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TÍTULO ÁREA CÓD.

VERSÃO

01

CONTEÚDO
1. OBJETIVO................................................................................................................... 4
2. DEFINIÇÕES...............................................................................................................4
2.1. Solução Exaurida...................................................................................4
2.2. FISPQ.................................................................................................... 4
2.3. Undersize...............................................................................................4
2.4. Oversize.................................................................................................4
2.5. Pilha Pulmão..........................................................................................4
2.6. Stacker...................................................................................................4
2.7. Delay......................................................................................................4
2.8. Bypassando........................................................................................... 4
2.9. Run-of-Mine (ROM)................................................................................4
2.10. Empolpador.......................................................................................... 5
3. RESPONSABILIDADES..............................................................................................5
4. SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE...............................................................5
4.1. EPI’s.......................................................................................................5
4.2. Segurança..............................................................................................6
4.3. Meio Ambiente.......................................................................................6
5. EQUIPAMENTOS E RECURSOS...............................................................................7
6. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES.................................................................................7
6.1. Descrição do Sistema............................................................................7
6.2. Descrição dos Equipamentos.................................................................8
6.2.1. Grelha Fixa............................................................................................................8
6.2.2. Peneira Vibratória.................................................................................................9
6.3. Operação Normal, Partidas e Paradas................................................11
6.4. Operação em Situação Anormal..........................................................16
6.4.1. Alarme de nível no silo alimentador (04-XA-001 e 04-XL-001)...........................19
6.4.2. Alarme de nível no silo alimentador (04-XA-002 e 04-XL-002)...........................19
6.4.3. Alarme de falha na correia transportadora (04-XA-410)....................................19
6.4.4. Alarme de nível baixo no tanque de undersize (04-LALL-002)............................20
6.4.5. Alarme de pressão baixa na descarga da bomba de polpa (04-PIAL-002)..........20
6.4.6. Alarme de densidade alta na polpa para lixiviação (04-DAH-001)......................21
6.4.7. Alarme de falha na correia transportadora (04-XA-440)....................................21
6.4.8. Alarme de nível alto na pilha feijão (04-LALH-020).............................................21
6.4.9. Alarme de nível baixo/alto no poço da bomba (04-LALH-003)...........................22

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01

6.4.10. Alarme de nível no tanque de solução exaurida (04-LIAHL-001)........................22


6.4.11. Alarme de vazamento e/ou rompimento da linha de alimentação de solução exaurida no
tanque de solução exaurida (04-FAL-003)..........................................................................22
7. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA...........................................................................23
8. EFICÁCIA DE TREINAMENTO OPERACIONAL......................................................24

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OPERAÇÃO SISTEMA DE PENEIRAMENTO 04 OPE PO-78 01

1. OBJETIVO

Este procedimento operacional visa a padronização da operação de classificação por


peneiramento de forma a minimizar erros, desvios e variações durante sua operação.

2. DEFINIÇÕES

2.1. Solução Exaurida


Solução que contém água e cloreto de sódio (NaCI) dissolvido.

2.2. FISPQ
Ficha de informações de segurança de produto químico.

2.3. Undersize
Fração do material constituída por partículas de dimensões inferiores à malha da peneira,
ou seja, material passante.

2.4. Oversize
Fração do material constituída por partículas de dimensões superiores à malha da peneira,
ou seja, material retido.

2.5. Pilha Pulmão


Tem como função estocar minério e garantir uma regularidade ao processo produtivo, com o
intuito de mitigar as quedas de alimentação.

2.6. Stacker
Equipamento aplicado ao manuseio de materiais sólidos granulados, controlando o volume
e estoque de minério nos pátios. Exerce função de empilhar.

2.7. Delay
Delay significa atraso e representa a diferença de tempo entre o envio e o recebimento de
um sinal ou informação em sistemas de comunicação.

2.8. Bypassando
Vem do termo em inglês “by-pass” que significa “passar por cima de”.

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2.9. Run-of-Mine (ROM)


O minério bruto, obtido diretamente da mina, é denominado de run-of-mine (ROM).

2.10. Empolpador
Equipamento responsável pelo condicionamento do minério para alimentação nas peneiras.

3. RESPONSABILIDADES

Coordenador de Operação: Assegurar a implantação e o cumprimento deste procedimento


por todos os funcionários em suas respectivas áreas de responsabilidade.

