Você está na página 1de 9

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PESQUISA HISTÓ CA

A S A
XXI
- DAS P
UNIA·-

CURITIBA
SBPH
2002
573,
。ャ」・ セ hlspano-visigoda em finaiS do século
11. o exemplo de Valério do Blerzo" in' A / Sociedade Brasileira de Pesquisa Histórica (SBPH)
sua
de las Nウセi Jornadas de Historta de Geウー。[ セ Anais da XXI Reunião
FundaClOn para la His/oria de Espana 8u Rio de Janeiro - 2001
:odas AIres, 2000, p.46-9. ' enos
la na

A CONDiÇÃO DE BASTARDO
NA BAIXA IDADE MÉDIA PORTUGUESA

Fátima Regina Fernandes


UFPR

Analisaremos, neste trabalho, três Jovens Álvaro Gonçalves será investido Prior da Ordem
bastardos: Rodrigo Alvares Pereira, Pedro Alvares do Hospital em Portugal, aos 18 anos de idade, no
Pereira e Diogo Alvares Pereira, filhos naturais do decurso do reinado de Afonso IV. Não dispomos
Mestre da Ordem do Hospital, Álvaro Gonçalves das datas de nascimento ou Investidura nos cargos,
Peretra, netos do Arcebispo de Braga, D. Gonçalo mas já cm 1340, tel'la tido uma participação
Pcrelra' Ainda que os três jovens tenham em excepcional na Batalha do Salado, contra os
comum apenas a paternidade, existe uma muçulmanos, conforme a nara\lva contida no Livro
característlea que lhes é comum, o fat.o de serem dc Linhagens aelma referido'. Em meados de J 355
hastardos, pela sua eondição de nasal mento , dentro defende a Cidade do Porto, das ações violentas
de um dos ramos bastardos da linhagem dos Pereira. perpetradas pelo então Infante D Pedro, revoltado
t・イセッL no entanto, vias importantes de ascensão com o assass1l1alo de Inês de Castro' No testamento
sóclO-politlca que Iremos analisar, à luz de quatro de Afonso IV, Álvaro Gonçalves será um dos
cartas de morgado que lhes são coneedidas e o ped ido t.estamenielros do reI.
de confirmação das doações ao rei, em meados do Álvaro Gonçalves lerá tido trinta e dOIS filhos l .
século XIV. Estas eartas, constituirão o objeto Os três acima eltados têm màes distintas e os
central do nosso trabalho. Os jovens filhos do Pnor restantes. InclUindo Nuno Álvares Pereira,
do Ilospltal, são ainda menores, ao tempo da Condeslável e amigo de AVIS, serão fruto de uma
conccssão, pelo menos dispõem ainda de um tulor, relação estável do Prior eom Elrea Gonçalvcs do
segundo os documentos. Convém assim, conhecer Carvalhal. Constatamos que o Pnor, nào deseura,
minImamente o papel polítiCO do pai dos no entanto, do estabeleCimento de sua larga prole,
henefrclados, Álvaro Gonçalves Pereira. através da análise dos documentos que lhe são
Álvaro Gonçalves é filho do Arcebispo de referentes, nas Chaneelarias régias. Senào カセェ。ュッウN
BJaga, D Gonçalo Pereira, que ainda eseolar em Os objetos dos documentos encontrados podem
Salamanca, portanto, antes da ordenação, teria feito ser divididos em três temas mais recorrentes: a
em Teresa Pires Vilarinha, o dito Álvaro Gonçalves. defesa de pnviléglos e Isenções Junsdieionais das
Rci'crêncla contida no "Livro de LInhagens do terras da Ordem do Hosplt.al frente os Concelhos
Conde D. Pedro", certamente com o IntUito de limítrofes, canas de legitimação de seus filhos e a
o!lnmull' o agravo da condição do futuro Prior, 1I1St.ltLlIÇão dos morgados de seus filhos. O primeiro
além de filho natural, filho de um elérlgo. Sobrinho- lema fará parte da discussão das cartas. Quanto às
neto de Frei Gonçalo Peres de Pereira, Comendador legitimações, estas começam a apareeer no relllado
da Ordem do Hospital em Castela', o próprio de D. Pedro, à partir de Agosto de 1357, quando
88
89
eneolltramos duas cartas legitImando Rodrigo medida em que seus Inleresses, enquanlO PnDr do tloJç\,>3S partleulares. Na pnll1 li
Alvales e Pedro Alvares" Cartas mUito detalhadas, Hospital, estarão em questão nUln "0S セイャ ァ $, de I ',5(" Alvaro Fernandes, t
CI ウ。、ャ nセQt pclo reI, eXimindo-as de eontestaçào ainda que o agravo não tenha srllo "ncalnrnh" D hçl1cllçiutiores. orienta que o
p r p.. rte de legislação canônica e do Código por cle, mas sim. contra ele" NC,laS ZョセGャ Q。j :ld 111 islrados por um tutor ou
,11IsIJn"mclI'. nesta allura Ja revIsto e aplicado à luz Cones, o r t f) Pedro cstabelece com ampla b:;>e セ na rro dc pedido de eonJllm
da scola de Bolonha, glosado e Interpolado, pammon lal os filhos que lcve com Inês de Casll'O' <> me:'j" ,.\ 1v <1[' ウ・、ョ。ュ・セ é
sen'll1do aos interesses dos reIS, IIlCIUSIVe ibéricos" Fstrn\egl:\ ウセュ・Zィ。ョNエ・L na nossa opinião. á do f'riLlI" lUto r dós três j ッ カ ・ ョ セ
aS$lm C mo de "cuslumes dos fidalgos da Espanha"') o qual eopla modelos de ・ ッ ュ ー ッ イ エ セ ュ ￧ ョ n r O mesmo se passa com a
A co G[cウ セHI C"S legltlmações dos benefieiados das estabeleclmenlo de sua prole, do prop"'o cnoJd(, ull doeumcnloS de doação.
canas de morgado, exceptuando Diogo Alvares, réglO A eorroborar nossa hipótese, |Gセュャ ウ アセ・L p 11:11'3 carta de Rodl'lgo 1\ lvz
q'. セ nJo encont'ramos"', lêm a mesma Justlficallva, pouco dCpOlS, em Junho de 1361, o reI [) Pedro 1 1 1 unhas é o .. ci João F\"IlI,
os mllilOS serviços prestados por seu paI, na Casa faL a イZi|セos。 "Declaração de Cantanhctlc", na qUã, do: Flor da Rosa, cape a In tllU
de Portugal E denolam uma preocupação nn confirmo: エセイ casado efetIvamente com Inés Jc f'rtor CUI 1 apoio régiO, em o!Jl1
