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ATIVIDADE EM DUPLA VALENDO PONTO Poluição Ambiental – Revista da Lição de Casa. In: O Estado de S. Paulo, encarte 5, p.

4-5 –

adaptado.
1- (SAERO). Leia o texto abaixo e responda.
No trecho “A que não vemos é causada pelo esgoto das
Feijões ou problemas? residências,“, a palavra destacada refere-se à
Reza a lenda que um monge, próximo de se A) bactéria. B) comida. C) garrafa. D) poluição.
aposentar, precisava encontrar um sucessor. Entre seus
E) quantidade.
discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os
mais aptos, mas apenas um o poderia. Para sanar as 3- (SAEPE). Leia o texto abaixo.
dúvidas, o mestre lançou um desafio, para por a sabedoria
dos dois à prova: ambos receberiam alguns grãos de Pela janela
feijão, que deveriam colocar dentro dos sapatos, para
então empreender a subida de uma grande montanha. Quando eu percebi que a Milena estava olhando
Dia e hora marcado, começa a prova. Nos para mim, lá do outro lado da classe, virei o rosto para a
primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a lousa, onde a professora acabava de escrever uma
mancar. No meio da subida, parou e tirou os sapatos. As pergunta. Antes do recreio, a gente tinha assistido A
bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa dor. guerra do fogo e agora estávamos em grupos de quatro,
Ficou para trás, observando seu oponente sumir de vista. fazendo um trabalho sobre o filme.
Prova encerrada, todos de volta ao pé da montanha, A história se passava na Idade da Pedra, não tinha
para ouvir do monge o óbvio anúncio. Após o festejo, o falas, só grunhidos saindo das bocas dos homens das
derrotado aproxima-se do vencedor e pergunta como é cavernas. [...]
que ele havia conseguido subir e descer com os feijões Em torno da minha mesa estavam Geandré, o
nos sapatos: Walter, o Duílio e eu. Estávamos sentados próximos à
– Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei. janela, de onde eu podia ver os menores correndo, lá
Carregando feijões, ou problemas, há sempre um embaixo. [...] Olhei para Milena, bem rápido, ela estava
jeito mais fácil de levar a vida. me olhando, de novo, mas virou o rosto, quando me viu.
Problemas são inevitáveis. Já a duração do No dia anterior, a Milena passou por mim, na saída
sofrimento, é você quem determina. e, sem me olhar, pôs um papel dobrado na minha mão.
Disponível em: <http://www.metaforas.com.br/>. Acesso em: 13 mar. 2011. De um lado estava escrito “De Milena” e no outro “Para
Rodrigo”.
Nesse texto, o discípulo que venceu a prova Eu coloquei o papel no bolso e só tive coragem de
ler quando cheguei em casa, depois de mais de uma hora
A) colocou o feijão em um sapato.
na perua, com ele queimando no meu bolso.
B) cozinhou o feijão.
PRATA, Antônio. Carta fundamental. Set. 2009. Fragmento.
C) desceu a montanha correndo.
D) sumiu da vista do oponente. Nesse texto, a expressão destacada em “... com ele
E) tirou seu sapato. queimando no meu bolso.” (Último parágrafo) tem o
sentido de
A) causar desconfiança. B) despertar curiosidade.
2- (SPAECE). Leia o texto abaixo. C) esquentar. D) incomodar. E) pesar.
POLUIÇÃO DA ÁGUA

