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RESUMO
ABSTRACT
Faced with the great problem of excess sugarcane bagasse fibers, from the production of ethanol and
sugar, which is one of the largest sectors of national production, one notes the feasibility of
incorporating this residue into concrete, enabling its use in civil construction, which is one of the
fastest growing sectors in the country. Currently, research using agro-industrial waste as a source of
raw material for civil construction has proven to be an efficient and sustainable practice. The objective
was to investigate the potential use of sugarcane bagasse for the production of concrete, which has
granulometric properties that allow its addition as an addition, which can be transformed into
reinforcement and with great potential for sustainability. Based on the tests, it was concluded that the
addition of sugarcane bagasse did not result in an increase in strength in pavers with fiber, however,
they had a gradual cracking, allowing a more controlled failure.
1
Gabriela Alves Medeiro. Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Apucarana, Paraná, Brasil.
E-mail: gabrielamedeiro@alunos.utfpr.edu.br. RA:2388987
2
Maria Eloize Siqueira Barbosa. Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Apucarana, Paraná,
Brasil. E-mail: mariaeloize@alunos,utfpr.edu.br. RA:2408554
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Maria Vitória Brenda de Almeida. Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Apucarana, Paraná,
Brasil. E-mail: mariavitoriaalmeida@alunos.utfpr.edu.br. RA: 2429640
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Pedro Gregório. Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Apucarana, Paraná, Brasil. E-mail:
Pedro.030903@alunos.utfpr.edu.br. RA: 2419718
Este é um documento de acesso aberto sob os termos da Licença Creative Commons Atribuição, Não Comercial,
Não para Obras Derivadas (CC BY NC ND), que permite o uso e distribuição em qualquer meio, desde que o
trabalho original seja devidamente citado, o uso não seja comercial e nenhuma modificação ou adaptação seja
feita.
1. INTRODUÇÃO
2
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Logo em seguida foi realizado a separação das fibras em duas partes, sendo
uma parte deixada da maneira que foi coletada na usina e a outra parte sendo
retirado todo o resíduo de açúcar através de lavagem, com o intuito de comparar as
diferenças que o açúcar pode causar na resistência do concreto. O processo de pré-
lavagem constituiu em despejar as fibras em baldes e submergi-las na água,
trocando a água por duas vezes, com o intuito de reduzir consideravelmente a
quantidade de material fino presente na amostra (Figuras 3 e 4).
3
Figura 3 – Pré lavagem das fibras Figura 4 – Separação fibras secas e levadas
A lavagem foi realizada logo após 2 dias que as fibras ficaram de molho nos
baldes com o objetivo de retirar quaisquer substâncias provenientes do processo
industrial as quais as fibras foram submetidas e também do açúcar próprio do
material.
Em seguida, as fibras de cana-de-açúcar foram colocadas em bandejas e
levadas para a estufa por 7 dias, sendo monitorado frequentemente para não haver
perda do material.
Após a secagem foi utilizado formas plásticas para pavers com dimensões de
10 x 20 x 6cm utilizando a norma ABNT 9781:2013 para a produção dos corpos de
prova, conforme a Figura 5.
Figura 5 – Pavers
Fonte: Autoria própria, 2023. Fonte: Autoria própria, 2023. Fonte: Autoria própria, 2023.
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Figura 11 – Relação a/c para concreto com Figura 12 – Concreto com adição de fibras
adição de fibras
Figura 14 – Processo de
Figura 13 – Pré adensamento adensamento Figura 15 – Pós adensamento
Fonte: Autoria própria, 2023. Fonte: Autoria própria, 2023. Fonte: Autoria própria, 2023.
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Vale ressaltar que os corpos de prova após a desmoldagem foram
devidamente identificados antes de serem colocados para cura submersa.
𝑃. 𝐿 (1)
𝜎=
𝑏. ℎ2
Onde:
P = Força exercida
L = Distância entre os apoios
b = Base do paver
h = Altura da base
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3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Referência 2 0,128 71
100
80
60
40
20
0
R1 R2 S/A S/A C/A C/A
Ao verificar o gráfico é possível notar que houve uma queda nos valores da
resistência para os pavers com adição se comparado com os de referência. O
concreto de referência atingiu o valor médio de 0,154 MPa para à tração na flexão,
8
enquanto o pavers sem açúcar e com açúcar atingiram 0,079 MPa e 0,082 MPa
respectivamente.
Com isso, o bagaço de açúcar não apresentou impacto positivo na resistência
a tração e o açúcar não exerceu uma influência significativa nos testes realizados,
pois os corpos de prova produzidos com as fibras que passaram pelo processo de
lavagem não demonstraram valores significativos diferentes das amostras com fibras
lavadas.
Figura 19 – Gráfico de ruptura do paver com Figura 20 – Gráfico de ruptura do paver sem
cana-de-açúcar cana-de-açúcar
4 CONCLUSÃO
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repentina possa ser evitada, permitindo um controle maior das fissuras, se
diferenciando das amostras sem adição que se rompiam instantaneamente.
Agradecimentos
Em primeiro lugar, a Deus, que fez com que nossos objetivos fossem
alcançados ultrapassando todos os obstáculos encontrados ao longo da realização
do trabalho.
Aos colegas de equipe, com quem compartilhamos ideias e conhecimentos do
assunto estudado, obtendo inúmeros momentos de descobertas e aprendizados.
À Universidade Tecnológica Federal do Paraná, pela disponibilização dos
laboratórios de materiais e ruptura para a realização dos testes e a pesquisa.
E em especial aos professores Leonado e Adriana por nos orientar e guiar
nosso trabalho para um bom resultado final.
REFERÊNCIAS
32003.
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