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ARMAS PORTÁTEIS
ARMAS PORTÁTEIS
VOLUME ÚNICO
BMB
CFS
2012
IMPRESSO NA SUBSEÇÃO GRÁFICA DA EEAR
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONÁUTICA
ARMAS PORTÁTEIS
GUARATINGUETÁ, SP
2012
DOCUMENTO DE PROPRIEDADE DA EEAR
Todos os Direitos Reservados
Introdução......................................................................................................................01
1- REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA.........................................................................03
1.1 Procedimento de segurança..........................................................................04
2- PISTOLA TAURUS 9MM MODELO PT-92...........................................................05
2.1 Apresentação................................................................................................05
2.2 Nomenclatura da PT-92................................................................................08
2.3 Desmontagem e montagem..........................................................................09
2.4 Funcionamento.............................................................................................19
2.5 Sistemas de segurança..................................................................................27
3- PISTOLA IMBEL 9 MM MOD. M-973...................................................................31
3.1 Apresentação................................................................................................31
3.2 Características...............................................................................................31
3.3 Nomenclatura................................................................................................33
3.4 Desmontagem parcial e montagem..............................................................35
3.5 Funcionamento.............................................................................................43
3.6 Mecanismo de disparo..................................................................................45
3.7 Sistemas de segurança..................................................................................47
4- SUBMETRALHADORA TAURUS 9 mm Mod. MT-12AD...................................49
4.1 Apresentação................................................................................................49
4.2 Características...............................................................................................49
4.3 Nomenclatura................................................................................................51
4.4 Desmontagem parcial e montagem..............................................................53
4.5 Desmontagem...............................................................................................53
4.6 Montagem.....................................................................................................61
4.7 Manejo..........................................................................................................69
4.8 Funcionamento.............................................................................................70
4.9 Mecanismo de disparo..................................................................................72
4.10 Seguranças..................................................................................................77
5- FUZIL HK-33 Cal. 5,56 mm.....................................................................................79
5.1 Apresentação................................................................................................79
5.2 Características...............................................................................................81
5.3 Nomenclatura...............................................................................................83
5.4 Desmontagem e montagem..........................................................................85
5.5 Funcionamento.............................................................................................95
5.6 Segurança.....................................................................................................98
6- REVÓLVER TAURUS CAL. .38.............................................................................99
6.1 Apresentação................................................................................................99
6.2 Características...............................................................................................99
6.3 Nomenclatura..............................................................................................101
6.4 Desmontagem e montagem........................................................................102
6.5 Funcionamento...........................................................................................104
6.6 Exercícios...................................................................................................108
7- ESTANDE DE TIRO: UTILIZAÇÃO E SEGURANÇAS E MANUTENÇÃO....112
7.1 Generalidades.............................................................................................112
7.2 Construção principal...................................................................................112
7.3 Campos de tiro............................................................................................112
7.4 Procedimentos............................................................................................113
7.5 Alvos e confecção da pista.........................................................................114
7.6 Segurança....................................................................................................119
7.7 Fundamentos para um bom tiro..................................................................120
7.8 Fatores que interferem no tiro....................................................................123
7.9 Analises básicas dos erros..........................................................................123
7.10 Quadro de erros mais comuns com armas longas.....................................125
8 MANUTENÇÃO.......................................................................................................127
8.1 Limpeza normal..........................................................................................127
8.2 Limpeza após o tiro....................................................................................127
Referências...................................................................................................................129
Anexo A - Auto-Avaliação...........................................................................................130
Anexo B - Gabarito......................................................................................................133
EEAR 1
INTRODUÇÃO
O tema mais importante neste estudo, do qual você não poderá jamais se esquecer é o que
tange à segurança e a manutenção do armamento de porte e portátil, por isso nós iniciaremos
exatamente com esse assunto.
Como já foi mencionado anteriormente, a segurança é a parte mais importante para nós.
Você pode até se esquecer de alguma informação dos outros textos que vêm a seguir, mas jamais
deste, porque sua vida ou de outra pessoa pode depender deste texto que você vai ler agora e um
pequeno descuido pode ser fatal.
Não queira nunca dar uma de "safo" e achar que sabe tudo, deixar o dia-a-dia cair na
rotina. Pense sempre que está fazendo pela primeira vez. Tome cuidado, pois o hábito do
cachimbo é que deixa a boca torta. Isso significa que você sempre deve ter consciência do que
está fazendo e não fazer automaticamente.
Com o armamento, você nunca poderá ficar desatento, por isso preste atenção nestas
regras básicas de segurança, que seguidas corretamente, diminuem muito a possibilidade de
ocorrer um incidente ou acidente. A segurança nunca é absoluta. Tomemos por exemplo o ditado
popular que é perfeitamente adequado a essa situação: "O diabo matou a mãe com o cano da
bota."
➢ Com o dedo fora da região interna do gatilho (guarda-mato), verifique se a arma esta
travada, caso não esteja, TRAVE a arma.
➢ Retire o carregador.
➢ destrave a arma.
➢ abra a arma e mantenha aberta.
➢ inspecione a câmara para certificar que está vazia.
➢ verifique também que o alojamento do carregador está vazio.
➢ estando a arma com a câmara vazia e sem o carregador, FECHE a arma e
➢ Aponte a arma para um local seguro para poder realizar o tiro em seco.
Observação: no caso da PT-92 para poder abrir a arma precisa destravar, o HK-33 pode ser
aberto estando travado.
Observação: o local seguro será aquele local que o projétil não irá ricochetear, acertar alguém ou
construções habitáveis. Exemplo para o alto ou para o chão.
➢ Somente coloque o dedo no gatilho, se a arma já estiver apontada para o local o qual
você tem absoluta certeza de que deve apontar a arma, seja para atirar seja para pôr em
prática os procedimentos de segurança.
➢ Quando for passar uma arma para outra pessoa, sempre entregue aberta, sem o
carregador e a boca do cano voltado para si.
➢ Nunca se esqueça de retirar o carregador da arma antes de abri-la, durante o
procedimento de segurança (verificar se a arma está ou não carregada). A estatística
mostra que a maioria dos tiros acidentais, durante o procedimento de segurança,
acontecem exatamente porque o indivíduo desatento se esquece de retirar o carregador
antes de abrir a arma.
➢ Nunca aponte uma arma para alguém antes de estar pronto para atirar. Imagine que a
todo o momento um tiro está saindo do cano.
➢ considere toda arma carregada. Sempre verifique, você mesmo, se há ou não cartucho
na câmara.
➢ jamais engatilhe uma arma antes de estar pronto para atirar.
➢ não deixe nunca uma arma de fogo em lugar onde um desconhecido ou criança,
principalmente, possa apanhá-la.
➢ ao receber uma arma realize sempre o procedimento de segurança.
➢ ao entregar uma arma a outra pessoa, informe-a sempre do estado da arma.
➢ use somente munição adequada para sua arma, CUIDADO com munição recarregada,
quando você não sabe a procedência.
➢ jamais tente usar uma arma, a menos que compreenda todas as suas características de
segurança e saiba manejá-la.
➢ examine todos os dispositivos de segurança da arma antes de usá-la. Um dispositivo de
segurança defeituoso é um dispositivo de perigo.
➢ nunca desmonte uma arma, a menos que ela deva ser inspecionada ou limpa
➢ caso seja necessário inspecionar ou examinar uma arma, aponte-a para uma área
segura (para o chão ou para cima), para evitar que um disparo acidental ponha em
perigo vidas ou propriedades.
2.1 Apresentação
A pistola TAURUS 9mm Mod. PT-92, PT-92AF, PT-92AFDO é uma arma de tiro semi-
automática, com trancamento realizado por um bloco oscilante na vertical e com o
destrancamento realizado pelo recuo do cano. Esse sistema reduz a velocidade do retrocesso da
massa recuante, com a consequente diminuição do recuo da arma durante o disparo.
Apesar do seu peso limitado (0,950 kg), a pistola TAURUS Mod. PT-92 foi projetada
para utilizar aços e ligas especiais e os mesmos cartuchos empregados pela submetralhadora
TAURUS 9mm Mod. MT-12 AD.
Ressalte-se ainda que, adotando-se o sistema de dupla ação, pelo simples acionamento do
dedo no gatilho, possibilita-se uma maior rapidez de manuseio, mesmo com o cão desarmado.
Um carregador de tipo bifilar, com capacidade para 15 cartuchos, proporciona uma dupla
autonomia de fogo em relação aos carregadores comuns de mesmo comprimento.
Três modelos de Pistolas Taurus são usadas na FAB, a PT-92, PT-92 AF e a PT-92AFD,
a nível de funcionamento a PT-92 AFD tem algumas funções a mais como o desarmador do cão
e a trava do percussor. O retém do carregador mudou de posição, passou a ser mais próximo do
guarda mato.
DIVISÃO DE ENSINO SSDM
EEAR 6
Figura 02
PESOS
CANO
Calibre.................................................................................................................................9 x19mm
Número de raias............................................................................................................................ 06
Comprimento do cano.......................................................................................................... 125 mm
Sentido do raiamento....................................................................................... da esq. para a direita
Passo das raias...................................................................................................................... 250 mm
Pistola em geral
Comprimento....................................................................................................................... 217 mm
Sistema de Refrigeração.............................................................................................................. a ar
Altura máxima......................................................................................................................137 mm
Espessura máxima.................................................................................................................. 37 mm
DIVISÃO DE ENSINO SSDM
EEAR 7
Massa de mira
Incrustada no ferrolho.