O papel de chiclete jogado ali, a garrafa de plástico 4-(SAERO). Leia o texto abaixo e responda.
aqui, a lata de refrigerante acolá. No primeiro temporal, Burro-sem-rabo
as chuvas levam esse lixo para bueiros e depois para
algum rio que atravessa a cidade. Quem não viu um São dez horas da manhã. O carreto que contratei
monte dessas coisas flutuando na água? para transportar minhas coisas acaba de chegar.
Mas essa é a poluição que enxergamos. A que não Vejo sair a mesa, a cadeira, o arquivo, uma estante,
vemos é causada pelo esgoto das residências, que lança meia dúzia de livros, a máquina de escrever. Quatro
nos rios, além de dejetos, restos de comida e um tipo de retratos de criança emoldurados. Um desenho de
bactéria que deles se alimenta: são as chamadas bactérias Portinari, outro de Pancetti. Levo também este cinzeiro. E
aeróbicas, que consomem oxigênio e acabam com a vida este tapete, aqui em casa ele não tem serventia.
aquática, além de causarem problemas de saúde se E esta outra fotografia, ela pode fazer falta lá.
ingeridas. A mesa é velha, me acompanha desde menino:
Outro problema são as indústrias localizadas nas destas antigas, com uma gradinha de madeira em volta,
margens dos rios e lagos. Só recentemente foram criadas como as do tabelião do interior. Gosto dela: curti na sua
leis para obrigá-las a tratar o esgoto industrial, a fim de superfície muita hora de estudo para fazer prova no
diminuir a quantidade de poluentes químicos que elas ginásio; finquei cotovelos em cima dela noites seguidas, à
despejam nas águas e que foram responsáveis pela “morte procura de uma ideia. Foi de meu pai. É austera,
de muitos rios e lagos de todo o mundo”. simpática, discreta, acolhedora e digna: lembra meu pai.
Esta cadeira foi de Hélio Pellegrino, que também Umuarama já está aberta para visitação. ÉPOCA, 14 de agosto de
me acompanha desde menino: é giratória e de palhinha. 2008.
Velha também, mas confortável como as amizades
duradouras. O tema desse texto é a
Mandei reformá-la e tem prestado serviços, A) importância da torre. B) inauguração da torre
inspirando-me sempre a sábia definição de Sinclair Lewis C) origem da torre. D) réplica da torre.
sobre o ato de escrever: é a arte de sentar-se numa E) simbologia da torre.
cadeira.
E lá vai ele, puxando a sua carroça, no
cumprimento da humilde profissão que lhe vale o injusto 7-(SPAECE). Leia o texto abaixo.
designativo de burro-sem-rabo. Não tenho mais nada a
Horóscopo – o canal certo
fazer, vou atrás.
Vou atrás das coisas que ele carrega, as minhas Data estelar: Marte ingressa no signo de Touro; Lua é
coisas; parte de minha vida, pelo menos parte material, quarto crescente no signo de Virgem.
no que sobrou de tanta atividade dispersa: o meu cabedal.
[...] Enquanto isso, aqui na Terra a grande confusão de
SABINO, Fernando. A mulher do vizinho. Rio de Janeiro: Ed. do autor, 1962, p. 10-12.
nossos dias não se resolve com dinheiro, mas pelo
estabelecimento de bons relacionamentos, privilegiando a
O trecho que indica que o narrador era escritor é: cooperação mútua e colaboração. Há mais vida à
disposição, vida mais abundante, mas acontece que esta
A) “a mesa, a cadeira, o arquivo”.
só se manifesta de forma harmoniosa circulando através
B) “uma estante, meia dúzia de livros”.
de grupos de pessoas e não individualmente. Quanto mais
C) “como as do tabelião do interior”.
as pessoas se isolam e tentam distinguir-se umas das
D) “muita hora de estudo”.
outras, separando-se e distanciando-se, mais destrutiva
E) “à procura de uma ideia.”.
seria para elas essa vida mais abundante, mais confusas
se tornam suas experiências também. O estabelecimento
5- (PROEB). Leia o texto abaixo.
de laços de cooperação fornece o canal adequado para
essa vida mais abundante, expressando-se como bem-
estar, felicidade e prosperidade. Correio Braziliense, 31/maio/2009

A ideia defendida nesse texto é que

A) a felicidade e a prosperidade são consequências.


B) as pessoas não devem isolar-se.
C) o dinheiro não resolve todos os problemas.
D) o isolamento torna as experiências confusas.
E) os laços de cooperação dão mais harmonia à vida.

LAERTE. Folha de São Paulo. 6 de dez. 1998.


