Resultado:

Teste Preparatório para a Prova de Bolsas 2024

EPCAR – COLÉGIO NAVAL
INSTRUÇÕES GERAIS

1. Verifique se o presente caderno apresenta algum problema de impressão ou se faltam páginas.

2. Este caderno é composto por 30 questões objetivas (15 de Língua Portuguesa e 15 de Matemática), todas de igual
valor, distribuídas em 07 páginas mais esta capa.

3. A duração do teste será de 180 minutos. Este tempo não será prorrogado.

4. A prova é individual, sendo proibida qualquer comunicação entre candidatos durante a sua realização.

5. É proibido o uso de calculadora ou qualquer equipamento eletrônico na resolução das questões.

6. Não será permitido o empréstimo de qualquer material entre os aluno, mesmo entre os que já tenham terminado as
provas.

MANTENHA A CALMA E CONFIE EM VOCÊ

Nome completo: _________________________________________________________________________________

“O nosso maior objetivo é transformar os sonhos dos nossos alunos em realidade!”

Brasília-DF
20 de outubro de 2023
 Teste preparatório para Prova de Bolsas 2024 / EPCAR-COLÉGIO NAVAL
LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO I
A TERCEIRA MARGEM DO RIO
Nosso pai era homem cumpridor, ordeiro,
positivo; e sido assim desde mocinho e menino,
pelo que testemunharam as diversas sensatas
pessoas, quando indaguei a informação. Do que eu
mesmo me alembro, ele não figurava mais estúrdio
nem mais triste do que os outros, conhecidos
nossos. Só quieto. Nossa mãe era quem regia, e que
ralhava no diário com a gente – minha irmã, meu
irmão e eu. Mas se deu que, certo dia, nosso pai
mandou fazer para si uma canoa. Era a sério.
Encomendou a canoa especial, de pau de vinhático,
pequena, mal com a tabuinha da popa, como para
caber justo o remador. Mas teve de ser toda
fabricada, escolhida forte e arqueada em rijo,
própria para dever durar na água por uns vinte ou
trinta anos. Nossa mãe jurou muito contra a ideia.
Seria que, ele, que nessas artes não vadiava, se ia
propor agora para pescarias e caçadas? Nosso pai
nada não dizia. Nossa casa, no tempo, ainda era
mais próxima do rio, obra de nem quarto de légua: o
rio por aí se estendendo grande, fundo calado que
sempre. Largo, de não poder ver a forma da outra
beira. E esquecer, não posso, do dia em que a canoa
ficou pronta.
Sem alegria nem cuidado, nosso pai
encalcou o chapéu e decidiu um adeus para a gente.
Nem falou outras palavras, não pegou matula e
trouxa, não fez alguma recomendação. Nossa mãe, a
gente achou que ela ia esbravejar, mas persistiu
somente alva de pálida, mascou o beiço e bramou: -
“Cê vai, ocê fique, ocê nunca volte”. Nosso pai
suspendeu a resposta. Espiou manso para mim, me
acenando de vir também, por uns passos. Temi a ira
de nossa mãe, mas obedeci, de vez, de jeito. O rumo
daquilo me animava, chega que um propósito
perguntei: - “Pai, o senhor me leva junto, nessa sua
canoa?” Ele só retornou o olhar em mim, e me
botou a bênção, com gesto me mandando para trás.
Fiz que vim, mas ainda virei na grota do mato, para
saber. Nosso pai entrou na canoa e desamarrou pelo
remar. E a canoa saiu se indo, a sombra dela por
igual, feito um jacaré, comprida, longa.
Nosso pai não voltou. Ele não tinha ido a
parte nenhuma. Só executava a invenção de se
permanecer naqueles espaços do rio, de meio a
meio, sempre dentro da canoa, para dela não saltar,
nunca mais. A estranheza dessa verdade deu para
estarrecer de todo a gente. Aquilo que não havia,
acontecia.
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Nem queria saber de nós, não tinha afeto? Mas
por afeto mesmo, de respeito, sempre que às vezes me
louvavam, por causa de algum meu bom
procedimento, eu falava: “Foi meu pai que um dia me
ensinou a fazer assim...”, o que não era o certo, exato,
mas, que era mentira por verdade. Sendo que, se ele
não se lembrava mais, nem queria saber da gente, por
que então não subia ou descia o rio, para outras
paragens, longe, no não-encontrável? Só ele soubesse.
Mas minha irmã teve menino, ela mesma entestou que
queria mostrar para ele o neto. Viemos, todos, no
barranco, foi num dia bonito, minha irmã de vestido
branco, que tinha sido o do casamento, ela erguia nos
braços a criancinha, o marido dela segurou, para
defender os dois, o guarda-sol. A gente chamou,
esperou. Nosso pai não apareceu. Minha irmã chorou,
nós todos aí choramos, abraçados.
Minha irmã se mudou, com o marido para
longe daqui. Meu irmão resolveu e se foi para uma
cidade. Os tempos mudavam, no devagar depressa dos
tempos. Nossa mãe terminou indo também, de uma
vez, residir com minha irmã, ela estava envelhecida.
Eu fiquei aqui, de resto. Eu nunca podia querer me