eXimir os beneficiados, de legislação que Castro, Iegllimando os filhos gerados ョセウエ。 relaçã\}, cílaC\< ainda, como testcm n
COlnp!O . ela a herança do seu pall'lmónlo. os In/antes Caslro", procedimentos rcnJ:'n:nte> du P1'1ur, IIldividuos naturais,
E lCOntIU:ll0S, amda na Chancelaria de D. Pedro c que prefiguram um modelo conhecIdo e ーイ[HGセ。oャ Ordem do Hospilal, assIm c
na de D Fernando, carlas semclhanles, para alguns primeIrO eslabelece-s<:: o セM[ lho Ilntural. dqJols servlç'lll despensell'o e carpm
dç 'cus outros filhos" Nestas cartas, espeelalmenle leg:llwl-se-o No entanto, uma mais estreIta relação que apo Iam para {[ョセ。 dOlll
as de 1357 que nos Inleressam mais dm:'amenle, entre o modelo reglo C o dos t'Jlhos do Prior dI [IJmenlos no âmbito e L1(1
afirma-se. oficialmente, a fdlação dc Pedro e constlLUllrá obJclO de outros lrabalhos fut ros J" benefICIados.
Rodngo Alvares ao Prior E nesle mesmo contexto Voltcmos as cartas de morgado dos filhos do j'l'irH I:, in lercssanlc, no ・ョエセャ| H}
situam-se as carlo' de morgado quc passaremos a ,6, Inda que se nos pareça um tanlo precoce c IH)S qualr documenlos de
anal isar termo "earlas de morgado" ーセGr .' seCltlo XIV, " Rod 'igo, Pcdro c Dlogo são r'
Estruturalmente, são cinco os documenlos aSSim que aparece a sua desigr.ação no titulo dos do P'noT, e no doeumemo dc co
analisados Quatro cartas dc concessão de documentos da cィセョ」・ゥ。イャ Armando de Castro, sã" rc :Cfld s como "cnados" (
benellclos, na forma de morgados e urr InSIJUmerj\<> por cxcmplo, eonsldcra, que a InstllUIÇão do, em q '-', pe.o menos os dois pn l
legal 、セ pedido de confilmação régia. das 、ッセ￧P・ウ morgados セ ュ Ponugal eonhcce uma grandc difuso" de calta"' <.Ie legitImação. Na VI
。Bエ・ZMBhセsN Todas lêm datas diferentes c as Já á partll' do século XIII", ollentaçào アliセ ; dç uutras fontes, outros "cnad(
analisa-emos lendo em conta a sua ordenação corroborada em oullOS c'(lIrlt1s sobre as bOI" s distantes do mesmo
cronoll>gica, ASSIm, a primeira é a de Lセiカ。イッ econômICa, da anstocracla 」。Bエ・Qィセョ。L nos セゥZu u, s<> tJ" o Cralo, dentre eles aI
Fernandes para Rodrigo Alvares (6 <.Ie setembro de XIV e XV"). Na nossa ilna;!s" dennJlemos um pouco de eu cargo" Condição ql
1356) A segunda dc João Afonso de Scvilha para melhor, as panes eonSlllulnles <.Ie cartas desta de nldo. ncsla época" espec
Pedro Alvares (19 dc outubro de 1356). A terceira nalureza, á I\IZ das que analisamos. pronlovlda pelo rei". Alvaf0
e Zセ 4L13rla de Gomes MartIns de Monlc para Dlogo Conforme Já acima men('!onarnos, o' no seu ümbl\o de poder, a Or
A "ares (5 lê agoslo de 1357 e I dc .ltl\no de 1359) benelicladores de RO<lngo, Petln' (' DI ッセ Alvare, portugal. modelos régIOS, incl
A qUI la, que cira as qualro anlel'l0reS, encamInhada são particulares que セ ュ I trrbulçào dns 「」ョ ゥ セ ッZ lcn muitos "cl'lados" e seus fil
por Alvaro Fernandcs, pede ao reI, D Pedro I, a recebidos, "daqueles de qt I:tr! ele, カ←セュBL Clllclltia, s<; nestn calegoria, no mom<
I:onfirmação das anlenorl:s doações (20 、セ l11alO se, Álvaro Gonçalves, lazem doações de 「セョウ seus, r2"ia, O ,nleressante é que só
de 1361)" aos filhos do Prior. Assim, Alvaro Fcrn"nclc, a co c I1fi ação régIa das do
O 」ッョエ・セH de concessão dos benellclos, セ ,561 benefícia Rodngo Alvares em carla de (, de ウ・エセャQ 「ュ pr.:, cupnção em disfarçar a '
1359, eon'esponde ao dos fins do relOado de Alonso de 1356 Joào Afonso de sセカャ ィ。 「・ャ セ ゥ」ャ[G Ptd" dos 「Q_j セヲゥ」ャ。、ッウ a Alvaro G
I V, ;'ale':ldo em maIo de 1357. Tempo de Alvares, em Carla de 19 óe outubro de 1356 Go:ne, a do:.iignilÇão de um parenleS(
recon.::iliação com seu herdelro l " quando a Martins de Montc benefiCia Ologo Alvares, tn: IÚnTlula de parentesco arl1!1
intermedIação do Prior lhe valerá um alr:":cl'le duas cartas, uma de 5 de agosLo de 1357 e Oll[ra de po\.krl subsllLuir a allsê'
favorável a concessões, fruto da sua aluação t: de; 1 de julho de 1359, envolvendo bcns diStintos (011 gJ.l;nldade, como riem
I11llita prOXImIdade com o rei e o Infanle. Ainda A origem dos benefleladores e deseonhecHJa, q オセL nes e easo, é 、ャウー・ョセ
4ue seja de rcferir que, nos documentos dI: lnstiwlçào nào eneontra-se qualquet outra ref イ・ョセBQ ;!0\ parece maiS uma mano
de mOTgado, o nome do Pflor só apareça num mesmos, seja ョセウ Chancelanas, CrónlL:as イセァャus 1)\1 de!;\! nCl1lação dos beneflcI'
:H:rrli 10 formall vo Não é ele que faz a doação, Atas de Corles, desde Afonso [V, atl' D f」Lセ。ョエャッ P?1. üficial e reconheCido
c; nào Intervern no Inslrumento legal, C:ic::n dOa Sào refendos apenas eomo vassalos do reI POrtugu[;s, os tr':s benefleladl
os bene 11c lOS são lel'eelfOS. eom exeeção de Gomes Martrns, que ctrlamenlc ]1ostcn .rmente nas fonles é
Quanto ao contexto da carla de confirmação era natural de Sevilha e membros da pequena qu' oueede seu paI nO p.
réria, de セo de maio de 1361, está-se às カ←ウーセイ。 nobreza Alvaro Fernandes, no P"IITlClru llospitul, em Por(\.lgnl, â VOII
\las C rles e Elvas, reunldas entre 23 e 24 de maIo Inslrumento .eferldo como escudeIro é querr d(\ então rei, D. f・ュ。ョ、ッセGN
de :3bi ", as únicas Cones do remado de D. Pedro encaminha ao rei, em 1161, em AQHIZGエセ 、セ IOINS os r' O dos Pe'reira a (
I l'.elas, certamente eslalla presenle o Pl'lor, na benetieladores o pedido de confirmação régIa das manifestando uma patflm<