Sistema de disparo
1) Cão externo, com possibilidade de acionamento manual;
2) Disparo simples ou a dupla ação.
Figura 03
É utilizado apenas ferramentas de uso comum, tais como toca pino, chave de fenda,
macete de borracha, etc. Neste processo não se desmonta peça que pode se danificar facilmente,
como por exemplo pino elástico.
Retire o carregador.
Figura 04
Com o polegar da mão direita levante o retém do ferrolho e abra a arma deixando-a
aberta, verifique se existe algum cartucho na câmara e retire-o, se for o caso.
Figura 05
Figura 06
Figura 07
Figura 08
Figura 09
Figura 11
Figura 12
gura 13
Figura 14
DIVISÃO DE ENSINO SSDM
EEAR 14
Figura 15
Figura 16
Retire a parte superior da mola de seu alojamento no tirante do gatilho, puxe a mola do
gatilho para frente para que a mesma saia de uma cavidade do eixo do tirante do gatilho,
conforme aparece na figura 18. Ame o cão e trave para que ocorra melhor passagem para poder
retirar o tirante do gatilho. (PT-92 AFDO).
Figura 17
Figura 19
Figura 21
Cuidado: ao retirar o ferrolho da superfície de apoio, evitar que as molas do extrator e percussor
saltem.
Figura 22
Para retirar o mergulhador e mola do registro de segurança bastará colocar a armação com
o punho voltado para baixo.
Retire a armadilha.
Com um toca-pino, desloque o eixo da armadilha da esquerda para a direita, de modo que
o toca-pino mantenha em seu lugar a mola da armadilha. Em seguida, agindo no olhal da mola da
armadilha, retire-a da armação. Com o dedo indicador, amparar a armadilha. Gire a parte anterior
da armação para baixo, e a armadilha cairá por ação da gravidade, sendo retirada da armação
com auxílio do dedo indicador.
Retire o pino elástico situado na parte externa do guardo mato, conforme mostra a foto,
para então poder retirar o retém do carregador .
Figura 23
Retire o cão.
Com um toca-pino, retire o eixo do cão. Retire em seguida, pela parte superior da
armação, o guia da mola do cão.
Figura 24
2.3.1.4 Montagem
2.4 Funcionamento
Figura 25
Figura 26
Figura 27
Para que o ferrolho volte a sua posição normal, pressione para baixo o retém do ferrolho
localizado no lado esquerdo.
Figura 28
Acionando-se o gatilho, este, através do tirante, faz girar a armadilha para frente,
liberando cão. O cão, que estava preso à armadilha, está agora livre e, empurrado pela guia da
Figura 29
Figura 30
Atenção: desengatilhe e/ou descarregue sua arma com o CANO virado sempre para uma
direção segura.
2.4.1.1 Disparo
Acione a tecla do gatilho; este, através do tirante, faz girar a armadilha para frente; o cão
agora livre e empurrado pela guia da mola do cão, avança, chocando-se violentamente sobre o
percussor, que vencendo a resistência da mola do percussor fere a espoleta do cartucho.
2.4.1.3 Destrancamento
2.4.1.4 Abertura
O cano, retido pelo bloco de trancamento, que se encontra apoiado no plano trabalhado da
armação, interrompe seu movimento, e o ferrolho, continuando a recuar, opera a abertura da
câmara.
2.4.1.5 Extração
2.4.1.6 Ejeção
Continuando o ferrolho a recuar, o estojo choca-se com o ejetor, sendo projetado pela
janela de ejeção.
Desde o início do recuo do ferrolho, o cão é obrigado a girar para trás, e a guia da mola
do cão, sendo forçada par abaixo, comprime a mola do cão. Quando o ferrolho for a frente o cão
ficará retido pela armadilha.
2.4.2.2 Carregamento
2.4.2.3 Fechamento
O ferrolho, ao avançar, retoma contato com a parte posterior do cano. Nesta fase do
funcionamento acontece, simultaneamente, o final do carregamento.
2.4.2.4 Trancamento
O ferrolho, continuando a avançar, força o cano para frente, que retorna à posição inicial,
ao mesmo tempo em que o bloco de trancamento (bloco oscilante na vertical), pela ação de um
plano inclinado existente na armação, é obrigado a girar para cima, recolocando as suas asas no
alojamento do ferrolho.
2.4.2.5 Engatilhamento
Durante o avanço do ferrolho por ação da mola recuperadora. O cão fica preso pelo dente
de disparo retido pela armadilha, permanecendo na posição de disparo (armando o cão); no final
do avanço quando a parte posterior superior do tirante entra em seu rebaixo existente no ferrolho,
a arma estará engatilhada, se o gatilho não estiver sendo pressionado.
Nota: o cão é dotado de dois dentes. O primeiro, denominado dente de segurança, trava o cão, no
caso deste ser largado antes de completamente armado, impedindo a percussão. O segundo é
chamado dente de disparo ou engatilhamento.
Para o tiro de ação única, a arma deve estar engatilhada, o que será efetuado
automaticamente durante o carregamento, ou, caso a arma já esteja carregada e com o cão à
frente, poderá ser recuado manualmente. Em ambos os casos, ao recuar o cão, este, devido ao seu
formato ovalado, faz movimentar automaticamente a armadilha, fazendo-a girar.
Figura 31
O cão, ao ser recuado, empurra o tirante do gatilho à frente, o qual faz girar o gatilho.
Com a arma engatilhada, ou seja, a parte posterior superior do tirante em seu rebaixo do
ferrolho (isso é possível somente com a arma trancada e se o gatilho não estiver pressionado),
premendo-se o gatilho, este, através do tirante do gatilho, age diretamente no ressalto da
armadilha, fazendo-a girar para frente em torno de seu eixo, libertando o cão que se encontrava
preso em seu dente de engatilhamento. O cão, agora livre, empurrado pela guia da mola do cão,
avança, chocando-se com o percussor (o lance inercial).
O sistema de dupla ação permite realizar o recuo do cão através do tirante do gatilho, que
este, é acionado pelo gatilho.
Figura 32
Com o cão avançado, acionando-se o gatilho, este faz com que o tirante do gatilho aja
diretamente no cão, fazendo-o recuar até o ponto em que o tirante do gatilho escape do cão, para
atuar no ressalto da armadilha, faz com que esta gire para frente, não prendendo o cão durante o
movimento de avanço no seu dente de segurança.
Caso fosse possível soltar o gatilho durante o movimento de avanço do cão, a armadilha
iria atuar no dente de segurança do cão, retendo o cão.
Tal sistema de dupla ação, permite também a imediata repetição da percussão do mesmo
cartucho, admitindo-se uma eventual falha de percussão.
Uma vez cessada a ação sobre o gatilho, o tirante, levanta-se por ação de sua mola e sua
parte posterior superior entra novamente em seu rebaixo existente no ferrolho, permitindo sua
ação no ressalto da armadilha, deixando a arma engatilhada.
Observação: caso a arma esteja travada, o cão não poderá ser armado, pois o registro de
segurança restringe o movimento da armadilha, e o cão fica retido em seu dente de segurança.
Figura 33
Figura 34
Quando o gatilho é acionado, o mesmo atua no impulssor da trava do percussor, para este
levantar a trava do percussor para então liberar o percussor.
Este aviso de cartucho na câmara deve ser visual ou pelo tato no extrator.
Figura 35
3.1 Apresentação
Esta pistola militar é derivada da famosa Pistola COLT .45” M1911A1, fabricada e
aperfeiçoada ao longo de muitos anos pela Colt a partir do projeto de Jonh A. Browning e
transformada para o calibre 9 mm pela IMBEL - Unidade de Itajubá.
A IMBEL, depois de fabricá-la por muitos anos no calibre .45”, estudou e projetou sua
fabricação ou transformação para o calibre 9 mm Parabellum.
