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Governador Valadares
Fevereiro 2016
ISNAEL SOUZA COSTA
isnael.costa@gmail.com
Governador Valadares
Fevereiro 2016
Dedico esta conquista à minha mãe
Marice, aos meus irmãos Daniel e
Kassandra e à minha esposa Sílvia, que
sempre me deram o apoio necessário.
AGRADECIMENTOS
The study times at Work Sampling method it is a technical analysis of the time-plots
dedicated to each activity for a certain group of employees or only one employee and be
applied to an organization, makes it possible to identify the distribution the time devoted to
each activity. Based on this information it is possible to segregate the non-productive
activities providing subsidy for taking a decision right regarding the redistribution of tasks
and eliminating or reducing the rate of unproductive activities. This study aimed to study the
performance of mechanical inspector function in a plant of a company located in Minas
Gerais. Based on this reality, we carried out a literature review on issues such as Time and
Motion Study, Work Sampling, Predictive Maintenance and Value Analysis. In this context it
conducted a thorough survey of all the activities of the predictive maintenance team
composed of eight mechanical inspectors and applied a survey sampling of Labor and Value
Analysis to one of the inspectors struggling to achieve the goal of weekly inspections and he
complained of a tight routine with a number above its ability to execute activities. For the
study, the activities were divided into groups and classified as primary production activities,
secondary productive activities and unproductive activities. Based on data analysis,
improvements were suggested which, if implemented, will contribute to increasing the
mechanical inspection team productivity.
Keywords: Time and Motion Study; Work Sampling; Predictive maintenance; Value
Analysis
LISTA DE FÓRMULAS E EQUAÇÕES
FIGURA 2: Célula Contendo o Número Aleatório Gerado e a sua Conversão para Minutos . 31
FIGURA 3: Exibição das Fórmulas e dos Tempos para as Observações Aleatórias ............... 32
GRÁFICO 12: Detalhamento do Percentual de Todas as Atividades Separadas por Grupo ... 67
GRÁFICO 13: Variação do Número de Ordens Emitidas ao Longo das Semanas .................. 70
LISTA DE QUADROS E TABELAS
LP – Líquido Penetrante
US – Ultrassom
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 18
1.1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ...................................................................................... 18
3. METODOLOGIA ......................................................................................................... 40
3.1 TIPO DE PESQUISA ....................................................................................................... 40
4. ESTUDO DE CASO..................................................................................................... 43
4.1 CONTEXTUALIZAÇÃO do LOCAL DE APLICAÇÃO DO ESTUDO ................... 43
6. REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 76
ANEXO A ............................................................................................................................. 78
ANEXO B ............................................................................................................................. 82
ANEXO C ............................................................................................................................. 83
ANEXO D ............................................................................................................................. 84
18
1. INTRODUÇÃO
Neste contexto, algo que pode ser um diferencial para o destaque da empresa, é a
forma como as técnicas de manutenção preditiva são empregadas. No entanto, equilibrar um
quadro enxuto, onde se consiga obter o máximo do potencial de cada empregado e ainda
assim aplicar todas as técnicas disponíveis no mercado de modo eficaz é um grande desafio.
Assim, a aplicação dos estudos de tempos pelos métodos de Amostragem do Trabalho e
Análise de Valor podem ser de grandes aliados em segregar as parcelas de tempo gastas em
cada atividade de um empregado ou uma equipe sendo possível assim fazer uma distribuição
do trabalho que permita o maior aproveitamento da mão-de-obra disponível (PEINADO e
GRAEML, 2007).
das metas. Todos estes fatores, aliados à falta de tempo, podem resultar em quebras
indesejadas em razão da não realização das inspeções de forma cabal.
Para que o melhor desempenho de uma função seja alcançado em sua plenitude, é
necessário que a descrição de cargo esteja coerente com as atividades a serem prestadas.
Muitas atribuições, não raro, podem resultar em problemas físicos, mentais e doenças do
trabalho que afetam a produtividade do empregado. As consequências de uma rotina muito
atarefada podem ir desde o esquecimento de ofícios importantes até o afastamento do
trabalhador por problemas de saúde. As empresas não obstante são afetadas diretamente
através dos gastos médicos, reposição de pessoal e não cumprimento de suas metas .