casar. Eu permaneci com as bagagens da vida. Nosso
pai carecia de mim, eu sei – na vagação, no rio, no
ermo – sem dar razão de seu feito.
(Guimarães Rosa)
TEXTO II
AMOR NOS TEMPO DO CÓLERA
- Falando por hipótese, disse, seria possível
fazer uma viagem direta sem carga nem passageiros,
sem tocar em porto nenhum, sem nada?
O comandante disse que só era possível por
hipótese.
A única coisa que permitia saltar por cima de
tudo era um caso de peste a bordo. O navio se
declarava de quarentena, içava-se a bandeira amarela e
se navegava numa emergência. O comandante
Samaritano tinha tido que fazê-lo várias vezes devido
aos muitos casos de cólera aparecidos no rio, embora
as autoridades sanitárias obrigassem logo os médicos a
expedir certificados de disenteria comum. Além disso,
muitas vezes na história do rio içava-se a bandeira
amarela da peste para burlar impostos, para não
recolher um passageiro indesejável, para impedir
buscas inoportunas. Florentino Ariza encontrou a mão
de Fermina Daza por baixo da mesa.
- Pois bem, disse, façamos isso.
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O comandante se espantou, mas em
seguida, com seu instinto de raposa velha, viu tudo
claro.
- Eu mando neste navio, mas o senhor
manda em nós – disse – De maneira que se está
falando sério, me dê a ordem por escrito, e poremos
mãos à obra.
Era sério, é claro, e Fermino Ariza assinou
a ordem. No fim das contas todo mundo sabia que
os tempos do cólera não haviam terminado, apesar
dos alegres informes das autoridades sanitárias.
Quanto ao navio, não havia problema. Transferiu a
pouca carga embarcada; aos passageiros se disse
que havia um percalço de máquinas, e foram
passados de madrugada para um navio de outra
empresa. Se coisas assim se faziam por tantas
razões imorais, e até indignas, Florentino Ariza não
via por que não seria lícito fazê-las por amor.
Começavam a tomar o café em silêncio
quando um bote a gasolina da Saúde do Porto
mandou parar o navio.
O comandante, da sua ponte de comando,
respondeu aos gritos às perguntas da patrulha
armada. Queriam saber que tipo de peste grassava a
bordo, quantos passageiros vinham, quantos
estavam doentes, que possibilidades havia de novos
contágios. O comandante respondeu que só traziam
três passageiros, e todos tinham cólera, mas se
mantinham em reclusão estrita. Nem os que deviam
embarcar na Dourada nem os vinte e sete homens da
tripulação tinham tido qualquer contato com eles.
Mas o chefe da patrulha não ficou satisfeito, e
mandou que saíssem da baía e esperassem no
pântano das Mercês até as duas da tarde, enquanto
se preparavam os trâmites para que o navio ficasse
de quarentena. O comandante soltou um palavrão de
carroceiro e com um gesto da mão mandou o prático
dar a volta completa e voltar aos pântanos
Florentino Ariza o escutou sem pestanejar.
Depois olhou pelas janelas o círculo completo do
quadrante da rosa náutica, o horizonte nítido, o céu
de dezembro sem uma única nuvem, as águas
navegáveis para sempre e disse:
- Sigamos em linha reta, reta, reta, outra vez
até a Dourada.
Fermina Daza estremeceu, porque
reconheceu a antiga voz iluminada pela graça do
Espírito Santo, e olhou para o comandante: ele era o
destino. Mas o comandante não a viu, porque estava
anonadado pelo tremendo poder de inspiração de
Florentino Ariza.
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- Está dizendo isso a sério? – perguntou.
- Desde que nasci – disse Florentino Ariza –
não disse uma única coisa que não fosse a sério.
O comandante olhou Fermina Daza e viu em
suas pestanas os primeiros lampejos de um orvalho de
inverno. Depois olhou Florentino Ariza, seu domínio
invencível, seu amor impávido, e se assustou com a
suspeita tardia de que é a vida, mais do que a morte, a
que não tem limites.
- E até quanto acredita o senhor que podemos
continuar neste ir e vir...? – perguntou.
Florentino Ariza tinha a resposta preparada
havia cinquenta e três anos, sete meses e onze dias
com as respectivas noites.
- Toda a vida.
(MÁRQUEZ, Gabriel Garcia: O Amor nos Tempos do
Cólera, com adaptações)
01. Relacionando os textos I e II, pode-se afirmar que
estão INCORRETAS somente as afirmações
I – Os personagens (pai e Florentino), ambos de
insólita conduta, pertencem a níveis sócio-econômicos
diferentes; no entanto, apresentam em comum a
extravagância da atitude.
II – Guimarães Rosa deixa suas personagens se
expressar através da linguagem regional, enquanto
Gabriel Garcia Márquez revela linguagem afastada das
características pessoais das personagens.
III – Ambos os textos exploram a realidade
costumeira e é neste aspecto que, devido à
verossimilhança, mantém contato com o mundo real.