Figura 36
3.2 Características
3.2.1 Designação
Nome Comercial.....................................................................................….................Pistola 9 mm
Nomenclatura..........................................................................................…................Pistola M-973
3.2.2 Classificação
3.2.4 Raiamento
Passo........................................................................................................….........................254 mm
3.2.6 Munição
Cartucho...................................................................................................Padrão 9 x 19 mm (Luger
parabellum)
3.2.7 Dados numéricos
Calibre.....................................................................................................….............................9 mm
Peso da arma c/ carregador vazio............................................................…...........................1100 g
Peso da arma c/ carregador cheio............................................................…...........................1208 g
3.2.8 Arma
Comprimento...........................................................................................….........................218 mm
Altura da massa de mira..........................................................................…...........................14 mm
Comprimento da linha de mira................................................................….........................165 mm
Espessura máxima...................................................................................…...........................34 mm
Altura máxima.........................................................................................….........................140 mm
Peso (sem carregador).............................................................................…...........................1010 g
Peso (com carregador vazio)...................................................................…...........................1100 g
Peso (com carregador completo).............................................................…...........................1208 g
Peso da massa recuante...........................................................................….............................532 g
Capacidade da arma................................................................................….............8 cartuchos + 1
3.2.9 Balística externa
Alcance útil.............................................................................................…..............................50 m
3.3 Nomenclatura
Figura 37
1 CANO
2 ELO DE PRISÃO DO CANO
3 EIXO DO ELO DE PRISÃO DO CANO
4 CHAVETA DE FIXAÇÃO DO CANO
5 FERROLHO
6 MASSA DE MIRA
7 BLOCO COM ENTALHE DE MIRA
8 MANGA GUIA DO CANO
9 DEDAL GUIA DA MOLA RECUPERADORA
10 MOLA RECUPERADORA
11 TUBO GUIA DA MOLA RECUPERADORA
12 EXTRATOR
13 PERCUSSOR
14 MOLA DO PERCUSSOR
15 PLACA RETÉM DO PERCUSSOR E DO EXTRATOR
16 CÃO
17 EIXO DO CÃO
18 ALAVANCA DE ARMAR O CÃO
19 EIXO DE ARTICULAÇÃO DA ALVANCA DE ARMAR O CÃO
20 ALAVANCA DE DISPARO
21 NOZ DE ARMAR
22 EIXO DA NOZ DE ARMAR
23 MOLA TRÍPLICE
24 DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DA TECLA
25 BLOCO ALOJAMENTO DA MOLA DO CÃO
26 CABEÇA APOIO DA ALAVANCA DE ARMAR
27 PINO RETÉM DA CABEÇA DE APOIO DA ALAVANCA DE ARMA
28 MOLA DO CÃO
29 PINO RETÉM DA MOLA DO CÃO
30 PINO RETÉM DO BLOCO ALOJAMENTO
31 ALÇA PARA O AFIADOR
32 PINO RETÉM DA PLACA PARA O FIADOR
33 GATILHO
34 REGISTRO DE SEGURANÇA
35 ARMAÇÃO
36 EJETOR
37 PINO RETÉM DA PLACA DO EJETOR
38 ALOJAMENTO DA MOLA PARA OS APOIOS
39 CABEÇA APOIO DA CHAVETA DE FIXAÇÃO DO CANO
40 MOLAS DE APOIOS
41 CABEÇA APOIO DISPOSITIVO DE SEGURANÇA
42 PORCA DOS PARAFUSOS DAS PLACAS
43 RETÉM CARREGADOR
44 MOLA RETÉM DO CARREGADOR
45 FIXADOR DO RETÉM DO CARREGADOR
46 PLACA DIREITA DO PUNHO
47 PLACA ESQUERDA DO PUNHO
48 PARAFUSO DE FIXAÇÃO DA PLACA
CORPO DO CARREGADOR, SUPLEMENTO DO CARREGADOR.
C4R MOLA DO CARREGADOR, TRANSPORTADOR, FUNDO DO
CARREGADOR, RETÉM DO FUNDO DO CARREGADOR
50 ESCOVA DE LIMPEZA
51 HASTE
Figura 38
3.4.1 Desmontagem
Figura 40
DIVISÃO DE ENSINO SSDM
EEAR 36
Deixe o conjunto dedal guia e mola recuperadora vir à frente com cuidado.
Figura 41
Retire a manga guia do cano.
Puxe o ferrolho à retaguarda até que o menor entalhe do lado esquerdo do ferrolho
coincida com o ressalto situado na retaguarda do seu retém.
Pelo lado direito do ferrolho, pressione o eixo do seu retém e retire a chaveta pelo lado
esquerdo.
Figura 42
Empurre o Ferrolho para frente em suas guias e o remova. Com ele virão o cano, e tubo
guia.
Figura 43
Figura 44
Figura 45
Figura 46 - FERROLHO, DEDAL GUIA MANGA GUIA DO CANO, MOLA RECUPERADORA E TUBO GUIA DA MOLA
RECUPERADORA
Figura 47
Recuar o cão; com o polegar da mão esquerda, forçar a extremidade do eixo do registro e,
com o polegar ou indicador da mão direita e ao mesmo tempo realizar, pequenos deslocamentos
laterais, até conseguir retirar o registro de segurança do cão.
Levar o cão para frente e forçar o pino-retém do bloco com um toca-pino. Retirar o pino;
deslocar levemente o bloco para baixo até que este saia de seu trilho por completo.
Retirar a mola pelo ramo lateral direito (mola do dispositivo de segurança do gatilho).
Retirar o eixo do cão, da direita para esquerda, depois o cão com a alavanca de armar.
Retirar o eixo comum à Alavanca de disparo e Noz de Armar, da direita para esquerda,
depois retirar a alavanca e a Noz.
3.4.6 Montagem
3.4.6.1 Carregador
Primeiro coloque o gatilho com a tecla para dentro e a cauda para trás. Coloque a mola
retém do carregador e o fixador do retém do carregador dentro do retém do carregador.
Comprimindo a mola do retém do carregador, gire para a esquerda o fixador do retém do
carregador com uma chave de fenda fina. Encaixe o conjunto do retém do carregador na
armação, pressione o botão serrilhado do retém do carregador e comprimindo a mola do retém do
carregador com uma chave de fenda fina, gire para a direita o fixador do retém do carregador, até
que este fique preso ao retém.
Coloque a mola tríplice, verificando se o dente existente no ramo lateral esquerdo está em
cima da noz de armar e a parte inferior da mola encaixada no rasgo existente na armação.
Coloque o bloco alojamento da mola do cão deslizando-o em suas ranhuras, sem colocar
seu pino de fixação. Isso servirá somente para manter imobilizadas as peças já montadas.
Monte a alavanca de armar com o cão, depois coloque o cão em sua posição, deixando
livre o furo para a passagem de seu eixo.
Colocar o cão totalmente à frente (observar se este não está preso em seu dente de
segurança); em seguida colocar o dispositivo de segurança do gatilho na sua respectiva posição.
O dispositivo de segurança do gatilho será fixado em sua posição pelo eixo do dispositivo
de segurança do cão.
Com o cão recuado (armado), colocar o dispositivo de segurança do cão, da esquerda para
a direita, observando a passagem de seu eixo pelo furo existente no dispositivo de segurança do
gatilho, simultaneamente.
Aperte o dispositivo de segurança do cão com o polegar da mão esquerda e, com a outra
mão, usando uma chave de fenda fina, comprima para dentro de seu alojamento o apoio do
dispositivo de segurança do cão até que este se encaixe perfeitamente em sua posição.
3.5 Funcionamento
Figura 48
3.5.1.1 Disparo
3.5.1.3 Destrancamento
Durante o curto recuo, o cano tem a sua parte posterior forçada para baixo devido à ação
do elo de prisão do cano, que gira em torno do eixo da chaveta de fixação do cano. Os ressaltos
de engranzamento do cano abandonam seus alojamentos no ferrolho.
3.5.1.4 Abertura
O cano, retido pelo elo de prisão e o ferrolho continuando a recuar, concluindo a abertura
da câmara.
3.5.1.5 Extração
3.5.1.6 Ejeção
Continuando a culatra móvel a recuar, o estojo, que vem sendo retirado da câmara pelo
extrator, choca-se com o ejetor, sendo projetado pela janela de ejeção.
Com a pressão da mola recuperadora, fazendo ponto fixo em seu tubo guia, é comprimida
no interior do dedal durante todo o recuo da culatra móvel, levando consigo o cão.
3.5.2.2 Carregamento
3.5.2.3 Fechamento
Avançando a culatra móvel, a sua parte posterior retoma o contato com a parte posterior
do cano.
3.5.2.3 Trancamento
A culatra móvel, continuando a avançar, força o cano para frente. O elo de prisão do
cano, girando em torno do eixo da chaveta, levanta a parte posterior do cano, de maneira que os
ressaltos do engranzamento se alojam novamente formando o sistema cano culatra.
3.5.2.4 Engatilhamento
O cão, que tem a massa apoiada na culatra móvel, avança com esta, até que o segundo
dente do cão (dente de engatilhamento) fique preso no ressalto de apoio da noz de armar (cão
armado). Quando a alavanca de disparo entrar em seu rebaixo existente no ferrolho, a arma estará
engatilhada, isso só ocorre se o gatilho não estiver sendo pressionado.
Observação: quando o gatilho não estiver sendo pressionado o pé da noz de armar fica alojado
atrás do pé da alavanca de disparo.
Observação: após o último disparo o transportador, sofrendo ação da mola, força para cima o
dente da chaveta de fixação do cano, que se introduz no entalhe correspondente do ferrolho,
retendo-o e impedindo seu avanço, deixando a arma aberta. O atirador tem, deste modo, uma
indicação segura quanto ao término da munição.
Para recarregar a arma, basta retirar o carregador vazio, introduzir um outro cheio e forçar
para baixo o dente da chaveta, ou puxar para trás o ferrolho e soltar.
Acionando-se o gatilho, a cauda deste, força para trás o pé da alavanca de disparo, a qual,
por sua vez, obriga a noz a girar, deixando livre o cão, que, avançando, choca-se com o percussor
Observação: tomando como base a empunhadura correta da arma, o cano sendo a parte anterior ,
o pé da alavanca de disparo fica na frente do pé da noz de arma. Deste modo a arma está
engatilhada.