90
medida em qlle 0e '
., us Jnleresses enquant p
Hospilal esta - . o Tlor do
' rao em questão num dos artigos <Íoações particulares Na pnmelra carta, individual, papel polítiCO do refendo Priorado:
a Jn d a que o aoravo - I "
por ele セL nao ten la SIdo encamlllhado de l356, Álvaro Fernandes, tal como os OUlros A última refundição do "Livro de Lmhagens
, mas 'Im, eontra ele" Ne"as me be'lcriclaclores, orienta que os bens devem ser do Conde D, Pedro", tera Sido patroCinada por
Corles, o reI O Pedro esi' b I - smas adminIstrados por um tutor ou curador dos jovens estes filhos do 1'1'101', InCOl'pOranl1o uma bIografia
a e eee com ampla bas
セ。 ョ ャQi。 os filhos que teve Com Inês de c。ウャイッBセ cna carta de pedido de eonrirmação régia de 1361, exaltadom de seu pai"', servindo ao reI e à CrIStandade
-s ralegla semelhaTlJc na nossa Optnla'o . d P o mesmo Álvaro Fernandes é já rerendo como o contra os muçulmanos na Batalha 110 Salado
I ' a o 1"01'
o qlla copia modelos de eompor'tamenl; ; IUlor dos três jovens Incorporação promoVida numa obra. cUJa natureza
estabeleCI mCn lO de sua prole do ' , O mesmo se passa com as testemun has dos é Ilnhagistrca, valorizadora da "aron.a e
,.' , propno modelo
eglo A corroborar nossa hlpólese v ditos doeumentos de doação, com exceção da legillmidade,Promove­se, nesta Inlelatlva, urna
' , emos que
pouco d epo,s, em Junho de 1361 ore' D P . prtmeira carta de Rodrigo Alvares, onde uma das deliberada consagração póstuma paterna que, para
faz a famo '''O I ' I edro
sa ec aração de Canlanhede" I testemunhas é o Frei João Fernandes, Comendador além de mera elegia constitUI uma ・セエイ。ャ←ァ 。 de
confirma te" d' ' na qua
, casa o efellvamente com' - d de Flor da Rosa, capela insllluída e mantida pelo afirmação dos filhos no seu próprio contexto, dá
Castro )eo f d - nes e
os jョセG ",I ICOlan o ?S Illhos gerados nesta relação Pnor com apoio régiO, em outubro de 134'", São conSistênCIa às suas próprias pretensões, liga­os,
anles aSlro", procedimentos recorrenle; Citados ainda, como testemunhas, vários escudeiros diretamente a um heróI da última batalha
que prefiguram um d I ' da Prior, individuos naturais do Crato, sede da importante da Reconquista cnstã, EstratégIa
mo e o conhecido e praticado'
pTlmelfO estabelece-se o ftlho natural d Ordem do Hospital, assim como ウセオ diretos efiCiente num contexto cultural c polítICO em que
legmma-se-o No ' epo.s
entanto, uma mais estreIta relação SCr\!lçals: despenseiro c ・。イーゥョエッセャL Elementos valores como, antigUidade da t1deltdade e serviço
entre o modelo régio e o dos rtlhos do P que aponlam para uma domeslíeidade destes ao rei e à CriSlandade. contam muito para a
const ' I ' flor
Volte llU Ira objelo de outros trabalhos futuros documentos no âmbito de domi01O do Prior, pai ascensão sócio­política,
mos as canas de morgado dos 1IIhos do Pnor dos beneficIados, Pedro Alvares, já Prior da Ordem, será
A IOda que se . ,
I" nos pai eça um lan to preCOce o lO Interessante, no entanto, observarmos que fronteiro em Ponalegre. juntamente com seus
セイュッ canas de morgado" para o séel,lo XIV ' no, qualro documentos de doação onglnalS. Irmãos, no decurso l1a terceira guell'a de D, Fernando
a,Slln que apa ' , e
d lece a sua deSignação no titulo dos Rodr'go, Pedro e Dlogo são refendos como /11 hos contra Castela, em 1381 ", FIcavam, aSSIm.
oeumcnlos da Chancelaria, Armando de (' do Prior, c no documento de con(irmação, de 1361, encarregados de defender a região penfénca ao
por exem I astro,
, p o. conSidera, que a InstllulÇão dos são reterldos eomo "criados" do Prior, nllma data Cr'ato, substituindo o Infante D, João de Castro Os
morgados em 1'0 'I J em que, pelo menos os dois primeiros já dispunham filhos do Prior defendem a sua Orl1em do invaSOr
'. • J uga conhece uma grande d I fusão
Ja a partrr do século XIII", _ de canas de legitimação, Na verdade, conheeemos, castelhano, mareando a sua preem1l1êncla no Enlre-
ÇQrroborada em . orlentaçao que e
_ OUI,ros estudos sob'e as bases de ol,lras fontes, outros "criados" do Prior, quc são Tejo­e­Ol1ianao" Região cOlnc.denle com a área
[セ i セ da 。イエsャッ」 Zセ castelhana, nos sécu los parentes distantes do mesmo e que vivem à sua geográl'ica de maior eoneentraçào de podcr da
m I, Na nossa anahse definiremos um pouco sombra no Cralo, dentre eles até um futuro sucessor Ordem do HospItal.
e ho., セウ partes eonSlltulntes de cartas desta de sell cargo'O, Condição quc lem um estaluto Os Irês irmàos acabarão por ser partidáriOS de
naturela, a luz das que analisamos delil1ldo, nesta época, espeCialmente a "cnatio" Castela após a morte de D. Fernando em 1383
Conforme Já aCima mencIonamos promoVida pelo reio.'. Álvaro Gonçalves reproduz, Pcdro Alvares. ao passar­se para o servIço do reI
heneficladores de Rudrigo Ped D . o" no seu âmbito de poder, a Ordem do Hospital em de Castela, é feito Mestre da Ordem MJlltar de
, , 1'0 C logo Alvare
セZ i ャL」オ セ。イ・ウ que em retribuição dos beneficIOS Ponugal, modelos régiOS, Inclusive neste caso; ele Calatrava'· Ele e seu Irmão, Dlogo Alvares
< • os, daqueles de quem eles vêem", entenda- tem munos "criados" e seus filhos naturais, incluem- cneontrarão a morte nos campos de AIJubal'rota.
セ Gウ aゥャセZ イ s HGセッョ￧。ャカ・ウ , fazem 、ッセ￧￵・ウ de bens seus, se nesta categoria, no momento da conl'irmação em 1385 e Rodrigo Alvares depOIS de permanecer
. o PrIOr ASSim. Alvaro Fernandes régia, O interessante é que só no momento de pedir temporariamente ao lado do Mestre de AVIS, irá
bene
, Jlcla Rodngo Alvares em earta de 6 de setembro a confirmação régia das doações é que se tcm a para Castela em 1390"',
de 356. João Aro d S' .
1\1 nso e evilha benefICia Pedro preocupação em disfarçar a verdadeira Vinculação Quanto á sua natureza, os bens doados são todos
. ,vares, em carla de 19 de outubro de 1356 Gomes dos benellciados a Álvaro Gonçalves, substilUindo de raiz, bens deelarados de proprredade dos
MaTtlOs de Monte benericla O,ogo A Ivares em a dcslgnação de um parentesco de sangue, por uma beneficíadores e os benefiCIOS englobam a concessão
d uas cartas uma de 5 d '
I d" e agosto de 1357 e oUlra de fórmula de parentesco arl.iflea\, "a crialio", que de direitos domllllals, JurisdIcionais e por vezes
c Julho de 1359, envolvendo bens d " poderia substituir a ausênc,a de um laço de mesmo de padroado de Igrejas. Nesta pane.
A on e ' ISUntos,
. g 01 dos beneficladores é desconheCIda consaguinidade, como elemento de Vinculação, o trabalharemos apenas com as qualro cartas de
nao encontra­se qualquer outra rdel'ência ao; que, neste caso, é dispensável. A sua utdização instituição dos morgados a 」 ッ ュ ー 。 ョ ィ ・ ュ ッ セ a sua
セャ ウNュセ L ・j。 nas Chancelanas, Crõnicas r'églas ou parece mais uma manobra intenCional de deSCrição:
, s cc orles, desde Afonso IV ale' D F d desv1I1culação dos benefiCiados em relação a seu
S' O fi 'd ,enlan o
e.l rc ert ウセ apenas eomo vassalos do reI portuou&s pal, oticlal e reconhecido, Álvaro Fernandes dá a Rodngo Alvares
om exceçao de Gomes MarlJns ue ". Dos três beneriClados, o mais refcrldo as "quint.ãs" de Águas Belas e Vale de
era n?lural de Sevllh. . q certamente
l" a e membros da pequena postenormente nas fontes é Pedro Alvares Pereira Oriães e o padroado da Igreja de Santa
no lreza, Alvaro Fernandes. no rim" que sucede seu pai no Priorado da Ordem do Mana de Águas Belas (6 se! 1356)"
instrumento refendo como eseudelroPé ello Hosp,tal, em Portugal, à volta de 1380, pOr sugestão João Afonso de SevJlha dá a Pedro
encaminha ao rei em 1361 quem
neneikladore­' , em nome de todos os do então rei, D, Fernandoo,', Clara vlneulação deste Alvares: a "qumtã "de Craslo de Erosa,
, o pedido de Con fil'mação régIa das ramo dos Pe'reira à Ordem do Hospital, ten'a de Basto, julgado de Celonco da
maOlfeslando uma patrimonialtzação do eargo e Beira (19 out 1356)" Gomes Martms