8-(SPAECE). Leia o texto abaixo.
Esse texto critica
[...] O celular destruiu um dos grandes prazeres do
A) a pobreza. B) o consumismo. C) a política. século passado: prosear ao telefone.
D) a tecnologia. E) o dinheiro. Hoje, por culpa deles somos obrigados a atender
chamadas o dia todo. Viramos uma espécie de telefonistas
6-(SPAECE). Leia o texto abaixo. de nós mesmos: desviamos chamadas, pegamos e
anotamos recados...
A TORRE EIFFEL DE UM BRASILEIRO Depois de um dia inteiro bombardeado por
ligações curtas, urgentes e na maioria das vezes
Inaugurada em 1889 como parte da Exposição irrelevantes, quem vai sentir prazer numa simples
Mundial de Paris, a Torre Eiffel, com 324 metros de conversa telefônica? O telefone, que era um momento de
altura, se tornou um dos principais símbolos da capital relax na vida da gente, virou um objeto de trabalho.
francesa. O equivalente urbano da velha enxada do
A cada ano, ela recebe quase 7 milhões de trabalhador rural. Carregamos o celular ao longo do dia
visitantes. Um deles, o empresário Edson Ferrarin, se como uma bola de ferro fixada no corpo, uma prova
apaixonou pela estrutura a ponto de construir uma material do trabalho escravo.
réplica. A obra custou R$ 180 mil e reproduz as formas O celular banalizou o ritual de conversa à
da torre original, mas com apenas 10% de seu tamanho, o distância. No mundo pré-celular, havia na sala uma
que equivale a um prédio de 11 andares. Foram usadas poltrona e uma mesinha exclusivas para a arte de
mais de 2 mil peças de ferro, que somam 30.000 quilos telefonar. Hoje, tomamos como num transe, andamos
(contra 10.000 toneladas da verdadeira). A torre de
pelas ruas, restaurantes, escritórios e até banheiros Um dia chegou na área, tinha até lata de sardinha.
públicos berrando sem escrúpulos num pedaço de Procurou pra ver se tinha alguma sardinha, mas a lata
plástico colorido. tinha sido raspada. Se queimou. Falou com o síndico, ele
Misteriosamente, uma pessoa ao celular ignora a disse que era impossível fiscalizar todos os quarenta e
presença das outras. Conta segredos de alcova dentro do oito apartamentos pra ver quem é que atirava as coisas.
elevador lotado. É uma insanidade. Ainda não denunciada Pensou em fechar a área com vidro, pediram uma nota
pelos jornalistas, nem, estudada com o devido cuidado firme e se não decidisse dentro de sete dias, ia ter um
pelos médicos. Aliás, duas das classes mais afetadas pelo acréscimo de trinta por cento. Foi à polícia dar queixa dos
fenômeno. vizinhos, o delegado achou muita graça, disse que não
A situação é delicada. [...] O Estado de S. Paulo, 29/11/2004. podia dar educação aos vizinhos e, se pudesse daria aos
seus, pois ele morava no térreo e era muito pior. [...]
Qual é o argumento que sustenta a tese defendida pelo
ELIACHAR, Leon. O homem ao zero. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980. Fragmento.
autor desse texto?
O fato que motivou essa narrativa foi
A) A arte de telefonar se tornou prazerosa.
B) A sociedade destruiu velhos costumes. A) o lixo jogado na área.
C) A vida moderna priorizou o telefone. B) o descontrole do marido.
D) O celular elitizou todos os profissionais. C) a paciência da mulher.
E) O homem tornou-se escravo de celular. D) a queixa feita contra os vizinhos.
E) a resposta dada pelo delegado.

9-(SAERO). Leia o texto abaixo e responda. 11-(SAERO). Leia o texto abaixo e responda.

