Introdução

Em todo o processo do refino, várias etapas podem sofrer danos que inviabilizam o
processo em si, como também pode gerar efeitos físicos no meio ambiente e na saúde do
operador.
Elencando as etapas e identificando os possíveis problemas que podem ocorrer, dará ao
gerenciamento de segurança um maior controle e informações úteis na prevenção de perdas no
processo.
As etapas são:

1 – Estocagem do petróleo:

O principal efeito que pode acarretar danos é o vazamento do petróleo nas suas etapas
de transporte e condicionamento, como vemos na árvore de falhas abaixo:
2 – Dessalinização do petróleo

Nesta etapa o petróleo passa por uma série de processos que servem para eliminar sais
e outros elementos que dificultem seu refino posterior. Tendo seu principal problema nos
contaminantes do petróleo que podem gerar danos estruturais no sistema de dessalinização
conforme AF abaixo:

3 – Refino do petróleo

Nesta etapa após o petróleo passar pelo tratamento de dessalinização e um

aquecimento prévio, o produto passa para o tanque de destilação de modo que será separado
os subprodutos do petróleo. Aqui o principal problema que pode ocorrer é o vazamento e
combustão dos gases e vapores envolvidos no refino.

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Observações sobre H2: Tanto a unidade de hidrotratamento de diesel como a unidade de
hidrotratamento de nafta, possuem sistemas de compressão de hidrogênio para propiciar a sua
utilização nas condições termodinâmicas necessárias ao processo.
Com relação às propriedades físico-químicas do hidrogênio, vale ressaltar que este é um gás
inflamável, mais leve que o ar e que deve ser manuseado com cuidado de maneira a evitar
acidentes. Temos então que o hidrogênio é uma fonte potencial de riscos dentro de uma
refinaria. Este risco é devido ao reduzido tamanho de seu átomo e seu baixo peso molecular,
sendo fonte potencial de vazamentos. Estes vazamentos podem ocorrer através de juntas ou
flanges das tubulações, com potencial de inflamabilidade similar a outros gases combustíveis.