91
de Monte da a DlOgo Alvares' a em carta datada de 4 de março de 1361, exarada Ih
fel111nil1a. (12. (k CI/.\C 。ュゥャ|MAセi
I lllmiiiode con10 eriteno de
"quinlã" de Valherigucs e as herdadcs Cidade de Be)3, mUito próxima a Elvas e ao CrolO,
de Ventosa, próximo aos termos dc ccntro da Ordem, o que leva-nos a pensar que o
|BQャセー ôntO na Imhagem dos P
Quíl1tela (5 ago 1357)". Gomes estana no Crato, junto a Álvaro Gonçalves, po I de re to, dos morgados. .
QIII111 o à nrdem d sucesSl
MartlTls de Monte da a DlOgo Alvares: antes de Ir realizar as Cones em Elvas, ondl
a "qulntã" de Lagumel , lermos de obscrvall10S LZセ。 cstrutura de 5U
confirma as doaçõcs aos filhos do Prior
de morgado, bastantc rigida. I
A bran Les". Observa-se, assim. uma concentração na;
an,dlse da mesma, uma orde
regIões do TeJo e Guadlana, tendo como localidade;
que pn'-llcgla Rodrigo Alvare
Especialmente em rclação a estc úlLlmo núcleo, de referênCia recorrente relacionada à Ordem a
セュ nulr"s Informações RI
sera de referir quc encontramos um documento Hospital: o Crato, Santa Maria de Flor da Ras,.
pr\lfW ro, cronologicamente.
incompleto na Chancelarta de D Pedro I, que Sertà e Abrantes, Pelo menos dOIS dos núcleos dm
ョ⦅Nエ セィl o ャHセG・o 1)" hW·· omal T
estabelece a doação de Lagumel como morgado a morgados, o de Águas Belas e o de Lagumel, ウセオ
Álvaro Gonçalves Pereira, "pai do Condestauel"''. lestenUlnha mais Importante
vlzlllhos a esta área de eoneenlração.
OulTa referêncLa Importanle e a do valor dos A análise das loealidades de onde são exarada; dls,;o, Pedro r\\vares, ao sw:d
"encoutos" previstos nas cartas, ou seja, da pena da Orrlem do llospnal, assume
as quatro cartas de coneessão dos morgado>
pecuniána a ser paga por aquele que não respcitar o confirmam a prOXImidade, inclUSive geográfiea. 、セ c o desllno tradlelOnal dos li
l)evemoS ter em ateu,;
direi to a uSllfrulo do· bem, por parte do beneficiáno. benefieladores em relação ao Prior do Hospital.
A iJena eSlabeleclda para o palrtmÓnlO doado a pai dos benefielados Das quatro canas, Irês sào ncs1e casn, não é tào Imporia
Rodngo Alvares é de 4000 libras, enquanto que a n m::us velho, pois são fllhl
exaradas do Concelho da Sertã'.1 Conforn'f
dos OUtTOS núcleos é de apenas 2.000 libras, cada veremos no próximo segmento, também o Hospil,1 lngo, podiam ser Inclusive,
um Vartação que aponta para uma supenoridade Idade. () rnals interessante I
e Capela de Flor da Rosa, a InslílulÇào mal
do valor da doaçâo feLta a Rodrigo Alvares, em importante da Ordem do Hospital, lerá lIJfl1 lr,ü:> de uma sucessão Inlq
relação á de seus Irmãos". SI1.uação que aponta para referénela espeeial nestas cartas, o que autoriza· 111dlvlduals, espeCialmente e
um principio de pnmogenitura de Rodngo Alvares. nos a eonclulr que, as eartas de morgado seriam <l,p.::ero cncular da ウオ」・ ⦅セッ
A eonelusão mais evidente é a de que os núcleos emitidas por membros da domeslleidade do Prior
oi h 7. dos pnmelros suceSSOfl
palrimonlals eoncentram­se, eom exceção do do Hospital, a seus filhos quando não têm filhos legíll
segundo nucleo, na regIão do EnlTe­Tejo­e­Odiana, Passemos agora, a analisar a sucessão prevlsla s gundo sucessor de RQd.q
comeldLndo eom a região de estabeleeimenlo da nas qualro eartas de InstituIÇâo dos morgados. ,;uce 'or de Pedro e PeJI e
1)1 SI) Donde eoncluímm
Ordem do Hospital A busca em doeumentos das Na primeira carta, que bencficla Rodrlgo
Sll G セ 、 ・ Pedro depOIS de DI
cィ。ャQ」セャ。イ ウ régIas, confirmam­nos a eoneen- Alvares, a ordem de sueessão é a segulllle: mito
tração "esta região do centro-sul do remo portu- prlmogênilo legillmo de Rodngo aャカ。イ・ウセp・、イq dcp 15 de Pedro, é o mal!
guês A)vares-,fJlho primogêntto legitimo de Pedn seriam Pedro e DlOgo em
:)esde oUlUbro de 1341, no remado de Afonso aャカ。イ・ウセdャッァ aャカ。イ・ウセヲゥGィッ primogênito legi· Idade. Nos casoS extremos,
IV, Alvaro Gonçalves PereLra, já Prior do Hosp'tal, limo de Dlogo aャカ。イ・ウセッオエイッウ ilTllàos de Rodngo para outros Innãos do
l
centra seus esforços na construção de um HospItal Alvares, por parte de ー。■セヲゥIィウ legitimas malore! lInalme -,te para o pnnclj)a
e Capela, á volta do Cralo, núcleo patrimonial da de Rodrigo aャカ。イ・ウセ Hospital de Santa Mana de Hospltal,l.l Ijn·spital de セ
Ordem"jumamente com Belver", para o que obtém Flor da Rosa Rn;;a ::-slratêgli1 elara c CI
aU1.onzação régia, espeCial e expressa, para comprar Na segunda earta, que benefieia Pedro Alva na lInl1ag,el\1 <los Pereira, '
herdades nos termos do Crato, eom este fim, até o a ordem de sucessão é a seguinte Dlog inSlfll1ela, representa
limite de 4.000 Ilbras.19. Será o HospItal e Capela de aャカ。イ・ウセヲゥャィッ pnmogênHo legítimo de Diog Corre acionando es
Flor da Rosa. aャカ。イ・ウセッオエイッ irmão maior da parte de se 'n all.2.açàu 、ッセ be $ en' セLZ
Toda restante doeumentação cncontrada na ー。ゥセヲャIィ。ウ legítimas maIOres de Pedro Alva· ,e de bens pró;omos à
Chancelana de Afonso IV e de Pedro I, refere イ・ウセhッウーャエ。 de Santa Mana de pior da Rosa estabelecimentO da Orde
disputas jUrlsdleionais envolvendo privilégiOS Na tereelfa carta, que benefiela Diogo Alvares. poderiam. inclUSIve. ser il
alegados da Ordem contra os munieípios limítrofes. a ordem de sueessão é a seguinte: Pedr,: ッ¢セョQャB」 da sueessão leg
At::Ivés da leitura desLes documentos podemos aャカ。イ・ウセヲゥャィッ primogênito legitimo de Pedro
eonc:ur que a Ordem do Hospll.al alega e vê quase aャカ。イ・ウセrッ、ョァッ aャカ。イ・ウセヲゥャィッ primogênito
sempre reconhecidos seus direItos e isenções nas legítimo de Rodrigo aャカ。イ・ウセャイュ¢ッウ de Diogo
seguintes regIões: Abrantes'"; Porto"; Sertã, Crato, Alvares por parte de ー。ゥセヲ ャィ。ウ legitimas maiores
b・ャカ セZ」 PinheJ". No reinado de D. Pedro I, nas dc Ologo aャカ。イ・ウセhッウーゥエ。ャ de Santa Mana de Flor
prOXimIdades das Cortes de Elvas (23-24 de maio da Rosa.
de 1361) e da confirmação régia dos morgados (20 Na quarta carla, que beneficia Diogo Alvares,
de maio de 1361), o rei eon firma a Álvaro a ordem de sucessão ê Idêntiea à antenor.
Gonçalves Pereira, lodos os pnvliégios das ten'as A primeira eonstatação que fazemos é de que
da Ordem do Hospital, numa earta endereçada a há uma extrema preoeupação com a legitImIdade
"todas as justiças do remo"". Confirmação feita dos descendentes, aceitando mesmo a sueessão