IV – Em ambos os textos, há dois mundos
diferentes. No primeiro, o lógico da família e alógico
do pai. No segundo, o mundo das pessoas comuns e o
privilegiado das pessoas abastadas.
V – O primeiro traz como ideia principal a fuga da
coletividade; o segundo, o amor, a fuga como ideia de
felicidade.
a) I, II, III.
b) I, II, IV.
c) IV, V.
d) II, III.
e) I, V.
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02. A respeito da palavra destacada na frase: “Eu
não CHAMEGUEI mais no meu muro.”, podemos
afirmar que
I – Tem um tritongo oral
II – Tem um ditongo oral
III – Tem apenas dois dígrafos consonantais
IV – Tem um dígrafo vocálico
As afirmativas corretas são
a) II.
b) III.
c) II, III.
d) II, IV.
e) I, II, III.
03. Em relação à serie de palavras abaixo, marque a
opção que contém o maior número de palavras cujas
sílabas estão divididas corretamente.
a) des-u-nhar, su-bli-nhar, ruim, baí-a, jo-ia, fi-lo-
so-fia, felds-pa-to
b) ig-no-mí-nia, coc-ção, in-ex-ce-dí-vel, sus-sur-ro,
zeug-ma, e-gíp-ci-o, és-te-res
c) gi-ras-sóis, mag-nó-lia, quin-quê-nio, Sí-ria, ra-i-
nha, su-bo-fi-ci-al, pers-pec-ti-va
d) ar-ri-a-do, né-ctar, cri-an-ci-ce, pneu, obs-tá-cu-
lo, cog-nos-cen-te, trans-a-tlân-ti-co
e) in-ap-to, res-sur-rei-ção, de-sor-dem, psi-cos-so-
má-ti-ca, tai-o-ba, a-brup-ta, am-né-sia
04. Assinale a alternativa com o maior número de
palavras grafadas com erro de hífen.
a) beija-flor, vice-rei, pau-brasil, louva-a-deus, saca-
rolhas, sinal-da-cruz
b) passa-tempo, sobremesa, vai-vém, corre-corre,
extraoficial, sócio-econômico
c) super-sensível, supra-renal, bem-vindo, bimotor,
infravermelho, gastrointestinal
d) para-quedismo, anti-ácido, para-militar, sub-
humano, ziguezague, mini-saia
e) bem-amado, sanguessuga, monobloco, pan-
americano, anti-inflamatória, suprarenal
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05. As palavras abaixo não estão acentuadas
graficamente. Em que item a vogal tônica é igual
quanto à prosódia da norma culta?
a) aljofar, condor, decibel, onix
b) ureter, rubrica, ciclope, omega
c) hifens, tenis, porem, armazem
d) latex, Nobel, interim, crisantemo
e) maquinaria, quiromancia, ibero, avaro
06. Assinale a série com o maior número de palavras
grafadas corretamente, considerando-se o Acordo
Ortográfico vigente.
a) quiz, mecher, estupor, empecilho, prazeirosamente
b) rúbrica, genipapo, fleumático, incólume, perscrutar
c) irrequieto, catequisar, cabelereiro, previlégio,
estrupo
d) flecha, pretensioso, ascensão, imprescindível,
torácico
e) selvícola, mixto, aborígene, reinvindicar,
plantaforma
07. Observe os períodos abaixo:
I – Mal o leão se afastou, o rato, incontinenti,
fugiu.
II – Os animais quanto mais se adestram, mais se
aperfeiçoam; os homens, quanto mais se adestram,
menos se educam.
III – Muitas pessoas não obstante hajam
concluído um curso superior, são incapazes de
redigir uma carta.
IV – Pode criticar, desde que sua crítica esteja
fundamentada em argumentos sólidos.
As orações sublinhadas exprimem, respectivamente,
circunstâncias de
a) tempo, comparação, oposição, causa.
b) tempo, proporção, concessão, condição.
c) causa, proporção, concessão e condição.
d) causa, conformidade, condição e concessão.
e) condição, concessão, tempo e consequência.
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08. Leia as frases e responda ao que se pede.
I – Trata-se de uma deslavada mentira porque
ele não viu nem a mim, nem a ninguém armado na
festa.
II – Gosto de viajar em dias de chuva.
III – Acontecem coisas estranhas por lá.
IV – Todos estavam confiantes no veredicto.
V – O dentista extraiu o dente com um alicate.
VI – Aqui só se entra com autorização.
Os termos em destaque exercem, respectivamente, a
função sintática de
a) objeto direto preposicionado / adjunto adnominal
/ sujeito / complemento nominal / adjunto
adverbial de instrumento / adjunto adverbial de
condição.
b) objeto direto preposicionado / adjunto adnominal
/ objeto direto / adjunto adverbial de modo /
adjunto adverbial de modo / adjunto adverbial de
modo.
c) objeto indireto / adjunto adverbial de tempo /
sujeito / complemento nominal / adjunto adverbial
de modo / adjunto adverbial de condição.
d) objeto direto preposicionado / adjunto adnominal
/ sujeito / objeto indireto / adjunto adverbial de
meio / adjunto adverbial de modo.
e) objeto indireto / objeto direto / objeto direto /
objeto indireto / adjunto adverbial de modo /
adjunto adverbial de meio.
09. Assinale a alternativa que melhor completa as
lacunas do diálogo abaixo.
“– Você chegou agora ______ ?
– ______ perdi o ônibus.
– Tudo bem, eu só queria entender o ______.
– Não sei ______ você perde o controle tão
facilmente.”
