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ROTINA DE TRABALHO DA

SEGURANÇA CIDADÃ NO AMAZONAS:


PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
PADRÃO INTEGRADOS DA
PMAM E PCAM

Manaus - AM
ESTADO MAIOR GERAL
DIRETORIA DE CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO

ROTINA DE TRABALHO DA SEGURANÇA CIDADÃ NO AMAZONAS:


PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO INTEGRADOS DA PMAM E PCAM

VOLUME I – PMAM – 3ª EDIÇÃO

Manaus
2022
ESTADO MAIOR GERAL
DIRETORIA DE CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO

ROTINA DE TRABALHO DA SEGURANÇA CIDADÃ NO AMAZONAS:


PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO INTEGRADOS DA PMAM E PCAM

POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS

Volume I - PMAM
3ª. Edição

Manaus
2022
Governo do Estado do Amazonas

Wilson Miranda Lima Governador


Carlos Alberto Souza de Almeida da Silva Vice-governador
General de Divisão Carlos Alberto Mansur Secretário de Estado de Segurança Pública
Marcus Vinícios Oliveira de Almeida Comandante-Geral da PMAM
Algenor Maria da Costa Teixeira Filho Subcomandante Geral da PMAM
Eyderson Prado da Fonseca Chefe do Estado Maior Geral da PMAM
Jatniel Rodrigues Januário Diretor de Capacitação e Treinamento

1ª edição 2014; 2ª edição 2015; 3ª edição 2022.


2ª. ed. 2015 aprovada pela Portaria n. 53/2015 – Gab Cmt GERAL PMAM, de 21 de agosto
de 2015, publicada no BGO/PMAM n° 154, de 21 de agosto de 2015.

Dados internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


Bibliotecária Jemima R. Januário França – CRB4/1497

R848
Rotina de trabalho da segurança cidadã no Amazonas:
procedimentos operacionais padrão integrados da PMAM e PCAM/
Secretaria de Estado de Segurança Pública; Organização [de] Amadeu
da Silva Soares Júnior [et al]. 3ª. ed. rev. ampl. e atual.
— Manaus: Secretaria de Estado de Segurança Pública, 2022.
(Vol. I – PMAM)
244p.: il.
Aprovada pela Portaria n. 18/2022 – Gab Cmt GERAL PMAM,
de 20 de outubro de 2022, publicado no BGO/PMAM n° 195, de 20 de
outubro de 2022.

ISBN 978-85-67939-00-1 Publicação impressa


ISBN 978-85-67939-06-3 Publicação digitalizada

1. SEGURANÇA PÚBLICA. 2. POLÍCIA INTEGRADA. 3. POLÍCIA


MILITAR. 4. POLÍCIA CIVIL. 5. ROTINA DE TRABALHO. 6.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POP. I. Secretaria de
Estado de Segurança Pública II. Soares Junior, Amadeu da Silva III.
Silva, Luciano Tavares da. IV. Januário, Jatniel Rodrigues. V. Vale,
Elizabeth Cristina Brito. VI. Sette Júnior, Guilherme José.

CDD 363.2098113
FICHA TÉCNICA

Comissão de Revisão da Sistematização dos


Procedimentos Operacionais Padrão da PMAM

Coordenação geral Cel QOPM Jatniel Rodrigues Januário

Sérgio Romero De Azevedo Júnior – TC QOPM


Wallasson de Almeida Lira - Maj QOPM
Comissão de Revisão Kaio Rodrigo dos Santos Souza – Cap QOPM
Jonatas Paulo Santana Soares – Cap QOPM
Victor Hugo Vasconcelos do Nascimento – Cap QOPM
Livio Cleomenes Campos Dutra – Cap QOPM
Felipe Coêlho Silva – 1º Ten QOPM
Emerson Tizatto – 1º Ten QOPM

Paulo Victor Andrade Sales – Cap QOPM


Aldo Ramos da Silva Júnior – Cap QOPM
Colaboradores Newton Carneiro de Farias Neto – Cap QOPM
Leandro Tavares Vieira - 1º Ten QOPM
Viviane dos Santos Farias – 1º Ten QOPM
Anderson Luis Silva Viana – 1º Sgt QPPM

Diagramação e Revisão Ortográfica Elinaldo Cordovil da Silva – 1º Ten QOPM

Michel da Silva Pereira – 1º Sgt QPPM


Fotografias
William Afrânio Ribeiro Almeido – 3º Sgt QPPM

Cel QOPM Elias da Silva Corrêa


Diretoria de Justiça e
Marcos Antônio Sampaio de Almeida – Maj QOPM
Disciplina - DJD
Sidney Menezes das Chagas – Cap QOPM
Contribuições Batalhão de
Policiamento de Renildo Lamongi Moura – TC QOPM
Guarda – BPG William Veras Coelho – Maj QOPM
PALAVRAS DO COMANDANTE-GERAL DA PMAM

Como deve agir o policial militar diante das ocorrências? O que deve esperar o
cidadão que necessita dos serviços da Polícia Militar? Como a justiça pode avaliar a atuação
policial? O procedimento operacional padrão, o POP, é uma ferramenta oriunda da área da
Qualidade que tem o condão de responder a essas três perguntas.
Procedimento que deve ser observado para a realização de uma atividade, o POP
padroniza a atuação e minimiza desvios indesejáveis. Essa ferramenta mostra a você,
policial militar, como atuar corretamente nas mais diversas situações da atividade
operacional. Observado, garante maior probabilidade de sucesso para a sua atuação.
Assimile-os, isso é fundamental para a qualidade do serviço que você presta.
O cidadão amazonense, cada vez mais cônscio de seus direitos, é cada vez mais
exigente quando se trata de segurança pública. Consultando o POP, o cidadão saberá o que
esperar da Polícia Militar quando dela necessitar, nada mais, nada menos.
Também a justiça estará melhor aparelhada para avaliar a conduta do policial militar
a partir da análise dos procedimentos operacionais padrão. Observou ou não observou o
POP? Certamente essa será uma pergunta que os magistrados farão daqui em diante.
Caro policial militar, essa ferramenta que agora você tem em mãos será usada por
todos aqueles que se interessam por sua atuação profissional: toda sociedade amazonense. É
mesmo fundamental que conheça e pratique os procedimentos aqui prescritos. Eles foram
elaborados por policiais militares experientes que se valeram também da experiência das
melhores policias do Brasil.
Dessa forma, caro policial militar, tenha no POP um companheiro pronto a indicar o
melhor caminho.
Polícia Militar do Amazonas. Muito mais que polícia!

CEL QOPM MARCUS VINÍCIUS OLIVEIRA DE ALMEIDA


Comandante-Geral da Polícia Militar do Amazonas
PORTARIA Nº 53/2015 - GAB CMT GERAL/PMAM

INSTITUI a ROTINA DE TRABALHO DA SEGURANÇA CIDADÃ DO


AMAZONAS – PMAM (RTSCA/PMAM), e aprova o conjunto de Procedimentos
Operacionais Padrão da Polícia Militar do Amazonas (POPs/PMAM) - Volume I - PMAM, e
dá outras providências.
O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS, no uso
de suas atribuições legais, etc.
CONSIDERANDO a LEI N.º 3.514, DE 08 DE JUNHO DE 2010 que DISPÕE
sobre
a organização básica da Polícia Militar do Estado do Amazonas e dá outras providências.
CONSIDERANDO o resultado do trabalho da Comissão Integrada de
Sistematização dos Procedimentos Operacionais das Polícias Civil e Militar do Amazonas
(CISPO), instituída por meio do Decreto n.º 34.186, de 14 de novembro de 2013,
RESOLVE:
Art. 1.º Aprovar os Procedimentos Operacionais Padrão da Polícia Militar do
Amazonas – POP, no âmbito da Polícia Militar do Amazonas, o conjunto de POPs
denominado “ROTINA DE TRABALHO DA SEGURANÇA CIDADÃ DO AMAZONAS -
Procedimentos Operacionais Padrão Integrados – Volume I - PMAM”.
Art. 2.º Os POPs ora instituídos têm por finalidade:
I. Orientar a prática policial compatível com a promoção da segurança pública, da
cidadania e dos direitos humanos;
II. Padronizar a execução das atividades operacionais da Polícia Militar do
Amazonas;
III. Integrar, sistematizar, aperfeiçoar, socializar e divulgar os conceitos, métodos
operacionais e de aplicação do conhecimento;
IV. Proporcionar a qualidade e transparência das atividades operacionais da PMAM,
buscando a confiabilidade e credibilidade dos poderes constituídos e da população.
Art. 3.º Os procedimentos ora instituídos se aplicam, no que couber, às unidades
operacionais especializadas, ficando ressalvada a sua aplicação aos processos operacionais
especiais dessas unidades, que deverão providenciar a elaboração dos seus procedimentos,
no prazo de sessenta dias para inclusão no RTCA.
Art. 4.º Os equipamentos, armamentos e outros meios previstos nos POPs, ora
aprovados, serão condicionados a regulamentação do seu emprego e uso, capacitação e
treinamento e disponibilidade.
Art. 5.º Em virtude do estabelecido nos artigos 1.º e 2.º supramencionados fica
instituída a comissão permanente sob a coordenação do Subcomandante Geral e como
membros o Chefe do Estado Maior Geral, Diretor da DCT, Diretor da DAL, Chefe da PM3 e
Chefe da PM6/EP, encarregados das seguintes providências:
15

I. Capacitar todo o efetivo da PMAM, na conformidade e abrangência


dos POPs, estabelecendo-se os seguintes níveis:
a) Gestor;
b) Multiplicador;
c) Operador.
II. Revisar os currículos e conteúdo dos cursos, estágios e outros
treinamentos, no âmbito da PMAM, adequando-os e compatibilizando-os com
os POPs, com o objetivo de alcançar as previsões doutrinárias e legais neles
estabelecidas;
III. Implementar mecanismos e ferramentas consistentes de registro,
controle, monitoramento e avaliação de resultados operacionais;
IV. Submeter à revisão e atualização do conteúdo dos POPs, com
periodicidade semestral, a este comando.
Art. 6.º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
CIENTIFIQUE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

Gabinete do Comandante Geral, Manaus/AM, 21 de agosto de 2015.

CEL QOPM GILBERTO DE ANDRADE GOUVÊA - Comandante Geral da


PMAM

Publicada no Boletim Geral Ostensivo da PMAM n. 154, de 21 de agosto de 2015.


16

PORTARIA Nº xxx/2022 - GAB CMT GERAL/PMAM

APROVA a Revisão do Conjunto de Procedimentos Operacionais Padrão da Polícia Militar do


Amazonas (POPs/PMAM) - Volume I – 3ª Edição, e dá outras providências.

O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS, no uso de


suas atribuições que lhe conferem o artigo 9º da Lei nº 3.514, de 08 de junho de 2010;

Considerando a Portaria nº 53/2015 – Gab Cmt Geral da PMAM que instituiu a Rotina
de Trabalho da Segurança Cidadã do Amazonas – PMAM(RTSCA/PMAM), e aprovou o conjunto
de Procedimentos Operacionais Padrão da Polícia Militar do Amazonas (POPs/PMAM) - Volume
I – PMAM;
Considerando as Portarias nº 004 e 06/CHEMG, de 09/02 e 24/03/2022, respectivamente
que nomeou e alterou a Comissão para Revisão dos Manuais de Procedimentos Operacionais
Padrão;

RESOLVE:

Art. 1º APROVAR a Revisão do Conjunto de POPs denominado “Rotina de Trabalho da


Segurança Cidadã do Amazonas - Procedimentos Operacionais Padrão Integrados – Volume I – 3ª
Edição”.

Art. 2º ALTERAR a periodicidade da revisão prevista no inciso IV, do Art. 5º, da


PORTARIA Nº 53/2015 - GAB CMT GERAL/PMAM, publicada no Boletim Geral Ostensivo da
PMAM n. 154, de 21 de agosto de 2015, de “semestral” para “bianual, ou oportunamente, quando
assim o for exigido”.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

CIENTIFIQUE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

Gabinete do Comandante Geral, Manaus, 10 de outubro de 2022.

CEL QOPM MARCUS VINÍCIUS OLIVEIRA DE ALMEIDA


Comandante Geral da PMAM

Publicada no Boletim Geral Ostensivo da PMAM n. xxx, de xx de xxxx de 2022.


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SUMÁRIO

1 POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS .......................................................................... 27


2 PARTE I - GERAL .......................................................................................................... 27
3 MÓDULO 1 - EQUIPAMENTO ...................................................................................... 28
4 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.01.00 ............................................................ 28
4.1 USO DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO E PORTE INDIVIDUAL
(EPI) ......................................................................................................................29
4.1.1 PROCEDIMENTO: 1.01.01 .........................................................................29
4.1.2 MONTAGEM EPI .......................................................................................29
4.1.3 PROCEDIMENTO: 1.01.02 .........................................................................33
4.1.4 POSICIONAMENTO DO EPI ..................................................................33
5 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.02.00............................................34
5.1 USO DO DE ALGEMAS ..............................................................................34
5.1.1 PROCEDIMENTO: 1.02.01 .........................................................................34
5.1.2 PREPARAÇÃO DO EPI E DAS ALGEMAS .............................................34
5.1.3 PROCEDIMENTO: 1.02.02 .........................................................................36
5.1.4 ATO DE ALGEMAÇÃO .............................................................................36
6 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.03.00............................................42
6.1 USO DO ESPAGIDOR .................................................................................42
6.1.1 PROCEDIMENTO: 1.03.01 .........................................................................42
6.1.2 USO DO ESPARGIDOR LIQUIDO ............................................................ 42
7 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.04.00............................................44
7.1 USO DE BASTÃO PERSEGUIDOR ...........................................................44
7.1.1 PROCEDIMENTO: 1.04.01 .........................................................................45
7.1.2 USO DO BASTÃO PERSEGUIDOR EM ABORDAGEM À PESSOA.....45
7.1.1 PROCEDIMENTO: 1.04.02 .........................................................................47
7.1.1 USO DO BASTÃO PERSEGUIDOR EM SITUAÇÕES ADVERSAS ......46
8 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.05.00............................................47
8.1 USO DO DISPOSITIVO ELETRÔNICO DE CONTROLE – DEC ........47
8.1.1 PROCEDIMENTO: 1.05.01 .........................................................................48
8.1.2 GUARDA, MANUTENÇÃO E CAUTELA DO DEC ............................... 48
8.1.3 PROCEDIMENTO: 1.05.02 ........................................................................50
8.1.4 GUARDA, MANUTENÇÃO E CAUTELA DO DEC ............................... 50
9 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.06.00............................................57
9.1 USO DE ARMA DE FOGO .........................................................................57
9.1.1 PROCEDIMENTO: 1.06.01 .........................................................................57
9.1.2 RECEBIMENTO E INSPEÇÃO (PISTOLAS) ............................................57
9.1.3 PROCEDIMENTO: 1.06.02 .........................................................................59
9.1.4 POLICIAL EMBARCADO EM VIATURA ARMADO COM PISTOLA 59
9.1.5 PROCEDIMENTO: 1.06.03 .........................................................................60
9.1.6 POLICIAMENTO A PÉ COM PISTOLA ...................................................60
9.1.7 PROCEDIMENTO: 1.06.04 .........................................................................62
9.1.8 POLICIAL PORTANDO ARMA LONGA EM VIATURA OU A PÉ .......62
18

10 MÓDULO 2 - POLICIAMENTO COMUNITÁRIO ..................................63


11 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 2.01.00 .........................................63
11.1 POLICIAMENTO COMUNITÁRIO ........................................................63
11.1.1 PROCEDIMENTO: 2.01.01 .......................................................................63
11.1.2 REUNIÃO COMUNITÁRIA .....................................................................63
11.1.3 PROCEDIMENTO: 2.01.02 .......................................................................65
11.1.4 VISITA COMUNITÁRIA .........................................................................65
11.1.5 PROCEDIMENTO: 2.01.03 .......................................................................66
11.1.6 VISITA SOLIDÁRIA ................................................................................66
11.1.7 PROCEDIMENTO: 2.01.04 .......................................................................67
11.1.8 REGISTRO DA PRODUTIVIDADE ........................................................67
12 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 2.02.00..........................................68
12.1 COMUNICAÇÃO SOCIAL .......................................................................68
12.1.1 PROCEDIMENTO: 2.02.01 .......................................................................69
12.1.2 OCORRÊNCIAS ORDINÁRIAS, EXTRAORDINÁRIAS E
INSTITUCIONAIS ................................................................................................ 69
13 MÓDULO 3 - POLICIAMENTO PREVENTIVO-REPRESSIVO ..........70
14 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.01.00..........................................70
14.1 USO DIFERENCIADO DA FORÇA POLICIAL ....................................70
14.1.1 PROCEDIMENTO: 3.01.01 .......................................................................71
14.1.2 PESSOA EM CONDIÇÃO DE FUNDADA SUSPEITA COM AS MÃOS
LIVRES OU PORTANDO OBJETO COMUM NÃO LETAL ............................ 71
14.1.3 PROCEDIMENTO: 3.01.02 .......................................................................72
14.1.4 PESSOA EM CONDIÇÃO DE FUNDADA SUSPEITA COM
INSTRUMENTOS CONTUNDENTES QUE REPRESENTEM RISCO EM
POTENCIAL PARA O POLICIAL MILITAR .....................................................72
14.1.5 PROCEDIMENTO: 3.01.03 .......................................................................73
14.1.6 PESSOA INFRATORA DA LEI EMPUNHANDO INSTRUMENTO CORTANTE/
PERFURANTE ......................................................................................................73
14.1.7 PROCEDIMENTO: 3.01.04 .......................................................................75
14.1.8 PESSOA INFRATORA DA LEI E/OU EM CONDIÇÃO DE FUNDADA
SUSPEITA EMPUNHANDO ARMA DE FOGO .............................................................. 75
14.1.9 PROCEDIMENTO: 3.01.05 ......................................................................76
14.1.10 PESSOA EM CONDIÇÃO DE FUNDADA SUSPEITA, COM MÁ
VISUALIZAÇÃO DAS MÃOS ...........................................................................76
14.1.11 PROCEDIMENTO: 3.01.06 .....................................................................77
14.1.12 PESSOA INFRATORA DA LEI COM ARMA DE FOGO NA MÃO E
PELAS COSTAS ...................................................................................................77
14.1.13 PROCEDIMENTO: 3.01.07 .....................................................................78
14.1.14 PESSOA INFRATORA DA LEI DE COSTAS PARA O POLICIAL E
DISPARANDO A ARMA DE FOGO PARA TRÁS ...........................................78
14.1.15 PROCEDIMENTO: 3.01.08 ....................................................................79
14.1.14 PESSOA INFRATORA DA LEI EM AGRESSÃO ATUAL OU
IMINENTE COM ARMA DE FOGO PELA FRENTE OU DE LADO .............79
14.1.13 PROCEDIMENTO: 3.01.09 .....................................................................80
14.1.14 CRIANÇAS, ADOLESCENTES E IDOSOS DESARMADOS .............80
19

14.1.15 PROCEDIMENTO: 3.01.10 ....................................................................81


14.1.16 PESSSOA INFRATORA DA LEI DISPARANDO ARMA DE FOGO
EM LOCAL COM PRESENÇA DE PÚBLICO ...................................................81
14.1.17 PROCEDIMENTO: 3.01.11 .....................................................................82
14.1.16 POLICIAL CIVIL - PC, POLICIAL FEDERAL - PF, POLICIAL
MILITAR - PM, MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS – FA ......................82
14.1.19 PROCEDIMENTO: 3.01.12 .....................................................................83
14.1.20 PESSSOA INFRATORA DA LEI COM COLETE DE PROTEÇÃO
BALÍSTICA, EM SITUAÇÃO DE AGRESSÃO COM ARMA DE FOGO .......83
14.1.21 PROCEDIMENTO: 3.01.13 .....................................................................84
14.1.22 SEQUESTRADOR (CAPTOR) ARMADO AMEAÇANDO O
SEQUESTRADO (REFÉM)..................................................................................84
14.1.23 PROCEDIMENTO: 3.01.14 .....................................................................85
14.1.24 VEÍCULO EM SITUAÇÃO DE FUGA OU EVASÃO.
RESPONSÁVEL: POLICIAL MILITAR COMANDANTE DA EQUIPE .........85
14.1.25 PROCEDIMENTO: 3.01.15 .....................................................................86
14.1.26 INFRATORES DA LEI HOMIZIADOS EM EDIFICAÇÕES
EXTERNAR, CORREDORES, JANELAS, NA VIRADA DE ESQUINAS E
VERIFICAÇÃO DE MUROS ..............................................................................86
15 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.02.00..........................................87
15.1 ABORDAGEM A PESSOA EM CONDIÇÃO DE FUNDADA
SUSPEITA ...........................................................................................................87
15.1.1 PROCEDIMENTO: 3.02.01 .......................................................................88
15.1.2 CONHECIMENTO DA OCORRÊNCIA ...................................................88
15.1.3 PROCEDIMENTO: 3.02.02 .......................................................................91
15.1.4 DESLOCAMENTIO PARA O LOCAL DA OCORRÊNCIA ..................91
15.1.5 PROCEDIMENTO: 3.02.03 .......................................................................92
15.1.6 CHEGADA NO LOCAL DA OCORRÊNCIA .........................................92
15.1.7 PROCEDIMENTO: 3.02.04 .......................................................................93
15.1.8 IDENTIFICAÇÃO DA(S) PESSOA(S) EM CONDIÇÃO DE
FUNDADA(S) SUSPEITA(S) .............................................................................93
15.1.9 PROCEDIMENTO: 3.02.05 .......................................................................94
15.1.10 ABORDAGEM A PESSOA (S) EM CONDIÇÃO DE FUNDADA (S)
SUSPEITA (S) .......................................................................................................94
15.1.11 PROCEDIMENTO: 3.02.06 .....................................................................98
15.1.12 BUSCA PESSOAL ..................................................................................98
15.1.13 PROCEDIMENTO: 3.02.07 ................................................................... 101
15.1.14 CONDUÇÃO A REPARTIÇÃO PÚBLICA COMPETENTE .............. 101
16 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.03.00........................................ 102
16.1 ABORDAGEM A PESSOA(S) INFRATORA(S) DA LEI .................... 102
16.1.1 PROCEDIMENTO: 3.03.01 ..................................................................... 103
16.1.2 IDENTIFICAÇÃO DA(S) PESSOA(S) INFRATORA(S) DA LEI ..... 103
16.1.3 PROCEDIMENTO: 3.03.02 ..................................................................... 103
16.1.4 ABORDAGEM A(S) PESSOA(S) INFRATORA(S) DA LEI ................ 103
17 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.04.00........................................ 106
20

17.1 ABORDAGEM A VEÍCULO SOB FUNDADA SUSPEITA ................. 106


17.1.1 PROCEDIMENTO: 3.04.01 ..................................................................... 107
17.1.2 ABORDAGEM A VEÍCULO SOB CONDIÇÃO DE FUNDADA
SUSPEITA COM 02 POLICIAIS ...................................................................... 107
17.1.3 PROCEDIMENTO: 3.04.02 ..................................................................... 111
17.1.4 ABORDAGEM A MOTOCICLETA SOB CONDIÇÃO DE FUNDADA
SUSPEITA COM 02 POLICIAIS ....................................................................... 111
18 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.05.00........................................ 115
18.1 ABORDAGEM A VEÍCULO OCUPADO POR INFRATOR(ES) DA
LEI ...................................................................................................................... 115
17.1.1 PROCEDIMENTO: 3.05.01 ..................................................................... 116
17.1.2 ABORDAGEM A VEÍCULO SOB CONDIÇÃO DE FUNDADA
SUSPEITA COM 02 POLICIAIS ..................................................................... 116
19 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.06.00........................................ 120
19.1 OCORRÊNCIA CRIMINAL EM HORÁRIO DE FOLGA ................. 120
19.1.1 PROCEDIMENTO: 3.06.01 .................................................................... 121
19.1.2 INTEIRAÇÃO DA SOLICITAÇÃO PARA O ATENDIMENTO DA
OCORRÊNCIA ................................................................................................... 121
19.1.3 PROCEDIMENTO: 3.06.02 ..................................................................... 122
19.1.4 OBSERVAÇÃO DO LOCAL E COLETA DAS INFORMAÇÕES ....... 122
19.1.5 PROCEDIMENTO: 3.06.03 ..................................................................... 123
19.1.6 AÇÃO DO POLICIAL MILITAR E DO POLICIAL CIVIL DE FOLGA
............................................................................................................................. 123
20 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.07.00........................................ 124
20.1 MORTE DE POLICIAL ........................................................................... 124
20.1.1 PROCEDIMENTO: 3.07.01 .................................................................. 125
21 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.08.00........................................ 126
21.1 ACIDENTE DE TRÂNSITO .................................................................... 126
21.1.1 PROCEDIMENTO: 3.08.01 ..................................................................... 127
21.1.2 ATENDIMENTO DE ACIDENTE DE TRÂNSITO ............................... 127
22 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.09.00........................................ 136
22.1 PRESERVAÇÃO DE LOCAL DE CRIME ........................................... 136
22.1.1 PROCEDIMENTO: 3.09.01 ..................................................................... 136
22.1.2 AVALIAÇÃO DO LOCAL DO CRIME E DOS MEIOS MATERIAIS
NECESSÁRIOS PARA PRESERVAÇÃO DO LOCAL DO CRIME .............. 136
22.1.3 PROCEDIMENTO: 3.09.02 ..................................................................... 138
22.1.4 AÇÃO DO POLICIAL PARA PRESERVAR O LOCAL DE CRIME ... 138
22.1.5 PROCEDIMENTO: 3.09.03 ..................................................................... 139
22.1.6 TÉRMINO DA PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME E REGISTRO
DA OCORRÊNCIA ............................................................................................. 139
23 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.10.00........................................ 140
23.1 VISTORIA E IDENTIFICAÇÃO DE VEÍCULO ................................. 140
23.1.1 PROCEDIMENTO: 3.10.01 .................................................................... 141
23.1.2 VISTORIA E IDENTIFICAÇÃO DE VEÍCULO ................................... 141
24 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.11.00........................................ 148
21

24.1 AVERIGUAÇÃO DE SUBSTÂNCIA ILEGAL ..................................... 148


24.1.1 PROCEDIMENTO: 3.11.01 ..................................................................... 149
24.1.2 LOCALIZAÇÃO E APREENSÃO DE SUBSTÂNCIA ILEGAL .......... 149
24.1.3 PROCEDIMENTO: 3.11.02 ..................................................................... 150
24.1.4 IDENTIFICAÇÃO DE TESTEMUNHAS ............................................... 150
24.1.5 PROCEDIMENTO: 3.11.03 ..................................................................... 151
24.1.6 APREENSÃO DA SUBSTÂNCIA ILEGAL........................................... 151
25 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.12.00........................................ 154
25.1 TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESOS ........................................... 154
25.1.1 PROCEDIMENTO: 3.12.01 ..................................................................... 155
25.1.2 VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES GERAIS DA MISSÃO E DO
PRESO ................................................................................................................. 154
25.1.3 PROCEDIMENTO: 3.12.02 .................................................................... 156
25.1.4 TRANSPORTE DO PRESO .................................................................... 156
25.1.5 PROCEDIMENTO: 3.12.03 ..................................................................... 157
25.1.6 EMBARQUE DE PRESO ........................................................................ 156
25.1.3 PROCEDIMENTO: 3.12.04 .................................................................... 157
25.1.4 DESEMBARQUE DE PRESO ................................................................. 158
25.1.3 PROCEDIMENTO: 3.12.05 .................................................................... 159
25.1.4 APRESENTAÇÃO DE PRESO EM JUÍZO ............................................ 159
25.1.5 PROCEDIMENTO: 3.12.06 ..................................................................... 160
25.1.6 ESCOLTA DE PRESOS PARA HOSPITAIS ......................................... 160
25.1.3 PROCEDIMENTO: 3.12.07 ..................................................................... 162
25.1.4 ESCOLTA DE PRESOS EM VELÓRIO ................................................. 162
25.1.3 PROCEDIMENTO: 3.12.08 .................................................................... 163
25.1.4 ESCOLTA DE PRESOS PARA CARTÓRIOS E AGÊNCIAS
BANCÁRIAS ...................................................................................................... 163
25.1.3 PROCEDIMENTO: 3.12.09 .................................................................... 164
25.1.4 ESCOLTA DE PRESOS EM AERONAVES .......................................... 164
26 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.13.00........................................ 165
26.1 BLOQUEIO POLICIAL EM VIA PÚBLICA ........................................ 165
26.1.1 PROCEDIMENTO: 3.13.01 .................................................................... 166
26.1.2 PLANEJAMENTO DO BLOQUEIO ....................................................... 166
26.1.3 PROCEDIMENTO: 3.13.02 .................................................................... 169
26.1.4 MONTAGEM DO BLOQUEIO ............................................................... 169
26.1.5 PROCEDIMENTO: 3.13.03 ..................................................................... 170
26.1.6 COMANDO DO BLOQUEIO.................................................................. 170
26.1.7 PROCEDIMENTO: 3.13.04 .................................................................... 173
26.1.8 SEGURANÇA NO BLOQUEIO – MOTOCICLISTA ............................ 173
26.1.9 PROCEDIMENTO: 3.13.05 .................................................................... 173
26.1.10 SEGURANÇA NO BLOQUEIO ............................................................ 173
26.1.11 PROCEDIMENTO: 3.13.06 ................................................................... 175
26.1.12 SELEÇÃO DE VEÍCULOS NO BLOQUEIO ....................................... 175
26.1.13 PROCEDIMENTO: 3.13.07 ................................................................... 177
22

26.1.14 VISTORIA DE VEÍCULOS SELECIONADOS ................................... 178


26.1.15 PROCEDIMENTO: 3.13.08 ................................................................... 178
26.1.16 ANOTAÇÕES DE BLOQUEIO ............................................................ 178
26.1.17 PROCEDIMENTO: 3.13.09 .................................................................. 179
26.1.18 COMUNICAÇÃO DE RÁDIO NO BLOQUEIO .................................. 179
26.1.19 PROCEDIMENTO: 3.13.10 .................................................................. 180
26.1.20 FINALIZAÇÃO DE BLOQUEIO .......................................................... 180
27 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.14.00........................................ 182
27.1 PASSAGEM DE VIATURA NO SERVIÇO POLICIAL ...................... 182
27.1.1 PROCEDIMENTO: 3.14.01 .................................................................... 182
27.1.2 PASSAGEM DE SERVIÇO MOTORIZADO DA PMAM ..................... 182
28 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.15.00........................................ 186
28.1 OCORRÊNCIA ENVOLVENDO AUTORIDADES(S)......................... 186
29 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.16.00........................................ 188
29.1 ACOMPANHAMENTO E CERCO A VEÍCULO ................................. 188
29.1.1 PROCEDIMENTO: 3.16.01 .................................................................... 189
29.1.2 ACOMPNHAMENTO E CERCO A VEÍCULO ..................................... 189
30 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.17.00........................................ 191
30.1 VEÍCULO LOCALIZADO ...................................................................... 191
30.1.1 PROCEDIMENTO: 3.17.01 .................................................................... 192
30.1.2 ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA DE VEÍCULO
ABANDONADO/LOCALIZADO ...................................................................................... 192
31 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.18.00........................................ 194
31.1 VIAS DE FATO ......................................................................................... 194
31.1.1 PROCEDIMENTO: 3.18.01 .................................................................... 195
31.1.2 MEDIDAS DE RESOLUÇÃO DA OCORRÊNCIA DE VIAS DE FATO
............................................................................................................................. 195
32 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.19.00........................................ 199
32.1 PERTURBAÇÃO DO SOSSEGO PÚBLICO ......................................... 199
32.1.1 PROCEDIMENTO: 3.19.01 .................................................................... 198
32.1.2 ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA DE PERTURBAÇÃO DO SOSSEGO
PÚBLICO ............................................................................................................................ 198
33 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.20.00........................................ 199
33.1 ALARME DISPARADO ........................................................................... 199
33.1.1 PROCEDIMENTO: 3.20.01 .................................................................... 199
33.1.2 ATENDIMENTO DA ORIGEM DA LIGAÇÃO DO ALARME
DISPARADO....................................................................................................... 199
34 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.21.00........................................ 201
34.1 OCORRÊNCIA DE DANO/ DEPREDAÇÃO ....................................... 201
34.1.1 PROCEDIMENTO: 3.21.01 .................................................................... 202
34.1.2 ATENDIMENTO DA OCORRÊNCIA DE DANO/DEPREDAÇÃO ..... 203
35 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.22.00........................................ 205
35.1 ROUBO A BANCO ................................................................................... 205
35.1.1 PROCEDIMENTO: 3.22.01 ..................................................................... 206
23

35.1.2 CONSTATAÇÃO DA OCORRÊNCIA NO LOCAL .............................. 206


36 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.23.00........................................ 208
36.1 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER .. 208
36.1.1 PROCEDIMENTO: 3.23.01 ..................................................................... 209
36.1.2 ATENDIMENTO A OCORRÊNCIA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR
CONTRA A MULHER ....................................................................................................... 209
37 MÓDULO 4 – OCORRÊNCIAS CRÍTICAS ............................................ 211
38 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 4.01.00........................................ 211
38.1 PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM OCORRÊNCIAS COM BOMBAS E
EXPLOSIVOS ................................................................................................................... 211
38.1.1 PROCEDIMENTO: 4.01.01 .................................................................... 212
38.1.2 ATUAÇÃO NO LOCAL .......................................................................... 212
39 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 4.02.00........................................ 216
39.1 GERENCIAMENTO DE CRISES ........................................................... 216
39.1.1 PROCEDIMENTO: 4.02.01 ..................................................................... 217
39.1.2 PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM CRISES (PIC) .................................. 217
39.1.3 PROCEDIMENTO: 4.02.02 .................................................................... 219
39.1.4 RITUAL DE RENDIÇÃO DURANTE O PROCESSO DE
PIC.............................................. 219
40 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 4.03.00........................................ 220
40.1 REITEGRAÇÃO DE POSSE ................................................................... 220
40.1.1 PROCEDIMENTO: 4.03.01 .................................................................... 221
40.1.2 CUMPRIMENTO DA REQUISIÇÃO JUDICIAL DE FORÇA POLICIAL DE
REITEGRAÇÃO DE POSSE .............................................................................................. 221
41 PARTE II – PATRULHAMENTO OSTENSIVO ..................................... 222
42 MÓDULO 5 – PATRULHAMENTO MOTORIZADO ............................ 222
43 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 5.01.00........................................ 222
43.1 DESLOCAMENTO DE VIATURA EM POLICIAMENTO
OSTENSIVO ...................................................................................................... 222
43.1.1 PROCEDIMENTO: 5.01.01 .................................................................... 223
43.1.2 PROCEDIMENTOS PRELIMINARES ................................................... 223
43.1.3 PROCEDIMENTO: 5.01.02 ..................................................................... 223
43.1.4 COMPOSIÇÃO DA GUARNIÇÃO EM POLICIAMENTO OSTENSIVO
............................................................................................................................. 223
43.1.5 PROCEDIMENTO: 5.01.03 ..................................................................... 225
43.1.6 POLICIAMENTO OSTENSIVO ............................................................. 225
44 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 5.02.00........................................ 227
44.1 POLICIAMENTO OSTENSIVO MOTOCICLÍSTICO ....................... 227
44.1.1 PROCEDIMENTO: 5.02.01 ..................................................................... 228
44.1.2 ABORDAGEM FEITA POR 2 POLICIAIS A MOTOCICLETA SOB CONDIÇÃO
DE FUNDADA SUSPEITA ............................................................................................... 228
44.1.3 PROCEDIMENTO: 5.02.02 ..................................................................... 230
44.1.4 ABORDAGEM FEITA POR 2 POLICIAIS A MOTOCICLETA OCUPADA POR
INFRATOR DA LEI ........................................................................................................... 230
45 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 5.03.00........................................ 232
45.1 ESTACIONAMENTO DA VIATURA EM PONTO DE VISIBILIDADE E
24

RELACIONAMENTO COMUNITÁRIO (P.V.R.C.)


.................................................................... 232
45.1.1 PROCEDIMENTO: 5.03.01 ..................................................................................... 233
45.1.2 MANOBRA NO
P.V.R.C.......................................................................................................... 233
45.1.3 PROCEDIMENTO: 5.03.02
..................................................................................................... 234
45.1.4 INFORMAÇÃO AO CENTRO DE OPERAÇÕES SOBRE O ESTACIONAMENTO
DA VIATURA, EM CASO DE INDISPONIBILIDADE DA TECNOLOGIA DE
LOCALIZAÇÃO DE VIATURA (EMBARCADA) .......................................................... 234
46 MÓDULO 6 – OCORRÊNCIAS AMBIENTAIS ..................................... 236
47 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 6.01.00........................................ 236
47.1 PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM OCORRÊNCIAS AMBIENTAIS
..................................236
47.1.1 PROCEDIMENTO: 6.01.01
......................................................................................................236
47.1.1.1 OCORRÊNCIA COM PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM CRIMES
AMBIENTAIS CONTRA A FAUNA
....................................................................................................................................................
...........236
47.1.1.2 OCORRÊNCIAS ENVOLVENDO A FAUNA SILVESTRE: MATAR,
PERSEGUIR, CAÇAR, APANHAR, UTILIZAR ESPÉCIMES DA FAUNA SILVESTRE,
NATIVOS OU EM ROTA MIGRATÓRIA
....................................................................................................................................................
...........236
47.1.2 PROCEDIMENTO 6.01.02
.......................................................................................................237
47.1.3 OCORRÊNCIA COM PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM CRIMES AMBIENTAIS
CONTRA A FLORA
.............................................................................................................................................237
47.1.4 OCORRÊNCIAS ENVOLVENDO DESMATAMENTO EM FLORESTA NATIVA
.............237
47.1.3 PROCEDIMENTO 6.01.03
.......................................................................................................238
47.1.3.1 OCORRÊNCIAS ENVOLVENDO O TRANSPORTE DE PRODUTOS OU
SUBPRODUTOS DE ORIGEM FLORESTAL
.................................................................................................................238
47.1.4 PROCEDIMENTO 6.01.04
.......................................................................................................240
47.1.4.1 OCORRÊNCIAS ENVOLVENDO PRODUTOS DE ORIGENS FLORESTAIS:
MADEIRA SERRADA E EM TORA
.....................................................................................................................240
47.1.4 ESCLARECIMENTOS PARA AS OCORRÊNCIAS AMBIENTAIS
...................................241
48 GLOSSÁRIO
..................................................................................................................................244
25
26

POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS

PARTE I - GERAL
27

MÓDULO 1 - Equipamento

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.01.00

NOME DO PROCESSO: USO DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO E PORTE


INDIVIDUAL (EPI)
MATERIAL NECESSÁRIO
Materiais Obrigatórios:
1. Uniforme Operacional.
2. Colete balístico (Nível III-A).
3. Capa de colete tático modular na cor preta.
4. Bornal para colete modular na cor preta.
5. Rádio portátil (no mínimo um por guarnição).
6. Porta HT modular.
7. Armamento: Pistola de modelo e calibre adotados pela PMAM (com três carregadores
plenos).
8. Cinto de guarnição preto.
9. Coldre de perna ou cintura de material resistente e com travas de segurança.
10. Fiel modelo retrátil para cinto de guarnição na cor preta.
11. Algemas de elo com chave.
12. Canivete multiuso.
13. Lanterna tática
14. Bastão policial (bp-60 ou retrátil em polímero).
15. Apito.
16. Caneta (Duas canetas).
17. Bloco de anotação.
18. Luvas descartáveis.
19. Carteira de identidade funcional.
20. Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
21. Boletim único de ocorrência impresso padronizado.
22. Materiais facultativos:
1. Rádio portátil.
2. BP-90
3. Espargidor de agente químico.
4. Dispositivo Eletrônico de Controle (DEC).
5. Fita zebrada (material deverá ser transportado na viatura).
6. Luvas táticas na cor preta.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
1. Montagem do EPI.
Medidas específicas 2. Posicionamento dos equipamentos nos acessórios
do EPI.
28

PROCESSO: 1.01.00
POLÍCIA MILITAR DO USO DO EQUIPAMENTO DE PROCEDIMENTO: 1.01.01
AMAZONAS PROTEÇÃO E PORTE ESTABELECIDO EM:
INDIVIDUAL (EPI) 20.02.2014
REVISADO EM:
NOME DO PROCEDIMENTO: Montagem do EPI.
18.05.2022
REPONSÁVEL: Policial Militar.
Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Montagem do EPI de acordo com a capacidade física do policial (mão forte).
2. Ajuste dos equipamentos no cinto do policial.
3. Ajuste dos equipamentos no colete tático do policial.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Colocar o colete balístico e/ou tático e ajustá-lo ao corpo (Fig. 01 e 02).
2. Posicionar os equipamentos no cinto de guarnição da seguinte forma:
3. Lado da Mão Forte (Fig. 04):
Coldre tático de perna ou de cintura para pistola;
Porta-algemas;
Fiel retrátil.
4. Lado da Mão Fraca (Fig. 05):
Porta carregador duplo;
Porta lanterna tática;
Porta-BP;
5. Posicionar os equipamentos no colete tático da seguinte forma:
6. Lado da Mão Forte (Fig. 06):
Bolso modular;
Coldre para pistola com trava de segurança;
7. Lado da Mão Fraca (Fig. 07):
Porta HT;
Porta carregador de arma portátil
Porta lanterna tática;
Equipamentos optativos (DEC, espargidor, etc)

OBS: Presilhas de sustentação, conforme necessidade.


Fechar e ajustar o cinto de guarnição de acordo com a medida da cintura do policial; Fixar o
rádio portátil (HT) no colete tático de maneira que fique ajustado e não prejudique a mobilidade
do policial.
RESULTADOS ESPERADOS
8. Que o uso de seu equipamento esteja de acordo com a doutrina de Uso diferenciado da
força.
9. Que o policial esteja protegido contra disparos de arma de fogo, com o uso do colete
balístico.
10. Que os equipamentos estejam posicionados de forma ergonômica e de fácil acesso no cinto
de guarnição e no colete tático.
11. Que o peso do EPI seja distribuído de forma equilibrada, evitando desgaste físico.
12. Que os equipamentos fiquem dispostos na parte frontal até a lateral do corpo, deixando a
lombar livre.
13. Que o cinto de guarnição e equipamentos fiquem ajustados ao corpo evitando que se
desprendam ou atrapalhe os movimentos.
29

AÇÕES CORRETIVAS
1. Se verificar que o colete balístico ou tático é de um tamanho diferente ao seu, providenciar
a troca por um que seja de tamanho adequado e ajustá-lo.
2. Se verificar que de alguma forma a colocação dos equipamentos no cinto de guarnição irá
dificultar o saque do armamento, troca de carregadores ou até mesmo seu deslocamento,
deverá reconfigurá-lo de forma que todos os equipamentos sejam mantidos.
3. Se algum equipamento estiver com defeito ou em mau estado de conservação, providenciar
sua troca o mais rápido possível.
4. Se os equipamentos não permanecerem sustentados, trocar os botões do fecho ou até
mesmo as presilhas de sustentação.
5. Se algum equipamento, por conta de seu posicionamento no cinto de guarnição, dificultar o
deslocamento ou seu posicionamento na viatura, deverá adequar seu cinto, sem deixar de
portar os materiais de uso obrigatório.

POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Posicionar aleatoriamente o equipamento, não levando em conta a mão forte e dificultando
a sua rápida utilização, ocasionando retardo e/ou prejuízo da doutrina de Uso diferenciado
da força.
2. Deixar de memorizar, através de treinamento, o posicionamento de cada equipamento em
seu cinto de guarnição.
3. Agir sem habilidade no manuseio e emprego do equipamento.
4. Utilizar o cinto de guarnição frouxo e sem estar ajustado ao corpo.
5. Fazer uso de equipamentos não previstos, exceto em casos de extrema necessidade, que
venham a salvaguardar a integridade física do policial ou de terceiros.
6. Deixar de utilizar qualquer um dos itens obrigatórios.
7. Deixar seu equipamento e cinto de guarnição em mal estado de conservação.
8. Deixar de observar o fechamento dos porta-equipamentos, possibilitando a perda do
material que nele estava contido ou provocando um incidente.
9. Atentar para o uso de zíper quer façam ruídos ou emitam luzes.

ESCLARECIMENTOS

EPI
TROPA
REGULAR

Fig. 01 - Colete Balístico.


30

Fig. 02 - Colete Tático Frente. Fig. 03 - Colete Tático Costa.

EPI
TROPA
REGULAR

Fig. 04 – Coldre Tático de Perna ou cintura (Mão Forte).

OBS: O coldre deve ser utilizado do lado da mão forte, não importando se o policial é destro ou
sinistro (canhoto).
31

Fig. 05 – Cinto de Guarnição Completo.

L
ANTER

C
ANIVE

Fig. 06 – Lanternas Táticas. Fig. 07 – Canivetes Multiuso.


32

PROCESSO: 1.01.00
POLÍCIA USO DO EQUIPAMENTO DE
MILITAR DO PROTEÇÃO E PORTE INDIVIDUAL PROCEDIMENTO: 1.01.02
AMAZONAS (EPI) ESTABELECIDO EM:
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Posicionamento do EPI. REVISADO EM:
REPONSÁVEL: Policial Militar. 18.05.2022
Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
Utilização ou acondicionamento do EPI.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Posicionar o canivete multiuso em porta-canivete modular no colete ou acondicionado no
bornal do colete.
2. Posicionar o coldre tático no lado do corpo referente à mão forte e ajusta- lo para que fique
próximo ao prolongamento do braço e ao alcance da mão.
3. Posicionar o fiel, no lado do corpo referente à mão forte, logo após o coldre, de forma que o
mesmo possa ser lincado a arma sem prejudicar o saque.
4. Posicionar o porta-espargidor, fechado, no lado do corpo referente à mão fraca,
antes do porta-lanterna, de modo que a válvula fique voltada para frente.
Caso o policial cautele espargidor, deverá ter um porta espargidor modular no colete no lado
da mão fraca.
5. DEC posicionado no lado da mão fraca, no colete tático, um pouco a lateral do corpo.
6. Posicionar o porta-lanterna no colete no lado do corpo referente à mão fraca, além de
possuir uma lanterna reserva no bornal.
7. Posicionar o porta-carregador no lado da mão fraca, de forma que o sentido da extração das
munições esteja voltado para baixo e para trás, mantendo os porta-carregadores fechados
se estes não forem de pressão.
8. Posicionar o porta-algema no lado da mão forte, logo atrás do fiel, de acordo com o
prescrito em seu respectivo procedimento operacional padrão (Vide POP N° 1.02.00 Uso de
algemas).
9. Posicionar o porta-BP no lado da mão fraca, caso tenha um em sua posse, de forma que o
seu pomo lateral fique voltado para trás.
10. Porta Rádio (HT) na área esquerda do colete modular, de preferência com PTT.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que os equipamentos do EPI estejam posicionados de modo ergonômico, permitindo uma
utilização rápida e precisa de qualquer um deles.
2. Que haja maior eficiência no emprego dos equipamentos.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se for verificada alguma irregularidade no posicionamento de qualquer
equipamento, corrigi-la prontamente.
2. Se for constatado algum dano e/ou irregularidade em seus equipamentos, providenciar a
substituição dos mesmos.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. eixar de manter os equipamentos acondicionados no mesmo local, causando confusão em
sua localização rápida.
2. Deixar equipamentos soltos, pendurados ou sem a devida proteção.
3. Deixar os carregadores de qualquer forma no porta-carregador, sem a
preocupação do posicionamento correto.
4. Utilizar os suportes e presilhas dos acessórios ou do EPI com velcro sem aderência ou com
33

botões defeituosos.

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.02.00

NOME DO PROCESSO: USO DE ALGEMAS


MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional.
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02.
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03.
4. Armamento.
5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
Uso de Algemas VIDE POP n° 1.03.01
DOUTRINA OPERACIONAL
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Desacato Art. 331 do Código Penal – CP
Desobediência Art. 330 do Código Penal – CP
Estado de necessidade Art. 24 do Código Penal – CP
Excludente de ilicitude Art. 23 do Código Penal – CP
Legitima defesa Art. 25 do Código Penal – CP
Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN
Resistência Art. 329 do Código Penal – CP
Violência no exercício da função Art. 322 do Código Penal – CP

PROCESSO: 1.02.00
USO DE ALGEMAS PROCEDIMENTO: 1.02.01
POLÍCIA MILITAR
DO AMAZONAS ESTABELECIDO EM:
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Preparação do EPI e das REVISADO EM:
algemas. 18.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Militar Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Montagem cinto operacional (Polícia Militar).
2. Padronização quanto ao modelo das algemas a serem utilizadas na PMAM, devido a
existência de vários tipos, cores, acarretando a não uniformidade dos procedimentos.
3. Posicionamento das algemas no interior do porta-algema.
4. Guarda da chave das algemas.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. O policial militar deverá manter seu cinto operacional de forma que o seu porta- algema fique
sempre do mesmo lado que sua mão-forte.
2. Posicionar os ganchos de fechamento voltado para o corpo do policial e as fechaduras para
cima, aos olhos do policial, conforme imagem 2.
3. Verificar se as algemas estão destravadas.
34

4. Inserir as algemas com a corrente voltada para baixo no porta-algema, presilhando- o logo
em seguida, deixando sempre os ganchos de fechamento para o meio do corpo do policial,
com as fechaduras para o interior, conforme imagem 3.
5. Guardar a chave das algemas em local de fácil acesso e seguro, exemplo: porta chaves de
algemas
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policial militar monte seu EPI, observando o lado a ser posicionado o porta- algema.
2. Que as algemas estejam destravadas e acondicionadas corretamente no porta- algema, para
um saque rápido, seguro e preciso.
3. Que o policial esteja condicionado a sempre fazer uso das algemas eficientemente,
potencializando sua atuação de contenção e captura do infrator da lei.
4. Que o policial esteja sempre portando a chave das algemas em local apropriado ao fácil
acesso.Pode ser no bornal, ou algum bolso, só não pode ficar exposto.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso o porta-algema esteja avariado, descosturado ou sem botão de fechamento ou efeito,
providenciar o reparo necessário ou até mesmo a substituição do material o mais rápido
possível.
2. Caso as algemas estejam em péssimas condições de uso, providenciar sua limpeza,
lubrificação ou a troca se for necessário.
3. Caso as algemas estejam travadas, introduza a chave na fechadura e gire-a no sentido
contrário ao da abertura, liberando o gancho de fechamento.
4. Antes do início do serviço verificar o atual posicionamento da algemas.
5. Caso a chave das algemas esteja em local inadequado, mude-a de posição, antes de sair para
o serviço.
6. Verificar se as chaves da algema pertencem ao modelo usado.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Montagem errônea do EPI, de forma que o porta-algema fique em lado oposto ao da mão-
forte, ensejando o saque cruzado;
2. Permanecer com as algemas sem condições de uso, bem como, em porta-algema inadequado
ao trabalho policial;
3. Manter as algemas em posicionamento incorreto ou desconhecido, podendo causar embaraço
no momento de seu uso;
4. Deixar de verificar o travamento das algemas no início do serviço.
5. O policial perder as algemas por ter deixado o porta-algema berto;
6. O policial guardar a chave em local não sabido ou de difícil acesso ensejando inclusive sua
perda;
7. Não guardar a chave de algemas no seu molho de chaves pessoal, fins de não perder tempo
procurando-a ou esquecê-la;
35

PROCESSO: 1.02.00
POLÍCIA MILITAR PROCEDIMENTO: 1.02.02
DO AMAZONAS USO DE ALGEMAS
ESTABELECIDO EM:
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Ato de algemação. REVISADO EM:
RESPONSÁVEL: Policial Militar. 18.05.2022
Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Posicionamento do custodiado para o ato de algemação.
2. Saque rápido das algemas na posição correta.
3. Algemação do primeiro punho do custodiado.
4. Correção de um dos elos durante o processo.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Se for necessário algemar um cidadão que inicialmente encontrava-se em atitude suspeita,
proceder da seguinte maneira:
2. Posicionar o custodiado em segurança, permanecendo um policial na segurança e o
responsável pela algemação com a arma no coldre travado, conforme imagem 4;
3. Sacar e empunhar a algema com os ganchos de fechamento voltado para o corpo do policial e
as fechaduras para cima, aos olhos do policial, conforme imagem 5.
4. Aproximar-se da pessoa a ser algemada pelas costas, após a busca pessoal, iniciando a
algemação por um dos braços do cidadão infrator, puxando a algema contra o punho a ser
algemado, fazendo com que a algema se feche automaticamente,conforme figura 6 e 7.
5. Conduzir o braço algemado as costas do cidadão, conforme figura 8;
6. Determinar que posicione o outro braço nas costas para a algemação, conforme figura 9.
7. Algemar o outro braço, permanecendo a fechadura para cima, com as partes posteriores das
mãos voltadas para o interior, conforme figura 10 e 11.
8. Verificar o grau de aperto dos ganchos de fechamento.
9. Executar o travamento dos ganchos de fechamento com a chave das algemas.
10. Conduzir o cidadão algemado ao interior da viatura para ser apresentado a autoridade
competente, conforme figura 12.
11. Sendo infrator de alto risco, quando a abordagem é realizada ao solo, proceder da seguinte
maneira:
12. Proceder para que cidadão permaneça deitado de bruços, braços abertos, palmas das mãos
voltadas para cima, estado um policial na segurança e o responsável pela algemação com a
arma no coldre travado, conforme figura 13.
Determinar que vire o rosto para o lado oposto ao da aproximação do responsável pela
algemação.
13. Aproximar-se do cidadão a ser algemado, com a algema empunhada, apoiando o joelho sobre
suas costas, conforme figura 14.
14. Posicionar o primeiro braço a ser algemado sobre a perna, procedendo a algemação,
conforme figura 15.
15. Modificar a posição, colocando o outro joelho sobre o cidadão algemado, entre o ombro e o
pescoço, conforme figura 16.
16. Determinar que posicione a outra mão nas costas, conforme figura 17.
17. Algemar a outra mão, permanecendo as fechaduras da algema para cima, conforme figura 18.
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18. Verificar o grau de aperto dos ganchos de fechamento.


19. Executar o travamento dos ganchos de fechamento com a chave das algemas.
20. Auxiliar o cidadão, protegendo sua cabeça, para que primeiro tome a posição sentado e em
seguida fique em pé para a condução ao interior do xadrez da viatura para condução a
autoridade competente, conforme figura 19 a 23.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policial saque rapidamente as algemas, minimizando todas as possibilidades
de reação do agressor.
2. Não haja risco do detido se lesionar desnecessariamente ou de que possa tentar reagir ou
retirar as algemas.
3. Que o policial verifique antes do ato de algemação as possibilidades de reação do agressor
com consequente luta corporal e disparo de arma de fogo.
4. Que o policial que está fazendo a segurança (cobertura), verifique durante todo tempo as
possibilidades de reação do agressor ou terceiros.
5. Que ambos os policiais tenham o domínio contínuo do agressor e do ambiente ao longo do
processo.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso o custodiado apresente qualquer ação que demonstre hostilidade contra o policial
determinar insistentemente para que o mesmo desista da ideia de reagir ou agredir o policial,
evitando-se o confronto.
2. Caso perceba que a algema foi posta incorretamente no custodiado, somente o remova em
local seguro, (repartição pública pertinente), pois caso contrário seria uma oportunidade
significativa para a reação do custodiado.
3. Caso tenha se esquecido de travar os ganchos de fechamento, trave-os antes de conduzir o
custodiado à viatura policial, bem como verifique seu grau de aperto, a fim de evitar lesões
corporais no custodiado.
4. Caso haja uma investida do custodiado, afaste-se para que tenha possibilidade de defesa e
utilização de outros meios de contenção, como: técnicas de imobilização, utilização de
armamento menos letal, em casos legitimamente justificáveis, a própria arma de fogo,
analisando o escalonamento da força.
5. Se o custodiado tentar fugir, impeça-o com o uso de força moderada, devendo ser esgotados
os esforços no sentido de impedir sua fuga.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Iniciar o processo sem a devida cautela com a segurança, de ambos os policiais, ou com a
arma empunhada pelo policial que realizará a algemação.
2. Permitir que o custodiado permaneça incorretamente posicionado, dando-lhe possibilidade de
reação e agressão contra o policial.
3. Não sacar corretamente as algemas, de forma lenta e imprecisa.
4. Não verificar se as algemas estão com seus ganchos de fechamento travados antes e após o
processo de algemação.
5. O indivíduo ser algemado com as palmas das mãos para dentro e com o buraco da fechadura
da algema para baixo, facilitando que ele tente abri-las.
6. Conduzir de forma displicente a mão do custodiado.
7. Não observar se as fechaduras das algemas estão voltadas para cima.
8. O policial insistir em não adotar o condicionamento das ações, tendo um comportamento
inseguro para si e para o outro policial.
9. As algemas serem colocadas muito apertadas, lesionando o custodiado.
10. As algemas serem colocadas muito folgadas, facilitando a fuga do custodiado.
11. Fazer uso das algemas em desacordo com a lei.
37

Figura 1 Figura 2

Figura 3 Figura 4

Figura 5 Figura 6
38

Figura 7 Figura 8

Figura 9 Figura 10

Figura 11 Figura 12
39

Figura 13 Figura 14

Figura 15 Figura 16

Figura 17 Figura 18
40

Figura 19 Figura 20

Figura 21 Figura 22

Figura 23
41

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.03.00

NOME DO PROCESSO: USO DO ESPARGIDOR


MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional.
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02.
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03.
4. Armamento.
5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
Uso do Espargidor VIDE POP n° 1.03.01
DOUTRINA OPERACIONAIL
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Desacato Art. 331 do Código Penal – CP
Desobediência Art. 330 do Código Penal – CP
Estado de necessidade Art. 24 do Código Penal – CP
Excludente de ilicitude Art. 23 do Código Penal – CP
Legitima defesa Art. 25 do Código Penal – CP
Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN
Resistência Art. 329 do Código Penal – CP
Violência no exercício da função Art. 322 do Código Penal – CP

PROCESSO N.º 1.03.00


POLÍCIA
PROCEDIMENTO: 1.03.01
MILITAR DO USO DO ESPARGIDOR
ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Uso do espargidor
REVISADO EM:
líquido
18.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante de equipe.
N.º DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Identificar a situação de uso;
2. Dominar o agressor.
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SEQUÊNCIA DAS AÇÕES


1. Utilizar o agente químico, preferencialmente, após o esgotamento da verbalização, ou seja,
antes do uso de força física, do BP 60 ou retrátil, DEC e da arma de fogo (Esclarecimentos
itens 1 e 2);
2. Empregar em ambientes abertos ou arejados, a favor do vento, e que permitam rápida
descontaminação após o uso;
3. Adotar uma distância mínima de 1 (um) metro entre o policial e o agressor;
4. Sacar o espargidor do porta-espargidor ou do bornal;
5. Levar o espargidor na direção do rosto do agressor ou resistente;
6. Acionar o espargidor durante um segundo, aproximadamente;
Algemar o agressor, o policial revistador, enquanto o policial Policial Militar de apoio
acondiciona o espargidor e saca a sua arma de fogo, mantendo-a na posição pronto e
assumindo a função de segurança;
7. Retirar o agressor do local contaminado, o policial revistador, levando-o para local arejado,
após dominá-lo (Esclarecimento item 3);
8. Confeccionar o auto de resistência à prisão.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que se faça cessar a agressão, diminuindo ao máximo a possibilidade de danos físicos ao
policial, ao agressor, ou a terceiros;
2. Que o agressor seja imobilizado em tempo hábil;
3. Que todo o uso do agente químico seja formalmente relatado, em auto de resistência à
prisão;
4. Que o policial tenha sempre consciência dos efeitos e reações fisiológicas causadas pelo
agente químico;
5. Que o policial saiba agir nos processos de descontaminação;
6. Que o policial saiba das conseqüências legais quando do mau uso ou excesso do agente
químico;
7. Que o policial esteja apto através de treinamento específico, para o uso do agente químico.

AÇÃO CORRETIVA
1. Se ocorrer o emprego conjugado com o BP 60 ou retrátil, usar a mão fraca para acionar o
espargidor (Esclarecimento item 5 e fotos nº 4 e 5);
2. Se houver contaminação acentuada, iniciar o processo de descontaminação (Esclarecimento
item 3);
3. Se houver o emprego o espargidor líquido, não poderá ser utilizado o Dispositivo
Eletrônico de Controle – DEC;
4. Se persistirem os sintomas de contaminação acentuada, procurar atendimento médico.

POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Fazer uso do agente químico após ter adotado força física ou letal;
2. Analisar de forma errônea a situação em que se deve usar o espargidor;
3. Ser dominado antes de sacar o espargidor;
4. Desconhecer a maneira de acionar o espargidor ou não dominar as técnicas necessárias ao
seu uso;
5. Acionar o espargidor a uma distância muito longa;
6. Posicionar-se contra o vento e ser contaminado pelo agente químico;
7. Permanecer em situação que possibilite ao agressor atingi-lo fisicamente ou mesmo
dominá-lo;
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8. Deixar de dominar o agressor em razão de demora para agir ou por não dominar as técnicas
necessárias para a situação;
9. Deixar de descontaminar o agressor, levando-o para ambiente fechado (Esclarecimento
item 3);
10. Deixar de providenciar atendimento médico em casos de reações adversas ao agente
químico sofrida pelo agressor e/ou resistente;

ESCLARECIMENTOS:
Item 1: O espargidor deve ser utilizado para segurança, em caso de iminência de agressão física
contra o policial ou terceiros, possibilitando a prisão do agressor sem o uso da força física ou
utilização de meios que venham causar lesões no agressor ou resistente.
Item 2: O espargidor deve ser considerado e tratado como arma de incapacitacão temporária,
devendo o policial manter o zelo e controle de seu uso, ficando responsável por este
equipamento.
Item 3: Em caso de contaminação acentuada, providenciar os primeiros socorros, lavando as
partes afetadas com água em abundância, sabão neutro ou solução de bicarbonato de sódio a 5%.
Item 4: A Polícia deve criar mecanismos de controle e fornecimento do espargidor.
Item 5: A utilização simultânea do agente químico com o BP 60 ou retrátil é útil, quando o
agressor, além de oferecer resistência ativa, estiver munido de objetos que possam ter relevante
potencial ofensivo (garrafas, pedaços de ferro ou madeira, etc.), podendo então o policial
desarmar este agressor aproveitando ainda o efeito do agente químico.

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.04.00

NOME DO PROCESSO: USO DO BASTÃO PERSEGUIDOR


MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional.
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02.
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03.
4. Armamento.
5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
Uso do bastão perseguidor durante abordagem à pessoa.

Adoção de medidas
específicas Uso do bastão perseguidor em situação adversa (VIDE POP n°
1.04.02).

DOUTRINA OPERACIONAL
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN
Resistência Art. 329 do Código Penal – CP
Violência no exercício da
Art. 322 do Código Penal – CP
função
Uso Do Bastão Perseguidor Vide Manual Técnico Bastão Perseguidor
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PROCESSO: 1.04.00
POLÍCIA
USO DE BASTÃO PROCEDIMENTO: 1.04.01
MILITAR DO
PERSEGUIDOR ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Uso do bastão
perseguidor em abordagem à pessoa. REVISADO EM:
RESPONSÁVEL: Policial Militar que possua 18.05.2022
capacitação, treinamento contínuo e técnica aprimorada Nº DA REVISÃO:
para realizar o procedimento.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Aproximação à pessoa armada com material contundente.
2. Contenção do agressor.