Supervisor de Produção: Garantir que todos os funcionários sob sua gestão estejam
treinados. Garantir que todas as recomendações descritas neste procedimento sejam
cumpridas integralmente.

Operador de pá carregadeira: Responsável pela conformação das pilhas na praça de


estoque de material, desmontagem do material grosseiro retido na grelha e retorno para o
chute. Responsável pela retirada de material da pilha de rejeitos seguindo o procedimento
interno específico orientando o motorista do caminhão durante a descarga do material e
carregamento dos rejeitos. Apoio operacional direto ao operador de peneiramento, assim
como o registro de problemas técnicos/ operacionais dos equipamentos.

Operador da planta de peneiramento: Responsável pelo acompanhamento e ajustes dos


parâmetros operacionais do processo, o correto funcionamento dos equipamentos; observar
a ocorrência de comportamento ou ruido anormal sob o ponto de vista mecânico dos
equipamentos, reportando todos ao supervisor imediato, as ocorrências e informações para
tomada de decisões. Operação de carregadeira nos períodos de ausência do operador
desse equipamento, de forma que a operação de peneiramento não seja paralisada.
É de responsabilidade de todos garantir a conservação e correta utilização dos EPI´s.

4. SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

4.1. EPI´s
A lista de EPI´s básicos esta apresentada na tabela abaixo:
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Tabela 1 Lista de EPIs


Item EPI
1 Luvas
2 Óculos de segurança
3 Calçado de segurança
4 Protetor auricular tipo concha
5 Capacete
6 Respirador Descartável tipo PFF 2

É de responsabilidade individua o uso, o zelo e a conservação do EPI. O mau uso ou não


uso deste, pode ocasionar Gestão de Responsabilidade.

4.2. Segurança
Lave as mãos e o rosto com sabão e água cuidadosamente após o manuseio e antes de
comer, beber ou ir ao banheiro. Durante o manuseio de sal não beba, come ou fume. É
obrigatório a utilização de EPI´s adequados durante o manuseio. Evite contato com a pele,
olhos e roupas. Evite respirar poeiras dos produtos.
Obtenha informações sobre o produto antes do manuseio, e em caso de dúvida, consulte a
documentação de segurança (FISPQ), que está disponível no local de uso e no Sistema de
Gestão.
Cuidado com os fios elétricos desencapados, pois o cloreto de sódio se dissolve facilmente
com a presença de água ou mesmo de umidade, formando solução salina (salmoura)
fortemente condutora de eletricidade podendo formar curtos circuitos, eletrocutar pessoas
ou causar incêndios pelo efeito da eletricidade e curto circuito, que é facilmente conduzida
nas soluções salinas.
Armazene o produto em local adequado. Em caso de emergência proceder conforme
indicações da FISPQ.
As Atividade de preparação de solução de cloreto de sódio estão avaliadas e controlada,
pela matriz de levantamento de aspectos ocupacionais e ambientais, disponíveis no sistema
de gestão.

4.3. Meio ambiente

Cloreto de sódio é um produto que dissolve facilmente na presença de água ou outras


soluções químicas, por isso é necessário evitar seu contato com o solo e com aguas
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superficiais. Apesar de sua alta solubilidade, não é considerado perigoso. Sempre que
notado qualquer vazamento em tubulações de qualquer natureza, comunique
imediatamente ao responsável da área.
Deve ser armazenado sobre estrados, longe de locais úmidos, de produtos químicos e
odores fortes, e nunca ficar em contato direto com piso ou parede. Manter ao abrigo da luz
solar. Produto higroscópico. Manter em temperatura ambiente.
Descartar os resíduos nos coletores corretos. Evite que o produto derramado atinja curso
d’agua e rede de esgotos.
Não descartar nenhum tipo de resíduo solido no meio ambiente, estes devem seguir os
procedimentos de gestão de resíduos. Não há distinção entre as ações de grandes e
pequenos vazamentos para este produto, portanto tome as ações necessárias
independente do volume.
Sempre que possível reutilize embalagens.
A atividade de preparação de solução de cloreto de sódio estão avaliadas e controladas
pela matriz de levantamento de aspectos ocupacionais e ambientais disponíveis no sistema
de gestão.