Diabetes sem freio Borboleta-da-praia

A respeitada revista médica inglesa “The Lancet” A borboleta-da-praia é uma espécie endêmica no
chamou a atenção, em editorial, para o crescimento da estado do Rio de Janeiro. Até o ano de 1989, era o único
epidemia de diabetes no mundo. A estimativa é de que os inseto na lista oficial de espécies brasileiras ameaçadas de
atuais 246 milhões de adultos portadores da doença se extinção.
transforme em 380 milhões em 2025. O problema é Atualmente, esta mesma lista já ultrapassa mais de
responsável por 6% do total de mortes no mundo, sendo 200 outros nomes e não para de crescer.
50% devido a problemas cardíacos – doença associada à O desaparecimento da borboleta-da-praia está sendo
diabetes. Galileu, nº 204, jul. 2008, p. 14. causado, principalmente, pela ocupação irregular de seu
habitat natural cuja área abrange a região de restingas e
Qual é a informação principal desse texto? lagoas salgadas.
A) A diabetes associada a problemas cardíacos. Antes abundante em toda a costa fluminense,
B) A estimativa de adultos portadores de diabetes. atualmente essa espécie é encontrada apenas em locais
C) O crescimento da epidemia de diabetes no mundo. parcialmente preservados, como os brejos e as vegetações
D) O percentual de mortes no mundo. originais da Reserva Ecológica de Jacarepaguá (REEJ),
E) O percentual de problemas cardíacos. situada no trecho da Praia de Massambaba, região dos
lagos fluminenses, município de Saquarema, no Rio de
10-(SAERO). Leia o texto abaixo e responda. Janeiro.
Área interna A alimentação básica dessa borboleta é o néctar da
Morava no terceiro andar [...]: não havia vizinho, vegetação arbustiva da restinga, principalmente o
do quarto andar para cima, que não jogasse lixo na sua cambará e o gervão. Seu hábito de voo ocorre
área. Sua mulher era uma dessas conformadas que só normalmente pela manhã e à tardinha.
existem duas no mundo, sendo que a outra ninguém viu: O tempo de vida da fêmea é em média 25 dias,
– Deixa isso pra lá, Antônio, pior seria se a gente quando deposita seus ovos sob as folhas Aristolochia
morasse no térreo. macroura, uma planta venenosa. Tanto a Paridis
Antônio não se controlava, ficava uma fera quando ascanius como outras lindíssimas borboletas de restingas
via cair cascas de banana, de laranja, restos de comida. podem ser vistas nas áreas brejais da Reserva Ecológica
Em época de melancia ficava quase louco, tinha vontade de Jacarepaguá. Disponível em: <http://www.adeja.org.br/borboleta.htm>. Acesso em:
20 set. 09.
de se mudar. A mulher procurava contornar:
– Tenha calma, Antônio, daqui a pouco as Segundo esse texto, a causa principal do desaparecimento
melancias acabam e você esquece tudo. das borboletas da praia é
Mas ele não esquecia:
– Acabam as melancias, vêm as jacas, acabam as A) a falta de restingas e lagoas salgadas.
jacas, vêm os abacates. Já pensou, Marieta? Caroço de B) a falta de vegetação original na REEJ.
abacate é fogo! C) a ocupação irregular de seu habitat natural.
D) o isolamento dos locais de preservação.
E) o pouco tempo de vida da borboleta fêmea. Pelas estrelas
que eu encontro
12-(SAERO). Leia o texto abaixo e responda. Na crítica do leitor
Eu tenho pressa
Fernando de Noronha, PE
E tanta coisa me interessa
História: descoberta em 1503 por Américo Mas nada tanto assim
Vespúcio, a ilha foi doada pela coroa portuguesa a um
nobre, Fernão de Noronha, dando origem ao seu nome. Só me concentro em apostilas
Fazendo parte da rota para o Novo Mundo, foi ocupada coisa tão normal
por holandeses e franceses. Em 1737, Pernambuco a Leio os roteiros de viagem
tomou para o Brasil. Já foi usada como presídio comum, Enquanto rola o comercial
presídio político e base norte-americana na 2ª Guerra.
Antes território federal, Noronha hoje é distrito estadual Conheço quase o mundo inteiro
de Pernambuco. por cartão postal
Como chegar: o acesso é feito de avião a partir de Eu sei de quase tudo um pouco
Natal (360 km) ou Recife (545 km). e quase tudo mal.
Formação geológica: o arquipélago é composto www.letrasterra.com.br

por 21 ilhas de ilhotas que ocupam uma área de 26km² e O trecho que aponta uma consequência da falta de tempo
são o topo de uma montanha submarina de origem do eu do texto é
vulcânica cuja base está a 4 000 metros de profundidade.
(A) “Só tenho tempo pras manchetes no metrô”
Uma área de 112,7 km² no arquipélago e em seu entorno
(B) “Só me concentro em apostilas coisa tão normal”
foi transformada em Parque Nacional Marinho. Para ter
(C) “Eu sei de quase tudo um pouco e quase tudo mal”
uma ideia de sua importância, das 18 espécies de corais
(D) “E tanta coisa me interessa”
encontradas no Brasil, 15 ocorrem lá.
É bom saber: ao desembarcar, deve-se pagar a 14- Leia o texto para responder a questão abaixo:
chamada taxa de preservação ambiental, de
aproximadamente R$ 30 por dia, que é progressiva em No mundo dos sinais
função do tempo de estada. Algumas áreas do parque só Sob o sol de fogo, os mandacarus se erguem,
podem ser visitadas com acompanhamento de guias cheios de espinhos. Mulungus e aroeiras expõem seus
credenciados. Para conhecer a ilha é possível alugar galhos queimados e retorcidos, sem folhas, sem flores,
bugues ou motos, que percorrem trilhas de areia e pedras sem frutos.
e uma de nossas menores rodovias federais: a BR-363, Sinais de seca brava, terrível!
com apenas 7km de extensão. Por água, são inúmeros os Clareia o dia. O boiadeiro toca o berrante,
passeios de barco e mergulhos contemplativos. O fuso chamando os companheiros e o gado.
horário de Noronha é de + 1 hora em relação a Brasília. Toque de saída. Toque de estrada. Lá vão eles,
Disponível em: <www.ilhadenoronha.com.br>. Acesso em: 27 out. 2010.
deixando no estradão as marcas de sua passagem. TV Cultura,
O objetivo desse texto é Jornal do Telecurso.