SEQUÊNCIA DAS AÇÕES


1. Observar a movimentação do suspeito sempre mantendo uma distância segura;
2. Fazer uso do bastão perseguidor, caso o policial possua curso de bp-60 ou treinamento em
artes marciais para utilizar o mesmo, de acordo com o grau de agressividade e golpes
desferidos pelo oponente-agressor armado com material contundente;
3. Proceder ao ato de algemação do agressor, após a sua contenção, conforme POP de Uso de
Algemas.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a ação do policial seja enérgica.
2. Que a ação do policial seja proporcional à força do agressor até o encerramento de sua
resistência.
3. Que as técnicas de defesa ou ataque sejam efetivas para cessar as agressões.
AÇÕES CORRETIVAS:
Se o posicionamento da guarda do PM em relação ao agressor estiver oferecendo
vulnerabilidade, corrigir.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Manusear o bastão perseguidor incorretamente.
2. O policial militar não ser perito em uso do bp-60 e tentar utilizá-lo, ao invés de outro
instrumento de menor potencial ofensivo.
3. Usar de força física excessiva para a contenção do agressor.
4. Deixar de manter a concentração necessária para a situação.
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PROCESSO: 1.04.00
POLÍCIA
USO DE BASTÃO PROCEDIMENTO: 1.04.02
MILITAR DO
PERSEGUIDOR ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Uso do bastão REVISADO EM:
perseguidor em situações adversas 18.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Militar
Nº REVISÃO
MATERIAL NECESSÁRIO
Bastão perseguidor.
ATIVIDADES CRÍTICAS
Para quebrar vidro de veículos automotivos ou de residências, a fim de socorrer
vítimas de acidentes.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Empunhar o implemento segurando-o como se fosse um martelo;
2. Com movimentos curtos e firmes realizar o quebramento do material alvo (vidros de
veículos automotivos e residências).
RESULTADOS ESPERADOS
Romper obstáculos numa ação de socorro à vítima de acidentes automotivos e residenciais.

AÇÕES CORRETIVAS
Atenção e concentração redobrada durante os procedimentos exigidos.
POSSIBILIDADE DE ERROS
Ferir-se pela falta de cuidado durante o quebramento dos vidros.
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.05.00

NOME DO PROCESSO: USO DO DISPOSITIVO ELETRÔNICO DE CONTROLE – DEC

MATERIAL NECESSÁRIO
1.Equipamento de uso individual – EUI (POP 1.01.00)
ETAPAS PROCEDIMENTOS
Conhecimento da ocorrência Conhecimento da ocorrência (Vide
POP Nº 3.02.01).
Deslocamento para o local da
Deslocamento para o local da ocorrência
ocorrência (Vide POP Nº 3.01.02).
Chegada ao local da ocorrência (Vide
Chegada ao local da ocorrência
POP Nº 3.02.03).
Uso Diferenciado da força policial
(Vide PPO 3.01.01, PPO 3.01.02,
Uso Diferenciado da força policial PPO 3.01.03, PPO 3.01.04, PPO
3.01.05, PPO 3.01.06, PPO
3.01.07, PPO 3.01.08 e PPO
3.01.09).
Uso do DEC POP 1.05.00
Uso de algemas POP 1.02.00
Condução dos infratores da lei a repartição pública Condução da(s) parte(s) (Vide
competente POP Nº 3.02.08).
Apresentação da ocorrência na
Apresentação da ocorrência na repartição
pública competente Repartição Pública Competente
(Vide POP Nº 3.01.09).
Encerramento da ocorrência (Vide
Encerramento
POP Nº 3.02.10).
DOUTRINA OPERACIONAL
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Busca pessoal Art. 244 do Código de Processo Penal – CPP
Legislação de produtos controlados – anexo da R – 105,
Classificação legal do DEC
número de ordem: 0290
Excludentes de ilicitude Art. 23 do Código Penal – CP
Resistência Art. 329 do Código Penal – CP
Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN
Poder de Polícia
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PROCESSO: 1.05.00
USO DO DISPOSITIVO
POLÍCIA
ELETRÔNICO DE PROCEDIMENTO: 1.05.01
MILITA ESTABELECIDO EM:
CONTROLE – DEC
R DO AMAZONAS 20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Guarda,
REVISADO EM:
manutenção e cautela do DEC 19.05.2022
REPONSÁVEL: Policial Militar responsável pelo
Nº DA REVISÃO:
acondicionamento do Material
ATIVIDADES CRÍTICAS:
1. Manusear e acondicionar o armamento e os cartuchos;
2. Preparar o armamento para uso e serviço;
3. Registrar as alterações do armamento;
4. Manter o controle de cautela do DEC;
5. Acondicionar os cartuchos utilizados.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES:
1. Manter controle de cautela específico para o DEC na P-4 da unidade detentora da carga,
constando números de série da arma, dos cartuchos e de quaisquer alterações que venham a
ocorrer, ficando sob responsabilidade do policial militar repassar todas as alterações ao
supervisor do serviço e posteriormente ao P-4.
2. Conferir os componentes de cada kit (Foto 1);
3. Conferir o nível de carga das pilhas, através do teste de centelha (foto 2);
4. Manter as pilhas carregadas na bandeja de pilha;
5. Carregar as pilhas que estejam com baixo nível de carga (Esclarecimento item 2);
6. Manter a arma limpa e seca, evitando local com alta umidade;
7. Encaminhar o coletor de material infectante lacrado, contendo os cartuchos utilizados, após
atingir o limite de 2/3 de seu volume, aos órgãos da Vigilância Sanitária ( foto 3).
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o DEC e seus acessórios sejam mantidos em condição operacional;
2. Que o DEC seja encaminhado ao setor competente, quando houver alterações técnicas,
acompanhado de seus acessórios e relatório específico;
3. Que o livro de alterações do armamento seja mantido atualizado;
4. Que a cautela do DEC seja efetivada pela P-4 da unidade.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso o DEC esteja com o cartucho inserido, efetuar a retirada deste em local seguro ( foto
4);
Caso haja papelão ou plástico no polo positivo das pilhas, removê-lo.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Manusear o DEC com o dedo no gatilho;
2. Deixar de ter atenção quanto ao direcionamento do cartucho, mesmo que não acoplado
ao DEC;
3. Passar a mão na frente do cartucho;
4. Manter o cartucho sem a trava de segurança.
5. Manter o cartucho sem a tampa de proteção;
6. Tentar solucionar os problemas apresentados no armamento quanto ao
funcionamento, quando este necessitar de solução de manutenção;
7. Utilizar simultaneamente pilhas alcalinas e recarregáveis;
48

8. Deixar de acondicionar os cartuchos utilizados na caixa de descarte de material infectante;


9. Deixar de destinar corretamente o coletor de material infectante;
Manter o coletor de material infectante em local úmido e de pouca visibilidade.

ESCLARECIMENTOS:

Item 1: Teste de centelha: com o DEC sem cartucho, com o registro de segurança destravado, a
arma direcionada para o alto, pressionar o gatilho e observar a centelha que salta entre os
eletrodos. Este teste é necessário para checar se a arma está operacional (pronta para uso).
Item 2: Carregar as pilhas:
a. As pilhas podem ser carregadas diretamente através do Dataport ou inseridas na bandeja do
carregador;
b. Não recarregar as pilhas na bandeja do carregador e através do Dataport simultaneamente;
c. Não utilizar para recarga material diferente do especificado pelo fabricante (Dataport de
outro equipamento eletrônico);
d. Certificar que a trava de segurança está para baixo e o DEC está sem cartucho, quando
carregar as pilhas através do Dataport;
e. Luz amarela indica energia no carregador;
f. Luz vermelha indica pilhas carregando;
g. Luz verde indica carregamento completo;
h. Recolocar o protetor de borracha da entrada do Dataport após o carregamento;
i. Nunca misturar pilhas alcalinas com pilhas recarregáveis;
j. Se as pilhas forem instaladas com a polaridade invertida, ocorrerá curto-circuito no sistema;
k. Verificar se há papelão ou anel plástico ao redor do contato positivo (+) em cada uma das
pilhas que serão utilizadas. Caso haja, retire-os para evitar falhas no contato com as outras
pilhas;
l. Não tentar recarregar pilhas alcalinas, pois estas podem estourar.
Item 3: Coletor de material infectante: São caixas amarelas, geralmente de papelão utilizadas
para desprezar materiais que cortam ou perfuram, como agulhas, lâminas de bisturi, ampolas,
giletes, cateter, entre outros materiais infecciosos que possam transmitir moléstia em caso de
acidente ocupacional. Seu tamanho pode variar de 1,5 a
20 litros. O coletor geralmente é constituído de caixa amarela, sacolas plásticas amarelas, papelão
para fundo rígido, cinta lateral e bandeja interna. O coletor deve ser acondicionado em local de
fácil visualização e acesso, bem como estar longe de locais úmidos. Após atingir 2/3 (dois terços)
de seu volume deve ser lacrado e encaminhado aos órgãos da Vigilância Sanitária.
Item 4: Dedo fora do gatilho: princípio exaustivamente ensinado para armas letais. No entanto o
DEC, ainda que menos que letal, deve ser tratado como uma arma e seu cartucho como uma
munição.
Item 5: Cartucho do DEC: é uma munição que é deflagrada por descarga elétrica. Um disparo
acidental pode ocorrer se o cartucho entrar em contato com eletricidade estática, neste sentido
recomenda-se manter afastados os cartuchos de rádios comunicadores e aparelhos celulares, pois
estes podem gerar uma centelha elétrica e deflagrar acidentalmente o cartucho.
Item 6: Local seguro: é aquele onde o policial pode manusear sua arma letal ou menos que letal,
sem oferecer riscos. Este local deve ser dotado de um anteparo frontal à área de manuseio,
ausente de obstáculos que possibilitem ricochete e com controlada circulação de pessoas.
49

PROCESSO: 1.05.00
POLÍCIA MILITAR USO DO DISPOSITIVO PROCEDIMENTO: 1.05.02
DO AMAZONAS ELETRÔNICO DE CONTROLE ESTABELECIDO EM:
– DEC 20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Cautela e inspeção do DEC REVISADO EM:
REPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 19.05.2022
Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Recebimento e inspeção do DEC;
2. Retirada da trava de segurança do cartucho e sua inserção no DEC;
Coldreamento do DEC.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. O DEC deverá estar em coldre modular no colete tático no lado da mão fraca.
2. Verificar se o armamento apresenta alguma alteração no funcionamento;
3. Efetuar o teste de centelha;
4. Inserir o cartucho no DEC;
Colocar o DEC carregado e travado no coldre(Foto 5).
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o DEC esteja funcionando perfeitamente;
Que o DEC seja colocado corretamente no cinto de guarnição.
AÇÕES CORRETIVAS
1.Se o DEC apresentar algum defeito, substituí-lo imediatamente.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Inverter a polaridade das pilhas;
2. Misturar pilhas comuns com recarregáveis;
Inserir cartucho inoperante ou pilhas com carga insuficiente.

PROCESSO: 1.05.00
POLÍCIA MILITAR USO DO DISPOSITIVO PROCEDIMENTO: 1.05.03
DO AMAZONAS ELETRÔNICO DE CONTROLE ESTABELECIDO EM:
– DEC 20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Uso do DEC REVISADO EM:
REPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 19.05.2022
Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Identificação da necessidade e viabilidade do uso do DEC;
2. Transição do armamento letal para o menos letal e vice versa;
3. Controle do ciclo de descarga do DEC;
4. Utilização da técnica de uso de algemas em conformidade com o uso do DEC.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Avaliar a necessidade e viabilidade para a utilização do DEC;
2. Adotar a distância ideal de disparo conforme a especificação do cartucho;
3. Realizar a transição da arma letal para o DEC, coldreando a arma de fogo e travando a no
50

coldre (foto 6 a 9);


4. Sacar o DEC com a mão forte e destravar o DEC (Fotos 10 a 14);
5. Certificar que a luz vermelha indicadora de carga foi acionada, após o destravamento (foto
15 e 16);
6. Enquadrar a visada, preferencialmente na parte abdominal, sempre com o dedo reto e
controlando o direcionamento do laser;
7. Esgotar a verbalização, emitir o comando: “CHOQUE”;
8. Acionar o gatilho do DEC, para que os dardos sejam deflagrados e gere um ciclo (5
segundos) de descarga;
9. Manter a posição se for necessário iniciar outro ciclo para dominar o agressor;
10. Algemar o abordado, através do policial cobertura conforme POP;
11. Colocar luvas descartáveis, o policial responsável pelo algemamento, retirar,
cuidadosamente, os dardos conectados no agressor e avaliar a necessidade de cuidados
médicos;
12. Colocar os dardos dentro do próprio recipiente do cartucho que foi utilizado, o policial
responsável pelo algemamento;
13. Apresentar o cartucho e os dardos na reserva de armas para fins dos procedimentos
administrativos de acondicionamento e encaminhamento.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que se faça cessar a agressão, diminuindo ao máximo a possibilidade de danos físicos ao
policial, a terceiros e ao próprio agressor;
2. Que seja respeitado o alcance útil e eficaz de cada tipo de cartucho;
3. Que o policial operador utilize o ciclo conforme a necessidade do fato;
4. Que todo uso do DEC seja formalmente relatado, através de autos de resistência e prisão;
5. Que os dardos sejam recolhidos, e acondicionados no próprio recipiente do cartucho que foi
utilizado e apresentados na reserva de armas.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso o agressor apresentar odor ou portar substância altamente inflamável, não utilizar o
DEC, pois sua centelha poderá dar início a um incêndio ;
2. Caso a luz vermelha indicadora de carga não acenda após o destravamento, o policial deverá
abortar a utilização do DEC e recorrer a outros meios previstos no uso seletivo da força;
3. Caso a transição comprometa a segurança do policial efetuar o disparo do DEC com a mão
fraca;
4. Caso um ou dois dardos não atinja(m) o agressor, poderá o policial utilizar o DEC como
arma de contato ou efetuar a recarga tática;
5. Caso os dardos atinjam os olhos, cabeça, genitália ou o pescoço do agressor, não tentar
retirá-los, e sim procurar socorro médico;
6. Caso o agressor esteja em ambiente com água, o policial deve retirá-lo rapidamente daquele
meio, evitando o afogamento;
Caso o agressor no momento da intervenção policial apresentar comportamento bizarro,
frenético, criando distúrbios, incoerente, ofegante (respirando profundamente), combativo e
violento, o policial deverá após a utilização do DEC ou de qualquer outro meio de
imobilização, providenciar ao agressor, socorro médico.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Utilizar o DEC após uso do espargidor de agente pimenta OC com propelente inflamável
(álcool, butano, propano, etc), em gestantes, idosos, nas proximidades de lagos, piscinas ou
similares, escadas ou em ambientes inflamáveis;
2. Disparar o DEC na direção dos olhos, cabeça, pescoço e genitálias do agressor;
51

3. Deixar de acertar os dois dardos ou acertar somente um dardo;


4. Deixar de emitir o comando: “CHOQUE”, ou emitir este comando quando a situação exigir
que o disparo seja surpresa para o agressor;
5. Fazer uso do DEC após o agressor estar algemado;
6. Deixar de diferenciar o DEC da arma letal no momento da utilização;
7. Permanecer em situação que possibilite o agressor atingi-lo fisicamente ou dominá- lo, caso
não acerte os dardos;
8. Exceder no uso do DEC;
9. Deixar de dominar o agressor, por demorar a agir ou por não utilizar as técnicas necessárias
para a situação;
10. Deixar de providenciar o devido socorro as pessoas que necessitarem;
11. Tocar nos dardos ou entre eles enquanto estiverem energizados.

ESCLARECIMENTOS:
Item 1. Distância ideal de disparo: É à distância em que o policial terá uma maior probabilidade
de acerto do alvo, uma boa abertura dos dardos e razoável distância para reação em caso de
falha. Para os cartuchos verdes a distância ideal é de 2,5m a 4,5m e para os cartuchos alaranjados
é de 4,0m a 7,5m. (FOTO 17)
Item 2. Transição do armamento e saque do DEC com mão forte (fotos 6 a 14): avaliada a
necessidade e viabilidade da utilização do DEC na abordagem policial, haverá a transição da
arma letal para o DEC, enquanto que outro policial de apoio permanece com a arma de fogo.
Item 3. Orientações e observações:
a. O DEC é uma arma e seu cartucho uma munição, assim, deve ser adotada os mesmos
cuidados que se tem com armas letais, como dedo fora do gatilho e direcionamento da arma.
b. O DEC provoca no agressor incapacitação neuromuscular, enquanto durar a ação de um
disparo de um ciclo (cinco segundos).
c. Todo o disparo do DEC provoca pequenas lesões e até queimaduras no agressor.
d. Pode ser utilizado o DEC em qualquer ambiente, seja aberto ou fechado, chovendo ou não,
ambientes de paredes e ou chão metálico ou não, salvo em ambientes de inflamabilidade;
e. A Polícia deve criar mecanismo de controle de utilização do DEC. Para tanto deverá o policial
ter habilitação para uso do equipamento, homologado pela Corporação;
f. Será de inteira responsabilidade do fabricante, qualquer fatalidade, ferimento ou dano
permanente a pessoas, advindos do uso do DEC, quando o Policial utilizá-lo conforme descrito
nestes Procedimentos Operacionais Padrão bem como devidamente treinado por instrutor
qualificado pela fabricante.
52

Foto 1 Foto 2
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Foto 3 Foto 4

Foto 5 Foto 6

Foto 7
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Foto 8 Foto 9

Foto 10 Foto 11

Foto 12 Foto 13
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Foto 14 Foto 15

Foto 16

Foto 17
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.06.00

NOME DO PROCESSO: USO DE ARMA DE FOGO


MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional.
2. Colete balístico, conforme POP N° n° 1.01.01 e 1.01.02.
3. Cinto de guarnição, conforme POP n°1.01.03.
4. Armamento.
5. Dispositivo Elétrico de Controle – DEC conforme POP n°1.05.03.
6. Rádio portátil, rádio móvel ou estação fixa.
7. Escova tubular confeccionada em aço, com proteções na haste e na ponta, específica para o
calibre do armamento.
8. Escova tubular confeccionada em crina, com proteções na haste e na ponta, específica para o
calibre do armamento.
9. Escova tubular confeccionada em algodão, com proteções na haste e na ponta, específica para
o calibre do armamento.
10. Escova em cabo de madeira com cerdas de aço inoxidável.
11. Pincel de aproximadamente 25 mm.
12. Flanela ou pano de algodão, que não solte fiapos.
13. Produto limpador e lubrificante de armamento, que preferencialmente não contenha
hidrocarboneto.
14. Material (jornal, saco plástico, bandeja) para formar uma plataforma de limpeza.
15. Caixa de areia (Dimensão: comprimento = 1,2 m; largura = 0,6 m; profundidade = 0,4 m).
16. Mesa de apoio.

ETAPAS PROCEDIMENTOS
1. Recebimento e inspeção (pistolas). (Vide POP Nº
Medidas específicas 1.06.01).
2. Manutenção.
3. Emprego da arma de fogo.
DOUTRINA OPERACIONAL
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
1 – Poder de Polícia Art 78 do Código Tributário Nacional

PROCESSO: 1.06.00
POLÍCIA
PROCEDIMENTO: 1.06.01
MILITAR DO USO DE ARMA DE FOGO
ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Recebimento e inspeção REVISADO EM:
(pistolas). 19.05.2022
REPONSÁVEL: Policial Militar. Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Recebimento da arma de fogo.
2. Utilização de local seguro.
3. Retirada total das munições antes do início da inspeção.
4. Manuseio do armamento.
5. Controle do cano e dedo fora do gatilho durante a inspeção.
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SEQUÊNCIA DAS AÇÕES


1. O armeiro deverá fazer a verificação do armamento e entregá-lo aberto com o cano voltado
para si, visto que realizou a conferência e está seguro de que ela está fria. Entregará também os
carregadores sobressalentes e a munição prevista.
2. O policial então receberá o armamento, os carregadores e a munição e deverá manuseá-lo em
local seguro (caixa de areia).
3. Fará verificação da câmara (cheque táctil e visual).
4. Verificar possíveis irregularidades na integridade do armamento, ou seja, se faltam peças, ou
se há danos provenientes do mau uso ou de desgaste natural.
5. Verificar os seguintes pontos no armamento:
6. O interior do cano, procurando por detritos, rachaduras ou até o se há projéteis retidos no cano;
7. Se a alavanca do mecanismo de segurança / desarmador do cão está funcionando;
8. Se o impulsor da trava do percussor não está torto ou quebrado;
9. Se a ponta do percussor aflora o suficiente para percutir a espoleta, pressionando-o na sua
parte posterior;
10. Se o aparelho de pontaria (alça e massa), está no local e devidamente alinhado;
11. Se há deformações nas bordas superiores e/ou amassamento no fundo dos carregadores;
12. Se o gatilho está acionando o percussor após ser pressionado, faça isso com a arma sem
munições e carregadores, apontada para a caixa de areia.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a arma de fogo seja recebida e manuseada de forma segura, tanto para o policial como
para outros.
2. Que a inspeção dos armamento seja executada com segurança.
3. Que sejam detectados eventuais danos, falhas ou falta de peças na pistola, no seu carregador e
nas munições.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se após a retirada do carregador, a pistola tiver munição na câmara, retirá-la com segurança.
2. Se as munições apresentarem alguma irregularidade, substituí-las, comunicando e
encaminhando-as à seção competente para a solução do problema.
3. Se a pistola e/ou seu respectivo carregador apresentarem irregularidades que não possam ser
solucionadas com a manutenção de 1º escalão, substituí-la.
4. Se a pistola apresentar irregularidade quanto ao funcionamento ou condições gerais comunicar
e encaminhar à seção competente para a solução do problema e solicitar
substituição da mesma.

POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de descarregar totalmente a pistola antes de inspecioná-la.
2. Deixar de verificar atentamente os pontos importantes da pistola, de seu carregador e
munições.
3. Deixar de comunicar e encaminhar à seção competente, sobre os problemas detectados no
armamento durante a inspeção.
4. Tentar solucionar por conta própria problemas apresentados no armamento quanto ao
funcionamento, principalmente quando a solução depende exclusivamente de manutenção de
2º escalão em diante.
58

PROCESSO: 1.06.00
POLÍCIA
MILITAR DO USO DE ARMA DE FOGO PROCEDIMENTO: 1.06.02
AMAZONAS ESTABELECIDO EM:
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Policial embarcado em viatura REVISADO EM:
armado com pistola 20.05.2022
REPONSÁVEL: Policial Militar. Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Arma pronta para o serviço.
2. Embarque na viatura.
3. Como portar a pistola.
4. Controle de cano e dedo fora do gatilho.
5. Linha de tiro.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Colocar a arma pronta para o serviço antes de embarcar na viatura:
2. Municiar o carregador: Colocar no carregador a quantidade máxima de munições;
3. Alimentar a arma: Colocar o carregador municiado na arma;
4. Carregar a arma: Manejar a arma de forma a colocar uma munição na câmara;
5. Colocar o cão na posição de descanso (verificar item sobre arma da pmam) .
6. Manter o dedo sempre fora do gatilho.
7. Embarcar na viatura com a arma na mão e fora do coldre, atento as normas de segurança
como controle de cano.
8. Ocupar seu lugar na viatura e manter a pistola na mão forte com o cano voltado para baixo.
O motorista deverá manter a arma em coldre de colete.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o início da jornada de serviço seja em segurança, com sua arma de fogo em condições
de uso, dentro de padrões de segurança tanto para si, para os companheiros de serviço e
para a sociedade.
2. Que, apesar de estar com arma de fogo na mão, o uso dela apenas seja feito somente nas
situações previstas no POP n° 3.01.00 Uso Diferenciado da Força Policial.
3. Que ao empregar a arma de fogo, o seu uso seja faça dentro das regras de segurança e de
engajamento.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se o policial embarcar na viatura com a arma de fogo sem estar “pronta para o serviço”,
deverá aguardar a chegada a um local apropriado para efetuar o seu manejo e colocá-la em
situação de “pronta”.
2. Se o policial embarcar na viatura com a arma de fogo “pronta para o serviço”, porém no
coldre, deve evitar manuseá-la no interior da viatura. Caso tenha de fazê-lo, deve manter o
dedo fora do gatilho e ter atenção com o controle de cano, evitando apontá-lo para outras
pessoas.
3. Se for necessário efetuar disparos com sua arma de fogo, deverá utilizá-la dentro da
doutrina de uso diferenciado da força e respeitando as regras de segurança e de
engajamento.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de embarcar na viatura com a arma “pronta para o serviço”.
2. Deixar de colocar o cão de sua pistola (se houver) na posição de descanso ao sair para o
trabalho.
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3. Deixar de manter o dedo fora do gatilho estiver com a arma de fogo na mão.
Deixar de observar as regras de uso diferenciado da força, utilizando sua arma de fogo de
forma negligente e/ou desnecessária.

PROCESSO: 1.06.00
POLÍCIA
MILITAR DO PROCEDIMENTO: 1.06.03
USO DE ARMA DE FOGO ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Policial patrulhando a pé com REVISADO EM:
pistola. 20.05.2022
REPONSÁVEL: Policial Militar. Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Colocando a arma pronta para o serviço.
2. Deslocando para a área de serviço.
3. Portando a pistola.
4. Controle de cano e dedo fora do gatilho.
5. Linha de tiro.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Colocar a arma pronta para o serviço antes de se deslocar para a área de serviço:
2. Municiar o Carregador: Colocar no carregador a quantidade máxima de munições; (Fig.
01);
3. Alimentar a Arma: Colocar o carregador municiado na arma (Fig. 02);
4. Carregar a Arma: Puxar o ferrolho à retaguarda de forma a colocar uma munição na
câmara, seja por ação do ferrolho ou por acionamento do retém do ferrolho (Fig. 03);
5. Colocar a Arma em Segurança: Acionar a trava de segurança para baixo objetivando
colocar o cão na posição de descanso (PT100, PT940, PT840) (Fig. 04);
6. Portar a Arma Durante o Serviço: Coldrear a Arma, prendê-la ao fiel e fechar o coldre.
7. Deslocar para a área de serviço e durante o policiamento em meio à população ter atenção
com a arma de fogo.
8. Manter a arma de fogo no coldre durante o policiamento a pé.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policial possa iniciar sua jornada de serviço em segurança, com sua arma de fogo em
condições de uso, dentro de padrões de segurança, tanto para o policial e seus companheiros
de serviço quanto para a sociedade.
2. Que ao portar a arma de fogo durante a modalidade de policiamento a pé, o policial tenha o
total controle sobre ela e a use-a apenas nas situações previstas no POP de USO
DIFERENCIADO DA FORÇA.
3. Que o armamento de uso individual, deverá estar preferencialmente no coldre de cintura ou
de perna, quando seu uso não se fizer necessário;
4. Que o policial ao empregar sua arma de fogo, o faça dentro das regras de segurança e de
engajamento.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se o policial sair para o policiamento a pé com sua arma de fogo sem estar na condição de
“Pronta para o serviço”, ele deverá procurar um local seguro para efetuar o manejo da arma
e colocá-la em situação de “Pronta”.
2. Se tiver de retirar sua arma de fogo do coldre, deverá manter o cano sempre apontado para
um local seguro, o dedo fora do gatilho e evitando apontá-la para outras pessoas quando não
60

for necessário.
3. Se necessário efetuar disparos com a arma de fogo, deverá utilizá-la dentro de da doutrina
de uso diferenciado da força e respeitando as regras de segurança e de engajamento.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de sair para o policiamento a pé sem a arma de fogo estar “Pronta para o serviço”.
2. Deixar de colocar o cão de sua pistola (se houver) na posição de descanso ao sair para o
policiamento a pé.
3. Deixar de manter o dedo fora do gatilho quando estiver com a arma de fogo na mão.
4. Deixar de observar as regras de uso diferenciado da força, utilizando sua arma de fogo de
forma negligente e/ou desnecessária.

IMAGENS:

(Fig. 01) (Fig. 02)

(Fig. 01)

(Fig. 02)
61

PROCESSO: 1.06.00
POLÍCIA
PROCEDIMENTO: 1.06.04
MILITAR DO USO DE ARMA DE FOGO
AMAZONAS ESTABELECIDO EM:
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Policial portando arma longa REVISADO EM:
em viatura ou a pé. 20.05.2022
REPONSÁVEL: Policial Militar. Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Colocando a arma pronta para o serviço.
2. Embarcando em viaturas.
3. Portando a arma longa dentro ou fora de viatura.
4. Mantendo o controle de cano e dedo fora do gatilho.
5. Ao utilizar preocupar-se com linha de tiro.
6. Balística terminal.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Colocar a arma pronta para o serviço antes de embarcar na viatura:
2. Municiar o Carregador: Colocar no carregador a quantidade máxima de munições (Fuzis e
Metralhadoras);
3. Alimentar a Arma: Colocar o carregador municiado na arma;
4. As armas longas para uso em patrulhamento deverão ser submetralhadoras, carabinas ou fuzis,
e o usuário deverá ser habilitado no uso dos mesmo. Não fica autorizado o uso de Pump Cal.
12 para policiamento ostensivo preventivo.
5. OBS2: No caso de armas longas não devemos carregar a arma (colocar munição na câmara)
enquanto a mesma estiver dentro da viatura (VTR);
6. Portando a Arma: A arma longa deverá estar sempre travada e com munição na câmara,
embarcada ou não.
7. Manter o dedo sempre fora do gatilho.
8. Embarcar na viatura com a arma na mão.
9. Ocupar seu local na viatura e manter a arma em um local de fácil acesso, caso seja necessário
efetuar um desembarque rápido da VTR.
10. Efetuar disparos, sempre que possível abrigado utilizando o aparelho de pontaria (alça e
massa), objetivando disparos precisos e pontuais.
11. Lembrar, ao efetuar disparos, principalmente com fuzis, carabinas e metralhadoras,
dependendo do tipo de munição utilizada, os projéteis poderão transfixar o alvo e atingir outras
pessoas.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policial possa iniciar sua jornada de serviço em segurança, com arma longa em
condições de uso, dentro dos padrões de segurança, tanto para o policial e seus companheiros
de serviço quanto para a sociedade.
2. Que apesar da arma longa estar em um local de fácil acesso, o policial faça uso dela apenas em
situações necessárias, de acordo com a doutrina prevista no POP de USO DIFERENCIADO
DA FORÇA.
3. Que ao fazer uso da arma longa, esteja de acordo com as regras de segurança.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se o policial embarcar na viatura com arma longa sem está “Pronta para o Serviço” ele
deverá aguardar chegar a um llocal apropriado para poder efetuar os procedimentos
necessários para colocá-la em situação de “Pronta”, porém, travada.
2. Se for necessário efetuar disparos com sua arma de fogo, deverá utilizá-la dentro da
62

doutrina de uso diferenciado da força e respeitando as regras de segurança.


POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de embarcar na viatura com a arma longa “Pronta para o serviço”.
2. Embarcar na viatura com a arma longa “descarregada”, neste caso o policial deverá
desembarcar da VTR, encontrar um local seguro e colocar a munição da câmara deixando-a
em condições de pronta, mas travada.
3. A arma portátil deverá ficar o TEMPO TODO TRAVADA e um policial deverá mantê-la
consigo, tendo atenção redobrada quanto ao controle de cano e o dedo fora do gatilho, evitar
apontá-la para outras pessoas.
4. Deixar de manter o dedo fora do gatilho quando estiver com a arma de fogo na mão.
5. Deixar de observar as regras de uso diferenciado da força, utilizando sua arma de fogo de
forma negligente e/ou desnecessária.
Deixar de treinar e adestrar o travamento e destravamento da arma, confundindo a posição
da tecla seletora.

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 2.01.00

NOME DO PROCESSO: POLICIAMENTO COMUNITÁRIO


MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional.
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01.
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.02.
4. Armamento, conforme POP n° 1.01.02.
5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa.
ETAPAS PROCEDIMENTO
Reunião comunitária (VIDE POP n°
Mobilização comunitária
1.05.01)
Antes de ocorrência Visita comunitária (VIDE POP n° 1.05.02)
Após a ocorrência Visita solidária (VIDE POP n° 1.05.03)
Registro da produtividade (VIDE POP n°
Registro
1.05.04)
DOUTRINA OPERACIONAIL
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN

PROCESSO N.º 2.01.00


POLÍCIA
POLICIAMENTO PROCEDIMENTO: 2.01.01
MILITAR DO
COMUNITÁRIO ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
REVISADO EM:
NOME DO PROCEDIMENTO: Reunião comunitária
20.05.2022
RESPONSÁVEL: Autoridade organizadora do evento
N.º DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
63

1. Definição dos participantes necessários à reunião;


2. Escolha do local, data e horário da reunião;
3. Condução da reunião.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Estimar o público presente na reunião;
2. Definir o local adequado, data e horário;
3. Fazer levantamento de dados estatísticos da produtividade policial referente ao mês
imediatamente anterior;
4. Presidir a reunião de segurança comunitária (Ação corretiva nº 1);
5. Definir o secretário da reunião;
6. Definir um policial com boa oratória para atuar como mestre de cerimônia da reunião;
7. Convidar todas as forças vivas (Esclarecimento, item 1) atuantes no setor;
8. Preparar o local da reunião;
9. Registrar o evento no CECOPOM;
10. Recepcionar os convidados;
11. Iniciar as atividades da reunião;
12. Apresentar as autoridades públicas e lideranças comunitárias presentes;
13. Apresentar os dados dos trabalhos da Polícia;
14. Emitir orientações de cultura de segurança (Esclarecimento item 2) e prevenção aos
presentes;
15. Fornecer os números dos gestores da Área, o número do celular da viatura, o telefone
geral de emergência 190 e o telefone para denúncias 181;
16. Dar a oportunidade aos demais segmentos do poder público;
17. Dar a oportunidade às lideranças comunitárias presentes;
18. Dar a oportunidade às demais pessoas;
19. Divulgar, caso necessário, o local, data e horário da próxima Reunião (Esclarecimento
item 3);
20. Registrar em ata com a coleta de assinaturas dos presentes a reunião;
21. Encerrar a reunião;
22. Finalizar e informar os dados do atendimento ao CECOPOM.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as forças vivas atuantes no setor sejam congregadas;
2. Que sejam criadas parcerias em prol da Segurança Pública;
3. Que o cidadão seja um divulgador da cultura de segurança;
4. Que haja maior aproximação do cidadão com a Polícia;
Que haja o compartilhamento de informações a Polícia para o planejamento das ações.
AÇÃO CORRETIVA
Se ocorrer situação imprevista durante o evento, o gestor deve solucioná-la
(Sequência das ações nº 5).
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Efetuar a composição da mesa de autoridades;
2. Possuir ou demonstrar cunho: religioso, político-partidário, empresarial, financeiro ou de
autopromoção;
3. Permitir que uma pessoa ou Instituição monopolizasse ou tirasse proveito particular da
reunião;
4. Permitir que a reunião tivesse o seu propósito descaracterizado para fins festivos ou
artísticos;
5. Permitir que a reunião excedesse o tempo de uma hora;
64

6. Deixar de controlar o tempo de palavra dos participantes ocasionando


prolongamento da reunião;
7. Deixar de estarem fardados os policiais militares escalados para a reunião;
8. Permitir que pessoas mal intencionadas promovessem grau de animosidade e polêmica
impróprias.

PROCESSO N.º 2.01.00


POLÍCIA
POLICIAMENTO PROCEDIMENTO: 2.01.02
MILITAR DO
COMUNITÁRIO ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Visita comunitária
REVISADO EM:
RESPONSÁVEL: Gestores do Distrito Integrado de Polícia
20.05.2022
N.º DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Definição de locais e pessoas a serem visitados (Esclarecimento item 1);
2. Aproximação do local;
3. Primeiros contatos com os locais e pessoas a serem visitados.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Definir o local ou pessoa a ser visitada, caso não tenha sido pré-estabelecido pela unidade
policial responsável;
2. Aproximar-se de forma segura, observando o cenário do ambiente;
3. Posicionar a viatura;
4. Registrar o atendimento no CECOPOM;
5. Apresentar-se ao cidadão informando que se trata de uma visita comunitária de rotina;
6. Procurar conhecer o cidadão, identificar seus dados pessoais, atividade profissional, tempo
de fixação no local, seus anseios e necessidades, transparecendo confiança, demonstrando
sua vontade de ajudá-lo nos problemas de sua comunidade, preenchendo formulário
próprio;
7. Orientar o cidadão a ter um comportamento proativo (Esclarecimento item 3), não ser uma
vítima fácil (Esclarecimento item 4 e ação corretiva nº 1) e ser um fiscal da segurança
pública (Esclarecimento item 5);
8. Esclarecer ao cidadão, que sua identidade será preservada, quando o mesmo contribuir com
informações úteis à segurança pública;
9. Finalizar, deixando número do telefone do supervisor, do comandante da unidade e o de
emergência 190 e o telefone para denúncias 181 e informar os dados do atendimento ao
CECOPOM;
Consultar os antecedentes do visitado, após o encerramento da visita comunitária.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a visita comunitária estabeleça uma relação de parceria entre a Polícia e comunidade;
2. Que o visitado se torne um agente ativo na promoção da segurança pública;
3. Que ocorra o fenômeno da empatia (Esclarecimento item 6) entre os policiais e a
comunidade com a qual atua;
4. Que sejam obtidos dados precisos para melhorar o serviço policial;
5. Que o policial seja parte integrante da comunidade, aumentando o nível de segurança
daquela região;
65

Que o policial identifique possíveis situações nas quais o visitado possa ser classificado
como vítima fácil ou agressor da sociedade.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se o cidadão for identificado como vítima fácil o policial deve orientar a conduta correta a
ser tomada e monitorar o mesmo (Sequência das ações nº 7);
2. Se o cidadão for identificado como agressor da sociedade, o policial deve adotar as
medidas policiais cabíveis para o caso constatado;
3. Se o cidadão agressor visitado não tiver contra si a situação de flagrante delito ou mandado
de prisão, o policial deve orientar a conduta correta a ser tomada e monitorar o mesmo;
4. Se o endereço da visita comunitária não corresponda à constatação, cientificar ao
CECOPOM sobre tal situação.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Executar visita comunitária fora do seu setor de responsabilidade;
2. Aproximar-se do local, desconsiderando o possível grau de periculosidade e agindo com
desatenção, apatia, desrespeitando as normas técnicas do POP;
3. Desconsiderar as vulnerabilidades do local de visita;
4. Deixar de dar a devida atenção às pessoas envolvidas, na visita comunitária;
5. Priorizar estabelecimentos comerciais, em detrimento das residências;
6. Ultrapassar o período de 20 (vinte) minutos sem comunicar ao CECOPOM a necessidade
desta.

PROCESSO N.º 2.01.00


POLÍCIA
POLICIAMENTO PROCEDIMENTO: 2.01.03
MILITAR DO
COMUNITÁRIO ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
REVISADO EM:
NOME DO PROCEDIMENTO: Visita solidária
20.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe.
N.º DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Identificação da vítima a ser visitada;
2. Aproximação do local;
3. Primeiros contatos com o visitado.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Coletar os dados referentes ao atendimento, havido no seu setor (Esclarecimento item 1),
bem como checar os antecedentes criminais dos visitados, no dia anterior;
2. Relacionar o nome da vítima e dados característicos do atendimento reativo para a Visita
Solidária (Esclarecimento item 2);
3. Aproximar de forma segura, observando o cenário do ambiente;
4. Posicionar a viatura;
5. Registrar o atendimento no CECOPOM;
6. Apresentar-se à vítima;
7. Solicitar da vítima o relato sobre o fato e o atendimento policial;
8. Analisar com a vítima se a sua conduta dentro do evento favoreceu ou não o acontecimento
do fato delituoso (Ação corretiva nº 1);
9. Informar ao visitado sobre as suas atribuições como parceiro na promoção de segurança
66

pública;
10. Informar o número do supervisor, o telefone geral de emergência 190 e o telefone para
denúncias 181 ao término da visita solidária;
11. Esclarecer ao cidadão, que sua identidade será preservada, quando o mesmo contribuir com
informações úteis à segurança pública;
Finalizar e informar os dados do atendimento ao CECOPOM.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que ocorra o acompanhamento dos fatos registrados no setor e a guarnição tenha pleno
conhecimento dos atendimentos ocorridos no setor, no dia anterior, além dos dados
específicos de cada atendimento;
2. Que ocorra o fenômeno da empatia entre os policiais e as vítimas de delinquência do seu
setor de atuação;
3. Que sejam obtidos dados precisos, para melhor conduta policial, na ação específica da
visita solidária;
4. Que a guarnição possa estabelecer contato efetivo com a comunidade estreitando laços
entre o cidadão e a Polícia;
5. Que o cidadão sinta-se valorizado pelo serviço policial.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se a conduta da vítima tiver favorecido o fato delituoso, orientar o cidadão a adequar sua
conduta para não ser uma vítima fácil (Sequência das ações nº 7);
2. Se o policial constatar erro na execução do atendimento reativo, relatar este ao escalão
competente;
3. Se a pessoa indicada não estiver no momento da visita, realizá-la com a pessoa presente;
4. Se o local da visita solidária indicada no atendimento não corresponder à constatação,
cientificar ao CECOPOM sobre tal situação.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Executar visita fora do seu setor de responsabilidade;
2. Considerar somente às informações recebidas pelo atendimento reativo,
desconsiderando possíveis variações;
3. Aproximar do local, desconsiderando o possível grau de periculosidade e agindo com
desatenção, apatia e sem técnica;
4. Deixar de dar a devida atenção às pessoas envolvidas;
5. Executar visita solidária somente ao atendimento policial de vulto desprezando os outros
tipos de natureza;
Ultrapassar o período de 30 (trinta) minutos sem comunicar ao CECOPOM a necessidade desta.

PROCESSO N.º 2.01.00


POLÍCIA
POLICIAMENTO PROCEDIMENTO: 2.01.04
MILITAR DO
COMUNITÁRIO ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Registro da REVISADO EM:
produtividade 20.05.2022
RESPONSÁVEL: Gestor do Sistema Integrado de N.º DA REVISÃO:
Segurança Pública.
ATIVIDADES CRÍTICAS
67

1. Coleta de dados;
2. Registro de todos os atendimentos.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Registrar no Sistema Integrado de Segurança Pública - SISP, ocasional ou por iniciativa da
guarnição;
2. Realizar o atendimento, aplicando a sequência de ações previstas nos
procedimentos, conforme a natureza do atendimento;
3. Efetuar a coletar dados;
4. Lançar todos os dados do atendimento no mesmo registro no SISP.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que sejam registrados todos os dados dos atendimentos proativos e reativos do serviço
policial, para que se mensure a produtividade integral do serviço prestado à sociedade
(Esclarecimento item 3);
2. Que a mensuração resultante ofereça subsídios ao planejamento das ações, visando à
qualidade do serviço policial.
AÇÃO CORRETIVA
Se o atendimento proativo (Esclarecimento item 1) resultar em atendimento reativo
(Esclarecimento item 2), deve-se fazer um único registro, sendo que a primeira natureza deve
ser a proativa seguida da natureza reativa.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de registrar os atendimentos proativos;
2. Coletar e registrar dados equivocados ou incompletos;
3. Registrar atendimentos com natureza diversa da realizada, com a finalidade de obter
resultados estatísticos dissimuladores;
4. Deixar de conciliar e/ou diferenciar um procedimento do outro, conforme a natureza;
5. Deixar de registrar na natureza do atendimento a conduta proativa que oportunizou o
resultado reativo.

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 2.02.00

NOME DO PROCESSO: COMUNICAÇÃO SOCIAL


MATERIAL NECESSÁRIO
1. Bloco de anotações
2. Caneta
3. Rádio Portátil, Rádio móvel ou estação fixa.

ETAPAS PROCEDIMENTOS
Conhecer 1. Conhecimento da ocorrência.
Checagem 2. Levantamento das informações indispensáveis.
3. Disseminação da informação para uso
Comunicação Interna
organizacional.
Comunicação Externa 4. Disseminação externa.
DOUTRINA OPERACIONAL
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
1 – Poder de Polícia Art. 78 Código Tributário Nacional;
2 – Acesso a informações Lei 12.527 de 18/11/11
68

PROCESSO: 2.02.00
POLÍCIA MILITAR DO PROCEDIMENTO: 2.02.01
COMUNICAÇÃO SOCIAL
AMAZONAS ESTABELECIDO EM:
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Ocorrências ordinárias, REVISADO EM:
extraordinárias e institucionais. 20.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. O recebimento da informação.
2. A divulgação da informação (entrevista ou coletiva de imprensa).
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Chegar ao local da ocorrência
2. Realizar levantamento da ocorrência, anotando a qualificação dos envolvidos e as
circunstâncias dos fatos, bem como registrar através de vídeos, áudios e fotografias sempre que
possível.
3. Dar ciência ao superior imediato, quando necessário.
4. Comunicar ao CECOPOM, para que este acione a Assessoria de Imprensa competente.
5. Prestar informações iniciais à imprensa no próprio local da ocorrência, ressaltando a ação
policial em detrimento do fato criminoso.
6. Zelar pela aparência pessoal, uma vez que o policial está representando a Instituição.
7. Utilizar vocabulário técnico numa linguagem acessível, com uso gramatical correto,
priorizando em sua fala enaltecer o trabalho da Instituição.
8. Descrever positivamente as ações que deram origem à ocorrência bem como diligências
realizadas para solucionar o fato, desde que não prejudique o sigilo das investigações.
9. Destacar a importância da interação com a população para a solução da ocorrência, divulgando
sempre todos os canais de divulgação para denúncia.
10. Divulgar a integração das policias Civil e Militar quando da realização de operações
conjuntas, garantindo sempre que possível, a presença dos representantes das polícias.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que Assessoria de Imprensa receba e divulgue as ocorrências.
2. Que as informações divulgadas sejam fidedignas conforme a realidade dos fatos.
3. Que as informações sejam divulgadas em tempo hábil.
4. Que os policiais ao conceder entrevistas, não demostrem sentimentos e opiniões pessoais
acerca do fato, tampouco utilizem termos pejorativos em relação ao preso ou que denigram a
Instituição Policial e/ou outros órgãos.
5. Que o relacionamento com a imprensa seja fator de promoção da boa imagem da instituição
perante a sociedade.
6. Que a imagem do policial e da Instituição sejam bem representados através de uma boa
apresentação pessoal durante a entrevista.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Se a divulgação das informações prejudicar a imagem da instituição, do preso ou de outros
órgãos, acionar a Assessoria de Imprensa para agir de forma estratégica a fim de corrigir e/ou
amenizar o impacto negativo.
2. Se for constatado que a informação foi divulgada de forma incorreta, acionar a Assessoria
69

de Imprensa que irá corrigir a informação dando a devida publicidade.

POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Divulgar informações incorretas.
2. Divulgar informações que denigram a imagem da Instituição, do preso e de outros órgãos.
3. Deixar de comunicar a assessoria de imprensa quando necessário.
4. Divulgar informações que prejudique o sigilo das investigações, como por ex.; interceptações
telefônicas, rastreamento de veículos e outros.
5. Apresentar-se com linguajar ou postura, não condizentes com a imagem da Instituição.

MÓDULO 3 - Policiamento preventivo-repressivo

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.01.00

PROCESSO: USO DIFERENCIADO DA FORÇA POLICIAL


MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional.
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02.
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03.
4. Armamento.
5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
Pessoa em condição de fundada suspeita com as mãos livres ou portando objeto
Prevenção
de uso comum não letal (VIDE POP n° 3.01.01).
Pessoa em condição de fundada suspeita com instrumentos
Prevenção
contundentes que represente risco em potencial para o policial (VIDE POP n°
3.01.02).
Repressão Pessoa infratora da lei empunhando instrumento cortante/perfurante (VIDE
POP n° 3.01.03).
Repressão Pessoa infratora da lei e/ou em condição de fundada suspeita empunhando arma
de fogo
(VIDE POP n° 3.01.04).
Prevenção Pessoa em condição de fundada suspeita, com má visualização das mãos (VIDE
POP n° 3.01.05).
Pessoa infratora da lei com arma de fogo na mão e pelas costas (VIDE POP n°
Repressão
3.01.06).
Pessoa infratora da lei de costa para o policial e disparando arma de fogo para
Repressão
trás (VIDE POP n° 3.01.07).
Repressão Pessoa infratora da lei em agressão atual ou iminente com arma de fogo, pela
frente ou de lado (VIDE POP n° 3.01.08).
Prevenção Crianças e idosos desarmados (VIDE POP n° 3.01.09).
Repressão Pessoa infratora da lei disparando arma de fogo em local com presença de
público (VIDE POP n° 3.01.10).
70

Prevenção- Policial Civil – PC, Policial Federal – PF, Policial Militar – PM, Militares das
Repressão Forças Armadas – FA e outros profissionais ligados a segurança pública ou
privada (VIDE POP n° 3.01.11).
Repressão Pessoa infratora da lei com colete de proteção balística, em situação de agressão
com arma de fogo (VIDE POP n° 3.01.12).
Sequestrador (captor) armado ameaçando o sequestrado (refém) (VIDE POP n°
Repressão
3.01.13).
Repressão Veículo em situação de fuga ou evasão (VIDE POP n° 3.01.14).
Infratores da lei homiziados em edificações externas, corredores, janelas, na
Repressão
virada de esquinas e verificação de muros (VIDE POP n° 3.01.15).

DOUTRINA OPERACIONAL

DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Desobediência Art. 330 do Código Penal – CP
Excludente de ilicitude Art. 23 do Código Penal – CP
Legitima defesa Art. 25 do Código Penal – CP
Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN
Busca pessoal Art. 244 do Código de Processo Penal - CPP
Resistência Art. 329 do Código Penal – CP
Violência no exercício da função Art. 322 do Código Penal – CP

PROCESSO N.º 3.01.00


POLÍCIA USO DIFERENCIADO DA PROCEDIMENTO: 3.01.01
MILITAR DO FORÇA ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS 20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa em condição de
fundada suspeita com as mãos livres ou portando objeto de REVISADO EM:
uso comum não letal. N.º DA REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe.
ATIVIDADES CRÍTICAS
Percepção da pessoa em condição de fundada suspeita portando nas mãos objetos do tipo: máquina
fotográfica, microfone, celular, bolsa, ou com quaisquer outros objetos que não representem risco
em potencial para o policial ou, ainda, com as mãos livres na altura da cintura, ou acima da cabeça.

SEQUÊNCIA DAS AÇÕES


1. Posicionar-se com o armamento engajado;
2. Manter a visualização da pessoa e de suas mãos, verbalizar com a pessoa em condição de
fundada suspeita;
3. Identificar o objeto nas mãos da pessoa em condição de fundada suspeita e determinar a sua
colocação do objeto, de baixo ou nenhum potencial ofensivo, no solo;
4. Orientar ao policial revistador que coldreie a arma de fogo, após a colocação do objeto ao solo
por parte do suspeito, trave o coldre e inicie o procedimento de busca pessoal (Ações corretivas
nº 2, 3 e 4);
5. Manter o armamento engajado enquanto verbaliza. Quando iniciada a busca pessoal, o
segurança da abordagem deverá manter o armamento na posição sul.
RESULTADOS ESPERADOS
71

1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade;
2. Que se garanta a vida, a integridade física e moral das vítimas e de pessoas inocentes;
3. Que garanta, sempre que possível, a vida do agressor, usando a energia estritamente necessária
para a contenção da sua ação agressora;
4. Que se priorize a preservação da vida e em seguida promova a lei, trabalhando estritamente
dentro de seus limites;
5. Que a equipe esteja em posse de equipamentos de menor potencial ofensivo: Dispositivo
Eletrônico de Controle – DEC, Espargidor de agente OC e bastão, faça uso de forma adequada
e com isso traga um resultado menos ofensivo à integridade física da pessoa em condição de
fundada suspeita.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a
ação pertinente, referente a outros POPs;
2. Se houver um quadro não cooperativo (resistência passiva), manter a visualização e insistir na
verbalização com a pessoa em condição de fundada suspeita (Sequência das ações nº 4);
3. Se houver superioridade da compleição física da pessoa em condição de fundada suspeita (não
cooperativo) for bem maior, ou identificar habilidade em práticas de lutas, estado mental
alterado ou fora da normalidade (sob efeito de tóxicos, alcoolizado e/ou alienado mental) ou
ainda apresentar nível de agressão elevado contra os policiais, deverá o policial, reavaliar o uso
diferenciado da força, podendo lançar mão de outros meios menos letais, como: DEC,
Espargidor OC e BP 60 ou retrátil e posteriormente algemá-lo.
4. Se houver persistência da não cooperação por parte da pessoa em condição de fundada suspeita,
utilizar meios menos letais e posteriormente algemá-lo (Sequência das ações nº 4);
5. Se ocorrer o coldreamento, travar o coldre, antes da mudança do nível de uso da força.

POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial;
2. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal padrão;
3. Efetuar o tiro de advertência ou intimidação;
4. Deixar de manter a distância de segurança recomendada para utilização dos meios menos letais.

PROCESSO N.º 3.01.00


POLÍCIA
USO DIFERENCIADO DA PROCEDIMENTO: 3.01.02
MILITAR DO ESTABELECIDO EM:
FORÇA
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa em condição
de fundada suspeita com instrumentos contundentes que REVISADO EM:
20.05.2022
representem risco em potencial para o policial
N.º DA REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Percepção da pessoa em condição de fundada suspeita portando instrumentos contundentes;
2. Visualização no ambiente de baixa luminosidade;
3. Manutenção da distância de segurança.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
72

1. Posicionar o armamento engajado ao suspeito;


2. Manter a visualização e verbalizar com a pessoa em condição de fundada suspeita;
3. Manter distância segura em relação ao suspeito;
4. Identificar o objeto em posse da pessoa em condição de fundada suspeita, e em caso de
cooperação, determinar a colocação do objeto ao solo;
5. Orientar ao policial revistador que coldreie a arma de fogo, após a colocação do objeto ao solo
por parte do suspeito, trave o coldre e inicie o procedimento de busca pessoal (Ações corretivas
nº 2 e 3).
6. Manter o armamento na posição sul durante a busca pessoal.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros;
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia estritamente
necessária para a contenção da sua ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos
legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, no quadro inicialmente apresentado, adotar a
ação pertinente, referente a outros POPs;
2. Se houver a não cooperação da pessoa em condição de fundada suspeita (resistência passiva),
manter a visualização e insistir na verbalização com ela (Sequência das ações nº 5);
3. Se a compleição física da pessoa em condição de fundada suspeita (não cooperativo) for maior,
ou se identificar habilidade em práticas de lutas, estado mental alterado ou fora da normalidade
(sob o efeito de tóxicos, alcoolizado e/ou alienado mental) ou, ainda, apresentar nível de
agressão elevado contra os policiais, reavaliar o uso diferenciado da força, podendo lançar mão
de outros meios menos letais, como: DEC, Espargidor OC e Bastão Perseguidor (BP 60) ou
retrátil e, posteriormente, algemá-lo (Sequência das ações nº 5);
4. Se houver persistência da não cooperação por parte da pessoa em condição de fundada suspeita,
utilizar meios menos letais e, posteriormente, algemá-lo (Sequência das ações nº 5);
5. Se houver o coldreamento, travar o coldre, antes da mudança do nível de uso da força.
POSSIBILIDADES DE ERRO

1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial;


2. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal;
3. Deixar de manter a distância de segurança da pessoa em condição de fundada suspeita durante a
abordagem;
4. Efetuar disparo de advertência ou intimidação.

PROCESSO N.º 3.01.00


POLÍCIA
USO DIFERENCIADO DA PROCEDIMENTO: 3.01.03
MILITAR DO
FORÇA ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014

NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa infratora da lei REVISADO EM:


empunhando instrumento cortante/perfurante. 20.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe.
N.º DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
73

1. Percepção da pessoa infratora da lei, empunhando instrumento perfurante ou cortante nas mãos
ou na cintura;
2. Manutenção da adequada distância de segurança;
3. Visualização em ambiente de baixa luminosidade.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Posicionar o armamento engajado em direção ao abordado;
2. Manter a visualização e verbalizar com a pessoa infratora da lei, se possível em local abrigado;
3. Manter uma distância segura em relação ao infrator;
4. Identificar o objeto e as mãos do infrator (Ação corretiva nº 2);
5. Agir contra a resistência ativa do infrator:
6. Equipe equipada com DEC (ação corretiva nº 4):Manter a cobertura com um policial portando
arma letal;
7. Fazer a visada, o policial de posse do DEC, a uma distância superior a 2,5m e inferior a 7,6m,
preferencialmente na parte lateral do tórax do agressor, auxiliado pelo ponto laser;
8. Emitir o comando: “CHOQUE” e efetuar o disparo;
9. Algemar o agressor ou resistente, o policial cobertura.
Guarnição não equipada com DEC:
10. Priorizar o uso do espargidor de agente OC, quando o policial estiver abrigado e a uma distância
segura em relação ao agressor (Esclarecimento item 2 d);
11. Recuar e verbalizar com o agressor para soltar o objeto, quando o policial estiver exposto, sem
estar abrigado e a uma distância segura, porém, caso o infrator não cesse a prática, utilizar a arma
letal;
Priorizar alvejar a região do tórax, quando o policial não estiver abrigado e já sem a devida
distância de segurança do agressor;
13. Realizar conferência visual, após disparos (Esclarecimento item 2 b).
12. Manter o apoio com o armamento em condições de defesa (arma em posição de pronto), o
policial responsável pela segurança.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros;
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia estritamente
necessária para a contenção da sua ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos
legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso haja alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a
ação pertinente a outros POPs;
2. Caso o infrator coopere, determinar a colocação do objeto ao solo, algemá-lo e efetuar a busca
pessoal;
3. Caso o infrator se mantenha com resistência passiva, insistir na visualização e verbalização;
4. Caso o DEC não tenha sido eficaz, ou os dardos não tenham acertado o agressor e este continue
no intento de agressão, efetuar disparo com arma letal (Sequência das ações nº 6 e possibilidades
de erro nº 7 e 8).
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial;
2. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal;
3. Deixar de buscar local abrigado, em situação de resistência ativa;
4. Efetuar disparo indevido quando, houver resistência passiva, ou rendição com as mãos para cima
74

ou para baixo;
5. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboço de agressão letal injusta e iminente do
infrator a uma curta distância;
6. Exceder no uso do DEC;
7. Errar o lançamento dos dardos, não atingindo o agressor (Ação corretiva nº 4);
8. Efetuar disparo com arma letal, simultaneamente, com o disparo do DEC (Ação corretiva nº 4);
Efetuar tiro de advertência ou intimidação.

PROCESSO N.º 3.01.00


POLÍCIA
USO DIFERENCIADO DA PROCEDIMENTO: 3.01.04
MILITAR DO
FORÇA ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa infratora da lei e/ou
REVISADO EM:
em condição de fundada suspeita empunhando arma de fogo.
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 20.05.2022
N.º DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Percepção da pessoa infratora da lei, indivíduo de frente com as mãos acima ou abaixo da linha
da cintura, empunhando arma de fogo, na iminência ou não de agressão;
2. Percepção da pessoa infratora da lei, com qualquer outro simulacro de arma de fogo
nas mesmas condições acima especificadas;
3. Percepção de um indivíduo em estado de legítima defesa;
4. Visualização no ambiente de baixa luminosidade.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Posicionar com a arma em pronto;
2. Procurar se abrigar, sempre que possível, para o início da abordagem;
3. Manter a visualização e verbalizar com a pessoa infratora da lei ou em condição de fundada
suspeita;
4. Constatar se o objeto se trata de arma de fogo ou não;
5. Determinar ao infrator que coloque a arma ao solo com o devido controle do cano para fora da
linha de tiro do policial que o aborda. Iniciar os procedimentos de imobilização com algema e a
busca pessoal (ação corretiva nº 2);
6. Tomar a posição com o armamento pronto (terceiro olho), no caso de resistência ativa (agressão
letal) iminente ou atual por parte do infrator;
7. Responder o policial, imediatamente com disparos até que a agressão seja cessada, estando o
agressor incapaz de atentar contra a integridade da guarnição;
8. Realizar conferência visual, após disparos, certificando-se que cessou a agressão
(Esclarecimento item 2 b);
9. Manter, o policial responsável pela segurança, o apoio com o armamento, se necessário,
também efetuando disparos contra a pessoa infratora da lei.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros;
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia estritamente
necessária para a contenção da sua ação agressora;
75

4. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos
legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites.
AÇÃO CORRETIVA
1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a
ação pertinente a outros POPs;
2. Se o infrator cooperar, o policial deverá manter seu armamento em posição de pronto
(Sequência das ações nº 6) até que cesse a ameaça;
3. Se o infrator da lei insistir em não cooperar (resistência passiva), insistir na visualização e
verbalização com o infrator;
4. Se for constatado simulacro de arma de fogo em posse do infrator, utilizar a força compatível
com os meios menos letais;
Se o policial coldrear sua arma, deverá travá-lo antes da transição do nível de uso da força.

POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial;
2. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal;
3. Deixar de se abrigar e/ou reduzir a silhueta, em situação de resistência ativa (Esclarecimentos
itens 2 d e 2 i);
4. Realizar disparo indevido quando houver resistência passiva, ou rendição com as mãos para
cima ou para baixo;
5. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboço de agressão letal injusta e iminente por parte
do infrator;
Deixar de algemar o infrator e fazer a busca pessoal, quando da sua rendição cooperativa.

PROCESSO N.º 3.01.00


POLÍCIA
USO DIFERENCIADO DA PROCEDIMENTO: 3.01.05
MILITAR DO
FORÇA ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa em condição REVISADO EM:
de fundada suspeita, com má visualização das mãos. 20.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe.
N.º DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Percepção da pessoa em condição de fundada suspeita com as mãos dentro dos bolsos, atrás de
balcão etc;
2. Visualização no ambiente de baixa luminosidade.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Posicionar o armamento na posição de pronto e abrigar-se;
2. Manter a visualização e verbalizar com a pessoa em condição de fundada suspeita;
3. Determinar “mãos na cabeça, dedos entrelaçados” e a saída do local de baixa visibilidade em
caso de cooperação da pessoa em condição de fundada suspeita.
4. Iniciar o procedimento de busca pessoal;
5. Manter-se abrigado, com a arma na posição de pronto;
6. Angular, em posição segura, para visualizar as mãos (Ações corretivas nº 3 e 4);
7. Manter-se, o policial responsável pela segurança, com a arma em posição de pronto.
76

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros;
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia estritamente
necessária para a contenção da sua ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos
legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites.
AÇÃO CORRETIVA
1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente
apresentado, adotar a ação pertinente a outros POPs;
2. Se for mantida a resistência passiva (não cooperativo) manter a visualização e insistir
verbalização com a pessoa infratora da lei;
3. Se a pessoa em condição de fundada suspeita estiver homiziado ou ainda a ocorrência evolua
para uma crise, solicitar apoio policial (Sequência das ações nº 5);
4. Se for considerado inseguro o processo de angulação para visualização das mãos, solicitar
apoio para promover o cerco policial (Sequência das ações nº 5).
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial;
2. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal;
3. Deixar de se abrigar, em situação de resistência;
4. Deixar de angular e de se posicionar em distância segura para visualizar as mãos do suspeito;
5. Realizar disparo indevido quando houver resistência passiva, ou em caso de rendição com as
mãos para cima ou para baixo;
6. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboço de agressão letal injusta e iminente por
parte do infrator;
7. Não verificar as mãos da pessoa em condição de fundada suspeita antes da aproximação.

PROCESSO N.º 3.01.00


POLÍCIA
USO DIFERENCIADO DA PROCEDIMENTO: 3.01.06
MILITAR DO
FORÇA ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa infratora da lei com REVISADO EM:
arma de fogo na mão e pelas costas. 20.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe.
N.º DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Percepção da pessoa infratora da lei, estando em local público, com transeuntes;
2. Impossibilidade de utilização de local abrigado ou ausência dos mesmos;
3. Visualização do infrator estando este em fuga.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Posicionar o armamento em pronto, abrigado (Esclarecimentos itens 2 d e 2 i);
2. Manter a visualização e verbalizar com a pessoa infratora da lei;
3. Certificar-se que o infrator esteja parado e determinar a colocação da arma ao solo, com o
devido controle do cano para fora da linha de tiro dos policiais e mãos visíveis acima da
cabeça;
4. Proceder, o policial revistador, após a colocação da arma ao solo pelo infrator, o coldreamento
77

da arma de fogo, travar o coldre, algemar o infrator e, posteriormente, efetuar a busca pessoal
(Ação corretiva nº 3).
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros;
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia estritamente
necessária para a contenção da sua ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos
legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites.
AÇÃO CORRETIVA
1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a
ação pertinente a outros POPs;
2. Se o infrator não cooperar, com resistência passiva, manter-se abrigado e verbalizar;
3. Se houver evasão ou fuga do infrator, determinar que ele pare, coloque a arma ao solo e se deite
no chão, mantendo a visualização sobre ele. Persistindo a fuga ou evasão, informar ao
CECOPOM, as características do infrator, solicitando apoio e promover o cerco policial
(Sequência das ações nº 4);
4. Se constatar simulacro de arma de fogo na posse do infrator, utilizar a força compatível com
meios menos letais.

POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial;
2. Deixar de proceder à abordagem, bem como, a busca pessoal padrão;
3. Deixar de se abrigar, em situação de resistência ativa;
4. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboço de agressão letal do infrator;
5. Deixar de realizar a conferência visual após os disparos (Esclarecimento item 2 b);
6. Deixar de solicitar apoio e cerco policial, em caso de fuga ou evasão;
7. Efetuar tiro de advertência ou intimidação.

PROCESSO N.º 3.01.00


POLÍCIA
USO DIFERENCIADO DA PROCEDIMENTO: 3.01.07
MILITAR DO
FORÇA ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa infratora da lei de
REVISADO EM:
costas para o policial e disparando arma de fogo para trás.
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 20.05.2022
N.º DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Disparo de arma de fogo pelo infrator contra os policiais e transeuntes;
2. Visualização do infrator estando este em fuga ou evasão;
3. Impossibilidade de utilização de abrigo ou ausência dos mesmos;
4. Visualização no ambiente de baixa luminosidade.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
78

1. Posicionar o armamento em pronto, abrigado (Esclarecimentos itens 2 d e 2 i);


2. Manter a visualização e responder imediatamente com disparo de arma de fogo, contra o
infrator (Esclarecimento item 2 a);
3. Realizar conferência visual após os disparos, certificando-se que a agressão cessou
(Esclarecimento item 2 b).
4. Se possível, fazer imediato pedido de apoio.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros;
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia estritamente
necessária para a contenção da sua ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos
legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites.
AÇÃO CORRETIVA
1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a
ação pertinente a outros POPs;
2. Se houver evasão ou fuga com agressão por arma de fogo, na presença de público, não efetuar
disparo de arma de fogo, devendo abrigar-se e determinar que o infrator pare e coloque a arma
ao solo. O acompanhamento do mesmo vai depender do local para onde se evadiu, o policial
deverá mensurar o nível de risco do local, solicitando caso necessário, o apoio de outras equipes
e das tropas de segunda malha. Manter a visualização e persistir na verbalização enquanto
mantiver contato visual com o infrator.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial;
2. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal;
3. Efetuar disparo de arma de fogo contra o infrator em local público e com transeuntes.
4. Fazer progressão em área de risco iminente sem o devido apoio.

PROCESSO N.º 3.01.00


POLÍCIA
USO DIFERENCIADO DA PROCEDIMENTO: 3.01.08
MILITAR DO
FORÇA ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa infratora da lei em
agressão atual ou iminente com arma de fogo, pela frente ou REVISADO EM:
de lado. 20.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. N.º DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Disparo de arma de fogo pelo infrator contra os policiais e transeuntes;
2. Visualização do infrator estando este em fuga;
3. Impossibilidade de utilização de abrigos ou ausência dos mesmos;
4. Visualização no ambiente de baixa luminosidade.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Posicionar-se com o armamento em pronto, abrigado (Esclarecimentos itens 2 d e 2 i);
2. Manter a visualização do infrator, verbalizar e determinar ao mesmo que largue a arma e
coloque as mãos para cima.
3. Responder imediatamente a agressão de arma de fogo, caso o infrator continue a atirar, efetuar
79

disparos priorizando a região do tórax;


4. Realizar conferência visual após disparos, certificando-se que cessou a agressão
(Esclarecimento item 2 b);
5. Solicitar, assim que possível, apoio de outras guarnições e tropas especializadas.
Providenciar socorro médico, em caso do infrator ser atingido.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros;
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia estritamente
necessária para a contenção da sua ação agressora;
Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos
legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites.
AÇÃO CORRETIVA
Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado,
adotar a ação pertinente a outros POPs.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboço de agressão letal injusta e iminente do
infrator;
2. Deixar de utilizar força letal em legítima defesa;
Exceder nos disparos, uma vez já contida a agressão do infrator.

PROCESSO N.º 3.01.00


POLÍCIA
USO DIFERENCIADO DA PROCEDIMENTO: 3.01.09
MILITAR DO
FORÇA ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Crianças, adolescentes e
REVISADO EM:
idosos desarmados.
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 20.05.2022
N.º DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Percepção de crianças, adolescentes ou idosos envolvidos em infrações penais;
2. Abordagem segura respeitando os princípios legais específicos a crianças,
adolescentes e idosos;
3. Observância da opinião pública quanto ao trato policial diante de crianças, adolescentes e
idosos.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Manter o mesmo procedimento adotado com adultos quanto ao engajamento da arma;
2. Manter a visualização e verbalizar;
3. Abordar com segurança, observando as exigências de cada situação, inclusive com a
realização da busca pessoal.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros;
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia estritamente
necessária para a contenção da sua ação agressora;
80

Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos
legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites.
AÇÃO CORRETIVA
Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado,
adotar a ação pertinente a outros POPs.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de usar os meios moderados para contenção da agressão injusta e iminente caso o
quadro evolua a uma necessidade real de legítima defesa;
Negligenciar na segurança durante a abordagem e, especificamente, na busca pessoal.

PROCESSO N.º 3.01.00


POLÍCIA
USO DIFERENCIADO PROCEDIMENTO: 3.01.10
MILITAR DO
DA FORÇA ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa infratora da lei REVISADO EM:
disparando arma de fogo em local com presença de público. 20.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. N.º DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Disparo de arma de fogo pelo infrator contra os policiais e transeuntes;
2. Visualização do policial, estando o infrator em fuga;
3. Tentativa do infrator de atentar contra a própria vida;
4. Impossibilidade de utilização de abrigos ou ausência dos mesmos;
5. Tomada de refém pelo infrator.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Posicionar-se com o armamento em pronto;
2. Abrigar-se (Esclarecimentos itens 2 d e 2 i);
3. Manter a visualização e verbalizar com o infrator;
4. Solicitar apoio;
5. Determinar ao infrator que coloque a arma ao solo, com o devido controle do cano para fora da
linha de tiro do policial
6. Algemar o infrator;
7. Proceder à busca pessoal.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros;
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia estritamente
necessária para a contenção da sua ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais
termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
5. Que seja evitado o disparo de arma de fogo em público, para segurança de terceiros, sendo
usado somente em estrita necessidade.
AÇÃO CORRETIVA
Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado,
adotar a ação pertinente a outros POPs.
81

POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Efetuar disparos com a presença de público, colocando em risco a integridade física de
terceiros;
2. Efetuar tiro de advertência ou de intimidação.
82

PROCESSO N.º 3.01.00


POLÍCIA
USO DIFERENCIADO DA PROCEDIMENTO: 3.01.11
MILITAR DO
FORÇA ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Policial Civil – PC, Policial
Federal – PF, Policial Militar – PM, Militares das Forças REVISADO EM:
Armadas – FA e outros profissionais ligados a segurança 20.05.2022
pública ou privada. N.º DA REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Abordagem do profissional;
2. Identificação do profissional;
3. Constatação de conflito e intransigência por parte do profissional abordado;
4. Confirmação de tratar-se de falso profissional de segurança;
5. Confirmação de tratar-se de profissional de segurança em atitude ilícita.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Solicitar apoio antes de aproximar-se;
2. Abrigar-se, com a arma em posição sul (Esclarecimentos itens 2 d e 2 i) ou engajada, caso
verifique iminente risco à sua integridade física ou de outrem;
3. Manter a visualização e verbalizar com o profissional;
4. Identificar o profissional, valendo-se das características peculiares pessoais e da organização a
que pertence (Ação corretiva nº 2);
5. Determinar a arma no chão (caso esteja armado);
6. Buscar informações, através do profissional, a respeito da ocorrência em andamento e tomar as
providências cabíveis.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros;
3. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos
legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
4. Que ocorra a identificação, abordagem correta e segura do profissional na ocorrência;
5. Que o tratamento seja ético e respeitoso com o profissional envolvido na ocorrência.
AÇÃO CORRETIVA
1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a
ação pertinente a outros POPs;
2. Se houver dúvidas quanto à identificação do agente de segurança pública ou de militar das
Forças Armadas, entrar em contato com os órgãos competentes para confirmar os dados
fornecidos após eliminar os riscos e controlar a situação.

POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de proceder a devida visualização e identificação do envolvido;
2. Envolver conflitos institucionais durante a abordagem;
3. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial.
83

PROCESSO N.º 3.01.00


POLÍCIA
USO DIFERENCIADO DA PROCEDIMENTO: 3.01.12
MILITAR DO
FORÇA ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa infratora da lei com
REVISADO EM:
colete de proteção balística, em situação de agressão com
arma de fogo. 20.05.2022
N.º DA REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Escolha da região a ser atingida pelos disparos de arma de fogo;
2. Conferência da eficácia dos disparos;
3. Impossibilidade de utilização de abrigos ou ausência dos mesmos;
4. Visualização no ambiente de baixa luminosidade.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Posicionar-se o armamento em pronto, abrigado (Esclarecimentos itens 2 d e 2 i);
2. Manter a visualização do infrator, verbalizar e determinar ao mesmo que coloque a arma no
chão com o devido controle do cano para fora da linha de tiro do policial e ponha as mãos para
cima.
3. Algemar e realizar a busca pessoal no infrator, caso este coopere.
4. Responder imediatamente com disparos de arma de fogo nas extremidades do colete do
infrator, a agressão ou iminência deste com arma de fogo, colocando em risco a vida do
policial e de terceiros;
5. Realizar, de maneira segura, conferência visual após disparos, certificando-se que cessou a
agressão (Esclarecimento item 2 b);
6. Providenciar socorro médico, em caso do infrator ser atingido.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros;
3. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos
legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
4. Que seja, sempre que possível, protegida a vida do agressor, usando a energia estritamente
necessária para a contenção da sua ação agressora;
5. Que haja resposta eficiente do policial, mesmo quando o agressor estiver utilizando o colete
balístico.
AÇÃO CORRETIVA
1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente
apresentado, adotar a ação pertinente;
2. Se o agressor estiver utilizando colete ostensivo priorizar a região vital exposta (Sequência das
ações nº 2);
3. Se o policial não tiver sucesso nos disparos, efetuar novos disparos em outra região exposta do
infrator (Sequência das ações nº 3).
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboço de agressão letal injusta e iminente por
parte do infrator;
2. Exceder nos disparos, uma vez já contida a agressão do infrator.
84

PROCESSO N.º 3.01.00


POLÍCIA
USO DIFERENCIADO DA PROCEDIMENTO: 3.01.13
MILITAR DO
FORÇA ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Sequestrador (captor) armado REVISADO EM:
ameaçando o sequestrado (refém). 20.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe.
N.º DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
Primeira intervenção no local de crise.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Posicionar-se, abrigado, com o armamento em posição sul;
2. Manter a visualização e verbalizar;
3. Determinar a colocação da arma ao solo, com o devido controle do cano para fora da linha tiro
do policial;
4. Priorizar a libertação do refém, com sua saída do local de risco, saída do infrator com as mãos
para cima, e os procedimentos de algemamento e busca pessoal no infrator e demais
envolvidos, bem como, varredura no local (Ações corretivas nº 2 e 3).
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral das vítimas e de terceiros;
3. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos
legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
4. Que seja, sempre que possível, protegida a vida do agressor, usando a energia estritamente
necessária para a contenção da sua ação agressora.
AÇÃO CORRETIVA

1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, do quadro inicialmente apresentado, adotar a


ação pertinente a outros POPs;
2. Se houver resistência, manter a visualização e verbalização (Sequência de ações nº 3);
3. Se a vítima for libertada, ou escapar, e o infrator passar a tentar contra a vida dos policiais ou
de terceiros, poderão ser efetuados disparos contra o agressor (Sequência das ações nº 3).

POSSIBILIDADES DE ERRO

1. Precipitar-se no uso da força letal;


2. Aumentar o stress do infrator, levando-o a agressão contra as vítimas presentes ou a si mesmo;
3. Deixar de observar o processo de intervenção em local de crise, assumindo para si os riscos,
sem contudo, ter condições técnicas de pessoal ou material para o sucesso do intento.
85

PROCESSO N.º 3.01.00


POLÍCIA
USO DIFERENCIADO DA PROCEDIMENTO: 3.01.14
MILITAR DO
FORÇA ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Veículo em situação de fuga
REVISADO EM:
ou evasão
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 20.05.2022
N.º DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Fuga de veículo;
2. Trânsito intenso de veículos e pedestres;
3. Visualização no ambiente de baixa luminosidade.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Embarcar na viatura e posicionar o armamento fora do coldre e em condições de responder
fogo se necessário;
2. Manter a visualização no veículo em fuga e acionar luz intermitente e sinais sonoros;
3. Acionar o CECOPOM, passando informações das características do veículo e condutor, bem
como da localidade e a natureza da suspeição, iniciando o acompanhamento e cerco policial
(Ação corretiva nº 2);
4. Sinalizar para o condutor parar o veículo (Ação corretiva nº 3).
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade;
2. Que se garanta a vida, a integridade física e moral das vítimas e de transeuntes;
3. Que garanta, sempre que possível, a vida do agressor, usando a energia estritamente necessária
para a contenção da sua ação agressora;
4. Que sejam evitados acidentes e infrações de trânsito, previstos no Código de Trânsito
Brasileiro – CTB, durante a abordagem aos ocupantes do veículo em fuga;
5. Que se evitem danos pessoais e materiais durante o acompanhamento da ocorrência.
AÇÃO CORRETIVA
1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a
ação pertinente;
2. Se houver resistência ativa, como disparos de arma de fogo, estando o veículo acompanhado
em movimento, adotar medidas prudentes e eficazes de preservação da integridade física
própria e de terceiros, priorizando e valendo-se ainda do uso diferenciado da força e se for o
caso, abortar a ação (Sequência das ações nº 3);
3. Se houver resistência ativa de agressão com disparos de arma de fogo, abrigar-se, e, havendo
segurança a terceiros, evoluir a energia e os meios necessários para a contenção da agressão de
acordo com os princípios do uso seletivo da força (Sequência das ações nº 4).
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Precipitar-se no uso da força letal, principalmente tratando-se em vias com concentração de
veículos e pessoas;
2. Efetuar perseguição;
3. Deixar de realizar o acompanhamento e cerco policial;
4. Efetuar tiro de advertência ou de intimidação;
5. Perder contato visual com o veículo suspeito.
86

PROCESSO N.º 3.01.00


POLÍCIA
USO DIFERENCIADO DA PROCEDIMENTO: 3.01.15
MILITAR DO
FORÇA ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Infratores da lei homiziados
REVISADO EM:
em edificações externas, corredores, janelas, na virada de
20.05.2022
esquinas e verificação de muros.
N.º DA REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe.
ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Verificação dos ambientes;


2. Presença de riscos alheios a ocorrência;
3. Inferioridade de efetivo e meios em relação aos infratores da lei;
4. Impossibilidade de utilização de abrigos ou ausência dos mesmos;
5. Tempo de resposta do apoio;
6. Visualização no ambiente de baixa luminosidade.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Solicitar prontamente apoio e avaliar o local. Se for possível, iniciar a busca;


2. Deslocar-se com a arma em pronto;
3. Progredir utilizando as técnicas e táticas, com cobertura policial e demais
procedimentos de segurança;
4. Realizar tomada de ângulo, fatiamento ou olhada rápida, dependendo das condições do terreno,
ao fazer a varredura em janelas, esquinas e cantos de parede;
5. Verbalizar e determinar aos infratores que saiam com mãos para cima, caso estejam
no interior da edificação. O policial não deverá entrar, e sim, se proteger e verbalizar (Ações
corretivas nº 2 e 3).

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade;
2. Que se garanta a vida, a integridade física e moral das vítimas e de pessoas inocentes;
3. Que garanta, sempre que possível, a vida do agressor, usando a energia estritamente necessária
para a contenção da sua ação agressora.
AÇÃO CORRETIVA

1. Se houver alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente


apresentado, adotar a ação pertinente a outros POPs;
2. Se não ocorrer cooperação dos infratores da lei, solicitar apoio policial (Sequência das ações nº
4);
3. Se houver a necessidade de adentrar aos ambientes edificados solicitar apoio policial
(Sequência das ações nº 4).
POSSIBILIDADES DE ERRO

1. Precipitar-se no adentramento às edificações;


2. Efetuar tiro de advertência ou de intimidação.
87

ESCLARECIMENTOS:

Item 1 – MODELO USO DIFERENCIADO DA FORÇA POLICIAL:

Fonte: SENASP

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.02.00

NOME DO PROCESSO: ABORDAGEM A PESSOA(S) EM CONDIÇÃO


DE FUNDADA(S) SUSPEITA(S).
MATERIAL NECESSÁRIO
Uniforme operacional.
Colete balístico, conforme POP N° n° 1.01.01 e 1.01.02.
Cinto de guarnição, conforme POP n°1.01.03.
Armamento.
Dispositivo Elétrico de Controle – DEC conforme POP n°1.05.03.
Rádio portátil, rádio móvel ou estação fixa.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
1. Conhecimento da ocorrência (Vide POP Nº
Conhecimento da ocorrência
3.02.01).
2. Deslocamento para o local da ocorrência (Vide
Deslocamento
POP Nº 3.02.02).
3. Chegada ao local da ocorrência (Vide POP Nº
Chegada ao local
3.02.03).
Identificação da(s) pessoa(s) em condição de fundada(s)
suspeita(s) (Vide POP N° 3.02.04).
Atendimento Abordagem a pessoa(s) em condição de fundada (s)
suspeita(s) (Vide POP N° 3.02.06).
Busca pessoal (Vide POP N° 3.02.07).
Condução Condução da(s) parte(s) (Vide POP N° 3.02.08).
Apresentação da ocorrência na Repartição Pública
Apresentação da ocorrência
Competente (Vide POP N° 3.02.09).
Encerramento Encerramento da ocorrência (Vide POP N° 3.2.10).
88

DOUTRINA OPERACIONAL

DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
1 – Poder de Polícia Art 78 do Código Tributário Nacional
2 – Busca Pessoal Art 244 do Código de Processo Penal
3 – Busca Pessoal em
Art 249 do Código de Processo Penal
Mulheres
4 – Comunicação IP – 02 PMAM
5 – Deslocamento para o local Art 29, inciso VII, de a a d, do Código de Trânsito
de ocorrência Brasileiro
Desobediência (Art 330), desacato (Art 331) e
6 – Resistência por parte da
resistência (Art 329 todos do Código Penal);
pessoa a ser abordada
Artigo 68 das Contravenções Penais (Dec-Lei 3688/41).
7 – Prisão em flagrante Art 301, 302 e 303 do Código Penal
Art 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente; Art 234, §
8 – Condução das partes 1º, e Art 242 do CPPM; Súmula Vinculante nº 11/2008 do
STF.

PROCESSO: 3.02.00
POLÍCIA ABORDAGEM A PESSOA(S)
PROCEDIMENTO: 3.02.01
MILITAR DO EM CONDIÇÃO DE
ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS FUNDADA(S) SUSPEITA(S)
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Conhecimento da REVISADO EM:
ocorrência. 20.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe.. Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Coleta de dados da ocorrência.
2. Contato com a(s) pessoa(s) indicada(s) pelo CECOPOM ou com o solicitante.
3. Manter a segurança da equipe durante os atos de contato com o solicitante.
4. Posicionamento da equipe e da viatura policial.
5. Que a equipe tenha conhecimento se há envolvimento de armas na ocorrência.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Atender ao chamado do CECOPOM ou do solicitante.
2. Coletar os dados acerca dos fatos, local, características físicas, de vestuário do(s)
envolvido(s), sentido tomado e outros necessários, de maneira que possa saber sobre “O
quê”, “Quem”, “Onde”, “Quando”, “Por que”, além de pontos de referência e dados
particulares do local.
3. Usar exclusivamente o “código Q”, dos alfabetos fonéticos internacionais ou geográficos da
PMAM, bem como dos algarismos (IP-06/PMAM) nas comunicações com o CECOPOM.
4. Atender ao solicitante a pé e em via pública, desembarcado da viatura e em situação de
segurança.

RESULTADOS ESPERADOS
89

Que o policial obtenha todos os dados necessários ao conhecimento da NATUREZA


da ocorrência e seu GRAU DE RISCO, a fim de atendê-la com segurança e eficiência.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se o rádio estiver com problemas de transmissão, procure outro local, de preferência, mais
alto e livre de obstáculos como: prédios, túneis, etc.
2. Se existirem dificuldades de comunicação entre o CECOPOM e uma determinada viatura,
outra equipe poderá servir de ponte de comunicações entre eles.
3. Se existirem dúvidas quanto à veracidade dos dados, deve-se ir para a ocorrência preparado
para o grau máximo de risco possível, solicitando o apoio necessário.
4. Se for impossível o contato com o CECOPOM, deve-se fazer uso de telefone.

POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Coletar insuficientemente os dados da ocorrência.
2. Informar incorretamente os dados da ocorrência.
3. Usar o rádio fora da técnica de comunicação.
4. Deixar de observar a segurança durante a coleta de dados, quando junto ao solicitante.

ESCLARECIMENTOS:

Atendimento ao chamado do CECOPOM:


É o ato de resposta do policial, em serviço na viatura no setor de policiamento, disponibilizando-
se para o atendimento da ocorrência.
Deve ser utilizada a linguagem técnica de comunicação, exclusivamente, sem variações
impróprias ou gírias, primando pela clareza e agilidade no uso do rádio.
Ao receber a mensagem, via rádio, o patrulheiro deve responder: “VTR , equipe
embarcada... ou desembarcada... Rua/Av/Tv : situação de .
Em seguida deve anotar, os dados da ocorrência repassados pelo CECOPOM e quando tudo
estiver anotado, dizer ao microfone do rádio: "QSL, QTI”.

Código Q:
QAP - Escuta, escutar.
QAR - Autorização para abandonar a escuta (QAR-20). QRA
- Nome do operador, prefixo da estação.
QRG - Influência exata.
QRI - Tonalidade dos sinais:
01 - BOM;
02 - VARIÁVEL; e
03 - MAU.
QRK - Legibilidade dos sinais:
01 - ILEGÍVEL;
02 - LEGÍVEL COM INTERMITÊNCIA;
03 - LEGÍVEL COM DIFICULDADE;
04 - LEGÍVEL; e
05 - PERFEITAMENTE LEGÍVEL.
QSA - Intensidade dos sinais:
01 - APENAS PERCEPTÍVEL;
02 - MUITO FRACA;
90

03 - UM TANTO FRACA;
04 - BOA;
05 - ÓTIMA.
QRM - Interferência de outra estação.
QRN - Interferência estática.
QRO - Aumentar potência.
QRP - Diminuir potência.
QRQ - Mais depressa.
QRS - Mais devagar.
QRT - Parar transmitir.
QRU - Novidade, assunto, tens algo para mim?
QRV - Pronto para receber à chamada, às suas ordens. QRX -
Espere, aguarde um momento, dar um tempo.
QRZ - Quem me chama?
QSJ - Dinheiro.
QSL - Entendido, confirmado, compreendido.
QSO - Contato direto entre duas estações, contato pessoal entre dois operadores. QSP -
Retransmissão gratuita, ponte entre duas estações através de contato indireto. QSY - Mudar
para outra frequência.
QTA - Última forma, cancele a última mensagem.
QTC - Telegrama, mensagem.
QTH - Local dos fatos, endereço, localização, ponto de encontro, onde se encontra?
QTR - Hora exata, hora dos fatos, qual o horário? QTI
- Rumo verdadeiro.
QTJ - Velocidade do veículo. QTU -
Horário de funcionamento. QUA -
Notícias.
QUB - Informar visibilidade.
TKS - Obrigado(a), grato(a).
NHILL - Nada, nenhum(a).

Alfabeto Geográfico da PMAM:


A – América J – Japão S – Santiago
B - Brasil. K – Kênia T – Toronto
C - Canadá. L – Londres U – Uruguai
D - Dinamarca. M – México V – Venezuela
E - Europa. N – Noruega W – Washington
F - França. O – Oceania X – Xingu
G – Guatemala P – Portugal Y – Yucatán
H – Holanda Q – Quebec Z – Zanzibar
I – Itália R – Roma
Algarismos:
ZE-RO ou NE-GA-TI-VO; 01- UNO;
02- DO-IS; 03- TRÊS;
04- QUA-TRO; 05- CIN-CO;
06- MEIA-DÚ-ZIA; 07- SE-TE;
08- OI-TO 09- NO-VE.
Obs: podem ser comunicados os algarismos por números ORDINAIS:
ZERO ou NE-GA-TI-VO; 01- PRIMEIRO;
91

02- SEGUNDO; 03- TERCEIRO;


04- QUARTO; 05- QUINTO;
06- SEXTO; 07- SÉTIMO;
08- OITAVO 09- NONO.

PROCESSO: 3.02.00
POLÍCIA ABORDAGEM A PESSOA(S) EM
MILITAR DO CONDIÇÃO DE FUNDADA(S) PROCEDIMENTO: 3.02.02
AMAZONAS SUSPEITA(S) ESTABELECIDO EM: 20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Deslocamento para o local REVISADO EM:
da ocorrência (em viatura). 20.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial (motorista) Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Escolha do itinerário até o local de ocorrência.
2. Deslocamento da viatura para o local de ocorrência, utilizando: farol, luzes
intermitentes e alarmes sonoros, conforme necessidade.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Traçar itinerário para o local da ocorrência, bem como, os caminhos alternativos.
2. Ligar dispositivos de luz intermitente, faróis; se em serviço de urgência, os alarmes sonoros
também devem ser acionados.
3. Utilizar velocidade compatível com a via e a segurança do trânsito.
4. Deslocar-se pela faixa da esquerda da via, sempre que estiver em serviço de urgência.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a chegada ao local da ocorrência seja em segurança e no menor tempo possível.
Que não sejam cometidas infrações de trânsito, sem motivo e segurança real.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se existir problemas nos dispositivos luminosos ou sonoros, reduzir a velocidade.
2. Se os equipamentos apresentarem alterações, proceder o registro em documentação própria,
informando de imediato ao Supervisor ou Coordenador do Policiamento para providências
necessárias.
3. Se houverem dúvidas quanto ao itinerário e faltar o guia de endereços na viatura, buscar
informações junto ao CECOPOM ou transeuntes locais.
4. Se ocorrer impedimento quanto ao planejamento inicial, optar por um caminho alternativo.
5. Se houver algum acidente ou incidente mecânico com a viatura durante o deslocamento, o
policial deve informar ao CECOPOM e solicitar ao Supervisor ou Coordenador do Policiamento
que a ocorrência seja redistribuída para outra viatura.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deslocar-se em velocidade elevada, colocando em risco a equipe e demais pessoas no trânsito.
2. Deslocar-se em velocidade incompatível com a via no deslocamento.
3. Deixar de utilizar cinto de segurança durante os deslocamentos.
4. Faltar com atenção, deixando de usar os recursos sonoros e luminosos disponíveis.
5. Escolher inadequadamente o itinerário.
6. Anotar o endereço errado.
7. Deixar de se acercar dos dados mínimos e necessários ao atendimento da ocorrência.
8. Alertar motoristas e pedestres distraídos, de forma escandalosa e através de gestos e gritos para
que deem passagem à viatura.
9. Deixar de no trajeto observar os dados passados, considerando a possibilidade de deparar com
92

os suspeitos.

PROCESSO: 3.02.00
POLÍCIA ABORDAGEM A PESSOA(S) PROCEDIMENTO: 3.02.03
MILITAR DO EM CONDIÇÃO DE ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS FUNDADA(S) SUSPEITA(S) 20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Chegada ao local da REVISADO EM:
ocorrência (em viatura). Nº DA REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Toda equipe.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Primeiros contatos com os elementos indicados na ocorrência.
2. Posicionamento adequado da viatura no local.
3. Confirmação dos dados obtidos referentes à ocorrência.
4. Verificação da necessidade de reforço policial.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Posicionar a viatura em local visível e seguro, com o equipamento de luz intermitente ligado,
mostrando à comunidade local a presença policial tanto no período noturno como no diurno.
2. Confirmar a ocorrência.
3. Observar pessoa(s) segundo as características e atitude(s) apontada(s) pelo CECOPOM ou
solicitante(s).
4. Constatar o número de pessoas envolvidas e espectadores.
5. Julgar a necessidade de pedir reforço, sem agir até que o tenha, se for o caso.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a ocorrência irradiada seja confirmada.
2. Que a viatura patrulhe em condições ideais de segurança, até que a(s) pessoa(s) em condição
de fundada(s) suspeita(s) seja(m) identificada(s) e abordada(s), se for o caso.
3. Que o policial tenha plena consciência do número de pessoas envolvidas, observando se estão
armadas ou não.
4. Que sejam obtidos dados precisos para melhor conduta policial na ocorrência.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se a ocorrência irradiada não corresponder à constatação, cientificar ao CECOPOM sobre tal
situação.
2. Se constatar que o número de pessoas envolvidas é maior do que o esperado e anunciado pelo
CECOPOM ou solicitante(s), solicitar imediatamente o reforço policial, protegendo-se
suficientemente.
3. Se existir impossibilidade técnica para a solução da ocorrência, solicitar o apoio do Supervisor
ou Coordenador do Policiamento.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de levar em consideração as possíveis variações que possam existir nas informações
recebidas acerca da ocorrência (do CECOPOM ou solicitante).
2. Desconsiderar o possível grau de periculosidade da ocorrência, agindo com desatenção, apatia
e sem técnica, conforme a figura nos esclarecimentos.
3. Patrulhar de forma negligente, não possibilitando a visualização da(s) pessoa(s) a serem
abordadas.
4. Deixar de considerar as vulnerabilidades do local de ocorrência.
93

5. Permitir que pessoa(s) supostamente armada(s), envolvida(s) na ocorrência,


permaneça(m) nesta condição sem ser(em) verificada(s).
6. Deixar de dar a devida atenção a(s) pessoa(s) envolvida(s) ou ao(s) solicitante(s), mesmo que
o(s) suspeito(s) não estejam presentes no local.
7. Deixar de verbalizar de forma técnica.
8. Estacionar a viatura com as portas abertas e de forma irregular.

ABORDAGEM A PESSOA(S) PROCESSO: 3.02.00


POLÍCIA MILITAR
EM CONDIÇÃO DE PROCEDIMENTO: 3.02.04
DO AMAZONAS
FUNDADA(S) SUSPEITA(S) ESTABELECIDO EM: 20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Identificação da(s) REVISADO EM:
pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s). 21.05.2022
RESPONSÁVEL: Toda equipe. Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Reconhecimento da(s) pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s).
2. Observância das condições de segurança do local, em relação aos policiais de serviço, de
terceiro(s) ali presente(s) e da(s) pessoa(s) a ser (em) abordada(s).
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Identificar visualmente a(s) pessoa(s) que se encontra(m) em condição de fundada(s) suspeita(s)
ou em local que desperte suspeita(s), sob o aspecto da Segurança Pública.
2. Observar se o local possui grande circulação de pessoas, para que não haja riscos a terceiros.
3. Verificar possíveis rotas de fuga.
4. Verificar se a iluminação do local é adequada.
5. Verificar se existe a possibilidade de reação de terceiros que estejam acompanhando a(s)
pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s) ou dando-lhes cobertura à distância.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que seja(m) identificada(s) a(s) pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s), a(s) qual(is)
deve(m) ser abordada(s).
2. Que o ambiente seja analisado adequadamente, a fim de que a abordagem seja feita no melhor
domínio possível dos fatores de risco, próprios da atividade.
AÇÕES CORRETIVAS
Se o local não for adequado para a abordagem, evitar fazê-lo, até que seja possível uma ação com
segurança.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de observar a(s) pessoa(s) que esteja(m) em atitude(s) suspeita(s), o que impedirá a ação
preventiva da polícia na questão da Segurança Pública.
2. Escolher local impróprio para a abordagem.

ESCLARECIMENTOS:
Ilustração: situação de normalidade na zona bancária
94

Ilustração: veículo e condutor suspeitos defronte a banco

Ilustração: taxista sinalizando passageiros suspeitos

PROCESSO: 3.02.00
POLÍCIA ABORDAGEM A PESSOA(S) PROCEDIMENTO: 3.02.05
MILITAR DO EM CONDIÇÃO DE ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS FUNDADA(S) SUSPEITA(S) 20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Abordagem a pessoa em REVISADO EM:
condição de fundada(s) suspeita(s). 21.05.2022
RESPONSÁVEL: Toda equipe.
Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
Comando verbal do Policial Militar comandante da equipe para que a(s) pessoa(s) suspeita(s) se
submeta(m) à abordagem.
Aproximação à(s) pessoa(s) a ser(em) abordada(s).
O procedimento de busca pessoal na(s) pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s).
95

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Certificar-se das condições de segurança do ambiente, agindo os policiais, no mínimo, em
dupla (um na função de segurança enquanto o outro executa a aproximação e a busca
pessoal), antes de se aproximarem da(s) pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s).
2. Informar, o chefe da equipe, ao CECOPOM, a situação e o local da abordagem, se houver a
possibilidade.
3. Aproximar-se dos suspeitos mantendo uma distância que permita uma atitude evasiva e
defensiva ao policial em caso de reação do(s) suspeito(s), conforme fig.1.
4. Verbalizar, o Policial Militar comandante da equipe, com comando de voz firme, alto e claro,
proferindo as seguintes palavras: “POLÍCIA! PARADO(S)!”; determinando ao(s)
abordado(s) para o posicionamento de busca pessoal, conforme POP N° 3.02.07.
5. Empunhar as armas em condições de uso; depois da primeira verbalização e persistindo a
desobediência por parte da(s) pessoa(s) abordada(s), insistir verbalmente para o cumprimento
das determinações legais, adotando o uso diferenciado da força.
6. Determinar de forma simples e clara para que o(s) abordado(s) se dirija(m) à área de
segurança, onde houver um anteparo, para que seja realizada a busca pessoal, reduzindo ao
máximo o potencial de reação ofensiva do(s) abordado(s).
7. Determinar em seguida: “MÃOS NA CABEÇA, COM OS DEDOS ENTRELAÇADOS DE
FRENTE PARA A PAREDE (OU OUTRO ANTEPARO, CASO HAJA), “ABRA (M) AS
PERNAS. Após, o Revistador colocará sua arma no coldre, fechando-o, conforme fig. 2.
8. Posicionar-se lateralmente em relação ao encarregado da busca pessoal, conforme fig. 3. O
Segurança mantem-se a uma distância segura, evitando tê-lo em sua linha de tiro, devendo
observar atentamente as pessoas envolvidas diretamente na abordagem e aquelas que se
encontram nas proximidades, não perdendo sua vigilância às mãos e à linha da cintura do(s)
abordado(s) durante toda a abordagem.
9. Colocar sua arma no coldre e fechá-lo, antes de iniciar a aproximação ao abordado a ser
submetido à busca pessoal, o encarregado da busca deve evitar que o revistado tenha fácil
acesso ao armamento policial.
10. Caso haja mais de um abordado, o segurança deverá tomar posição onde fique melhor a
visualização do suspeito que não está sob o controle do revistador, não se esquecendo de
manter a atenção ao perímetro e de executar o controle de cano.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a ação policial seja respeitosa, segura e eficaz.
2. Que a abordagem policial baseada na fundada suspeita atenda a critérios objetivos decorrentes
de ação ou omissão dos agentes a serem abordados.
3. Que toda(s) pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s), sob os parâmetros da Segurança
Pública, sejam submetidas à busca pessoal.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se a(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) não querer(em) submeter-se à busca pessoal,
procurar, primeiramente, alertá-la(s) sobre as consequências da desobediência à ordem legal.
Persistindo-se a desobediência, agir com superioridade numérica, isolando-a(s) dos demais e
usar os meios necessários e moderados para compeli-la(s) ao cumprimento da determinação
legal.
2. Se ocorrer reação por parte da(s) pessoa(s) abordada(s), a ação policial deve ser proporcional
a ela.
3. Se o policial que executa a busca pessoal entrar na linha de tiro da segurança, este deverá
corrigir seu posicionamento.
4. Se pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s) demorar(em) a responder ou acatar às
96

determinações, mas não estiver(em) esboçando resistência, considerar a possibilidade de


ser(em) deficiente(s) físico(s), auditivo(s) ou mental(is); e tão logo venha a constatação,
permanecer atento, não esmorecendo na segurança, contudo, respeitando as limitações
observadas e sinalizando com as mãos a intenção da determinação.
Se houver necessidade, o policial deve preferir o uso diferenciado da força. A arma de fogo
só pode ser usada em condições de extrema necessidade, face à agressão de grande potencial
lesivo à integridade física e à vida dos policiais, praticada pelo(s) abordado(s).
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Realizar qualquer abordagem sozinho.
2. Deixar de atender aos critérios objetivos da fundada suspeita que norteiam a abordagem
policial, encorrendo em abuso de autoridade.
3. Estar desatento permitir que a(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) empreenda(m) fuga ou
reação.
4. Deixar de atentar para o uso diferenciado da força para que a(s) pessoa(s) resistente(s) se
submeta(m) à busca pessoal.
5. Faltar com as regras de segurança na sua ação (inobservância da linha de tiro, por exemplo).
6. Utilizar desnecessariamente a força, agredindo verbal e fisicamente as pessoas abordadas.
7. Manter a arma apontada/enquadrada a(s) pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s)
quando não ofereça(m) risco(s), após visualização das mãos desta(s).
8. Deixar de perceber que a(s) pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s) não cumpre(m)
as determinações por ser(em) portadores de necessidades especiais (surdos, mudos, doentes
mentais, etc.).
9. Realizar a ação policial de maneira descoordenada, sem a observância do padrão ou com
ambos policiais determinando à mesma pessoa o que deva fazer, causando-lhe confusão e
embaraço.
10. Sacar a arma e apontá-la indevida e precipitadamente para a pessoa a ser abordada.
11. Utilizar os meios menos letais de forma incorreta ou desproporcional.

ESCLARECIMENTOS:

Figura 1
97

Figura 2

Figura 3
98

PROCESSO: 3.02.00
POLÍCIA ABORDAGEM A PESSOA(S) EM
PROCEDIMENTO: 3.02.06
MILITAR DO CONDIÇÃO DE FUNDADA(S)
ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS SUSPEITA(S)
20.02.2014
REVISADO EM:
NOME DO PROCEDIMENTO: Busca Pessoal.
21.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe.
Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Posicionar a(s) pessoa(s) para a busca pessoal.
2. Identificar pessoa(s) que se disponha(m) a servir como testemunha(s).
3. Encontrar objetos ilícitos e que ameacem à integridade física de policiais ou terceiros.
4. Agradecer a colaboração da(s) pessoa(s) revistada(s), se inocente(s).
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Estar sempre ATENTO na realização da busca pessoal, especialmente o Segurança.
2. Certificar-se, quando na aproximação, que a arma do Revistador esteja guardada no coldre
fechado, antes de iniciar a busca pessoal pelas costas do abordado, a fim de que tenha as mãos
livres e poder de reação em caso de resistência física.
3. Adotar a seguinte sequência:
4. Conduzir os abordados em direção a algum anteparo, realizar a chave de dedo nos abordados.
5. Posicionar-se firmemente, de forma que a arma sempre esteja o mais distante possível da
pessoa revistada, posicionando o pé da frente junto ao calcanhar do revistado, de acordo com o
lado a ser revistado, trocando-o para a revista do lado oposto, revistando-o lateralmente,
conforme fig. 1, 2, 3.
6. Escolher primeiro o lado a ser revistado, iniciando pela região da cintura, depois verificar a
região do tronco, o membro superior e, por fim, o membro inferior do respectivo lado.
Repetindo o procedimento do lado oposto.
7. Proceder quando detectado algum objeto ilícito durante a busca pessoal ou constatado
flagrante delito, imediatamente: separar, se for o caso, e colocar na posição de joelhos, a(s)
pessoa(s), a fim de que seja(m) algemado(as), conforme POP N°1.02.02 e legislação em vigor,
e reiniciada uma busca pessoal mais minuciosa, ou ainda se for o caso, conduzi-la(s) ao
interior da viatura.
8. Relacionar os objetos ilícitos encontrados.
9. Requisitar ao revistado sua identificação por meio de seus documentos e conferir sua
autenticidade, conforme fig. 4.
10. Anotar os dados pessoais do revistado.
11. Pesquisar os antecedentes criminais do revistado, se ainda houver dúvidas, através da
tecnologia embarcada disponível.
12. Buscar, efetivamente, identificar e qualificar testemunhas que possam ser devidamente
convocadas a prestar esclarecimentos a respeito dos fatos, devendo as exceções estarem
plenamente justificadas, quando constatado flagrante delito em relação a(s) pessoa(s)
abordada(s).
13. Identificar-se e fazer perguntas ao revistado, tais como: “Você está bem?”; “Seus pertences
estão completos?”.
14. Liberar a(s) pessoa(s) revistada(s), após a busca pessoal, se verificado que não está em estado
de flagrância e que não possui pendências criminais, explicando a finalidade da abordagem
com base no motivo real da suspeição.
15. Colocar-se à disposição e agradecer a cooperação, conforme fig.5.
RESULTADOS ESPERADOS
99

1. Que o procedimento seja executado preservando a segurança da equipe policial.


2. Que os direitos e a integridade física do(s) revistado(s) sejam preservados.
3. Que, tão logo seja constatado flagrante delito em relação à(s) pessoa(s) abordadas sejam,
imediatamente, conduzida(s) a autoridade policial competente.
4. Que todo objeto ilegal portado pelo(s) revistado(s) seja detectado e apreendido.
5. Que o(s) revistado(s) seja(m) identificado(s) e suas pendências criminais pesquisados, bem
como seus documentos conferidos quanto à veracidade e autenticidade.
6. Que pessoas foragidas da justiça sejam conduzidas a Autoridade Policial competente para
verificação da atual situação e procedimentos cabíveis.
7. Que a população reconheça o grau de respeito e profissionalismo manifestos na ação policial.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se o revistador verificar que o segurança está desatento, chamar sua atenção para a tarefa,
sinalizando com o sinal de atenção (mão espalmada acima da cabeça).
2. Se o revistado esboçar reação, o revistador deve afastar-se e iniciar novamente a verbalização,
prevalecendo o uso diferenciado da força.
3. Se o revistado investir contra a arma do policial, o segurança deve estar pronto para agir
rapidamente, observando o uso diferenciado da força.
4. Se o revistado não quiser se identificar ou responder a alguma pergunta pertinente durante o
ato de identificação, alertá-lo sobre os aspectos legais de tal desobediência.
5. Se houver a suspeita de que o documento apresentado é falso, conduzir o portador à
Autoridade Policial competente, para procedimentos necessários.
6. Se ao término da revista, a pessoa revistada reagir com desaprovo ao procedimento
policial, de forma educada, procurar elucidá-lo da importância e necessidade da ação,
apresentando o motivo da suspeição.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de verbalizar corretamente as determinações sequenciais a serem executadas pelo
abordado.
2. Executar sem cautela e com desatenção, tanto o segurança como o revistador, suas tarefas.
3. Permanecer na linha de tiro do segurança.
4. Posicionar-se incorretamente para fazer a segurança do procedimento.
5. Deixar de alertar ao segurança o encontro de objeto ilícito.
6. Deixar de continuar a busca pessoal quando do encontro de qualquer objeto ilícito.
7. Deixar de verificar pendências criminais do abordado.
8. Deixar de identificar testemunhas quando necessário.
9. Deixar de esclarecer os motivos pelos quais ensejaram tal abordagem a pessoa abordada.
10. Realizar a busca pessoal com pressa.
11. Extraviar ou danificar materiais de posse dos abordados.

ESCLARECIMENTOS:

Item1: Deve-se deslizar a mão pelas vestes do abordado, evitando apalpações, pois objetos
podem deixar de ser detectados, contudo elas devem ser utilizadas para verificações externas de
bolsos em geral. Evitar introduzir a mão no bolso do revistado quando perceber objeto que possa
contaminar o revistador como agulhas ou objetos cortantes. Como já foi dito, a região da cintura
deve ser sempre priorizada, pois dá fácil acesso ao armamento possivelmente portado pela
pessoa.
100

Figura 1 Figura 2

Figura 3 Figura 4

Figura 5
101

PROCESSO: 3.02.00
ABORDAGEM A PESSOA(S)
POLÍCIA MILITAR PROCEDIMENTO: 3.02.07
EM CONDIÇÃO DE
DO AMAZONAS ESTABELECIDO EM:
FUNDADA(S) SUSPEITA(S)
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Condução a repartição
REVISADO EM:
pública competente.
21.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da
Nº DA REVISÃO:
equipe..
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Coleta de dados, apreensão de objetos, identificação de testemunhas.
2. Apresentação da ocorrência na repartição pública competente.
3. Embarque das partes na viatura.
4. Colocação da algema no (s) infrator (es) da lei.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Proceder busca pessoal, conforme POP 3.02.07
2. Algemar conforme POP 1.02.02
3. Auxiliar o embarque na viatura de forma que o conduzido não venha a se auto- lesionar em
portas ou janelas da viatura, conforme fig. 1 a 6.
4. Reunir dados e partes da ocorrência, inclusive testemunhas.
5. Verificar qual o Distrito Integrado de Polícia, Delegacia Especializada ou outro órgão
competente.
6. Deslocar-se para a repartição pública competente.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as pessoas envolvidas estejam identificadas e revistadas, conforme POP 3.02.04 e
3.02.07.
2. Que os infratores da lei já estejam algemados, conforme POP 1.02.02.
3. Que as pessoas embarcadas na viatura não sejam lesionadas em virtude do embarque.
4. Que todos os dados necessários sejam obtidos e registrados.
5. Que as testemunhas sejam conduzidas separadamente do(s) infrator (es) da lei.
6. Que todos os objetos, instrumentos de crime sejam apreendidos e apresentados à autoridade
correspondente.
AÇÕES CORRETIVAS

1. Se houver dúvidas quanto à repartição pública competente para o atendimento da ocorrência,


solicitar esclarecimentos do CECOPOM.
2. Se alguma das pessoas envolvidas estiver lesionada, identificar testemunha do fato e
providenciar o devido atendimento antes da apresentação na repartição pública competente.

POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de reunir os dados necessários à apresentação da ocorrência.
2. Deixar de apresentar as partes à repartição pública competente (testemunhas, vítimas e
autores).
3. Deixar de algemar infrator (es), obedecendo a legislação em vigor.
4. Deixar de providenciar atendimento à(s) pessoa (s) lesionada (s).
5. Conduzir no mesmo ambiente da viatura o(s) infrator (es) da lei e as demais partes.
6. Deixar, a autoridade policial judiciária ou os seus agentes, de receber ou dar prosseguimento à
ocorrência criminal quando originada ou concluída dentro de sua subárea de responsabilidade.
102

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.03.00

NOME DO PROCESSO: ABORDAGEM A PESSOA(S) INFRATORA(S) DA LEI.


MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional;
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e 1.01.02;
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03;
4. Armamento;
5. Dispositivo Elétrico de Controle – DEC, conforme POP n° 1.05.03;
6. Rádio portátil, rádio móvel ou estação fixa.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
1. Conhecimento da ocorrência (Vide POP nº
Conhecimento da ocorrência
3.02.01);
2. Deslocamento para o local da ocorrência (Vide
Deslocamento
POP nº 3.02.02);
3. Chegada ao local da ocorrência (Vide POP nº
Chegada ao local
3.02.03);
Identificação da(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei (Vide POP
n° 3.03.01);
Atendimento Abordagem a pessoa(s) infratora(s) da Lei (Vide POP n°
3.03.02);
Busca pessoal (Vide POP n° 3.02.07);
Condução Condução da(s) parte(s) (Vide POP n° 3.02.08);
Apresentação da ocorrência na Repartição Pública
Apresentação da ocorrência
Competente (Vide POP n° 3.02.09);
Encerramento Encerramento da ocorrência (Vide POP n° 3.2.10).
DOUTRINA OPERACIONAL
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
1 – Poder de Polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional; M-2
2 – Busca Pessoal Art. 244 do Código de Processo Penal
3 – Busca Pessoal em
Art. 249 do Código de Processo Penal
Mulheres
4 – Comunicação IP – 02 PMAM
5 – Deslocamento para o local Art. 29, inciso VII, de a a d, do Código de Trânsito
de ocorrência Brasileiro
Desobediência (Art. 330), desacato (Art. 331) e
6 – Resistência por parte da
resistência (Art. 329 todos do Código Penal);
pessoa a ser abordada
Art. 68 das Contravenções Penais (Dec-Lei 3688/41).
7 – Prisão em flagrante Art. 301, 302 e 303 do Código Penal
Art. 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente; Art. 234, §
8 – Condução das partes 1º, e Art. 242 do CPPM; Súmula Vinculante nº
11/2008 do STF.
103

PROCESSO: 3.03.00
POLÍCIA MILITAR ABORDAGEM A PESSOA(S) PROCEDIMENTO: 3.03.01
DO AMAZONAS INFRATORA(S) DA LEI ESTABELECIDO EM:
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Identificação da(s) REVISADO EM:
pessoa(s) infratora(s) da Lei. 21.05.2022
RESPONSÁVEL: Equipe policial. Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Reconhecimento da(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei;
2. Observância das condições de segurança do local, em relação aos policiais de serviço, de
terceiros ali presentes e da(s) pessoa(s) a ser(em) abordada(s).
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Identificar visualmente a(s) pessoa(s) que se encontra(m) em atitude(s) suspeita(s) ou em local
que desperte suspeita(s), sob o aspecto da Segurança Pública;
2. Observar se o local possui grande circulação de pessoas para que não haja riscos a terceiros;
3. Verificar possíveis rotas de fuga;
4. Verificar se a iluminação do local é adequada;
5. Verificar se existe a possibilidade de reação de terceiros que estejam acompanhando a(s)
pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) ou dando-lhes cobertura à distância.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que seja(m) identificada(s) a(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei, a(s) qual(is) deve(m) ser
abordada(s);
2. Que seja realizada a análise adequada do ambiente para que a abordagem seja feita com o
melhor domínio possível dos fatores de risco, próprios da atividade policial.
AÇÕES CORRETIVAS
Se o local não for mais adequado à abordagem evitar fazê-lo até que seja possível, uma ação com
maior segurança.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de observar a(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei, o que impedirá uma ação preventiva e/ou
repressiva imediata da polícia na questão da Segurança Pública;
2. Escolher local inadequado à abordagem, o qual ofereça riscos à equipe ou terceiros envolvidos.

PROCESSO: 3.03.00
POLÍCIA MILITAR ABORDAGEM A(S) PESSOA(S) PROCEDIMENTO: 3.03.02
DO AMAZONAS INFRATORA (S) DA LEI ESTABELECIDO EM:
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Abordagem a(s) REVISADO EM:
pessoa(s) infratora(s) da Lei. 21.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da Nº DA REVISÃO:
equipe..
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Comando verbal do Policial Militar comandante da equipe. para que a(s) pessoa(s) infratora(s)
da Lei se submeta (m) à abordagem;
2. Aproximação ao(s) infrator(es) a ser(em) abordado(s);
3. O procedimento de busca pessoal na(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei;
104

4. Prisão da(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei.


SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Certificar-se das condições de segurança do ambiente, antes de se aproximar da(s) pessoa(s)
infratora(s) da Lei;
2. Observar o risco extremado antes de iniciar a verbalização, agindo o Policial Militar
comandante da equipe. na redução ao máximo o potencial de reação ofensiva do(s)
infrator(es);
3. Aproximar-se atentamente, não excedendo a distância que permita ao policial uma atitude
evasiva e defensiva, em caso de reação do(s) infrator(es);
4. Manter as armas empunhadas em condições de uso, com o dedo fora do gatilho, sendo que um
dos policiais desempenhará a função de Segurança, enquanto o outro executará a aproximação,
uso de algemas e busca pessoal. (POP n° 1.02.02 e 3.02.07);
5. Verbalizar através de um comando de voz firme, alto e claro, proferindo o Policial Militar
comandante da equipe. as seguintes palavras: “POLÍCIA! DEITADO! NO CHÃO! BRAÇOS
ABERTOS! MÃOS ESPALMADAS PARA CIMA!”. Persistindo a desobediência, o policial
deverá insistir verbalmente para o cumprimento das determinações legais, adotando o uso
diferenciado da força;
6. Verbalizar, diante de um infrator da Lei empunhando uma arma, ordenando: “POLÍCIA!
SOLTA A ARMA!”, (SEMPRE VISUALIZANDO AS MÃOS DOS INFRATORES), insistindo
quantas vezes forem necessárias, a fim de que o policial esteja amparado pela excludente de
ilicitude da legítima defesa e estrito cumprimento do dever legal. Caso haja a tentativa por
parte do infrator da Lei em apontar arma para os policiais, estes empregam arma de fogo,
revidando a injusta agressão;
7. Iniciar a aproximação após o cumprimento das determinações do Policial Militar comandante
da equipe. aos infratores da Lei, sendo que estes deverão se encontrar na posição adequada
para aproximação do policial encarregado da busca;
8. Colocar sua arma no coldre devendo fechá-lo antes de iniciar a aproximação à(s) pessoa(s)
infratora(s) da Lei;
9. Manter especial atenção às mãos do(s) infrator(es) durante toda a abordagem;
10. Posicionar-se lateralmente em relação ao Revistador, estando o Segurança com sua arma em
condições de uso, evitando tê-lo entre em sua linha de tiro e olhando atentamente para o(s)
infrator(es), chamando sempre a atenção e não perdendo sua vigilância durante toda a ação;
11. Algemar o(s) infrator(es) da Lei, conforme POP n° 1.02.02, em seguida proceder busca
pessoal, devendo procurar armas, em primeira instância, posteriormente qualquer objeto
relacionado com práticas delituosas tais como: entorpecentes; documentos e objetos não
pertencentes ao revistado e o que achar suspeito;
Preferir o uso de força menos letal, empregando a arma de fogo somente em condições de extrema
necessidade, face à agressão de grande potencial lesivo à integridade física e à vida dos policiais,
praticada pelo(s) infrator(es).
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que toda(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei seja(m), sob os parâmetros da Segurança
Pública, abordada(s), algemada(s), submetida(s) à busca pessoal e devidamente conduzida(s);
2. Que a ação policial seja coordenada, segura e eficaz;
Que haja proporcionalidade no uso da força, em relação ao risco apresentado pela(s) pessoa(s)
infratora(s) da Lei.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se houver reação, a ação policial deve ser proporcional a ela;
2. Se for constatada a possibilidade de reação da(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei ou o surgimento
de um novo fator de risco, deverá alertar seu(s) companheiro(s), de forma que lhes permita a
105

adoção de uma medida de contenção e controle ou busca de abrigos, ou coberturas mais


adequadas;
3. Se a(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei ficar(em) nervosa(s), procurar desencorajá-la(s) no sentido
de proceder a uma reação ou ofensa, deixando claro que a intenção da Polícia não é a de feri-
la(s);
4. Se ocorrerem reações violentas por parte da(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei, providenciar
socorro pré-hospitalar ou médico o mais rapidamente possível.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Permitir que o(s) abordado(s) empreenda(m) fuga;
2. Deixar de tomar as medidas legais para que ocorra a captura da(s) pessoa(s) infratora(s) da
Lei;
3. Faltar com as regras de segurança na sua ação (cruzar constantemente a linha de tiro, manter o
dedo no gatilho, etc.);
4. Agir com excesso e/ou abuso de poder, envolvendo-se emocionalmente na ação;
5. Agir de maneira descoordenada, sem qualquer sequência lógica ou com mais de um policial
determinando à mesma pessoa o que deva fazer, causando-lhe confusão e embaraço;
6. Sacar a arma e a apontar incorreta e desnecessariamente;
Utilizar os meios menos letais de forma incorreta ou desproporcional.

MAPA DESCRITIVO DE PROCESSO 3.04.00

NOME DO PROCESSO: ABORDAGEM A VEÍCULO SOB CONDIÇÃO DE FUNDADA


SUSPEITA
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional.
2. Colete balístico, conforme POP N° n° 1.01.01 e 1.01.02.
3. Cinto de guarnição, conforme n°1.01.03.
4. Armamento.
5. Dispositivo Elétrico de Controle – DEC conforme POP n° 1.05.03.
6. Rádio portátil, rádio móvel ou estação fixa.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
1. Conhecimento da ocorrência. (Vide POP Nº
Conhecimento
3.02.01).
2. Deslocamento para o local da ocorrência. (Vide
Deslocamento
POP Nº 3.02.02).
3. Chegada ao local da ocorrência. (Vide POP Nº
Chegada ao local
3.02.03).
4. Abordagem a veículo sob fundada suspeita (Vide
Adoção de medidas específicas
POP Nº 3.04.01).
Condução 5. Condução da(s) parte(s). (Vide POP Nº 3.02.08)
6. Apresentação da ocorrência na Repartição
Apresentação da ocorrência
Pública Competente. (Vide POP Nº 3.02.09).
7. Encerramento da ocorrência. (Vide POP Nº
Encerramento
3.02.10).

DOUTRINA OPERACIONAL
106

DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
1 – Poder de Polícia Art 78 do Código Tributário Nacional; M-2
2 – Busca Pessoal Art 244 do Código de Processo Penal
3 – Busca Pessoal em
Art 249 do Código de Processo Penal
Mulheres
4 – Comunicação IP – 02 PMAM
5 – Deslocamento para o Art 29, inciso VII, de a a d, do Código de Trânsito
local de ocorrência Brasileiro
Desobediência (Art 330), desacato (Art 331) e resistência (Art
6 – Resistência por parte da
329 todos do Código Penal);
pessoa a ser abordada
Artigo 68 das Contravenções Penais (Dec-Lei 3688/41).
7 – Prisão em flagrante Art 301, 302 e 303 do Código Penal
Art 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente; Art 234,
8 – Condução das partes § 1º, e Art 242 do CPPM; Súmula Vinculante nº 11/2008 do
STF.
9 – Fiscalização do Veículo
Art 23, III, do Código de Trânsito Brasileiro.
e do Condutor

PROCESSO: 3.04.00
POLÍCIA MILITAR ABORDAGEM A VEÍCULO PROCEDIMENTO: 3.04.01
DO AMAZONAS SOB FUNDADA SUSPEITA ESTABELECIDO EM:
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Abordagem a veículo sob REVISADO EM:
fundada suspeita com 02 policiais. 21.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da Nº REVISÃO:
equipe..
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Impacto da chegada para a abordagem.
2. Desocupação do veículo pela(s) pessoa(s) a ser(em) submetida(s) à busca pessoal.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
107

1. Visualizar a(s) pessoa(s) no interior do veículo, solicitando apoio se houver superioridade


numérica evidente.
2. Determinar que o condutor do veículo sob condição de fundada suspeita pare, através de um
toque dos alarmes sonoros e um sinal com o farol.
3. Informar ao CECOPOM a situação e local da abordagem;
4. Parar a viatura a distância aproximada e segura, entre 3 a 5 metros de distância,
imediatamente atrás, alinhando o farol direito da viatura com o centro do veículo abordado,
angulando a viatura para a esquerda e girando todo o volante à esquerda após a parada,
proporcionando mais segurança no momento do desembarque e na formação do teatro de
abordagem, conforme fig.1.
5. Adotar o posicionamento semi-embarcado conforme fig. 2, com o armamento em condição
de pronto emprego, permanecendo com as portas abertas e com o motor em funcionamento,
bem como as luzes intermitentes e o pisca alerta ligados.
6. Verbalizar de maneira clara e firme, no qual o Policial Militar comandante da equipe. irá
proferir as seguintes palavras:.“POLÍCIA! MOTORISTA, DESLIGUE O VEÍCULO,
DESÇA COM AS MÃOS SOBRE A NUCA, COM DEDOS ENTRELAÇADOS E
CAMINHE PARA TRÁS DO PORTA MALAS, SEMPRE DE COSTAS PARA MIM! TEM
MAIS ALGUÉM NO VEÍCULO? PASSAGEIROS, DESÇAM DO VEÍCULO COM AS
MÃOS SOBRE A NUCA COM DEDOS ENTRELAÇADOS E CAMINHEM PARA TRÁS
DO PORTA MALAS DE COSTAS PARA MIM.” Será, ainda, determinado que mantenham
as portas abertas. (fig 3 e 4)
7. Nesse momento o comandante dará um sinal para que seja realizado o desembarque da
guarnição, os quais deverão realizar a abertura do leque de abordagem no espaço seguro
deixado pela viatura. Irão caminhar em direção ao veículo com o armamento engajado, de
maneira dinâmica, evitando sempre o posicionamento na linha de tiro um do outro. O
comandante da equipe então irá fazer a varredura do veículo, verificando se no interior não
ficou algum indivíduo. Deverá adotar tomada de ângulo, de maneira segura.
8. A busca será realizada estando os abordados com as mãos na nuca e os dedos entrelaçados,
aplicando-se a chave de dedo.
9. Proceder a busca pessoal pelo motorista, sempre puxando o revistado um passo atrás dos
demais abordados, para manter distância segura, enquanto o policial Responsável da Equipe
fará a segurança do procedimento. Durante a busca somente a equipe se movimenta. Deverá
ser observado o controle de cano por parte do segurança. Quando houver mais de um
abordado, o segurança da equipe deverá posicionar-se em local onde possa visualizar os
suspeitos da melhor maneira, fazendo controle de cano e sem varrer a costa do revistador.
10. Determinar após o término da busca pessoal, que o(s) abordado(s) se posicione(m) na calçada
ao lado Policial Militar comandante da equipe..
11. Proceder a vistoria no veículo, inclusive o policial Motorista irá verificar o porta- malas,
conforme fig. 8, 9 e 10.
12. Solicitar a documentação pessoal do(s) abordado(s), bem como, a documentação do veículo,
que recolhida pelo policial Motorista, será feita a verificação da documentação junto à
tecnologia embarcada ou CECOPOM, conforme fig. 11.
13. Entregar toda a documentação ao Responsável, quando nada for constatado na verificação,
sendo esta devolvida a(os) seu(s) respectivo(s) proprietário(s). Os
108

policiais serão cordiais e o policial Responsável se identificará e procederá a liberação do(s)


abordado(s), aguardando a saída do(s) mesmo(s) do local, conforme fig.12.
14. Atuar, conforme POP n° 3.05.00, ao se constatar indícios ou materialidade de crime.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as pessoas em condição de fundadas suspeitas sejam identificadas pela equipe.
2. Que a abordagem policial baseada na condição de fundada suspeita atenda a critérios objetivos
decorrentes de ação ou omissão dos agentes a serem abordados.
3. Que o local utilizado para a abordagem seja seguro tanto para a equipe, como para a
população circulante e o(s) abordado(s).
4. Que numa possível reação, a equipe esteja preparada para o confronto.
5. Que cada policial se exponha o mínimo possível.
6. Que a(s) pessoa(s) em condição defundada(s) suspeita(s) não tenha(m) possibilidade(s) de
reação durante a abordagem.
7. Que a equipe esteja a todo o momento primando pela sua SEGURANÇA.
8. Que os policiais sejam cordiais durante todo o procedimento.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se o veículo possuir película (insul-film), o policial Responsável, deverá utilizar as técnicas
de “vistoria por fatiamento” e a “tomada de ângulo”, quando for constatar a existência ou não
de pessoas no interior do veículo abordado, com a abertura da porta de trás.
2. Se o policial Responsável for surpreendido pela presença de outra(s) pessoa(s) no interior do
veículo, quando da inspeção visual interna, deverá posicionar sua arma na posição de pronto,
ou seja, deverá enquadrar a pessoa determinando: “DESÇA COM AS MÃOS NA CABEÇA
E SE POSICIONE JUNTO AOS DEMAIS ABORDADO(S)”.
3. Utilizar o uso diferenciado da força, quando não houver o cumprimento das determinações
apresentadas pela equipe.
4. Informar imediatamente ao Supervisor ou Coordenador do Policiamento quando houver
evasão dos suspeitos no veículo, iniciar imediatamente o acompanhamento do veículo,
tomando medidas para se evitar colisões, abalroamentos, choques e colhimentos de pedestres
e qualquer outro prejuízo de ordem material.
5. Atualizar continuamente a posição do veículo suspeito e o provável destino adotado, quando
da realização de acompanhamento.
6. Proceder, o Supervisor ou Coordenador do Policiamento, após ser informado sobre evasão de
veículo suspeito, o deslocamento das viaturas sob seu comandamento para os pontos
predeterminados para condução de cerco.
7. Se for constatada infração de trânsito, proceder de acordo com a legislação específica.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar de sinalizar corretamente para a parada do veículo a ser abordado.
2. Deixar de atender aos critérios objetivos da fundada suspeita que norteiam a abordagem policial,
encorrendo em abuso de autoridade.
3. Apontar indiscriminadamente o armamento para os abordados após a busca pessoal, não
fazendo o uso diferenciado da força.
4. Posicionar incorretamente a viatura atrás do veículo a ser abordado.
5. Agir isoladamente sem a ação complementar de segurança por parte do outro policial.
6. Posicionar incorretamente a(s) pessoa(s) a ser(em) abordada(s).
109

7. Deixar de utilizar a verbalização descrita pelo padrão.


8. Confundir as atribuições durante a abordagem, agindo de forma desordenada.
9. Deixar de inspecionar visualmente o veículo, de forma segura, para a constatação da
existência ou não de outra(s) pessoa(s).
10. Deixar de proceder a vistoria veicular, bem como, não conferir a documentação do(s)
abordado(s) e do veículo.
11. Deixar de comunicar ao Coordenador de Policiamento a evasão de veículo suspeito, não
possibilitando o início ao cerco devido.
12. Deixar o Supervisor ou Coordenador do Policiamento de determinar o deslocamento das
viaturas de sua subárea para os pontos previamente especificados visando conduzir o cerco
no entorno do veículo suspeito.
13. Deixar de respeitar as normas de trânsito.

