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Parte Um;

Era um dia normal, Bárbara andava pelas ruas da pequena cidade em que
morava, com a doce companhia da sua amiga, Luiza.
Enquanto conversavam sentadas num banco de uma praça, duas garotas se
aproximaram. As duas meninas já eram conhecidas por atormentar a vidas
das duas garotas.

Uma das meninas, Carla, a olhou de cima a baixo, enquanto a outra, riu e
comentou.

Maria – Você é nojenta.. você é ridícula. Como pode alguém como você,
agindo como se fosse alguém normal!? E você.. Ainda faz questão de andar
com esse tipo de gente? Ridículas.

Luiza encarou as duas garotas, e depois Bárbara.


Enquanto Bárbara chorava de cabeça baixa, Luiza tinha a mão no ombro dela,
e falava palavras de consolação.

Carla – Meu Deus! Parem de ser birrentas!


Carla disse indo embora com a outra menina.
No outro dia, elas se encontraram novamente.

Parte Dois;
Bárbara estava esperando Luiza sentada em algum lugar do pátio dela escola.
Tudo ocorria bem, quando ela vê as duas se aproximando dela. Mau deu
tempo de sair dali, quando uma das meninas puxou seu braço com força.

Carla – Sério!? Você não tem vergonha disso não? Vai.. sei lá.. rezar e ver se
vir alguém normal!

Maria – Acho difícil.. nem o demônio deve querer ela!

Bárbara sente que vai chorar, quando uma menina ao lado de Luiza grita.
Laura – Ei! Vocês é que deveriam ter vergonha! A garota não fez nada pra
vocês! Sabia que isso é crime..

Carla – E daí!?

Laura – E daí que você é ridícula! … E solta o braço dela!

Nesse momento, Maria solta o braço de Bárbara, e então as duas garotas são
sem falar nada!

Luiza – Desculpa não te ajudar.. essa é a Laura!

Laura – Prazer!

Bárbara – Prazer!

Pode se dizer, que viraram grandes amigas.

Parte Três;
Alguns momentos depois, em outra lugar, as duas meninas, Carla e Maria
comentam uma com a outra:

Carla – Já sei o que vamos fazer! Vamos esperar aquela aspirante a justiceira
sair de perto, e então jogamos aquelas duas na farinha!

Maria, que parecia mais quieta, ou pensativa que o normal, fala:

Maria – Sabe, talvez.. você tenha exagerado.

Carla – Anh!? Eu não! Elas mereciam muito mais!

Maria – Acho melhor pedir desculp-..

Carla interrompeu.

Carla – Olha, se você começou a ter dó delas do nada, e agora quer pedir
desculpa, vá sozinha!
Maria – A gente deveria pedir desculpa!

Carla – A “gente” não existe mais! Vá sozinha se juntar com as nojentas!

Maria – O que você tem contra elas!?

Carla – Nojo! Uma delas é irritante, e gosta de mulher! Ela é uma mulher que
gosta de mulheres! A amiguinha dela, é como uma porta andante, ela é
ridícula, e burra! E a outra.. bem, eu nem sei de onde ela veio! Ela vai e
defende elas? Credo!

Maria – Se você não vai pedir desculpa! Eu vou.

Carla – Você é tão nojento quanto elas!

Parte quatro;
As três meninas estavam quietas conversando, quando Maria se aproximou.

Laura – O que você quer, hein!?

Maria – Eu? Bem.. quero pedir uma coisa.

Bárbara – Não importa o que seja, não vamos te dar!

Luiza – Pode ir pegando o beco!

Maria – Olha aqui, trio de patetas, eu vim pedir desculpa, tá!?

Bárbara – Você pedindo desculpas..?

Maria – Eu me arrependo, okay? Desculpa.

Bárbara olha para o rosto de Maria e fala:

Bárbara – Tá! Tanto faz!


Parte Cinco;
Carla estava oficialmente sozinha. Visto que ninguém gostaria da sua
companhia, com ela sendo tão ignorante!
Ela pensa, contra o seu próprio orgulho, e decide pedir perdão.
Ela se aproxima das meninas.

Carla – Ei, quatro burras.. desculpa. A.. todas vocês.. até mesmo você,
sapatão.

Maria – Porquê!? Você se importa!?

Carla – Hum. Me importo! Tá!?

Bárbara – … Tá. Pode ser..

Elas se desculpam, com certa relutância.. mas no fim, tudo deu certo.

Moral;

Nunca é tarde demais para pedir desculpas.

Yasmim Mayara, Maria Eloysa, Maria Fernanda, Jennifer Raquele, Gabrielly e Maria Aparecida.

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