A) apresentar informações sobre Fernando de Noronha. A opinião do autor em relação ao fato comentado está em
B) descrever a formação geológica de Fernando de
Noronha. (A) “os mandacarus se erguem”
C) esclarecer questões sobre a história do Brasil. (B) “aroeiras expõem seus galhos”
D) oferecer possibilidades de passeios aos turistas de (C) “Sinais de seca brava, terrível!!”
uma ilha. (D) “Toque de saída. Toque de entrada”.
E) persuadir o leitor a ir conhecer Fernando de
Noronha. 15- (SAEMS). Leia o texto abaixo.

13- Leia o texto para responder a questão abaixo: Cofrinho, a origem


Nada Tanto Assim
A sensação que temos é que o mundo todo
Leoni / Bruno Fortunato combinou de adotar a figura do porquinho como cofre de
moedas. Não foi assim nem seria possível, mas do Brasil
Só tenho tempo ao Japão esta forma é utilizada.
pras manchetes no metrô O porquinho virou moda a partir do século XVII e
E o que acontece na novela tudo começou na Idade Média, onde recipientes e
Alguém me conta no corredor utensílios para todos os fins eram produzidos de pygg,
uma argila vermelho-escura, já que objetos feitos de
Escolho os filmes metal eram coisa muito rara.
que eu não vejo no elevador
Os potes em geral eram chamados de pygg e as 18 - (Equipe PIP). Leia o texto abaixo.
pessoas passaram a guardar jóias e moedas neles. Foi A gansa dos ovos de ouro
fator determinante a semelhança com a palavra pig – que
em inglês significa porco. (Fábula de Esopo recontada por Ana Maria Machado)
Com o tempo, os materiais para a confecção dos
Era uma vez um casal de camponeses que tinha
cofrinhos se multiplicaram, mas para guardar moedas,
uma gansa muito especial. De vez em quando, quase todo
sempre eram fabricados na forma de porquinhos. MARVEL,
dia, ela botava um ovo de ouro. Era uma sorte enorme,
Douglas. Curiosidades culturais chocantes. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2004. p. 54. *Adaptado:
Reforma Ortográfica.
mas em pouco tempo ele começaram achar que podiam
ficar muito mais ricos se ela pusesse um ovo daqueles por
Nesse texto, a expressão “para guardar moedas” hora ou a todo momento que eles quisessem. Falavam
expressa uma ideia de nisso sem parar, imaginando o que fariam com tanto
ouro.
A) causa. B) explicação. C) finalidade. D) modo.
- Que bobagem a gente ficar esperando que todo
E) proporção.
dia saia dessa gansa um pouquinho... Ela deve ter dentro
dela um jeito especial de fabricar ouro. Isso era o que a
16- (Prova Brasil). Leia o texto abaixo: gente precisava.
O cabo e o soldado - Isso mesmo. Deve ter uma maquininha, um
aparelho, alguma coisa assim. Se a gente pegar pra nós,
Um cabo e um soldado de serviço dobravam a
não precisa mais da gansa.
esquina, quando perceberam que a multidão fechada em
círculo observava algo. O cabo foi logo verificar do que - E... Era melhor ter tudo de uma vez. E ficar muito
se tratava. rico.
Não conseguindo ver nada, disse, pedindo E resolveram matar a gansa para pegar todo o ouro.
passagem: Mas dentro não tinha nada diferente das outras
— Eu sou irmão da vítima. gansas que eles já tinham visto – só carne, tripa,
Todos olharam e logo o deixaram passar. gordura...
Quando chegou ao centro da multidão, notou que E eles não pegaram mais ouro. Nem mesmo
ali estava um burro que tinha acabado de ser atropelado e, ganharam um ovo de ouro, nunca mais.
sem graça, gaguejou dizendo ao soldado:
— Ora essa, o parente é seu. Revista Seleções. Rir é o melhor A palavra Isso marcada no texto se refere a:
remédio. 12/98, p.91.
(A) Um pouquinho de tempo de que o casal precisava
No texto, o traço de humor está no fato de:
para cuidar da gansa.
(A) o cabo e um soldado terem dobrado a esquina. (B) A bobagem de achar que dentro da gansa tinha
(B) o cabo ter ido verificar do que se tratava. ouro.
(C) todos terem olhado para o cabo. (C) Um modo de produzir ouro.
(D) ter sido um burro a vítima do atropelamento. (D) Uma maneira menos cruel de matar a gansa.
17- Leia o texto para responder a questão abaixo: 19- (SPAECE). Leia o texto abaixo.
Boa Ação Texto 1

(...) De repente, zapt, a cusparada veio lá do alto do Reinações de Narizinho


edifício e varreu-lhe o braço direito que nem onda de Numa casinha branca, lá no Sítio do Picapau
ressaca. Horror, nojo, revolta: no meio das três sensações, Amarelo, mora uma velha de mais de sessenta anos.
o triste consolo de não ter sido no rosto, nem mesmo no Chama-se Dona Benta. Quem passa pela estrada e a vê na
vestido. varanda, de cestinha de costura ao colo e óculos de ouro
Como limpar “aquilo” sem se sujar mais? Teve na ponta do nariz, segue seu caminho pensando:
ímpeto de atravessar a rua, a praia, meter-se de ponta – Que tristeza viver assim tão sozinha neste
cabeça no mar. Depois veio a ideia de entrar no primeiro deserto...
edifício, apertar a primeira campainha, rogar em pranto à Mas engana-se. Dona Benta é a mais feliz das
dona da casa: “Me salve desta imundície!” ANDRADE, Carlos vovós, porque vive em companhia da mais encantadora
Drummond de. Boa ação. In: Seleta em prosa e verso. Rio de Janeiro: José Olympio, 1971. das netas – Lúcia, a menina do narizinho arrebitado, ou
O uso das aspas no trecho “Me salve desta imundície!” Narizinho como todos dizem. LOBATO, Monteiro. Disponível em:
revela <http://www.jayrus.art.br/Apostilas/LiteraturaBrasileira/PreModernismo/

Monteiro_Lobato_Reinacoes_de_Narizinho.htm>. Acesso em: 31 mar. 2010. Fragmento.


(A) a revolta pela situação vivida.
(B) a intenção de fala do personagem. Texto 2
(C) o destaque dado a palavras do texto. Sítio do Picapau amarelo
(D) o estranhamento da personagem diante do fato.
“Marmelada de banana, bananada de goiaba,
goiabada de marmelo...”
Na TV, essa era a senha para o início da diversão.
O mundo mágico de Monteiro Lobato e o seu Sítio do
Picapau Amarelo era presença constante nas fantasias de
milhares de crianças (e
muitos adultos também!). Eu adorava! Não queria perder
nem a abertura – ficava fascinada com a estrada que
virava arco-íris... O difícil era esperar o dia seguinte pra
ver o resto!Disponível em: <http://www.infancia80.com.br/litafins/livros_sitio.htm>.
Acesso em: 31 mar. 2010.
Esses dois textos têm em comum

A) a vida de Monteiro Lobato.


B) as histórias de Narizinho.
C) o lugar onde as histórias acontecem.
D) os programas infantis na TV.
20- (Prova Brasil). Leia os textos abaixo:
Texto I
Telenovelas empobrecem o país
Parece que não há vida inteligente na telenovela
brasileira. O que se assiste todos os dias às 6, 7 ou 8
horas da noite é algo muito pior do que os mais baratos
filmes “B” americanos. Os diálogos são péssimos. As
atuações, sofríveis. Três minutos em frente a qualquer
novela são capazes de me deixar absolutamente
entediado – nada pode ser mais previsível. Antunes Filho. Veja,
11/mar/96.

Texto II
Novela é cultura
Veja – Novela de televisão aliena?
Maria Aparecida – Claro que não. Considerar a
telenovela um produto cultural alienante é um tremendo
preconceito da universidade. Quem acha que novela
aliena está na verdade chamando o povo de débil mental.
Bobagem imaginar que alguém é induzido a pensar que a
vida é um mar de rosas só por causa de um enredo açu-
carado. A telenovela brasileira é um produto cultural de
alta qualidade técnica, e algumas delas são verdadeira
obras de arte. Veja, 24/jan/96.
Com relação ao tema “telenovela”
(A) nos textos I e II, encontra-se a mesma opinião
sobre a telenovela.
(B) no texto I, compara-se a qualidade das novelas
aos melhores filmes americanos.
(C) no texto II, algumas telenovelas brasileiras são
consideradas obras de arte.
(D) no texto II, a telenovela é considerada uma
bobagem.

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