Figura 1 Figura 2

Figura 3 Figura 4
110

Figura 5 Figura 6

Figura 7 Figura 8

Figura 9 Figura 10

Figura 11 Figura 12
111

PROCESSO: 3.04.00
POLÍCIA MILITAR ABORDAGEM A MOTOCICLETA PROCEDIMENTO: 3.04.02
DO AMAZONAS SOB CONDIÇÃO DE FUNDADA ESTABELECIDO EM:
SUSPEITA 20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Abordagem a motocicleta sob REVISADO EM:
condição de fundada suspeita com 02 policiais. 21.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. Nº REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
3. Impacto da chegada para a abordagem.
4. Desocupação da motocicleta pela(s) pessoa(s) a ser(em) submetida(s) à busca pessoal.
5. Retirada do capacete.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Visualizar a pessoa que conduz a motocicleta e demais ocupantes, solicitando apoio se
constatada a necessidade.
2. Determinar que o condutor da motocicleta sob suspeita pare, através de um toque dos alarmes
sonoros e um sinal com o farol.
3. Informar ao CECOPOM a situação e local da abordagem;
4. Parar a viatura a distância aproximada e segura, imediatamente atrás da motocicleta
abordada, conforme fig.1.
5. Adotar o posicionamento semi-embarcado conforme fig. 2, com o armamento em condição
de pronto emprego, permanecendo com as portas abertas e com o motor em funcionamento,
bem como as luzes intermitentes e o alerta ligados.
6. Verbalizar de maneira clara e firme, no qual o Responsável pela equipe irá proferir as
seguintes palavras: “POLÍCIA! MOTOCICLISTA, DESLIGUE A MOTICICLETA,
DESÇA(M) COM AS MÃOS SOBRE O CAPACETE”. conforme fig. 3.
7. Verbalizar ao(s) abordado(s), proferindo ainda o Responsável pela equipe: “VENHA(M)
PARA TRÁS DA MOTOCICLETAS MANTENDO AS MÃOS SOBRE O CAPACETE, DE
COSTAS PARA A VIATURA, ABRA(M) AS PERNAS E OLHE(M) PARA FRENTE”,
conforme fig. 5. Adotar a posição desembarcado, a frente da viatura, conforme fig. 4.
8. Proceder a busca pessoal pelo motorista, enquanto o policial Responsável da Equipe fará a
segurança do procedimento, conforme fig. 6. Durante a busca somente a equipe se
movimenta, seguindo o método adotado na busca dos passageiros de carro.
9. Determinar após o término da busca pessoal, que o condutor da motocicleta retire o capacete
e repasse ao revistador para inspeção interna, que na existência de mais ocupantes, realizar o
referido procedimentos com todos, deixando os capacetes revistados sobre o capo da viatura,
conforme fig. 7, 8, 9 e 10.
10. Determinar que o(s) abordado(s) permaneça(m) na lateral da via, solicitando a documentação
pessoal do(s) abordado(s), bem como, a documentação da motocicleta, que recolhida pelo
policial Motorista, será feita a verificação da documentação junto à tecnologia embarcada ou
CECOPOM, conforme fig. 11 e 12.
11. Proceder a vistoria na motociclista, inclusive o policial Motorista irá verificar a
compatibilidade da numeração do chassis, conforme fig. 13.
Entregar toda a documentação ao Responsável, quando nada for constatado na verificação,
sendo esta devolvida a(os) seu(s) respectivo(s) proprietário(s), como também o(s) capacete(s).
Os policiais serão cordiais e o policial Responsável se identificará e procederá a liberação
do(s) abordado(s), aguardando a saída do(s) mesmo(s) do local, conforme fig.14.
112

12. Atuar, conforme POP n° 3.05.00, ao se constatar indícios ou materialidade de crime.


RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as pessoas em atitudes suspeitas sejam identificadas pela equipe.
2. Que o local utilizado para a abordagem seja seguro tanto para a equipe, como para a
população circulante e o(s) abordado(s).
3. Que numa possível reação, a equipe esteja preparada para o confronto.
4. Que cada policial se exponha o mínimo possível.
5. Que a(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) não tenha(m) possibilidade(s) de reação durante
a abordagem.
6. Que a equipe esteja a todo o momento primando pela sua SEGURANÇA.
7. Que os policiais sejam cordiais durante todo o procedimento.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Utilizar o uso diferenciado da força, quando não houver o cumprimento das determinações
apresentadas pela equipe.
2. Informar imediatamente ao Supervisor ou Coordenador do Policiamento quando houver
evasão dos suspeitos na motocicleta, iniciar imediatamente o acompanhamento do veículo,
tomando medidas para se evitar colisões, abalroamentos, choques e colhimentos de pedestres
e qualquer outro prejuízo de ordem material.
3. Atualizar continuamente a posição da motocicleta suspeito e o provável destino adotado,
quando da realização de acompanhamento.
4. Proceder, o Supervisor ou Coordenador do Policiamento, após ser informado sobre evasão da
motocicleta suspeita, o deslocamento das viaturas sob seu comandamento para os pontos
predeterminados para condução de cerco.
Se for constatada infração de trânsito, proceder de acordo com a legislação específica.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar de sinalizar corretamente para a parada da motocicleta a ser abordado.
2. Apontar indiscriminadamente o armamento para os abordados, não fazendo o uso
diferenciado da força.
3. Posicionar incorretamente a viatura atrás da motocicleta a ser abordado.
4. Agir isoladamente sem a ação complementar de segurança por parte do outro policial.
5. Posicionar incorretamente a(s) pessoa(s) a ser(em) abordada(s).
6. Deixar de utilizar a verbalização descrita pelo padrão.
7. Confundir as atribuições durante a abordagem, agindo de forma desordenada.
8. Deixar de conferir a documentação do(s) abordado(s) e da motocicleta, bem como, deixar de
proceder a vistoria veicular.
9. Deixar de comunicar ao Coordenador de Policiamento a evasão de motocicleta suspeita, não
possibilitando o início ao cerco devido.
10. Deixar o Supervisor ou Coordenador do Policiamento de determinar o deslocamento das
viaturas de sua subárea para os pontos previamente especificados visando conduzir o cerco
no entorno do veículo suspeito.
11. Deixar de respeitar as normas de trânsito.
113

Figura 1 Figura 2

Figura 3 Figura 4

Figura 5 Figura 6
114

Figura 7 Figura 8

Figura 9 Figura 10

Figura 11 Figura 12
115

Figura 13 Figura 14

MAPA DESCRITIVO DE PROCESSO 3.05.00

NOME DO PROCESSO: ABORDAGEM A VEÍCULO OCUPADO POR


INFRATOR(ES) DA LEI.
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional.
2. Colete balístico, conforme POP N° n° 1.01.01 e 1.01.02.
3. Cinto de guarnição, conforme POP n°1.01.03.
4. Armamento.
5. Dispositivo Elétrico de Controle – DEC conforme POP n° 1.05.03.
6. Rádio portátil, rádio móvel ou estação fixa.
7. Relação de veículos furtados /roubados.
8. Relação de foragidos da justiça.
9. Formulário para registro de auto vistoriado.
10. Farol auxiliar portátil.
11. Fita para isolamento de local de crime.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
1. Conhecimento da ocorrência (Vide POP Nº
Conhecimento
3.02.01).
2. Deslocamento para o local da ocorrência (Vide
Deslocamento
POP Nº 3.02.02).
3. Chegada ao local da ocorrência (Vide POP Nº
Chegada ao local
3.02.03).
4. Abordagem a veículo ocupado por infrator(es) da lei
Adoção de medidas específicas
(Vide POP Nº 3.05.01).
Condução 5. Condução da(s) parte(s) (Vide POP Nº 3.02.08).
6. Apresentação da ocorrência na Repartição
Apresentação da ocorrência
Pública Competente (Vide POP Nº 3.02.09).
7. Encerramento da ocorrência (Vide POP Nº
Encerramento
3.02.10).
DOUTRINA OPERACIONAL
116

DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
1 – Poder de Polícia Art 78 do Código Tributário Nacional; M-2
2 – Busca Pessoal Art 244 do Código de Processo Penal
3 – Busca Pessoal em
Art 249 do Código de Processo Penal
Mulheres
4 – Comunicação IP – 02 PMAM
5 – Deslocamento para o local Art 29, inciso VII, de a a d, do Código de Trânsito
de ocorrência Brasileiro
Desobediência (Art 330), desacato (Art 331) e
6 – Resistência por parte da resistência (Art 329 todos do Código Penal);
pessoa a ser abordada Artigo 68 das Contravenções Penais (Dec-Lei
3688/41).
7 – Prisão em flagrante Art 301, 302 e 303 do Código Penal
Art 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente; Art 234, §
8 – Condução das partes 1º, e Art 242 do CPPM; Súmula Vinculante nº 11/2008 do
STF.
9 - Fiscalização do Veículo e
Art 23, III, do Código de Trânsito Brasileiro.
do Condutor

PROCESSO: 3.05.00
ABORDAGEM A VEÍCULO
POLÍCIA MILITAR PROCEDIMENTO: 3.05.01
OCUPADO POR
DO AMAZONAS ESTEBELECIDO EM:
INFRATOR(ES) DA LEI
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Abordagem a veículo REVISADO EM:
ocupado por infrator(es) da lei. 21.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da Nº REVISÃO:
equipe..
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Impacto da chegada para a abordagem.
2. Desocupação do veículo pela(s) pessoa(s) a ser(em) submetida(s) à busca pessoal.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Visualizar o veículo ocupado por infrator(es) da lei e, imediatamente, comunicar ao
Supervisor ou Coordenar de Policiamento, a fim de que sejam realizados o acompanhamento
e cerco do veículo, se necessário. Atentar para possibilidade de haver vítima/refém no
interior do veículo suspeito, solicitando, neste caso, o apoio da unidade especializada.
2. Acompanhar o veículo e transmitir via rádio ao CECOPOM as sucessivas posições ocupadas
pelo veículo alvo e o sentido de sua trajetória, a fim de que seja realizado o cerco, conforme a
necessidade.
3. Confirmar o apoio solicitado, e verificado o local adequado para a interceptação, realizar a
aproximação pela retaguarda do veículo alvo dando ordem de parada, através dos
dispositivos de alarmes sonoros e dispositivos de luzes intermitentes, bem como do alerta e
faróis da viatura.
4. Parar a viatura da frente a uma distância aproximada e segura, imediatamente atrás do
veículo alvo, alinhando o farol direito da viatura com o centro do veículo abordado. A viatura
em apoio para à retaguarda e na diagonal em relação a primeira, bloqueando fluxo de
pedestres e veículos no local da abordagem. Conforme Fig. 1, 2 e 3.
5. Utilizar o armamento em condição de uso, enquadrando os infratores, os policiais se
117

posicionam semiembarcado, permanecendo com as portas abertas e o motor em


funcionamento, bem como com as luzes intermitentes e o alerta ligados e no primeiro
momento da abordagem, o Responsável pela primeira equipe verbaliza: “POLÍCIA!
MOTORISTA, DESLIGUE O VEÍCULO. MANTENHA(M) AS MÃOS ONDE EU POSSA
VÊ-LAS”. Conforme Fig. 4 e 5.
6. Dar sequência a verbalização, no qual o Responsável diz ao(s) ocupante(s) do veículo:
“DESÇA(M) COM AS MÃOS SOBRE A NUCA! VENHA(M) EM MINHA DIREÇÃO!”.
Conforme Fig. 6, 7 e 8.
7. Determinar Quando a(s) pessoa(s) atingir(em) a metade da distância entre o veículo e a
primeira viatura: “DEITE(M)-SE NO CHÃO COM OS BRAÇOS ESTENDIDOS E COM
AS PALMAS DA MÃOS VOLTADAS PARA CIMA!”. Conforme Fig. 9.
8. Aproximar-se somente depois do(s) infrator(res) estarem na posição determinada
anteriormente, com arma em condições de uso. O Policial Militar comandante da equipe. de
abordagem de apoio utilizará a técnica de redução de silhueta, tomada de ângulo e fatiamento
para verificar se não há mais nenhum outro ocupante no interior do veículo. Conforme Fig.
10.
9. Posicionar-se à direita da viatura de apoio, no qual o policial motorista empunhará a arma em
condições de uso e permanecerá na segurança da retaguarda. Conforme Fig. 11.
10. Confirmar que o motorista da primeira equipe estará devidamente seguro pelos policiais da
outra equipe, colocando sua arma no coldre e fechando-o. Em seguida procederá com a
colocação das algemas seguindo o previsto no POP n° 1.02.02. Depois do(s) infrator(res)
algemados partirá o policial para a busca pessoal e veicular conforme POP n° 3.02.07.
11. Verificar a real condição de vítima ou infrator da lei. A primeira equipe irá conduzir o(s)
infrator(es) solicitando que a equipe de apoio conduza a(s) vítima(s) para a repartição pública
competente ou Pronto Socorro, se for o caso.
12. Retornar os policiais para a posição anterior, se abrigando, quando constatada a presença de
outro(s) ocupante(s) no veículo, a fim de que sejam reiniciadas as verbalizações e, se for o
caso, as negociações preliminares, forçando o desembarque do veículo.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a equipe haja com segurança observando princípios como: superioridade numérica,
superioridade de armamento, equipamentos de proteção individual e demais condutas
operacionais que minimizem os riscos ao policial, decorrentes de uma possível agressão por
parte do(s) infrator(es) da lei.
2. Que a(s) pessoa(s) infratora(s) da lei capturada(s) sejam presas pela equipe.
3. Que o local utilizado para a abordagem seja seguro e adequado, tanto para a equipe, como
para os transeuntes e abordados.
4. Que numa possível agressão, a equipe esteja em plena condição reagir e controlar o(os)
infrator(es).
5. Que cada policial se exponha o mínimo possível.
6. Que a ação desencadeada pela equipe seja eficaz o suficiente para que a(s) pessoa(s)
infratora(s) não tenham possibilidades de reação durante a abordagem.
7. Que a equipe esteja a todo momento segura nas suas laterais e à retaguarda.
Que os policiais hajam dentro dos princípios da legalidade e sejam respeitosos durante todo o
procedimento.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se o veículo possuir película (insul-film), o policial Responsável deverá utilizar as técnicas
de “vistoria por fatiamento e tomada de angulo”, quando for constatar a existência ou não de
pessoas no interior do veículo abordado.
2. Se o Responsável for surpreendido pela presença de outra(s) pessoa(s) no interior do veículo,
quando da inspeção visual interna, deverá procurar se proteger verbalizando energicamente
118

para que a mesmo saia do automóvel nas mesmas condições dos demais ocupantes.
3. Se não houver cumprimento das determinações apresentadas anteriormente, e esgotando os
meios de resposta disponíveis pela equipe no uso diferenciado da força, realizar o cerco e
contenção do(s) infrator(es), solicitando apoio das Unidades Especializadas, conforme a
necessidade.
4. Se for constatado que há pessoa(s) na condição de vítima(s) acalmá-la(s).
5. Se ocorrer evasão dos infratores no veículo, o Responsável da equipe informará de imediato
ao Supervisor ou Coordenador do Policiamento e iniciará imediatamente o acompanhamento
do veículo, tomando medidas para se evitar colisões, abalroamentos, choques e colhimentos
de pedestres e qualquer outro prejuízo de ordem material, atualizando continuamente a
posição do veículo e o provável destino a ser adotado.
6. Se for informado sobre evasão do veículo com o(s) infrator(es), o Supervisor ou Coordenador
do Policiamento deslocará as viaturas sob seu comandamento para os pontos
predeterminados para se conduzir um cerco em torno dos infratores.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar de sinalizar corretamente para a parada do veículo a ser abordado.
2. Deixar de adotar a posição de pronto emprego para o armamento.
3. Posicionar incorretamente a viatura atrás do veículo a ser abordado.
4. Agir isoladamente sem a ação complementar de segurança por parte do outro policial e do
apoio.
5. Deixar de observar os princípios básicos para a abordagem.
6. Posicionar incorretamente a(s) pessoa(s) a ser(em) abordada(s).
7. Deixar de utilizar a verbalização descrita pelo padrão.
8. Confundir as atribuições durante a abordagem, agindo de forma desordenada.
9. Deixar de inspecionar visualmente o veículo, de forma segura, para a constatação da
existência ou não de outra(s) pessoa(s) em seu interior.
10. Deixar de realizar o bloqueio do fluxo de veículos e pedestres no local da abordagem, bem
como não realizar a segurança da retaguarda.
11. Deixar de comunicar ao Supervisor ou Coordenador de Policiamento a evasão de veículo
com infratores, não possibilitando o início ao cerco devido.
12. Deixar o Supervisor ou Coordenador do Policiamento de determinar o deslocamento das
viaturas de sua subárea para os pontos previamente especificados visando conduzir o cerco
no entorno do veículo com infratores.

Figura 1 Figura 2
119

Figura 3 Figura 4

Figura 5 Figura 6

Figura 7 Figura 8
120

Figura 9 Figura 10

Figura 11

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.06.00

NOME DO PROCESSO: ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA EM HORÁRIO DE FOLGA.

MATERIAL NECESSÁRIO
Traje civil ou qualquer uniforme.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
Inteiração da solicitação para o atendimento da
Conhecimento
ocorrência (VIDE POP n° 3.06.01).
Observação do local e coleta das informações (VIDE POP
Observação
n° 3.06.02).
Ação do Policial Militar e do Policial Civil de folga
Atuação
(VIDE POP n° 3.06.03).
DOUTRINA OPERACIONAL
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Deslocamento para o local de
Art. 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro
ocorrência
121

Para uso de algemas, Súmula vinculante n° 11; art. 178


Condução das Partes
do Estatuto da Criança e do Adolescente
CF/88 – CPP – CPPM – Lei n° 2271/94, Estatuto da Polícia
OBRIGAÇÃO
Civil

ESCLARECIMENTOS:
Item 01 - Deslocamento para local de ocorrência: vide art. 29, inciso VII do CTB: “O Trânsito de
veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas”:
VII – os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização
e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, gozam de livre
circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência e devidamente identificados
por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente,
observadas as seguintes disposições:
a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximidade dos veículos, todos os
condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo para a direita da via e
parando, se necessário;
b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no passeio, só atravessando a via
quando o veículo já tiver passado pelo local;
c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente só poderá
ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de urgência;
d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com velocidade reduzida e
com os devidos cuidados de segurança, obedecidas as demais normas deste Código”.
Atentar para que, durante o deslocamento, ao aproximar-se do local da ocorrência, reduza a
velocidade e procure observar a movimentação, pois, quando se está em baixa velocidade,
aumenta possibilidade de detectar a ocorrência de fatos que se destacam dentro da situação
normal, fatos estes que podem ter correlação com a ocorrência a ser atendida.
Item 02 - Condução das partes: vide Súmula vinculante n° 11 para uso de algemas e Estatuto da
Criança e do Adolescente, quanto à condução destes: “art. 178 - O adolescente a quem se atribua
autoria de ato infracional não poderá ser conduzido ou transportado em compartimento fechado
de veículo policial, em condições atentatórias à sua dignidade, ou que impliquem risco à sua
integridade física ou mental, sob pena de responsabilidade”. Observação: “não esquecer de
efetuar a busca pessoal nas pessoas a serem conduzidas na viatura”.

PROCESSO: 3.06.00
POLÍCIA OCORRÊNCIA PROCEDIMENTO 3.06.01
MILITAR DO CRIMINAL EM ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS HORÁRIO DE FOLGA 20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Inteiração da REVISADO EM:
solicitação para o atendimento da ocorrência. 23.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial. Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Coleta prévia de informação;
2. Dirigir-se ao local da ocorrência.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
122

1. Contato com o solicitante;


2. Avaliação do seu grau de lucidez e isenção;
3. Reconhecer a natureza criminal do fato;
4. Colher junto ao solicitante, informações prévias quanto ao local, número de participantes,
uso de arma e meio de transporte, bem como sua relação com as partes (parentesco,
amizade, etc.);
5. Solicitar reforço policial;
6. Aproximar-se do local e iniciar a observação, se estiver armado.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policial tenha convicção de que uma prática criminal está em curso num local certo e
sabido;
2. Que as informações prévias, necessárias para a boa condução da ocorrência, sejam
produzidas.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se o solicitante suscitou falta de credibilidade, considerar a possibilidade de ele estar
envolvido na prática criminosa;
2. Se for impossível a obtenção de informações prévias sobre a situação, solicitar reforço
imediato, antes de se dirigir às proximidades do local.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de atender a solicitação;
2. Deixar de averiguar a situação e informações apresentadas pelo solicitante;
3. Agir precipitadamente, deixando de colher todas as informações das quais o solicitante é
portador;
4. Aproximar-se do local sem estar devidamente coberto e abrigado;
5. Deixar de averiguar o nível de envolvimento do solicitante com a situação atendida.

PROCESSO: 3.06.00
POLÍCIA
OCORRÊNCIA CRIMINAL EM PROCEDIMENTO: 3.06.02
MILITAR DO
HORÁRIO DE FOLGA ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Observação do local e coleta REVISADO EM:
das informações. 23.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Chegada às proximidades do local do suposto crime;
2. Escolha de local adequado para observação;
3. Contatos com pessoas presentes no local de crime.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
123

1. Aproximação segura do local do suposto delito;


2. Escolha de um ponto para se abrigar e observar;
3. Constatar pela observação ou outro meio, quando possível, enquanto aguarda o reforço:
a. a existência do fato;
b. o número de pessoas envolvidas;
c. a existência de reféns;
d. a existência de agentes externos;
e. meios de transportes utilizados;
f. armas empregadas;
g. vítima e sua integridade física.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policial se aproxime do local dos fatos de forma segura e propícia para observação;
2. Que o policial escolha um local seguro e adequado para obter o máximo de informações da
ocorrência e possa, ao mesmo tempo, constatar a chegada do reforço;
3. Que o policial obtenha todas as informações necessárias para o planejamento da ação de
reação.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Se o local não oferecer ponto de observação seguro, aguardar o reforço;
2. Se perceber ou for informado de que existem criminosos no ambiente externo ao fato,
aguardar o reforço;
3. Se, enquanto observa, verificar a existência de disparo de tiro, pessoas feridas, deve se
manter abrigado, colher informações úteis, como características das pessoas e objetos (armas
e veículos), direção de evasão e, se possível, irradiar. Caso contrário, dar o início ao socorro à
vítima ferida, se as circunstâncias
permitirem, senão aguardar o reforço.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Aproximar-se de forma desprotegida e facilitando sua visibilidade por parte do(s)
criminoso(s);
2. Escolher local de observação inseguro ou de difícil coleta de informações;
3. Deixar de constatar a aproximação do reforço policial para evitar o grau de risco na atuação
dos policiais.

PROCESSO: 3.06.00
POLÍCIA OCORRÊNCIA PROCEDIMENTO: 3.06.03
MILITAR DO CRIMINAL EM ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS HORÁRIO DE FOLGA 20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Ação do Policial REVISADO EM:
Militar em horário de folga. 23.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Identificar-se com clareza para o reforço policial;
2. Informar ao reforço policial os detalhes da ocorrência;
3. Identificação de ocorrência envolvendo reféns.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
124

1. Aguardar a chegada do reforço;


2. Contatar o reforço policial, informando-lhe do que ocorre;
3. Permanecer na retaguarda, permitindo que o reforço policial aja;
4. Aguardar do lado de fora em local seguro, enquanto o reforço policial atua;
5. Comunicar-se com o CECOPOM, se for o caso;
6. Contatar com outros policiais de serviço que comparecerem posteriormente ao local de
ocorrência, informando-lhes a respeito dos fatos.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policial de folga não seja imprudente e não se exponha a riscos desnecessários;
2. Que o policial de folga consiga avaliar com precisão os atos em curso;
3. Que o policial de folga se identifique aos seus colegas de serviço e os oriente nas ações de
reação;
4. Que o policial militar de folga se lembre que está em trajes civis e, assim, não deve agir
diretamente na resolução da ocorrência e, sendo policial civil, deve aguardar reforço;
5. Que o policial de folga apoie integralmente os seus colegas nas ações de retaguarda.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Se os infratores saírem do local de crime, antes da presença do reforço, buscar proteção e,
se possível, não reagir;
2. Se houver necessidade de ação, proceder com prudência, segurança e de acordo com a boa
técnica;
3. Se o local do crime está em ambiente onde o policial é frequentador ou muito conhecido,
deve evitar se expor ao máximo, deixando que os policiais de serviço
adotem todas as providências.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de aguardar a chegada de reforço;
2. Deixar de transmitir as informações para os policiais de serviço;
3. Participar indevidamente das ações, juntamente com os policiais de serviço;
4. Comandar as ações, estando em trajes civis, mesmo em nível hierárquico superior em
relação aos policiais de serviço;
5. Deixar de adotar procedimentos específicos, quando a ocorrência o exigir, a exemplo de
refém.

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.07.00

NOME DO PROCESSO: MORTE DE POLICIAL


MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02.
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03.
4. Armamento.
5. Rádio portátil, móvel ou estação fixa.
6. Fita de isolamento de local.

ETAPAS PROCEDIMENTOS
125

Conhecimento Conhecimento da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.01).


Deslocamento para o local da ocorrência (Vide POP
Deslocamento
Nº 3.01.02).
Chegada ao local da ocorrência (Vide POP Nº
Chegada ao local
3.02.03).
4. Atendimento de ocorrência, envolvendo morte de
Adoção de medidas específicas
Policial.
Condução Condução da(s) parte(s) (Vide POP Nº 3.02.08).
Apresentação da ocorrência na Repartição Pública
Apresentação da ocorrência
Competente (Vide POP Nº 3.01.09).
.Encerramento Encerramento da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.10).
DOUTRINA OPERACIONAL
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Deslocamento para o
Art 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro
local de ocorrência

PROCESSO: 3.07.00
POLÍCIA MILITAR PROCEDIMENTO: 3.07.01
MORTE DE POLICIAL
DO AMAZONAS ESTABELECIDO EM:
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Atendimento de
REVISADO EM:
ocorrência envolvendo morte de Policial.
23.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da
N.º DA REVISÃO:
equipe.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Confirmação se a pessoa morta tratar-se de Policial Civil ou Militar.
2. Abrir ocorrência administrativa junto ao CECOPOM.
3. Encaminhamento a todos os órgãos relacionados.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Constatação pela autoridade Policial que realmente se trata Policial Civil ou Militar morto,
através de verificação junto ao CECOPOM.
2. Acionar o Oficial Comandante de unidade ao qual estava funcionalmente vinculado.
3. Chegando ao local a Autoridade policial analisará se há ou não indícios de crime.
4. Coleta de dados das testemunhas do acontecimento.
5. Preservação do local e das provas materiais, até a chegada da perícia.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o caso tenha o encaminhamento o mais rápido possível, mediante
comunicação a Autoridade policial.
2. Que o local seja preservado para que possa ser feita a perícia (VIDE POP 3.09.01,
POP 3.09.02 e POP 3.09.03).
3. Que a constatação do óbito, em caso clínico, seja feita por um médico da família ou
responsável pelo caso.
4. Que todos os dados da ocorrência sejam coletados e informados a quem de direito.
126

AÇÕES CORRETIVAS
1. Se não Houver certeza da pessoa estar morta, socorrê-la prontamente.
2. Havendo dúvidas quanto à identificação da vítima, buscar todos os meios para a certeza de
que se trata de policial.
3. Caso haja indícios de crime, preservar o local desde o primeiro momento do conhecimento
da ocorrência.
4. Caso não seja possível o contato com a Autoridade policial, fazê-lo através do CECOPOM,
para que informe o escalão superior.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Não socorrer a vítima em caso de dúvidas sobre sua morte.
2. Não verificar a identidade da vítima, deixando de informar ao Centro de Operações, sobre a
suspeita de a vítima tratar-se de policial.
3. Não preservar o local do fato para posterior perícia.
4. Não informar ao escalão superior sobre os dados da ocorrência.

ESCLARECIMENTOS:
Constatação: através de documentos, verificar realmente se se trata de policial.
Oficial funcionalmente vinculado: é o Oficial, normalmente no Posto de Tenente, ou Aspirante-
Oficial, a quem a Autoridade Policial-Militar está subordinado diretamente quando em serviço.
Departamento: é o local ao qual o policial civil está vinculado.
⮰ Carro de cadáver: Necessário determinar que se espere a chegada do carro de cadáver: caso o
Policial morto se localize em hospitais, necrotérios ou equivalente, tal procedimento é desnecessário.
Se for em áreas externas e houver parentes, após a atuação da perícia, também se faz desnecessário. Se
não houver responsáveis e for em local externo é necessário aguardar a chegada do carro de cadáver ou
de algum policial da Unidade onde estava lotado o policial morto para que aguarde no local.

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.08.00

NOME DO PROCESSO: ACIDENTE DE TRÂNSITO


MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional;
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02;
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03;
4. Armamento;
5. Rádio portátil, móvel ou estação fixa;
6. Fita de isolamento;
7. Prancheta;
8. Régua.

ETAPAS PROCEDIMENTOS
Conhecimento Conhecimento da ocorrência (Vide POP nº 3.02.01).
Deslocamento para o local da ocorrência (Vide POP
Deslocamento
nº 3.01.02).
Chegada ao local da ocorrência (Vide POP nº
Chegada
3.02.03).
Adoção de medidas específicas Atendimento ao acidente de trânsito.
Condução Condução da(s) parte(s) (Vide POP nº 3.02.08).
127

Apresentação da ocorrência na Repartição Pública


Apresentação da ocorrência
Competente (Vide POP nº 3.01.09).
Encerramento Encerramento da ocorrência (Vide POP nº 3.02.10).

DOUTRINA OPERACIONAL

DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Deslocamento para o Art. 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro. Resolução do
local de ocorrência 01 CONTRAN nº 268
Lei Federal nº 9.503/37 (CTB); Lei Federal nº 9.605/98 (Crimes
Produtos perigosos 02 contra o Meio Ambiente); Decreto Federal nº 96.044/88 (RTPP);
Resolução nº 404/68 e nº 091/99 do CONTRAN. (Resolução
3665, de 04/05/2011).
Remoção dos veículos da Vide Lei nº 5.970/73.
Via Art. 178, do Código de Trânsito Brasileiro.

PROCESSO: 3.08.00
POLÍCIA MILITAR PROCEDIMENTO: 3.08.01
ACIDENTE DE TRÂNSITO
DO AMAZONAS ESTABELECIDO EM:
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Atendimento de
REVISADO EM:
acidente de trânsito.
23.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da
Nº DA REVISÃO:
equipe.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Sinalizar eficientemente o local do acidente;
2. Prestar ou providenciar socorro à(s) vítima(s) sempre que possível, utilizando luvas e
materiais descartáveis e acionando o órgão competente. O policial não deve mover vítimas,
excetuando somente as verificações de emergência (pulsação, respiração, etc);
3. Tão logo a situação de fato permita, executar as devidas prisões em flagrante, se for o caso.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Informar ao CECOPOM.
2. Avaliar a tipicidade do acidente;
3. Verificar se no acidente está envolvido algum produto perigoso, que ofereça risco à
população e aos policiais envolvidos;
4. Providenciar a sinalização do local para evitar que outros motoristas venham a ocasionar
novos acidentes;
5. Verificar o estado das vítimas e acionar o órgão competente ou Perícia, quando necessário;
6. Verificar os condutores e passageiros dos veículos quanto as suas condições de
dirigibilidade, ou seja, estarem sob influência de álcool ou substância psicoativa;
7. Havendo riscos à segurança viária ou prejuízo ao tráfego, providenciar imediata remoção das
pessoas que tenham sofrido lesão (e que tenham necessitado de socorro) e dos veículos, para
um local próximo, que estejam prejudicando o tráfego local (anotar ou fotografar antes a
posição do(s) veículo(s) envolvidos) para posterior confecção do croqui;
8. Buscar a fluidez do tráfego para que em caso de haver vítimas, o socorro do órgão
128

competente chegue mais rápido ao local;


9. Tomar conhecimento das pessoas envolvidas e testemunhas que saibam efetivamente dos
fatos, cuidando para que não se afastem do local antes de serem devidamente identificadas e
qualificadas, anotando: nome, telefone, endereço e número do documento e declarações do
acidente;
10. Examinar os documentos dos condutores e dos veículos, quanto à autenticidade e quanto à
validade;
11. Verificar junto ao CECOPOM: as placas dos veículos envolvidos (chassis se possível,
mediante vistoria no veículo), a fim de certificar-se sobre as condições legais dos mesmos.
Caso ocorra discordância entre o sistema e a documentação apresentada, realizar uma nova
consulta e se confirmada esta discordância aplicar as medidas administrativas e encaminhar o
veículo para execução das penalidades previstas no CTB, conforme cada caso, anexando no
termo de apreensão do veículo, ou auto de infração, a cópia dos dados constantes no sistema
RENAVAM;
12. A remoção para apreensão do veículo, somente será efetivada após o encerramento da
ocorrência, sendo que antes da aplicação desta medida administrativa o policial deve realizar
uma busca no veículo e conforme o tipo de material encontrado, o(s) mesmo(s) deve(m) ser
relacionado(s) no documento de registro de ocorrência, bem como no termo de apreensão;
13. Verificar as situações que envolvem o acidente em relação ao cometimento de qualquer
crime previsto no Código de Trânsito Brasileiro - CTB, ou outro texto legal, para possível
condução dos infratores à repartição pública competente;
14. Verificar, pelas condições que se deram o acidente, se um dos envolvidos estava em fuga de
crime cometido anteriormente;
15. Manter os ânimos das partes sempre estáveis, a fim de evitar maiores desentendimentos e
vias de fato;
16. Acionar a Perícia e preservar o local do acidente sempre que envolver veículos oficiais e em
caso de acidentes com vítimas graves ou fatais. Exceto quando os veículos estiverem no leito
da via pública prejudicando o tráfego e colocando em risco a segurança de terceiros (Lei nº
5.970/73);
17. No caso do não comparecimento da Perícia e/ou do IML, quando solicitado(s), o policial
deverá informar ao CECOPOM, a fim de registrar a ausência. Tal situação também deverá
ser registrada de forma detalhada no documento de registro de ocorrência;
18. Adotar o preenchimento do documento de registro de ocorrência;
19. Ser imparcial na confecção dos documentos de registro de ocorrência, quanto à determinação
de dolo ou culpabilidade entre os envolvidos, não fazendo julgamentos precipitados, nem
comentar as causas do acidente com pessoas envolvidas, terceiros ou imprensa;
20. Quando se tratar de acidente de trânsito com vítima lesionada ou vítima fatal orientar os
envolvidos quanto à utilização do Seguro Obrigatório – DPVAT. Tais informações se
encontram no verso do Certificado de Licenciamento Anual – CLA, estando incluso nestas,
números telefônicos para o esclarecimento de dúvidas;
21. Em caso de acidente com vítima fatal o policial deverá garantir a integridade dos envolvidos,
bem como de seu patrimônio, contra a exaltação de ânimos de terceiros, garantindo-se
também os encaminhamentos necessários dos envolvidos e dos veículos às repartições
públicas competentes.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a sinalização seja eficiente o bastante para evitar novos acidentes no local, durante a
ação policial;
2. Que não haja agravamento de lesões nas vítimas;
3. Que sejam efetuadas as prisões de quem esteja em flagrante delito;
4. Que sejam efetuadas as aplicações das medidas administrativas e encaminhamento para a
129

execução das penalidades referentes ao cometimento de infrações destinadas ao condutor e


veículos envolvidos;
5. Que os condutores e passageiros dos veículos sejam verificados quanto as suas condições de
dirigibilidade, ou seja, se estão sob influência de álcool ou substância psicoativa;
6. Que seja restabelecida a fluidez no tráfego de pessoas e veículos, no menor tempo técnico
possível;
7. Que haja registro preciso e imparcial dos fatos para a confecção dos documentos de registro
de ocorrência;
8. Que os dados e características apresentadas pelo acidente sejam devidamente registrados e/ou
preservados;
Que ocorra o restabelecimento do equilíbrio emocional dos envolvidos no acidente.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Sinalizar a via o quanto antes para evitar novos acidentes;
2. Solicitar guincho quando da impossibilidade de remoção dos veículos;
3. Se houver vítimas gravemente feridas, acionar o socorro imediato;
4. Se faltar material de sinalização, utilizar qualquer outro meio disponível;
5. Submeter os condutores dos veículos envolvidos no acidente aos testes de alcoolemia ou de
substâncias psicoativas, previstos em lei (Art. 277, do CTB);
6. Chamar apoio sempre que necessário;
7. Se houver preenchimento incorreto ou incompleto, refazer o documento de registro de
ocorrência;
8. Se houver possibilidades de discussão entre as partes, não permitir, separando-as, pois
poderão entrar em vias de fato;
9. Se houver necessidade, preservar o local do acidente para fins de perícia técnica;
10. Agir com imparcialidade e isenção de ânimo.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Atender à ocorrência sem levar material de sinalização, bem como os demais materiais
necessários;
2. Deixar de buscar meios de sinalização eventuais quando necessário;
3. Deixar de ter à disposição luvas descartáveis;
4. Não tomar cautela na prestação dos primeiros socorros;
5. Deixar de verificar os condutores e passageiros dos veículos quanto as suas condições de
dirigibilidade, ou seja, estarem sob influência de álcool ou substância psicoativa;
6. Remover as vítimas de forma inadequada;
7. Deixar de prender em flagrante quem tenha cometido um delito;
8. Deixar de perceber a presença de criminosos, eventualmente armados, envolvidos no
acidente;
9. Deixar de identificar testemunhas dos fatos;
10. Deixar de procurar dar fluidez ao tráfego, caso contrário, maior será o tempo de chegada do
apoio ou socorro;
11. Ser parcial e envolver-se emocionalmente na ocorrência;
12. Deixar de chamar o apoio devido;
13. Preencher errônea e incompletamente qualquer documento necessário ao registro do
acidente, sem os dados e elementos fundamentais do acidente e das partes envolvidas;
14. Deixar de preservar o local quando possível e necessário;
15. Deixar perceber produto perigoso envolvido no acidente;
16. Permitir que as partes discutam entre si, vindo a se agredirem mutuamente;
17. Emitir opinião antecipada ou parcial sobre a culpabilidade em relação ao acidente;
18. Permitir a permanência de pessoas alheias à ocorrência no local;
19. Abster-se de efetivar a prisão de quem deva ser alvo;
130

20. Deixar de realizar as devidas autuações de infrações de trânsito;


21. Deixar de preencher o documento de registro de ocorrência, por solicitação das partes.

ESCLARECIMENTOS:

Tipicidade do acidente: A caracterização do tipo de acidente de trânsito dependerá da observação


pelo policial de circunstâncias específicas, as quais definem os acidentes em:
Abalroamento: Ocorre quando um veículo, em movimento, atinge oblíqua ou
lateralmente outro veículo, também em movimento;
Atropelamento: ocorre quando um veículo, em movimento, atinge pessoa ou animal. Obs.: O
impacto de um veículo contra um ciclista, em movimento, não configura atropelamento e sim,
colisão ou abalroamento, conforme o caso, isso porque a bicicleta é um veículo. Conforme o art.
68, § 1º do CTB. Se o condutor está a pé, empurrando a bicicleta, o impacto, neste caso,
configura o atropelamento.
Capotamento: ocorre quando um veículo, em movimento, gira em qualquer sentido, ficando com
as rodas para cima, mesmo que momentaneamente;
Choque: é o impacto de um veículo contra qualquer estrutura ou obstáculo (poste, muro, árvore,
cerca...), inclusive contra outro veículo, só que estando este parado ou estacionado.
Obs.: O impacto de um veículo contra outro veículo parado momentaneamente no semáforo, em
situação de trânsito, não configura choque e sim, colisão ou abalroamento, conforme o caso.
Colisão: é o impacto de dois veículos em movimento, podendo ser frente a frente ou pela
traseira;
Tombamento: ocorre quando um veículo, em movimento, fica lateralmente posicionado; Outros -
Embora menos freqüentes, outras classificações são necessárias tais como: Incêndio ou explosão em
veículos;
Submersão (encobrimento por água);
Soterramento (encobrimento por terra, areia, pedra, etc.);
Queda (em precipícios, em buracos, de pontes ou mesmo de motocicletas sem influência de
fatores externos, etc.);
Saída de pista (geralmente seguida de Tombamento, Choque, Capotamento, etc.). Produtos
perigosos: são os materiais explosivos, os inflamáveis, os tóxicos, os oxidantes, infectantes, os
radioativos, os corrosivos e todos os demais materiais, cujo transporte em via pública represente
risco para a saúde e a segurança da população e do meio ambiente, razão pela qual esse
transporte deve atender às exigências da legislação pertinente.
Os Produtos Perigosos são Classificados como:
1 Explosivos;
2 Gases;
3 Líquidos Inflamáveis; Painel d
4 Sólidos Inflamáveis; ót Seguran
5 Substâncias Oxidáveis; u
6 Substâncias Tóxicas e/ou Infecciosas; 7 lo
Substâncias Radioativas; d
8 Corrosivos;
9 Substâncias Diversas;
“X” O produto não pode entrar em contato com água (INCLUIR CONCEITO)
Estas numerações serão encontradas nos rótulos de risco que estarão posicionados nas laterais,
parte frontal e traseira dos veículos que transportam este tipo de produto. De igual forma a letra
X, se houver, estará posicionada antes do primeiro número do painel de segurança.
131

Providências no local do acidente:


a. Manter o vento batendo em suas costas;
b. Isolar o local e proibir o uso de cigarro na área;
c. Certificar (à distância) o tipo de produto que está sendo transportado, através da numeração
existente no Rótulo de Risco e/ou Painel de Segurança;
d. Comunicar a empresa responsável pelo produto através de 0800 ou ao 190 e informar: O número
de Risco e a Natureza do Problema;
e. Localização exata do acidente;
f. Tipo de embalagem e estado físico do produto; Condições do tempo (clima) no local;
g. Os dados do proprietário da carga. Acionar o Corpo de Bombeiros;
h. Não deixar que curiosos tentem interferir em “resgates suicidas” sem o E.P.I. (Equipamento de
Proteção Individual) necessário;
i. Verificar se algum vazamento está prestes a atingir alguma corrente de água, caso esteja,
desvie o curso do produto para que não atinja a água;
j. Sempre estar atento quanto a qualquer princípio de incêndio ou liberação de gases.
Sinalização: geralmente é feita por triângulos refletivos, cones, contudo, na falta podemos
utilizar:
1. fitas;
2. barreiras fixas ou móveis;
3. estepe;
4. galhos de árvore;
5. todos os materiais que possam indicar aos outros motoristas o acidente no local. Se à noite,
pode-se utilizar lanternas, coletes refletivos, fitas refletivas, baldes luminosos e outros
dispositivos de sinalização auxiliares. Além dos faróis da própria viatura, conforme as
condições de segurança do local quanto ao seu estacionamento.

A Resolução nº 036/98 do CONTRAN estabelece que o condutor deverá acionar de imediato as


luzes de advertência (pisca-alerta) providenciando a colocação do triângulo de sinalização ou
equipamento similar à distância mínima de 30 metros da parte traseira do veículo quando em
situação de emergência estiverem imobilizados no leito viário.

Cone 🗌 Triângulo

🗌
🗌

Sinalização Luminosa
Viatura

🗌
🗌
132

Local próximo: para a remoção de veículo temos qualquer espaço fora da pista (acostamento ou
refúgio) ou aquele que fica mais à direita ou, em último caso, mais à esquerda da via.
Documentos do condutor e do veículo:
Do condutor: Documentos de identificação pessoal: Cédula de Identidade ou documento
equivalente [Identidade Funcional Forças Armadas (FFAA), Policiais Militares (PPMM),
Carteiras Profissionais (Ordem dos Advogados do Brasil, Conselho Regional de Medicina, de
Engenharia, etc...)], ou a própria Carteira Nacional de Habilitação que contenha foto (versão
atual);
Documentos de Habilitação: CNH (Carteira Nacional de Habilitação); a PPD (Permissão para
Dirigir), ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotor); além da autorização para estrangeiro
dirigir veículo automotor no Brasil.
Do veículo: CRLV ou CLA: Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo ou Certificado
de Licenciamento Anual, no original.
AET: Autorização Especial de Trânsito exigida para os veículos que tenham dimensões,
cargas ou características superiores à previsão legal.
ATE: Autorização para Transporte Escolar, se for o caso.
Do veículo em instrução (CFC): O condutor deverá portar sua LADV (Licença de Aprendizagem
de Direção Veicular) e identidade. O instrutor deverá apresentar seu documento de habilitação,
com categoria no mínimo referente à do veículo conduzido pelo aprendiz, além da carteira de
instrutor expedida pelo DETRAN (credencial) e o veículo estar devidamente registrado como de
aprendizagem.

Lei nº 5.970 de 11 de dezembro de 1973. Exclui a aplicação do disposto no art. 6º, inciso I, 64 e
169 do Código de Processo Penal, os casos de acidentes de trânsito e dá outras providências.
O Presidente da República. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
Art. 1º Em caso de acidente de trânsito, a autoridade ou agente policial que primeiro tomar
conhecimento do fato poderá autorizar, independentemente de exame do local, a imediata
remoção das pessoas que tenham sofrido lesão, bem como dos veículos nele envolvidos, se
estiverem no leito da via pública e prejudicarem o tráfego.
Parágrafo Único Para autorizar a remoção, a autoridade ou agente policial lavrará boletim de
ocorrência, nele consignando o fato, as testemunhas que o presenciaram e todas as demais
circunstâncias necessárias ao esclarecimento da verdade.
Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
Brasília, 11 de dezembro de 1973. Emílio Garrastazu Médici, Alfredo Buzaid.
Adotar o preenchimento do documento de registro de ocorrência.
Descrição do fato – Nesta parte o policial fará um relato objetivo e sucinto do acidente.
A quantidade de informações deve ser a maior possível, desde que necessária ao
esclarecimento dos fatos, mas limitada aos aspectos objetivos, não devendo o relatório trazer
opiniões pessoais do relator, pois os dados subjetivos podem gerar expectativa de falsos direitos
das partes envolvidas.
O relatório deve conter as seguintes informações:
a. Fonte da informação: Por exemplo: De acordo com as testemunhas..., Segundo versão dos
condutores..., Pelos vestígios encontrados no local...;
b. Local de circulação dos veículos: especificação do nome da via em que circulavam; Sentido de
circulação dos veículos;
c. Descrição do acidente: Por exemplo: no cruzamento das vias ocorreu o abalroamento..., Frente
ao nº 251 ocorreu a colisão..., Na altura do posto do INSS ocorreu o tombamento...;
d. Classificação de danos: “O veículo envolvido em acidente deve ser avaliado pela autoridade de
133

trânsito ou seus agentes (...), e deve ser classificado, conforme estabelecido nesta Resolução”.
(Resoluções 25/98, 297/2008, e art. 1 da Resolução 362/2010, CONTRAN e Anexos).
e. Providências tomadas;
Exemplo de relatório de acidente: “SEGUNDO VERSÃO DOS CONDUTORES (fonte da
informação), VE-1 TRAFEGAVA PELA AV. ANHANGUERA (local de circulação) NO
SENTIDO OESTE-LESTE (sentido de circulação); VE-2 TRAFEGAVA PELA ALAMEDA
PROGRESSO (local de circulação) NO SENTIDO NORTE-SUL (sentido de circulação). NO
CRUZAMENTO DAS VIAS OCORREU O ABALROAMENTO ENTRE OS
VEÍCULOS (descrição do acidente) QUE PROVOCOU DANOS MATERIAIS DE MÉDIA
MONTA EM VE-1 E PEQUENA MONTA EM VE-2 E VÍTIMA COM ESCORIAÇÕES
LEVES, QUE ERA PASSAGEIRA DO VE-2 (consequência do acidente). FOI FEITA A
REMOÇÃO DO VE-1, ATRAVÉS DO GUINCHO DA PM, COM FUNDAMENTO NO ART.
230, V DO CTB. VE-2 LIBERADO AO CONDUTOR NO LOCAL (providências tomadas).
(VERIFICAR POSSIBILIDADE DE CONFECÇÃO DE BOLETIM ESPECÍFICO DE
OCORRÊNCIA DE TRÂNSITO – TC PM ALCIO BPTRAN).

Diagrama do acidente: também denominado croqui, é a parte mais importante do documento de


registro de ocorrência, em que se baseiam os peritos para a reconstituição do acidente, e de onde
o julgador, nas ações cíveis e criminais, colhe elementos para fundamentar sua convicção no
momento de decidir controvérsias entre as partes. Na confecção deste recomenda-se:
- Desenhar o traçado viário na parte em que ocorreu o acidente;
- Identificar as vias e o respectivo sentido de circulação;
- Orientar o diagrama com a determinação dos principais pontos cardeais: norte, sul, leste e
oeste;
- Fixar o ponto de repouso dos veículos;
- Determinar o sentido de circulação dos veículos;
- Determinar a sinalização existente, tanto a horizontal como a vertical;
- Posicionar o PI (ponto de impacto);
- Determinar, se houver, fatores materiais adversos (buracos na pista, manchas de óleo,
saliência na pista, etc.);
- Referir qualquer vestígio ou sinal decorrente do acidente (manchas de sangue, cacos de
vidro, lanternas quebradas, marcas de frenagem, etc.).

SIMBOLOGIA

SÍMBOLO SIGNIFICADO SÍMBOLO SIGNIFICADO

automóvel buraco na pista

ônibus poça d’água

caminhão,
camioneta ou poça de óleo
caminhonete
134

carreta PI ponto de impacto


135

motocicleta, motoneta,
ciclomotor ou Semáforo
bicicleta

ondulação
triciclo
transversal
árvore (quando
Carroça ou charrete envolvida no
acidente)

vítima (pessoa) placa de sinalização

vestígios (cacos e
vítima (animal)
manchas de sangue)

sentido de circulação
objeto fixo
da via

marcas de sentido de circulação


frenagem do veículo

faixa de pedestre PARE sinalização horizontal

sinalização
Ponte
horizontal

ônibus articulado ônibus bi-articulado

rodotrem ou bitrem Trem

Definição da categoria dos danos do(s) veículo(s) envolvido(s) no acidente: O policial ao definir
a categoria.

Caracterização dos níveis


Níveis
Área Frontal e/ou Traseira (esquerda, central e direita)
Danos provocados por pequenas colisões, determinando deformações nas
1 chapas metálicas, sem necessidade de reposição das peças (Pequena Monta).

Abrange também deformações nas chapas metálicas, sendo necessária sua reposição
2
atingindo os sistemas de segurança do veículo (Média Monta).
136

Atinge o sistema mecânico e de segurança do veículo, porém sem causar deformações


3
na estrutura básica (Média Monta).
Acarreta ao sistema mecânico e de segurança do veículo avarias mais
4
intensas, abalando, parcialmente a estrutura básica (Média Monta).
Danifica em elevado grau a estrutura básica do veículo, penetrando, ainda no
5
compartimento dos passageiros (Grande Monta).

Caracterização dos níveis


Níveis
Área Lateral (frontal, central e traseira) Esquerda e/ou Direita
Danos provocados por pequenas colisões, determinando deformações nas
1 chapas metálicas, sem necessidade de reposição das peças (Pequena Monta).

Abrange também deformações nas chapas metálicas, sendo necessária sua


2 reposição atingindo os sistemas de segurança do veículo, alcançando as rodas, exceto
no setor central (Média Monta).
Atinge o sistema mecânico e de segurança do veículo, porém sem causar
3 deformações na estrutura básica, exceto no setor central, em que para este
nível, atinge os assentos e encostos dos bancos (Média Monta).
Acarreta ao sistema mecânico e de segurança do veículo avarias mais intensas,
4
abalando, parcialmente a estrutura básica (Média Monta).
Danifica em elevado grau a estrutura básica do veículo, penetrando, ainda
5
no compartimento dos passageiros (Grande Monta).

Caracterização dos níveis


Níveis
Áreas do Teto
Danos provocados por pequenas colisões, determinando deformações nas chapas
1 metálicas, sem necessidade de reposição das peças (Pequena
Monta).
Abrange também deformações nas chapas metálicas, sendo necessária sua reposição
2
atingindo os sistemas de segurança do veículo (Média Monta).
Atinge, parcialmente, a estrutura básica central do veículo, podendo
3 acarretar uma torção do conjunto, alcançando a parte mecânica, em que para este
nível, atinge os assentos e encostos dos bancos (Média Monta).
Provoca deformações na estrutura básica central do veículo, alcançando as chapas
4 metálicas laterais, acarretando uma torção do conjunto (Média Monta).

Danifica em elevado grau à estrutura básica central do veículo, alcançando


5 as chapas metálicas laterais, atingindo os sistemas de segurança,
penetrando, ainda no compartimento dos passageiros (Grande Monta).

⮳ Imprensa: Para declarações à Imprensa fornecer dados objetivos (número de envolvidos,


veículos, vítimas, danos causados etc...), não fazendo juízo de valor dos fatos, emitindo uma
opinião antecipada dos fatos (VIDE POP 2.02.01).
137

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.09.00

NOME DO PROCESSO: PRESERVAÇÃO DE LOCAL DE CRIME.


MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02.
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03.
4. Armamento.
5. Rádio portátil, móvel ou estação fixa.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
1. Conhecimento da ocorrência (Vide POP Nº
Conhecimento da ocorrência 3.02.01).
2. Deslocamento para o local da ocorrência (Vide
Deslocamento
POP Nº 3.02.02).
3. Chegada ao local da ocorrência (Vide POP Nº
Chegada
3.02.03)
4.Avaliação do local e dos meios materiais.
Adoção de medidas específicas Ação do Policial para preservar o local de crime.
Término da preservação do local de crime.
Registrar a ocorrência.
Condução 5. Condução da(s) parte(s) (Vide POP Nº 3.02.08)
6. Apresentação da ocorrência na Repartição
Apresentação da ocorrência
Pública Competente (Vide POP Nº 3.02.09)
7. Encerramento da ocorrência (Vide POP Nº
Encerramento
3.02.10)

DOUTRINA OPERACIONAL
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Poder de Polícia Art 78 do Código Tributário Nacional
Deslocamento para o
Art 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro
local de ocorrência
Preservação de Local de
Art.169 CPP
Crime
Decreto nº 19.930/50, art 1º, inciso I, II e III; art 178 do
Condução das Partes
Estatuto da Criança e do Adolescente

PROCESSO: 3.09.00
POLÍCIA MILITAR PRESERVAÇÃO DO LOCAL PROCEDIMENTO: 3.09.01
DO AMAZONAS DE CRIME ESTABELECIDO EM:
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Avaliação do local e
REVISADO EM:
dos meios materiais necessários para a
23.01.2022
preservação do local de crime.
Nº DA REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da
equipe.
ATIVIDADES CRÍTICAS
138

1. Avaliar o local e verificar se trata de local de crime.


2. Indicar os meios necessários (faixas e fitas zebradas) ao seu completo isolamento.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Abordar o local tendo como primeira preocupação a sua segurança, dada a possibilidade de
que ali ainda esteja o autor do delito.
2. Constatando vítima no local, julgando necessário, verificar a existência de sinais vitais,
utilizando-se de luvas descartáveis.
3. Para fazer essa verificação, procurar deslocar-se em linha reta até a vítima e, não sendo
possível, adotar o menor trajeto.
4. Ao verificar que existe vítima com vida, priorizar o seu salvamento e, em segundo plano, a
preservação dos demais vestígios.
5. Em se tratando de vítima morta, não mexer e nem tocar na vítima (não mexer nos bolsos, em
carteiras, documentos e demais pertences da vítima) em nenhuma hipótese. Toda observação
deve ser apenas visual.
6. Enquanto permanecer junto ao cadáver, fazendo a observação visual, não se movimentar,
permanecendo com os pés na mesma posição.
7. Ao retornar, adotar o mesmo trajeto de entrada e, simultaneamente, observar atentamente
onde está pisando, para ver o que possa estar sendo comprometido, a fim de informar
pessoalmente aos peritos criminais.
8. Retornar lentamente para também poder observar toda a área (mantendo seu deslocamento
somente pelo trajeto de entrada) e, com isso, visualizar possíveis outros vestígios, no sentido
de saber qual o limite a ser demarcado para preservação dos vestígios.
9. Retornar até uma área externa mais distante possível, até sair do espaço onde possa existir
vestígios do crime.
10. Posicionado em ponto distante, observar – visualmente – toda a área e decidir quais limites
deverá isolar, preferencialmente com fita zebrada.
11. Lembrar-se do que observou (visualmente) na vítima e durante seu trajeto de retorno, para
deduzir pela provável existência de outros vestígios na área e, portanto, tomar as
providências de isolar aquele espaço.
12. O primeiro policial não poderá deslocar-se no interior da área dos vestígios (área isolada),
excetuando-se a entrada para ver se a vítima está viva ou morta, com os cuidados já descritos.
13. Ao estar colocando o isolamento (preferencialmente fita zebrada) poderá observar outros
vestígios nas áreas mais adjacentes e, se isso ocorrer, ampliar ainda mais a delimitação que
esteja fazendo.
14. Após isolar a área, os policiais responsáveis pela preservação dos vestígios não poderão
permitir, sob nenhuma hipótese, que ninguém mais poderá entrar naquele local, ou mexer em
qualquer coisa dentro daqueles limites, tais como armas de fogo, projéteis, pertences da
vítima e tudo o mais que possa estar presente – nem o policial que isolou, tampouco policiais
civis, militares, autoridades, imprensa e outras pessoas alheias ao caso ou familiares, até que
os peritos criminais realizem os exames e liberem a área para a autoridade policial.
Após delimitar a área a ser preservada e tomar as demais medidas necessárias (comunicação
ao CECOPOM, que por conseguinte requisitará o deslocamento da autoridade policial
responsável pela investigação), deve permanecer no local, ocupando preferencialmente a área
externa da delimitada, ou em caso necessário, dentro da área isolada o mais próximo da
delimitação, até a chegada dos peritos criminais, não permitindo – nesse período -– que
nenhum policial ou autoridade, salvo os peritos, possam tocar, mexer, movimentar, manusear
ou recolher qualquer objeto, ainda que seja arma de fogo, do interior da área isolada,
enquanto esta não for periciada e liberada pelos peritos.
17. A Autoridade Policial, assim que comunicada e requisitada para local de crime, deve efetuar
139

o devido deslocamento até o local informado.


RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policial saiba avaliar quando um local de crime tem ou não campo para perícia técnica.
2. Que o policial saiba avaliar qual o material mais adequado para o isolamento do local, de
forma que não prejudique a perícia.
3. Que o local de crime seja efetivamente isolado e preservado pela Polícia, de forma a garantir o
sucesso dos exames pericia.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se houver impossibilidade de acessar o local ou permanecer nele, solicitar reforço imediato.
2. Se houver dificuldade de verificação da extensão do campo pericial, pedir auxílio a outro
policial.
3. Se alguma pessoa desvinculada da atividade de preservação queira permanecer dentro do
campo pericial, retirá-la imediatamente.
4. Se for crime contra pessoa, a vítima deve ser socorrida com prioridade.
5. Se houver necessidade de deslocamento de viatura para uma diligência, condução ao Distrito
Policial ou outra missão ligada ao evento delituoso, o local de crime será guarnecido por um
outro policial.
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Delimitar irregularmente a área, por falha na observação e na análise preliminar;
2. Não relacionar os meios, dificultando o isolamento;
3. Relacionar meios impróprios ao isolamento.
4. Agir precipitadamente e não realizar a avaliação do local;
5. Alterar a posição da(s) pessoa(s) (cadáver) ou objeto(s).
6. Revistar os bolsos das vestes da vítima.
7. Recolher pertences sem o objetivo de apreendê-los.
8. Deixar resíduos pessoais durante a preservação, como: papéis de bala, cigarro, isqueiro, copos
plásticos, goma de mascar, etc.

PROCESSO: 3.09.00
POLÍCIA MILITAR PRESERVAÇÃO DO LOCAL PROCEDIMENTO: 3.09.02
DO AMAZONAS DE CRIME ESTABELECIDO EM:
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Ação do policial para REVISADO EM:
preservar o local de crime. 23.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. Nº DA REVISÃO
ATIVIDADES CRÍTICAS
Manutenção do isolamento do local de crime (É importante destacar que antes mesmo de se
tomar as providências quanto à preservação do local de crime, teremos por ordem de prioridade:
o socorro à vítima e a prisão do criminoso, caso possível).
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES
140

1. Manter um perímetro para o local de crime, impedindo o acesso de pessoas estranhas ao


campo pericial, inclusive outros policiais.
2. Procurar entender os sentimentos dos parentes, amigos ou conhecidos da(s) vítima(s) sem,
contudo deixá-las prejudicar o campo pericial.
3. Solicitar apoio policial, se necessário.
4. Dar sequência nas comunicações necessárias, transmitindo o evento delituoso ao seu sucessor
na preservação do local.
5. Acionar a Autoridade de Polícia Técnico-Científica, para que a perícia técnica seja realizada
o mais rápido possível
6. Aguardar a Polícia Técnica (IC, IML).
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policial faça corretamente o isolamento do local, sem tocar ou alterar as coisas.
2. Que o policial não permita que pessoas não autorizadas alterem ou toquem nas coisas,
inclusive familiares da vítima.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se for crime contra pessoa, a vítima deve ser socorrida com prioridade.
2. Se houver necessidade de deslocamento de viatura para uma diligência, condução ao
Distrito Policial ou outra missão ligada ao evento delituoso, o local de crime será
guarnecido por outro policial.
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Alterar a posição da(s) pessoa(s) (cadáver) ou objeto(s).
2. Revistar os bolsos das vestes da vítima.
3. Recolher pertences sem o objetivo de apreendê-los.
4. Deixar resíduos pessoais durante a preservação, como: papéis de bala, cigarro, isqueiro,
copos plásticos, etc.
5. Mexer nos instrumentos do crime (armas principalmente ).

PROCESSO: 3.09.00
POLÍCIA MILITAR PRESERVAÇÃO DO LOCAL PROCEDIMENTO: 3.09.03
DO AMAZONAS DE CRIME ESTABELECIDO EM:
20.02.2014

NOME DO PROCEDIMENTO: Término da REVISADO EM:


preservação do local de crime e registro da ocorrência. 23.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. Nº DA REVISÃO:

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Registro das pessoas que realizaram o levantamento do local de crime e daqueles que foram
responsáveis pelas coisas e objetos do crime (cadáver, armas, instrumentos, etc).
2. Relacionar corretamente os objetos envolvidos mais diretamente à preservação do campo
pericial.
3. Suspender a preservação mediante autorização da Autoridade de Polícia Judiciária
competente.
4. Toda e qualquer informação sobre o fato à imprensa, vide POP 2.02.01.
141

SEQÜÊNCIA DE AÇÕES
1. Comunicar a Autoridade de Polícia Judiciária competente.
2. Passar à Polícia Técnica (IC, IML) o local de crime para levantamento.
3. Registrar as pessoas que realizaram o levantamento do local de crime e daqueles que ficaram
com a responsabilidade pelas coisas e objetos do crime (cadáver, armas, objetos, etc).
4. Identificar testemunhas, quando possível.
5. Cessar a preservação do local, mediante autorização da autoridade competente.
6. Realizar os registros complementares, se houver necessidade.
7. Descartar adequadamente o material utilizado (fita zebrada, luvas, etc.).
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policial identifique testemunhas, se houver.
2. Que o policial efetue a comunicação com a autoridade competente.
3. Que o policial relacione dados, objetos e vítimas com precisão.
4. Que o policial cesse a preservação, mediante autorização da Autoridade Policial.
5. Que o policial solicite a reposição dos materiais descartados.
AÇÕES CORRETIVAS
Se o Policial necessitar adentrar no local a ser preservado, deverá comunicá-lo tão logo
da chegada do perito ou autoridade competente.
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Realizar registro irregular.
2. Cessar a preservação do local antes do levantamento técnico.
3. Não registrar os apoios e quem ficou responsável por coisas e objetos do crime.
4. Passar informações incompletas ou até mesmo incorretas sobre os fatos.
5. Descartar o material utilizado em local impróprio.

