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A atuação do psicólogo escolar diante dos alunos laudados

A profissão de psicologia foi reconhecida no Brasil em 27 de agosto de 1962,


pela lei nº 4119.A partir dessa lei os cursos de graduação foram regulamentados em
todo o país, em primeiro momento o curso de psicologia era tradicionalmente clinico,
a psicologia escolar criticou veementemente essa pratica dos profissionais de
psicologia.
Para Andrada(2005) o profissional de psicologia que atua no meio escolar não
deve ser condescendente como as práticas antigas, pois, acreditava-se que os o testes
eram primordiais e de grande relevância para atuação dos mesmo através desses
testes ocorria uma separação dos alunos capazes e não capazes de aprender, com isso,
a exclusão se colocava em prática. Assim de sendo:
Psicologia Escolar e Educacional, principalmente
aquelas que apontam para busca da relação entre
saúde/doença, prevenção/tratamento, educação/terapia além
do próprio estudo sobre a nova Lei de Diretrizes e Bases da
Educação e suas implicações para a atuação psicológica na
instituição escolar. Igualmente se registra a preocupação em
ré avaliar os modos de atuação do psicólogo ou da psicóloga
frente às queixas escolares, implicando repensar seu papel
para além da avaliação e da disciplina, considerando assim
uma ampliação no olhar e na prática (VIANA, P. 57, 2016).

O psicólogo escolar precisa ter um olhar diferenciado, tendo em vista


que as demandas escolares exigem um trabalho multidisciplinar, seria muito
importante analisar o contexto no qual os alunos estão envolvidos, nos dias
atuais vive-se uma pandemia isso gera uma necessidade de novas
elaborações de planos pedagógicos para melhor atender esses alunos.
A educação especial veio ganhando visibilidade com o passar do tempo,
organizações como Associação de Pais e amigos excepcionais no Brasil
(APAEs) foram de grande relevância para esse grupo alcançar os mais
diversos espações tanto na educação quanto na cultura, esportes, lazer, saúde
entre outros.
Tendo em vista a complexidade do atendimento aos alunos com
necessidades especiais que muitas das vezes envolvem vários fatores
biológicos, psicológicos entre outros, o psicólogo escolar é fundamental no
atendimento desse grupo especial os conhecimentos agregam um valor de
grande relevância do processo de ensino aprendizagem.
O papel do psicólogo escolar com o tempo tem ganhando uma
visibilidade maior, no ensino especial, muitas ferramentas podem ser utilizadas
por este profissional, tal como, oficinas, orientação a família, palestras etc.
Ademais, os conhecimentos teóricos, metodológicos podem favorecer dando
uma assistência humanizada, tendo em mente as particularidades e
subjetividade dos alunos.

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Referencias

ANDRADA, Edla Grisard Caldeira. Novos paradigmas na prática do


psicólogo Escolar. Psicologia: Reflexão e crítica, 2005, 18, pp. 196-199.
VIANA, M.N. Psicologia escolar: que fazer é esse? In: Conselho Federal
de Psicologia- Brasilia – CFP, 2016.

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