1.3 OBJETIVOS
2. REFERENCIAIS TEÓRICOS
O estudo dos tempos e movimentos pode ser definico como o estudo sistemático
dos sistemas de trabalho com os seguintes objetivos:
Para Corrêa e Corrêa (2012, p. 355), o estudo dos tempos é um método para
obtenção dos padrões de trabalho através da utilização de cronometragem do trabalho de
indivíduos treinados e em condições normais, podendo ser dividido nas etapas abaixo:
Para muitos gestores, o estudo dos tempos pode ser encarado como algo moroso,
que demanda muito tempo, recursos e uma infinidade de outras particularidades que nem
sempre são favoráveis ao cenário de produção. Com esse foco, foi desenvolvido a mais de
meio século o conceito de Amostragem do Trabalho, baseado na ideia de que as amostras
podem representar a população com um grau determinado de confiança, desde que sejam
obedecidas certas regras.
analista experiente pois,da mesma forma, existirá uma avaliação do ritmo. Na Amostragem do
Trabalho. tanto quanto em outras técnicas estatísticas (como nos estudos de tempos), a
determinação do tamanho da amostra dependerá dos níveis desejados de confiança e precisão.
Barnes (1977, p. 416) explicita dos três usos principais do método de Amostragem
do Trabalho:
Barnes (1977, p. 435) afirma que um projeto de medida de trabalho com base no
método de Amostragem do Trabalho, deve obedecer ao procedimento a seguir:
Para início do estudo, é imprescindivel que o problema que deu origem ao estudo
esteja bem definido. Também é importante descrever os objetivos que se desejam alcançar
com a realização do estudo ou delinear a sua finalidade. Com base nas informações acima
citadas é efetuada a definição do que será medido.
Numa abordagem inicial, Barnes (1977, p. 419), sugere que o tamanho da amostra
possa ter diferentes cálculos em função do nível de confiança desejado. Para um nível de
confiança de 68%, é apresentada a fórmula abaixo:
. (1 − )
ℎ ⇒ . −
(1)
Onde:
. (1 − )
ℎ ⇒ . −
Elevando-se a expressão ao
quadrado:
. (1 − ) . (1 − ) (1 − )
ℎ ⇒ . − =
. − =−
(1 − )
ℎ ⇒= .
(2)
Para uma análise amostral onde o erro seja determinado tendo como base uma
distribuição binomial, Barnes (1977, p. 421) apresenta o cálculo abaixo:
. (1 − )
ℎ ⇒ . − 2.
(3)
Onde:
(1 − )
ℎ ⇒ = 4. .
(4)
29
1−
= ×
(5)
Onde:
N - Tamanho da amostra
1 − "#
= ×
"#
(6)
Onde:
. . (1 − )
=
ℎ
(7)
30
Onde:
Para a realização do estudo de caso, o autor deste trabalho optou por utilizar o
cálculo do número de amostras exposta por Peinado e Graeml (2007, p. 117) e também por
Martins e Laugeni (2005, p. 94), por apresentarem um maior número de observações e
garantirem, assim, uma maior certeza de que as amostras representem a população.
jornada de trabalho que se inicia às 08:00 da manhã. O memorial das etapas realizadas para a
obtenção dos tempos pode ser visto abaixo.
• Na célula A1da
da planilha “Plan1”, digite a fórmula “=ALEATÓRIOENTRE(9;17)
ALEATÓRIOENTRE(9;17)”.
Um número aleatório obedecendo ao intervalo entre 9 e 17 será gerado,
gerado conforme a
figura abaixo;
• Resta agora somar os minutos obtidos do primeiro número aleatório com o início da
jornada de trabalho, que é às 08:00 horas da manhã. Para tal, na célula C1, digite a
fórmula “=B1+(8/24)
B1+(8/24)”.
32
• Para cada uma das células A1, B1 e C1, copiar a fórmula e colar nas células abaixo ou
então arrastar para baixo segurando o botão esquerdo do mouse,, conforme expresso na
figura 3.
• Tempo produtivo;
• Tempo improdutivo;
improdutivo
1−
= ×
(8)
Onde:
#$ = ̂ ± , = '() = *+ . ,
().(-.())
(9)
/
sendo
Onde:
IC - Intervalo de Confiança
Logo, avalindo-se o cargo de Inspetor de Mecânico, parte do seu trabalho pode ser
avaliada por Amostragem do Trabalho e parte por Observação Direta. Esta última é mais
completa que a primeira pois o acompanhamento é realizado juntamente com o funcionário,
descrevendo-se todas as atividades por ele realizadas sem que haja nenhuma perda de
informações. Lembrando que o primeiro estudo foi realizado por avaliações coletadas de
tempos em tempos, de forma a se perder informação entre os intervalos amostrais.
