1° Fórum de debate

Tema de debate: Funções analíticas

Funções analíticas

Diz-se que uma função f(z) e analítica numa região R, se ela é derivável em cada ponto de R.
Diz-se que f(z) é analítica num ponto z 0, se ela é analítica numa região contendo z 0, por
exemplo, num disco de centro z0.

As funções analíticas são funções matemáticas que podem ser expressas como séries de
Taylor. Em outras palavras, são funções que podem ser representadas por uma série infinita
de termos, onde cada termo é uma função polinomial. Essas funções são suaves e contínuas
em seu domínio e possuem derivadas de todas as ordens nesse domínio.

Funções harmónicas conjugadas

Antes de abordarmos as funções harmónicas conjugadas, conceituarei a função harmónica.

Pela definição, Seja u: D ⊂ R2→ R uma função real. Dizemos que u (•, •) é harmónica em D
se, somente se suas derivadas parciais de primeira e segunda ordem são contínuas em D e
satisfazem: A equação é conhecida com equação de Laplace no plano.

No caso n = 1, Ω ⊆ R, uma função u: Ω → R é harmónica se, e somente se, sua segunda

derivada é identicamente nula. Logo, as funções harmónicas na recta são as funções afins,
u(x) = ax + b.

Esta propriedade permite recuperar uma função analítica através da sua parte real ou da
imaginária, a saber. Caso ser dada só a parte real u(x, y) de uma função analítica f(z) = u(x, y)
+ iv(x, y), a sua parte imaginária v(x, y) pode-se obter através de u(x, y) de modo seguinte:

onde C e a constante
de integração (x0, y0) e ponto de integração no qual a função u(x, y) e derivável.
Analogamente, a parte real u(x, y) pode ser recuperada através da imaginária v(x, y)

Bibliografia

artins, M. H., & Pereira, R. (2010). Cálculo III e IV. Florianópolis: Universidade Federal de Santa
Catarina.

Fernandez, c. s. e Bernardes jr, Nilson c. (2006). Introdução às Funções de uma Variável

Complexa. Editora SBM
Silva, L. d. (2020). Introdução às Funções Harmônicas. Volta Redonda, RJ: Universidade Federal
Fluminense.