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Departamento de História
Helenismo e Romanização
De acordo com Maria F. Eyler “... hellenizein significava “falar grego” ou “viver
como os gregos”. Essas monarquias helenísticas eram governadas por reis macedônios por
nascimento e gregos por cultura.” (EYLER, 2014, p. 120). Isto demonstra que a helenização
foi tão forte a ponto de sincretizar até a origem dos reis, fazendo com eles deixem de lado de
sua “nacionalidade” em prol da helenização.
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tetradracmas com seu rosto, encontradas em regiões da Ásia Central, demonstrando que a
expansão helênica moldou o comércio aos arredores do mediterrâneo.
Figura 1- Tetradracma representando Alexandre, O Grande feita entre 297-281 aC, emitido pelo rei
Lisímaco da Trácia
FONTE: https://api.artic.edu/api/v1/artworks/5764/manifest.json
Também é proposta uma definição de Romanização pelo historiador Greg Woolf (1961),o
qual afirma que "Romanização deve ter sido o processo pelo qual os habitantes se tornavam e
se identificavam como um tipo de romano" (WOOLF, 1988, p.7). Em outras palavras, a
Romanização ocorreu quando os povos bárbaros adotaram e se integraram à cultura romana.
Uma citação significativa para compreender essa adesão à Romanização vem do século II
a.C, do historiador romano Tácito (apud Breard, M. SPQR: Uma História da Roma Antiga,
p.22) que dizia "eles criam desolação e a chamam de paz", ilustrando como os romanos
conquistavam terras bárbaras e ofereciam uma suposta paz em troca de submissão.
iniciado no governo de Otávio Augusto (27 a.C-14 d.C), devido à vasta expansão territorial e
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política que sucedia, que se estendia da Britânia ao Norte da África. Apesar da extensão dos
territórios, os romanos conseguiram manter uma certa centralização e unidade linguística,
apesar das diferenças regionais. Além disso, Augusto construiu a ideia de cidadania romana
em todo o império, promovendo uma identidade arquitetônica marcante. Esse processo de
unificação, sincretismo e aculturação das populações bárbaras é referido como Romanização
(BREARD, 2017, p. 16-25).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1-LEVINE, Lee I. Judaísmo e Helenismo na Antiguidade. Hendrickson Publishers,
1999, p. 277-279
2-BREARD, M. SPQR: Uma História da Roma Antiga. Editora planeta do Brasil
LTDA, 2017, p.16-25
3-MOMMSEN, T. História de Roma. Lebooks Editora, 2021, p. 1934 4-WOOLF f, G.
Becoming Roman. New York. Cambridge University Press, 1988, p.7
5-HAMMOND, M. Ancient Imperialism: Contemporary Justifications, 1948, p.
105-161.
6-BONET, J. P, Introducción, Dionísio de Halicarnasso, Sobre la Composición
Estilística, Barcelona, PPU, 1991, p. 11
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