2.5 MANUTENÇÃO
De acordo com Kardec e Nascif (2013), a manutenção preditiva pode ser definida
como o conjunto de atividades de acompanhamento das variáveis ou parâmetros que
demonstram o desempenho de um ativo de forma sistemática com o objetivo de identificar o
melhor momento para a intervenção.
Este tópico está voltado para a citação e breve explanação das principais técnicas
de manutenção
ão preditiva, funções estas consideradas como sendo as que realmente agregam
valor às atividades realizadas pelo funcionário em avaliação no estudo de caso.
36
Um projeto de máquina perfeito não produz vibração pois toda a energia gerada é
concentrada na execução do trabalho requerido. A realidade, no entanto, é bem diferente, pois
os elementos que compõem as máquinas – quase sempre – interagem entre si e, em razão do
atrito e das forças cíclicas, dissipam energia em forma de calor, ruído e vibrações. Assim, um
bom projeto deve apresentar bom rendimento, ou seja, baixo nível de dissipação de calor,
baixo nível de ruído e baixo nível de vibração. Geralmente, as máquinas novas, quando bem
projetadas, atendem a este requisito mas, após o início da operação das máquinas, fatores
como o desgaste, a acomodação de fundações, a má utilização, a falta de manutenção entre
outros, alteram as propriedades dinâmicas dos ativos. Em consequência, os eixos tornam-se
desalinhados, partes começam a se desgastar, os rotores tornam-se desbalanceados, as folgas
aumentam etc. Todos esses fatores são refletidos na diminuição de rendimento e,
consequentemente, no aumento do nível de vibração. Estas vibrações são dissipadas pela
estrutura da máquina e, no seu caminho, excitam ressonâncias e provocam esforços extras nos
mancais. Causa e efeito se realimentam e a máquina progride em direção a sucessivas falhas.
(MARRA, 2011)
Fonte: http://www.skf.com/br/products/condition-monitoring/portables-data-collectors-and-analyzers/vibration-
analyzers/index.html.
Fonte: http://www.skf.com/br/products/condition-monitoring/portables-data-collectors-and-analyzers/vibration-
analyzers/index.html.
Fonte: http://www.mtaev.com.br/images/serv_espectro.gif
38
3. METODOLOGIA
4. ESTUDO DE CASO
A empresa onde o estudo foi realizado utiliza grande parte dos módulos
integrados fornecidos pelo sistema ERP, o que possibilitou ampla gama de coleta de dados de
manutenção dos ativos.
Para início do estudo, foi necessário definir quais seriam as variáveis a serem
medidas e quais empregados que participariam do estudo.
O autor deste trabalho optou por escolher o inspetor que, apesar de ter experiência
no cargo e possuir a qualificação requerida, apresentava dificuldades para cumprir a sua meta
de inspeções semanais. Segundo ele, a “rotina apertada” e o não cumprimento das metas
estavam vinculados à realização de outras atividades que demandavam grande parcela de
tempo de execução e não contribuíam para o cumprimento de suas metas de inspeções
semanais. Em outras palavras, as tarefas adicionais estavam ligadas às suas atividades
rotineiras mas não agregavam valor ao cumprimento de sua meta.
O Erro Relativo Máximo adotado para o estudo foi de 10%. Embora este valor
seja considerado alto para alguns autores, as justificativas para esta escolha se devem à
indisponibilidade de tempo para a realização de um número maior de observações, e às
alterações no cronograma do estudo em função de mudanças na rotina de trabalho provocadas
por problemas na produção da empresa, sendo estes relacionados à ocorrência de uma grande
intempérie e de algumas manutenções críticas realizadas no ano em que o estudo foi aplicado.
Produtivas
Secundárias
45%
1−
= ×
Onde:
1− 1,65
1 − 0,33
= × = × = 272,25 × 2,03 = 552,75
0,1 0,33
Produtivas
Secundárias
44%
A tabela abaixo faz uma comparação entre os dados obtidos antes e após o cálculo
do número correto de observações.
1− 1,65
1 − 0,31
= × = × = 605,97
0,10 0,31
O valor do erro relativo foi calculado em 10,45%, sendo ele 0,45% acima do valor
estabelecido como meta de erro pelo autor.
Sabe-se que, como a meta não foi suficiente para garantir a margem estabelecida,
um novo cálculo do valor de número “N” de amostras seria necessário. Porém, pode-se
afirmar que, neste cenário, com 89,55% de confiança (1,00 – 0,1045 = 0,8955), que o
“Inspetor Mecânico A” passa apenas 31% do seu tempo realizando as “Atividades Produtivas
Primárias”.