92
n
em carta datada de 4 de mar
des cidade de Beia . . ço de 1361, exarada da 1:"1lllma. desde quc legít.ima lnstilucionallza­se a Resta­nos estabeleecr algumas conclusões
de , , mUlto proxlma a EI
cenlro da Ord vas e ao Crato, I. 1!lrl1ldade como Critério de continUidade deste parelalS.
em, o que leva­nos a p
estaria no Crato . . ensar que o eei f\llflO1Õnlo na hnhagem dos Pereira, caracteríSlica, Em pnmelro lugar, observamos quc a condlçào
, lunto a Alvaro G I
antes dc ir real'iza C onça ves, pouco de resto, dos morgados. de Ilegitimo pareee incomodar menos na exata
r as Orles em EI _
confirma as doações a filh . va" onde Quanto à ordem de sucessão, propríamente dita, medida da pOSição paterna no panorama polítICO.
os I os do Pnor obsen'amos urna estrutura de sucessão de cada núcleo ncste caso, a vinculação a uma Importante ordcm
Observa­se assim u .
regIões do T ' . ' ma coneen tração n de morgado, bastante rigida. [nferimos, através da militar. Condiçào que não Invalida a aplicação da
'O
de referênei: c Guadlana, lendo Como localidad , 。ョセャゥウ」 da mesma, uma ordem de primogcnitura lrad,cíonal forma dc legitimação, a régia. Também
­ . I reCOrrentc relaCionada ã Ordem d que pnv\legla Rodl'lgo Alvares. Esta, Já se anuncia os reIS o fazem e o exemplo maIS próximo, mesmo
Ho,plta . o Crat S . O
Sertã C A'b o, anta Mana de Flor da Rosa.. em out.ras Informações: Rodrigo Alvares é o contemporâneo daquele que estudamos é o do rci
ran les. Pelo menos d d .
morgados o de A' B OIS os nue leos dos pTlmmo, cronologicamente, a ser benefiCIado"', D. Pcdro I em relação a scus bastardos, os Infantes
, guas elas e o de L
Vizinhos a esta área d agumel, são recebe o nucleo patrimonIal mais rendoso e lem a Castro O modelo régio é. cada vcz maIs.
. . c eoncentração. Icslcmunha maIS Importante na sua carta Além fundamental.
A analise das loca lidad d
as quatro cartas d es c onde são exaradas diSSO, Pedro Alvares, ao sucedcr scu pai no Pnorado Outra dado Importante da condIção dos
confimJam a r e concessão dos morgado, da Ordem do Hospilal, assume asordcns eclesiásticas bastardos quc anahsamos é a dcliberada prcservação
benefi . d P oXlmldade, IIlcluSlve geográfica dos セ o destino tradlelOnal dos fi lhos seeundogênitos. do espaço e âmbito de poder conquistado por seu
ICla orcs cm re lação a p. . '.
pai dos bcneficlados D o nOI do Hospital, J)e\;emos ter em atenção, no entanto, que, ramo dc linhagem, neste caso, a Ordem do Hospital,
exaradas do C 'Ih as アオセエイッ cartas, três são Gセ・ウエ」 caso, não é tão Importante saber qual deles é o seu patrimõnio, a preemmêncla no Entre­ TCJo-
once o da Sertà" C' t'
veremos no próxim . on orme o mais velho, pOIS sào filhos de màes distintas, c­Odiana, assIm como os scus sitnbolos de poder, o
c Capela de Flor °dLッエョ・ュセ ウ também o HOSPllal logo. podIam ser Inclusive, todos três da mesma Hospital de Flor da Rosa Conservação
importante da Ord a セウ。L a InstituiÇão mais Idade. O maiS interessante é verificarmos quc se delibcradamcnte promovida, vitalicla e hereditána,
referêncIa cspeclal ョセ 。ウ セ。 ウspセエ iL terá iセュ。 trata de uma sucessão Integrada dos palrimânios através dc uma patente pat.TImonlalização do cargo
nos a concluIr quc, as carta d' ue autorlza- mdividuals, espeCialmente cntre os três irmàos. O e do patrimônio da Ordem.
emitIdas por memb d s e morgado senam aspecto Circular da sucessão nota­se, especialmcnt.c, É condIção de continuidadc dcsta politlca,
do HOSPItal, a seus セG ッウ。 domestlcldade do Prior â luz dos primeiros sucessores de cada beneticiado, manter a proximldadc ao rei e a Ordcm é o canal
Passemos agora, a analisar . quando não têm filhos legítimos. ASSim, Pedro é o direto de comunicação com a Corte régia, com a
nas quatro carfas dc mstllulção セ Sucessão preVISta segundo sucessor de Rodrigo; Diogo é o segundo fonle de bcneficlos e prestígIo que os rCIS prefiguram
Na primeIra os morgados. SI:eeS50" de Pedro e Pedro é o segundo sucessor de O caso que agora estudamos, que transita cntre
ana
Alvarcs a ordem dee , que benefiCIa Rodrigo Diogo. Donde concluimos que Rodrigo, que só o meio eclesiástieo e o nobiliárqUICO, não Invalida
, SUcessão é a . .
pnmógênito /eoifimo de R d . scgulnte: filho sucede Ped 1'0 depOIS de Diogo e sucede Diogo só o modelo Vislumbrado, pOIS estes são meios
aGカ。イ・ウセヲャ ィ e. _ O figo a ャ カ 。 イ ・ ウ セ p ・ 、 イ ッ depois de Pedro, é o maiS velho. Á partir dcle comunicantes, na medida em que os quadros clencals
Alvares­.Dio セ pnmogenllo legítimo de Pedro seriam Pedro e DlOgo em escala decrescente de são ex traídos do mcio nobiliárquleo. E é no meio
timo de . g aャカ。イ・ウセヲゥィッ primogênIto legí­ Idade. Nos casos extremos, a succssão estana abcrta nobiliárquico que valores como a legltlmidadc se
Dlogo Alvares­.outros irmãos d R .
Alvarcs, por parte dc ai...... . e odngo para oulros Irmàos do mesmo pai, filhas e .Justificam, pOIS são prineip'os intrínsecos,
de Rod' AI P filhas leglt1rrJas maiores IÍnalmente para o prinCipal inst.ituto da Ordem do estruturantes da ordem da nobreza.
Flor da rRlgo ャ。エゥーウッhセ ・イ。カ de Santa Maria de
osa. Hosp'tal, o Hospital de Santa Maria dc Flor da Estcs fi lhos do Prior, no enlanto, nos fins do
ROR Estratégia clara de conservação dos morgados século XIV, acabam sendo ultrapassados por uma
a Nda segunda carta, que benefic la Pedro A Ivares
OI em de succssão é a . .' na Illlhagem dos PereIra, eujo Hospital, em última nova geração dos PereIra, a de uno Álvares
aャカ。イ・ウセヲゥャィッ primogênito I ウセァオャョエ・Z Dlogo InSlâncla, rcpresenta. Pereira, que apoiará UrrJa nova força políllca, a de
aャカ。イ・ウセッオエイッ irm­ egltlmo de Diogo Correlacionando estas conclusões com a um bastardo régiO, o Mestre de AVls. 'fodos, no
. ao tnalor da p t d
pal­.fllhas legítImas maIOres de ar e e seu localização dos bens envolvidos, vemos que tratam- entanto, tiveram as mesmas ehanccs dc deslanchar,
res­.Hospital de Santa Maria de fャッイセZ、 o Alva­ se dc bens próximos á regiões de preferenelal promovidas por scu pai, o Prior, que desde cedo os