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.10.00

NOME DO PROCESSO: VISTORIA E IDENTIFICAÇÃO DE VEÍCULO.


MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional.
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e 1.01.02.
3. Cinto de guarnição, conforme POP n°1.01.03.
4. Armamento.
5. Dispositivo Elétrico de Controle – DEC conforme POP n° 1.05.03.
6. Rádio portátil, rádio móvel ou estação fixa.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
Conhecimento 1. Conhecimento da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.01).
2. Deslocamento para o local da ocorrência (Vide POP Nº
Deslocamento
3.02.02).
Chegada ao local 3. Chegada ao local da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.03).
Adoção de medidas 4. Vistoria de veículo (Vide POP Nº 3.10.01).
específicas
Condução 5. Condução da(s) parte(s) (Vide POP Nº 3.02.08).
6. Apresentação da ocorrência na Repartição Pública
Apresentação
Competente (Vide POP Nº 3.02.09).
142

Encerramento 7. Encerramento da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.10).


DOUTRINA OPERACIONAL

DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
1 – Poder de Polícia Art 78 do Código Tributário Nacional.
2 – Busca Pessoal Art 244 do Código de Processo Penal
3 – Busca Pessoal em
Art 249 do Código de Processo Penal
Mulheres
4 – Condução das Partes Art 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente.
5 – Deslocamento para o
Art 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro.
local de ocorrência
Art 23 do Código de Trânsito Brasileiro; Dec Lei 667/69 artigo 3º
6 – Fiscalização do
letra a, cc Dec Lei 616/74 artigo 3º parágrafo único
Veículo e do Condutor
inc 2.
§ 5º, artigo 144, da Constituição Federal, os artigos 240 a 250 do
7 – Vistoria de Veículos
Código de Processo Penal.

PROCESSO: 3.10.00
POLÍCIA MLITAR DO PROCEDIMENTO: 3.10.01
AMAZONAS VISTORIA DE VEÍCULO ESTABELECIDO EM:
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Vistoria e identificação de REVISADO EM:
veículo. 23.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da Nº DA REVISÃO:
equipe.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Acompanhamento da vistoria pelo proprietário (condutor) do veículo.
2. Localização de armas, drogas ou outros objetos ilícitos.
3. Possível reação do proprietário e demais indivíduos abordados.
4. Identificação e inspeção da numeração do chassi estampado em partes específicas da
carroceria do veículo, conferindo-a com o documento.
5. Verificação do porta-malas do veículo.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Solicitar as documentações pertinentes (pessoal e do veículo) do proprietário (condutor) do


veículo e demais ocupantes (se houver) antes do início da vistoria. O Policial Militar
Comandante da equipe, deverá informar que será realizada uma vistoria no interior do
veículo e perguntar se há objetos de valor, carteira, talões de cheques, entregando-os
prontamente ao proprietário, bem como, inquiri-lo se há armas ou qualquer objeto ilícito
no veículo.
2. Permanecer junto com o proprietário (condutor) e demais abordados (se houver) com as
mãos para trás, ao lado da guia da calçada, de frente para rua, de forma a visualizar(em) a
vistoria no veículo. O Responsável permanece de forma a visualizar a região periférica,
distante aproximadamente 02m (dois metros) para o acompanhamento da vistoria realizada
pelo policial Motorista.
3. Iniciar a vistoria externa na seguinte ordem (sentido anti-horário): porta dianteira direita
(deixando-a aberta durante toda a vistoria de forma que o proprietário acompanhe com os
143

olhos o que está sendo feito), lateral traseira direita, passa por trás do veículo, porta traseira
esquerda, porta dianteira esquerda. Abrirá por último o capô, observando:
4. Avaria: para verificar a ocorrência ou não de acidente de trânsito recente.
5. Suspensão traseira, se está rebaixada, dando a ideia de ter algum peso no porta-
malas,proceder sua abertura, solicitar a sua abertura pelo proprietário, o policial Motorista,
posiciona-se na lateral do veículo com a arma empunhada em condições de uso. O
Responsável também com arma empunhada em condições de uso, determina que o
proprietário do veículo, destranque o porta-malas e abra-o, em seguida retorne para a
calçada e permaneça com as mãos para trás, subsequentemente o policial Motorista
executa a vistoria no porta-malas com a arma empunhada em condições de uso.
6. Outras peculiaridades externas como: falta ou adulteração da numeração do chassi no vidro
do veículo, lacre rompido da placa, contornos irregulares das perfurações da placa,
perfurações na lataria por disparos de arma de fogo, estando o veículo sujo, marcas de
dedos nas entradas de ar, etc.
7. O veículo deve ser dividido imaginariamente em 07 (sete) partes de vistoria externa,
sendo:
1. porta dianteira direita.
2. porta e/ou lateral traseira direita, nunca colocando todo o corpo dentro do veículo.
3. porta-malas.
4. porta e/ou lateral traseira esquerda, nunca colocando todo o corpo dentro do
veículo.
5. porta e/ou lateral dianteira esquerda, nunca colocando o corpo inteiro dentro do
veículo.
6. capô.
7. perímetro, na possibilidade dos abordados tentarem se desfazer de ilícitos.
8. Proceder de forma idêntica em todas as portas, ao começar pela dianteira direita, o policial
responsável pela revista realizará a vistoria interna, como se segue abaixo:
8.1 Levantar o vidro (se estiver abaixado) e colocar uma folha de papel atrás da
numeração do chassi, gravada no vidro e conferir o número existente com o do documento,
verificando se há adulteração.
a. Abrir a porta ao máximo e verificar nos cantos se há a existência ou não de pintura
encoberta do veículo.
b. Chacoalhar levemente a porta, a fim de verificar, pelo barulho, se não existe algum
objeto solto em seu interior.
c. Verificar se existe algum objeto escondido no forro das portas; usando o critério da
batida com as mãos para escutar se o som é uniforme.
9 Verificar: porta-luvas, quebra-sol, tapetes, parte baixa do banco, entradas de ar, cinzeiros,
lixeiras, e todos os compartimentos que possam esconder objetos ilegais (michas, vários
cartões magnéticos com diferentes nomes e vários outros documentos de veículos, por
exemplo), armas de fogo (revólveres, pistolas, carabinas, etc...), armas brancas (estiletes, facas,
facões, sabres, adagas, etc...) nos demais forros, assento do(s) banco(s), encosto e sua parte
posterior, assoalho, lateral do forro, para-choque.
10 Vistoriar o porta-malas, após o policial Motorista ter concluído a vistoria nos pontos
01(um) e 02(dois), deslocando-se para o ponto 03(três), posicionando-se à lateral do veículo,
neste instante o Policial Militar comandante determina ao proprietário (condutor):
“DESTRAVE LENTAMENTE O PORTA-MALAS E COM AS MÃOS PARA TRÁS,
RETORNE PARA A CALÇADA”, durante a abertura do porta-malas, o policial Motorista
empunha sua arma em condições de uso e com a mão fraca abre o porta- malas; não havendo
nenhuma anormalidade aparente, ele retorna sua arma ao coldre, continuando a vistoria,
observando: assoalho, laterais, pintura mal encoberta nos cantos, no compartimento do guarda-
144

estepe, e outros.
11 Fechar o porta-malas quando o Revistador encontrar alguma irregularidade do tipo:
arma(s), droga(s), e/ou reféns (armado ou não). O Policial Militar Comandante da equipe,
empunha a arma em condições de uso e determina que o infrator deite no chão, em seguida
algemá-lo, retornando posteriormente ao ponto 03 (três).
12 Retornar à revista do veículo, quando não houver nenhuma alteração do ponto 03 (três). O
policial Revistador verifica, após os pontos 04(quatro) e 05(cinco), o ponto 06(seis),
observando possíveis adulterações, entradas de ar do veículo, quanto da existência de drogas
ou armas e outros.
13 Caso veículo seja do tipo pick-up ou caminhão, será divido em 05 (cinco) partes,
procedendo a vistoria da seguinte forma:
a. porta direita.
b. porta esquerda.
c. carroceria e/ou baú.
d. capô.
e. perímetro, na possibilidade dos abordados tentarem se desfazer de ilícitos.

13.1 Dar atenção especial à boléia do caminhão e às possibilidades de se esconder


objetos ilícitos na carroceria de pick-ups e no baú dos caminhões, tanto do lado externo quanto
do lado interno, para uma melhor vistoria e com mais segurança sempre que for realizar uma
vistoria a caminhões solicite apoio.
13.2 Observar debaixo do banco, no caso de motocicletas, e as irregularidades quanto da
identificação veicular.
13.3 Concluir a vistoria e de posse das documentações do proprietário e/ou passageiros,
o policial Motorista irá verificar se há alguma alteração junto ao CECOPOM e preencher a
fichas pertinentes.
13.4 Solicitar que o proprietário verifique se todos os seus pertences se encontram nos
devidos locais e da mesma forma que se encontravam, após a constatação de que a(s) pessoa(s)
abordada(s) é(são) idônea(s) e que não possui(em) antecedentes criminais, tampouco está(ão)
com a posse de objetos ilícitos. solicite que o proprietário verifique se todos os seus pertences
se encontram nos devidos locais e da mesma forma que se encontravam.
13.5 Verbalizar, utilizando o padrão: “Senhor(es), este é um procedimento operacional
padrão da Polícia Civil/Militar, se o veículo do(s) Senhor(es) tivesse sido roubado estaria
sendo recuperado agora, agradecemos pela colaboração e conte(m) com os nossos serviços.
Tenha(m) um bom (dia/tarde/noite)!”.
RESULTADOS ESPERADOS

1. Que a vistoria seja realizada, buscando a localização de armas, substâncias entorpecentes ou


outros produtos de ilícitos penais.
2. Que a abordagem policial baseada na fundada suspeita atenda a critérios objetivos decorrentes de ação
ou omissão dos agentes a serem abordados.
3. Que se constate efetivamente a condição de ilegalidade do veículo ao apresentar qualquer tipo
de adulteração ou irregularidade.
4. Que após o procedimento, o proprietário do veículo seja orientado sobre as razões e condições
da vistoria.
5. Que a vistoria ocorra de forma rápida e segura ao policial executante.
Que nenhum pertence do proprietário e/ou passageiros, se extravie ou estrague por conta da
vistoria.
145

AÇÕES CORRETIVAS

1. Se o proprietário/condutor estiver distante, aproximá-lo para acompanhar a vistoria.


2. Se o policial não tiver uma lanterna para realizar a vistoria, providenciá-la.
3. Se constatada alguma irregularidade, adotar a providência padrão referente à detenção do
infrator.
4. Se necessário, solicitar apoio sempre.
5. Colocar no local de origem todo objeto que tenha retirado do lugar durante a vistoria.
6. Se algum dos ocupantes do veículo fugir, o policial que estiver mais próximo do outro
indivíduo abordado, determina que ele se deite no chão e o algema, enquanto o outro policial
faz a segurança e informa ao CECOPOM do ocorrido, solicitando apoio, passando as
características do indivíduo que fugiu para que as guarnições mais próximas façam a
aproximação do local, na intenção de
deter o mesmo.
POSSIBILIDADE DE ERROS

1. Deixar de posicionar o proprietário/condutor) para o acompanhamento da vistoria.


2. Deixar de atender aos critérios objetivos da fundada suspeita que norteiam a abordagem policial,
encorrendo em abuso de autoridade.
3. Proceder à inspeção (vistoria interna) antes da externa.
4. Proceder à vistoria na sequência diferente da prevista, ou sem qualquer sequência, perdendo-
se parâmetros do que foi ou não vistoriado.
5. Deixar que o proprietário/condutor abra o porta-malas pelo acionador elétrico.
6. Deixar de localizar o número do chassi do veículo vistoriado.
7. Deixar de observar a segurança da equipe policial e do proprietário/passageiro(s), enquanto
realiza a vistoria do veículo.
8. Deixar de vistoriar todos os compartimentos do veículo.
9. Deixar o proprietário/condutor e outro(s) ocupante(s) do veículo movimentar(em)-se
livremente enquanto é realizada a vistoria do veículo.
10. Deixar de fazer uso de lanterna quando estiver em ambiente que dificulte ou impossibilite a
visualização dos compartimentos internos.
11. Deixar de confrontar dos dados do veículo e da documentação, ou ainda, junto ao
CECOPOM.
12. Passar desatentamente por armas, drogas e por adulterações do chassi ou falsificações das
documentações.
13. Deixar de solicitar apoio se convier. Ex: mais de dois ocupantes no veículo;
14. Deixar de prestar atenção na região periférica;
15. Permitir que o(s) indivíduo(s) tentem fugir ou reagir durante a vistoria do veículo.
16. Deixar de solicitar apoio quando for vistoriar caminhões.
17. Deixar de atentar para a possibilidade de existência de ‘’escolta’’.

ESCLARECIMENTOS:

Busca Pessoal: consiste na inspeção do corpo e das vestes de alguém, incluindo coisas sob a sua
custódia ou posse (bolsas, pastas, automóveis, motocicletas, barcos, etc.), e pode ser feita sem
mandado judicial sempre que a situação for de fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse
de arma proibida ou de outros objetos ou papéis que sirvam como prova de uma infração penal,
Portanto: A Vistoria Veicular é a progressão da busca pessoal.
🕚 Vistoria externa:
146

Divisão do Veículo:

Suspensão traseira encontra-se rebaixada:

Ilustração: Porta-malas com excesso de peso.


147

Vistoria interna:

Ilustração: Vistoria interna no veículo.


148

Verificação da numeração do chassi: a projeção da numeração inscrita no vidro é feita


colocando-se o vidro numa posição em que a luz (solar ou da lanterna) atinja o vidro e produza a
projeção no papel, ou seja, em outras palavras que a fonte de luz, o vidro e a folha de papel
estejam nesta ordem e no mesmo alinhamento, sendo que a visão do policial fique na oblíqua
com relação àquele alinhamento:

Ilustração: verificação do chassi.

Vistoriar o porta-malas, após proprietário tê-lo aberto:


149

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.11.00

NOME DO PROCESSO: AVERIGUAÇÃO DE SUBSTÂNCIA ILEGAL


MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional.
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e 1.01.02
3. Cinto de guarnição, conforme POP n°1.01.03
4. Armamento.
5. Dispositivo Elétrico de Controle – DEC, conforme POP n° 1.05.03.
6. Rádio portátil, rádio móvel ou estação fixa.
7. Canivete multiuso.
8. Luvas descartáveis.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
Conhecimento da 1. Conhecimento da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.01).
ocorrência
2. Deslocamento para o local da ocorrência (Vide POP Nº
Deslocamento
3.02.02).
3. Chegada ao local da ocorrência (Vide POP Nº
Chegada ao local
3.02.03).
4. Localização e apreensão de substância ilegal (Vide POP Nº
Adoção de medidas 3.11.01).
específicas 5. Identificação de testemunhas (Vide POP Nº 3.11.02).
6. Apreensão da sustância ilegal (Vide POP Nº 3.11.03).
Condução 7. Condução da(s) parte(s) (Vide POP Nº 3.02.08).
8. Apresentação da ocorrência na Repartição Pública
Apresentação
Competente (Vide POP Nº 3.02.09).
Encerramento 9. Encerramento da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.10)

DOUTRINA OPERACIONAL

DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
1 – Poder de Polícia Art 78 do Código Tributário Nacional.
2 – Busca Pessoal Art 244 do Código de Processo Penal.
3 – Busca Pessoal em
Art 249 do Código de Processo Penal.
Mulheres
Decreto nº 19.930/50, art 1º, inciso I, II e III; art 178 do
4 – Condução das Partes
Estatuto da Criança e do Adolescente.
5 – Deslocamento para o local de
Art 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro.
ocorrência
LEI nº 11.343 de 23 de Agosto de 2006, Art 33-Tráfico de
6 – Lei de Entorpecentes Entorpecentes.
Art 28-Porte de Entorpecentes para consumo próprio.
150

PROCESSO: 3.11.00
POLÍCIA MILITAR AVERIGUAÇÃO DE PROCEDIMENTO: 3.11.01
DO AMAZONAS SUBSTÂNCIA ILEGAL ESTABELECIDO EM:
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Localização e
REVISADO EM:
apreensão de substância ilegal.
RESPONSÁVEL: Equipe policial. 24.05.2022
Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Busca pessoal.
2. Vistoria em local de ocorrência dessa natureza.
3. Reconhecimento da ilicitude da substância.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Abordar e proceder à busca pessoal em pessoa(s) que supostamente porta(m) a substância
ilegal e vistoriar locais onde se desenvolve a ocorrência desta natureza, a fim de encontrar
efetivamente a substância.
2. Observar: vestes, halitose, cheiro nas mãos, cicatrizes, vermelhidão nos olhos, picadas nos
braços, nariz com coriza, lábios feridos, pontas dos dedos queimadas e amarelas, etc.
3. Observar ainda, o porte de seringas, apetrechos de fabricação caseira, pequenos papéis de
seda recortados e em grande quantidade, etc.
4. Verificar os bolsos das vestes do abordado, JAMAIS, introduzir as mãos pois podem conter
objetos pérfuro-cortante que venham a infectar o policial. Caso na revista perceba a
existência de algo, solicitar que o próprio abordado retire do bolso.
5. Identificar a(s) pessoa(s) portadora(s) ou detentora(s), através dos seus documentos.
6. Vistoriar o(s) local(is) com a preocupação de verificar se alguma substância ilegal foi jogada
nas imediações ou a existência de materiais que indiquem a sintetização ilegal das
substâncias, como: razoável quantidade de saquinhos plásticos, balança de precisão para
laboratório, tonéis de éter, etc.
7. Constatar se a substância encontrada é passível de ser uma substância ilegal pelo seu aspecto
e características.
8. Vistoriar o veículo, se houver, conforme POP n° 3.10.01.
9. Identificar testemunhas no local, se possível, quando constatada a existência de substância
ilegal e apreensão da mesma.
10. Manter diálogo com o averiguado no sentido de constatar sua condição de usuário ou de
traficante da substância ilegal.
11. Conduzir as partes e substância apreendida à repartição policial competente, apresentando-os
à Autoridade Policial que definirá o procedimento a ser tomado para as providências de
polícia judiciária.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que seja localizada e apreendida a substância ilegal.
2. Que seja(m) identificado(s) e detido(s) o(s) portador(es) ou traficante(s).
3. Que sejam adotadas as providências de Polícia Judiciária competente.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se houver dúvidas quanto à ilicitude da substância, conduzi-la, juntamente com as partes, à
repartição policial competente, considerando-a como sendo ilícita.
2. Se houver dúvida da condição do averiguado, inquiri-lo no sentido de constatar tratar-se de
usuário ou de traficante.
151

3. Se houver esquecimento de alguma providência de averiguação, retornar


imediatamente e realizar a vistoria novamente.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Realizar a abordagem e busca pessoal de maneira mal feita, sem êxito na localização da
substância ilegal.
2. Deixar de identificar o(s) usuário(s) e/ou traficante(s) da substância ilegal, permitindo que se
evada(m) do local.
3. Deixar de observar o ambiente ao redor do local dos fatos.
4. Deixar de recolher os objetos que venham caracterizar a situação ilegal da substância ou
fabricação.
5. Deixar de identificar testemunhas, quando possível.
6. Deixar de adotar as medidas de Polícia Judiciária, quando necessárias.
7. Liberar as partes devido ao fato de ter sido encontrada pouca quantidade de substância ilegal.

PROCESSO: 3.11.00
POLÍCIA MILITAR AVERIGUAÇÃO DE PROCEDIMENTO: 3.11.02
DO AMAZONAS SUBSTÂNCIA ILEGAL ESTABELECIDO EM:
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Identificação de
testemunhas. REVISADO EM:
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da 25.05.2022
equipe.. Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Escolha da testemunha (imparcial e que tenha conhecimento do fato).
2. Qualificação da testemunha.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Identificar a(s) testemunha(s).
2. Esclarecer sobre sua condição de testemunha.
3. Separar a(s) testemunha(s) das demais partes envolvidas.
4. Supervisionar constantemente a(s) testemunha(s).
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a testemunha seja imparcial e tenha conhecimento do fato e testemunhe perante a
Autoridade competente.
2. Que a testemunha seja devidamente qualificada.
AÇÕES CORRETIVAS
Se perceber tentativa de dissuasão, não permitir que a testemunha se envolva com as
partes.
POSSIBILIDADE DE ERROS
1. Escolher inadequadamente a(s) testemunha(s).
2. Deixar de identificar corretamente.
3. Deixar de informar sobre sua condição de testemunha.
4. Deixar de checar as informações prestadas pela(s) testemunha(s), baseando-se em dados
incorretos, inverídicos, parciais ou incompletos.
152

PROCESSO: 3.11.00
POLÍCIA MILITAR AVERIGUAÇÃO DE PROCEDIMENTO: 3.11.03
DO AMAZONAS SUBSTÂNCIA ILEGAL ESTABELECIDO EM: 20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Apreensão da REVISADO EM:
substância ilegal. 25.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe.. Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Reconhecimento do material como substância ilegal (verificar nomenclatura).
2. Apreensão do entorpecente.
3. Prisão dos envolvidos
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Identificar a substância entorpecente.
2. Separar os diferentes tipos encontrados.
3. Identificar o entorpecente por tipo.
4. Acondicionar a substância separadamente por tipo.
5. Relacionar todo material encontrado.
6. Acionar o Instituto de Criminalística – IC, para comparecer ao local.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que todo o material seja relacionado e identificado antes da apresentação no Distrito
Integrado de Polícia - DIP.
2. Que haja diferenciação entre os tipos de entorpecentes encontrados.
AÇÕES CORRETIVAS
Se não houver campo para a perícia no local ou na sua indisponibilidade, conduzir a
substância na viatura ao DIP e aguardar o exame pericial.
POSSIBILIDADE DE ERROS
1. Extraviar o material encontrado.
2. Misturar os produtos encontrados, sem observar a devida classificação.
3. Deixar de acondicionar o material corretamente.
4. Constatar a substância colocando-a na boca.
5. Apresentar no DIP quantidade inferior à que foi efetivamente apreendida.

ESCLARECIMENTOS:
Separar os diferentes tipos encontrados: os semelhantes juntos, pois em muitos casos só após
exames periciais é que se saberá o(s) tipo(s) de entorpecente(s) apreendido(s).

BUSCA PREVENTIVA E VARREDURAS:


1. BUSCA PREVENTIVA - Ação encaminhada para garantir a não existência de elementos
lesivos e/ou objetos que concorram ao crime dentro de uma zona concreta. O Policial deverá
preocupar-se em realizar a busca de forma rápida, checando todos os pontos do local de maneira
sequencial, de modo a não checar duas vezes um mesmo local e deixar de vistorias um outro.
Poderá valer-se para tanto de algumas técnicas.
2. TÉCNICAS DE BUSCA - Quadrantes, zonas longitudinais, espiral, arcos capazes.
a. Plano de busca - Deverá ser estabelecido considerando as características do local, meios
disponíveis, métodos de sinalização, fator tempo, conforme imagem 1.
153

b. Método de busca - Como norma geral a busca deverá ser realizada de fora para dentro e de
baixo para cima conforme imagem 2 e 3.
c. Prioridade de busca - Saber o que se busca (conhecimento), seguir o método e técnica
previstos (disciplina), selecionar os lugares prováveis (bom senso).
d. Meios utilizados - Órgãos dos sentidos, espelhos, lanternas, detectores de metal, sinalização,
comunicação, anotação, conforme imagem 4.
e. Precauções na busca
1) suspeitar de objetos anormais ou abandonados;
2) considerar a existência de um artefato explosivo;
3) atenção para caminhos condicionados;
4) não perca o interesse no seu turno;
5) conheça o lugar ou tenha croquis à mão.
f. Tomada de ângulo - Técnica utilizada em perseguição a suspeitos ou vistorias em edificações.
A arma deve estar empunhada em condições de uso e o policial rente à parede, ao se aproximar
da esquina deslocar-se, lateralmente, abrindo o ângulo até a visualização total do ângulo morto,
conforme imagem 5 a 7.

Imagem 1

Imagem 2
154

Imagem 3

Imagem 4

Imagem 5 Imagem 6

Imagem 7
155

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.12.00

NOME DO PROCESSO: TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESOS.


MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02.
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03.
4. Armamento.
5. Rádio portátil, móvel ou estação fixa.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
1. Preparação da missão. 1. Verificação das condições gerais da missão e do preso.
2. Processo de algemamento.
3. Busca Pessoal.
4. Procedimentos operacionais individuais
3. Execução da missão. 1. Embarque do preso.
2. Transporte do preso.
3. Desembarque do preso.
4. Apresentação do preso no 1. Apresentação de preso em juízo.
local determinado. 2. Escolta de presos para hospitais, Instituto Médico Legal,
Instituto de Criminalística e outros.
3. Escolta de presos em velório.
4. Escolta de Presos para cartórios.
5. Escolta de Presos em Aeronaves.
7. Dos direitos do preso 1. Art. 5º, III, C.F./88: “ninguém será submetido a tortura nem a
tratamento desumano ou degradante”
2. Art. 5º, XLIX, C.F./88:”É assegurado aos presos o respeito a
integridade física e moral”.
3. Art. 38, CP: “O preso conserva todos os direitos não atingidos
pela perda da liberdade, impondo-se a todas as autoridades o
respeito a sua integridade física e moral” (vide art. 3º e 40 a 43,
Lei nº 7.210/84 – LEP).

DOUTRINA OPERACIONAL

DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Art. 232, Lei nº 8.069/90 (ECA): “Submeter criança ou
Escolta Armada de
adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame
adolescente
ou constrangimento”.
Código de Processo Penal e Código de Processo Penal Militar. Devida à
Competência Legal falta de lei específica, a escolta de presos no Estado do Amazonas é
para Escolta realizada, comumente, pela Policia Militar, a
titulo de colaboração.
156

PROCESSO: 3.12.00
POLÍCIA
TRANSPORTE E ESCOLTA PROCEDIMENTO: 3.12.01
MILITAR DO
DE PRESOS ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Verificação das REVISADO EM:
condições gerais da missão e do preso. 25.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial designado da escolta. Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Conferência da documentação referente ao preso e ao seu destino.
Busca pessoal minuciosa.
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES
1. Checagem minuciosa de toda a documentação (ofício requisitório, por exemplo) pertinente
ao preso, na qual constem seus dados pessoais (nome, dados gerais, periculosidade, etc...) e
destino a ser tomado pela escolta.
2. Em local seguro e discreto, informar ao preso sobre o procedimento de busca pessoal
minuciosa ao qual será submetido, bem como, dos procedimentos que serão adotados a
partir de então.
3. Colocar luvas descartáveis antes de iniciar as ações seguintes.
4. Algemar o preso antes de retirá-lo da cela.
5. Iniciar a busca pessoal minuciosa (VIDE POP 3.02.07), seguindo rigorosamente ao prescrito
naquele procedimento.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o preso recebido seja aquele indicado pela documentação requisitória.
2. Que não ocorra contaminação do policial por doença infecto-contagiosa.
3. Que seja detectado qualquer objeto ou arma que o preso venha a portar ilegalmente.
4. Que a busca pessoal minuciosa seja realizada em total segurança tanto para os policiais quanto
para o preso.
5. Que a integridade física do preso seja mantida.
6. Que o preso seja algemado corretamente.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se houver discordância entre a documentação requisitória e o preso recebido, obter a
confirmação dos dados e do preso.
2. Se houver dúvida após a busca pessoal minuciosa, refazê-la.
3. Se o preso tiver sido algemado incorretamente, proceder novamente o processo de algemação.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar verificar a documentação corretamente e receber o preso errado.
2. Deixar de colocar luvas descartáveis antes dos procedimentos de algemação e busca pessoal.
3. Proceder a busca pessoal em local inadequado, de modo incorreto e inseguro.
4. Deixar de aumentar o nível de atenção e segurança ao constatar que se trata de preso de alta
periculosidade.
5. Deixar de manter a integridade física do preso e a sua própria.
6. Algemá-lo incorretamente.
157

PROCESSO: 3.12.00
POLÍCIA
TRANSPORTE E PROCEDIMENTO: 3.12.02
MILITAR DO
ESCOLTA DE PRESOS ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
REVISADO EM:
NOME DO PROCEDIMENTO: Transporte do preso.
25.05.2022
RESPONSÁVEL: Responsável do grupo de escolta
Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Programação dos itinerários alternativos.
2. Observância das leis e normas de trânsito.
3. Deslocamento propriamente dito.
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES
1. O transporte e a escolta devem ser feitas, se possível por 02 (duas) viaturas.
2. Montar o comboio, de forma que a viatura que faz a escolta fique a uma distância de
segurança (técnica dos “2 segundos”), estando todos os policiais atentos ao deslocamento e
preparados para qualquer eventualidade.
3. Programar itinerários com alternativas a serem utilizadas quando necessário.
4. Ligar dispositivos sonoros e luminosos do veículo, a fim de que as viaturas tenham prioridade
de passagem.
5. Manter a velocidade compatível com o tipo de via durante o deslocamento.
6. Quando houver lombadas ou depressões a velocidade deverá ser compatível para a
transposição desses tipos de obstáculos.
7. O deslocamento deverá ser feito, prioritariamente na faixa de segurança da via, ou seja, faixa
da esquerda.
8. Em cruzamentos e/ou semáforos, a atenção deverá ser redobrada, tendo em vista haver maior
a incidência de acidentes e interceptações, nesses locais.
9. Manter a formação em comboio até a chegada ao destino.
10. Desembarcar o preso, observando as regras de segurança, bem como as características locais,
que previamente deverão ser avaliadas.
11. Não parar a viatura em locais distintos àqueles estabelecidos no roteiro.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o preso e as guarnições cheguem ao destino em segurança.
2. Que os policiais estejam preparados para as situações adversas.
3. Que os itinerários alternativos estejam à disposição quando necessário.
4. Que ao longo do trajeto, cruzamentos e sinais semafóricos sejam respeitados e quando
necessário sejam atravessados com atenção.
5. Que o preso seja conduzido conforme ofício de requisição de escolta e entregue ao destino
em segurança.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se perceber que o itinerário deve ser alterado, fazê-lo criteriosamente.
2. Se observar eventuais falhas durante o deslocamento, corrigir prontamente.
3. Substituir equipamentos defeituosos.
4. Se houver necessidade de paradas durante o deslocamento, fazer busca pessoal sempre que
perder contato visual com o preso, a exemplo, após uso do sanitário.
5. A viatura de apoio deverá sempre estar acompanhando o comboio.
POSSIBILIDADES DE ERRO
158

1. Deixar de observar normas de segurança no deslocamento.


2. Desrespeitar leis de Trânsito durante o deslocamento.
3. Deixar de compor ou de manter o comboio durante o deslocamento. Desconsiderar
as possibilidades de tentativa de resgate do preso transportado. Deixar de trafegar em
velocidade compatível com o local e característica da via.
4. Deixar de verificar as condições de segurança durante os momentos de parada.

PROCESSO: 3.12.00
POLÍCIA
TRANSPORTE E ESCOLTA PROCEDIMENTO: 3.12.03
MILITAR DO
DE PRESOS ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
REVISADO EM:
NOME DO PROCEDIMENTO: Embarque de preso.
25.05.2022
RESPONSÁVEL: Responsável do grupo de escolta
Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
Embarque propriamente dito.
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES
1. Antes do embarque do preso, revistar a(s) viatura(s) envolvidas na escolta, a fim retirar
objetos com os quais o preso possa cometer qualquer ato ilícito, como tentar a fuga ou causar
lesões corporais, etc.
2. Somente após a conclusão da ação anterior e da certeza das condições reais do preso é que
deve ser iniciado o embarque do mesmo na viatura.
3. Em hipótese alguma algemar o preso em peças ou equipamentos da viatura.
4. Em viaturas fechadas (tipo caminhão), o preso deve estar algemado.
5. Em viaturas abertas (tipo GM/Blazer, NISSAN ou pequenas), o preso deve estar algemado
isoladamente, evitando-se algemá-lo em peças ou equipamentos do veículo, bem como, não
conduzi-lo (s) no porta-malas, pois esta conduta caracteriza abuso de autoridade.
6. Em viaturas do tipo - caminhão, o número de presos não deve exceder ao prescrito para o
veículo, dependendo de seu tamanho e modelo.
7. Em viaturas de médio-porte, não havendo prescrição contrária, não deve exceder ao número
de 04 (quatro) presos.
8. Em viaturas pequenas, não havendo prescrição contrária, não deve exceder ao número de 02
(dois) presos. (desde que possua compartimento próprio).
9. O embarque deverá ser feito preso a preso, de forma que estejam separados por uma distância
de segurança mínima de 01 (um) metro.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a(s) viatura(s) sejam inspecionadas antes do embarque do preso.
2. Que o preso seja embarcado de forma que se possibilite a maior segurança possível para o
deslocamento.
3. Que o preso não se lesione durante o seu embarque na viatura.
4. Que capacidade de presos para cada tipo de viatura seja respeitada.
5. Que o preso permaneça na viatura em condições seguras para si e para os policiais
envolvidos na missão.
6. Que o encaminhamento do preso para a viatura seja feito com segurança policial.
AÇÕES CORRETIVAS
159

1.Se a viatura apresentar qualquer irregularidade, saná-la antes do embarque do preso.


2.Constatar a real capacidade de presos para a viatura ser utilizada.
3.Não permitir a redução da segurança durante o embarque propriamente dito.
4.Se algum preso estiver algemado incorretamente no interior da viatura, efetuar a imediata
correção.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de observar normas de segurança para o embarque.
2. Deixar de inspecionar a viatura antes do embarque.
3. Deixar de algemar o preso quando se tratar de viatura aberta ou algemar quando for viatura
fechada.
4. Algemar o preso em peças ou equipamentos do veículo.
5. Embarcar número excessivo de presos.
6. Afrouxamento dos níveis de segurança e atenção durante o embarque do preso.

PROCESSO: 3.12.00
POLÍCIA
TRANSPORTE E ESCOLTA PROCEDIMENTO: 3.12.04
MILITAR DO
DE PRESOS ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Desembarque do REVISADO EM:
preso. 25.05.2022
RESPONSÁVEL: Responsável do grupo de escolta. Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Avaliação do local antes do desembarque.
2. Desembarque propriamente dito.
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES
1. Chegando ao local de destino, observar os arredores no intuito de verificar se não há
indivíduos ou veículos em situação suspeita.
2. A viatura deverá estar estacionada de forma que possa deixar o local rapidamente se
necessário.
3. Antes do desembarque a guarnição deverá estar disposta de forma que se tenha uma total
segurança, estando sempre que possível coberta ou abrigada, aproveitando os anteparos locais
(prédios, árvores, etc) ou mesmo as viaturas, estando preparada para enfrentar situações
adversas.
4. Assim que a guarnição estiver posicionada, o compartimento de presos deverá ser aberto por
um policial, tendo outro policial do lado e na segurança, enquanto os demais policiais se
ocupam dos aspectos de segurança mediatos e imediatos.
5. Abrir a primeira porta, bem como, a porta do cubículo atento aos procedimentos de segurança.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o preso seja desembarcado de forma que se possibilite a maior segurança possível para ele
e os policiais envolvidos no desembarque.
2. Que o preso após o desembarque da viatura esteja algemado e controlado, para ser conduzido
ao seu destino.
3. Que todos os policiais envolvidos desempenhem seus papéis, sem qualquer diminuição do
nível de segurança no desembarque.
AÇÕES CORRETIVAS
160

1. Antes da chegada ao local cada policial componente da escolta deverá saber o que fará quando
no momento do desembarque, conforme planejamento prévio.
2. Caso haja suspeita sobre as condições locais no ponto de desembarque, quando possível e
necessário, a viatura de apoio deverá proceder à abordagem a pessoas e veículos conforme os
padrões respectivos ou, se for o caso, solicitar apoio do policiamento local.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Posicionar a viatura de maneira a não oferecer segurança aos policiais envolvidos
2. Posicionar a viatura de forma a não permitir uma saída rápida se for necessário.
3. Deixar de algemar o preso quando do desembarque. (vide Súmula Vinculante nº11- STF).
4. Deixar de fazer o correto posicionamento dos policiais envolvidos.
5. Deixar de executar o que deve ser feito no momento específico.
6. Mesmo sob a condição de suspeita, parar a viatura, sem adotar qualquer procedimento no
sentido de redução de riscos.
7. Deixar de solicitar apoio ao policiamento local, quando possível e necessário.

PROCESSO: 3.12.00
POLÍCIA
TRANSPORTE E ESCOLTA PROCEDIMENTO: 3.12.05
MILITAR DO
DE PRESOS ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Apresentação de REVISADO EM:
preso em juízo. 25.05.2022
RESPONSÁVEL: Responsável do grupo de escolta Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Verificação do trajeto a ser percorrido até apresentação do preso à autoridade competente.
2. Apresentação do preso à autoridade competente.
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES
1. Verificar anteriormente o trajeto que será percorrido pela escolta a pé.
2. Após o desembarque do preso, dirigi-lo rapidamente ao local já previamente determinado pela
autoridade competente.
3. Não permitir contatos ou aproximações de pessoas junto ao preso.
4. Manter o preso constantemente algemado, exceto se houver determinação do MM. Juiz, do
contrário, no local da audiência. Dependendo da periculosidade do preso, tal informação
deverá ser repassada aquele Juiz.
5. O preso deverá ser conduzido pelo lado oposto ao do armamento do policial, que procede sua
escolta a pé.
6. Se houver mais de um preso a ser escoltado, deverão ser adotados os procedimentos de
segurança de forma que impossibilite qualquer reação por parte dos presos.
7. O policial deverá estar com sua atenção voltada para o preso durante a audiência, não sendo
permitido sua ausência do recinto.
8. Se a audiência for prolongada, deverá ser providenciada substituição do policial que se
encontra na sala de audiência.
9. O policial não deve intervir em situações surgidas durante uma audiência, a não ser por
solicitação da autoridade competente ou em situação emergencial.
10. O preso estará acompanhado por um policial (no mínimo), quando no interior da sala de
audiência.
161

AÇÕES CORRETIVAS
1. Se ocorrer algum imprevisto ou atraso para a audiência, procurar um local seguro e
determinado para o aguardo da mesma.
2. Se alguma pessoa se aproxime do preso, procurar afastá-la educada e
energicamente.
3. Antes de qualquer intervenção durante uma audiência, procurar consultar
anteriormente a autoridade competente.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o preso seja conduzido ao local e no horário previamente determinados.
2. Que a atuação do policial atenda às necessidades de segurança durante a audiência.
3. Que qualquer intervenção seja procedida mediante absoluta necessidade.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de apresentar o preso no recinto correto e em horário diferente do determinado.
Permitir o contato do preso com pessoas estranhas à escolta e à autoridade competente.
3. Interromper a audiência desnecessariamente ou sem a solicitação da autoridade competente.
4. Aguardar por longo período o início da audiência, em local inseguro que ofereça risco à
escolta e ao preso.
5. Deixar de verificar as condições de funcionamento dos equipamentos.
6. Deixar de observar a rotina dos procedimentos.
2. Falta de planejamento quanto ao local.

PROCESSO: 3.12.00
POLÍCIA TRANSPORTE E PROCEDIMENTO: 3.12.06
MILITAR DO ESCOLTA DE PRESOS ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS 20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Escolta de presos para REVISADO EM:
hospitais. Nº DA REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Responsável do grupo de escolta
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Verificação prévia do local onde será realizado o atendimento médico do preso.
2. Permanência no local de atendimento médico.
3. Circulação pelo local do atendimento médico.
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES
1. Presos deficientes físicos ou com doenças infecto-contagiosas deverão ser levados em
veículos apropriados, acompanhados por um médico ou enfermeira.
2. Atentar para os procedimentos de segurança no deslocamento, desembarque, permanência e
apresentação no local onde será prestado o atendimento médico.
3. Os policiais envolvidos diretamente na condução a pé do preso devem fazer uso de luvas
descartáveis e máscaras para casos de doenças infectocontagiosas.
4. Verificar onde o preso será atendido, fazendo uma prévia vistoria no local.
5. Desembarcar o preso.
6. Não permitir contatos ou aproximação de pessoas junto ao preso.
7. Um dos policiais deverá acompanhar a consulta, outro policial ficará junto à porta do recinto
onde o preso está sendo atendido, enquanto outros fazem a segurança nos arredores, de
acordo as características no local.
8. Orientar o corpo clínico quanto às ações policiais de segurança a serem desenvolvidas
162

minimamente devido à periculosidade do preso conduzido ao hospital e a possibilidade de


resgate.
9. O preso permanecerá algemado, quando for perigoso ou oferecer risco de fuga (súmula
vinculante nº11 – STF) exceto em casos de extrema necessidade e por orientação médica.
10. A posição do preso deve ser oposta ao armamento do policial que procede a escolta a pé.
11. Quando houver mais de um preso a ser escoltado, deverão ser adotados os procedimentos de
segurança de forma que impossibilite qualquer reação por parte dos presos.
Em internações, quando for o caso, o preso permanecerá sob a guarda do agente de segurança,
cujo estabelecimento penal o preso estiver recolhido, elaborando-se um documento de
passagem e entrega do preso.
13. As escoltas deverão ser feitas, em princípio, com no mínimo o dobro de policiais em relação ao
número de presos, e que possibilite a segurança necessária, de acordo com as características da
situação e do local.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o preso seja conduzido de acordo com o prescrito pra o atendimento médico.
2. Que o preso seja atendido de acordo com suas necessidades clínicas, respeitando- se o grau de
urgência para o seu atendimento médico.
3. Que durante a permanência do preso no hospital ele esteja devidamente acompanhado por um
policial, enquanto outros policiais fazem a segurança mediata e imediata de ambos.
4. Que qualquer intervenção policial durante o atendimento médico seja precedido de
solicitação do médico atendente.
5. Que não haja aproximações desnecessárias de pessoa(s) estranhas junto ao preso ou ao
policial da escolta a pé.
6. Que o tempo de permanência no hospital seja o restritamente ao necessário para o
atendimento médico.
7. Que durante este tipo de escolta os policiais envolvidos na condução direta do preso estejam
fazendo uso de luvas descartáveis e máscaras para caso de doenças infectocontagiosas.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se não for sabido onde o preso deverá ser submetido ao atendimento médico, verificar antes
do desembarque, respeitando-se o grau de urgência para este atendimento, contudo levando-
se também em consideração o grau de periculosidade da situação.
2. Caso o policial não tenha luvas descartáveis e máscaras, providenciá-las na primeira
oportunidade, evitando-se contágio de doenças infecciosas.
3. Caso o policial que conduz a pé o preso, observar sempre o seu posicionamento em relação a
ele.
4. Se o preso estiver sendo conduzido em maca, observar sua segurança tendo no seu
acompanhamento outro policial.
Providenciar para que sempre haja um policial acompanhando o preso na sala de atendimento
médico, enquanto outro faz a segurança de ambos.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de verificar as condições de segurança do local onde o preso será submetido ao
atendimento médico.
2. Não haver cobertura de segurança junto à porta onde se encontra o policial que acompanha o
preso durante o atendimento médico.
3. O policial que estiver em contato físico com o preso, não fazer uso de luvas descartáveis e
máscaras.
4. Deixar de respeitar a urgência do atendimento médico, ensejando o agravamento do estado do
preso ou até mesmo sua morte.
163

5. Deixar de observar o grau de periculosidade do preso, desleixando-se nos procedimentos de


segurança durante o atendimento médico.
6. Permanecer no hospital desnecessariamente após o atendimento e liberação médico atendente.

PROCESSO: 3.12.00
POLÍCIA
TRANSPORTE E ESCOLTA PROCEDIMENTO: 3.12.07
MILITAR DO
DE PRESOS ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Escolta de presos em REVISADO EM:
velório. 25.05.2022
RESPONSÁVEL: Responsável do grupo de escolta. Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Verificação prévia do local onde está ocorrendo o velório.
2. Desocupação do local onde está ocorrendo o velório, para que o preso possa prestar sua
presença e homenagem.
3. Controle da aproximação de familiares, amigos e outros ao preso.
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES
1. Conferir autorização judicial para o comparecimento do preso ao velório, ou autorização da
gerência da unidade prisional pertinente.
2. Efetuar a escolta do preso ao velório no período das 08:00h às 17:00h.
3. Preso será conduzido com a roupa característica do estabelecimento prisional ao qual
pertence.
4. As escoltas destinadas a velórios deverão contar com um número maior de policiais, que as
escoltas normais, no mínimo 04 (quatro) por preso.
5. Estacionar em condições de sair a qualquer momento, caso haja alguma emergência.
6. Encarregado da escolta deverá fazer contato com os familiares, explicando a necessidade de
se desocupar a sala do velório.
7. Antes do desembarque do preso, o local onde se encontra o féretro (caixão), deverá ser
totalmente desocupado.
8. Levar sempre em consideração o número de pessoas no local, observando atitudes suspeitas,
que efetivamente coloque em risco a segurança da escolta.
9. Sempre deverá ser efetuada uma varredura minuciosa, principalmente na sala onde se
encontra o féretro.
10. Desembarcar o preso algemado, observando a súmula vinculante nº11 - STF.
11. Nunca permitir que o preso venha a debruçar sobre o féretro.
12. Ter em conta que o risco de resgate do preso é extremamente alto, pois todos saberão que
ele estará no local, em determinada data e inclusive o horário.
13. O responsável da escolta diante de situações suspeitas, de alto risco, plenamente
justificáveis, não desembarcará o preso, cancelando a escolta para o retorno ao
estabelecimento prisional.
14. Durante a permanência no velório o preso estará sempre algemado, observando a súmula
vinculante nº11 – STF.
15. O tempo de permanência do detento no velório, não poderá exceder 10 (dez) minutos.
16. Não será permitido fornecer bebida ou alimentação ao preso, durante o velório.
17. Retorno ao estabelecimento prisional.
RESULTADOS ESPERADOS
164

1. Que o preso seja conduzido ao local e data especificada no ofício de requisição de escolta e
devolvido ao estabelecimento prisional em segurança.
2. Que sejam mantidas as condições de segurança para que a escolta esteja pronta para agir em
caso de necessidade.
3. Que a permanência da escolta no velório respeite o procedimento integralmente e logo após
o retorno ao estabelecimento penal.
4. Que não haja tumulto durante a permanência do preso no velório.
5. Que ao sinal de risco à escolta a segurança e vigilância sejam aumentadas.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso o local do velório não esteja desocupado, providenciar para que seja, antes do
desembarque do preso.
2. Reafirmar aos familiares tal necessidade de desocupação, caso não tenha sido realizada.
3. Verificar toda situação que seja alvo de suspeita.
4. Caso o tempo de permanência tenha sido ultrapassado, providenciar imediatamente o retorno
do preso à viatura.
5. Caso haja aproximação de pessoas ao preso, afastá-las educadamente.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Não observar a autorização para a ida do preso ao velório, durante o horário prescrito.
2. O preso não estar vestido com o uniforme de seu estabelecimento penal.
3. Não posicionar a viatura corretamente.
4. Não providenciar a desocupação da sala de velório para que o preso se faça presente.
5. Deixar de verificar as condições de funcionamento e segurança.
6. Deixar pessoas se aproximarem do preso.
7. Não manter o preso algemado durante sua presença no velório.
8. Exceder o tempo de permanência no velório.
9. Não retornar imediatamente ao estabelecimento penal em caso de suspeita ou dúvidas quanto
à segurança no local.

PROCESSO: 3.12.00
POLÍCIA
TRANSPORTE E ESCOLTA PROCEDIMENTO: 3.12.08
MILITAR DO
DE PRESOS ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Escolta de Presos para REVISADO EM:
Cartórios e Agências bancárias. 25.05.2022
RESPONSÁVEL: Responsável do grupo de escolta. Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Conferência da documentação pertinente ao preso e ao seu destino (autorização de saída
concedida pela gerência do estabelecimento penal onde cumpre sentença/recolhido).
2. Verificação prévia do local para onde será conduzido o preso (entradas, saídas, fluxo de
pessoas, horário de “Rush”).
3. Permanência no local pelo tempo necessário ao cumprimento da missão.
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES
1. Se for possível procurar entrada de acesso que não chame a atenção das outras pessoas
presentes no local (locais para estacionamento da viatura, inclusive).
2. Nas agências Bancárias, evitar a fila dos caixas, para tanto, o Responsável da escolta, se
dirigirá ao Gerente para que este indique qual dos caixas poderá atender o preso; enquanto
165

isto a equipe aguarda (desembarcada) na segurança do preso que está dentro da viatura.
3. Nos cartórios (para realização de casamentos) restringir ao mínimo necessário a quantidade
de testemunhas.
4. O preso permanecerá algemado o tempo todo.
5. Os Policiais que participam da escolta devem permanecer cobertos e abrigados, evitando
incidentes (emboscadas, por exemplo); Manter a atenção, desconfiar de tudo e de todos.
6. Existem possibilidades de tentativa de resgate do preso nos cartórios, haja vista, o casamento
estar marcado com antecedência (data e hora); As saídas para Agências bancárias não precisa
ser informado com antecedência ao preso. Tal atitude impede que ele acione comparsas.
7. Retorno ao Estabelecimento Prisional.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o preso seja conduzido ao local especificado na requisição da escolta (data e hora) e logo
após seu retorno em segurança ao estabelecimento penal.
2. Que durante sua permanência naqueles locais, esteja devidamente vigiado pela escolta (evitar
dispersão/desatenção dos policiais).
3. Que não haja aproximações desnecessárias de estranhos junto ao preso ou da escolta,
momento em que educadamente serão orientados a permanecerem afastados ( + 3 m).
4. Que sejam mantidos as condições de segurança para que a escolta esteja pronta para agir em
caso de necessidade.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se para o deslocamento até Agência Bancária, verificando que a mesma esteja muito cheia,
retornar ao estabelecimento penal.
2. Tumultos e movimentações estranhas de pessoas são motivos para retorno imediato a
Unidade Prisional (pode haver possibilidade de interesse de terceiros em
atrair a atenção dos policias, desviando-a do preso).
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Falta de planejamento quanto ao local.
2. Deixar de observar a rotina de procedimentos.
3. Permitir o contato do preso com pessoas estranhas sem necessidade para tal.
4. Permitir que o preso seja desalgemado.
Desatenção durante a missão pode provocar uma tragédia.

PROCESSO: 3.12.00
POLÍCIA
TRANSPORTE E ESCOLTA PROCEDIMENTO: 3.12.09
MILITAR DO
DE PRESOS ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Escolta de Presos em REVISADO EM:
aeronaves. 25.05.2022
RESPONSÁVEL: Responsável do grupo de escolta. Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. A reserva de passagens deverá ser feita com antecedência, de modo a permitir que o preso
não seja separado da sua escolta, por falta de assentos disponíveis.
2. Conferência da documentação referente ao preso e ao seu destino.
3. Busca pessoal minuciosa.
4. Embarque propriamente dito.
166

SEQÜÊNCIA DE AÇÕES
1. A INFRAERO deverá ser notificada da missão via oficio com pelo menos 48 horas de
antecedência. No documento de autorização de embarque, deverá constar o porte de armas de
fogo por parte da escolta que acompanha o preso.
2. Verificar toda a documentação (Oficio requisitório, por exemplo) referente ao preso, na qual
constem seus dados pessoais (qualificação, periculosidade, etc) e cidade de destino.
3. Também solicitar da INFRAERO, autorização de modo a se evitar o “check in”, bem como,
utilizar outro acesso à pista onde se encontra taxiado a aeronave.
4. O preso deverá ser embarcado antes dos demais passageiros, ocupando, preferencialmente,
as últimas fileiras do avião.
5. O preso permanece algemado todo o tempo que durar a missão, inclusive durante o voo e
preferencialmente ficar entre os policiais.
6. A escolta será composta por pelo menos 02 (dois) policiais, trajando roupas discretas.
7. No aeroporto de desembarque deverá estar aguardando uma escolta local, que conduzirá o
preso até a unidade prisional de destino. Não esquecer que a custódia sobre o preso cessa quando
ele chegar ao destino formalizado na documentação.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o preso recebido seja o indicado pela documentação requisitória.
2. Que a integridade física do preso seja mantida.
3. Que o preso seja algemado corretamente.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Não permitir a redução da segurança durante o embarque.
2. Evitar vôos com conexão
3. Desembarcar o preso após a saída dos passageiros
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Não manter e nem zelar pela integridade física do preso.
2. Algemá-lo incorretamente.
3. Deixar de observar normas de segurança para o embarque, bem como, afrouxamento dos
níveis de segurança e atenção durante o desembarque do preso.

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.13.00

NOME DO PROCESSO: BLOQUEIO POLICIAL EM VIA PÚBLICA


MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional;
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02;
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03;
4. Armamento;
5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa;
6. Viaturas;
7. Cones e/ou cavaletes;
8. Coletes refletivos;
9. Lanternas portáteis;
10. Prancheta com caneta;
11. Planilha para relação de veículos vistoriados e pessoas abordadas;
167

12. Sinalizadores luminosos, quando necessário;


13. Tábua (cama) de faquir (Mike spike);
14. Relação de veículos roubados e/ou furtados;
15. Câmera fotográfica com função filmadora.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
Planejamento do Bloqueio (VIDE POP n° 3.13.01).
Preparação do Bloqueio
Montagem do Bloqueio (VIDE POP n° 3.13.02).
Comando de Bloqueio (VIDE POP n° 3.13.03).
Segurança no Bloqueio – motociclista (VIDE POP n° 3.13.04).

Segurança no Bloqueio (VIDE POP n° 3.13.05).


Execução do Bloqueio Seleção de veículos no Bloqueio (VIDE POP n° 3.13.06).
Vistoria de veículos selecionados (VIDE POP n° 3.13.07).
Anotações de Bloqueio (VIDE POP n° 3.13.08).
Comunicação de Rádio no Bloqueio (VIDE POP n° 3.13.09).

Encerramento de Bloqueio Finalização de Bloqueio (VIDE POP n° 3.13.10).


DOUTRINA OPERACIONAL
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Poder de Polícia Art. 78, do Código Tributário Nacional
Busca Pessoal Art. 244, do Código de Processo Penal
Busca Pessoal em Mulheres Art. 249, do Código de Processo Penal
Condução das Partes Art. 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Art. 68 das Contravenções Penais (Dec-lei 3688/41);
Identificação do condutor
Art. 159 do CTB
Desobediência (art. 330), Desacato (art. 331) e
Resistência por Parte da
Resistência (art. 329), todos do Código Penal;
Pessoa a ser Abordada
Art. 68 das Contravenções Penais (Dec-Lei 3688/41).
Policiamento Ostensivo de
Código de Trânsito Brasileiro (C.T.B.)
Trânsito

PROCESSO: 3.13.00
POLÍCIA BLOQUEIO
PROCEDIMENTO: 3.13.01
MILITAR DO
ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS EM VIA PÚBLICA
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Planejamento do REVISADO EM:
Bloqueio. 25.05.2022
RESPONSÁVEL: Responsável pela operação N.º REVISÃO:
(Delegado ou Oficial).
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Escolha do local para a realização do bloqueio, procurando executá-lo naquele mais adequado
e que favoreça os ocupantes dos veículos para que tenham visão das viaturas a pelo menos
duzentos metros do bloqueio;
2. Estabelecimento de uma programação coerente com o resultado desejado;
3. Observância de todos os itens de planejamento.
168

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. O responsável pelo planejamento da operação (Delegado ou Oficial) designará outrem


(policial civil ou militar) à função de responsável pelo bloqueio;
2. Basear-se nas estatísticas do tipo de delito a ser combatido, observando o local, dias da
semana, dias do mês, horário de maior incidência criminal, valendo-se, dentre outros
elementos, do Princípio de Pareto;
3. Estabelecer quais os objetivos principais a serem atingidos na operação, a fim de que as ações
sejam coerentes;
4. Programar dia e horário e duração da operação, atentando-se para evitar a formação de
congestionamentos e longa permanência no mesmo lugar;
5. Escolher local, observando-se os critérios de objetividade e segurança, com trecho extenso o
suficiente para haver sinalização, bolsão de vistoria, área de veículos recolhidos e
estacionamento de viaturas;
6. Prever efetivo para a distribuição das diversas funções na operação;
7. O efetivo mínimo para a montagem do bloqueio consistirá em dez (10) policiais, que exercerão
as seguintes funções: um responsável pelo bloqueio, um anotador, um selecionador, um
segurança externo, um vistoriador, um segurança interno, dois motoristas/comunicadores e
dois motociclistas;
8. O número de vistoriadores e seguranças internos dependerá da quantidade de veículos a serem
vistoriados simultaneamente no bloqueio, sendo necessário, no mínimo, um vistoriador e um
segurança por veículo abordado;
9. Prever a necessidade de policial(ais) feminina(s) para as buscas pessoais em mulheres;
10. Prever meios de sinalização;
11. Prever viaturas, armamentos, coletes balísticos e comunicação;
12. Para bloqueio noturno, prever sinalização própria;
13. Prever solicitação de meios não existentes na unidade policial;
14. Divulgar previamente ao efetivo, o propósito da operação e as metas a serem atingidas;
15. Ter sempre um guincho acessível, o mais rápido possível, para cada Operação a ser
desencadeada.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as operações sejam realizadas onde e quando realmente haja necessidade;
2. Que não ocorram acidentes, durante a operação, tanto em relação aos policiais, quanto aos
cidadãos.
3. Que haja um resultado positivo perante a sociedade (detenção de criminosos e foragidos da
Justiça, apreensões de veículos roubados e/ou furtados, apreensões de drogas, apreensão de
armas de fogo, apreensões de materiais ilícitos, orientações de segurança com distribuição de
panfletos, etc).
4. Efetividade, considerando os meios humanos e materiais disponíveis e compatíveis ao tamanho
e à periculosidade da operação a ser realizada.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se acontecerem imprevistos que reduzam a efetividade da operação, adequar os meios
disponíveis, atentando-se para a segurança dos policiais e da população;
2. Que a abordagem policial baseada na fundada suspeita atenda a critérios objetivos decorrentes
de ação ou omissão dos agentes a serem abordados.
3. Se faltar efetivo, solicitar remanejamento de efetivo para a operação;
4. Se o material for insuficiente, solicitar apoio do material necessário;
5. Se houver mau tempo (chuva ou outras intempéries), suspender temporariamente ou encerrar a
169

operação, a fim de evitar acidentes e danos;


6. Se a operação tiver que durar algumas horas, verificar a possibilidade de mudanças de pontos
de bloqueio, pois quanto maior é a duração, menor é a sua produtividade no local;
7. Se houver possibilidade de veículos utilizarem vias secundárias para a fuga, não montar o
bloqueio próximo a cruzamentos, antes de rótula, convergências de pistas etc.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Utilizar dados estatísticos incorretos ou incompletos;
2. Deixar de atender aos critérios objetivos da fundada suspeita que norteiam a abordagem
policial, encorrendo em abuso de autoridade.
3. Deixar de divulgar ao efetivo disponível os objetivos e metas a serem atingidas pela operação;
4. Realizar a operação, mesmo sem meios humanos e materiais adequados, colocando em risco a
sociedade e os policiais;
5. Deixar de estabelecer coerentemente o horário, local e duração da operação;
6. Deixar de prever a suspensão temporária ou o encerramento da operação, tão logo as
condições climáticas assim determinarem;
7. Distribuir indistintamente as diversas funções para a operação, sem que os meios humanos
sejam otimizados;
8. Deixar de prever limites e controles para as eventuais mudanças necessárias à realização da
operação;
9. Deixar de possuir um guincho para o apoio da operação, caso haja a necessidade da apreensão
de veículos;
10. Deixar de observar as técnicas de busca pessoal e vistoria no veículo (Vide POP específico).

ESCLARECIMENTOS:
Congestionamento: Evitar formação de congestionamento, ou seja:
fora dos horários de maior fluxo de veículos, geralmente às sextas-feiras e vésperas de feriados;
em locais que, pelas dimensões e topografia (curvas, aclives e declives), prejudiquem
sobremaneira a fluidez e a segurança do tráfego.
Longa permanência no mesmo lugar: Permanecer de 45 a 60 minutos (máximo 60 minutos) no
mesmo ponto de bloqueio.
Objetividade: Estabelecer a operação em horários e locais, no sentido de prevenir ou combater ao
máximo a probabilidade de ocorrência de atos ilícitos.
Segurança no bloqueio: Verificar quem não tem experiência em operação bloqueio ou quem seja
estagiário, a fim de ser designado para trabalhar junto aos experientes; outros critérios:
local que iniba a tentativa de fuga (avenidas ou ruas que sejam largas o suficiente para a
realização da operação, sem travessas ou cruzamentos anteriores ao ponto de bloqueio);
boa visibilidade: pontos para o posicionamento dos policiais (seguranças) mais altos, junto a
muros ou paredes;
extenso o suficiente para a montagem correta do dispositivo; não ser logo após curvas ou declive.
Prever o efetivo: compatível: número suficiente de policiais para executar as diversas tarefas,
mas sem excesso e ociosidade, podendo ser empregado em outras atividades, preservando-se com
isso o efetivo operacional da Unidade Policial empregada.
Meios de sinalização:
básica: cone, coletes refletivos para o selecionador e pré-selecionador;
complementar: “conão” (cone de um metro de altura), cavaletes, fitas plásticas de cor amarela e
preta e ainda placas de sinalização e indicação.
Armamentos no bloqueio: Os armamentos deverão ser compatíveis com a periculosidade da
operação e os objetivos propostos, mas de forma geral:
os policiais portam seu respectivos armamentos (revólver .38 ou pistola PT 100, PT 940 cal .40);
170

os policiais na função de segurança portam armas longas: Carabina CT .40, Espingarda Cal .12;
Sub-metralhadora FAMAE MT .40 e/ou todo armamento compatível para o desenvolvimento
seguro e eficaz da operação.
Bloqueio noturno: para o selecionador: colete refletivo, lanterna; e para a sinalização: cone
refletivo, faixa refletiva, baldes com lâmpadas, latas de fogo, etc...

PROCESSO: 3.13.00
POLÍCIA PROCEDIMENTO: 3.13.02
BLOQUEIO EM VIA
MILITAR DO
PÚBLICA ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Montagem do REVISADO EM:
Bloqueio. 25.05.2022
RESPONSÁVEL: Responsável pelo Bloqueio. N.º REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Montagem rápida da operação;
2. Posicionamento dos policiais e viaturas no terreno.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Chegar ao ponto de bloqueio;
2. Começar a sinalização do local desde o ponto de início do bloqueio, de forma breve,
possibilitando o imediato começo das atividades;
3. Estacionar uma viatura no início do bloqueio, com seu sistema de iluminação acionado,
preferencialmente fora da pista;
4. Estacionar as demais viaturas no local do término de bloqueio, sem atrapalhar o trânsito e a
45º em relação à calçada, a fim de que possam ser prontamente utilizadas;
5. Manter acionados os dispositivos luminosos de emergência e os faróis das viaturas;
6. Formar as bases-de-vistoria de veículos de acordo com o efetivo e os meios à disposição;
7. Informar ao CECOPOM, por telefone, a realização e o local do bloqueio;
8. Reservar um local onde se colocarão os veículos apreendidos até a chegada do guincho, para
posterior condução ao depósito público pertinente;
9. Reforçar as orientações a cada policial, já posicionados, sobre a sua função no bloqueio e as
providências a serem adotadas quando se depararem com alguma irregularidade.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que sejam conferidos e controlados o efetivo e meios escalados em suas devidas posições;
2. Que a montagem do bloqueio ocorra em local apropriado;
3. Que as orientações e ordens sejam transmitidas rapidamente;
4. Que a montagem da operação seja realizada com brevidade;
5. Que haja a sinalização adequada do local;
6. Que não ocorra acidente durante a realização do bloqueio;
7. Que haja o pronto auxílio das viaturas no bloqueio quando for necessário;
8. Que haja o contínuo aperfeiçoamento do emprego dos policiais envolvidos no bloqueio.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se alguma viatura ou policial estiverem mal posicionados, corrigi-los prontamente antes do
início das atividades;
2. Se um policial ficar isolado ou alheio às atividades, corrigi-lo prontamente;
3. Se o bloqueio estiver montado em local impróprio ou as condições climáticas estiverem
desfavoráveis a sua realização, deve-se, respectivamente, mudar o local ou suspendê-lo.
171

POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de transmitir ordens gerais e específicas aos policiais;
2. Demorar na montagem do bloqueio, ou ainda, ou fazê-lo em local inapropriado;
3. Faltar a sinalização adequada, quer diurna ou noturna;
4. Deixar de solicitar apoio de efetivo ou de meios para o auxílio no bloqueio, quando
necessário;
5. Deixar de conferir o efetivo e os meios previstos;
6. Permanecer no ponto de bloqueio, caso esteja em local impróprio para realizá-lo;
7. Estacionar as viaturas incorretamente;
8. Deixar de orientar os policiais a respeito das atividades a serem desencadeadas;
9. Deixar de informar ao centro de operações acerca da montagem e realização do bloqueio para
um eventual apoio.