Uma outra análise seria atribuir um Intervalo de Confiança (IC) para esta
proporção de 31% de trabalho em “Atividades Produtivas Primárias”, da seguinte forma:
̂ . (1 − ̂ ) ̂ . (1 − ̂ ) 0,31. (1 − 0,31)
= '() = *+ . = 9,-9+ . = 1,96. ≈ 3,9%
553
E, finalmente,
#$ = ̂ ± ⟹ ̂ − '() ≤ ≤ ̂ + '()
27,1% ≤ ≤ 34,9%
Conclusões:
iii. Como este erro pode ser para mais ou para menos, a construção de um
intervalo de confiança para proporções evidencia que o percentual mais
provável de trabalho deste operador pode variar entre 27,1% ≤ p ≤ 34,9%;
56
GRÁFICO 3: “Atividades
Atividades Produtivas”
Produtivas versus “Atividades
Atividades Improdutivas”
Improdutivas - 1
Improdutivas
11%
Produtivas
89%
GRÁFICO 4:
4: Estratificação de Todas as Atividades
Trajeto
Atividades no SIG 5% Comum.
Anál. Vibr. 6% 4%
10% Reuniões
12%
Colet. Vibr./Insp.
Subj
12%
Relat.
10%
Café
5%
Ocioso Config. Soft.Vibr.
6% 7%
E-mails Prob.de TI
2% Estudos 6%
Outros Prep. Sair/Chegar
4%
5% 6%
Atividades no
SIG
15% Trajeto
Anál. Vibr. 13%
28%
Comum.
12%
Colet. Vibr./Insp.
Subj
32%
Relat.
19%
Prob.de TI
12%
Config. Soft.Vibr.
14%
Comparando-se
se estes valores com os obtidos
obtido no gráfico 4 (estratificação de todas
as atividades), os tópicos “Reuniões”
“Reuniões” e “Relatórios e ” somam, respectivamente, 10% e 12%.
Somadas, as parcelas de tempo acumulam cerca de 22% do tempo total de trabalho do
“Inspetor Mecânico A”,, podendo este tempo ceifar as durações de execução de outras
atividades de maior relevância. Uma
ma sugestão de melhoria seria verificar criteriosamente se as
reuniões são realmente produtivas ou se a responsabilidade de execução de atividades que
resultem na elaboração de relatórios possam até mesmo ser transferidas a terceiros.
Um outro ponto que atraiu a atenção do autor foi o tempo gasto com problemas
relacionados à tecnologia
nologia da informação (descritos como Prob. de TI). O gráfico 4 aponta que
são perdidos, diariamente, uma média de 6% do tempo laboral, ou seja, (6% x 480 min)
min 28,8
minutos por dia, por problemas relacionados
relacionad a tecnologia da informação.
informação A equipe trabalha
com 10 operadores, e utilizando 70% de confiabilidade, pode-se
pode se inferir que se cada um dos
operadores gastar a mesma quantidade de tempo em problemas de tecnologia da informação,
informaç
seriam gastos (28,8 min/ dia x 10 operadores x 70% ) 201,6 minutos diariamente pela equipe
com este tipo de problema.
GRÁFICO 7:
7 Estratificação
tificação das “Atividades Improdutivas”
Café
42%
Ocioso
58%
Logo, a visualização do gráfico 8 obtido por meio dos dados gerados nas
observações diretas mostra de forma mais evidente as diferenças entre atividades produtivas
primárias, produtivas secundárias e improdutivas.
63
Improdutivas Produtivas
12% Primárias
35%
Produtivas
Secundárias
53%
Surge, aqui, uma primeira comparação entre os dois modelos estudados. A tabela
2 fornece maiores detalhes.
TABELA 2 – Comparação
omparação entre os métodos de Amostragem do Trabalho e Análise de Valor
Método
Tipos de D
Diferenças
Amostragem Análise [1 – (b ÷ a)]*100
Atividades (a) (b)
do Trabalho de Valor
Primárias 31% 35% 12,9%
Secundárias 44% 53% 20,5%
Improdutivas 10% 12% 20,0%
Não Encontrado 15% -x- -x-
TOTAL 100% 100% -x-
Comparando-se
se ambas as colunas referentes ao método de estudo realizado,
verifica-se
se que os percentuais de todas as três atividades analisadas são maiores no método da
Análise de Valor. Esta simples observação já evidencia claramente a robustez do segundo
estudo em relação ao primeiro.
primeiro
64
Observando-se
se mais precisamente o percentual destinado às “Atividades
Produtivas Primárias”, a representatividade daquelas tarefas é [1 - (0,35 ÷ 0,31)] = 0,129, ou
seja, 12,9% mais alta do que a vista no modelo de observação direta.
direta Isto é, o método da
análise de valor exibe (para este estudo) 12,9% a mais de confiabilidade nos dados ao se
comparar com o outro modelo.
modelo
Insp. Subj.
