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São Paulo
2024
ANDRÉ SILVA PINTO
DENIS LUCAS MELCHIORI
São Paulo
2024
Elevador de emergência
Emergency elevator
RESUMO
ABSTRACT
This scientific article deals with how to use the emergency elevator. The problem is to
determine whether during an accident, the emergency elevator can be used without
supervision and/or assistance, and without posing a risk to other occupants of the
building. The hypothesis is that during an accident, the emergency elevator should only
be used under supervision. The objective is to define the condition for using the
emergency elevator and provoke discussion on the topic. Through bibliographical
research and qualitative analysis, the concepts of emergency elevators as “fire safety
measure” and “emergency exit component” were developed. The conclusion is that the
emergency elevator cannot be treated as an “emergency exit component”, since
assisted use is necessary during operation in accidents, combined with the fact that
the elevator element as a mechanism is not sufficient on its own, requiring several
safety requirements incorporated into the equipment and building.
1. INTRODUÇÃO
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2. CONCEITUAÇÃO
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Componente (2024)
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que compõe, que faz parte da composição, que pertence a uma classe ou
associação, parte elementar de um sistema.”
O conceito de “saída de emergência”, conforme o item 4.657 da
Instrução Técnica nº 03/2019 - Terminologia de segurança contra incêndio4, é
“caminho contínuo, devidamente protegido e sinalizado, proporcionado por
portas, corredores, “halls”, passagens externas, balcões, vestíbulos, escadas,
rampas, conexões entre túneis paralelos ou outros dispositivos de saída, ou
combinações desses, a ser percorrido pelo usuário em caso de emergência, de
qualquer ponto da edificação, recinto de evento ou túnel, até atingir a via pública
ou espaço aberto (área de refúgio), com garantia de integridade física.”
Logo a recomposição da expressão “componente de saída de
emergência” pode significar: “Uma parte elementar da medida de segurança
contra incêndio saída de emergência a ser percorrida pelo usuário que garanta
a integridade física”.
Explicando melhor a primeira consideração: o Decreto Estadual nº
63.911/2018 de 10 de dezembro de 20185 definiu, em seu artigo 20 inciso VII,
que elevador de emergência é uma medida de segurança contra incêndio.
A segunda consideração é que, a Instrução Técnica nº 11/2019 –
Saídas de Emergência6 no item 5.2.1. alínea “e”, taxou o elevador de emergência
como um componente de saída de emergência. Isso seria o mesmo que dizer: o
elevador de emergência pode ser usado deliberadamente por qualquer usuário,
independentemente da situação.
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Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo (2019a)
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São Paulo (2018)
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à restante população?
g) o elevador pode esperar por indivíduos mais lentos na evacuação?
h) como superar os possíveis problemas de confusão e ansiedade?
Para Duarte (2021), a responsabilidade sobre os problemas
concernentes a elevadores e o salvamento de passageiros durante as
emergências são condições com que o corpo de bombeiros deve estar
familiarizado para colocar em prática quando necessário. O transporte vertical
de guarnições e equipamentos por elevadores de emergência exige mais tempo
do que o transporte horizontal, devido à limitação de peso. Por outro lado, o
tempo despendido para transportar o material de rua até o hall do elevador pode
criar uma situação na qual os elevadores ficam à espera para serem carregados,
fazendo com que as guarnições tenham que esperar por mais tempo.
Com o propósito de economizar tempo – Duarte (2021) diagnostica que
tanto no acesso das equipes de socorro, quanto deslocamento de recursos e
retirada de pessoas, é importante avaliar criteriosamente a possibilidade da
utilização de dois ou mais elevadores sob controle manual do bombeiro, com
operadores devidamente instruídos.
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A expressão “negociar a prioridade de acesso” nesse contexto quer dizer a dificuldade encontrada em
situação de pânico pelas pessoas com mobilidade reduzida para definir quais ocupantes irão acessar a saída
de emergência, seja a escada ou elevador de emergência. Sendo que existe a necessidade de definir
previamente em um plano de abandono qual será a prioridade de saída das pessoas e quem auxiliará os
demais durante o abando.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS