Você está na página 1de 2

IESC V - DOR CRÔNICA Amanda Rocha Goulart

Dor crônica: influência da atividade física e padrão de sono.

Atividade física → É de suma importância destacar a relação da atividade física como uma abordagem não
farmacológica no tratamento da dor crônica. Estudos recentes demonstram que a atividade física regular
pode reduzir a intensidade e a frequência da dor crônica, independentemente da sua causa subjacente, por
meio de vários mecanismos, como liberação de endorfinas e melhoria da função cardiovascular.

Além disso, são apresentados e apresentados diferentes tipos de atividade física que podem ser benéficos
para pacientes com dor crônica, incluindo exercícios aeróbicos, fortalecimento muscular, alongamento e
práticas de relaxamento. Dessa forma, pode-se considerar a necessidade de integrar a atividade física como
parte do tratamento da dor crônica, oferecendo uma abordagem abrangente e eficaz para melhorar a
qualidade de vida dos pacientes.

Tabela: Principais Benefícios da Atividade Física para Pacientes com Dor Crônica e Modalidades
Correspondentes

Padrão e qualidade do sono. Papel da Higiene do Sono → É destacado a complexidade da


relação entre distúrbios do sono e dor crônica, explorando sua base neurobiológica e os mecanismos
subjacentes, que podem ser uma consequência ou uma causa da dor crônica, e como ambos os
fenômenos podem se alimentar mutuamente, criando um ciclo de dor e sono prejudicados.
O artigo descreve uma variedade de ferramentas de avaliação disponíveis para identificar
distúrbios do sono em pacientes com dor crônica, desde questionários de autoavaliação até
avaliações objetivas como a polissonografia. É de suma importância uma avaliação abrangente
para direcionar o tratamento de forma adequada.
Em relação ao tratamento, há uma gama de abordagens terapêuticas disponíveis, incluindo
intervenções farmacológicas e não farmacológicas. Terapias cognitivo-comportamentais, como a
terapia cognitivo-comportamental para insônia (TCC-I), e técnicas de relaxamento são mencionadas
como opções eficazes para melhorar a qualidade do sono em pacientes com dor crônica.
IESC V - DOR CRÔNICA Amanda Rocha Goulart

O papel do fisioterapeuta é enfatizado como crucial no manejo dos distúrbios do sono em pacientes
com dor crônica. Além de fornecer tratamento físico, o fisioterapeuta pode desempenhar um papel
significativo na identificação e encaminhamento para tratamento de distúrbios do sono,
contribuindo para uma abordagem multidisciplinar e integrada do cuidado ao paciente.

Tabela: Ações para Higiene do Sono e sua Relação com a Redução da Dor Crônica

Você também pode gostar