ESCLARECIMENTOS:
Viatura no início do bloqueio:
- Identifica a realização do bloqueio;
- Serve de proteção física aos Policiais;
- Apoio de comunicação ao selecionador e seu segurança;
Viatura no fim do bloqueio:
- Utilizada para acompanhamento de veículos que fujam do bloqueio;
- Utiliza o rádio para comunicar com o centro de operações e outros.
Dispositivos luminosos das viaturas: o responsável pela operação pode determinar que se
desliguem os dispositivos luminosos de alguma viatura, dependendo de sua posição estratégica e
condições do terreno.
Bases-de-vistorias: o número de bases-de-vistoria de veículos deve ser proporcional, ao efetivo à
disposição da operação, aos meios alocados na operação, à topografia do terreno. Cada base-de-
vistoria deve ser composta, no mínimo, por: 01(um) policial vistoriador;
01(um) policial segurança.

POLÍCIA PROCESSO: 3.13.00


MILITAR DO BLOQUEIO EM VIA PÚBLICA PROCEDIMENTO: 3.13.03
AMAZONAS ESTABELECIDO EM: 20.02.2014
REVISADO EM:
NOME DO PROCEDIMENTO: Comando do Bloqueio.
25.05.2022
RESPONSÁVEL: Responsável pelo Bloqueio.
N.º REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Distribuição e coordenação das diversas missões específicas dentro do bloqueio;
2. Supervisão de todas as fases de desencadeamento do bloqueio;
3. Acompanhamento dos casos de prisões, detenções, retenções, confecções de AIT’s e BUO,
designando condutores da ocorrência ao órgão competente, ou ainda, caso seja
imprescindível, conduzi-la pessoalmente;
4. Fechamento das atividades, coleta de dados da operação;
5. Elaboração e entrega do Relatório Final em tempo hábil, previamente determinado pelo
responsável pela operação.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Comunicar via telefone ao Centro de Operações os dados do bloqueio, a fim de evitar que
172

pessoas não autorizadas saibam sobre os pontos de bloqueio, duração, finalidade, etc. E
orientar ao controlador do Centro de Operações que não pergunte ou fale sobre as
informações do bloqueio nas transmissões abertas na rede-rádio;
2. Atuar ou até interferir nas diversas etapas do bloqueio;
3. Distribuir, em função dos policiais escalados, quais as atividades que cada um desempenhará,
detalhando-as, a fim de que não haja dúvidas; efetuar a checagem do armamento e
equipamento disponíveis;
4. Formar as bases de vistoria proporcional ao número de vistoriadores, a fim de que não
ocorram filas, as quais diminuem a segurança do bloqueio;
5. Manter o CECOPOM bem informado, caso seja solicitado ou se envolva em ocorrências;
6. Ficar em ponto onde tenha visão de todo o bloqueio;
7. Decidir sobre a liberação de efetivo, viaturas e ainda sobre os procedimentos a serem
adotados nas ocorrências verificadas no bloqueio;
8. Acompanhar as detenções, prisões, retenções, elaboração de AIT’s e CR’s, apreensões
realizadas no bloqueio, deliberando sobre os condutores da ocorrência, conduzindo-a
pessoalmente ao órgão competente, quando necessário, ou solicitando apoio via centro de
operações;
9. Ter total controle operacional e disciplinar de seu efetivo;
10. Elaborar o relatório da Operação com o maior número de dados possíveis e exigidos para tal;
11. Conferir os dados do relatório e seus anexos antes de sua entrega.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que sejam divulgados prefixos de viaturas e pontos de bloqueio a serem realizados, somente
via telefone, não pela rede-rádio dos horários;
2. Que sejam realizadas as mudanças e adequações necessárias na estrutura do bloqueio,
visando à eficácia e segurança;
3. Que os policiais sejam escalados nas funções que lhes sejam mais adequadas, em função do
conhecimento do serviço e de suas características individuais, principalmente no que tange
ao selecionador (com conhecimento sobre veículos);
4. Que o bloqueio seja suspenso quando estiver comprometida a segurança da operação;
5. Que seja elaborado o devido relatório ao término da operação com os seus resultados e haja
sua devida divulgação;
6. Que não haja o envolvimento do efetivo em ocorrências improdutivas.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se houver dúvida do policial quanto aos procedimentos na sua função, prestar
esclarecimentos e orientações;
2. Se houver falha na execução das atividades por motivo do desconhecimento ou inabilidade
do policial na função, deverá ser realizada a devida mudança;
3. Se necessário, trocar policiais de função;
4. Se houver congestionamento excessivo ou condições climáticas desfavoráveis, suspender
temporariamente o bloqueio, com a retirada do material de sinalização.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Divulgar, pela rede-rádio, os horários, prefixos de viaturas envolvidas e ponto(s) de bloqueio,
antecipadamente e durante a realização dos mesmos;
2. Deixar de realizar o bloqueio por falta de algo que pudesse ser providenciado no próprio
local ou antecipadamente, como, por exemplo, material necessário;
3. Realizar o bloqueio sem atentar para a consecução dos objetivos ou sem segurança;
4. Deixar de escalar os policiais nas funções que lhes sejam mais adequadas;
5. Estar alheio às ocorrências durante a operação (detenções, AIT’s, CR’s etc);
6. Deixar de divulgar em tempo hábil os resultados da operação;
7. Deixar de elaborar relatório completo final da operação;
173

8. Deixar de orientar os policiais sobre as atividades a serem desenvolvidas individualmente


pelos integrantes do bloqueio;
9. Deixar de ter o devido controle dos policiais, vindo a envolver-se em ocorrências
improdutivas ou em fatos que possam denegrir a imagem da Instituição;

Modelo ilustrativo do bloqueio policial


174

PROCESSO: 3.13.00
POLÍCIA PROCEDIMENTO: 3.13.04
BLOQUEIO EM VIA
MILITAR DO
PÚBLICA ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Segurança no REVISADO EM:
bloqueio - motociclista. 25.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial - motociclista. N.º REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Guarda das viaturas;
2. Estar devidamente posicionado, a fim de que tenha o campo visual mais amplo possível;
3. Estar atento ao ambiente interno e externo à área do bloqueio, demonstrando grande atenção
e ostensividade;
4. Contato com o selecionador, com os seguranças e responsável pelo bloqueio;
5. Manter-se pronto para conduzir a motocicleta, objetivando realizar
acompanhamento e o cerco policial, (VIDE POP 4.01), determinado pelo
responsável pela operação.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Posicionar-se no local, conforme determinação recebida, observando pontos de cobertura e
abrigo e de rápido deslocamento;
2. Estar atento às indicações do policial selecionador, seguranças e responsável pelo bloqueio;
3. Iniciar o acompanhamento e cerco policial, nos casos de tentativa de fuga e evasão do
bloqueio.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que seja mantido um posicionamento correto para realização das tarefas;
2. Que os policiais estejam atentos ao ambiente e às indicações dos demais policiais;
3. Que haja prontidão para se deslocar em motocicleta no caso de fuga ou evasão do bloqueio.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se houver inadequação do posicionamento, corrigí-lo;
2. Se houver vistoria de veículos em estado de suspeição, redobrar a atenção durante.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Ficar em ponto inadequado do bloqueio;
2. Deixar de se comunicar com os demais integrantes do bloqueio;
3. Estar desatento ao ambiente e às indicações dos demais policiais;
4. Estar despreparado para conduzir imediatamente a motocicleta;
5. Deixar de iniciar o acompanhamento e cerco no caso de fuga ou evasão.

PROCESSO: 3.13.00
POLÍCIA PROCEDIMENTO: 3.13.05
BLOQUEIO EM VIA
MILITAR DO
PÚBLICA ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Segurança no REVISADO EM:
Bloqueio.
25.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial – segurança do bloqueio
N.º REVISÃO:
externo) e segurança da base de vistoria (interno).
ATIVIDADES CRÍTICAS
175

1. Estar devidamente posicionado, a fim de que tenha o campo visual mais amplo possível;
2. Estar atento ao ambiente externo à área do bloqueio, demonstrando grande atenção e
ostensividade;
3. Manter seu armamento pronto para o uso em defesa das pessoas envolvidas no bloqueio;
4. Abordagens a veículos com vários indivíduos.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Após designação para a missão de segurança, receber o armamento disponível, conferindo-o;
2. Posicionar-se no local, conforme determinação recebida, observando pontos de cobertura e
abrigo para os casos em que o bloqueio seja alvo de agressão e necessite de pronta e justa
reação;
3. Manter-se com o campo visual amplo, dando segurança a todos no bloqueio;
4. Estar atento às indicações do policial encarregado do rádio (caráter geral, veículos evadidos
etc);
5. O segurança do bloqueio deve estar atento às indicações do policial – selecionador;
6. O segurança da base de vistoria deve estar atento às indicações do policial – vistoriador;
7. Nos casos de tentativa de fuga do bloqueio, evitar atirar em direção ao veículo; iniciar
acompanhamento e cerco;
8. Não permitir que transeuntes passem entre os veículos e as pessoas que estão sendo
abordadas;
9. Tão logo um automóvel ocupado com vários indivíduos pare para ser vistoriado, o policial -
segurança do bloqueio se aproxima para o devido apoio aos vistoriadores e segurança de
vistoria, quando solicitado;
10. Manter-se em postura ostensiva, atenta, portando o armamento de forma que possa ser
prontamente utilizado em caso de necessidade;
11. Quando estiver junto às viaturas de apoio após o ponto de bloqueio, estar atento para
eventuais chamadas dos outros policiais.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o nível de segurança seja sempre alto e proporcional ao grau de periculosidade do local
onde está sendo realizado o bloqueio;
2. Que o policial - segurança do bloqueio sempre esteja pronto para apoiar os vistoriadores do
bloqueio quando necessário;
3. Que se mantenha bem posicionado para defender, prontamente, os policiais em caso de haver
ações agressivas contra o bloqueio;
4. Que se proceda ao uso correto do armamento, manuseando-o com destreza e segurança;
5. Que seja interceptado, prontamente, o(s) veículo(s) indicado(s) pelo operador do rádio como
sendo caráter geral🕚 ou que tenha se evadido de alguma viatura da região;
6. Que se execute corretamente a escolta das pessoas presas durante o bloqueio;
7. Que, em caso de fuga ou evasão de veículo do bloqueio, seja transmitido com a
maior rapidez possível as suas características ao comunicador de rádio para divulgação na
rede-rádio, objetivando o acompanhamento e o cerco policial.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se houver cessado qualquer apoio aos vistoriadores, reposicionar-se no terreno;
2. Se houver alguma comunicação de interesse do bloqueio, cobrar do operador de rádio;
3. Se houver detenção, prisão em flagrante de pessoas, apoiar e fazer suas escoltas para
condução à Autoridade Policial Judiciária ou órgão competente;
4. Se houver detidos, executar a guarda efetiva dos detidos, sem deixá-los sozinhos;
5. Se houver detidos, evitar a comunicação entre estes, em qualquer momento.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Permanecer desatento e alheio às atividades do bloqueio;
176

2. Disparar armamento desnecessariamente, principalmente na hipótese de um veículo


empreender fuga do bloqueio;
3. Posicionar-se sem ter amplo campo visual e em desacordo ao ponto determinado pelo
responsável pelo bloqueio;
4. Não apoiar os vistoriadores quando houver grande número de ocupantes nos veículos;
5. Permitir que transeuntes passem pelo bloqueio, atrapalhando o serviço e pondo em risco a
segurança;
6. Deixar de observar os veículos indicados pelo operador de rádio, como sendo produto de
crime ou evadidos de outras viaturas da região;
7. Desconhecer o manuseio do armamento.

ESCLARECIMENTOS:
Tentativa de fuga do bloqueio:
- Não efetuar disparo de arma de fogo pois, fuga não é crime;
- Do disparo do armamento podem resultar em inocentes feridos ou mortos;
- No disparo do armamento podem ocorrer a desproporcionalidade e excesso entre a ação do
condutor infrator (ao não obedecer ao sinal de parada tão somente), e a ação do policial (alvejá-lo
pelas costas), sem estar amparado pelos institutos das excludentes de ilicitude.
- Caráter geral – lista dos veículos roubados e/ou furtados recentemente.

PROCESSO: 3.13.00
POLÍCIA
BLOQUEIO EM VIA PROCEDIMENTO: 3.13.06
MILITAR DO
PÚBLICA ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Seleção de veículos no REVISADO EM:
bloqueio. 25.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial – selecionador. N.º REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Posicionamento na pista.
2. Contato com o segurança e com os vistoriadores.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Desenvolver e desempenhar o critério de seleção, de acordo com os objetivos propostos para
a operação;
2. Posicionar-se ao lado da sinalização do bloqueio de modo a ser visto com antecedência pelos
condutores dos veículos;
3. Adotar sempre procedimento seguro, principalmente por ser o primeiro policial do bloqueio a
ser visualizado pelos condutores de veículos;
4. Usar primordialmente gestos e o apito para a seleção;
5. Manter contato com o policial – segurança do bloqueio;
6. Selecionar quantidade de veículos correspondente ao número de bases-de-vistoria
disponíveis, exceto se o veículo selecionado for alvo de alta suspeita ou o declarado como
sendo produto de crime;
7. Avisar ao vistoriador as eventuais irregularidades a serem constatadas nos veículos
selecionados;
8. Controlar o trânsito para que este passe pelo bloqueio em velocidade moderada;
9. Sinalizar a entrada e saída de veículos do bloqueio, solicitando o apoio do policial - segurança
do bloqueio.
177

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a seleção dos veículos seja coerente aos objetivos propostos para a operação;
2. Que seja mantida a sinalização no início do ponto de bloqueio;
3. Que seja mantido um posicionamento seguro, fora da faixa de rolamento de veículos;
4. Que seja mantido o número de veículos selecionados proporcional ao número de bases-de-
vistoria, a fim de que não haja fila de veículos a serem vistoriados;
5. Que sejam comunicadas sempre aos vistoriadores as irregularidades a serem constatadas,
devido à sua suspeita.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se for observado posicionamento equivocado de veículo no boqueio, reorienta-lo para o
posicionamento adequado;
2. Se as bases-de-vistoria estiverem completas, aguardar a desocupação para seleção, exceto
quando se observar imprescindibilidade de abordagem de veículo;
3. Se a via for de trânsito rápido, sinalizar para que os veículos passem pelo bloqueio em
velocidade baixa.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Ficar em ponto da pista onde não seja convenientemente visto pelos condutores dos veículos.
2. Deixar de gesticular ou fazer-se entender para o estacionamento do veículo nas bases-de-
vistoria.
3. Usar inadequadamente gestos e apitos.
4. Selecionar veículos sem critérios ou em desacordo com os objetivos propostos para a
operação.
5. Deixar de avisar aos vistoriadores sobre as irregularidades observadas.
6. Permitir velocidade alta dos veículos ao passarem pelo o bloqueio;
7. Deixar de estar devidamente equipado, principalmente no que tange ao colete refletivo.

ESCLARECIMENTOS:

Critério de seleção:
Conforme o objetivo do bloqueio, será estabelecido sobre qual tipo de veículo (passeio, carga,
moto, lotação) estará centrada a atenção do selecionador, como nos casos de operações
específicas, bem como, obviamente, a fundada suspeita nas atitudes dos condutores ou ocupantes
dos veículos.
Exemplos de operações específicas: Ônibus, Caminhão (crimes como roubo ou furto do
caminhão e sua carga), Táxi (furto ou roubo do auto, “seqüestro-relâmpago”), Motocicleta,
operação conjunta com outros órgãos (Polícia Civil, Receita Estadual – ICMS).
Procedimento seguro: a atitude e as ações do selecionador repercutirão para todos os presentes no
local: para os policiais no bloqueio; para os demais usuários da via.
Quantidade de veículos: Deverá selecionar os veículos à medida em que há bases-de- vistoria
disponíveis para a execução das abordagens policiais, evitando-se filas de espera, as quais
diminuem a segurança no bloqueio;
Velocidade moderada: ao passar pelo bloqueio o veículo deverá estar em velocidade: sempre
inferior à habitual na via; que permita observar a sinalização existente, que permita manter a
segurança da operação e que evite acidentes.
178

PROCESSO: 3.13.00
POLÍCIA MILITAR DO BLOQUEIO EM VIA PROCEDIMENTO: 3.13.07
AMAZONAS PÚBLICA ESTABELECIDO EM:
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Vistoria de veículos REVISADO EM:
selecionados. 25.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial - vistoriador. N.º REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Vistoria dos documentos e veículos selecionados;
2. Contato com os condutores dos veículos, com os seguranças, anotadores e responsável pelo
bloqueio;
3. Execução da busca pessoal nos indivíduos e nos veículos abordados, conforme determinação
do responsável pelo bloqueio;
SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Proceder à vistoria de documentos e características dos veículos abordados de acordo com os


objetivos propostos para a operação;
2. Posicionar-se ao lado do condutor do veículo, a fim de que possa visualizar e verbalizar com o
mesmo;
3. Verbalizar com o condutor do veículo abordado de forma clara e concisa;
4. Vistoriar o veículo no bloqueio;
5. Comunicar o responsável pelo bloqueio o fato dos integrantes do veículo apresentem atitudes
suspeitas, que avaliará a necessidade da realização de buscas pessoais e no veículo;
6. Efetuar, em caso de determinação, buscas no veículo e/ou nas pessoas abordadas no bloqueio;
7. Encaminhar os dados e documentos ao policial anotador, caso observe possível irregularidade,
falsificação ou adulteração de documentos apresentados pelo condutor ou de características do
veículo;
8. Devolver, ao fim da vistoria, os documentos apresentados pelo condutor do veículo e orientar a
sua saída do bolsão de vistoria.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a vistoria dos documentos e características dos veículos seja coerente aos objetivos
propostos para a operação;
2. Que seja mantido um posicionamento adequado para realização das tarefas;
3. Que sejam vistoriados atentamente os documentos apresentados e as características dos
veículos abordados;
4. Que o anotador seja sempre comunicado das irregularidades constatadas durante a vistoria;
5. Que o responsável pelo bloqueio seja sempre comunicado das atitudes suspeitas verificadas
durante a vistoria (odor de álcool, drogas, pessoas nervosas, etc...);
6. Que se realize as buscas pessoais e no veículo de forma segura e eficaz;
7. Que seja devolvida a documentação ao condutor abordado e o oriente a sair do bolsão de
vistoria.
AÇÕES CORRETIVAS
Se houver suspeição de determinado veículo, redobrar a atenção durante a vistoria de
veículos.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Verbalizar com o condutor do veículo abordado de forma confusa;
179

2. Ficar em ponto do bolsão de vistoria onde não seja convenientemente visualizado ou ouvido
pelo condutor do veículo abordado;
3. Vistoriar os documentos e veículos de forma displicente;
4. Deixar de repassar ao anotador os documentos que verifique a existência de irregularidade,
falsificação ou adulteração;
5. Deixar de avisar ao responsável pela operação acerca das atitudes suspeitas verificadas durante
a vistoria;
6. Deixar de orientar adequadamente o condutor do veículo a sair do bolsão de vistoria

PROCESSO: 3.13.00
POLÍCIA
BLOQUEIO EM VIA PROCEDIMENTO: 3.13.08
MILITAR DO
PÚBLICA ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Anotações de REVISADO EM:
Bloqueio 25.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial anotador. N.º REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Preenchimento correto das planilhas do bloqueio.
2. Passagem de dados ao comunicador de rádio, junto à viatura, para as devidas verificações com
o Centro de Operações.
3. Acompanhamento das atividades nas bases-de-vistoria.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Posicionar-se no local determinado pelo responsável pelo bloqueio, onde
permanecerá para realizar sua função;
2. Verificar a autenticidade dos documentos apresentados pelos policiais vistoriadores;
3. Utilizar as planilhas próprias (relação de pessoas abordadas, veículos vistoriados e roubados
e/ou furtados);
4. Preencher as planilhas da operação de forma legível, sem erros para futuras conferências,
atendendo a todos os campos disponíveis a serem preenchidos, como: tipo do veículo, placa e
número de ocupantes;
5. Preencher nome completo do(s) abordado(s) quando constatada irregularidade;
6. O abordado deverá apresenatr nº do Registro Geral (RG) ou de qualquer outro documento
(com foto e Fé Pública, exemplos: Carteira funcional, Carteira de Trabalho); nº da Carteira
Nacional de Habilitação (CNH) e respectiva validade do condutor/proprietário do veículo;
7. nº do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) local da abordagem;
8. nº da placa, Cidade e Estado do licenciamento,
9. horário da abordagem;
10. Observações: constar se o proprietário é ou não ocupante do veículo no momento da
abordagem, bem como consignar as providências decorrentes da abordagem, como: elaboração
do Auto de Infração de Trânsito (AIT) e respectivo nº; do Comprovante de Recolhimento (CR)
do CRLV, e respectivo nº; flagrantes; apreensões; retenções; etc., ou liberação no local.
11. Após o preenchimento dos dados necessários, devolver a documentação ao vistoriador;
12. Verificar, através do comunicador, junto ao Centro de Operações ou mediante a tecnologia
disponível a situação da vida pregressa do(s) abordado(s) e a situação legal do veículo
abordado, quando necessário;
13. Ao término do bloqueio, preencher o relatório da operação, sob orientação do responsável pelo
bloqueio.
180

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o anotador fique em ponto de melhor acesso, em relação aos vistoriadores.
2. Que o acompanhamento visual e da checagem das providências sejam adotados em cada base-
de-vistoria;
3. Que as planilhas pertinentes a operação sejam devidamente preenchidas, de forma correta e
completa.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se não estiver parado em algum lugar adequado, fixar-se em ponto central às bases- de-
vistoria;
2. Se houver muitas pessoas à sua frente, pedir licença para fazer o acompanhamento visual;
3. Se houver dúvida quanto a atualização dos dados, checar periodicamente os seus próprios
lançamentos para verificar se não há erros de preenchimento;
4. Se houver dificuldade no monitoramento das atividades, trabalhar em sintonia com os policiais
do bloqueio, evitando-se que passe dados desapercebidos ou desvirtuem-se as informações.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de permanecer em ponto(s) que deva permanecer, quer por determinação quer por
necessidade da base-de-vistoria, de onde possa fazer acompanhamento visual dos vistoriadores
e ocupantes do veículo abordado.
2. Deixar de checar a sua própria atividade de preenchimento de planilhas.
3. Deixar de checar adequadamente os dados relativos à identidade, autenticidade da
documentação e situação do(s) abordado(s) e veículo junto ao Centro de Operações;
4. Deixar de possuir formulários necessários e materiais para preenchimento dos mesmos;
5. Passar dados incorretos ao CECOPOM;
6. Manipular dados colhidos durante o bloqueio.

PROCESSO: 3.13.00
POLÍCIA
BLOQUEIO EM VIA PROCEDIMENTO: 3.13.09
MILITAR DO
PÚBLICA ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Comunicação de REVISADO EM:
Rádio no Bloqueio. 25.05.2022
RESPONSÁVEL: Motorista-comunicador N.º REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Transmissão correta de dados;
2. Rapidez na retransmissão de dados para conferência;
3. Utilização adequada dos dispositivos tecnológicos disponíveis;
4. Guarda e segurança das viaturas;
5. Atenção permanente à rede-rádio, quanto à presença de veículos roubados, furtados ou que se
evadiram das viaturas na região e possam passar pelo ponto de bloqueio.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Ficar junto ao rádio, no local das viaturas estacionadas, sendo o elo com o Centro de
Operações;
2. Transmitir ao Centro de Operações o desencadeamento das operações;
3. Durante as transmissões com o Centro de Operações, JAMAIS, indicar o local onde serão
desenvolvidas as operações, bem como, prefixos das viaturas envolvidas;
4. Consultar dados dos abordados, solicitados pelo policial anotador;
181

5. Consultar dados dos veículos, solicitados pelo policial anotador;


6. Retransmitir informações ao efetivo da operação, tudo que for necessário à segurança no local,
vindas do Centro de Operações;
7. Transmitir ao Centro de Operações, de imediato, dados dos presos em flagrante, de ocorrências
envolvendo autoridades diversas, PM/PC/PF/PRF/FA, ou ainda, qualquer anormalidade grave
durante a Operação, sob a determinação responsável pela operação;
8. Fazer a guarda das viaturas estacionadas proximamente;
9. Manter constante atenção à rede-rádio, quanto à presença de veículos roubados, furtados ou que
se evadiram de viaturas e possam passar pelo ponto de bloqueio, comunicando imediatamente
ao policial selecionador e seguranças, sobre as características do veículo e o destino tomado.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que não haja a divulgação antecipada e detalhada das operações via rádio;
2. Que sejam consultados e disponibilizados dados de pessoas e veículos;
3. Que o efetivo esteja sempre atualizado com as informações importantes vindas do CECOPOM;
4. Que o CECOPOM esteja sempre informado das ocorrências graves e de maior relevância ou
interesse, após determinação/autorização do responsável pelo Bloqueio;
5. Que as viaturas e equipamentos estejam guardados em segurança e disponíveis para emprego;
6. Que haja objetividade e clareza na comunicação.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se houver dúvida na transmissão dos dados, confirmar dados;
2. Se houver possibilidade dos cidadãos permanecerem junto às viaturas, orientá-los a se afastarem
do local da operação para a própria segurança.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Transmitir dados errados;
2. Deixar de anotar o resultado das consultas realizadas;
3. Demorar para cientificar o anotador quanto ao resultado das consultas;
4. Deixar de permanecer próximo às viaturas;
5. Deixar de transmitir dados;
6. Deixar de esperar o momento oportuno para realizar sua comunicação de dados;
7. Citar, pela rede-rádio, local e duração do bloqueio, prefixos de viaturas envolvidas ou nome de
policiais integrantes da operação;
8. Deixar de comunicar imediatamente ao selecionador e aos seguranças dados transmitidos pelo
Centro de Operações acerca de veículos roubados, furtados ou evadidos de viaturas da região
que possam passar pelo bloqueio;
9. Deixar de checar dados dos abordados junto ao Centro de Operações sobre possíveis foragidos
da Justiça e de veículos roubados e/ou furtados;
10. Deixar de ser objetivo na comunicação com o CECOPOM.

PROCESSO: 3.13.00
POLÍCIA MILITAR PROCEDIMENTO: 3.13.10
BLOQUEIO EM VIA PÚBLICA
DO AMAZONAS ESTABELECIDO EM:
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Finalização do bloqueio. REVISADO EM: 25.01.2022
RESPONSÁVEL: Responsável pelo bloqueio Nº REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
182

1. Liberação da via;
2. Encaminhamento ao responsável pela operação de todos os documentos
referentes ao bloqueio.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Dar a ordem de término do bloqueio.
2. Fechar a entrada de veículos.
3. Encerrar as vistorias dos veículos remanescentes.
4. Determinação ao anotador a confecção do relatório final.
5. Recolher os meios utilizados em sentido contrário ao fluxo de trânsito (os últimos meios a
serem recolhidos são os cones que sinalizam o ponto do início do bloqueio).
6. Liberar a via, atentando-se para a segurança do efetivo e do trânsito.
7. Checar se todas as providências estão sendo tomadas para o recolhimento do material
utilizado;
8. Adotar todas as medidas reparatórias necessárias;
9. Ao fim do serviço, conferir se todas as atividades previstas foram realizadas;
10. Verificar se há documentação de algum condutor em meio aos apontamentos ou formulários e
providenciar a devolução;
11. Ao término do prazo estipulado pelo responsável pela operação, divulgar e encaminhar o
relatório final da operação e outros documentos eventualmente elaborados;
12. Solicitar de forma antecipada o apoio do guincho para um eventual encaminhamento de
veículos apreendidos ao órgão competente.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o bloqueio seja encerrado no horário previsto;
2. Que policiais não sejam mantidos desnecessariamente no local após o bloqueio.
3. Que o relatório seja elaborado e os resultados da operação sejam transmitidos corretamente;
4. Que os meios sejam recolhidos de forma segura;
5. Que não ocorra acidente no encerramento e desmontagem do bloqueio;
6. Que os documentos produzidos sejam devidamente encaminhados;
7. Que haja a prisão de infratores da lei, apreensões de veículos roubados e/ou furtados, de
substâncias drogas, armas de fogo ou materiais ilícitos.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Se houver a necessidade de adotar medidas especiais ao término da operação, procurar ser
breve e objetivo;
2. Se houver necessidade de múltiplas medidas, delega-las para atividades
específicas, como escoltar os veículos apreendidos até o pátio de recolhimento;
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de encerrar a operação no horário pré-estabelecido ou quando as condições climáticas
assim determinarem;
2. Deixar o efetivo permanecer desnecessariamente no local após o bloqueio;
3. Deixar de transmitir os resultados finais;
4. Deixar de confeccionar o relatório;
5. Extraviar materiais após a operação;
6. Provocar acidentes durante o encerramento do bloqueio por falta de sinalização adequada;
7. Atrasar o encaminhamento de documentos;
8. Reter veículos ou documentos de forma irregular;
9. Permanecer com veículo apreendido no local, a espera de um guincho para o devido
183

encaminhamento ao depósito público.

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.14.00

NOME DO PROCESSO: PASSAGEM DE VIATURA DE SERVIÇO POLICIAL


MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional.
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02.
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03.
4. Armamento.
5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa.
ETAPA PROCEDIMENTO
Passagem de viaturas de serviço da PMAM (VIDE POP n°
Medidas administrativas 3.14.01)
Passagem de viaturas de serviço da PCAM (VIDE POP
n° 3.14.02)
DOUTRINA OPERACIONAL
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN

PROCESSO: 3.14.00
POLICIA PASSAGEM DE PROCEDIMENTO: 3.14.01
MILITAR DO SERVIÇO ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS MOTORIZADO 20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Passagem de REVISADO EM:
serviço motorizado da PMAM. 25.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Militar que sai de serviço. N.º DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Inspeção da viatura.
2. Verificação dos equipamentos da viatura
3. Preenchimento da Ficha Diária de Passagem de Viatura (FDPV)
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. A equipe policial de serviço solicita a supervisão (CPA) e/ou (SA) a autorização para
deslocar-se ao local de passagem do serviço.
2. Já no local, informa ao Centro de Operações o novo “status“ da viatura para o próximo turno
de serviço.
3. Pessoalmente, o motorista, que sai de serviço, transmite todas as novidades relativas à viatura
ao responsável seguinte, quer um novo motorista, quer o novo encarregado, quer ao
encarregado do serviço-de-dia, colhendo, a assinatura na sua FDPV, após o recebimento da
viatura.
4. O policial, novo motorista, verifica os materiais e equipamentos da viatura previstos para o
serviço e inicia o procedimento de inspeção e manutenção de 1º escalão da viatura, num
prazo máximo de 15 (quinze) minutos.
5. Preencher a FDPV, constando todas as novidades encontradas na viatura e em seus
184

equipamentos obrigatórios e de carga.


6. Constar na FDPV, o armamento particular que será utilizado no turno seguinte, pois o
armamento cautelado na OPM está no controle da reserva de armamentos.
7. Dar início ao patrulhamento após o contato com o CECOPOM.
8. Se a viatura que for ser utilizada estiver na reserva, o policial motorista deverá recebê-la do
serviço-de-dia, procedendo à inspeção e à manutenção de 1º escalão conforme indicação
anterior, mesmo assim preencher a FDPV, onde irá constar alteração verificada ao assumir a
Vtr.
9. Se ao término do serviço a viatura for ficar na reserva ou baixada, o encarregado do serviço-
de-dia deve assinar a FDPV, recebendo-a e, da mesma forma, proceder à inspeção geral e à
manutenção de 1º escalão, pois só assim terá a certeza de todas as novidades apresentadas na
viatura.
10. Quando a viatura for permanecer baixada ou na reserva, os seus equipamentos obrigatórios e
materiais carga da viatura devem ser mantidos em seu interior e conferidos por ocasião da
passagem de serviço.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que qualquer alteração no estado geral da viatura, seja conhecida na ocasião da passagem de
serviço;
2. Que os equipamentos obrigatórios e materiais carga da viatura sejam preservados;
3. Que os responsáveis pela conservação da viatura sejam identificados.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se houver a constatação de qualquer irregularidade quanto à integridade da viatura e/ou de
seus equipamentos, deverá ser observada e registrada em documento próprio e na FDPV;
2. Se houver esquecimento de materiais ou objetos pela guarnição que saiu de serviço, deverão
ser devolvidos.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de cientificar o CECOPOM da mudança de “status” da viatura;
2. Dirigir-se ao local da passagem de serviço sem autorização da supervisão;
3. Assumir a viatura no serviço seguinte sem proceder a inspeção criteriosa, ou realiza-la em
tempo superior a 15 (quinze) minutos;
4. Deixar o policial, motorista que sai de serviço, de colher a assinatura do responsável pela
viatura no turno seguinte em sua FDPV;
5. Deixar o policial, motorista que sai de serviço, de proceder a passagem da viatura ao serviço-
de-dia, quando da sua não operação no turno seguinte;
6. Deixar de devolver materiais ou objetos esquecidos na viatura quando da passagem do
serviço.

ESCLARECIMENTOS:
Inspeção da viatura e manutenção de 1º escalão: O policial militar durante a passagem de serviço
deverá inspecioná-la rapidamente, mas de forma que possa detectar as eventuais irregularidades
e problemas mecânicos ou não, existentes nos materiais, equipamentos, documentação e
integridade da viatura. Principais itens a serem observados:
Lataria e pára-choques – amassamentos e riscos na lataria em geral; falta de prefixos e adesivos
onde devem estar fixados.
Rodas e pneus – amassamentos nas rodas, falta de parafusos, deformações e rasgos nos pneus,
pneus descalibrados ou desgastados, estepe furado ou vazio.
Freios – desgastes das pastilhas e lonas, que se e não substituídas no tempo certo acabam por
desgastar peças (disco e tambores) de maior valor econômico Lanternagem - falta ou
trincamentos e rachaduras nas lanternas, faroletes, “pisca- piscas” e faróis.
185

Interiores – rasgos ou furos nos estofamentos dos bancos; rachaduras ou trincamentos nas partes
de fibras-de-vidro, painéis, vidros, espelhos e falta ou defeito nos acessórios.
Equipamentos – rádio transmissor da viatura, ferramentas em geral encontradas no porta-malas,
triângulo, antenas e, ainda, se forem cargas da viatura, verificar: rádio transmissor de mão,
bastões, algemas sobressalentes e não pessoais.
Mecânica –
a. Motor: Arrefecimento (nível de água no reservatório); lubrificação (nível de óleo,
vazamentos, coloração e viscosidade do óleo); escapamentos (barulho anormal, amassamentos).
b. Direção: Alinhamento e balanceamento (desgaste irregular dos pneus, trepidação do
volante), folga na direção, homocinética.
c. Freios: Pastilhas, lonas, discos, tambores, pedal (ao pisar no pedal e cede gradualmente é
sinal de que há problema no sistema, provavelmente está com algum vazamento de fluido de
freio no circuito e conseqüentemente após algumas frenagens ficará completamente sem freios).
d. Suspensão: Amortecedores (para verificar se a pressão está satisfatória, apoiar-se sobre o
amortecedor a ser verificado, balançando a viatura, notando se está difícil demais ou se o veículo
continua se mexendo após parar de balançá-la); parafusos dos amortecedores, molas, excesso de
peso comprometerá a estabilidade.
e. Pneumáticos: Se os pneus estiverem descalibrados, no primeiro momento do início do
patrulhamento buscar calibrá-los conforme especificações técnicas; se estiverem lisos ou
deformados, buscar requerer a troca junto à administração de sua OPM.
f. Elétrica: Não insistir na partida caso o veículo não esteja funcionando: os pólos das baterias
devem estar sempre limpos; se a bateria não for selada, verificar o nível de água destilada,
completando-o se necessário; quando do não funcionamento de determinados equipamentos
verificar os fusíveis, substituindo-os se necessário e mantendo-se a mesma amperagem. Não os
substituir por materiais não especificados tecnicamente (papel laminado da caixa de cigarros,
clips, etc), ou fazer “gambiarras” ou adaptações perigosas, pois comprometem o desempenho da
viatura numa situação de risco, podendo inclusive ocasionar um incêndio. Se houver queima
periódica de fusíveis, contactar com o eletricista.
g. Reabastecimento: A viatura deverá sempre ser passada ao motorista sucessor reabastecida ou
pelo menos com quantidade suficiente para chegar ao local de abastecimento, salvo em casos
impeditivos e de extrema necessidade do serviço operacional.

POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS

VISTO VISTO
EM / / EM / /

Chefe do Transporte
Oficial de Sv PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO
FICHA DIÁRIA DE PASSAGEM DE VIATURA
Nome de Motorista: RG:
Veículo Modelo: Prefixo: Placa:
Data: / / Horas: :
186

ASSINALAR DANOS E AVARIAS

VERIFICAÇÃO DE ACESSÓRIOS/EQUIPAMENTOS
OK Avariado Descrição OK Avariado Descrição
Chaves de ( ) ( ) Painel de ( ) ( )
Ignição Instrumentos
Chave de ( ) ( ) Caixa de ( ) ( )
Roda Fusíveis
Extintor ( ) ( ) Volante ( ) ( )
Sirene ( ) ( ) Giroflex ( ) ( )
Radiador de ( ) ( ) Radiador do ( ) ( )
Água Ar Cond.
Alternador ( ) ( ) Injeção ( ) ( )
Eletrônica
Direção ( ) ( ) Bateria ( ) ( )
Motor de ( ) ( ) Óleo do ( ) ( )
Partida Motor
Óleo ( ) ( ) Fluído de ( ) ( )
Hidráulic Freio
o
Freio ( ) ( ) Freio ( ) ( )
Estacionário
Dirigibilidade ( ) ( ) Água do ( ) ( )
Lavador de
P.B.
Para choque ( ) ( ) Pára Choque ( ) ( )
dianteiro Traseiro
Faróis ( ) ( ) Lanterna ( ) ( )
Luz de Freio ( ) ( ) Luz de Ré ( ) ( )
Setas ( ) ( ) Alerta ( ) ( )
Buzina ( ) ( ) Grade ( ) ( )
Vidros ( ) ( ) Limpador de ( ) ( )
Pára-brisas
Pára-lamas ( ) ( ) Rodas ( ) ( )
Pneus ( ) ( ) Calibragem ( ) ( )
Pneus
Lataria ( ) ( ) Retrovisores ( ) ( )
Estepe ( ) ( ) Macaco ( ) ( )
187

Chave de ( ) ( ) Limpeza da ( ) ( )
Rodas Viatura

Manaus-AM, de de

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.15.00

NOME DO PROCESSO: OCORRÊNCIA ENVOLVENDO AUTORIDADE(S)


MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional.
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02.
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03.
4. Armamento.
5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
Atuação

DOUTRINA OPERACIONAL

DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Poder de Polícia Art 78 do Código Tributário Nacional
Deslocamento para o local de
Art 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro
ocorrência
Art.5° CP c/c art. 1°, I, CPP (Imunidades Diplomáticas)
Art 53 CF/88 (Imunidade de Senadores e Deputados, salvo caso
de flagrante delito em crimes inafiançáveis – § 2°)
Art. 33 – Lei Complementar n° 35/1979 (Prerrogativas do
Magistrado)
Art 40, inciso III – Lei n. 8.625/1993 (Lei Orgânica do Ministério
Condução das Partes
Público).
(É proibida a condução de Art. 22, § 1° - Constituição do Estado do Amazonas (Imunidade
de Deputado)
Autoridades nos casos de
Art 5°, XLII, XLIII, XLIV, CF/88(Crimes inafiançáveis) Arts.
Imunidades Diplomática)
322, 323 e 324 CPP (Fiança)
Art. 234 CPPM (Emprego de força);
Art 234, § 1° CPPM (Emprego de algemas) e Súmula vinculante
n. 11;
Art 234, § 2°CPPM (Uso de armas)
Art. 242 CPPM (Proibição do uso de algemas) Art
178 do Estatuto da Criança e do Adolescente
Art. 282, § 2° do CTB
Ocorrência de Trânsito Art. 3°, § 4° da Res. n° 149/2003 CONTRAN
Art. 30, § 4° da Res. n° 050/98 CONTRAN

ESCLARECIMENTOS

1. CONDUÇÃO DE AUTORIDADES: as autoridades com Imunidades Diplomáticas não


188

podem ser presas em flagrante delito em hipótese alguma, nem serem conduzidas a
estabelecimentos policiais; as autoridades com imunidades Parlamentar só podem ser presas em
flagrante delito em casos de crimes inafiançáveis.
2. IMUNIDADE DIPLOMÁTICA: Cabe ao policial verificar a identificação do Diplomata e
cessar o crime não deixando que o Diplomata continue praticando o ato delituoso; Colher dados
sobre o Diplomata, bem como de sua Embaixada, identificando testemunhas e dados sobre a
ocorrência para que seja elaborado o registro da ocorrência, bem como Documentação ao
ITAMARATI, para que sejam adotadas as demais providências.
Após cessar o crime, a Autoridade Policial deverá liberar o Diplomata ou Representante e, se
autorizado, escolta-lo até sua repartição.
3. IMUNIDADE PARLAMENTAR: Estas autoridades só podem ser presas em flagrante delito
em crimes inafiançáveis. Não se tratando de crime desta espécie, cabe ao Policial cessar o crime
identificando o Parlamentar, bem como identificar testemunhas para que seja elaborado o
registro de ocorrência e encaminhando ao órgão Parlamentar correspondente.
4. TIPOS DE AUTORIDADES: Autoridades Políticas - são as autoridades dos Poderes
Constituídos: Legislativo, Executivo e Judiciário. Exercem seus mandatos (Legislativo e
Executivo) nas esferas Federal, Estadual e Municipal.
Autoridades Diplomáticas – são autoridades que exercem funções internacionais representando
seu País junto ao Governo Federal, e que possuem imunidades diplomáticas decorrentes do
Direito Internacional Público.
Autoridades Militares - são os Oficias lotados no Alto Comando das Forças Armadas, Polícias
Militares, Casas Militares e Corpo de Bombeiros Militares.
Autoridades Religiosas - são líderes religiosos de modo geral (Cardeais, Pastores, Pai- de-Santo,
etc.)
Executivos/ Celebridades (VIP)- não possuem mandatos, porém exercem grande influência na
sociedade face ao poder econômico e ao seu prestígio junto a população de um modo geral,
através dos meios de comunicações.
5. IMUNIDADES FUNCIONAIS
5.1. CONCEITO DE IMUNIDADE
Imunidade significa inviolabilidade, isenção de certas pessoas do direito comum, devido ao
cargo ou função que ocupam ou exercem. São elas:
5.2. IMUNIDADES PARLAMENTARES :
Autoridades que gozam deste tipo de imunidade:
Senadores da República, Deputados Federais (por todo país) e os Estaduais (em seus Estados).
Tais autoridades só poderão ser presas quando estiverem em flagrante delito de crime
inafiançável.
Os vereadores gozam de Imunidade material, em as suas opiniões, palavras e votos, quando
exercendo seus mandatos dentro de seus Municípios.
Magistrados (Ministros dos Tribunais, Desembargadores e Juízes) e os membros do Ministério
Público (Procuradores de Justiça e Promotores de Justiça) só poderão ser autuados em flagrante
nos casos de crimes inafiançáveis.
Também não serão autuados em flagrante delito, os candidatos a cargos eletivos, os mesários e
eleitores durante determinado período eleitoral.
5.3. IMUNIDADES DIPLOMÁTICAS (ABSOLUTAS) Autoridades que gozam deste tipo de
imunidade:
Embaixadores, os Soberanos, os Chefes de Estado e de Governo, os Agentes Diplomáticos,
Cônsules quando investidos nas missões diplomáticas especiais.
Tais Autoridades não podem ser presas, nem mesmo em flagrante delito de crimes inafiançáveis.
Seus domicílios, particular e Oficial, também são invioláveis. Seus bens idem.
A imunidade diplomática é extensiva aos funcionários da Embaixada, como secretários, pessoal
189

técnico e administrativo das representações, e aos componentes das famílias dos embaixadores.
Em caso de falecimento de um diplomata, os membros da sua família continuarão no gozo dos
privilégios e imunidades a que têm direito, até que deixem o território nacional.
Estão excluídos das imunidades referidas os empregados particulares dos agentes diplomáticos.
Caso ocorra qualquer irregularidade de trânsito, anotar todos os dados possíveis para o
preenchimento do Auto de Infração que deverá ser encaminhado ao Órgão de Trânsito local. Aos
condutores e veículos em missões diplomáticas, não cabe a aplicação das medidas
administrativas e penalidades previstas no CTB, tais como: recolhimento de documentos de
veículos e condutores, além de retenção, remoção e apreensão.
O chefe de Estado Estrangeiro que visita o país bem como os membros de sua comitiva, também
possuem imunidade diplomática.
6. CRIMES INAFIANÇÁVEIS: Constitui crime inafiançável pela Constituição Federal de 1988:
a. a prática do racismo;
b. a prática da tortura;
c. o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins;
d. o terrorismo;
e. os crimes hediondos;
f. a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado
Democrático.
No Código de Processo Penal os casos estão previstos nos arts. 323 e 324. ATENÇÃO:
Autoridade Policial de cada circunscrição é a responsável para afirmar se a conduta praticada
pela autoridade, se enquadra em flagrante delito de crime inafiançável. Essa autoridade DEVE
ser acionada imediatamente, para que se evite detenções e conduções arbitrárias.

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.16.00

NOME DO PROCESSO: ACOMPANHAMENTO E CERCO A VEÍCULO


MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional;
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02;
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03;
4. Armamento;
5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa.
ETAPAS PROCEDIMENTO
Acompanhamento e cerco a veículo Acompanhamento e cerco a
veículo (VIDE POP n° 3.16.01)
DOUTRINA OPERACIONAL
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Busca pessoal Art. 244 do Código de Processo Penal – CPP
Busca pessoal em mulheres Art. 249 do Código de Processo Penal – CPP
Deslocamento para o local de Art. 29, inc. VII do Código de Trânsito Brasileiro – CTB
ocorrência
Desobediência Art. 330 do Código Penal – CP
Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN
Preservação da ordem Art. 144, inc. V, § 5º da Constituição Federal – CF
pública
Resistência Art. 329 do Código Penal – CP
190

PROCESSO N.º 3.16.00


POLÍCIA
ACOMPANHAMENTO E PROCEDIMENTO: 3.16.01
MILITAR DO
CERCO A VEÍCULO ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Acompanhamento e
REVISADO EM:
cerco a veículo
25.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. de
N.º DA REVISÃO:
acompanhamento
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Manutenção da visibilidade do veículo acompanhado;
2. Difusão dos posicionamentos;
3. Cerco do veículo acompanhado;
4. Deslocamento para a contenção;
5. Abordagem ao veículo.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Preservar a segurança própria e de terceiros ao se deparar com veículo em movimento, usado
em ilícito, proveniente de ilícito ou em estado de suspeição;
2. Acompanhar o veículo à distância e de forma discreta (Ações corretivas nº 1, 2,
esclarecimentos, itens 4 e 5);
3. Solicitar prioridade na rede-rádio;
Priorizar a realização de um acompanhamento à distância, informando, continuadamente, de
forma clara e objetiva, a localização e a direção do veículo (Esclarecimento item 1);
Verificar, através do Centro de Comunicações Operacionais Policiais, CECOPOM, a placa
do veículo a ser acompanhado, além de solicitar rápida e eficaz análise de sua utilização em
ilícito;
5. Informar a quantidade de ocupantes do veículo, suas características e outras informações
necessárias ao planejamento do cerco, bem como a natureza do ilícito ou da suspeição;
6. Solicitar, junto ao CECOPOM, se necessário, imediato apoio de unidades especializadas;
7. Mapear mentalmente a área e orientar o posicionamento das viaturas;
8. Fornecer todas as coordenadas para o cerco, em conformidade com as
determinações da unidade responsável;
9. Informar as viaturas de apoio de forma objetiva na rede-rádio: prefixo, posição e a direção
durante o cerco;
10. Aguardar o correto posicionamento da viatura de apoio para a ação de abordagem (ação
corretiva nº 4);
11. Escolher o local apropriado para abordagem (esclarecimentos itens 6 e 7);
12. Informar ao CECOPOM, se possível, o local e momento da abordagem;
13. Abordar o veículo (ação corretiva nº 6);
14. Determinar, através do CECOPOM, que uma viatura percorra o trajeto do acompanhamento,
preferencialmente em sentido contrário, à procura de objetos ou armas dispensados.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o responsável da equipe pelo acompanhamento tenha a necessária calma na transmissão
dos dados e posicionamentos;
2. Que todas as ações sejam coordenadas;
3. Que se evite, ao máximo, acidentes de trânsito durante o acompanhamento e cerco;
4. Que a disciplina de rede-rádio seja mantida;
5. Que durante a abordagem, as viaturas estejam em superioridade numérica de efetivo e de
meios.
191

AÇÃO CORRETIVA
1. Se os ocupantes do veículo perceberem, de pronto, a presença da viatura, primar- se por
manter a distância de acompanhamento e informar tal condição ao CECOPOM (Sequência
das ações nº 2).
2. Se ocorrer tentativa de evasão por parte do veículo, iniciar o acompanhamento de contenção,
acionar a luz intermitente e sinalização sonora (Sequência das ações nº 2 e esclarecimento
item 5).
3. Se, durante o acompanhamento, forem dispensadas armas, drogas ou qualquer objeto,
informar ao CECOPOM, imediatamente.
4. Se o veículo acompanhado vier a parar durante a ação, somente abordar se houver
superioridade numérica, devendo, em contrário, imobilizar a viatura a uma distância de
segurança, informar imediatamente o CECOPOM, desembarcar da viatura, abrigar e
aguardar a chegada de apoio (Sequência das ações nº 11).
5. Havendo agressão por parte dos ocupantes do veículo, fazer uso diferenciado da força.
6. Havendo fuga a pé, não abandonar o veículo acompanhado, buscando visualizar a direção
tomada ou local de homizio.
7. Se houver resistência ativa durante o acompanhamento, como agressões com disparos de
arma de fogo, estando o veículo acompanhado em movimento, adotar medidas prudentes e
eficazes de preservação da integridade física própria e de terceiros, priorizando e valendo-se
ainda do uso diferenciado da força.
8. Se existir mais de duas viaturas no momento da abordagem, realizar com os componentes
das duas viaturas, ficando os demais policiais abrigados, fora da linha de tiro e responsáveis
pela segurança do perímetro externo (Sequência das ações nº 14);
9. Se algum veículo se envolver em acidente de trânsito com vítima, ou tenham sido efetuados
disparos de arma de fogo que provoquem vítimas, ou ainda, vítimas de qualquer natureza,
parar e providenciar imediato socorro, informando tal situação na rede-rádio.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Acompanhar o veículo, sem qualquer iniciativa para o cerco, após constatação de veículo
usado em ilícito, proveniente de ilícito ou em estado de suspeição.
2. Disparar arma de fogo no intuito de parar o veículo ou, ainda, para advertência.
3. Abordar o veículo em local escolhido pelos ocupantes, sendo a viatura alvo de emboscada.
4. Descartar a possibilidade de haver reféns e/ou vítimas no interior do veículo acompanhado.

ESCLARECIMENTOS:

Item 1 – Localização e direção (Sequência das ações nº 4):


Nome da rua, avenida, estrada, praça, logradouro, etc.; Pontos de referência;
Sentido e possíveis rotas a serem utilizadas pelo veículo acompanhado; Possíveis itinerários para
as demais viaturas.
Item 2 – Fatores:
- Condições do tempo: suas variáveis (chuva, neblina, etc.);
- Condições do terreno: fatores físicos da área: tamanho e tipo da via, inclinação, desfiladeiros,
pontos e vias de fugas (estradas, favelas e matagais, etc.).
Item 3 – Acompanhamento à distância: é o ato de seguir um veículo usado em ilícito, proveniente
de ilícito ou em estado de suspeição, que se encontra em deslocamento, com variação de
velocidade, conforme as condições normais de tráfego. O acompanhamento deve ser realizado a
uma distância que permita aos policiais manter o contato visual com o veículo e seus ocupantes,
e também prosseguir com segurança em sua trajetória.
192

Item 4 – Acompanhamento de contenção (Ação corretiva nº 2): é o ato de seguir um veículo em


fuga, estando acionados na viatura a luz intermitente e sinalização sonora, buscando o apoio de
outra(s) viatura(s), adotando medidas prudentes e eficazes de preservação da integridade própria
e de terceiros, priorizando e valendo-se ainda do uso diferenciado da força. Obs.: não se pode
descartar a possibilidade de haver reféns e/ou vítimas no interior do veículo.
Item 6 – Local apropriado para abordagem (Sequência das ações nº 12): Local de baixo fluxo de
pessoas e veículos;
Local com restrição de pontos de fuga;
Local com pontos de abrigo disponíveis aos policiais; Local plano e de boa visibilidade.
Item 7 – Local impróprio para abordagem (Sequência das ações nº 12): Pontes;
Viadutos;
Área escolar;
Local movimentado; Outros.

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.17.00

NOME DO PROCESSO: VEÍCULO LOCALIZADO


MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02.
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03.
4. Armamento.
5. Rádio portátil, móvel ou estação fixa.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
Conhecimento Conhecimento da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.01).
Deslocamento para o local da ocorrência (Vide POP Nº
Deslocamento
3.01.02).
Chegada Chegada ao local da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.03).
Adoção de medidas Procedimentos no local do veículo.
específicas
Condução Condução da(s) parte(s) (Vide POP Nº 3.02.08).
Apresentação da ocorrência na Repartição Pública
Apresentação da ocorrência
Competente (Vide POP Nº 3.01.09).
Encerramento Encerramento da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.10).

DOUTRINA OPERACIONAL

DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Poder de Polícia 01 Art. 78 do Código Tributário Nacional
Deslocamento para o local de
Art. 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro
ocorrência 02
Diretrizes a serem seguidas no atendimento de locais de
Preservar o veículo 03
crime”, (preservação de local de crime)
193

PROCESSO: 3.17.00
POLÍCIA MILITAR PROCEDIMENTO: 3.17.01
VEÍCULO LOCALIZADO
DO AMAZONAS ESTABELECIDO EM:
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Atendimento de
ocorrência de veículo abandonado/localizado. REVISADO EM:
25.05.2022
REPONSÁVEL: Policial Militar comandante da
Nº DA REVISÃO:
equipe.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Determinar se o veículo localizado é produto de ilícito penal ou está meramente abandonado
em via pública.
2. Preservação do veículo.
3. A transmissão dos dados à Autoridade de Polícia Judiciária.
4. Condução do veículo à repartição pública competente.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Verificar visualmente os aspectos do veículo, buscando indícios que justifiquem tratar-se de
veículo produto de ilícito penal ou estar abandonado em via pública, conforme fig.1.
2. Verificar se o veículo se encontra regularmente estacionado em via pública.
3. Observar em seu interior, sinais de violação, falta de acessórios e equipamentos obrigatórios,
conforme fig.2.
4. Preservar o veículo e todo possível campo pericial.
5. Certificar-se junto ao CECOPOM sobre a situação do veículo.
6. Entrar em contato com a Autoridade de Polícia Judiciária da circunscrição transmitindo os
dados e confirmar a necessidade ou não do comparecimento da perícia técnica no local.
7. Deslocar-se a Autoridade de Polícia Judiciária, ou o policial que esta designar para
comparecer ao local onde se encontra o veículo, para o acompanhamento dos trabalhos
periciais.
8. Solicitar que o CECOPOM entre em contato com o proprietário do veículo.
9. Solicitar apoio, se necessário.
10. Preservar o veículo até a chegada da equipe de perícia técnica, caso tenha sido solicitada.
11. Providenciar, juntamente com o proprietário, o deslocamento do veículo até a repartição
pública competente.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o veículo seja devidamente preservado.
2. Que o veículo seja devidamente apreendido pela Repartição Pública Competente e
posteriormente entregue ao seu proprietário nas condições em que fora encontrado.
AÇÕES CORRETIVAS
Se não houver indicação de que o veículo seja produto de ilícito penal ou estar abandonado em
via pública, identificar testemunhas, adotar as providências pertinentes às eventuais infrações de
trânsito cometidas e encerrar a ocorrência junto ao Centro
Integrado de Operações.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de se certificar se o veículo se trata de caráter geral ou se encontra abandonado.
2. Deixar de transmitir os dados à Autoridade de Polícia Judiciária.
3. Deixar de preservar o veículo, deixando de cuidar para que não se alterem as condições em
194

que fora encontrado.


4. Executar serviços no veículo, pelos quais o proprietário não se responsabilizará, ou sem sua
anuência.
5. Deslocar o veículo para lugares diversos à Delegacia Especializada ou da circunscrição.
6. Entregar o veículo diretamente ao proprietário antes da apresentação da ocorrência na
Delegacia Especializada ou da circunscrição.

ESCLARECIMENTOS:

Ilustração: Veículo abandonado.

Ilustração: Verificação de sinais de violação e falta de equipamentos.


195

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.18.00

NOME DO PROCESSO: VIAS DE FATO


MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02.
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03.
4. Armamento.
5. Rádio portátil, móvel ou estação fixa.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
Conhecimento Conhecimento da Ocorrência (Vide POP Nº 3.02.01)
Deslocamento Deslocamento para o local da ocorrência (Vide POP Nº
3.02.02)
Chegada Chegada ao local da ocorrência (Vide POP Nº
3.02.03).
Adoção de medidas específicas Medidas de resolução da ocorrência.
Condução Condução da(s) parte(s) (Vide POP Nº 3.02.08).
Apresentação da ocorrência Apresentação da ocorrência na Repartição Pública
Competente (Vide POP Nº 3.02.09).
Encerramento Encerramento da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.10).

DOUTRINA OPERACIONAL

DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Art. 21, do Decreto Lei nº 3688/41 (Lei das
Vias de Fato
Contravenções Penais - LCP)
Poder de Polícia Art. 78, do Código Tributário Nacional.
Deslocamento para o local de
Art. 29, inciso VII, do Código de Trânsito Brasileiro.
Ocorrência
Perturbação do sossego
Art. 42, da LCP
Público
Decreto nº 19.930/50, art 1º, inciso I, II e III; art 178 do
Condução das Partes
Estatuto da Criança e do Adolescente.
Desobediência (art 330), desacato (art 331) e
Resistência por Parte da
resistência (art 329 todos do Código Penal);
Pessoa a ser Abordada
Artigo 68 das Contravenções Penais (Dec-lei 3688/41).
Juizado Especial Criminal
Lei Federal Nº 9.099/95 cc Lei Federal Nº 10259/01
(JECrim)
196

PROCESSO: 3.18.00
POLÍCIA MILITAR PROCEDIMENTO: 3.18.01
DO AMAZONAS VIAS DE FATO ESTABELECIDO EM:
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Medidas de
REVISADO:
resolução da ocorrência de vias de fato
25.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da
Nº REVISÃO
equipe.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Constatação da ocorrência de vias de fato.
2. Medidas de segurança na aproximação.
3. Análise visual e psicológica da causa da desordem.
4. Avaliação do número de pessoas envolvidas.
5. Realização da tarefa.
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES
1. Chegando ao local da Ocorrência de Vias de Fato, identificar os envolvidos, verbalizar com o
objetivo de separar os autores, conforme figura 1 a 3.
2. Ouvir as versões das testemunhas que deverão ser identificadas, conforme fig. 4.
3. Agir sempre com imparcialidade.
4. Anotar os dados dos envolvidos.
5. Confeccionar o registro de ocorrência, repassando os dados ao CECOPOM.
6. Conduzir os envolvidos à Delegacia.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Resolver a ocorrência da melhor maneira possível, de forma que não haja futuras chamadas.
2. Conquistar a confiança dos envolvidos, demonstrando imparcialidade.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se não cessarem as agressões, utilizar dos meios menos-letais, com o objetivo de conter a
ação. Após, realizar a busca pessoal em todos os envolvidos.
2. Se algum dos autores estiver armado com arma de fogo, abrigar-se e iniciar a verbalização
com o objetivo de apreender a arma, observando o POP Nº 3.02.07.
3. Se forem identificados outros ilícitos penais, também deverão ser apurados e encaminhados à
Delegacia.
Se houver suspeita de que os envolvidos se encontrem armados, adotar as providências no
sentido de desarmá-los, observando o POP Nº 3.02.07.
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Não avaliar corretamente a ocorrência. Deve-se solicitar do CECOPOM minúcias que
sejam relevantes à ocorrência, tal seja: quantos indivíduos envolvidos diretamente no fato;
o grau de veracidade; compleição física dos mesmos; vestuário; etc.; avaliar logo na
chegada, o teor da ocorrência.
2. Não solicitar apoio diante de uma necessidade.
3. Não identificar todos os envolvidos.
4. Não agir com imparcialidade, envolvendo-se na ocorrência.
5. Permitir que pessoas armadas, envolvidas na ocorrência, assim permaneçam durante seu
atendimento.
6. Não efetuar, de início, a separação dos envolvidos, não atentando para a busca pessoal
197

nos mesmos.
7. Permitir que outras pessoas interfiram no atendimento da ocorrência, dificultando o
trabalho dos policiais.
8. Não afastar curiosos.
9. Deixar de apaziguar os ânimos, passando a agir de forma inflexível e com truculência.
10. Não registrar a Ocorrência, sendo omisso nas ações pertinentes.

