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Antiguidade Ocidental
Rio de Janeiro
2024
Resumo: Esta atividade prezará por abordar a conceituação dos Impérios Ocidentais da
antiguidade sobretudo no período Helenístico, com a liderança de Alexandre da Macedônia, e
no período imperial da Roma antiga, liderado, primeiramente, por Otaviano Augusto.
A ênfase, portanto, estará em observar o papel difusionista que cada um dos líderes citados
tiveram referentes à questão cultural e, também, suas similaridades e distinções
historiográficas.
É uma boa coisa para essas grandes nações - admito a grandeza delas
- que esse governo absoluto seja exercido por nós? Acho que é uma boa
coisa. Acho que a experiência demonstra que sob esse governo elas têm
um governo muito melhor que qualquer outro que tenham tido em toda a
história, o que é um beneficio não só para elas, como sem dúvida para o
conjunto do Ocidente civilizado. [ .. .] Estamos no Egito não apenas pelo
bem do Egito, apesar de estarmos lá para o bem deles; estamos lá também para o
bem da Europa em geral. (SAID, 1996; p. 43)
No ponto de vista europeu colonialista, veem-se como heróis das nações, escolhidos para
carregar e disseminar a superioridade civilizacional do Ocidente para os ‘’ não civilizados ‘’.
Vinculado a esta conjuntura histórica e política colonial, Theodor Mommsen6 trouxe à tona o
conceito de Romanização, construindo-o como uma idéia positiva, partindo-se da tese de
‘’esquecimento’’ da identidade cultural originária em prol da mudança da cultura por um bem
maior, ou seja, a aculturação ocasionada pela dominação romana era entendida como
necessária para um avanço civilizatório significativo. Convergindo à mesma narrativa, a
imposição ideológica com teor justificativo confere diretamente com o ideal imperialista
Inglês.
3. Convergências e divergências
4.Conclusão
A atividade abordada sobre ambas disseminações territoriais e culturais com ponto de partida
do mundo antigo greco-romano, traçando enfaticamente o caráter cultural de cada conceito
com sua devida importância histórica e, mais importante ainda, seu paralelo historiográfico
entre cada um deles. Observando o que cada um representou em sua temporalidade e, de que
maneira, aproximam-se e se afastam quando se trata de seus aspectos.
Referências:
[1] BRAUDEL, Fernand. Memórias do Mediterrâneo: Pré História e Antiguidade.
Terramar. Lisboa: Multinova, 2001.
[2] BRAUDEL, Fernand. História e Ciências Sociais. 6ºedição. Lisboa: EDITORIAL
PRESENÇA, LDA, 1990.
[3] FUNARI, Pedro. GRILLO, José. OS CONCEITOS DE ‘’HELENIZAÇÃO’’ E
‘’ROMANIZAÇÃO’’ E A CONSTRUÇAO DE UMA ANTIGUIDADE CLÁSSICA. p.
206-207.
[4] BURKE, Peter. Hibridismo Cultural. Editora Unisinos, 2010.