5. EQUIPAMENTOS E RECURSOS

Lista de equipamentos e recursos necessários para operação do sistema de classificação


do peneiramento:
 Pá carregadeira;
 Planilha de controle;
 Equipamentos auxiliares do sistema de peneiramento;
 Rádio comunicador.

6. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

6.1. Descrição do sistema

O minério é extraído da mina (ROM), transportado por caminhões e empilhado na pilha


pulmão localizada em cada unidade de peneiramento. Em seguida o minério é transportado
por pá carregadeira para alimentar dois silos, operando em paralelo, equipados com grelha
fixa para retirar frações maiores que 100mm. O material maior que 100mm é empilhado
próximo ao silo e a própria pá carregadeira faz o desmonte mecânico, retornando esse
material para os silos.

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O material menor que 100mm é encaminhado através de uma correia transportadora, para
os empolpadores que recebem, cada um, uma corrente de solução exaurida.
Cada empolpador alimenta uma peneira que recebe um fluxo de solução exaurida para
maximizar a eficiência da classificação. As peneiras possuem a função de classificar o
minério em duas frações: material retido maior que 1,0mm (oversize) e material passante
menor que 1,0mm (undersize).
As duas peneiras descarregam o undersize em um único tanque que será bombeado para a
próxima etapa do processo. O oversize das peneiras é direcionado para área de resíduos
(via stacker para estocagem em pilha tipo feijão) e o líquido drenado desse material é
bombeado via bomba de poço do pátio da pilha para o tanque de solução exaurida. O solido
para a mina com aproximadamente 10% de umidade para recomposição da cava.
Em caso de paradas na área de peneiramento, a polpa pode entupir a tubulação que
interliga o peneiramento até a área de lixiviação. Para evitar esse tipo de problema, é
previsto o tanque de solução exaurida com volume suficiente para, em caso dessas
paradas, lavar toda a linha.

Figura 1 - Fluxograma simplificado do sistema de peneiramento 04

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6.2. Descrição dos Equipamentos

6.2.1. Grelha fixa


Equipamento constituído por um conjunto de barras paralelas espaçadas por um valor pré-
determinado e inclinadas contra a direção do fluxo de alimentação. A única força atuante
nas grelhas é a força de gravidade. São empregadas para separar a fração maior que
100mm do material alimentado no silo.

Figura 1 - Representação esquemática de uma grelha fixa

6.2.2. Peneira Vibratória

Entende-se por peneira vibratória o equipamento utilizado para separação de um material


em classes relacionadas a separação granulométrica, estando estas limitadas a uma
superior e outra inferiormente. O movimento vibratório é caracterizado por impulsos rápidos,
normais à superfície, de pequena amplitude e de alta frequência, sendo produzidos por
mecanismos mecânicos ou elétricos.
No peneiramento a úmido adiciona-se água ao material a ser peneirado, com o propósito de
facilitar a passagem dos finos através da tela de peneiramento.
O material retido na tela da peneira é denominado de oversize e o passante, undersize.

Figura 3 - Peneira vibratória XL-CLASS ME

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A classificação do minério extraído na mina será feita por peneiras vibratórias XL-CLASS
ME do fabricante haver & Boecker, do tipo linear acionada por excitador e composta por um
deck de classificação. A operação limita-se a ligá-la e desligá-la, aguardar o tempo de estabilização
da rotação e liberar o material para peneiramento.
Antes de ligar o sistema, verificar a existência de pessoas em área de risco.
O comando que dá início ao processo de peneiramento pode ser feito por uma
chave geral via painel de controle, ou por sistema de supervisão e controle. A partir disso, a peneira
iniciará seu movimento, demorando certo tempo para
estabilizar sua rotação funcional.
Quando a rotação estiver estabilizada, o operador deverá ligar, ou verificar se estão funcionando, os
equipamentos que sucedem a peneira. Somente após isso poderá liberar a alimentação do material a

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ser classificado. Para o desligamento da peneira, o operador deve, primeiramente, interromper o fluxo
de material a ser classificado.
Após isso, deve-se esperar certo tempo para escoamento final de material, paralisar os equipamentos
anteriores a peneira e, somente após isso, desligar a peneira.