ESCLARECIMENTOS:

Figura 1 Figura 2

Figura 3 Figura 4
198

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.19.00

NOME DO PROCESSO: PERTURBAÇÃO DO SOSSEGO PÚBLICO


MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02.
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03.
4. Armamento.
5. Rádio portátil, móvel ou estação fixa.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
Conhecimento da ocorrência Conhecimento da Ocorrência (Vide POP Nº 3.02.01)
Deslocamento para o local da ocorrência (Vide POP Nº
Deslocamento
3.02.02)
Chegada Chegada ao local da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.03)
Adoção de medidas
Atendimento de ocorrência de Perturbação do sossego.
específicas
Na hipótese do autor do fato não assinar o termo de
Condução compromisso de comparecimento ao JECrim, condução da(s)
parte(s) (Vide POP Nº 3.02.08)
Apresentação da ocorrência na Repartição Pública
Apresentação da ocorrência
Competente (Vide POP Nº 3.02.09)
Encerramento Encerramento da ocorr. (Vide POP Nº 3.02.10)

DOUTRINA OPERACIONAL

DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Poder de Polícia IP-02; Art 78 do Código Tributário Nacional.
Deslocamento para o local de
Art 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro.
ocorrência
Perturbação do sossego público Artigo 42 da LCP
Decreto nº 19.930/50, art 1º, inciso I, II e III; art 178
Condução das Partes
do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Desobediência (art 330), desacato (art 331) e
Resistência por Parte da Pessoa a ser resistência (art 329 todos do Código Penal);
Abordada Artigo 68 das Contravenções Penais (Dec-lei
3688/41).
Horário de Silêncio Legislação Específica Municipal
JECrim Lei Federal Nº 9.099/95 cc Lei Federal Nº 10259/01
199

PROCESSO: 3.19.00
POLÍCIA MILITAR PERTURBAÇÃO DO PROCEDIMENTO: 3.19.01
DO AMAZONAS SOSSEGO PÚBLICO ESTABELECIDO EM:
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Atendimento de REVISADO EM:
ocorrência de perturbação do sossego 25.05.2022
RESPONSÁVEL: Equipe de policiais Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Constatação da ocorrência de perturbação do sossego.
2. Medidas de segurança na aproximação.
3. Análise visual e psicológica da causa da desordem.
4. Avaliação do número de pessoas envolvidas.
5. Realização da tarefa.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Receber a ocorrência pelo Centro de Operações ou deparar-se com a ocorrência.
2. Avaliar o tipo de perturbação do sossego.
3. Acionar o órgão competente para autuar, caso exista.
4. Identificar as partes.
5. Identificar testemunhas.
6. Havendo recusa do restabelecimento da ordem, conduzir o infrator da lei à repartição pública
competente.
7. Solicitar apoio policial, se necessário.
8. Orientar as partes, no caso de liberação no local dos fatos, quanto ao
comparecimento ao órgão competente.
9. Encerrar a ocorrência, transmitindo os dados para o centro de operações.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o Policial decida com segurança na adoção de procedimentos na ocorrência.
2. Que o Policial faça contato com as partes da ocorrência, buscando a verdade real.
3. Que o Policial saiba distinguir os casos em que tal ocorrência seja conduzida a Delegacia de
Polícia.
4. Que seja restabelecida a ordem pública.
5. Que a equipe se empenhe para que haja composição de acordo entre as partes.
6. Que se faça uso da legalidade na condução do infrator à Delegacia de Polícia.
7. Que venha a coibir futuras reincidências da conduta infratora.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se verificar que não seja ocorrência de perturbação do sossego, no ato da constatação, adotar o
P.O.P. relativo à ocorrência que se deparar e todos os seus procedimentos decorrentes.
2. Se os perturbadores do sossego estejam armados, adotar POP nº 3.2.7.
3. Se os perturbadores do sossego sejam autoridades com imunidades parlamentares, adotar POP
nº 3.15.01.
4. Se houver fuga, empenhar-se na qualificação do infrator.
POSSIBILIDADE DE ERROS
1. Não elaborar o registro, se as Partes entrarem em acordo diante do Policial.
2. Não identificar testemunhas, caso nada for constatado no local.
3. Não avaliar corretamente a extensão da perturbação do sossego.
200

4. Não identificar corretamente os casos de condução à Delegacia de Polícia.


5. Não mencionar as versões das partes envolvidas na ocorrência.
6. Usar indevidamente o armamento.
7. Ocorrência vir a tornar-se um tumulto generalizado contra os policiais.
8. Retornar a conduta infracional, tão logo os policiais tenham deixado o local.
9. Faltar discernimento e/ou empenho do policial no trato com as partes, deixando de solucionar
a ocorrência de maneira satisfatória e gerar posteriores reclamações.
10. Não avaliar a intensidade de ruídos com o horário, desconsiderando-se a tolerância legal e/ou
social.
11. Não verificar a gravidade do fato, posto que existe o limite de tolerância de emissão de ruídos
entre vizinhos previsto no Código Civil (Direito de Vizinhança).

ESCLARECIMENTOS:

A identificação: consiste também na condução dos mesmos à repartição pública competente,


visando neutralizar a ação delituosa, ressalvados os casos de imunidade, cujo procedimento
refere-se a adoção do POP de ocorrência que envolve autoridades com prerrogativas e
imunidades parlamentares.
O contato com as partes: da ocorrência visa obter dados concretos do fato e a definição sobre a
situação das pessoas envolvidas na ocorrência.
Não permitir que o evento tome proporções: que prejudique a ação policial e interfira na
segurança das pessoas envolvidas no sítio da ocorrência.

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.20.00

NOME DO PROCESSO: ALARME DISPARADO.


MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional;
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02;
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03;
4. Armamento;
5. Rádio portátil, móvel ou estação fixa.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
1. Conhecimento da ocorrência (Vide POP nº
Conhecimento
3.02.01).
2. Deslocamento para o local da ocorrência (Vide
Deslocamento
POP nº 3.02.02).
3. Chegada ao local da ocorrência (Vide POP nº
Chegada ao local
3.02.03)
4. Atendimento da origem da ligação do alarme
Adoção de medidas específicas
disparado.
Condução 5. Condução da(s) parte(s) (Vide POP nº 3.02.08)
6. Apresentação da ocorrência na Repartição
Apresentação da ocorrência
Pública Competente (Vide POP nº 3.02.09)
201

7. Encerramento da ocorrência (Vide POP nº


Encerramento
3.02.10)

DOUTRINA OPERACIONAL

DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Poder de Polícia IP-02; Art. 78 do Código Tributário Nacional
Deslocamento para o
Art. 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro
local de ocorrência
Alarme Falso Art. 41 da Lei das Contravenções Penais

PROCESSO: 3.20.00
POLÍCIA MILITAR PROCEDIMENTO: 3.20.01
ALARME DISPARADO
DO AMAZONAS ESTABELECIDO EM:
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Atendimento da
REVISÃO EM:
origem da ligação do alarme disparado.
RESPONSAVEL: Policial Militar comandante da 25.05.2025
Nº DA REVISÃO:
equipe.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Obtenção das informações mais precisas sobre a ocorrência;
2. Comparação entre o irradiado pelo CECOPOM e o constatado no local dos fatos;
3. Obtenção da certeza sobre os dados irradiados.
SEQUÊNCIAS DE AÇÕES
1. Após a constatação da origem da ligação, a qual também deve ser confirmada pelo policial
junto ao controlador do CECOPOM, a viatura com cautela deverá dirigir-se para o local do
fato com apoio;
2. Comunicar o CECOPOM, narrando os fatos observados;
3. Ao se aproximar do local do disparo do alarme, parar a VTR a uma distância de segurança e
aguardar o apoio, sempre observando veículos e pessoas que se encontram nas
proximidades do local;
4. Posicionar de maneira que todo o perímetro seja bloqueado, conforme coordenado pelo
CECOPOM;
5. Após a chegada de apoio, começar uma varredura, começando pelo lado externo;
6. Analisar o local sob as possibilidades de já ter ocorrido os fatos causadores do disparo do
alarme;
7. Verificar se trata de ocorrência de natureza policial ou de disparo acidental, devido à queda
momentânea de energia ou um simples descuido;
8. Irradiar o mais breve possível a constatação de que haja pessoa(s) infratora(s) no local dos
fatos para deslocamento de apoio, caso necessário;
9. Ao confirmar o disparo do alarme por motivo policial e que no interior do local (banco,
casa, estabelecimento comercial, etc.) existe ainda a presença dos criminosos, acionar, via
CECOPOM, equipes de Unidades especializadas para apoiá-los e, após isso, guarnecer a
parte externa do local do fato;
10. O isolamento e contenção do local são fundamentais para a consecução da prisão dessa(s)
202

pessoa(s), sendo que ações isoladas não podem ocorrer de forma alguma, sempre lembrando
que a segurança da equipe está em primeiro plano e em alguns momentos uma contenção
bem feita determinará o êxito ou não de todo o processo da ocorrência;
11. Durante o processo de vistoria no local, atentar para a possível existência de cerca
eletrificada, comumente utilizada como ofendículo;
12. Atentar para a possibilidade de no local haver a presença de curiosos ou até mesmo os
próprios funcionários da empresa de monitoramento de sistemas de alarme e segurança;
vale ressaltar que, no meio dessas pessoas, pode haver olheiros dos criminosos;
13. Existindo guarda armado, conversar com o mesmo, observando atentamente o seu
semblante e comportamento através dos gestos, tendo em vista que o mesmo pode estar
sendo alvo dos infratores e, por isso, não pode anunciar o roubo;
14. Como normalmente tais sistemas de alarmes são monitorados por empresas privadas, seu
corpo de funcionários deverá desativar o alarme o mais rápido possível.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o acionamento da viatura policial seja realmente necessário para o local dos fatos;
2. Que nenhum policial venha a se ferir com os ofendículos apresentados no local;
3. Que pela rapidez do atendimento, a(s) pessoa(s) infratora(s) no local seja(m) capturada(s);
4. Que os chamados desnecessários sejam de início detectados pelo Centro de Operações;
5. Que a viatura policial permaneça o menor tempo possível no local quando nada constatado;
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se a empresa que monitora o sistema de alarme verificar que existe alguém no local, adotar
maior cautela nas ações policiais;
Se qualquer policial constate que haja ofendículos no local dos fatos, avisar aos demais
companheiros;
2. Se for(em) constatada(s) pessoa(s) no interior do local, solicitar apoio
imediatamente;
3. Se o proprietário estiver ausente do local, contactá-lo.

POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de ter a certeza se a solicitação é fato típico de polícia e, com isso, não tomar os
cuidados necessários que a situação requer;
2. Permanecer mais tempo no local do que o necessário;
3. Agir isoladamente, sem atuação coordenada e segura;
4. Deixar de perceber a presença de terceiros ou funcionários da empresa que monitora o
sistema de alarme e segurança, entendendo serem infratores da lei no local ou agir de forma
ríspida para com eles; Vale ressaltar que até que prove o contrário, todas as pessoas
existentes no local são suspeitas;
5. Acatar ordem da empresa de monitoramento e alarme ou das pessoas no local, dispensando
a ocorrência;
6. Deixar de observar a existência de cercas eletrificadas, ensejando um ferimento grave;
7. Deixar de esclarecer ao solicitante como proceder nos casos em que se mostre perturbado
pelo barulho do alarme.

ESCLARECIMENTOS:

Origem da ligação: o atendente deve perguntar se é empresa de monitoramento ou


terceiro/solicitante:
a. Quando tratar de empresa de monitoramento:
203

- Se já existe alguém pelo local?


- Em caso positivo, a viatura deve ser despachada.
- Em caso negativo, não despachar viatura e solicitar o comparecimento de um funcionário no
local.
b. Em caso da ligação ser uma gravação, a viatura não pode ser despachada;
c. Se houver refém no local, acionar o Coordenador de Policiamento da Área ou, quando de seu
impedimento, o Supervisor da Área, cercando o local em seguida. Colher o maior número de
informações possíveis junto ao solicitante para avaliação e transmissão à(s) guarnição(ões) que
irá(ão) atender à ocorrência.

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.21.00

NOME DO PROCESSO: OCORRÊNCIA DANO/DEPREDAÇÃO


MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02.
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03.
4. Armamento.
5. Rádio portátil, móvel ou estação fixa.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
1. Conhecimento da Ocorrência (Vide POP Nº
Conhecimento
3.02.01)
2. Deslocamento para o local da ocorrência (Vide
Deslocamento
POP Nº 3.02.02)
3. Chegada ao local da ocorrência (Vide POP Nº
Chegada
3.02.03)
4. Atendimento da ocorrência de dano/depredação,
Adoção de medidas específicas
elaborando o BUO/PM.
5. No caso da recusa do autor do fato de assinar o termo de
Condução compromisso, condução da(s) parte(s) (Vide
POP Nº 3.02.08)
6. Apresentação da ocorrência na Repartição Pública
Apresentação da ocorrência
Competente (Vide POP Nº 3.02.09)
Encerramento 7. Encerramento da ocorrência (Vide POP Nº 3.02.10)

DOUTRINA OPERACIONAL

DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Poder de Polícia IP-02; Art 78 do Código Tributário Nacional
Busca Pessoal Art 244 do Código de Processo Penal
Busca Pessoal em
Art 249 do Código de Processo Penal
Mulheres
Decreto nº 19.930/50, art 1º, inciso I, II e III; art 178 do
Condução das Partes
Estatuto da Criança e do Adolescente
Deslocamento para o
Art 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro
local de ocorrência
204

Crime de Dano Art 163 do Código Penal


JECrim Lei Federal nº 9.099/95 c/c Lei Federal nº 10.259/01

PROCESSO: 3.21.00
POLÍCIA MILITAR OCORRÊNCIA DE PROCEDIMENTO: 3.21.01
DO AMAZONAS DANO/DEPREDAÇÃO ESTABELECIDO EM:
20.02.2014

NOME DO PROCEDIMENTO: Atendimento da REVISADO EM:


ocorrência de dano/depredação. 26.05.2022
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe.
Nº REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Constatação do dano no local.
2. Orientação das partes na ocorrência
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Identificar e contatar pessoalmente o(s) solicitante(s) e as partes (Vítima,
Testemunhas, Parte não- Definida) da ocorrência.
2. Observar e avaliar a extensão e tipo de dano.
3. Constatar o(s) autor(es) do dano ou depredação no local ou nas proximidades.
4. Providenciar socorro à(s) pessoa(s) ferida(s).
5. Arrolar testemunhas dos fatos.
6. Informar ao CECOPOM, via rádio ou telefone, os dados da ocorrência.
7. Orientar as partes para as devidas providências legais.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o Policial se certifique da existência da ocorrência.
2. Que o Policial faça contato com as partes da ocorrência, buscando a verdade real dos fatos.
3. Que o(s) autor(es) do(s) dano(s) seja(m) detido(s).
4. Que o Policial resolva a ocorrência com imparcialidade e isenção de ânimo.
5. Que o Policial informe, ao CECOPOM, o andamento e resultados finais da ocorrência.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se não for o local designado correspondente ao da ocorrência, o Policial deverá obter melhores
dados junto ao CECOPOM.
2. Se não for possível determinar a autoria do dano ou depredação, informar o Centro de
Operações e arrolar testemunhas para este fim.
3. Se não for possível determinar a autoria do dano ou depredação, orientar o solicitante (vítima),
sobre as providências necessárias, como: elaboração de BUO, registro do sinistro para fins de
acionamento do seguro patrimonial, ou até mesmo como preservação de direito.
4. Se for necessário para a detenção do(s) autor(es) do dano, solicitar apoio junto ao Centro de
Operações.
POSSIBILIDADE DE ERROS
1. Deixar de informar ao CECOPOM sobre a não existência da ocorrência no local apontado.
2. Deixar de fazer contato com o solicitante.
3. Precipitar-se na ocorrência e tornar-se parcial no seu atendimento.
4. Observar ou avaliar mal o dano ocorrido.
5. Deixar de arrolar testemunhas quando possível e necessário.
205

6. Deixar de orientar corretamente as partes da ocorrência.


206

ESCLARECIMENTOS:
Avaliar: A avaliação deve ser criteriosa e definir qual o tipo de policiamento especializado é
necessário para prestar o devido apoio, devendo-se adotar as providências necessárias até a
chegada deste apoio, como por exemplo: Corpo de Bombeiros, Policiamento de Choque,
Sinalização de Trânsito, Perícia Técnica, etc. Como também deve ser contactado, via Centro de
Operações, empresas (públicas ou privadas) responsáveis pela a remoção, reparação e
isolamento do material ou instalação danificada, que tudo que coloque em risco a população.
O tipo de dano: Compreende tanto o objeto ou instalação danificada, quanto sua extensão e
periculosidade.
Contato com as Partes da ocorrência: visa obter dados concretos do ocorrido e definição
sobre a situação das pessoas envolvidas na ocorrência.

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.22.00

NOME DO PROCESSO: ROUBO A BANCO


MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02.
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03.
4. Armamento.
5. Rádio portátil, móvel ou estação fixa.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
Conhecimento 1. Conhecimento da Ocorrência (Vide POP Nº
3.02.01)
Deslocamento 2. Deslocamento para o local da ocorrência (Vide
POP Nº 3.02.02)
Chegada ao local 3. Chegada ao local da ocorrência (Vide POP Nº
3.02.03)
Adoção de medidas específicas 4. Constatação da ocorrência no local.
Condução 5. Condução da(s) parte(s) (Vide POP Nº 3.02.08)
Apresentação da ocorrência 6. Apresentação da ocorrência na Repartição
Pública Competente (Vide POP Nº 3.02.09)
Encerramento 7. Encerramento da ocorrência (Vide POP Nº
3.02.10)

DOUTRINA OPERACIONAL

DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Poder de Polícia 01 IP-02; Art 78 do Código Tributário Nacional.
Busca Pessoal 02 Art 244 do Código de Processo Penal
Busca Pessoal em
Art 249 do Código de Processo Penal
Mulheres 03
Condução das Partes 04 art 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Deslocamento para o
Art 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro.
local de ocorrência 05
Roubo Art 157 e parágrafos do Código Penal
PROCESSO: 3.22.00
207

POLÍCIA PROCEDIMENTO: 3.22.01


MILITA ROUBO A BANCO ESTABELECIDO EM:
R DO AMAZONAS 20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Constatação da REVISADO EM:
ocorrência no local.
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe.. Nº REVISÃO:

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Coleta junto ao CECOPOM do maior número de dados possíveis para o seu atendimento (nº
de pessoas, armamentos, carros envolvidos, escoltas, envolvimento de funcionários do
estabelecimento, se estão no interior do local, se há reféns, etc...).
2. Aproximação e cerco ao estabelecimento bancário.
3. Constatação de infratores pelo local.
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES
1. Solicitar apoio, a aproximação deverá ser feita com duas viaturas no mínimo, que conterá o
trafego nas imediações do local da ocorrência, acionando de imediato a unidade
especializada que assumirá o desenvolvimento direto da ocorrência.
2. Iniciar o deslocamento já solicitando o posicionamento de outra(s) viatura (s) nas possíveis
rotas de fuga.
3. Nas proximidades do estabelecimento bancário redobrar a atenção nas situações suspeitas
tais como: veículos mal estacionados, com portas abertas ou com pessoas no seu interior,
motocicletas com condutor estando ou não em funcionamento, disparos de alarmes, pessoas
correndo ou paradas nas imediações, principalmente do outro lado da rua etc.....
4. Chegando próximo ao local, os Policiais deverão iniciar a progressão em direção ao local, em
passos largos, procurando abrigo e cobertura para visualizar o interior da agência de forma
detalhada, atentando para atitudes e expressões das pessoas (deitadas, gritarias, vidros
quebrados, posicionamento dos seguranças particulares, seguranças sem arma no coldre, etc.
).
5. Não parar a viatura policial à frente do estabelecimento bancário, para não ficar no campo de
tiro dos assaltantes.
6. Cercar o local, procurando abrigar-se seguramente de agressões a tiros.
7. Procurar o melhor ângulo de visão no abrigo escolhido.
8. Buscar a identificação visual dos infratores da lei no local.
9. Irradiar todas as informações tão logo seja possível, de forma pausada e precisa.
10. Verificar a existência de reféns e iniciar a negociação com calma, organizada e transmitindo
aos infratores a confiança necessária para entrega das armas, se renderem, ou efetuar atos
preparatórios até a chegada da unidade especializada.
11. Constatar junto à segurança e à gerência os objetos, armas de fogo e valores roubados pelos
infratores da lei, a fim de que esses dados sejam transcritos em formulário próprio.
12. Sempre estar atento não só ao estabelecimento bancário especificamente, como também, a
um ângulo de 360º; informando as viaturas que estão a caminho do apoio sobre as
movimentações ocorridas no local.
13. Atentar para a possibilidade da presença de seguranças, civilmente trajados, a fim de que não
sejam confundidos com os infratores da lei.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o Policial aproxime do local com segurança.
2. Que toda ação seja coordenada de forma a ter o maior número de dados possíveis para o
devido apoio.
3. Que não haja precipitação e atitudes isoladas por parte do policial envolvido.
4. Que o cerco seja realizado o mais rápido possível, a fim de conter a situação sob controle
para posterior intervenção da unidade especializada.
5. Que as informações irradiadas sejam precisas e entendidas pela rede-rádio.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se pessoas alheias tentarem atravessar em frente do estabelecimento cercado, não permitir,
208

evitando colocar em risco suas vidas.


2. Se algum policial se precipite, corrigi-lo prontamente.
3. Se algum veículo estiver parado de forma suspeita pelas imediações do local, abordá-lo com
cautela.
4. Se ocorrer confronto armado durante a aproximação, em havendo vítimas socorrê- las assim
que possível.
5. Se os infratores da lei estiverem no interior do banco, adotar providências para conter a fuga.
6. Se existir fuga dos infratores, solicitar ao CECOPOM que informe todas as viaturas de
serviço o sentido tomado, atentando sobre possíveis confrontos armados, salvaguardando sua
integridade e a do público local, possibilitando uma operação mais objetiva por parte da
Polícia.
7. Se tiver que se deslocar a pé para conseguir melhores condições no sentido de confirmar a
ocorrência, observar cada ponto crítico, porém, com cuidado e de forma a evitar que seja
surpreendido em seu deslocamento ou posicionamento.
8. Se houver reféns, buscar diferenciá-los adequadamente dos infratores da lei.
9. Se a situação se mostrar fora das possibilidades de ação, informar o CECOPOM para que
acione imediatamente a unidade especializada e precisar melhor as suas ações.
10. Após confirmação de que os infratores se evadiram do local, verificar se existe alguma
pessoa ferida.
11. Anotar as características dos indivíduos e veículos utilizados, passando os dados à rede-rádio
e às viaturas para realizarem o patrulhamento visando à prisão dos mesmos.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Parar a viatura em frente ao local dos fatos.
2. Deixar de cercar o local, permitindo que os infratores da lei fujam ou retornem para o
confronto armado.
3. Precipitar-se, agindo isoladamente, não aguardando o apoio no local.
4. Deixar de obter os dados necessários da ocorrência para a transmissão pela rede- rádio, tão
logo seja possível.
5. Permitir que pessoas alheias à ocorrência permaneçam ou passem em frente ao local dos
fatos, ficando em situação de alto risco.
6. Manter-se em local inseguro e sem campo visual adequado do estabelecimento bancário.
7. Permitir que veículos em situação suspeita, assim permaneçam sem a devida abordagem
policial.
8. Abster-se de colher os dados importantes da ocorrência (vítimas, testemunhas, armas, objetos
e valores roubados,).
9. Deixar de relacionar os dados importantes em formulário próprio.
10. Deixar de informar à Autoridade de Polícia Judiciária os dados importantes da ocorrência.
11. Deixar de acionar ou subsidiar com precisão as equipes da unidade especializada.

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.23.00

NOME DO PROCESSO: VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER


E/OU DESCUMPRIMENTO DE MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA.
MATERIAL NECESSÁRIO
209

Uniforme operacional.
Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e 1.01.02.
Cinto de guarnição, conforme POP n°1.01.03.
Armamento.
Dispositivo Elétrico de Controle – DEC conforme POP n° 1.05.03.
Rádio portátil, rádio móvel ou estação fixa.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
1. Conhecimento da ocorrência (Vide POP Nº
Conhecimento
3.02.01).
2. Deslocamento para o local da ocorrência (Vide
Deslocamento
POP Nº 3.02.02).
3. Chegada ao local da ocorrência (Vide POP Nº
Chegada ao local
3.02.03).
Adoção de medidas 4. Atendimento a ocorrências de violência doméstica e
Específicas familiar contra a mulher (Vide POP N° 3.23.01).
Condução 5. Condução da(s) parte(s) (Vide POP Nº 3.02.08).
6. Apresentação da ocorrência na Repartição Pública
Apresentação
Competente (Vide POP Nº 3.02.09).
7. Encerramento da ocorrência (Vide POP Nº
Encerramento
3.02.10).
DOUTRINA OPERACIONAL
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
1 – Poder de Polícia Art 78 do Código Tributário Nacional.
2 – Busca Pessoal Art 244 do Código de Processo Penal
3 – Busca Pessoal em
Art 249 do Código de Processo Penal
Mulheres
4 – Condução das Partes Art 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente.
5 – Deslocamento para o local
Art 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro.
de ocorrência
7 – Prisão em flagrante Art 301, 302 e 303 do Código Penal
Art 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente; Art 234, §
8 – Condução das partes 1º, e Art 242 do CPPM; Súmula Vinculante nº 11/2008 do
STF.
9 – Formas de violência
doméstica e familiar; Violência Art. 7, 10, 22 e 23 da Lei n° 11.340/2006 (Maria da Penha).
Doméstica e Familiar contra a
Mulher; Atendimento pela
Autoridade Policial; Das
Medidas Protetivas de Urgência
que obrigam o agressor; Das
Medidas Protetivas de Urgência
à ofendida.

10 – Do Crime de Art. 24-A. Lei n° 11.340/2006 (Maria da Penha) (Incluído


Descumprimento de Medidas pela Lei nº 13.641, de 2018).
Protetivas de Urgência.
210

ATENDIMENTO DE
OCORRÊNCIA DE VIOLÊNCIA PROCESSO: 3.23.00
POLÍCIA MILITAR DO DOMÉSTICA E FAMILIAR PROCEDIMENTO: 3.23.01
AMAZONAS CONTRA A MULHER E/OU ESTABELECIDO EM:
DESCUMPRIMENTO DE 20.02.2014
MEDIDAS PROTETIVAS DE
URGENCIA - Primeira Resposta.
NOME DO PROCEDIMENTO: Atendimento a ocorrência de REVISADO EM:
violência doméstica e familiar contra a mulher. 26.05.2022
REPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe.. Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Constatação da ocorrência de violência doméstica / familiar contra a mulher;
2. Definir/Estabelecer prioridade para o atendimento;
3. Medidas de segurança na aproximação;
4. Análise dos fatos e da causa da ocorrência;
5. Avaliação do número de pessoas envolvidas;
6. Realização da tarefa;
7. Prisão e condução do autor(a) do fato;
8. Entrega a Autoridade Policial.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Receber a ocorrência através do CECOPOM, Linha Direta ou deparar-se com ela.
2. Avaliar os fatos e confirmar a prática do delito(tipo de violência cometida contra a mulher:
física, psicológica, moral, patrimonial e sexual).
3. Solicitar apoio, caso necessário.
4. Identificar as partes envolvidas (agressor(es), vítima(s) e testemunhas), e em seguida,
pesquisar antecedentes criminais.
5. Identificar se a vítima é do gênero feminino.
6. Realizar a contenção, abordagem e busca pessoal.
7. Adotar as ações previstas no (POP n° 1.02.02 e 3.02.07), havendo necessidade de utilizar
algemas.
8. Conversar primeiramente com a (s) vítima(s), em separado, para que a(s) mesma(s) não
tenha (m) medo ou se sinta (m) constrangida(s) pelo(a) agressor(a).
9. Informar à(s) vítima(s) de seus direitos e sobre a rede de apoio existente no
Município/Estado, bem como dos serviços de proteção disponíveis.
10. Encaminhar pessoa ferida (vítima(s) e/ou agressor) ou vítima(s) em situação de violência
sexual ao hospital de emergência/pronto atendimento, quando necessário; e somente depois
ao DIP, preferencialmente especializada.
11. Coletar provas (filmagens, fotos e testemunhas) e apreender os instrumentos ou objetos
utilizados na prática da infração, se houver. Confeccionar o B.O, fazendo constar todos os
dados que forem possíveis de serem levantados.
12. Conduzir as partes ao DIP para apresentação à Autoridade Policial em casos de crimes que
caracterizam Ação Pública Incondicionada a Representação (lesão corporal, ameaça,
cárcere privado, sequestro, etc.) e se houver suspeita da existência de Medida Protetiva
imposta em face do agressor (a). Nestes casos se elimina o poder de escolha da(s) vítima(s)
e, portanto, a(s) mesma(s) não poderá(ão) se recusar a acompanhar a Equipe Policial.
13. Registrar ocorrência Administrativa e fazer constar no B.U.O com devida identificação de
testemunhas e assinatura da (s) ofendida(s), se houver recusa da (s) vítima (as) em ser (em)
conduzida(s) para a Delegacia nos casos de crimes de Ação Pública Condicionada a
Representação ou de Ação Privada, (calúnia, injúria,dano etc), que dependem de
manifestação de vontade da ofendida.
RESULTADOS ESPERADOS

1. Que o deslocamento da equipe policial seja o mais rápido possível, uma vez que a(s) vítima
211

(s) pode (m) estar em perigo.

2. Que o policial tenha segurança nas decisões dos procedimentos adotados na ocorrência.
3. Que o policial realize todo contato possível com os envolvidos na ocorrência,
principalmente a(s) vítimas(s)em situação de violência doméstica ou familiar.
4. Que o policial não se esqueça de identificar testemunhas e preencher
minuciosamente o B.U.O, e caso julgue necessário solicitar ao despachante de ocorrência
que registre Ocorrência Administrativa.
5. Que a equipe de policiais não se envolva emocionalmente na ocorrência, agindo com
imparcialidade.
Que a equipe de policiais conduza a ocorrência, absolutamente dentro dos princípios
estabelecidos em lei, assegurando a integridade física, moral e psicológica da vítima bem
como a responsabilidade penal do agressor.
6. Que a ocorrência seja apresentada à Autoridade Policial.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Se na constatação da ocorrência, o agressor estiver armado (arma de fogo, arma branca,
outros) e tiver trancado com a(s) vítima(s) dentro de casa e/ou, ainda sob influência de
álcool ou substância entorpecente (Cuidado: esta avaliação é subjetiva), não invadir a casa.
Solicite do CECOPOM, apoio especializado, pois neste caso, a ocorrência pode evoluir para
uma crise com reféns.
2. Se o agressor tratar-se de autoridade(s) com imunidade, proceder conforme POP n° 3.15.00.
3. Se nos crimes de Ação Pública Incondicionada a Representação, a vítima se recusar a ir à
Delegacia, a equipe de policiais deverá efetuar a condução da mesma, para tanto o policial
deverá utilizar de persuasão verbal para que convença a mesma a acompanhá-los.
4. Se ocorrer fuga do infrator, empenhar-se na qualificação deste.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de confeccionar o B.U O, com devida identificação de testemunhas e assinatura da
(s) ofendida (s)caso a(s) vítima(s) se recuse (m) a ser(em) conduzida(s) para o DIP ou
pronto-socorro.
2. Deixar de mencionar as versões das partes envolvidas na ocorrência, tal qual como a
relataram (distorcer ou ser parcial).
3. Deixar de solicitar apoio especializado, no caso da ocorrência se transformar em crise com
reféns.
4. Utilizar da força policial em desacordo com o POP n° 3.01.00.
5. Deixar de agir com imparcialidade, tomando decisão em favor de uma das partes
envolvidas (principalmente por sentimentos de solidariedade, raiva do agressor, vingança,
etc.).
6. Fazer juízo de valor, comentários indevidos,e/ou preconceituosos às partes, tais como: “a
vítima apanha porque gosta”, “que a vítima não acione novamente a polícia porque não
mais será atendida.”
7. Tentar realizar conciliação entre a vítima e o agressor, evitando a condução das partes ao
DIP.
8. Solicitar representação da ofendida em casos de lesão corporal leve ou culposa e/ou
descumprimento de medidas protetivas de urgência, abrangidos pela Lei Maria da Penha.
9. Deixar de tomar providências essenciais (medidas protetivas), tais como, transporte da
vítima e seus dependentes a local seguro(casa de familiares, abrigo provisório), caso a
vítima tenha sido ameaçada e o autor tenha se evadido do local da ocorrência.

Módulo 4 – Ocorrências críticas


212

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 4.01.00

NOME DO PROCESSO: PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM OCORRÊNCIAS COM BOMBAS E


EXPLOSIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional.
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02.
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03.
4. Armamento.
5. Fita zebrada.
6. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
Atuação Atuação no local (VIDE POP n° 4.01.01)

DOUTRINA OPERACIONAL

DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Deslocamento para o local de
Art 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro
ocorrência

OCORRÊNCIA COM PROCESSO: 4.01.00


POLÍCIA
PRIMEIRA INTERVENÇÃO PROCEDIMENTO: 4.01.01
MILITAR DO
EM OCORRÊNCIAS COM ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
BOMBAS E EXPLOSIVOS 20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Atuação no local. REVISADO EM: : 23/03/2022
RESPONSÁVEL: Guarnição PM Nº DA REVISÃO
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Coleta de dados;
2. Confirmação da existência de artefato explosivo;
3. Isolar o Local.
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES
213

I - AMEAÇA DE BOMBAS:
É uma situação anômala que pode se caracterizar por anúncio de perigo relacionado ao uso de
bombas, capaz de causar pânico ou tumulto.

Graus da Ameaça de Bombas:


Ameaça Específica: Histórico bem fundamentado, dados do objeto suspeito em potencial, local
propício, relação real entre a ameaça e o fator motivante;”

Ameaça não Específica: Histórico não está bem fundamentado; dados escassos e contraditórios; o
local possui barreiras de segurança e proteção eficientes;

1. Após receber uma chamada para o atendimento de ocorrência de ameaça de bomba pelo Centro
de Operações, dirigir-se ao local e contatar com a pessoa ameaçada, ou responsável pelo local
ameaçado, a fim de inteirar-se do que de fato está acontecendo.
2. .Coletar informações a fim de classificar a ocorrência em Específica ou não Específica.
3. Localizar Terceiros que possam auxiliar nos procedimentos futuros (moradores, funcionários e
etc…);
4. .Em caso de Ameaça específica, desocupar o local sem provocar pânico;
5. .Em caso de Ameaça não específica, não alterar a rotina do local, não provocar alarme geral e
não desocupar o local. A desocupação precipitada, além de interromper as atividades do local,
pode gerar situações vulneráveis para a prática de furtos, danos materiais ou mesmo contribuir
para estímulo do fator motivacional do autor da ameaça;
6. .Acionar o Grupamento Especializado em Manejo de Artefatos Explosivos e auxiliar no
isolamento e segurança do local;
7. Os policiais deverão orientar os civis quanto a não tocar, não mexer, não remover nada que não
seja de seu conhecimento.
8. Orientar a vítima a fazer registro no DIP.
II - OBJETO SUSPEITO LOCALIZADO:

É uma situação em que é localizado um objeto, que desperta suspeita de ser uma bomba, seja por
suas características ou pelas condições e local em que este se encontra.Tais objetos podem ou não
ser artefatos explosivos, mas devem ser sempre tratados como perigosos.

1. Dirigir-se ao local e contatar com a pessoa ameaçada, ou responsável pelo local ameaçado a fim
de se inteirar do que de fato está acontecendo;
2. Coletar informações a fim de se certificar do local exato do objeto suspeito.
3. Localizar Terceiros que possam auxiliar nos procedimentos futuros (moradores, funcionários e
etc…);
4. Em caso de Ambientes Fechados delimitar a área ameaçada, desocupando parcialmente e
isolando o ambiente em que se encontra o objeto suspeito, bem como os ambientes
adjacentes.
5. Em caso de Ambientes Abertos delimitar a área ameaçada, desocupando e isolando um raio de
100 metros no entorno do objeto suspeito;
6. Em caso de Embarcações deve-se orientar a atracação de maneira segura e a desocupação total
da embarcação. Caso não seja possível a atracação deve-se buscar outros meios para realizar a
desocupação;
7. Conduzir as pessoas do local desocupado parcialmente para outro local seguro, a fim de
posterior coleta de dados.
8. .Nunca mexer, tocar ou remover o objeto suspeito ou qualquer outro objeto na área ameaçada,
nem permitir que terceiros o façam. Nunca se aproximar do objeto suspeito para observação,
fotografias e afins. A distância é a única proteção eficaz.
9. Acionar o Grupamento Especializado em manejo de artefatos explosivos e auxiliar no
isolamento e segurança do local;.
214

10. Acionar o Centro de Operações que por sua vez irá acionar os seguintes órgãos competentes: a
Autoridade Policial da área, Corpo de Bombeiros Militar, Instituto de Criminalística/PCAM,
SAMU. Ocorrências com artefatos explosivos regulares de emprego exclusivo das FFAA são de
sua inteira responsabilidade, devendo ser acionadas após a análise da ocorrência pelo
Grupamento de Manejo de Artefatos Explosivos.
11. Orientar a vítima a fazer registro no DIP.

III – PÓS-EXPLOSÃO
É uma situação em que houve uma explosão total ou parcial ocasionada por explosivos e afins.

1. ;Dirigir-se ao local e contatar com a pessoa responsável pelo local ameaçado a fim de se inteirar
do que de fato está acontecendo;
2. Conter, isolar e desocupar totalmente o local;
3. Providenciar socorro aos feridos(Corpo de Bombeiros e SAMU);
4. Isolar um perímetro de 100 metros de raio;
5. Nunca mexer, tocar ou remover o objeto suspeito ou qualquer outro objeto na área ameaçada,
nem permitir que terceiros o façam. Nunca se aproximar do objeto suspeito para observação,
fotografias e afins;
6. Acionar o Grupo Especializado em manejo de artefatos explosivos;
7. Acionar o Instituto de Criminalística PCAM;
8. Acionar equipe de trânsito;
9. Acionar a companhia de Energia, Água e Gás;
10. Deixar em standby defesa civil município/estado;
11. Coletar dados;
12. Registrar ocorrência no DIP.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que toda a ação seja organizada sob critérios objetivos e técnicos e não somente pautada pelo
temor do solicitante.
2. Que o local onde tenha sido encontrado o objeto suspeito, seja devidamente contido isolado e
desocupado.
3. Que uma eventual desocupação do local seja realizada de forma calma e organizada para que
não ocorram acidentes durante seu transcorrer.
4. Que o fluxo do trânsito seja mantido, a fim de que a unidade especializada, ou qualquer outro
órgão de apoio, chegue mais rapidamente ao local.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se houver a suspeita, sempre que possível e o local permitir, manter a área de isolamento e
desocupação sob constante vigilância;
2. Se houver a caracterização de uma ameaça específica temos então uma situação de maior risco
pois existe uma probabilidade maior da veracidade do chamado, neste caso, pode-se considerar
a necessidade de uma desocupação parcial ou mesmo total da instalação, porém sempre que
houver a mínima condição, as pessoas evacuadas não deverão ser liberadas do local ameaçado
ou das atividades permanecendo todos em uma zona de concentração previamente determinada
e segura o suficiente para aguardarem o desfecho da ocorrência;
3. Se não for encontrado nenhum objeto suspeito, orientar para que a pessoa/local ameaçado,
retorne a rotina normal e orientar ao responsável pelo local ameaçado a comparecer ao Distrito
Policial da área, para registrar Boletim de Ocorrência a respeito.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de contatar com a pessoa ameaçada, nem responsável pelo local ameaçado, a fim de
obter os melhores dados.
2. Deixar de avaliar técnica e objetivamente a ocorrência.
3. Desocupar antecipadamente o local ou de forma desorganizada.
4. Ocorrer acidentes durante a desocupação do local, bem como crimes de furto.
215

5. Deixar de identificar testemunhas do fato.


6. Deixar de manter o fluxo do trânsito em andamento para que o Instituto de Criminalística
PCAM, e Grupo Especializado em manejo de artefato explosivo chegue ao local mais
rapidamente.
7. Deixar de transmitir dados importantes da ocorrência ao Centro de Operações, para outras
providências, como: acionamento do BPTran, Corpo de Bombeiros, etc.
8. Fumar ou acender qualquer produto inflamável no local da ocorrência.
9. Tentar o policial remover, desativar, transportar, expor ou armazenar o objeto que suspeita -se
ser um artefato explosivo sem o domínio de técnicas e equipamentos específicos.

ESCLARECIMENTOS:

Objetivo do contato em ocorrência de Ameaça de Bombas: É constatar o grau de veracidade da


ameaça realizada, ou seja, se ela é não específica ou específica. Esta será uma conclusão
independente dos equipamentos e dos conhecimentos sobre explosivos por parte de qualquer
policial (especialista ou não), será sempre subjetiva. O trabalho será pautado naquilo que possa
ocorrer com maior probabilidade, isto posto, não há como assegurar a existência de certeza
quando estamos diante de qualquer ameaça de bomba.
Define-se como “bomba” qualquer artefato dissimulado ou não, possuidor de carga explosiva,
capazes de provocar danos materiais e físicos, através de sua detonação.
Denomina-se Operador Explosivista, o policial integrante da unidade especializada, que possua
habilidade técnica para trabalho e coordenação de buscas, vistorias, manuseio, desativação e
destruição de artefato explosivo e explosivos;
O local onde for localizado o objeto suspeito/bomba deverá ser isolado num raio de cem (100)
metros em torno do ponto crítico (situação ideal), o qual ficará restrito a equipe de operadores do
Grupo Especializado em manejo de artefato explosivo, que disporá das técnicas, táticas e
equipamentos necessários para o tratamento adequado da ocorrência;
É proibida a condução de qualquer objeto suspeito seja ou que supostamente venha a ser uma
bomba no interior de viatura policial bem como das instalações policiais.
Classificar a ameaça: Para decidir de forma mais acertada o policial deverá classificar a ameaça
com base em uma análise da situação, cujos elementos objetivos principais seguem abaixo
(desde que devidamente habilitado):
1. ameaça não específica:
a. características de ameaça tipo trote;
b. não existem provas da ameaça;
c. não existem antecedentes de incidentes com bombas;
d. não existe clima ou motivação para um atentado;
e. local ou pessoa ameaçada não é um alvo em potencial;
f. segurança no local é eficiente e confiável.
2. ameaça específica:
a. características de ameaça tipo criminosa ou terrorista;
b. existem provas materiais ou testemunhais de uma possível bomba;
c. existem antecedentes de problemas com bombas;
d. existe crime ou motivação para o atentado;
e. segurança é ineficiente ou falha.
3. Protocolo de coleta de dados:
a. quais foram as palavras exatas da ameaça.
b. se a ameaça foi feita por telefone, qual o número e a quem pertence.
c. como era a voz do ameaçador (sexo, idade presumida, timbre de voz, disfarces, sotaques,
comportamentos, etc).
d. se havia ruídos de fundo (telefone público, maquinário, música, etc).
e. se houve tentativa de conversação com o ameaçador.
f. se a ameaça veio por carta ou informações, quem trouxe ou como chegou a ameaça.
216

g. se a pessoa / local ameaçado possui alguma importância estratégica, social, política, etc.
h. se existe algum motivo recente que na instalação ou em algum de seus funcionários
poderiam gerar uma vingança ou atentado.
i. se existe testemunha que viu a bomba ou sua localização.
j. se é possível materializar ou comprovar a ameaça de bomba.
k. outras perguntas julgadas esclarecedoras ou de interesse investigatório.
Dados sobre o objeto: O policial deverá colher o maior número de informações sobre o objeto
suspeito, tais como:
a. se a localização do objeto foi resultante de uma ocorrência de ameaça de bomba;
b. local exato em que se encontra o objeto;
c. características do objeto (tamanho, volume, aparência, cor; atentar a detalhes do objeto
como: fios, sons, manchas, odores, etc...);
d. quem localizou o objeto suspeito;
e. desde quando o objeto se encontra naquele local;
f. como chegou;
g. o objeto já foi tocado ou movimentado por alguém. Se afirmativo, por quem e quando;
h. é certeza que o objeto não pertence a ninguém conhecido;
i. o local em que se encontra o objeto já foi vítima de algum atentado ou ato de vingança.
217

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 4.02.00

NOME DO PROCESSO: GERENCIAMENTO DE CRISES


MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional.
2. Colete balístico, conforme POP N° n° 1.01.01 e 1.01.02.
3. Cinto de guarnição, conforme POP n°1.01.03.
4. Armamento.
5. Dispositivo Elétrico de Controle – DEC conforme POP n°1.05.03.
6. Rádio portátil, rádio móvel ou estação fixa.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
1. Conhecimento da ocorrência (Vide POP Nº
Conhecimento da ocorrência
3.02.01).
2. Deslocamento para o local da ocorrência (Vide
Deslocamento
POP Nº 3.02.02).
3. Chegada ao local da ocorrência (Vide POP Nº
Chegada ao local
3.02.03).
4. Existência de substância ilegal e sua localização.
Adoção de medidas específicas 5. Identificação de testemunhas.
6. Apreensão da sustância ilegal.
Libertação de Reféns, Vítimas e 7. Condução da(s) parte(s) (Vide POP Nº 3.02.08).
Condução de autores
8. Apresentação da ocorrência na Repartição
Apresentação
Pública Competente (Vide POP Nº 3.02.09).
9. Encerramento da ocorrência (Vide POP Nº
Encerramento
3.02.10).

DOUTRINA OPERACIONAL

DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Doutrina do FBI – Gerenciamento de Crise.
Doutrina do ENEP (Polícia de La Província de Córdoba –
Argentina).
SALIGNAC, Angelo. O. Negociação em crises: na busca da
solução de eventos críticos. 1ed. São Paulo: Ícone, 2011.
SILVA, Marco, A. Et al. Negociação em crises policiais - teoria e
prática. Curitiba: CRV, 2021.
Gerenciamento de Crises SILVA, Marco, A. Primeira Intervenção em crises policiais -
teoria e prática. 3ed. Curitiba: Associação da Vila Militar, 2020.
______. Gerenciamento de crises policiais. Curitiba:
Intersaberes, 2016.
Procedimentos Operacionais Padrão (POP) da Polícia Militar do
Paraná (PMPR) e da Polícia Militar do Estado de São Paulo
(PMESP)
218

PROCESSO: 4.02.00
POLÍCIA MILITAR GERENCIAMENTO PROCEDIMENTO: 4.02.01
DO AMAZONAS DE CRISES ESTABELECIDO EM:
20.03.2022
Nome do Procedimento: Primeira Intervenção em local
REVISADO EM:
de crise (PIC).
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante da
Nº DA REVISÃO:
equipe.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Coletar o máximo de informações possíveis junto ao CECOPOM;
2. Fazer contato com o solicitante (se for o caso);
3. Fazer contato com o público presente para coletar informações;
4. Comunicar o CECOPOM de sua chegada ao local;
5. Aproximação dos primeiros interventores ao local da crise;
6. Manutenção do(s) causador(es) do evento crítico contidos e isolados do mundo externo;
7. Contato dos primeiros interventores sem a concessão de demandas exigidas;
8. Permanência dos primeiros interventores em local seguro durante o processo;
9. Solicitação de apoio de área e de apoio especializado;
10. Estabilização da ocorrência por meio de contato técnico;
11. Repasse de informações às equipes especializadas;
12. Eventual encerramento da crise antes da chegada das equipes especializadas do CPE;
13. Possível Rendição do CEC, conforme POP n° 4.02.02.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Localizar o ponto exato da crise (o ponto crítico) em extremas condições de segurança, com
o intuito de confirmar a ocorrência e proporcionar a tomada das demais ações;
2. Conter a crise, a fim de não deixar que se alastre ou mude de local, ou seja, manter o
Causador do Evento Crítico (CEC) no mesmo local em que foi encontrado;
3. Isolar o ponto crítico, não permitindo que pessoas se aproximem e o CEC faça contato com
o mundo externo e vice-versa, além de iniciar o estabelecimento dos perímetros de segurança;
4. Estabelecer contato sem concessões ao CEC, sem, portanto, negociar com ele, considerando
que tal missão técnica é de responsabilidade do policiamento especializado;
5. Solicitar apoio do policiamento de área, incluindo equipes do Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência (SAMU) e/ou do Corpo de Bombeiros Militares do Amazonas (CBMAM) se
for o caso, de maneira organizada e seguindo os canais de comando (CECOPOM, CPO, CGPO
e etc);
6. Coletar informações acerca dos reféns, vítimas, CEC, armas, prazos, motivações e detalhes
das instalações físicas do ponto crítico e outros;
7. Diminuir o estresse da situação com o intuito de estabilizá-la, falando calmamente com o
CEC;
8. Permanecer em local seguro a todo o momento, não se expondo ao risco proporcionado pelo
CEC até o fim da primeira intervenção;
9. Manter terceiros (imprensa, curiosos e familiares) afastados do ponto crítico para resguardar
suas vidas e evitar que atrapalhem os trabalhos;
10. Acionar as equipes especializadas do Policiamento Especializado via canal técnico e sem
prejuízo dos canais hierárquicos. No caso específico de crises envolvendo suicidas desarmados,
acionar o CBMAM para gerenciar e intervir ao evento (se for o caso).
AÇÕES CORRETIVAS
1. Em caso de não localizar a ocorrência, sempre que possível, solicitar novas informações ao
CECOPOM e também coletar dados junto a terceiros que estiverem nas proximidades do local
219

indicado;
2. Afastar todas as pessoas das proximidades do ponto crítico para evitar que atrapalhem os
trabalhos e se coloquem em risco;
3. Determinar ou solicitar o afastamento de policiais militares e/ou outros integrantes de
forças de segurança que estejam sem missões e em risco nas imediações do local da crise;
4. No caso do ambiente está saturado com pessoas curiosas, familiares, e/ou integrantes da
imprensa, afastá-los para um local seguro, com o apoio de outros policiais militares;
5. Acionar o policiamento especializado de forma imediata à constatação da ocorrência crítica
e auxiliá-las com as ações necessárias e que lhe forem solicitadas;
6. Caso o CEC demonstre intenção de se render ou sair do ponto crítico durante a primeira
intervenção e antes da chegada das equipes especializadas, preparar o ambiente para saída com
segurança e controle, acolhendo reféns ou vítimas e conduzindo o CEC para encaminhamentos
necessários. O procedimento mais seguro é aquele em que, preferencialmente, os reféns saem
primeiro, e depois o CEC desarmado. Importante tentar convencer o CEC a deixar sua arma no
interior do ponto crítico, a qual deve ser apanhada na sequência, com segurança;
7. Somente em casos emergenciais, como por exemplo, quando o CEC começa a executar
reféns, os primeiros interventores deverão agir, de forma a neutralizar a ameaça que o CEC
proporciona, porém, atuando com extrema segurança e prudência, e, após avaliação criteriosa
dos riscos sem potencializá-los.

ESCLARECIMENTOS:
CRISE: Crise é um evento ou situação crucial que exige da polícia resposta especializada não
rotineira em busca de uma solução aceitável.
GERENCIAMENTO DE CRISE: É um processo de identificar, obter e aplicar os recursos
necessários para a antecipação, prevenção e resolução de uma crise.
OBJETIVOS DO GERENCIAMENTO DE CRISE: Preservar vidas, aplicar a lei e restabelecer
a ordem.
CARACTERÍSTICAS DA CRISE: Imprevisibilidade, risco iminente à vida, urgência, baixa
incidência e complexidade.
CRITÉRIOS DA AÇÃO: São referências que servem para orientar a tomada de decisões em
qualquer evento crítico, são elas: necessidade, validade do risco, e aceitabilidade.
FASE DO GERENCIAMENTO:
a) pré-crise (preparação institucional);
b) primeira intervenção (procedimentos adotados pelo primeiro policial que se depara com a
crise);
c) gerenciamento propriamente dito (assunção do gerenciamento da crise pelo policiamento
especializados dispostos com todas alternativas táticas);
d) pós-crise (procedimentos a serem adotados após a solução da crise, seja o restabelecimento da
ordem,condução de presos e/ou feridos, análises pós ação e outros).
CAUSADOR DO EVENTO CRÍTICO (CEC): Todo indivíduo que dá causa a uma crise.
REFÉM: É a pessoa mantida sob ameaça pelo CEC, para garantir sua vida e sua integridade física
ou forçar o cumprimento de suas exigências.
VÍTIMA: Diferentemente do refém, a vítima apresenta características próprias que potencializam
o risco do evento e podem mudar radicalmente o curso de sua gestão. Vítima, para a doutrina de
Gerenciamento de Crises, é a pessoa ameaçada pelo CEC por questões emocionais, como
relacionamentos mal resolvidos, brigas conjugais, transtornos mentais do causador e questões
relacionadas à vingança.
PRIMEIRO INTERVENTOR: É o primeiro policial que chega a uma ocorrência típica de crise.
OBS: As primeiras medidas tomadas pelo primeiro interventor poderá aumentar a probabilidade de
uma resolução, mais rápida, mais organizada e com menor esforço possível de uma crise ou então,
220

poderá criar diversas situações complicadoras para a resolução da mesma.

PROCESSO: 4.02.00
POLÍCIA PROCEDIMENTO: 4.02.02
MILITAR DO GERENCIAMENTO
DE CRISES ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.03.2022
NOME DO PROCEDIMENTO: Ritual de Rendição
REVISADO EM:
durante o processo de PIC.
RESPONSÁVEL: Policial na condição de 1° Interventor. Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Entrega da arma;
2. Saída dos reféns ou vítimas;
3. Saída do CEC;
4. Busca pessoal;
5. Algemação;
6. Busca no Ponto Crítico;
7. Preservação do local de crime;
8. Condução do CEC.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Avisar o policiamento presente que irá acontecer o ritual de rendição;
2. Orientar ao CEC que o procedimento com armamento é não deixá-lo no caminho, bem como
distante de reféns e vítimas, muito menos arremessá-lo, mas sim depositada em local determinado
pelo 1° Interventor;
3. Combinar com o CEC a saída de reféns ou vítimas com as mãos na cabeça, uma de cada vez e
após a saída submeter cada refém ou vítima liberada a busca pessoal, conforme POP n° 3.02.07;
4. Orientar os CEC que eles verão vários policiais armados, mas que não devem se preocupar,
pois não haverá nenhuma reação ou repressão por parte dos policiais ou mesmo do público
externo contra eles, que a polícia está ali naquele momento para garantir a sua integridade física, a
partir daí conduzir a sua saída e submetê-lo a busca pessoal, conforme POP n° 3.02.07;
5. Algemar o CEC;
6. Realizar buscas no interior do ponto crítico para checar se não há mais alguém;
7. Preservar o local do crime e fazer contato com o proprietário;
Conduzir o CEC para o Distrito Policial.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que os objetivos do gerenciamento de crise sejam alcançados, preservando vidas, aplicando a
lei e restabelecendo a ordem;
2. Que o 1º Interventor possa organizar o cenário de operações de forma que facilite a resolução
da crise de maneira eficiente;
3. Que a crise não se espalhe para outros pontos e que outras pessoas sejam tomadas também
como reféns ou vítimas;
4. Que o isolamento se realize com os perímetros de segurança e as técnicas que possibilitem a
atuação eficiente das unidades envolvidas no evento crítico;
5. Que o isolamento mantenha fora da zona de segurança pessoas alheias ao processo de
Gerenciamento da Crise;
6. Que o primeiro interventor aplique as técnicas a fim de garantir a execução de um trabalho
doutrinário profissional;
7. Garantir que o CEC tenha um ambiente seguro para proceder à liberação de reféns ou vítimas
e a sua rendição;
8. Que o local de crime seja preservado conforme preconiza o POP n° 3.09.00;
9. Que reféns ou vítimas e CEC sejam conduzidos à Delegacia para os procedimentos das
medidas previstas em Lei.
221

AÇÕES CORRETIVAS

1. Se não for possível conter a crise em um único ambiente, aumentar o isolamento externo e
solicitar apoio imediato;
2. Se o nível de stress do CEC aumentar, o 1º Interventor deverá, de forma paciente, buscar
meios para que os ânimos se acalmem, ainda que tenha de aguardar alguns minutos para só
então retomar a verbalização;
3. Se o CEC começar a atirar nos reféns ou vítimas, intervir de forma imediata com a finalidade
de cessar a agressão a terceiros.

POSSIBILIDADES DE ERRO

1. Avaliar erroneamente a ocorrência e inobservar os critério de ação do Gerenciamento de


Crise;
2. Dar tratamento operacional comum para uma ocorrência de crise;
3. Não seguir os procedimentos previstos conforme POP 4.02.01;
4. Deixar de orientar o CEC quanto aos procedimentos com o armamento;
5. Deixar de retirar de um por um, seja refém ou vítima e CEC do ponto crítico;
6. Deixar de realizar busca pessoal no CEC ao sair do ponto crítico;
7. Deixar de algemar o CEC ao sair ponto crítico;
8. Deixar de realizar busca no ponto crítico após a saída do CEC;
9. Deixar de preservar o local do crime conforme preconiza o POP n° 3.09.00. e realizar contato
com o proprietário do ponto crítico após a saída do CEC;
10. Deixar de conduzir o CEC para o Distrito Policial;
Expor reféns ou vítimas e CEC à imprensa.

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 4.03.00

NOME DO PROCESSO: REINTEGRAÇÃO DE POSSE


MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional.
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02.
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03.
4. Armamento.
5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa.

ETAPAS PROCEDIMENTOS
Adoção de medidas específicas 1. Cumprimento da requisição judicial (VIDE POP
n° 4.03.01)

DOUTRINA OPERACIONAL

DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Deslocamento para o
Art 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro
local de ocorrência 01
Cumprimento da
Mandado Judicial da vara competente
requisição judicial
222

PROCESSO: 4.03.00
POLÍCIA PROCEDIMENTO: 4.03.01
MILITAR DO REINTEGRAÇÃO DE POSSE
ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Cumprimento da REVISADO EM:
Requisição Judicial de Força Policial de
Reintegração de Posse. Nº DA REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Autoridade responsável
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Chegada ao local da Operação.
2. Existência de seguranças armados, postos de observação, destruição de pontes de acessos.
3. Reforço nos pontos de bloqueio do perímetro externo, os quais são realizados pelo 1º
BPM/FT.
4. Realizar o patrulhamento no perímetro externo da Reintegração de Posse.
5. Entrada de pessoas não autorizadas no perímetro interno.
6. Certificar que a Delegacia responsável pela circunscrição do local de reintegração está
devidamente informada sobre o evento.
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES
1. Instalar o perímetro externo no local da operação;
2. O Supervisor de Àrea ou o Coordenador do Policiamento Ostensivo deverá se fazer presente
no Gabinete Integrado de Gerenciamento de Crise para coleta e compartilhamento das
informações.
3. Busca pessoal e em veículos, em casos de fundada suspeita, na parte externa do perímetro;
4. Comunicação de cada etapa da operação ao escalão imediatamente superior.
Relatório da operação.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que seja cumprida a Requisição emitida pelo Poder Judiciário com a desocupação da área
invadida e a Reintegração de Posse de acordo com o planejamento;
2. Que a abordagem policial baseada na fundada suspeita atenda a critérios objetivos
decorrentes de ação ou omissão dos agentes a serem abordados.
3. Que haja a veiculação positiva da atuação da polícia pelos órgãos de comunicação;
4. Que haja maior especialização e treinamento do efetivo no apoio à execução da ordem de
reintegração;
5. Que ocorra a avaliação da operação, com vídeo e fotografias registrados pela Polícia, visando
a identificação de possíveis líderes do movimento e incitadores.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se o planejamento não estiver atualizado e satisfatório, esforçar-se para completá- lo;
2. Se houver pessoas feridas ou enfermas estas devem receber atendimento médico de urgência,
promovendo as remoções para hospitais ou outros locais que se fizerem necessários;

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Planejamento descuidado ou feito sem considerar todos os aspectos da operação.
2. Deixar de atender aos critérios objetivos da fundada suspeita que norteiam a abordagem
policial, encorrendo em abuso de autoridade.
3. Alocação insuficiente dos meios a serem empregados.
4. Deixar de envolver os órgãos responsáveis ou com competência para o caso;
5. Desconsideração das condições climáticas no momento da ação.
223

6. Inexistência de apoios de órgãos especializados tais como, Corpo de Bombeiros, SAMU,


Médicos, Enfermeiros, Delegacia de Polícia Civil, Conselho Tutelar, OAB, etc.
7. Utilizar policiais militares e/ou viaturas para o transporte de pertences dos invasores e
desmanche dos barracos.
8. Descuidar-se da segurança das pessoas envolvidas na operação permitindo com isso, a
ocorrência de eventos criminosos.
9. Deixar de adotar medidas policiais contra as pessoas que tenham praticado crimes ou
contravenções.
10. Deixar de manter afastados os profissionais de imprensa.
11. Realizar a operação em horário impróprio, impedindo ou dificultando as ações da tropa,
sendo recomendado o início por volta de 06h00min horas. (caso não seja possível, iniciar a
operação no dia posterior).
12. Ausência da tropa especializada na elaboração do plano estratégico, bem como, na execução
da operação propriamente dita.
13. Utilizar alunos na operação, exceto no perímetro externo.

PARTE II – PATRULHAMENTO OSTENSIVO

MÓDULO 5 – Patrulhamento Motorizado

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 5.01.00

NOME DO PROCESSO: DESLOCAMENTO DE VIATURA EM POLICIAMENTO


OSTENSIVO
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02.
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03.
4. Armamento.
5. Rádio portátil, móvel ou estação fixa.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
1. Procedimentos preliminares .
2. Função dos Policiais.
Adoção de medidas específicas 3. Deslocamento.
4. Parada da VIATURA em decorrência do fluxo de
trânsito.

DOUTRINA OPERACIONAL
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Deslocamento para o local de
ocorrência Art 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro (confirmar
Acionamento de sinais previsão legal)
Luminosos
224

DESLOCAMENTO DE PROCESSO N.º 5.01.00


POLÍCIA VIATURA EM PROCEDIMENTO: 5.01.01
MILITAR DO POLICIAMENTO ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS OSTENSIVO 20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Procedimentos REVISADO EM:
preliminares. N.º REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Policial militar motorista
ATIVIDADES CRÍTICAS
Verificar se a viatura apresenta condições para o policiamento ostensivo (check list).
SEQÜÊNCIA DAS AÇÕES
1. Realizar o check list, dando ênfase aos seguintes tópicos: verificar a documentação da viatura,
inspecionar o nível de óleo, água e combustível, estado dos pneus, lataria, luzes intermitentes,
sirene, faróis, rádio, extintor, estepe, macaco, chave de roda, triângulo, vidros, caso a viatura
possua tecnologia embarcada verificar os equipamentos, além da limpeza da mesma. além da
condição de limpeza e higiene..
2. Embarcar e ligar a viatura.
3. Realizar o planejamento mental do deslocamento.
4. Observar a velocidade compatível com a via, conduzindo a viatura em velocidade próxima a
mínima permitida, de modo a possibilitar a observação do ambiente.
Seguir uma sequência lógica de policiamento ostensivo.
RESULTADOS ESPERADOS
Que o policiamento ostensivo iniba a prática de crime e transmita a sensação de
segurança à população.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se houver problemas com equipamentos e viatura, comunicar ao setor competente para
providências.
2. Se alguma via estiver interditada por qualquer motivo, informar ao Comandante da Viatura
que haverá a necessidade de estabelecer um percurso alternativo.
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Deixar verificar as condições da viatura e equipamentos, inclusive os tecnológicos.
2. Dirigir em velocidade incompatível com a via, colocando em risco a integridade física dos
policiais e transeuntes, impedindo ainda a observação do ambiente.
3. Estando a via interditada, não comunicar ao comandante da Viatura a utilização de percurso
alternativo.

DESLOCAMENTO DE PROCESSO N.º 5.01.00


POLÍCIA
MILITAR DO VIATURA EM PROCEDIMENTO 5.01.02
AMAZONAS ESTABELECIDO EM:
POLICIAMENTO OSTENSIVO
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Composição da
REVISADO EM:
guarnição em policiamento ostensivo.
N.º REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt/ PM motorista / Segurança
ATIVIDADES CRÍTICAS
Conhecimento da função de cada componente da guarnição.
SEQÜÊNCIA DAS AÇÕES
225

1. A guarnição deverá ser composta de 02 a 04 Policiais militares.


2. O Comandante deverá, sempre que possível, ser um graduado (Sargento PM ou Cabo PM).
3. O primeiro homem é o comandante, responsável pelo comando, coordenação e controle de
sua guarnição, é o responsável pela resolução da(s) ocorrência(s), bem como a escrituração da
documentação, anotações e relatórios, sendo auxiliado(s) pelo 2º homem, 3º homem e/ou 4º
homem, quando houver.
4. A área de patrulhamento do primeiro homem (Comandante) é a parte frontal da viatura,
lateral direita e retaguarda pelo espelho retrovisor direito; é o encarregado das comunicações
via rádio, e com terceiros quando nas abordagens.
5. O comandante deverá ficar responsável por verificar a documentação necessária para o
desenrolar do serviço, assim como por entrega-la em sua unidade devidamente preenchida ao
término.
6. O segundo homem é o motorista da guarnição, responsável pela viatura, sua manutenção de
primeiro escalão e condução.
7. A área de patrulhamento do 2º homem é pela parte frontal à viatura, e retaguarda pelo espelho
retrovisor esquerdo e lateral esquerda.
8. O terceiro homem, (quando houver), é responsável pelo equipamento e armamento da viatura,
devendo posicionar-se atrás do motorista. Quando desembarcado é o segurança da guarnição,
quando em patrulhamento é o segurança
226

do motorista.
9. A área de patrulhamento do 3º homem é pela parte lateral esquerda e retaguarda, quando em
viatura com compartimento fechado, deverá permanecer com o rosto voltado para o lado
esquerdo.
RESULTADOS ESPERADOS
Que o Policial Militar conheça a doutrina policial, sua função e posição na viatura
quando em policiamento ostensivo.
AÇÕES CORRETIVAS
Se o Comandante for motorista deverá inverter sua posição com o 2º homem, quando em
policiamento ostensivo.
Se faltar a documentação necessária para a montagem, o Comandante deverá comunicar o
Supervisor de Área.
POSSIBILIDADES DE ERRO
Deixar saber qual é sua função e posicionamento.