a) por que, Porque, porquê, porque
b) por quê, Porque, porquê, por que
c) porquê, Por que, porquê, por quê
d) por que, Porque, por quê, por que
e) por quê, Por que, por quê, porque
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10. Os plurais de cachorro-quente, salvo-conduto,
ave-maria, pé-de-moleque, surdo-mudo, altar-mor,
salve-rainha e tenente-brigadeiro são
a) cachorro-quentes, salvo-condutos, ave-marias, pés-
de-moleque, surdo-mudos, altares-mor, salve-
rainhas, tenentes-brigadeiro.
b) cachorros-quentes, salvo-condutos, ave-marias, pés-
de-moleque, surdos-mudos, altares-mores, salve-
rainhas, tenentes-brigadeiros.
c) cachorros-quentes, salvo-condutos, ave-marias, pés-
de-moleque, surdo-mudos, altar-mores, salve-
rainhas, tenentes-brigadeiros.
d) cachorros-quente, salvos-conduto, aves-marias, pés-
de-moleques, surdos-mudos, altares-mores, salves-
rainhas, tenente-brigadeiros.
e) cachorros-quentes, salvos-condutos, aves-marias,
pés-de-moleque, surdos-mudos, altares-mor, salve-
rainhas, tenente-brigadeiros.
11. Observe o texto: “Deseja que o enunciatário creia
no que ele lhe diz, faça alguma coisa. Ele perdeu, mas
recuperou todo o dinheiro perdido no jogo. Se o
policial não tivesse se metido na briga, teria
acontecido uma tragédia”. Se em lugar dos verbos
sublinhados, empregássemos os verbos MANTER,
REQUERER, REAVER e INTERVIR teríamos,
respectivamente, as seguintes formas
a) mantenha, requeira, reouve, intervindo.
b) mantinha, requeira, reavera, intervido.
c) mantenha, requeira, reaveu, intervido.
d) mantia, requera, reouve, intervindo.
e) mantia, requeria, reaveu, intervido.
12. Indique a única opção em que HÁ ERRO na
classificação do predicado.
a) “São os vestígios da cheia” – predicado nominal.
b) “Talvez ali fique para sempre” – predicado
nominal.
c) “estas águas já não são as minhas águas” –
predicado nominal.
d) “E eu sacudo as mãos molhadas de tempo” –
predicado verbo-nominal.
e) “Quantos metros andou aquele tronco apodrecido”
– predicado verbo-nominal.
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13. Assinale o vocábulo cujo prefixo quanto ao
significado destoa daquele que há na palavra
“INEPTO”.
a) desvantagem
b) imensurável
c) imiscuir
d) incapaz
e) díspar
14. Em qual das frases abaixo a palavra sublinhada
é um pronome indefinido?
a) “E eu vi os olhos de minha mãe ficarem algo
esquisitos.”
b) “...arrancando os cabelos com a mesma força...”
c) “Se um certo alguém, pra mim telefonar.”
d) “Até agora havia sobrado pouco rum.”
e) “O tudo sem a parte não é tudo.”
15. Observe o texto: “Apresento-lhe Stela Maris.
Faço tudo pela felicidade de Stela Maris.” Se
juntarmos as duas sentenças numa única, usando o
pronome relativo, teremos
a) Apresento-lhe Stela Maris, por quem faço tudo
pela felicidade da mesma.
b) Apresento-lhe Stela Maris, que faço tudo pela
felicidade dela.
c) Apresento-lhe Stela Maris, cuja felicidade faço
tudo por ela.
d) Apresento-lhe Stela Maris, a quem faço tudo pela
felicidade.
e) Apresento-lhe Stela Maris, por cuja felicidade
faço tudo.
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MATEMÁTICA
16. Quando lhe perguntaram se tinha muitos livros
sobre problemas curiosos de Matemática, o professor
André respondeu: “Sim, tenho uma quantidade
inferior a 50, que se os contarmos de 2 em 2, sobrará
um livro; se os contarmos de 3 em 3, sobrarão 2 livros;
se os contarmos de 4 em 4, sobrarão 3 livros; mas, se
os contarmos de 5 em 5, não sobrarão livros”.
Podemos afirmar que
a) o número de livros é divisível por 7.
b) o número de livros é superior a 40 e inferior a 50.
c) o número de livros do professor é um quadrado
perfeito.
d) o número de livros só é divisível por ele mesmo,
por 5 e por 1.
e) o professor se enganou, pois o número de livros é
obrigatoriamente maior que 50.
17. Numa lista com um total de 500 números inteiros,
somente 280 são múltiplos de 2; somente 250 são
múltiplos de 5, enquanto que 70 ao todo são números
primos maiores que 11. Não há outros números além
destes. Quantos números dessa lista terminam em
zero?
a) 100
b) 150
c) 170
d) 180
e) 330
18. Três irmãos repartiram uma mesada em partes
diretamente proporcionais às suas idades, que eram 9,
12 e 15 anos. Ao receber a sua parte, o mais velho
disse: “Estou feliz! Se esperássemos para dividir essa
mesma quantia daqui a três anos, a minha parte seria
R$ 7,00 a menos do que o que recebi hoje!”
Considerando os dados apresentados, qual foi o valor
total da mesada repartida entre esses irmãos?
a) R$ 180,00
b) R$ 210,00
c) R$ 252,00
d) R$ 360,00
e) R$ 420,00
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19. João dispõe de três pedaços de barbante com 1+ 3 2

