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Hípias de Élis 443 a. C. – 399 a. C.

Biografia
Hípias nasceu em Élis antiga região grega, em 443
a. C. Admirado pelos conterrâneos, fez parte de
várias embaixadas e, em suas diversas viagens,
esteve em Esparta, Sicília e Atenas onde se tornou
um dos mais requisitados e sucedidos sofistas. E
visto sua fama suas preleções eram de altas
remunerações.
Possuia um saber enciclopédico e acredita que os
conhecimentos deveriam de ter aplicações práticas
e uma certa vez, nos Jogos Olímpicos, apresentou-
se usando vestes, calçados, frasco de óleo e anel
confeccionados por ele mesmo. Detinha uma
nótavel memória que atribuía ao método de
memorização que desenvolvera.
Platão e Xenofonte o retratam vaidoso e arrogante,
mas suas preleções e discursos públicos
apresentados em Olímpia eram cuidadosamente preparados e faziam sucesso.
Do ponto de vista filosófico, Xenofonte destaca que ele pelo menos reconhecia,
assim como Sócrates, a ideia de que há leis naturais ou divinas, não escritas,
que não podem ser mudadas pelo homem.
O fim de sua vida ocorreu em Élida, na Grécia por volta de 399 a. C. Com
aproximados 44 anos.

Feitos
Vários temas de astronomia, genealogia, lexicografia e música são
mencionados em testemunhos antigos, mas sem indicação do título da obra. É
possível que Hípias tenha sido o mais antigo doxógrafo (aquele que coleta,
compila e comenta textos filosóficos gregos antigos) da cultura grega antiga.
Hípias imaginou uma quadratriz para tentar resolver um dos três grandes
problemas matemáticos da Antiguidade, a trissecção do ângulo.
A quadratriz (lat. *quadratrice) pode ser definida como a intersecção de duas linhas em movimento.
Imagine, por exemplo, uma linha que se move em rotação, no sentido dos ponteiros do relógio, e uma
segunda linha que se move de cima para baixo, em velocidade constante (linha vermelha da figura). A
quadratriz foi aparentemente criada por Hípias de Élis (c. -420) para o estudo do antigo problema
da trissecção do ângulo — daí o nome “quadratriz de Hípias”.

Além da necessidade de boa memória, cultura, versatilidade e preparo


específico sobre o tema dos discursos a ser proferidos, nada da arte retórica ou
da técnica oratória de Hípias emerge de fragmentos conhecidos.
O pouco que sabemos a seu respeito vem de três diálogos de Platão, Hípias Maior, Hípias
Menor e Protágoras (318d-e, 337c-338b), e de uma longa passagem de Xenofonte.

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