Cessando a pressão sobre a tecla do gatilho, o ramo central da mola tríplice força a
alavanca de disparo para cima e para frente. A cabeça da alavanca aloja-se no respectivo rebaixo
do ferrolho, ficando a arma pronta para novo disparo. É por esse motivo que o atirador, após cada
tiro, deve abandonar a tecla e acioná-la em seguida se desejar novo disparo.
Vale ressaltar aqui as funções da mola tríplice, pois dela depende muito o perfeito
funcionamento da arma.
O ramo lateral esquerdo age diretamente na noz de armar, impulsionando-a, para cima,
sempre de encontro ao cão.
Localizado na parte traseira da arma, este dispositivo tem como função de não permitir o
movimento do gatilho, sem que a arma esteja devidamente empunhada.
O dente de segurança tem como função, não permitir o disparo, sem que o gatilho
permaneça pressionado.
Este dispositivo permite à noz de armar travar o cão pelo primeiro dente antes que o cão
consiga atingir o percussor.
Com a pistola descarregada, forçar o cão para trás até que a noz o retenha, pelo primeiro
dente; aciona-se o gatilho. Se o cão avançar, este ou a noz de armar devem ser substituídos ou
reparados.
Com a pistola descarregada, arma-se o cão. Move-se a culatra móvel 1/4 da polegada para
trás e, mantendo-a nessa posição, aciona-se o gatilho. Solta-se a culatra móvel, conservando-se a
pressão sobre o gatilho. Se o cão avançar, a parte superior da alavanca de disparo está com
desgaste, e a alavanca deve ser substituída.
4.1 Apresentação
A metralhadora de mão TAURUS mod. 12AD calibre 9mm "Parabellum" é uma arma
automática que funciona pela ação dos gases diretamente sobre o ferrolho (utilização direta dos
gases), sem nenhum sistema de trancamento mecânico. Pode efetuar duas classes de tiro: o tiro
semi-automático (intermitente) ou o tiro automático (rajada). É uma arma que tem um sistema de
ferrolho telescópio, o qual recua após o tiro, esta característica permite maior estabilidade no tiro
automático e reduz o comprimento da arma. Face à sua baixa cadência de tiro, dá uma boa
concentração de impactos, não havendo desperdícios de munição. É alimentada por carregadores
metálicos, tipo cofre, com capacidade de 30 ou 40 cartuchos. Dispõe de uma coronha metálica
que pode ser dobrada sobre o lado direito da arma, para maior facilidade de transporte.
4.2 Características
4.2.1 Designação
4.2.2 Classificação
Quanto ao tipo.........................................................................................…...........................portátil
Quanto ao emprego.................................................................................…......................individual
Quanto ao funcionamento ......................................................................….....................automático
Quanto ao princípio de funcionamento...................................................utilização direta dos gases
Espécie de tiro.........................................................................................…......................tiro direto
4.2.3 Alimentação
Carregamento..........................................................................................….....................Retrocarga
Carregadores Metálicos, tipo cofre, com capacidade de 30 ou 40 cartuchos.
4.2.4 Raiamento
Calibre................................................................................................................9 mm "Parabellum"
Peso sem carregador.............................................................................................................3,222 kg
Peso com carregador de 30 cartuchos cheios.......................................................................3,800 kg
Peso com carregador de 40 cartuchos..................................................................................3,920 kg
Comprimento da arma com coronha aberta..........................................................................64,5 cm
Comprimento da arma com coronha rebatida........................................................................4l,8 cm
Velocidade teórica de tiro (automático)......................................................................500 a 550 tpm
Alcance de utilização..................................................................................até 200 m (MT-12AD) e
até 250 m (MT-12A)
Velocidade inicial..................................................................................................................381 m/s
Figura 49
(01) Conjunto Luva de Fixação do Cano (36) Retém da tampa da caixa da culatra
(02) Conjunto Ferrolho (37) Pino de presilha do retém da tampa da caixa da
culatra
(03) Cano (38) Desconector
(07) Pino elástico da alça de mira (39) Conjunto da armadilha
Ao contrário, qualquer nível de manutenção pode fazer todas as operações dos níveis de
número de ordem inferior ao seu.
As peças retiradas devem ser colocadas sempre em uma superfície plana e limpa e na
mesma ordem em que vão saindo, a fim de facilitar a montagem, a qual se efetuará na ordem
inversa.
4.5 Desmontagem
Figura 50
Figura 51
Figura 52
Figura 53
Figura 54 MT-12AD
Nota: o tubo de fixação do punho posterior deve ser calcado sempre da esquerda para a direita da
arma e sua cavilha pelo lado oposto.
Figura 55 MT-12AD
DIVISÃO DE ENSINO SSDM
EEAR 57
4.5.1.4 Carregador
Com toca-pino, pressionar o retém do fundo do carregador, fazendo-o deslizar para fora
de seu encaixe. Retirar a mola do carregador e o transportador.
Figura 56
4.5.1.5 Extrator
Retirar o toca-pino, liberando o extrator, que sairá juntamente com sua mola.
Com uma chave de fenda especial, desparafusar a porca do tirante do punho anterior,
retirar o fundo do punho e o punho. Com um toca-pino, retirar o eixo do tirante, que ficará livre.
Com um toca-pino, retirar o eixo do gatilho. Retirar o gatilho com alavanca de disparo.
Figura 57
4.5.1.11 Armadilhas
Com a chave especial, girar o impulsor de meia volta até que a aba do seu suporte saia de
seu encaixe no bloco central. Retirar o impulsor.
4.5.1.13 Coronha
Com chave de fenda, retirar o eixo da charneira da coronha, ficando livre a coronha e o
mergulhador da coronha com sua mola.
Figura 58
Com uma chave de fenda, abrir a arruela de travamento do eixo da chapa da soleira e
retirá-la.
Com um toca-pino, retirar o eixo da chapa da soleira, ficando livre a chapa da soleira com
seu mergulhador e sua mola.
Com uma chave de fenda, abrir a arruela de travamento do suporte do zarelho posterior, e
retirá-lo, ficando livres, na tampa, o protetor do amortecedor, o amortecedor e o suporte-guia da
mola recuperadora.
Com um alicate especial, abrir a arruela de pressão e retirá-la, ficando livre o zarelho
anterior.
4.5.1.17 Percussor
Figura 59
4.5.1.18 Armadilha
Com um toca-pino, retirar o eixo do retém da luva de fixação do cano. com uma chave de
fenda, pressionar a mola do retém da luva de fixação do cano, retirando-o pela frente, juntamente
com o retém.
4.5.1.21 Ejetor
Com um toca-pino, retirar o pino superior do ejetor. Retirar o ejetor pela janela de ejeção.
Com a chave da massa de mira, desatarraxar a chave de mira, retirando-a de seu suporte.
Figura 60
4.6 Montagem
Como você já viu nas outras armas, a montagem da Metralhadora mod. MT-12 não foge à
regra. A montagem é feita exatamente na sequencia inversa da desmontagem.
Obrigar a mola do retém, com uma chave de fenda, a se alojar no alojamento do retém do
carregador. Em seguida, coincidir, com auxílio de um toca-pino, o orifício inferior do ejetor e o
orifício do retém do carregador com o orifício da caixa da culatra.
Colocar o retém com sua mola em sua posição e, com uma chave de fenda, comprimir a
mola do retém para que a sua extremidade se aloje em seu assento, na caixa da culatra.
4.6.3 Armadilha
4.6.4 Percussor
Colocar a seguir a arruela de pressão na parte cônica, calcando-a de modo que possa
penetrar no rebaixo existente na luva, impedindo a saída do zarelho e deixando-o girar
livremente.
Pressionar o tubo da coronha contra ela de modo a comprimir a mola, fazendo coincidir
os orifícios.
4.6.8 Coronha
Com uma ferramenta especial coloque o impulsor da alavanca de disparo no bloco central
da caixa da culatra, girando-o de meia volta até que a aba do seu suporte aloje no seu encaixe no
bloco central.
4.6.8.3 Armadilha
Com o dente da alavanca da armadilha para frente, colocar a armadilha de modo que o
furo do eixo da armadilha venha a coincidir com o orifício da caixa da culatra. Colocar o eixo da
armadilha no orifício. Em seguida, colocar o pino limitador da armadilha no orifício da caixa da
culatra de modo a passar no entalhe existente na parte posterior da armadilha, a fim de limitar o
seu curso.
Nota: para montar o corpo da armadilha, pode ser usado o eixo do tirante do punho dianteiro,
como falso eixo (eixo-guia).
Girar a alavanca de disparo para cima. Colocar o conjunto na caixa da culatra, de modo
que o furo superior do gatilho coincida com o orifício da caixa da culatra.
Nota: para evitar que o gatilho gire, colocar um toca-pino, temporariamente, no orifício da caixa
da culatra de modo que detenha o gatilho agindo no orifício de limitação do curso do gatilho.
Nota: com um toca-pino, forçar a alavanca do seletor de tiro à esquerda, antes de encaixar o
conjunto suporte e alavanca seletora.
Nota: montar o retém do ferrolho no seu encaixe no dispositivo com seu dente para frente.
Figura 61
4.7 Manejo
Segurar o carregador com uma das mãos. Colocar os cartuchos um a um, por cima da
boca do carregador, com o culote dirigido para a parte posterior do corpo do carregador.
Empurrar o cartucho para baixo das abas exercendo pressão.