medidas 36 cm , 54 cm e 60 cm . Ele deseja cortar 22. Considere as expressões M= e
1+ 3 2 + 3 4
esses pedaços de barbantes em pedaços menores,
3 16 − 1 M
todos de igual comprimento. A menor quantidade x N= 3 . O valor da razão é
de pedaços de barbante que ele pode obter é um 4 +1 N
número inteiro compreendido no intervalo
a) 1.
a) x ≤ 10 .
b) 3 4 − 1 .
b) 10 < x ≤ 25 .
c) 25 < x ≤ 40 . c) 3 2 − 1 .

d) 40 < x ≤ 55 . d) 3 2 + 1 .
e) x > 55 . e) 3 16 + 3 4 + 3 2 .

20. Três meninas, cada uma delas com algum 23. O paralelogramo PQRS é tal que a bissetriz do
dinheiro, distribuem o que possuem da seguinte
ângulo ∡PQR intercepta o lado PS no ponto M ,
maneira: Alice dá à Bela e à Carla a quantia exata
para duplicar a quantia que cada uma das duas com MS = 5 cm e MQ = MR = 6 cm . Nessas
possui. A seguir, Bela dá à Alice e à Carla a quantia condições, a medida do lado PQ , em cm , é igual a
exata para duplicar a quantia que cada uma das duas
possui. Finalmente, Carla dá à Alice e à Bela a a) 3,0.
quantia exata para duplicar a quantia que cada uma b) 3,5.
das duas possui. Sabendo que Carla possuía no
c) 4,0.
início o valor de R$ 36,00 e ficou com o mesmo
valor ao final da distribuição, a soma das quantias d) 4,5.
que as três meninas possuem juntas é e) 5,0.
a) R$ 296,00 .
b) R$ 282,00 . 24. No mês passado, certo produto de uma loja teve
um aumento total de preço de 61%, que aconteceu
c) R$ 278,00 . através de dois aumentos quinzenais sucessivos. Se o
d) R$ 252,00 . primeiro aumento foi de 15%, então o segundo foi de
a) 40%.
e) R$ 214,00 .
b) 42%.
c) 44%.
21. O valor da expressão abaixo é igual a
d) 46%.
 22019 ⋅ 91010 22020 ⋅ 91009  1010 2020
 1009 2020 + 1010 2019  ⋅ ( 0,25) ⋅2 e) 48%.
4 ⋅ 3 4 ⋅ 3 
 