a oセZイ・、ャ。
earta, quc beneficia Diogo セ イ・ウ
estabeleCimento da Ordem do Hospit.al, os quais
poderiam, inclUSIve, ser Ineorporados à Ol'dem, por
aproximou do rei. Afinal. o próprio Nuno Alvares
Pereira, foi cnado do rci D. Femando. Mas isto. é
e Sucessão é a s ' '
aャカ。イ・sセヲゥィッ .• egulnlc: Pedro extinção da sueessão legítima. já outra História.
pnmogcnlto legitimo de Ped'
AI vares ...... Rodngo Alv . . 10
legítimo de Rodrigo aャ。イ・ウセヲャN ィッ pnmogênito
カ。イ・ウセャイュ ̄ッウ d D'
A/vares POr arte d e lOgo
de Diogo AI P e ー。ャセヲゥィウ legítimas maiores
da Rosa. vares...... Hospltal de Santa Malia de Flor

Na quarta carta, que bencficia Dio o Alv


a ordem de sucessão é Ide' (" g ares,
. n lea a anteno..
. A pl1mclra constatação que fazemos é de u
セウオZ」・イッー。￧ ̄ com a Icgitlmid;d:
, aceitando mesmo a Sucessão

93
. ] . W
de Afonso //1, CUlltlba urua .....
ÁRVORE GENEALÓGICA
., ANTT. C/1n7l(' DPI, li, f 12

PERO RODRIGUES PEREIRA = MARIA PERES GRA VEL :'. I'ato 4 U \; não deve ter exceSSiva
­ ESTEV/dNHA ERMIGIZ Di' TEIXEIR,\
nossa analise, "IsIo que as Cham

I
de que di pomos são イ オャセ
1'0 [ flores, século XV. eonduz,d
\­.anCS de Zurara, além das gr
noservadas. em termos de ql
documentoS O exemplo mais
GONÇALO PERES DE PERE1RA GONÇALO PEREIRA = URRACA VASQliES 'hani;elarla de D. Afonso IV, ql
(Comendador da Ordem do Ho. ])lI" ) II I 13 5 a 1357. sÓ enconLramos I
cm­ 1It.s livrOS, que cobrem o lap!
M⦅Nセ \, J:l25 a 1342 (AZEVEDO,
(o;; f 1V I
Chancelaria dc O, A on50 ,
"eg llndn Clnsse, Coimbra,
VASCO PEREIRA GONÇALO PEREIRA RUI GONÇ ALVES I'ERElRA '>. . 181
Universidade, Vl (\9\3), p.
(ArcebIspo de Braga)
[ \ 30 \. a de Nuno Alvares f
Chernc D P dro I, f 89 e v), 21
e O. Pedro, sem daLa, uma 1'1
RU[ VASQUES PEREIRA ALVARO GONÇALVES PEREIRA legl\,maçào de Fernand.o AI
(Prior da Ordem do Hospllal) セ」エ。カャa PereIra (ld . ibld . l 89'
de 367. Já no reinado femandll
a '"gitimaçào de Gonçalo pセGQ・ャ
(ANTT, C/wnc.oF. \. 1, f 17 I
em 。ョセ ッ de 1375. a de RUI P
fI, 59v­160 v ).
RODRIGOALVARES PEDRO ALVARES DIOGO/\LVARES
" A. '17. Chn7lc oPI. \.\, f 53v

'.' A, pazes entre Afonso \V e .