Figura 62
4.7.2 Engatilhar
Segurar a arma com a mão direita pelo punho posterior, exercendo pressão na tecla do
dispositivo de segurança. Puxar a alavanca de manejo, com a mão esquerda, totalmente para trás,
engatilhando a arma.
4.7.4 Alimentar
Inclinando a arma para a direita, introduzir o carregador cheio no seu alojamento, até que
o retém do carregador o prenda, produzindo um estalo característico.
Figura 63
Para o tiro intermitente, deve-se girar a alavanca seletora para a posição "intermitente"
(I).
Para o tiro contínuo, deve-se girar a alavanca seletora para a posição "rajada" (R).
4.7.7 Disparar
Figura 64
Inclinar a arma para a direita, e com o polegar da mão esquerda, apertar o retém do
carregador. Tirar o carregador de seu alojamento.
A alça de mira, tipo visor, pode ocupar as posições 1 e 2. Essas duas posições se obtêm
com basculamento da alça de mira.
Figura 65
4.8 Funcionamento
Graças à massa do ferrolho, seu recuo se efetua após a saída do projétil do cano.
4.8.2.1 Extração
A pressão que empurra o estojo contra seu alojamento no ferrolho obriga-o a recuar. A
função do extrator consiste em manter o estojo no seu alojamento no ferrolho, a fim de evitar que
ele tombe no mecanismo antes da ejeção. O extrator servirá, também para extrair um cartucho ou
estojo que tenha provocado um incidente de tiro.
DIVISÃO DE ENSINO SSDM
EEAR 70
4.8.2.2 Ejeção
Figura 66
4.8.2.3 Abertura
4.8.3.1 Engatilhamento
Após o fim do curso de recuo do ferrolho, a mola recuperadora o empurra para frente; ele
é retido no início de seu curso pela armadilha, se a alavanca seletora estiver na posição
"intermitente" (I) ou recomeça o ciclo, se a alavanca seletora estiver na posição "rajada" (R) e o
atirador permanecer pressionando o gatilho.
4.8.3.2 Desengatilhamento
A ação do dedo sobre o gatilho abaixa a parte posterior da armadilha liberando o ferrolho,
que sob a ação da mola recuperadora é lançado para frente.
4.8.3.3 Carregamento
Após um percurso para frente de cerca de 35mm, a parte inferior do ferrolho "F" entra em
contato com o culote do primeiro cartucho do carregador e o empurra para frente.
4.8.3.4 Fechamento
Figura 67
4.8.3.5 Percussão
O ferrolho, terminando seu movimento para frente, obriga o extrator a levantar-se, indo o
culote do cartucho ocupar o alojamento existente no ferrolho. Ao mesmo tempo, o percussor "P",
que é saliente no alojamento do cartucho existente no ferrolho, percute a cápsula do cartucho,
provocando a deflagração da pólvora.
Figura 68
Na figura abaixo estamos ilustrando a MT-12, como você pode perceber não existe o
desconector. O registro de segurança e o registro de tiro são botões independentes.
Figura 69
No eixo da alavanca seletora de tiro existe duas cavidades onde se aloja a parte posterior
superior do dispositivo de segurança do punho (em forma de garfo), quando arma estiver sendo
empunhada corretamente. Desta forma a arma está efetivamente destravada.
4.9.1.2 Desconector
existente no eixo da alavanca seletora de tiro, o mesmo desloca-se para trás trazendo consigo a
alavanca de disparo, que é impulsionado pelo conjunto do impulsor da alavanca disparo.
4.9.1.3 Alavanca de disparo
4.9.1.5 Armadilha
Na figura “71” podemos ver que o ferrolho encontra-se preso na parte posterior da
armadilha.
Figura 71
Figura 72
4.9.1.6 Tiro intermitente
MT-12 AD
Figura 73
No seu avanço, o ferrolho ultrapassa a armadilha, permitindo que esta gire por ação da
mola do impulsor do dispositivo de segurança do punho, elevando a sua parte posterior.
Liberando-se a tecla do gatilho, este volta à sua posição primitiva por ação do impulsor da
alavanca de disparo. A face superior da alavanca de disparo coloca-se novamente sob a parte
anterior da alavanca da armadilha.
Enquanto não se liberar a pressão sobre a tecla do gatilho, o tiro continuará se realizando,
pois a armadilha continua paralela ao ferrolho, não prendendo o mesmo. Liberando-se, somente,
a tecla do gatilho, este volta à sua posição primitiva por ação da mola do impulsor da alavanca do
disparo, permitindo que a armadilha gire em torno de seu eixo, elevando sua parte posterior por
ação do impulsor do dispositivo de segurança do punho, retendo o ferrolho à retaguarda.
2- Caso a tecla do dispositivo de segurança seja liberada, sem que se libere o gatilho, o
dispositivo de segurança não voltará à sua posição primitiva, pois o batente do dispositivo de
segurança fica retido pela cauda da alavanca da armadilha.
Figura 74
4.10 Seguranças
Quando a tecla não estiver sendo pressionada, o ferrolho não poderá ser trazido à
retaguarda em virtude de seu retém do ferrolho estar aflorado no interior da caixa da culatra e a
alavanca da armadilha não poder girar em torno de seu eixo quando for comandada, porque o
batente do dispositivo de segurança não permite esse movimento.
5.1 Apresentação
Existe modelos com coronha fixa e outro com coronha retrátil. Em caso de necessidade, a
coronha fixa pode ser substituída pela retrátil.
O Fuzil HK-33 também realiza tiro com granadas de bocal, com ou sem retentor de
projétil.
Para granadas de bocal com retentor de projétil, utiliza-se o cartucho comum 5,56 mm.
Não há necessidade de interromper o tiro para fazer o carregamento com o cartucho especial,
basta encaixar corretamente a granada na boca do cano e disparar.
Figura 75
O reforçador permite atirar com cartuchos de festim. Ele é aparafusado na boca do cano
em lugar do quebra-chama. A passagem dos gases pode ser ajustada, girando-se o pino regulador
com o fundo de um cartucho.
O fuzil automático HK-33, calibre 5,56 mm x 45 é uma arma de fogo, cuja construção
obedece aos princípios técnicos mais modernos. Ele permite, com a culatra fechada, dar tiro a
tiro e rajadas qualquer que seja a posição tomada pelo atirador. O fuzil HK-33 é uma arma
carregada no avanço da culatra móvel com roletes e cano fixo. Os cartuchos são introduzidos na
arma por carregadores de 20 ou de 40 cartuchos.
Figura 76
O comprimento correto da bandoleira pode ser ajustado pelo atirador com a peça de
aperto. O atirador controlará o comprimento correto, assumindo a posição de tiro com o fuzil.
Transporte o fuzil a tiracolo, sendo que a metade da bandoleira deve passar pelas costas e
a metade pelo peito.
Figura 77
Figura 78
5.2 Características
Dados técnicos
01- Calibre...............................................................................................…...............5,56 mm x 45
02- Comprimento do fuzil com a coronha fixa.......................................….........................920 mm
03- Comprimento do fuzil com a coronha retrátil...................................….........................750 mm
04- Comprimento da linha de mira.........................................................….........................480 mm
05- Comprimento do cano.......................................................................….........................390 mm
06- Peso do fuzil com a coronha fixa sem carregador............................…..........................3,350 g
07- Peso do carregador de metal leve vazio p/ 20 cartuchos...................….............................115 g
08- Peso do carregador de metal leve vazio p/ 40 cartuchos...................…............................160 g
09- Peso do cartucho completo...............................................................…..............................11 g
10- Velocidade inicial V0- aproximadamente.........................................….....................980 m/seg
11- Energia de disparo na boca do cano E0- aproximadamente..............…........................170 kgm
DIVISÃO DE ENSINO SSDM
EEAR 82
5.3 Nomenclatura
Figura 79
Figura 80
O cano é embutido sob pressão na peça de travamento e é fixado com um pino na caixa
do mecanismo com cano.
O quebra chama, aparafusado na boca do cano, serve ao mesmo tempo de guia para a
granada de fuzil.
DIVISÃO DE ENSINO SSDM
EEAR 86
O mecanismo carregador encontra-se em cima do cano, serve para carregar a arma e para
fixar a culatra na sua posição mais recuada.
O dispositivo de pontaria consiste na massa de mira e na alça de mira. A alça de mira
consiste em 3 orifícios e um entalhe aberto para o graduação de 100 metros, podendo ser
ajustada, tanto em altura como lateralmente. O ajuste do dispositivo de pontaria em altura é feito
girando o tambor da alça de mira no sentido horário para aumentar a graduação da alça de mira, e
assim, elevando o orifício da graduação da alça de mira.
O dispositivo de pontaria pode ser ajustado para uma distância de 100, 200, 300 e 400
metros,
Figura 81 -
CAIXA DE MECANISMO COM CANO, MECANISMO CARREGADOR E DISPOSITIVO DE PONTARIA
5.4.2.2 Culatra
Figura 82
Figura 83
EMPUNHADURA COM MECANISMO ALOJAMENTO DO GATILHO COM GATILHO E PEÇAS
DE DISPARO DO MECANISMO DE SEGURANÇA
5.4.2.4 Coronha
A coronha fixa fecha a caixa de mecanismo por trás. Ela está unida à caixa por intermédio
de um pino de fixação.