DESLOCAMENTO DE PROCESSO N.º 5.01.00


POLÍCIA VIATURA EM PROCEDIMENTO: 5.01.03
MILITAR DO ESTABELECIDO EM:
POLICIAMENTO
AMAZONAS 20.02.2014
OSTENSIVO
NOME DO PROCEDIMENTO: Policiamento REVISADO EM:
ostensivo. N.º REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Motorista e Comandante da
Guarnição
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Deslocar a viatura em segurança.
2. Manter a atenção.
SEQÜÊNCIA DAS AÇÕES
1. Iniciar o deslocamento de forma a dirigir defensivamente.
2. Observar a velocidade compatível com a via, conduzindo a viatura em velocidade próxima a
mínima permitida, de modo a possibilitar a observação do ambiente.
3. O comandante da guarnição e 3º homem e 4º homem (quando houver) deverão estar com arma
em condição de uso, respeitando as normas de segurança como o controle de cano, fins de
evitar apontar a arma na direção dos demais patrulheiros.
4. Motorista sempre estará com sua arma em condições de uso no coldre em seu colete.
5. Manter-se pela faixa da direita.
6. Manter uma distância segura, conforme fig. 1, 2 e 3, do veículo imediatamente a frente da
viatura, prestando a atenção ao fluxo de trânsito e de pedestres.
7. Dar preferência a outros veículos.
8. Atenção aos veículos que ultrapassam a viatura.
9. Respeitar a sinalização horizontal e vertical da pista.
10. Manter sempre o campo visual adequado ao local por onde se passa, ver figura 4.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que todo deslocamento transcorra sem acidentes.
2. Que todo deslocamento transcorra sem desgastes desnecessários da viatura.
3. Que o PM preste atenção ao fluxo do trânsito, pedestres e veículos que o ultrapassarem.

AÇÕES CORRETIVAS
Caso haja necessidade da viatura sair da faixa direita, retornar para a mesma tão logo seja possível.
227

POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Velocidade incompatível com a via e com a atividade de policiamento ostensivo.
2. Portar a arma desrespeitando as normas de segurança.
3. Deixar de se manter na faixa da direita.
4. Deixar de prestar atenção ao fluxo do trânsito e de pedestres.
5. Deixar de dar preferência a outros veículos.
6. Deixar de ter atenção aos veículos que ultrapassam a viatura.
7. Desrespeitar a sinalização horizontal e vertical da pista.
8. Deixar de manter distância de segurança do veículo imediatamente à frente.
9. Envolver-se em acidente de trânsito de forma culposa.

ESCLARECIMENTOS:
Dirigir Defensivamente: deslocamento seguro, dirigindo de modo a evitar acidentes e danos no
veículo, apesar: das condições adversas da via, do tráfego local, de erros de outras pessoas e
motoristas e apesar do que preconiza a legislação de trânsito em vigor. Desta forma:
Durante o deslocamento, observa-se a regra dos dois segundos, ou seja, marca-se um ponto fixo
na via (poste, placa, árvore, etc.), quando veículo da frente passar pelo ponto fixo escolhido,
calcula-se dois segundos (51/52 ou 1001/1002- verbalização que corresponde aos dois segundos,
ou seja, tempo de reação para uma possível frenagem), para que a Viatura passe por este mesmo
ponto, caso ocorra antes do tempo de dois segundos, isto indica que a Viatura está muito próxima
do veículo à frente, devendo a velocidade ser reduzida e a distância aumentada conforme fig. 2.

Ilustração: dirija defensivamente e de forma segura


228

Distância segura:
Ao parar a Viatura atrás do veículo à sua frente, que seja possível visualizar os pneus traseiros do
veículo à frente em um plano com o capô da viatura, os olhos do motorista e o chão onde o pneu
traseiro toca o solo, conforme a fig. 3.

Ilustração: ao parar, visualizar os pneus traseiros do veículo à frente

ESCLARECIMENTOS:

Quando houver o 3º homem na guarnição, este deverá sentar-se atrás do motorista, para fazer sua
segurança e quando desembarcado deverá fazer o balizamento para que a viatura estacione. Se
houver o 4º, este irá atrás do comandante também ajudando no balizamento.
Todo Policial fardado e viatura atraem a atenção do público, assim sendo, todos devem observar
sua postura, JAMAIS:
a. Permanecer sem cobertura;
b. Ficar com o braço pendurado para fora da viatura;
c. Expor sua arma sem a menor necessidade;
d. Jogar lixo pela janela;
e. Assediar mulheres/homens: fazendo gracejos, correspondendo gracejos, gestos obscenos
ou palavras de baixo calão;
f. Dormir, ou ficar sentado no interior da VIATURA durante Ponto de
Relacionamento Comunitário e Visibilidade (P.V.R.C.).

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 5.02.00

NOME DO PROCESSO: POLICIAMENTO OSTENSIVO MOTOCICLÍSTICO


MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional.
2. Colete balístico, conforme POP N° n° 1.01.01 e 1.01.02.
3. Cinto de guarnição, conforme POP n°1.01.03.
4. Armamento.
5. Dispositivo Elétrico de Controle – DEC conforme POP n°1.05.03.
6. Rádio portátil, rádio móvel ou estação fixa.
7. Capacete.
8. Caneleira, joelheira e cotoveleira.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
1. Conhecimento da ocorrência (Vide POP Nº
Conhecimento
3.02.01).
229

2. Deslocamento para o local da ocorrência (Vide


Deslocamento
POP Nº 3.02.02).
3. Chegada ao local da ocorrência (Vide POP Nº
Chegada
3.02.03).
Adoção de medidas específicas 4. Procedimentos no local do veículo.
Condução 5. Condução da(s) parte(s) (Vide POP Nº 3.02.08).
6. Apresentação da ocorrência na Repartição Pública
Apresentação da ocorrência
Competente (Vide POP Nº 3.02.09).
7. Encerramento da ocorrência (Vide POP Nº
Encerramento
3.02.10).
DOUTRINA OPERACIONAL
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
1 – Poder de Polícia Art 78 do Código Tributário Nacional;
2 – Busca Pessoal Art 244 do Código de Processo Penal
3 – Busca Pessoal em
Art 249 do Código de Processo Penal
Mulheres
Art 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente; Art
Condução das Partes 234, § 1º, e Art 242 do CPPM; Súmula Vinculante nº 11/2008
do STF.
Deslocamento para o local Art 29, inciso VII, de a a d, do Código de Trânsito
de ocorrência Brasileiro
Desobediência (Art 330), desacato (Art 331) e
Resistência por Parte da
resistência (Art 329 todos do Código Penal);
Pessoa a ser Abordada
Artigo 68 das Contravenções Penais (Dec-Lei 3688/41).
Art 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente; Art 234, § 1º,
Emprego de Algemas e Art 242 do CPPM; Súmula Vinculante nº
11/2008 do STF.
Art 23 do Código de Trânsito Brasileiro; Dec Lei 667/69
Fiscalização do Veículo e do
Condutor artigo 3º letra a, cc Dec Lei 616/74 artigo 3º parágrafo único
inc 2.

PROCESSO: 5.02.00
POLÍCIA
POLICIAMENTO OSTENSIVO PROCEDIMENTO: 5.02.01
MILITAR DO
MOTOCICLÍSTICO ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Abordagem feita por 2
REVISADO EM:
policiais a motocicleta sob condição de fundada suspeita.
Nº DA REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Comandante da guarnição.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Momentos Iniciais da abordagem;
2. Desembarque do(s) ocupante(s) da motocicleta para ser(em) submetido(s) à busca pessoal.

SEQUÊNCIA DAS AÇÕES


230

1. Certificar-se das condições de segurança do ambiente no qual irá realizar a abordagem e logo
em seguida informar ao CECOPOM o local da abordagem.
2. Determinar ao condutor da motocicleta suspeita que pare, para tanto a guarnição policial
deverá utilizar os dispositivos sonoros e luminosos de alerta (sirene e farol alto), repetindo
quantas vezes forem necessárias.
3. Parar a motocicletas da Guarnição, a uma distância de 05 (cinco) metros, ficando a
motocicleta a ser abordada alinhada ao centro das mesmas.
4. Assumir a posição de semi desembarque, usando o máximo possível a viatura como coberta e
abrigo, diminuindo a silhueta e estando em posição confortável para engajar o armamento,
mantendo o alinhamento da visada e obtendo um melhor equilíbrio para posição de tiro.
5. Comandante da guarnição (policial mais antigo) verbalizará da seguinte forma: “POLICIA!
DESLIGUE A MOTO RETIRE A CHAVE DA IGNIÇÃO! COLOQUE(M) AS MÃOS
PARA CIMA E NÃO RETIRE(M) O CAPACETE!”, “DESÇA(M) COM AS MÃOS PARA
CIMA!”, “VENHA(M) PARA TRÁS DO VEÍCULO, OLHANDO PARA MIM!”
“VIRE(M)-SE DE COSTAS!”, “MÃOS NA CABEÇA, ENTRELACE(M) OS DEDOS!”,
“AFASTE(M)-SE UM DO OUTRO!” (se houver mais de um suspeito), “ABRA(M) AS
PERNAS O MÁXIMO POSSÍVEL E OLHE(M) PARA FRENTE!”.
6. Determinar ao 2º motociclista (policial) que desembarque de forma rápida e segura, de forma
que possa continuar fazendo a segurança para em seguida ele mesmo (Comandante)
desembarcar.
7. Iniciar a busca pessoal um a um dos suspeitos, conforme POP n° 3.02.07.
8. Permanecer o Comandante da guarnição encarregado da SEGURANÇA durante a
abordagem.
9. Realizar o 2º motociclista a checagem dos documentos e fará a busca no local da abordagem
objetivando localizar objeto(s) ilícito(s) que possam ter sido dispensados pelo(s) abordado(s).
10. Finalizar a abordagem de forma cordial caso nada seja constatado, de forma que o
Comandante da guarnição procederá à liberação do(s) abordado(s), informando os motivos
da abordagem, inicialmente dizendo: “SENHOR(A) ESTE É UM PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO DA POLÍCIA MILITAR”.
11. Conduzir o(s) suspeito(s) ao DIP da área, caso algo ilícito seja constatado.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o local utilizado para a abordagem seja seguro para a guarnição, população transeunte e
para o(s) abordado(s).
2. Que a guarnição aja com eficiência e segurança observando: superioridade numérica,
superioridade de armamento, equipamentos de proteção individual e demais condutas
operacionais que minimizem os riscos de fuga ou agressão ao policial por parte do(s)
abordado(s);
3. Que os policiais atuem dentro dos princípios de legalidade e técnicos de abordagem agindo
com respeito aos abordados e populares durante todo o procedimento.
4. Que a guarnição priorize os princípios da proporcionalidade e uso diferenciado da força em
relação ao risco apresentado pela(s) pessoa(s) abordada(s).
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se o veículo abordado evadir do local, proceder conforme POP n° 3.16.00.
2. Se houver desobediência por parte da(s) pessoa(s) abordada(s), insistir verbalmente para o
cumprimento das determinações legais, permanecendo com a arma empunhada em condições
de uso e, se necessário, adotando outro nível do uso da força;
3. Se a(s) pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s) não quiser(em) submeter-se à
abordagem, procurar, primeiramente, alertá-la(s) sobre as consequências da desobediência à
ordem legal. Persistindo a desobediência, aplicar o uso diferenciado da força para compeli-
la(s) ao cumprimento da determinação legal;
4. Se a(s) pessoa(s) em condição de fundada(s) suspeita(s) (em) a responder ou acatar às
determinações, sem esboçar (em) resistência, considerar a possibilidade de ser(em)
deficiente(s) físico(s), auditivo(s) ou mental(is); e tão logo seja constatado, permanecer
atento, não relaxando com a segurança, mas, respeitando as limitações observadas e
231

sinalizando com as mãos a intenção da determinação.


POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de observar o princípio da superioridade numérica e não solicitar apoio quando
necessário;
2. Deixar de proceder a vistoria veicular, bem como, não conferir a documentação do(s)
abordado(s) e do veículo junto ao CECOPOM.
3. Agir isoladamente sem a ação complementar de segurança do outro policial.
4. Deixar de sinalizar corretamente para a parada do veículo a ser abordado.
5. Deixar de empunhar a arma em condições de uso no início da abordagem, desprezando
princípios básicos de segurança policial.
6. Deixar de observar os princípios da abordagem e subestimar as pessoa(s) a ser(em)
abordada(s).
7. Apontar a arma de forma indevida e precipitadamente para a pessoa a ser abordada e/ou
violar regras de segurança (linha de tiro).
8. Confundir as atribuições durante a abordagem, agindo de forma desordenada.
9. Utilizar os meios menos que letais de forma incorreta ou desproporcional.
10. Agir com excesso de energia e/ou abuso de autoridade, envolvendo-se
emocionalmente na ocorrência.
11. Deixar de utilizar a verbalização de forma correta e concisa.

PROCESSO: 5.02.00
POLÍCIA PROCEDIMENTO: 5.02.02
POLICIAMENTO OSTENSIVO
MILITAR DO ESTABELECIDO EM:
MOTOCICLÍSTICO
AMAZONAS 20.02.2014
NOME DO PROCEDIMENTO: Abordagem feita por 2
policiais a motocicleta ocupada por infrator da lei. REVISADO EM:
RESPONSÁVEL: Comandante da guarnição. Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Momentos iniciais da abordagem.
2. Desembarque do(s) ocupante(s) da motocicleta para ser(em) submetido(s) à busca pessoal.
Busca Pessoal.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. A equipe, ao deparar com a motocicleta ocupada por mais de um infrator da lei permanece no
acompanhamento e solicita imediatamente, ao CECOPOM o envio de uma viatura para
apoiar a abordagem.
2. Acompanhar todo o deslocamento transmitindo, via rádio, ao CECOPOM as sucessivas
posições ocupadas pela motocicleta alvo e o sentido de sua trajetória, a fim de que seja
realizada a abordagem.
3. Certificar-se das condições de segurança do ambiente no qual irá realizar a abordagem e logo
em seguida informar ao CECOPOM o local da abordagem. Somente quando presente o apoio
solicitado e escolhido um local adequado para a interceptação é que deverá ser anunciada a
abordagem.
4. Determinar ao condutor da motocicleta que pare, para tanto a equipe policial deverá utilizar
os dispositivos sonoros e luminosos de alerta (sirene e farol alto), repetindo quantas vezes
forem necessárias.
5. Parar as motocicletas lado a lado, distanciadas mais ou menos 2 (dois) metros entre si,
contudo a moto do 2º homem se posicionará 01 (um) metro à frente e a 45° do alvo e a 5
(cinco) metros à retaguarda a uma distância de 05 (cinco) metros, ficando a motocicleta a ser
abordada alinhada ao centro das mesmas.
6. Empunhar as armas em condições de uso e logo em seguida o Comandante da guarnição
(policial mais antigo) verbalizará da seguinte forma: “POLICIA! DESLIGUE A MOTO,
232

RETIRE A CHAVE DA IGNIÇÃO! COLOQUE(M) AS MÃOS PARA CIMA E NÃO


RETIRE(M) O CAPACETE!”.
7. Determinar ao 2º motociclista policial que desembarque de forma rápida e segura, de forma
que possa continuar fazendo a segurança para em seguida ele mesmo (Comandante)
desembarcar.
8. Determinar ao(s) ocupante(s) da motocicleta abordada que: “DESÇA(M) COM AS MÃOS
PARA CIMA!”, “VENHA(M) PARA TRÁS DO VEÍCULO, OLHANDO PARA MIM!”
“VIRE(M)-SE DE COSTAS!”, “MÃOS NA CABEÇA, ENTRELACE(M) OS DEDOS!”,
“AFASTE(M)-SE UM DO OUTRO!” (se houver mais de um suspeito), “ABRA(M) AS
PERNAS O MÁXIMO POSSÍVEL E OLHE(M) PARA FRENTE!”.
9. Iniciar a busca pessoal, um a um dos suspeitos, conforme POP n° 3.02.07.
10. Permanecer o Comandante da guarnição encarregado da SEGURANÇA durante a
abordagem.
11. Realizar o 2º motociclista a checagem dos documentos, bem como a busca pessoal
objetivando localizar objeto(s) ilícito(s) que possa(m) ter(em) sido dispensado(s) pelo(s)
abordado(s).
12. Conduzir o(s) infrator(es) ao Distrito Integrado de Polícia da área.
13. Manter ligado durante toda a abordagem o intermitente das motocicletas da equipe policial.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o local utilizado para a abordagem seja seguro para a equipe, população transeunte e
para o(s) abordado(s).
Que a equipe policial aja com eficiência e segurança observando: superioridade numérica,
superioridade de armamento, equipamentos de proteção individual e demais condutas
operacionais que minimizem os riscos de fuga ou agressão ao policial por parte do(s)
abordado(s).
3. Que os policiais atuem dentro dos princípios técnicos de abordagem, princípios de legalidade
e ajam com respeito ao(s) abordado(s) e populares durante todo o procedimento.
4. Que a equipe policial priorize os princípios da proporcionalidade e uso progressivo da força
em relação ao risco apresentado pela(s) pessoa(s) abordada(s).
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se o veículo abordado evadir do local, proceder conforme POP n° 3.16.00.
2. Se houver desobediência por parte do(s) infrator(es) abordado(s), insistir verbalmente para o
cumprimento das determinações legais, permanecendo na posição de Pronto e, se necessário,
adotando outro nível do uso da força.
3. Se o(s) infrator(es) não quiser(em) submeter(em)-se à abordagem, procurar, primeiramente,
alertá-la(s) sobre as consequências da desobediência à ordem legal. Persistindo a
desobediência, aplicar o uso diferenciado da força conforme POP n° 3.01.00, para compeli-
la(s) ao cumprimento da determinação legal.
4. Se o(s) infrator(es) demorar(em) a responder ou acatar às determinações, mas não estiver(em)
esboçando resistência, considerar a possibilidade de ser(em) deficiente(s) físico(s),
auditivo(s) ou mental(is) e tão logo venha a constatação, permanecer atento, não relaxando
com a segurança, porém, respeitando as limitações observadas e sinalizando com as mãos a
intenção da determinação.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar o policial de observar o princípio da superioridade numérica e não solicitar apoio
quando necessário.
2. Deixar de proceder a vistoria veicular, bem como, não conferir a documentação do(s)
abordado(s) e do veículo junto ao CECOPOM.
3. Agir isoladamente sem a ação complementar de segurança por parte do outro policial.
4. Deixar de sinalizar corretamente para a parada do veículo a ser abordado.
5. Deixar de empunhar a arma em condições de uso início da abordagem, desprezando
princípios básicos de segurança policial.
6. Deixar de observar os princípios da abordagem e subestimar a(s) pessoa(s) a ser(em)
233

abordada(s).
7. Apontar a arma de forma indevida e precipitadamente para a pessoa a ser abordada e/ou
violar regras de segurança (linha de tiro).
8. Confundir as atribuições durante a abordagem, agindo de forma desordenada.
9. Utilizar os meios menos letais de forma incorreta ou desproporcional.
10. Agir com excesso de energia e/ou abuso de autoridade, envolvendo-se
emocionalmente na ocorrência.
11. Deixar de utilizar a verbalização de forma correta e concisa.

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 5.03.00

PROCESSO: ESTACIONAMENTO DA VIATURA EM PONTO DE VISIBILIDADE E


RELACIONAMENTO COMUNITÁRIO (P.V.R.C.).
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional.
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02.
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03.
4. Armamento.
5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
Preparação Manobra no P.V.R.C. (VIDE POP n° 5.03.01)
Informação ao CECOPOM sobre o estacionamento da viatura,
Adoção de medidas
em caso de indisponibilidade da tecnologia de localização
específicas
de viatura (embarcada) (VIDE POP n° 5.03.01).
DOUTRINA OPERACIONAL
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Artigo 29 do CTB:
O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação
obedecerá às Seguintes normas:
V - o trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos
Viatura em Ponto de acostamentos, só poderá ocorrer para que se adentre ou se saia
Visibilidade e Relacionamento dos imóveis ou áreas especiais de estacionamento;
Comunitário (P.V.R.C.). VIII - os veículos prestadores de serviços de utilidade pública,
quando em atendimento na via, gozam de livre parada e
estacionamento no local da prestação de serviço, desde que
devidamente sinalizados, devendo
estar identificados na forma estabelecida pelo CONTRAN.

Deve-se manter todos os sistemas ligados: sistema luminoso


Viaturas no PVRC no
(high light); faróis baixos; tecnologia embarcada
período noturno
etc.
234

ESTACIONAMENTO
PROCESSO N.º 5.03.00
POLÍCIA DE VIATURA EM PONTO
MILITAR DO PROCEDIMENTO: 5.03.01
DE VISIBILIDADE E
AMAZONAS ESTABELECIDO EM:
RELACIONAMENTO
20.02.2014
COMUNITÁRIO (P.V.R.C..)
NOME DO PROCEDIMENTO: Manobra no P.V.R.C.. REVISADO EM:
RESPONSÁVEL: Policial Militar motorista e guarnição. N.º DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Chegada ao ponto de estacionamento;
2. Observação do fluxo do trânsito;
3. Observar obstáculos fixos;
4. Observar veículos estacionados.
5. Permanência do(s) policial(is) sempre desembarcado(s) durante todo o estacionamento;
6. Manutenção da atenção ao ambiente;
7. Manutenção das condições de segurança de trabalho durante o estacionamento
SEQÜÊNCIA DAS AÇÕES
1. Aproximar-se a ponto de estacionamento em velocidade baixa, observando o movimento de
pessoas;
2. Observar o espaço que será utilizado para estacionar a viatura;
3. Observar os veículos estacionados próximo ao local onde a viatura será
estacionada;
4. Observar os obstáculos fixos próximos ao local onde a viatura será estacionada;
5. Observar os pedestres próximos do local onde a viatura será estacionada;
6. Descida dos demais integrantes da guarnição, excetuando-se o motorista, imediatamente após
a parada da viatura, desde já observando o fluxo de veículos, e servindo os policiais que
descerem primeiro para orientação e balizamento do motorista/viatura;
7. Estacionar a viatura, com a frente voltada para a corrente de tráfego, os componentes da
equipe deverão fazer o balizamento para o correto estacionamento, respeitando as regras
previstas para o local;
8. Estacionar a uma distância segura do guia da calçada ou no lugar destinado para o
estacionamento de viatura;
9. O motor deverá ser mantido em funcionamento e com o freio de estacionamento acionado,
enquanto o(s) policial (is) verifica(m) atentamente as condições de segurança no local, como:
pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s), fluxo de pessoas nos locais públicos, estabelecimentos
comerciais e financeiros, escolas, etc;
10. Cientificar o Centro de Operações do início do PVRC
11. Manter o volume do rádio de modo que possa ser escutado pelo(s) policial (is)
desembarcado(s);
12. Desembarque do motorista da viatura, mantendo-se toda a equipe desembarcada, conforme
figura 1.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a viatura e o(s) policial (is) estejam sempre visíveis aos transeuntes locais.
2. Que a viatura não se constitua em fator de risco aos pedestres e ao trânsito local.
3. Que o(s) policial (is) transmita(m) a sensação de segurança e esteja(m) apto(s) para uma
pronta resposta a qualquer solicitação ou situação de perigo.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se observar obstáculos no local do PVRC, não estacionar a viatura nesse local, dando ciência
a quem de direito e estacionar em um ponto secundário de relacionamento comunitário e
visibilidade.
2. Se observar pessoas paradas no local do PVRC. solicitar para que dêem espaço ao
estacionamento da viatura.
3. Se observar indivíduos em atitudes suspeitas próximos ao PVRC, abordá-los.
235

4. Se receber questionamento de transeuntes/usuários sobre o posicionamento da viatura no


local do PVRC, deverá sanar dúvidas.
5. Se houver chuva, o(s) policial (s) deve(m) fechar os vidros e as portas da viatura, cujos sinais
luminosos deverão permanecer acionados; manter (em)-se conectado(s) com o Centro de
Operações através de rádio de mão disponível e buscar (em) uma cobertura, caso o ponto de
estacionamento seja em local descoberto.
6. Se houver indisponibilidade da tecnologia de localização de viatura (embarcada), deverá ser
informado o posicionamento da viatura através da rede-rádio.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. O(s) policial (is) permanecer (em) no interior da viatura durante a manobra de
estacionamento.
2. Não manter o sistema de freio acionado, após o encerramento das manobras.
3. Estacionar a viatura irregularmente, causando risco à população, ao trânsito local e ao(s)
policial(is).
4. A manobra ser lenta e imprecisa.
5. Estacionar a viatura sem dar ciência ao Centro de Operações.
6. Durante o estacionamento manter a viatura com os sinais luminosos desligados (à noite).
7. O policial manter-se sentado no interior da viatura, prejudicando sobremaneira sua segurança
pessoal e o relacionamento com a comunidade.

ESCLARECIMENTOS:
Regras previstas para o local: considerado procedente perante a legislação vigente e/ou normas
internas da Corporação, devendo ser respeitados os aspectos abaixo:
a. que a viatura não atrapalhe o fluxo seguro de pedestres;
b. que a viatura não constitua vetor de risco para o trânsito local;
c. que a viatura seja alvo amplo e ostensivo aos transeuntes;
d. que as condições de segurança de trabalho estejam presentes;
e. que o ponto de estacionamento a ser executado seja estrategicamente (1- incidência
criminal, 2-circulação de pessoas, 3-ocorrência de eventos públicos, etc) escolhido, a fim
de que ocorra efetivamente a preservação e manutenção da ordem pública local.

ESTACIONAMENTO
PROCESSO N.º 5.03.00
POLÍCIA DE VIATURA EM PONTO DE
PROCEDIMENTO: 5.03.02
MILITAR DO VISIBILIDADE E
ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS RELACIONAMENTO
20.02.2014
COMUNITÁRIO (P.V.R.C.)
NOME DO PROCEDIMENTO: Informação ao Centro de
Operações sobre o estacionamento da viatura, em caso de REVISADO EM:
indisponibilidade da tecnologia de localização de viatura
(embarcada). N.º DA REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Comandante de guarnição.
ATIVIDADES CRÍTICAS
Comunicação com o CECOPOM, em caso de indisponibilidade da tecnologia de localização de
viatura (embarcada).
SEQÜÊNCIA DAS AÇÕES
1. Aguardar oportunidade de comunicação;
2. Informar ao CECOPOM sobre o estacionamento no P.V.R.C.. com os seguintes dizeres:
GIGANTE. VTR “tal”, P.V.R.C.. QTH “tal”. QSN?
3. Aguardar o retorno do CECOPOM, confirmando o recebimento da mensagem.
RESULTADOS ESPERADOS
236

Que o CECOPOM seja cientificado do estacionamento da viatura no P.V.R.C.. e seu “status”.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Se houver congestionamento na comunicação com o CECOPOM, aguardar a oportunidade
de comunicação;
2. Se persistir a impossibilidade de comunicação no início, solicitar que outra equipe faça a
retransmissão das comunicações, via fone ou outro meio possível.
Se for utilizado outro meio de comunicação com o CECOPOM, anotar o horário e a
impossibilidade de comunicação com o Centro, explicando o motivo (rede congestionada,
distância, interferência, etc.).
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Dificuldade na comunicação com o CECOPOM pela rede congestionada ou sinal fraco;
2. Rádio com defeito.

ESCLARECIMENTOS:
Retransmissão de mensagem também pode ser chamada de QSP (ponte), segundo código Q usado nas
comunicações pelo rádio.
Sinal fraco caracteriza-se quando o transmissor ou o receptor não conseguem entender a
mensagem enviada.

Figura 1
237

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 6.01.00

NOME DO PROCESSO: PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM OCORRÊNCIAS


AMBIENTAIS
MATERIAL NECESSÁRIO
1.Uniforme operacional.
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02.
3.Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03.
4.Armamento.
5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
Atuação Atuação no local (VIDE POP n° 6.01.01)

DOUTRINA OPERACIONAL

DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Deslocamento para o local de ocorrência
Art 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro

OCORRÊNCIACOM PROCESSO: 6.01.00


PRIMEIRA
POLÍCIA
INTERVENÇÃO EM PROCEDIMENTO: 6.01.01
MILITAR DO
CRIMES ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
AMBIENTAIS 20.02.2014
CONTRA A FAUNA
NOME DO PROCEDIMENTO: Ocorrências REVISADO EM: : 23/03/2022
envolvendo a Fauna Silvestre: Matar, perseguir,
caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna
silvestre, nativos ou em rota migratória. Nº DA REVISÃO

RESPONSÁVEL: Guarnição PM
ATIVIDADES CRÍTICAS
6. Coleta de dados;
7. Confirmação da existência de crime ambiental;
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES
8.Verificar se o individuo encontrado no exercício das atividades tem permissão/
licença/autorização do órgão competente ou representa a instituição
licenciada/permitida/autorizada.

Se positivo:
9. Verificar se a permissão/licença/autorização está dentro do prazo de validade.
10.Verificar se a atividade que estar sendo desenvolvida corresponde a mesma que foi
licenciada permitida/autorizada.
11.Verificar se as espécies encontradas em poder do suspeito corresponde ao descrito na
permissão/licença/autorização (nome, lugar, nome cientifico, gênero, quantidade, etc. ).
12.Verificar se a conduta praticada está de acordo com a
conduta/licenciada/permitida/autorizada.
238

Se negativo:
12. Recolher todos os instrumentos utilizados na prática ilegal, quantifique e identifique os
respectivos proprietários.
13.Fazer contato com a central de resgate do IPAAM para resgatar o animal silvestre que
estiver de posse do infrator.
14. Dar voz de prisão a todos os envolvidos na ação, conduzir os infratores para delegacia
competente.

RESULTADOS ESPERADOS
15. Que as pessoas envolvidas na ação, sejam identificadas pela equipe.
16. Que a informações previas, necessárias para a boa condução da ocorrência, sejam
produzidas.
17. Que o Policial tenha convicção que uma pratica criminal estar em curso.
AÇÕES CORRETIVAS
18. Chamar apoio do batalhão ambiental sempre que necessário.
19. Agir com imparcialidade e isenção de animo.
POSSIBILIDADES DE ERRO
20. Deixar de prender em fragrante quem tem cometido um delito.
21. Deixar de chamar o apoio devido.
22. Permitir a permanência de pessoa alheias a ocorrência no local.
23. Deixar de preencher corretamente o Boletim de Ocorrência Ambiental.
24. Deixar de identificar todos os envolvidos na ocorrência.

OCORRÊNCIA COM PROCESSO: 6.01.00


PRIMEIRA
POLÍCIA
INTERVENÇÃO EM PROCEDIMENTO: 6.01.02
MILITAR DO
CRIMES ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
AMBIENTAIS 20.02.2014
CONTRA A FLORA
NOME DO PROCEDIMENTO: Ocorrências REVISADO EM: : 23/03/2022
envolvendo Desmatamento em floresta nativa.
RESPONSÁVEL: Guarnição PM Nº DA REVISÃO
ATIVIDADES CRÍTICAS
6. Coleta de dados;
7. Confirmação da existência de crime ambiental;
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES
8. Verificar se o local onde ocorreu o desmatamento e uma APP.
Se Positivo
9. fazer contato com o supervisor do Batalhão Ambiental.
Se Negativo
10. Verificar se a terra onde ocorreu o desmatamento e de domínio público ou é devoluta.
11. Verificar se a atividade estar a autorizada/licenciada.
12. Verificar se a floresta desmatada e especialmente protegida. Caso Positivo verificar se
foi devastada a área de vegetação natural.
13. Se negativo encerre a fiscalização
14. Se Positivo a pessoa (física ou jurídica) incorreu em crime ambiental.
15. Faça a medição da área atingida (em hectare).
16. Quantifique ( em metros cúbico) e tipifique o produto florestal encontrado na área
desmatada.
239

17. Apreenda todos os instrumentos e apetrechos utilizados na prática do crime.


18. Apreenda todo o produto e subproduto florestal encontrado no local.
19. É importante verificar se utilizou motosserra. Caso tenha sido utilizado, solicite as
licenças de porte e de uso do equipamento - LPU.
20. Conduzir os infratores para a Delegacia mais próxima, afim de lavrar o fragrante do
crime ambiental.

RESULTADOS ESPERADOS
22. Que as pessoas envolvidas na ação, sejam identificadas pela equipe.
23. Que a informações previas, necessárias para a boa condução da ocorrência, sejam
produzidas.
24. Que o Policial tenha convicção que uma pratica criminal estar em curso.
AÇÕES CORRETIVAS
25. Chamar apoio do batalhão ambiental sempre que necessário.
26. Agir com imparcialidade e isenção de animo.
POSSIBILIDADES DE ERRO
27. Deixar de prender em fragrante quem tem cometido um delito.
28. Deixar de chamar o apoio devido.
29. Permitir a permanência de pessoa alheias a ocorrência no local.
30. Deixar de preencher corretamente o Boletim de Ocorrência Ambiental.
31. Deixar de identificar todos os envolvidos na ocorrência.

OCORRÊNCIA COM PROCESSO: 6.01.00


PRIMEIRA
POLÍCIA
INTERVENÇÃO EM PROCEDIMENTO: 6.01.03
MILITAR DO
CRIMES ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
AMBIENTAIS 20.02.2014
CONTRA A FLORA
NOME DO PROCEDIMENTO: : Ocorrências REVISADO EM: : 23/03/2022
envolvendo o transporte de produtos ou
subprodutos de origem florestal. Nº DA REVISÃO
RESPONSÁVEL: Guarnição PM
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Impactos da chegada para a abordagem.
2. Efetuar abordagem ao cidadão.
3.Verificar as documentações e os apetrechos.
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES
4. Solicitar ao condutor ou responsável pelo meio de transporte a apresentação do
Documento de Origem Florestal – DOF e a nota fiscal correspondentes ao produto ou
subproduto florestal que está sendo transportado.
5. Verificar o correto prenchimento do DOF, se as especificações do produto ou subproduto
florestal conferem com o carregamento (espécie, quantidade, unidade de medida).
6. Se a espécie, o valor a quantidade e o número de série corresponde ao da nota fiscal.
7. A data de emissão e de validade.
8. O percurso da origem até o destino final do produto.
9. A placa do veículo/nome da embarcação.
240

10. Fazer as seguintes observações no campo destinado a fiscalização: data, hora, local,
procedimentos realizados (cubagem), assinatura legível do agente fiscalizador ou do
comandante da equipe, se rubrica obrigatório o uso de carimbo com identificação do agente.
11. Caso não esteja conforme:
12. Informe ao condutor ou responsável que sua conduta incorreu no parágrafo único do
artigo 46 da lei 9.605/98.
13. Apreender todos os instrumentos petrechos utilizados na prática do crime, neste caso o
meio de transporte utilizado.
14. Apreender todo o produto e subproduto transportado irregularmente.
15. Conduzir o infrator a delegacia especializada ou a delegacia mais próxima, a fim de
lavrar o flagrante do crime ambiental.
RESULTADOS ESPERADOS
16. Que as pessoas envolvidas na ação, sejam identificadas pela equipe.
17. Que a informações previas, necessárias para a boa condução da ocorrência, sejam
produzidas.
18. Que o Policial tenha convicção que uma pratica criminal estar em curso.
AÇÕES CORRETIVAS
19. Chamar apoio do batalhão ambiental sempre que necessário.
20. Agir com imparcialidade e isenção de animo.
POSSIBILIDADES DE ERRO
21. Deixar de prender em fragrante quem tem cometido um delito.
22. Deixar de chamar o apoio devido.
23. Permitir a permanência de pessoa alheias a ocorrência no local.
24. Deixar de preencher corretamente o boletim unico de ocorrência.
25. Deixar de identificar todos os envolvidos na ocorrência.

ESCLARECIMENTOS:
Atentar para o transporte de carvão de origem vegetal, pois é considerado produto perigoso
Conforme Relação de Produtos Perigosos da Resolução ANTT nº 5.232/16, o CARVÃO, de
origem animal ou vegetal, está enquadrado na Classe de Risco 4.2 (substância sujeita à combustão
espontânea), nº ONU 1361. Assim, sua movimentação em vias públicas deve atender à
regulamentação citada. ANTT 5.232/16 e Norma ABNT 7500.

No transporte de carvão de origem vegetal, deve ser observado se na nota fiscal existe
observação de que aquela carga não estar enquadrada como produto perigoso ou apresentar laudo
técnico informando que a carga que estar sendo fiscalizada não se enquadra como produto perigoso.
caso não seja comprovado que a carga não é produto perigoso, mesmo estando com DOF e nota
fiscal toda carga deve ser apreendida, pois se enquadra no artigo 56 da lei 9.605/98.
241

OCORRÊNCIA COM PROCESSO: 6.01.00


PRIMEIRA
POLÍCIA
INTERVENÇÃO EM PROCEDIMENTO: 6.01.04
MILITAR DO
CRIMES ESTABELECIDO EM:
AMAZONAS
AMBIENTAIS 20.02.2014
CONTRA A FLORA
NOME DO PROCEDIMENTO: : Ocorrências REVISADO EM: : 23/03/2022
envolvendo Produtos de Origens Florestais:
Madeira serrada e em tora. Nº DA REVISÃO
RESPONSÁVEL: Guarnição PM
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Impactos da chegada para a abordagem.
2. Efetuar abordagem ao cidadão.
3.Verificar as documentações e os apetrechos.
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES
4. Solicitar ao condutor ou responsável pelo meio de transporte a apresentação do
Documento de Origem Florestal – DOF e a nota fiscal correspondentes ao produto ou
subproduto florestal que está sendo transportado.
5. Verificar o correto prenchimento do DOF, se as especificações do produto ou subproduto
florestal conferem com o carregamento (espécie, quantidade, unidade de medida).
6. Se a espécie, o valor a quantidade e o número de série corresponde ao da nota fiscal.
7. A data de emissão e de validade.
8. O percurso da origem até o destino final do produto.
9. A placa do veículo/nome da embarcação.
10. Fazer as seguintes observações no campo destinado a fiscalização: data, hora, local,
procedimentos realizados (cubagem), assinatura legível do agente fiscalizador ou do
comandante da equipe, se rubrica obrigatório o uso de carimbo com identificação do agente.
11. Caso não esteja conforme:
12. Informe ao condutor ou responsável que sua conduta incorreu no parágrafo único do
artigo 46 da lei 9.605/98.
13. Apreender todos os instrumentos petrechos utilizados na prática do crime, neste caso o
meio de transporte utilizado.
14. Apreender todo o produto e subproduto transportado irregularmente.
15. Conduzir o infrator a delegacia especializada ou a delegacia mais próxima, a fim de
lavrar o flagrante do crime ambiental.
RESULTADOS ESPERADOS
16. Que as pessoas envolvidas na ação, sejam identificadas pela equipe.
17. Que a informações previas, necessárias para a boa condução da ocorrência, sejam
produzidas.
18. Que o Policial tenha convicção que uma pratica criminal estar em curso.
AÇÕES CORRETIVAS
19. Chamar apoio do batalhão ambiental sempre que necessário.
20. Agir com imparcialidade e isenção de animo.
POSSIBILIDADES DE ERRO
21. Deixar de prender em fragrante quem tem cometido um delito.
22. Deixar de chamar o apoio devido.
23. Permitir a permanência de pessoa alheias a ocorrência no local.
24. Deixar de preencher corretamente o boletim unico de ocorrência.
25. Deixar de identificar todos os envolvidos na ocorrência.
242

ESCLARECIMENTOS PARA AS OCORRÊNCIAS AMBIENTAIS:

CUBAGEM DE MADEIRA EM TORA

Fórmula diâmetro médio: D1 + D2 (tora regular)


2
Fórmula diâmetro médio: D1+D2+D3+D4 (tora irregular)
4

Fórmula volume TOTAL da tora: V=0,7854 x dm² x l

 V=Volume de madeira expresso em metros cúbicos


 d1=Diâmetro da base
 d2=Diâmetro do topo
 l=Comprimento da tora
 0,7854=constante que é igual a π
 ∏=3,1416 4
 dm²=Diâmetro médio ao quadrado=(d1+d2/2) ²

EXEMPLO 01 – Tora Regular

d1 = 80 cm
d2 = 60 cm
l= 5 m

Fórmula diâmetro médio=D1 + D2


2

dm= 0,8+0,6= 1,4= 0,7m dm=0,7m


2 2
Formula volume total: V=0,7854 x dm² x l
V = 0,7854 x (0,7)² x 5
V = 0,7854 x 0,49 m x5,00 m
V= 1,92423 m³

CUBAGEM DE MADEIRA SERRADA

1) Peças de tamanho regular:


- tábua, dormente, pranchão, etc.

Fórmula: V = E x L x C

V= Volume em m3
E = Expessura
L = Largura
C = Comprimento
Exemplo
V = 0,20 x 0,30 X 3,00
V = 0,18 m3
243

MADEIRA CERRADA

Nome Espessura Largura


(cm) (cm)
Bloco, > 12 > 12
quadrado
ou filé*
Pranchões > 7,0 > 20,0
Prancha 4,0 - 7,0 > 20,0

Viga > ou igual 4,0 11,0 - 20,0


Vigota 4,0 - 11,0 8,0 - 10,9
Caibro 4,0 - 8,0 4,0 -7,9
Tábua 1,0 - 3,9 > 10,0
Sarrafo 2,0 - 3,9 2,0 - 10,0
Ripa < 2,0 < ou igual 10,0

OBS: O produto “Bloco, Quadrado ou Filé” possui seção quadrada; portanto, uma peça de
madeira somente poderá ser classificada desta forma quando coincidirem suas medidas de
espessura e largura.
244

LENHA, ESCORAMENTO ESTACA, ACHA OU LASCA MOIRÃO, ESTEIO OU MANCO

Fórmula:

V = L x Lg x H
L = Comprimento
Lg = Largura
H = Altura
Ex.: V = 7,00 x 1,00 x 3,00
V = 21,00 st

CUBAGEM DE CARVÃO VEGETAL


Caminhão

FÓRMULA

V = H x LG x C

Conversões
1 mdc = 255 quilos
1 mdc= 07 sacas de 36kg
1mdc=12 sacas de 20/22 kg
1 mdc=102 sacos de 2.5kg
(metro cubico solto)
1,5 mdc =1 m3
245

GLOSSÁRIO

ABORDAGEM POLICIAL: é aquela oriunda da ação preventiva, ainda que o resultado gere
atendimento reativo. Neste caso, a natureza do atendimento deverá ser registrada como
abordagem, seguida das demais;

ABRIGO: Todo anteparo que seja capaz de proteger o policial contra disparos de armas de fogo
e outras situações de perigo, durante abordagens de risco elevado, como: árvores, postes, muros,
meio fio entre outros. Devendo ser utilizado com técnica apropriada, mantendo a visualização e,
simultaneamente, o enquadramento “terceiro olho” com exposição mínima do policial

ALARME FALSO: Em havendo constatação da ocorrência de crime ver POP sobre a respectiva
natureza e Artigo 41 da Lei das Contravenções Penais.

AMEAÇA DE BOMBAS: É uma situação anômala que pode se caracterizar por anúncio de
perigo relacionado ao uso de bombas, capaz de causar pânico ou tumulto.

AMEAÇA DE BOMBAS ESPECÍFICA: Grau da ameaça de bombas onde estão presentes as


características de uma ameaça real.

AMEAÇA DE BOMBAS NÃO ESPECÍFICA: Grau da ameaça de bombas onde estão presentes
as características de um trote.

APEAR: momento em que o policial desce do equino.

APOIO POLICIAL: ação cuja finalidade seja a prevenção com o objetivo de evitar uma
progressão danosa ao interesse da segurança pública;

ATENDIMENTO PROATIVO: é o trabalho que tem início de ofício pela própria Polícia, com o
propósito preventivo. Excetuando-se as solicitações de atendimentos não decorrentes de ação
delituosa.

ATENDIMENTO REATIVO: é o trabalho realizado pela Polícia no atendimento policial


empenhado através do CIOPS, telefone móvel funcional ou de forma ocasional, resultante da
notícia de ação delituosa, infracional ou de trânsito.

CONDIÇÃO DE FUNDADA(S) SUSPEITA(S): Todo comportamento anormal ou visualmente


incompatível com o horário, com o ambiente e clima local, praticado por pessoa(s), com a
finalidade aparente de encobrir ação ou intenção de prática delituosa. Alguns exemplos:
pessoa que desvia o olhar ou o seu itinerário, bruscamente, quando reconhece ou avista um
policial;
pessoa que apresenta conduta nervosa ou ansiosa diante do público ou do policial;
c. condutor ou ocupantes de um veículo que olha(m) firmemente para frente na condição de
rigidez, evitando olhar para os lados, para o policial ou para a viatura, que naturalmente chamam
a atenção do público em geral;
d. pessoa(s) que, ao ver(em) ou reconhecer(em) um policial ou uma viatura, iniciam um
processo de fuga, como correr, desviar caminho abruptamente, etc.;
e. pessoa(s) parada(s) defronte a estabelecimentos comerciais, bancários, escolas, filas, etc., por
tempo demasiado e sem motivo aparente;
f. condutor que mantém seu veículo parado e em funcionamento defronte a estabelecimentos
bancários, demonstrando agitação, nervosismo, ansiedade, etc., conforme fig.1;
g. veículo excessivamente lotado, cujos ocupantes demonstram temeridade em seus
comportamentos;
246

h. táxi ocupado por passageiros, contudo, apresentando luminoso aceso, conforme fig. 2;
i. uso de vestes incompatíveis com o clima, possibilitando ocultar porte ilegal de armas ou
objetos ilegais.

AUTORIDADE: Autoridade é a pessoa que exerce cargo elevado e que tem o direito ou o poder
de mando, pertencente aos Poderes Constituídos nacional ou estrangeiro; (CASA MILITAR DA
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, atual Gabinete da Segurança Institucional).
Pessoa que possui o direito legal de fazer obedecer; Poder
de mandar, de obrigar;
Prestígio, influência, domínio.

AVERIGUAÇÃO: é todo atendimento de checagem de informação com destino certo e sabido,


diferindo do patrulhamento que não possui objeto definido e do monitoramento que faz o
acompanhamento de pessoa ou local definido;

BAIA: local reservado para o descanso e alimentação dos equinos.

BOMBA: qualquer artefato dissimulado ou não, possuidor de carga explosiva, capaz de provocar
danos materiais e físicos, através de sua detonação.

BUÇAL: corda de contenção utilizado para o trato com o equino.

BUSCA PESSOAL: independe de mandado no caso de prisão ou quando houver fundada


suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam
corpo de delito. ( Art 244 do CPP ).

BUSCA PESSOAL EM MULHERES: em princípio deve ser realizada por policiais femininas,
porém se houver a necessidade de rápida diligência, excepcionalmente, poderá ser realizada para
não acarretar o retardamento ou prejuízo da diligência. (Art 249 do CPP)

CHECK LIST OU FICHA DE VERIFICAÇÃO DE VIATURA: Formulário próprio para


constatação das condições de uma viatura.

COMPORTAMENTO PROATIVO DO CIDADÃO: Atividade na qual o cidadão passa a ser


agente direto na promoção da segurança individual e coletiva, adotando um comportamento que
dificulte a ação de um agressor da sociedade.

CONDUÇÃO DAS PARTES: vide Decreto nº 19.930/50, art 1º, inciso I, II e III que dispõe
sobre o uso de algemas: o emprego de algemas se dá na condução de delinqüentes detidos em
flagrante, que ofereçam resistência ou tentem a fuga; de ébrios, viciosos e turbulentos recolhidos
na prática de infração ou transporte de presos de uma dependência para outra.
Vide também Estatuto da Criança e do Adolescente, quanto à condução destes: “art 178 - O
adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional não poderá ser conduzido ou
transportado em compartimento fechado de veículo policial, em condições atentatórias à sua
dignidade, ou que impliquem risco à sua integridade física ou mental, sob pena de
responsabilidade”. Em se tratando de criança infratora ver Resolução SSP-72/90, artigo 5º: “as
crianças surpreendidas em flagrante de ato infracional serão apresentadas ao Conselho Tutelar
competente, vedada sua condução
247

a qualquer unidade policial”; inc I – Enquanto não instalados os Conselhos Tutelares as crianças
serão apresentadas à autoridade judiciária, na forma a ser regulamentada pelo Poder Judiciário
Local.(artigo 262 do ECA). Observação: “não esquecer de efetuar a busca pessoal nas pessoas a
serem conduzidas na viatura”

CONFERÊNCIA VISUAL APÓS OS DISPAROS: Procedimento fundamental a ser realizado


pelo policial que, na necessidade da realização dos disparos, deverá imediatamente manter a
arma em posição de pronto, baixando ligeiramente o cano da arma, no intuito de visualizar o
agressor, pois além de estar em estado de alerta, poderá existir a necessidade de realizar outros
disparos por motivos diversos, tais como: ter errado os tiros; alvejado local de baixa eficiência;
estar o agressor sob efeito de substâncias tóxicas, aumentado sua resistência aos disparos e o
intuito de agressão; estar o agressor utilizando colete de proteção balística no local em que fora
atingido. Além disso, o policial deverá olhar para o lado esquerdo e direito, em busca de outros
possíveis agressores, bem como para quebrar a visão em túnel.

CONTROLE DO CANO E DEDO FORA DO GATILHO: Em todo momento em que o policial


conduzir seu armamento fora do coldre, deverá ter o controle do direcionamento do cano e
manter o dedo fora do gatilho, pois não sendo o momento do disparo, não se justificará disparos
precipitados ou acidentais durante o desenrolar de uma ocorrência em que, sempre, o policial
estará com o nível de estresse elevado do quadro de risco que se apresenta.

CULTURA DE SEGURANÇA: consiste em informações que capacitem o cidadão a ser um


agente promotor de sua segurança particular e pública.

- DESLOCAMENTO PARA LOCAL DE OCORRÊNCIA: vide art 29, inciso VII do CTB:
“O Trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas”:
VII – os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização
e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, gozam de livre
circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência e devidamente identificados
por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente,
observadas as seguintes disposições:
a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximidade dos veículos, todos os
condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo para a direita da via e
parando, se necessário;
b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no passeio, só atravessando a via
quando o veículo já tiver passado pelo local;
c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente só poderá
ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de urgência;
d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com velocidade reduzida e
com os devidos cuidados de segurança, obedecidas as demais normas deste Código”.
Atentar para que durante o deslocamento ao aproximar-se do local da ocorrência reduza a
velocidade e procure observar a movimentação, pois quando se está em baixa velocidade
aumenta possibilidade de detectar a ocorrência de fatos que se destacam dentro da situação
normal, fatos estes que podem ter correlação com a ocorrência a ser atendida.
248

DISPOSITIVO LUMINOSO INTERMITENTE: também chamado de sistema emergencial


luminoso da viatura, é aquele que mantém uma luz piscando periodicamente, com o propósito de
chamar a atenção das pessoas. No Brasil, o sistema luminoso emergencial se apresenta na cor
vermelha, indicando atividades emergenciais; a luz amarela indica atividades não emergenciais,
ocorrendo o mesmo com as luzes azuis.

DISTÂNCIA DE SEGURANÇA: aproximadamente 5(cinco) metros, distância que dá liberdade


ao policial para exercer o seu trabalho sem pôr em risco a sua integridade física.

ENCILHAMENTO: preparar o cavalo com o material de arreio para utiliza-lo em alguma função
de montaria.

EMPATIA: Consiste na condição de poder colocar-se no lugar do outro.

EQUIPE HIPO: patrulha de policiais montados.

ESCOLHER A TESTEMUNHA MAIS ADEQUADA: pessoa que viu ou ouviu o ocorrido ou


que ouviu dizer acerca desse. Preferência para a pessoa que viu o fato, que tenha residência fixa e
endereço fixo de seu trabalho e disposta a depor em juízo.

ESTIRAR: momento em que o animal tenta se soltar quando contido.

FATIAMENTO: É o ato de promover varredura do ambiente suspeito e de risco, utilizando-se da


técnica fragmentação progressiva, realizando a visualização completa (alto e baixo) do local.

FORÇAS VIVAS: são todas as pessoas ou instituições que tem o poder de influenciar a
qualidade de vida das pessoas que moram e trabalham no quadrante, a saber: Poder Judiciário,
Autoridades Políticas, Ministério Público, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Civil, Escolas
Públicas e Particulares, Conselho Tutelar, Conselhos Comunitários, Associações de Moradores e
outras representatividades, Igrejas, Empresas, Imprensa e, principalmente, o máximo possível de
moradores.

GUARDA-CAVALOS: policial responsável em conter os equinos no momento em que os


policiais estão apeados.

HORÁRIO DE SILÊNCIO: Atentar para a existência de Legislação Municipal específica que


disciplina o assunto nos casos de horário de funcionamento de estabelecimentos aberto ao
público.

LOCAL DE CRIME: é toda área onde tenha ocorrido um fato que assuma a configuração de
delito, demonstrando que haverá repercussão judiciária do fato e que, portanto, exija as
providências policiais (crimes contra a pessoa e o patrimônio).

LOCAL VISÍVEL E SEGURO: é aquele local visível a todos e que propicie retirada rápida da
equipe, se for o caso.
249

LUCIDEZ E ISENÇÃO: avaliar a capacidade mental da pessoa, observando se a mesma goza de


saúde e está dentro de uma normalidade facilmente percebida, através de suas atitudes, palavras
ou gestos.

MATERIAL DE ARREIO: equipamentos apropriados para a montaria.

MELHOR ITINERÁRIO: é aquele pelo qual a viatura poderá chegar ao local de ocorrência com
rapidez e segurança, evitando congestionamentos e pistas, cujas más condições de conservação
poderão danificar a viatura ou aumentar o risco do deslocamento.

MONTADA: sinônimo de equino ou cavalo.

OBJETO SUSPEITO LOCALIZADO: É uma ocorrência relacionada ao uso de explosivos em


que é localizado um objeto, que desperta suspeita de ser uma bomba, seja por suas características
ou pelas condições e local em que este se encontra.

OCORRÊNCIAS ORDINÁRIAS: São aquelas rotineiras que não fogem da normalidade do


serviço.

OCORRÊNCIAS EXTRAORDINÁRIAS: São as de maior relevância e/ou repercussão


midiática.

OCORRÊNCIAS INSTITUCIONAIS: São aquelas que repercutem de forma negativa ou


positiva para as Instituições.

OFENDÍCULOS: estorvo, empecilho, obstáculo. Portanto, significa que exercita estorvo, regular
e não proibido quem se utiliza de aparelhos mecânicos fios internos ou maçaneta, armas
apontadas para disparar; bem como ofendículos a colocação de cacos de vidro ou arames
farpados sobre os muros. Esta excludente decorre naturalmente da garantia da Lei no que tange à
inviolabilidade do domicílio.

PERTURBAÇÃO DO SOSSEGO PÚBLICO – contravenção referente à paz pública – art 42 da


LCP.

PESSOA(S) SUPOSTAMENTE ARMADA(S): É(São) pessoa(s) que, em razão de atitude(s)


suspeita(s) e portando pacotes, sacolas, malas, etc..., cujos formatos e tamanhos, possam conter
qualquer tipo de armamento; volume(s) acentuado(s) nas regiões do tórax, da cintura, das costas
e das panturrilhas; ou com vestes que visa(m) despistar a condição de estar(em) portando
arma(s) ou objeto(s) para a prática de delito(s) e, portanto, de acordo com as circunstâncias,
deve(m) ser submetida(s) à(s) busca(s) pessoal(is).

PODER DE POLÍCIA: é a liberdade da administração pública de agir dentro dos limites legais
(poder discricionário), limitando se necessário, as liberdades individuais em favor do interesse
maior da coletividade. (IP-02; Art 78 do Código Tributário Nacional conceitua Poder de
Polícia).

PONTO DE APEAMENTO (PA): local de apeamento e descanso da patrulha montada. No PA,


apesar do objetivo ser “descanso”, os componentes da equipe não podem desprezar aos níveis de
alerta e segurança. O PA pode ser em local visível ou discreto, entretanto, deve ser em local que
os cavalos não incomodem, principalmente, o tráfego regular de pessoas e veículos. No PA
pode-se dar água aos animais, afrouxar a cilha, conferir o material. Tempo de duração de 15
minutos.
250

PONTO DE RELACIONAMENTO COMUNITÁRIO E VISIBILIDADE SECUNDÁRIO: É


um ponto de estacionamento alternativo, que pode ser utilizado quando houver impedimentos
para o estacionamento no ponto principal ou quando houver necessidade de mudanças detectadas
pela supervisão.

PÓS-EXPLOSÃO: Ocorrência relacionada ao uso de explosivos em que houve uma explosão


total ou parcial ocasionada por explosivos e afins.

PRINCÍPIO DE PARETO: Princípio através do qual o administrador deve enfrentar as causas


mais evidentes de problemas, com a maior parte de seus recursos disponíveis, visando à
diminuição real dessas falhas. Na atividade policial, o princípio de Pareto deve ser empregado de
forma a usarmos novos recursos, em especial nas operações, buscando os locais e horários de
maior incidência criminal, para termos mais eficácia e consequente otimização dos meios
humanos e materiais.

PRODUTIVIDADE: é a somatória dos atendimentos proativos e reativos.

PRODUTOS PERIGOSOS: são os materiais explosivos, os inflamáveis, os tóxicos,os oxidantes,


infectantes, os radioativos, os corrosivos e todos os demais materiais, cujo transporte em via
pública represente risco para a saúde e a segurança da população e do meio ambiente, razão pela
qual esse transporte deve atender às exigências da legislação pertinente.

PROGRESSÃO POLICIAL: É o ato de avançar taticamente com segurança em ambiente hostil,


observando e considerando a necessidade de utilizar da disciplina de luz e som, bem como,
tempo de deslocamento, posicionamento e a distribuição dos policiais no teatro de operações.

PROTEGENDO-SE SUFICIENTEMENTE: são ações a serem adotadas pelo policial com o


propósito de minimizar os possíveis riscos no atendimento de uma ocorrência, considerando:
Local aberto: abrigar-se utilizando coberturas naturais como postes, paredes, a própria viatura,
etc. O policial deve ter sua retaguarda protegida a todo o tempo.
Local fechado: buscar progredir, usando as coberturas existentes (paredes, pilares, e outros),
evitar posicionar-se atrás de portas ou janelas de edificações, observar acessos.
Local íngreme: considerar que numa subida ou descida acentuada, uma surpresa pode dificultar a
reação de defesa, por isso, o patrulheiro deve progredir no terreno pelas laterais, mais próximo
dos abrigos.

RESISTÊNCIA POR PARTE DA PESSOA A SER ABORDADA: Tal procedimento


implica em o policial advertir a pessoa quanto ao seu comportamento esclarecendo tratar-se de
crime (desobediência, art 330 CP). Em persistindo, a pessoa ainda poderá praticar outros crimes
(desacato, art 331, e resistência, art 329 CP), comuns nessas situações.
Recusa de dados sobre a própria identidade ou qualificação - Artigo 68 das Contravenções
Penais (Dec-lei 3688/41).

REUNIÃO COMUNITÁRIA: Consiste em promover Reunião Comunitária para agrupar as


forças vivas atuantes nos setores para discutir e estabelecer parcerias em prol da melhoria da
qualidade de vida das pessoas que moram e trabalham no setor com interesse direcionado para a
segurança pública.
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ROTEIRO DE POLICIAMENTO SETORIAL – RPS: Consiste na execução de uma rotina


operacional de policiamento ostensivo, cuja finalidade é estabelecer aos policiais um rol de
atividades preventivas, que deverão ser cumpridas em sua jornada de trabalho, que acompanhará
a rotina da comunidade, visando a proteção do cidadão e servindo como mecanismo de controle
aos superiores na fiscalização do policiamento.

SERVIÇO DE URGÊNCIA: é aquele em que há risco iminente à vida ou à integridade física dos
usuários do serviço.

SISTEMAS LUMINOSOS EMERGENCIAIS DA VIATURA: o luminoso sobre a viatura


(vermelho) acionado, também é chamado de sistema emergencial luminoso da Viatura, sendo
que o sistema luminoso ainda recebe o nome de “high-light”.

SUBSTÂNCIA ILEGAL: é toda substância que produz efeitos psicossomáticos nos seus
usuários e cuja utilização é proibida, exceto nos casos de comprovada recomendação médica.
Exemplos: maconha, cocaína, barbitúricos, anfetaminas, craque, heroína, “êxtase”.

SETOR: Consiste nas divisões de uma subárea.

TECNOLOGIA EMBARCADA: Conjunto de tecnologia acopladas ao veículo, tais como


câmeras, tablets, entre outros equipamentos.

TIRO DUPLO: Dois disparos defensivos em curto espaço de tempo realizado pelo policial em
situação de legítima defesa própria ou de terceiros, caso a agressão recebida seja injusta, ilegal e
iminente contra a vida, esgotando-se a possibilidade do uso de outros meios de controle e defesa.
A legislação penal criou jurisprudência a respeito dos dois disparos, não configurando uso
excessivo da força policial em caso de legítima defesa. Sob o aspecto de “poder de parada” dos
projeteis, o efeito dos dois disparos realizados num curto espaço de tempo e a uma distância
aproximada entre ambos, potencializa substancialmente a capacidade de defesa do calibre
utilizado, agindo em benefício da atividade policial. Também, ao realizar dois disparos aumenta-
se a possibilidade de acerto em relação a apenas um disparo.

TOMADA DE ANGULO: É a técnica de varredura na qual o policial realiza a visualização


paulatina (angulada) de um canto, com o armamento em condições de pronta resposta a agressão
letal, evitando sua exposição desnecessária ao infrator.

USO DIFERENCIADO DA FORÇA: O policial quando na ação policial tem que tomar como
premissa que, se desde o início já empregar o máximo de força possível, posteriormente ficará
mais difícil retroceder, ensejando o emprego desnecessário de armas, equipamentos,
desentendimentos e constrangimentos entre os policiais e as pessoas a serem submetidas à ação
policial. Desta forma, o policial deverá escalonar o uso da força, a fim de que, em havendo
desobediência e/ou resistência por parte da pessoa a ser submetida à ação policial, possa agir
proporcionalmente, utilizando-se dos meios à sua disposição.

VARREDURA: Consiste em promover a conferência de todos os ambientes suspeitos e de risco,


limpando e tornando-os seguros para a progressão.
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VELOCIDADE COMPATÍVEL: é a velocidade dada ao veículo, levando-se em consideração a


fluidez do trânsito, as características da via, o grau de urgência, as condições climáticas dentre
outros critérios do motorista e do Policial Militar comandante da equipe., não ultrapassando,
jamais, o limite de velocidade máxima para a via.

VERBALIZAÇÃO POLICIAL: Forma de controle mais branda dentro do uso diferenciado da


força policial, que consiste em realizar a comunicação verbal do policial para com o abordado,
sempre que for possível e seguro, devendo primeiramente se identificar “POLÍCIA!”, e em
seguida dar voz de determinação para o controle que a situação exija.

VIAS DE FATO: é o contato físico entre pessoas, por motivo de discordância ou desavença, sem
que haja lesão corporal.

VISITA COMUNITÁRIA: Consiste no ato do policial deslocar-se a uma residência, escola,


igreja, estabelecimento comercial ou qualquer outro local de interesse da segurança pública, para
repassar as orientações necessárias ao incremento da segurança, além de integrar-se de maneira
proativa na vida social da comunidade.

VISITA SOLIDÁRIA: consiste no atendimento policial à pessoa vítima de ação delituosa.

VISUALIZAÇÃO POLICIAL: Consiste no policial utilizar a técnica de identificação visual


durante a abordagem em ambiente de suspeição e risco, bem como averiguar e identificar o
abordado, dando atenção especial à visualização e controle das mãos;

VÍTIMA FÁCIL: Consiste no ato do cidadão conduzir-se ou comportar-se de maneira tal a que
facilite a ação do agressor da sociedade sobre a sua integridade física e o seu patrimônio.

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