. zIas p \Q m
que p..:rpelTara la
NOTAS
de lncs de Castro, eelebram-
\ 355 (A RNAUT, S. O., A c/
Vide árvore genealógica em anexo, construída à Lisboa' Livraria Sá da Costa. 1993. p 16­7 セ . lo XIV , C 1l1õbra:
I
I sec/./
fins (IJ ,
partir de três fomes. POr/lIga/iae Monllmen/n LOPES, Fernão, CrÓ"'C(I de O Joõo I, mlrod Históricos Dr. AntoniO de V,
Hislorlcn. nova série, Livro de Linhngens do lI"mbeno Baquero MORENO c prefácl ce 21' . p. 74­5).
COlide D. Pedro, ed Criuca de José MATTOSO, An!ónlo SERGIO, Barcelos­Porto civ [ Q。￧ ̄セL
Lisboa Publicações do 11 CenLenárlo da 199 I. I 1', cal'. 32, I' 66 I; ("orleS por/lIguesns Relllfil
Acadcmia das CiêncIas, 1980, vols.IUI e 11/2, UJ57/IJ67).ed A hN、・oセ
fome que passamos a rcfenr pela sigla PMH, •. A màc de Pedro é Mann .\ c a de Rodngo. 'i­C3 .J.I'.P DIAS, Lisboa Cc
LL. Livro de LinhageNS do Século XVI, ed Vlcente.(Arqulvo NaCional da Torre 、ッt セ「ッN HiSlórico, d:l Universidade
aョャ|セQ Machado de FARIA. LIsboa' a」。、セュゥ。 Chancelann de D. Pedro I. 1.[. r 1I v­12 e f J 2v· I Te, \ 986.
Portuguesa de Hlslóna. 1956 e FREIRE. A 13v) Â par:í: daqUI passaremo< a referIr ,"
Braancamp. Brnsóes da Sala de Sintrn, Lisboa Chaneclanas na セ」ァオjョャ・ abre"la1ura AN r. ,. Id. ibid , Capílulos especial
lNCM, 1996, v. I Chane DPl. ANTT. ChaneDF (D Fernando) p. 110­ \ Il.
ou ANTT. Chanc DJI (D João I)
'PMN. LL. 30136 T, Cila7lc DPI, f 86-
I A.
1 "( leis que defendcm e embargam as honrra,
.)
, PMHLL, 21G aos assy nados as Ciuãacs leIS lolho e nom アオセ I' OPES, Fernão, Cró"iC{/
quc aiam lugar em aqucste" A NTT. Ch!ll1c DPI. amião PERES, Porto CI'
J Livro de LINhagens do Séclllo XVI, p. 71 1.1, f. 11 v -, r 125­7 A parlIT dai
referida como LOPES, CC
Crómca do Condes/tivel de PartI/gol. D. Nl/l1o 'Vide a este propÓSllO. ferna deNセ
セ・イョカャa Pereira, 8 ed , adapt. Jaime CORTESÁO, coャ Q・ Oャエゥイ ッセ ir leglslnçiio medlevnl pOl"/lIglfe.1r.

94
de Afonso 1lI, Curitiba: Juruá, 2000. " CASTRO, A., Morgado, In DrclontÍno de
Histor/{{ de Portugal, org Joe! SERRÀO, 2 ed ,
RA セ MARIA PERES GRAVa , ANH, Chanc.DPI, 1.1, f 12. Porto: Figueirinhas, 1979, v. IV, p. 345­8

, E"VAIN"A E1MIGIZ' ­ DA TEIXEIRA ,.. Fato que não deve ter excessiva relevância na
nossa análise, VistO que as Chancelarias regias
'" FR­ANCO SILVA, Alfonso, La forliJna vel
poder, Salamanca' Universldad de Ci!dil -
de que dispomos são rruto de seleções Servicio de Publlcaclones, 1996.
posteriores, séeulo XV, conduzidas por Gomes
Eanes de Zurara, além das grandes perdas ", Chancelarias portuguesas D. Afonso IV, l.lsboa
observadas, em termos de quantidade de INIC ­ Centro de Estudos HistóriCO; da
GONÇALO PEREIRA'" URRACA VASQUES documentos. O exemplo mais tipico é o da Universidade Nova de Lisboa, 1990, v 111, doct
Chancelaria de D. Aronso IV, que reinando de 335, 1. IV, f. 82v
1325 a 1357, só encontramos doeumentaç1!o
em trés livros, que cobrem o lapso cronológico " No documento de Rodrigo Alvares, Cllam­se
de 1325 a 1342 (AZEVEDO, Pedro de, A como testemunhas, João Afonso, Vasco
LO PEREIRA Chancelana de D. Aronso IV, in: Boletim da Rodrigues e Gomes Martins, escudeiros do Prior.
spo de Braga) RUJ GONÇALVES PEREIRA Segunda Classe, Coimbra, Imprensa da No documento de Diogo Alvares, João Afonso
Unrversldade, VI (19JJ), p. 180­185). Castelão, despenselro do Prtor e Domingos
Dommgues, carpinteiro No segundo documento
" Em 1361, a de Nuno Álvares Pereira (ANTT. de Diogo Alvares, dentre alguns vassalos do reI.
C/ral1c.D.Pedro I, r. 89 e v), ainda no reinado pouco eonhecidos, refere­se também, Álvaro
;ONÇALVES PERErRA de D. Pedro, sem data, uma publica rorma da Diaz, natural do Crato (AN7T. Challc DPI. I l.
Ordem do Hospital) legitimação de Fernando Alvares e Lopo r. 53v­56).
I Alvares Pereira (Id., ibid., f. 89 v). Em setembro
de i 367,.Iá no reinado remandino, encontramos
a legitimação de Gonçalo Pereira e Vasco Pereira
­­ No "Livro de Linhagens do Conde D. Pedro"
eneontramos Pel'o Rodrigues ... casado no
(ANTT, Challc.DF, I. I, r. 17) e v e finalmente Crato", cujos filhos, Álvaro e João Rodngues
em janeiro de 1375, a de Rui Pereira (Id., ibld., são "Criados de dom frei Alvaro Gonçalvez,
DROALVARES r I, 59v­160v). prior do Spital em Portogal, cUJos parentes eles
DIOGOALVARES eram" (PMH. LL, J4W3/4) E em outra
" ANTT. Challc. DPI, 1.1, r. 53v­56. passagem, Álvaro Gonçalves Camelo. "cnado
do pnor do Spltal" ( Id, ibld, 451'5). sendo que
s " As pazes entre Aromo IV e o Infante Pedro, este rnesmo individuo ehegará a ser Pnor da
que perpetrara razias pelo reino após a morte Ordem do Hospital (ANTT. Challc. DJI, 1.1, r
Lisboa' Li S. de Inês de Castro, celebram­se em agosto de 157)
vrafla a da Costa 19" < 1355 (ARNAUT, S. D., A crise nacional dos
LOPES F ' 7_., P 16­7 e
, eolilo, Cronica de D lo ­ I fins do século XIV, Coimbra. Ins!' De Estudos ., A este propósito vide: VENTURA, A nobreza
Humberto 8aquero MORENO ao '. mlrod.
AntónlO SÉRGIO B. _ e prefaCIo de Históricos DI'. António de Vasconcelos, 1960, de Corte de Afonso 1/1, Coimbra: lese
1991 I ' arcelo>­porto: CIVIlizaÇão 2p., p. 74­5). policop.ada e apresentada na FLUe. 1992, ". I.
, p ,cap 32, p. 66. ' p. 240­9; MA TTOSO, J, Identificação de Uni
" Cortes portuguesas. Reinado de D. Pedro I país, Lisboa: Estampa, 1985, v. 11. P 143­4 e
A mãe de Pedro e Mannha e a de Rodn (l3J7/1367), ed. A. H de O. MARQUES e Nuno v I, p. 224; GOMES. Rlla C , A Corte dos reis
VIcente (ArquIvo N go, Elrea
aClo/lal da TOITe doT b .I.P.P DIAS, Lisboa' Centro de Estudos de Portugal no final da Idade Media, Lisboa
C!/{IIICeltlritl de D. PedI' I I 001 o,
13v) A' • o . . 1,fllv­12efI2v_ Históncos da Universidade Nova de Lisboa - DIFEL, 1995, P 180 el passlm).
'. partir daquI pa ­ INIC, 1986.
Cfl '
, ance I,
aliaS na ­e s,arernos a re refi r as.
li ' gumte abreViatura' ANTT " Na verdade, após a vacãncla do cargo. com a
lanc.DPJ, ANTT Chan DF _ '
ou ANTT Cl ' c (D Fernando) I; Id, ibid., Capítulos especiais do porto ,ar!. 5, morte de Álvaro Gonçalves. o Grão­Mestre da
, lanc. DJl (D João I). p.1I0­111. Ordem, nomeia Álvaro Gonçalves Camelo, um
"enado" do antigo 1'1'101' para o subslltuir. Neste
"(... ) leis que defendem
Jos assy nad e embargam as honlTas " ANTT, Chanc. DPl, f 86­87v. mOloento, à volta de 1380. época do Cisma do
, os as quàaes leiS tolho e nom lIero Ocidente, Portugal tomara o partido do Papa
qlle alam lugar em aquestc" ANTT Ch q LOPES, Fernão, Crónicn de D. Pedro I, ed .
.1, f. 11v ,anc.DPI. I' de AVll1hão, Clemenle VII e o novo Pnor era
Damião PERES, Porto: Civillzaçâo, 1965, eap favorável ao Papa de Roma, Urbano Vl Dai
Vide 27, p \25­7. A partir daqui, esta fonte será que o então reI, D. Femando, tenha requendo a
. a.. este prOPÓSllo. FERNANDES referida eomo LOPES, CDP!. Clemente VlJ a substitUição de Álvaro Camelo
OllJelllarlOS à /eglsl ­ .
aÇao medieval POl'luguesa por Pedro Alvares, no que rOI atendldo (Vide