O suporte da bandoleira está fixado na coronha por meio de rebites tubulares, onde se
guardam os pinos de fixação enquanto se desmonta o fuzil.
Em caso de necessidade, a coronha fixa pode ser substituída pela coronha retrátil.
Os tubos de guia, montados dos dois lados, correm ao longo da caixa do mecanismo. Eles
são fixados com uma alavanca, tanto em estado estirado como encaixado.
Figura 84
5.4.2.5 Guarda-mão
Peça desmontável, envolve o cano por baixo e está unida à arma por meio de um pino de
fixação. Uma alça no guarda-mão serve para enganchar a bandoleira.
Figura 85
5.4.2.6 Carregador
Figura 86
5.4.2.7 Bandoleira
A bandoleira serve para transportar o fuzil, não impedindo que o atirador esteja sempre
pronto para atirar qualquer que seja a posição que assuma.
Figura 87
5.4.3 Desmontagem
Figura 88
Figura 89
Tirar a mola recuperadora do seu tubo para trás, em ângulo ligeiramente oblíquo. Girar a
cabeça da culatra por 90° para o lado afastado do corpo, tirá-la da peça de trancamento da
culatra. Girar a peça de trancamento da culatra até que seu ressalto saia do suporte da culatra.
Tirar o percussor com a mola do suporte da culatra.
Figura 90
COMO SE DESMONTA A CULATRA
Figura 91
COMO SE TIRAM AS PEÇAS DA CULATRA
Ajustar a asa do registro verticalmente para cima e tirá-la. Tirar a caixa de mecanismo de
disparo. Uma desmontagem mais completa do mecanismo de disparo só é permitida ao pessoal
técnico em armamento.
O guarda-mão desmontável envolve o cano por baixo. Ele está unido à arma por meio de
um pino de fixação.
Para removê-lo, basta retirar o pino de fixação e levantar o guarda-mão pela extremidade
onde se localiza o pino de fixação.
5.4.4 Montagem
Aperte a cabeça da culatra com a face chanfrada por baixo do detentor da cabeça da
culatra, até que fique afastada do suporte da culatra por uns 05 milímetros, e gire-a para a
esquerda até que as faces de deslize da cabeça e do suporte da culatra fiquem num mesmo plano.
Coloque a mola recuperadora no seu tubo correspondente.
Monte o carregador, tendo o cuidado de verificar se a tampa do carregador está presa pelo
seu retém.
Para verificar se a arma está corretamente montada e funcionando, acione várias vezes o
punho de manejo, depois destrave a arma e pressione o gatilho e, por último trave a arma
novamente.
Figura 92
Figura 93
Figura 94 e 95
Alimentar, é introduzir o carregador, com cartuchos em seu alojamento.
Abrir, com o fuzil travado puxe o punho de manejo para trás, com a mão esquerda, e
encaixá-lo no rebaixo do tubo.
Carregar; após ter aberto a arma deixe o punho de manejo ir a frente com força da mola
recuperadora
Figura 96
5.5 Funcionamento
Figura 97
Ao mesmo tempo, os gases exercem uma pressão sobre o estojo. As forças que assim
agem, sobre a base da cabeça da culatra, são transmitidas através dos roletes em parte à caixa de
mecanismo e em parte, por intermédio da peça de trancamento da culatra, ao suporte da culatra,
enquanto a configuração angular da peça de trancamento da culatra e da peça de travamento do
cano causa um movimento de recuo retardado da cabeça da culatra.
Figura 98
O trancamento faz com que a culatra realize a obstrução do cano, até que no projétil tenha
deixado a boca deste.
Após o destrancamento, quando os roletes entram completamente na cabeça da culatra,
através das faces de apoio da peça de travamento, fazendo a culatra recuar. Ao mesmo tempo, o
estojo é extraído e ejetado durante a abertura. O cão é recuado e a mola recuperadora
comprimida desde o início do movimento de recuo da culatra.
Figura 99
Observação: se o cão estiver preso pelo comutador o fuzil não está pronto para o tiro, ou melhor
o fuzil não está engatilhado.
Figura 100
Figura 101
Culatra a destrancada
5.6 Segurança
Na posição "F", o gatilho tem movimento livre, isto faz com que o gatilho não perca ação
sobre o armador, assim o cão fica livre, enquanto a tecla do gatilho estiver sendo pressionada.
Assim, o cão será comandado somente pelo comutador de tiro, permitindo à arma fazer tiro
automático.
6.1 Apresentação
O revólver “Taurus”,do tipo desmontável com seis câmaras, gira em torno de um eixo
central, o que permite o disparo de seis tiros antes de novo carregamento. Quando o tambor está
fechado, o revólver está pronto para atirar. Pode ser disparado, quer em ação única, mediante o
engatilhamento prévio do cão, quer em ação dupla, por pressão no gatilho. Este fará recuar o cão,
e, ao mesmo tempo, completa o ciclo de funcionamento previsto para o disparo do projétil.
O recuo do cão, quer em única ou dupla ação, faz o tambor girar, alinhando uma das
câmaras com o cano. O consumo de tiro é limitado pela destreza do atirador em carregar o
tambor, e pela sua habilidade em apertar ou acionar o gatilho.
6.2 Características
Peso.........................................................................................................…........................0,800 kg
Comprimento total...................................................................................….........................235 mm
6.2.2.2 Raias
Largura....................................................................................................…........................2,55 mm
Profundidade...........................................................................................…......................0,125 mm
Passo (uma volta)....................................................................................….........................400 mm
Cheios, largura........................................................................................…........................2,35 mm
6.2.2.3 Tambor
Comprimento...........................................................................................…...........................40 mm
Diâmetro..................................................................................................…........................26,6 mm
6.2.2.4 Câmara
Número....................................................................................................….............................6 mm
Diâmetro (máximo e mínimo).................................................................…..................9,7 e 9,2mm
6.2.2.5 Gatilho
6.3 Nomenclatura
Figura 102
Para efeito de estudos, o revólver Taurus Cal. 0.22” é similar ao revólver Taurus Cal.
0.38”. O funcionamento, nomenclatura das peças e manutenção prevista para um são as mesmas
para o outro.
Observação: durante a desmontagem verifique, as posições exatas das peças para que na hora da
montagem não haja enganos.
6.4.1 Desmontagem
Empurrar este para a esquerda e retirá-lo para frente com o conjunto do eixo do suporte.
Figura 103
Não forçar a retirada da placa do seu alojamento. Com o cabo de madeira de uma
ferramenta, bater ligeiramente na armação até que a placa se solte; depois, levantá-la do
alojamento;
Retirar a mola real e a respectiva haste do seu alojamento no regulador da mola real.
Retirar o impulsor do gatilho e sua mola fazendo pressão para a direita, na extremidade
posterior do impulsor até que ele se liberte do seu pino.
Levar o ferrolho para sua posição mais à retaguarda e removê-lo, empurrando para a
direita a extremidade traseira.
6.4.2 Montagem
6.5 Funcionamento
Quando o tambor girar para dentro da armação, a mola da haste central, que possui uma
pressão maior do que a mola do ferrolho, impele a ponta da haste central, encaixando-a na
armação, ficando o tambor em seu lugar. O alinhamento da câmara do tambor com o cano é
assegurado pelo retém do tambor, montado na armação logo abaixo do tambor. Um ressalto
existente no tambor, alinhando-o com o cano e impedindo qualquer movimento posterior.
Temos, nessa situação, a arma pronta para funcionar.
Ao atirar em dupla ação, a pressão do dedo sobre o gatilho o faz girar, e sua borda
superior empurra a alavanca de armar, recuando o cão até que a ponta do gatilho entre em
contato com ele. Prosseguindo, continua a recuar o cão até que este fique próximo à posição de
engatilhamento, ocasião em que, escapando da ponta do gatilho, avançará violentamente para
percutir a cápsula, em virtude da pressão da mola real.
Puxado para trás o gatilho, o impulsor do gatilho recua também, até o ponto onde uma
saliência sobre o mesmo impulsor (o ressalto travador do cão) fica bastante atrás para impedir
que o ressalto de segurança do cão entre em contato com ele; isso permite ao cão avançar a
distância necessária para ferir o culote do cartucho.
Ao atirar em ação única, o cão é primeiro puxado pelo dedo polegar até ficar na posição
do engatilhamento pelo dente de engatilhamento. Nessa posição, um entalhe na ponta anterior da
parte inferior do cão prende-se à ponta do gatilho. Uma pressão sobre este desprende-o do
entalhe do cão, soltando-o, e permitindo avançar o necessário para ferir o cartucho.
Figura 104
O cão avançará esta distância em virtude de o impulsor do gatilho estar para trás, mantida
pela pressão exercida pelo gatilho. Quando atirar em ação única ou em ação dupla, o gatilho deve
ficar atrás enquanto o cão avança, e o ressalto da borda inferior do cão não entrará em contato
com a saliência sobre o impulsor do gatilho (ressalto travador do cão). Se o gatilho retornar à sua
posição normal, durante o tempo em que o cão avança, o ressalto existente sobre o impulsor
DIVISÃO DE ENSINO SSDM
EEAR 106
Quando se solta o gatilho, o impulsor do gatilho, sob pressão de uma mola, impele para
frente o gatilho. O ressalto existente sobre o impulsor do gatilho entra em contato com o ressalto
do cão, fazendo com que a ponta do percussor seja retraída; isto constitui uma segurança.
