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SOFISTAS

Nome: Hadson Nepomuceno, Raphael Venâncio, Gabriel Alves, Diego Araújo, Gabriel
Narciso

Turma: 2ºA

Escola Filosófica: Sofista


Criadores Sofistas Gregos
• Protágoras

Protágoras, nasceu em Abdera, região da Trácia, por volta de 481 a.C. Foi um
importante filósofo, acusado de ateísmo e por isso, teve de fugir para a Sicília, donde
morreu por volta dos 70 anos de idade, cerca de 420 a.C.
Ficou conhecido pela célebre frase, que de certa maneira, aponta para o
relativismo da filosofia “O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são,
enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são. ”

• Górgias

Górgias, nasceu em Leontinos, na Sicília, por volta de 483 a.C. e morreu em


Lárissa, cerca de 380 a.C.
Foi um filósofo grego que, junto a Protágoras, formou a primeira geração de
sofistas. Destacou-se como orador e retórico, de modo que confiava na objetividade da
elocução.
Segundo ele: “A persuasão aliada as palavras modela a mente dos homens como
quiser”.
Durante sua vida, esteve muito interessado em divulgar seu conhecimento, o que o
levou a discursar em várias cidades e, sobretudo, nos grandes centros pan-helênicos
como Olímpia e Delfos.
Teve uma vida longa (cerca de 100 anos), sendo nomeado Embaixador de Atenas,
com aproximadamente 60 anos.

• Hípias

Hípias de Elis (por volta de 430 a.C.- 343 a.C.), nasceu em Elis, cidade na costa
mediterrânica. Um dos mais famosos mestres sofistas, foi uma figura multifacetada, sendo
um hábil orador grego, além de se destacar nas áreas do artesanato, astronomia,
matemática e história.
Com seu trabalho, conseguiu obter muitos lucros, tornando-se um homem rico e
respeitado. Criador do método da "Mnemotécnica" (arte da memória), foi nomeado
Embaixador de sua cidade natal.

Características
A Escola Sofística e seu pensamento surgiram em um momento de transição na
forma de interpretar e pensar da sociedade grega antiga, quando o mito deixava de ser a
explicação e justificativa fundamental para cada fenômeno e ação, configurando o homem
e o logos – aqui tratado como razão – como destaque e fundamentação do discurso.
Autores modernos, colocam, como característica mais marcante do movimento sofista, a
racionalidade como pressuposto de compreensão de processos tanto racionais quanto
irracionais.

Os sofistas foram um grupo de filósofos que viveram na Grécia antiga nos séculos
V a. C, e dedicavam se ao ensino de diversas disciplinas, especialmente a retórica,
gramática e a política, eles cobravam pelos seus serviços e viajavam de cidade em cidade
oferecendo conhecimento aos jovens que queriam uma carreira pública. Os sofistas se
caracterizavam por um pensamento relativista que negava a existência de uma verdade
absoluta e defendia que tudo depende do ponto de vista de cada um. Eles também
criticavam os valores e os costumes da sociedade grega, propondo uma distinção entre a
lei natural e a lei humana. Eles acreditam que a virtude podia ser ensinada e que o
objetivo da educação era formar cidadãos capazes de persuadir os outros.
Os sofistas foram criticados por alguns filósofos como, Sócrates, Platão e
Aristóteles que acusavam de ser charlatões e serem enganadores e corruptores da
juventude. Eles consideravam que os sofistas não buscavam a verdade, mais sim o lucro
e o sucesso e usavam a linguagem para manipular as pessoas, também rejeitaram o
relativismo dos sofistas e defendiam a existência de uma verdade universal, moral e
objetiva. Apesar das críticas, os sofistas tiveram um papel fundamental para filosofia e
para a cultura grega, contribuindo para o desenvolvimento da lógica, da dialética, da ética
e da política e influenciaram autores posteriores. Foram também os primeiros a estudar a
linguagem como um fenômeno social e cultural, além de analisar os aspectos gramaticais
retóricos.
Na nossa opinião os sofistas foram muito importantes para o entendimento de
outros conceitos, apesar de serem acusados de falácias e fraudes.

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