95
BAPTISTA, J. C, Portugal e o CIsma do refere é Nuno Alvares Pereira, que só ocupa
Ocidente, In: Ltlsittíflla Sacra, r (1956), p. 84- este cargo depois de 1383, portanto, no remado
'lO). É de concluir que este último, tal como seu de D Pedro que termina em 1357, não se
pat, era Slmpal1zante do Papa apoiado pelo eixo poderia prever isto.
franco­castelhano na Guerra dos Cem Anos.
Tal partldarização se toma maIs patente ainda, Lセ Quanto aos rendimentos de senhorros medieval>
quando Ped 1'0 A I vares apoIar as pretensões do na P. Ibérica vide: MOXÓ ORTIZ DE
reI castelhano após a morte de D. Fernando, VILLAJOS, S. de, Los seiiorios. Estudlo
em 1383. metodologlco, in: Actas de las I Jornadas de
Metodologia Aplicada de las Clenclns
" Jã o llo­avô de Pedro Alvares, Gonçalo Peres Historieas: Hislória Jl4edieval, Santiago de
de PereIra, fôra Comendador da Ordem do Compostela: S de Publieaciones de la
Hospital na Península Ibérica. entre 126911291 Universldad de Santiago ­ Facultad de Geografia
(PMH LL. 30 B6). e Historia de la UnivefSldad de Santtago, II
(1975).
:<' Vide PMH. LL, vol. lI/I.
UMPf
" Chancelarias portuguesas. D. Afonso IV, V. 111, A SPl
セ LOPES: CDF, capo 120, p. 337 e capo セVQp. doeI. 335, I. IV, f 82v
330. A esle respeito vide ainda, FERNANDES,
O reinado de Dom Fernando no {w,bito das '" Id, ibld, V. 11, doeI. 125, 1.1 v , f. 31, confirmado
relações régio-nobiliárquicas, Porto, tese em agosto de 1341 ( Id., Ibid, vIII, doct. 320,
polleoplada e apresentada à Faeuldade de Letras 1. IV, f. 75 e v).
da Universidade do Porto, 1997, p. 158­165.
39 Id., ibid.. v IH, docL 335, 1. IV, f. 82v
o> Ou Entre­Tejo­c­Guadlana. O rei D. Fernando
A América Espanhola, c<
dã a Pedro Alvares. em Março de 1383 o eastelo Id., Ibld., v.lI, dOCL 125, I IV, r. 31 e ANTT,
de Marvão, nesta mesma região (ANTT, Clll1nc. Chapc D .Pedro I, 1.1, r 32­32v e r. 34v­35 VIveu no começo do século
D. Fernando. 1.111, r. 49v). prorundas modllieações poli
" Ten'a de Faria, próximo a Barcelos, pelo menos na fonnação de vários Estade
ZNセ LOPES. COi!, 1 p., capo 155-6 e p. 328-32. desde 1337 (C/7ance/arll1s portuguesas D organizados sob a forma de R
Afonso IV, V. lI, doet. 175, I. IV, r. 37 e v) com a velha MonarqUIa i
セL Id, ibld., 2 p., capo 37, p. 94 e capo 44. p. 115 ocidental, como um lodo,
e capo 32, p. 76 et paSSlm. Vide ainda a este " Direitos conf\nnados em 17 de agosto de 1341 rumos com a cnse do absoll
propÓSito. FERNANDES, op. Clt., p 162­164. (Chancelarias portuguesas. D. Afonso IV. v tentativa de implantaçãO do i
111, docl. 320,1. IV, r. 75 e v). a afirmação de Estados
)l Com herdadcs de pão e Vinho, senhorio, couto, constitucionais.
Lセ ANTT, Chanc. D Pedro 1,1.1, r. 79v. A Espanha do iniCIO de
honra,e Jurisdição (ANTr, CllIlnc. Df'I., 1.1, f.
54). momentos especialmente c
ANTT, C/7anc. D. Pedro I, 1.1, r. 49v­50. Outras econômica, enorme desg:
,­ Com os mesmos direitos contidos na carta de duas cartas com o mesmo teor, confirmando as mtnlstro ele Carlos IV, D. M,
no própriO selO da Familia
doação anterior ( M, ibid" 1.1, r. 54v). Isenções dos lavradores das telTas da Ordem são
encontradas em datas postenores. Uma de 7 de substituir o Rei por sen filh
junho de 1363 (ld, ibid, I I, f. 84v­85) e outra Dentro deste complica
" Comprada por Gomes Martins a Vasco
Lourenço de Fonseca e sua mulher Margarida de 17 de abnl de 1365 (ld.. Ibid. LI, f 108 v). acrescemar a aliança cor
Que, logo mostraria ser l
Eanes, com direitos dominlals e jurisdições
(ANTT, Clzanc. DPI, 1.1, r. 55). '; A primeira e a tercell'a de Bom Jardim, termo セヲ・エゥカ。 tomada de poder
da Sertão A segunda do próprio alpendre do dos franceses que Iria SI
Concelho( ANTf. Chanc. DPI, I. I, r. 53v­55v) espanhola, graças aos epls
" Com dIreitos dominialS, senhorio, honra e
padroado da Igreja (ANTT, Chaflc. DPL, \. I, ano de 1808, em Bayonfi
No dia 2 de maio do
r 55 v). 'lo A sua carta data de 6 de setembro de 1356,
enquanto que a segunda é de 19 de outubro do de Madrid se rebela conll
LGャセ ANTI, Chof/c. D. Pedro l, 1.1, f. 26. E um bom mesmo ano, e as outras sâo de 1357 e 135'l, lá se encontravam Intcia'
exemplo de documento recopiado a posteriol'l, respectl vamCI1\e. Que dividiria a Espanha,
sem data, Incompleto. O Condcstãvel a que se urna sob o domínio bana
cabeça e outra que não n
abdicações feItas em tI

96

Você também pode gostar