a) 19 ⋅ 31008 . 25. Há 18 anos André tinha precisamente três vezes a

idade de seu filho. Hoje, ele tem o dobro da idade
b) 5. desse filho. A quantidade de divisores positivos do
7 número que representa a idade de André é
c) .
2 a) 3.
7 b) 6.
d) .
3 c) 8.
5 d) 9.
e) .
6
e) 12.

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26. A moldura de um retrato é formada por 28. Na figura, AB = BC e I é o ponto de encontro

trapézios congruentes, como está indicado na figura das bissetrizes dos ângulos do triângulo ABC . Se a
abaixo. A moldura dá uma volta completa em torno medida do ângulo ∡BMC é o triplo da medida do
do retrato. ângulo ∡BAC , então o ângulo interno do vértice A
do triângulo ABC vale
a) 16° .
b) 18° .
c) 24° .
d) 36° .
e) 60° .

Quantos trapézios formam essa moldura? 29. Considere x , y e z números diferentes de zero.
2 2 2 x y z 4
a) 7. Se + + + + + = e x + y + z = 16 , o
x y z yz xz xy 3
b) 8. produto x ⋅ y ⋅ z vale
c) 9.
64
d) 10. a) .
3
e) 11. b) 48.
c) 96.
27. Na figura, os pontos A ' , B ' , C ' e D ' são as d) 108.
projeções dos vértices do paralelogramo ABCD e
estão sobre a reta r . Sabendo que BB ' = 4 cm , e) 192.
CC ' = 2 cm e DD ' = 8 cm , determine a medida, em
cm , de AA ' = x . 30. A soma das medidas dos dez ângulos agudos
assinalados na figura abaixo é igual a

a) 8 2
b) 10
a) 180° .
c) 10 2
b) 360° .
d) 12
c) 540° .
e) 12 2
d) 720° .
e) 900° .

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