Quando o gatilho está na posição normal, uma pancada sobre o cão não pode fazê-lo ferir o
cartucho, em virtude não só da ação da trava automática acima descrita como também a do
ressalto existente no impulsor do gatilho que impedem o movimento do cão totalmente para
frente. Mais uma vez repetimos que o cartucho só pode ser ferido quando o gatilho é puxado para
trás e mantido nessa posição, enquanto o cão é impelido para frente pela mola real.
O revólver “Taurus” tem a mola real em espiral, montada em torno de uma haste, fazendo
batente em uma arruela e na outra extremidade fazendo batente sobre uma peça, denominada
regulador da mola real, cuja função o próprio nome indica. O regulador da mola real é regulável
pelo parafuso existente na armação, pelo seu simples acionamento, sem necessidade de
desmontar peça alguma do revólver.
Após o tiro, abre-se o tambor, e os estojos ou cápsulas vazias, são ejetados do tambor pela
pressão do dedo sobre a cabeça da vara do extrator, em cuja extremidade está a cremalheira. O
deslocamento do tambor para trás, quando a vareta é acionada, é impedido por um ressalto
existente do lado esquerdo da armação.
6.6 Exercícios
1 - Qual peça do revólver Taurus .38” é diretamente responsável em deixar alinhado cano com
câmara, durante o giro do tambor?
a ( X ) impulsor do gatilho
b ( X ) impulsor do tambor
c ( X ) retém do tambor
d ( X ) cremalheira
2 - Com relação ao revólver Taurus .38”, qual das preposições abaixo está correta?
6 - Para que ocorra a ejeção dos estojos dos cartuchos já deflagrados do revólver TAURUS .38
pol é necessário que o atirador após o tiro, abra o tambor e pressione com o dedo sobre
a ( X ) a presilha
b ( X ) a cremalheira
c ( X ) o retém tambor
d ( X ) a vareta do extrator
7 - é a peça do revólver TAURUS .38 pol (101,6 mm) responsável na realização do disparo em
dupla ação, sem ela é impossível o devido disparo.
a ( X ) O retém do tambor
b ( X ) A alavanca de armar B
c ( X ) O impulsor do tambor
d ( X ) O impulsor do gatilho
a ( X ) Do cão
b ( X ) Da vareta
c ( X ) Do gatilho
d ( X ) Do extrator
9 - No revólver TAURUS .38”, se a câmara do tambor NÃO estiver alinhada com o cano, no
momento do disparo, o defeito pode estar no:
a ( X ) Cão
b ( X ) Cano
c ( X ) Retém do tambor
d ( X ) Impulsor do gatilho
11-No revólver TAURUS .38”, se a câmara do tambor NÃO estiver alinhada com o cano, no
momento do disparo o defeito pode estar na mola do
a ( X ) impulsor do gatilho.
b ( X ) retém do tambor.
c ( X ) ferrolho.
d ( X ) extrator.
12 - Quando se recua o cão do revólver TAURUS .38”, qual peça aciona o impulsor do tambor?
a ( X ) Gatilho.
b ( X ) Cremalheira.
c ( X ) Alavanca de armar
d ( X ) Impulsor do gatilho.
a ( X ) não atira.
b ( X ) só atira em dupla ação.
c ( X ) só atira em ação única.
d ( X ) está definitivamente travado.
16 - Ao se tratar de tiro de ação única do revólver TAURUS .38 pol (101,6 mm), dentro do
mecanismo de disparo há o contato entre duas peças, gatilho e.................................., contato este
fundamental para o disparo.
a ( X ) Cão
b ( X ) Cremalheira
c ( X ) Alavanca de armar
d ( X ) Impulsor do gatilho
a(X)3
b(X)4
c(X)5
d(X)6
18-Que peça do revólver TAURUS .38” (101,6 mm) assegura o alinhamento da câmara do
tambor com o cano ?
a ( X ) Retém do tambor.
b ( X ) Alavanca de armar.
c ( X ) Impulsor do tambor.
d ( X ) Impulsor do tambor.
7.1 Generalidades
7.1.1 Classificação
Um estande para uso puramente terrestre, pode ser utilizados armas de porte e portáteis. A
utilização dos estandes de tiro deve ser regulamentada por uma NPA apropriada da OM. O
regulamento que rege o estande de tiro MMA 135-3
É uma área plana, retangular e normalmente gramada, a qual se inicia no seu sentido
longitudinal, logo à frente da edificação principal. No extremo oposto ao campo de tiro, existe
uma elevação conhecida por barreira de tiro ou para-balas, e que se destina a receber projéteis,
detendo o seu curso.
7.4 Procedimentos
Seguem, abaixo mencionados, alguns dos muitos cuidados que devem ser observados
para a realização dos exercícios de tiro.
➢ Permanência do oficial instrutor no estande, durante toda a instrução.
➢ Viatura à disposição do oficial instrutor.
➢ A equipe da SMB deverá providenciar armamento e munição, bem como organização
da pista para instrução.
➢ Ter em mãos uma relação ou relatório de tiro onde entre outros elementos será lançada
a munição consumida e assinada pelo Instrutor de tiro.
➢ Verificar, antes da instrução, se os instruendos conhecem o tipo de arma, bem como o
seu completo manejo.
➢ Verificar as armas quanto ao funcionamento e segurança.
➢ Fazer uma inspeção visual nos arredores, para ter certeza de que não há elementos
estranhos à instrução nas proximidades.
➢ Providenciar o hasteamento de uma "bandeira vermelha" em local bem visível, com a
finalidade de indicar que há "perigo de vida" na área, para pessoas não envolvidas com
a instrução de tiro.
➢ Colocar as armas na posição de tiro, deixando a munição em local separado.
➢ Providenciar para que sejam cobertos com obreias as perfurações porventura existentes
nos alvos.
➢ Após o término da instrução, conferir todo o armamento e demais materiais
envolvidos, recolher os estojos e retirar os alvos.
➢ Antes de deixar o estande de tiro, certificar-se de que todas as armas estão
descarregadas.
DIVISÃO DE ENSINO SSDM
EEAR 114
➢ Realizar um “cheque abandono” antes de sair da área do estande de tiro, qualquer lugar
que tenha armamento sob sua responsabilidade e a viatura que foi utilizadas para levar
os itens bélicos até o estande de tiro.
Figura 105
Figura 106
Figura 107
Figura 108
Figura 109
Os alvos serão utilizados, observando-se a distância e o tipo de arma com que se pretende
fazer o tiro e o tipo de instrução.
➢ TMB de pistola a distância dos alvos serão de 15 metros.
➢ TMB fuzil HK a distância dos alvos serão de 50 metros.
➢ TMB de MT-12 a distância dos alvos serão de 50 metros.
Obsevação: o tipo de pista pode ser modificada de acordo com a finalidade da instrução. No
TMA N3 a pista é montada de acordo com a finalidade da instrução, podendo as distância dos
alvos ser diferentes das preconizadas na MCA 50-1.
TMA N1
Figura 110
TMA N2
Figura 111
7.6 Segurança
Deverão ser seguidas sempre que você for utilizar uma arma de fogo, seja no estande ou
não.
➢ Jamais aponte uma arma para alguém, esteja ou não carregada.
➢ Jamais pergunte a alguém se uma arma está carregada. Verifique você mesmo.
➢ Use apenas a munição adequada para cada arma.
➢ Quando não estiver atirando, mantenha a pistola com a culatra aberta e sem o
Observação: no estande de tiro sempre deve haver pelo menos 1 instrutor de tiro habilitado com
EITIR ou CITIR, para coordenar as instruções de tiro no estande. A quantidade de instrutor de
tiro depende da quantidade de instruendo, de acordo com a MCA 50-1.
7.7.1 Empunhadura
A posição da mão na arma é tratada com certo destaque, face à importância que a
empunhadura representa na obtenção de um bom disparo. Empunhadura é, portanto, a posição
correta da mão na arma, o que resulta em:
➢ perfeito alinhamento pulso-arma;
➢ firmeza no momento do disparo e, consequentemente, controle do recuo;
➢ maior facilidade na consecução do disparo seguinte;
➢ posicionamento correto do dedo indicador no gatilho;
➢ facilidade no enquadramento do aparelho de pontaria; e
➢ diminuição da fadiga.
A boa empunhadura deve ser feita com as duas mãos, sendo que a mão forte empunha a
arma, ficando esta envolvida pela mão fraca.
A empunhadura deve ser firme para minimizar os movimentos causados pelo recuo sem,
porém, causar tensão ou fadiga na musculatura dos braços e das mãos. Se o braço do lado da mão
forte estiver tremendo, é sinal que a pressão na arma está excessiva.
Não deve haver, na empunhadura, nenhuma pressão lateral, pois isto faria a arma girar no
momento do disparo. O dedo polegar da mão forte deve apenas encostar na placa do punho,
porém, sem que aí exerça a menor pressão. A pressão exercida na empunhadura deve ser a mais
uniforme possível.
Se a arma, quando apontada naturalmente para o alvo, não exigir nenhum esforço
excessivo do pulso, isto significa que a empunhadura está correta.
