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Súmula 14 de março

As primeiras escolas urbanas

As universidades

Até ao século XI a educação e cultura estavam nas mãos do clero, nos mosteiros, nas escolas
monacais. Eram frequentadas por aqueles que queriam seguir uma vida religiosa.
Os mosteiros eram os centros culturais nessa altura, tendo bibliotecas e os monges copistas
que copiavam manuscritos no scriptorium.
O crescimento das cidades levou à necessidade de outros, para além daqueles que queriam
seguir uma vida religiosa, saberem ler, escrever e ter cultura. Essa necessidade levou à
abertura das Escolas-catedrais, nas cidades, estando abertas a todos. Filhos de nobres e
burgueses começam a frequentá-las, pois veem no ensino uma mais-valia.
Estas escolas crescem e algumas tornam-se muito concorridas e famosas, levando a uma
organização nova. Surgem as universidades. Os alunos entre os 14 e os 16 entravam para a
universidade e estudavam Artes (ensino com disciplinas várias) durante 6 anos, ficavam com o
grau de licenciatura ou bacharelato. Quem queria seguir os estudos, uma especialização,
poderia estudar mais 6 anos e obteria o grau de doutor. As áreas disponíveis eram o Direito, a
Teologia e a Medicina.
Em Portugal foi o rei D. Dinis que em 1290 abriu a primeira universidade que se instala em
Lisboa. Em 1308 o rei decide muda-la para Coimbra.
Embora o ensino estivesse mais laico era o Papa e a Igreja que autorizavam a abertura,
mantendo-se sob a sua jurisdição.

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