricante e o número do CA (Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho
e Emprego - MTE). A data de fabricação e lote devem estar identificados no
próprio EPI ou na sua embalagem;

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d) O EPI deve atender, além dos critérios de proteção e durabilidade, aos critérios
de qualidade de acabamento e conforto;
e) O vendedor deverá apresentar, uma amostra de cada produto para verificação da
área técnica, constando data de fabricação, nº do lote e nº do CA;
f) Na entrega do material pelo fornecedor, não serão aceitas as toucas com mais de
6 (seis) meses de fabricação.

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