Quando utilizando a pistola, o atirador deve ter o cuidado para não deixar o polegar da
mão fraca atrás do ferrolho, a fim de evitar ferimentos. A pistola deve ser empunhada o mais alto
possível na mão, sem, contudo, ultrapassar o limitador da armação.
A arma deve ser apoiada pelo “V” formado pelo polegar e demais dedos da mão fraca e
repousar sobre a palma da mão. Não deve haver contração muscular. O apoio é fornecido à altura
do guarda-mão. O pulso é mantido tão reto quanto possível. O apoio deve ser ósseo e não
muscular e, para tanto, é imprescindível que o cotovelo fique embaixo da arma. Quanto mais
afastado estiver o cotovelo desta posição, maior é o esforço muscular.
A parte posterior da coronha (soleira) deve ser colocada no cavado do ombro, de tal
forma que a posição diminua o efeito do recuo e auxilie a firmar a arma.
A mão forte segura a arma pelo punho ou delgado da arma, com firmeza, mas sem rigidez
excessiva, e exerce pressão para a retaguarda, a fim de manter a parte posterior da coronha no
“cavado” do ombro. O dedo indicador é colocado sobre o gatilho, sem que haja contato com o
lado da tecla, a armação ou o lado do punho.
7.7.1.3 Visada
Ao apontar a arma, o atirador deve posicioná-la de tal maneira que o projétil, orientado
pelo cano no início da trajetória, atinja o alvo. É necessário que a alça, a massa de mira e o alvo
estejam alinhados (linha de visada) conforme as características do aparelho de pontaria de cada
arma.
A correta focalização do conjunto alça/massa e alvo é importante, pois o olho deve estar
focado sobre o topo da massa de mira que, por sua vez, deve estar centrada e alinhada com a alça
de mira, no momento do disparo. Enquanto comprime a tecla do gatilho, o atirador deve manter a
focalização sobre o conjunto alça/massa (linha de mira), com o alvo ligeiramente embaçado, e
assim permanece até o disparo.
Para o tiro de precisão, recomenda-se que, no fundamento visada, seja empregado o olho
diretor, ou seja, o olho de maior acuidade visual.
Ao realizar a visada, o atirador deve levar a arma (aparelho de pontaria) à altura do olho,
nunca o contrário, o que prejudicaria a postura
7.7.1.4 Respiração
Não há uma regra geral a ser seguida pelo atirador; alguns inspiram profundamente ao
levantarem a arma, enquanto outros mantém cheios os pulmões ao iniciar a pontaria e a ação
sobre o gatilho.
7.7.1.5 Acionamento do gatilho
O dedo deve ter contato com o gatilho em qualquer ponto entre a ponta da falange distal e
a articulação desta com a falange medial. O guarda-mato ou o lado do punho não devem ser
tocados, para evitar a formação de uma tração lateral que, embora mínima, tende a alterar a
posição dos elementos de pontaria em relação ao ponto visado.
Figura 112
Qualquer desvio na massa de mira irá provocar um erro que, em última análise, será a
variação angular desse desvio na distância considerada. O erro resultante tende a aumentar
proporcionalmente à distância de tiro.
Nas armas curtas, a um desvio de massa de mira de 1 milímetro, corresponderá, num alvo
situado a 25 metros, a uma variação de 17 (dezessete) centímetros, isto significa, que um impacto
será deslocado, no alvo, da zona do 10 (dez) para a zona do 4 (quatro).
Não manter o alinhamento da alça, massa e alvo durante do gatilho acarretará em um tiro
ineficiente. A manutenção da visada acarretará em tiros concentrados no alvo.
7.8.2 Gatilhada
É uma puxada brusca do gatilho e responsável por quase todos os insucessos do atirador.
Como você já sabe, uma puxada brusca no gatilho causa um desvio na linha de mira que,
se for apenas 01 milímetro, corresponderá a uma variação de 17 centímetros num alvo situado a
25 metros de distância.
7.8.3 Antecipação
É a perda da linha de mira. Às vezes, o atirador não focaliza a massa de mira e nem o
alvo, mas, como não vê o alvo muito nítido, presume que está focalizando a massa; (na realidade,
o cristalino está acomodado para uma distância intermediária entre o alvo e a massa de mira).
7.8.5 Vacilação
É um erro que pode ser definido como falta de obstinação. O atirador permite que
pequenos erros, que poderiam ser corrigidos, prejudiquem o seu desempenho. Ele espera que saia
um “bom tiro”, porém não se esforça para consegui-lo.
7.8.6 Ansiedade
O atirador, após preparar o disparo, verifica que ele não ocorre no momento esperado. O
tempo passa, as condições ideais se deterioram, e afinal, surge o desejo de que o tiro aconteça de
qualquer maneira.
O atirador permite que outros pensamentos, que não se relacionam aos fundamentos do
tiro, penetrem na sua mente, e como consequência, não se esforçará para conseguir um disparo.
8 MANUTENÇÃO
Antes de começarmos a fazer qualquer coisa com a arma, devemos verificar se esta se
encontra carregada ou não.
Para proceder à limpeza após o tiro, quando esta não está por demais suja, é suficiente
fazer a desmontagem parcial, retirando-se a culatra móvel e o cano. Lavar as peças com água
quente, ou querosene, com uma escova apropriada; em seguida enxugar com um pano limpo, se
não houver ar comprimido.
Para limpar as armas, quando elas tiverem sido manuseadas, mas, não tenham atirado
(serviços de guarda, patrulha, etc.), ou quando estiverem armazenadas, deve-se proceder da
seguinte maneira:
➢ aplicar um pano levemente umedecido em óleo lubrificante nas partes externas;
➢ remover o óleo com uma flanela seca ou pano de limpeza;
➢ aplicar um pedaço de pano umedecido em óleo na parte interna do cano e, a seguir,
enxugar com um pano seco;
➢ limpar todas as fendas externas com uma escova de cerda de naylon. Não aplicar
escova metálica a fim de não causar danos ao tratamento de superfície da arma.
Dentro de 24 horas se impõe uma limpeza e lubrificação, para evitar que os sais de
polvora sequem na arma, dificultando a sua retirada.
Após o tiro, a arma deve ser desmontada a nível Base e em seguida, proceder-se da
seguinte maneira:
➢ aplicar no cano uma vareta de limpeza com um pano umedecido em um removedor de
sais de pólvora (ex. ALMON 904) ou, na falta deste tipo de produto, água quente com
sabão, repetindo-se a operação diversas vezes;
➢ ainda com o cano molhado, aplicar escova de bronze três ou quatro vezes e, a seguir,
aplica novamente o pano umedecido com a solução;
➢ secar o interior do cano usando um pano limpo e seco;
➢ após limpar e secar toda a arma, lubrifique-a com óleo preservativo grosso, sem
excessos.
REFERÊNCIAS
TAURUS S.A. Manual técnico da pistola Taurus 9 mm. São Leopoldo, 1983.
TAURUS S.A. Manual técnico da submetralhadora Taurus MT-12A cal. 9 mm. São
Leopoldo, 1984.
TAURUS S.A. Manual técnico da submetralhadora Taurus MT-12AD cal. 9 mm. São
Leopoldo, 1991.
Anexo A - Auto-Avaliação
M-973
MT-12
HK-33
a ( X ) Recuo
b ( X ) Avanço
c ( X ) Trancamento no avanço e o engatilhamento no recuo.
d ( X ) Trancamento no recuo e o engatilhamento no avanço.
a ( X ) do mecanismo de disparo
b ( X ) somente do cão
c ( X ) cão e do ferrolho a retaguarda
d ( X ) cão e do ferrolho à frente
24 - Das fases do funcionamento abaixo, qual delas não pertence à submetralhadora MT-12?
a ( X ) Engatilhamento.
b ( X ) Desengatilhamento.
c ( X ) Fechamento.
d ( X ) Trancamento.
25- No fuzil HK-33, selecionado para tiro intermitente, o cão, em seu movimento de avanço, fica
retido primeiro pelo ______________________ e depois pelo _____________________.
26 - No tiro de ação única, com o revólver Taurus .38”, devidamente carregado e com o cão
armado, acionando-se o gatilho e em seguida aliviando a pressão sobre ele, antes de o cão atingir
seu curso de avanço máximo, podemos afirmar que não ocorrerá o disparo porque o
___________________________________
b ( x ) Ressalto sobre a borda inferior do cão está em contato com o ressalto travador do
cão.
c ( x ) Impulsor do gatilho não age na cremalheira para levantar a trava automática de
segurança.
d ( X ) Impulsor do tambor não vai agir na cremalheira para girar o tambor.
a ( X ) alça de mira.
b ( X ) massa de mira.
c ( X ) alvo.
d ( X ) linha de mira.
Anexo B - Gabarito
1- C
2- C
3- D
4-C
5-D
6-D
7-B
8-D
9-C
10 - D
11 - B
12 - A
13 - C
14 - B
15 - A
16 - A
17 - D
18 - A
19 - Seu tempo não pode ser superior a 20 minutos, caso isso ocorra, você deve treinar mais.
20 -
ARMA CANO FUNCIONAMENTO PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
PT-92 M SA CR
M-973 M SA CR
MT-12 F AU UD
HK-33 F AU UD
21 - (01)
(02)
(02)
(01)
(01)
(02)
22 - B
23 - D
24 - D
25 - Comutador, armador
26 - B
27 - D