Comum. 3%
Trajeto 6% Anál. Vibr.
12% 37%
SIG
19%
Colet. Vibr.
23%
Observando-se
se o gráfico 10,
1 é notável o alto tempo gasto em “Balanceamentos
“
Dinâmicos” e “ Estudos” que,
que juntos, correspondem a mais de 43%
% do tempo total gasto nas
“Atividades Produtivas Secundárias”. Já o tempo gasto em “Inspeções
nspeções não-programadas”
não e
em “Reuniões” também merece atenção em razão
raz do percentual considerável diante da
natureza destas atividades.
Prob.de TI
2%
Prep. Sair/Chegar Relat. Balanc.
E-mails 1%
6% 26%
3%
Insp. Não-Prog.
7%
Config.
Soft.Vibr.
8%
Reuniões Estudos
13% 17%
Outros
17%
Improdutivas
12%
Produtivas
88%
Pode-se,
se, assim, concluir que o tempo de trabalho efetivo chega a quase 90%.
90%
Adotando-se
se um índice de 75% de produtividade individual para uma jornada
diária de trabalho considerando-se
considerando a natureza do serviço do “Inspetor Mecânico A” (trabalho
dentro e fora do escritório), verifica-se
verifica se que o operador se encontra com superalocação de
atividades. Ou seja ele está trabalhando acima de sua carga de trabalho – mais precisamente,
20% acima da carga adotada como sendo a ideal para se realizar um ofício sem pressões ou
sobrecargas/ stress.
De acordo com CAMPOS (2004), 90% das pessoas de uma empresa são
operadores, por consomirem a maior parte do tempo na função de operação. Por esta razão,
existe a padronização das operações: desta forma, é possível garantir a linearidade do
processo, ou seja, todos os operadores trabalharão utilizando os mesmos métodos, a saber, os
melhores disponíveis, de modo que os resultados de cada operador sejam semelhantes.
Sabe-se que com treinamento e prática, uma atividade não raramente tem seu
tempo de execução reduzido.
68
Outra análise relevante pode ser observada através da distribuição dos dias
trabalhados por mês, no ano de 2015, pelo Inspetor Mecânico 03. A tabela 8 fornece maiores
detalhes.
69
Ao adotar como padrão um mês como tendo 4 semanas, pode-se observar que, em
média, mais de 1,6 dias por mês não podem ser contabilizados como dia de trabalho efetivo.
Logo pode-se estimar que 8,7% da semana ou aproximadamente 3,5 horas não são
efetivamente trabalhadas. Para uma mesma demanda de trabalho, é explícito que um décimo
do tempo a menos, pode certamente interferir no cumprimento da meta.
350
300
250
200 INSPETOR 2
150 INSPETOR 3
100 INSPETOR 4
50 INSPETOR 7
0
38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52
Semanas
5. RESULTADOS E ANÁLISE
Durante o estudo foi possível observar de forma clara como tem ocorrido a
divisão do tempo do “Inspetor Mecânico A”, e identificar que tempos como o dedicado ao
tópico “Reuniões” apresenta um valor equivalente ao dedicado nos itens “Coletas de
vibração” e “Inspeções subjetivas”, sendo estas as principais atividades do inspetor.
Outra análise importante tem a ver com a condição técnica da equipe que está em
bom estágio de desenvolvimento. O gap de treinamentos já havia sido identificado pela gestão
atual, assim como outros pontos de melhoria citados neste trabalho, mas o levantamento de
todos os dados e a compilação desse relatório torna possível a análise mais completa dos
detalhes envolvidos em fazer com que a equipe de manutenção preditiva seja mais produtiva.
72
Como último alvo do estudo, foi possível criar um quadro que lista os problemas e
encontrados, correlaciona a causa raiz e apresenta medidas práticas para melhoria da
produtividade da equipe de manutenção preditiva, cumprindo assim o terceiro objetivo deste
estudo.
6. REFERÊNCIAS
KARDEC, Alan; NASCIF, Júlio. Manutenção – Função estratégica. 4 ed. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2013
MARRA, José Luiz. Medida de Vibração – Uma ferramenta para a manutenção. São
Paulo, 2011. Não publicado.
77
ANEXO A
ANEXO B
ANEXO C
ANEXO D