6.2.3. Superfície de peneiramento (Painéis)


Os painéis são feitos em poliuretano, adequado para peneiramento de materiais com umidade elevada,
polpa de minério ou peneiramento com adição de água. O sistema de fixação pode ser de dois tipos:
snap deck ou por pinos.

Figure 2 - Superfícies de peneiramento (Painéis)

6.2.4. Operação Normal, Partidas e Paradas

Antes de qualquer atividade, o operador da planta de peneiramento deve realizar o seguinte


checklist da área como condição segura de partida:
Tabela 2: Checklist – Área de Peneiramento 04

PARÂMETRO A CONDIÇÃO POSSÍVEIS PROBLEMAS/ AÇÕES


ITEM FUNÇÃO
SER VERIFICADO NECESSÁRIA NECESSÁRIAS

 Falha da boia de alimentação do


Nível do Tanque de 04-TK-0490
Nível do tanque
1 solução
04-TK-0490 na chave boia  Falha na bomba 08-PP-3210A/B
exaurida
 Falta/falha de nível no 06-TK-1500

Descarte de Máximo de  Solicitar ao operador da pá-


2 Estoque de resíduo material retido 800m³ carregadeira carregamento de
nas peneiras (7,5h Operação) resíduo para liberação de espaço

Nível do Tanque de  Conferir se o tanque não está


3 0% entupido conforme procedimento
04-TK-0460 undersize
interno
4 Funcionamento do Remover Atraindo material  Falha no equipamento
material metálico por
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extrator de sucata indução


metálico
04-EX-2540/2545 magnética
Medição de massa Registrar a Massa conferida  Balança descalibrada, prosseguir
5 pela balança vazão mássica com um peso de com procedimento interno de
04-WE-2520/2525 pela correia referência calibração
Aumentar a
Conferir se os umidade do
sprays dos minério bruto  Presença de sal ou material sólido
Sprays
6 empolpadores e dentro dos nos sprays. Procedimento interno
desentupidos
das peneiras não empolpadores e de desentupimento dos sprays.
estão entupidos facilitar
peneiramento

Funcionamento Bomba com  Falha na bomba


Transferir líquido
adequado da vazão e altura  Presença de sólidos entupindo a
drenado do poço
7 bomba manométrica sucção da bomba
para o 04-TK- conforme
04-PP-0450 0490  Linha 90-PL-004-0006-T53
especificação
entupida
Funcionamento Bombas com
adequado das vazão e altura  Falha na bomba
bombas manométrica
Bombear polpa  Presença de sólidos entupindo a
conforme
8 04-PP-0470A, até a área de sucção da bomba
especificação
04-PP-0470B, 04- lixiviação (teste com  Linha 10”-PL-004-0001-T19
PP-0470C, 04-PP- solução entupida
0470D exaurida)

Atendido os requisitos da tabela de checklist, o operador da planta de peneiramento parte a


correia transportadora 04-CV-0410 em manual, “bypassando” todos os controles e
intertravamentos, com o objetivo de checar a funcionalidade mecânica do equipamento.
Repete a ação com os equipamentos 04-AC-5510 e 04-CV-0440. Depois de verificado o
perfeito estado de funcionalidade desses equipamentos, o operador deve desligar todos os
equipamentos e passar todos os controles para automático de modo que a lógica de
controle realize as sequências e ações necessárias durante o todo o processo.

O processo inicia com a alimentação de ROM no silo de peneiramento 04-BN-0270 com


grelha, capacidade de 60m³, vazão de 482,13 t/h base úmida (385,7 m³/h), e a umidade
considerada de 13%. Considerando 3857m³ de ROM de estoque, esse material é suficiente
para alimentar o sistema com as duas linhas por até 10 horas e, para esvaziar cada um dos
silos de 60m³ seriam necessários aproximadamente 36 minutos de operação em condição
normal.
Considerando a capacidade da pá carregadeira com 5m³ de caçamba, o operador da pá
carregadeira terá que abastecer o silo de cada linha 39 vezes em 1 hora, correspondendo a
uma carga a cada 1,54 minutos. Esse silo possui indicador de nível para auxílio do operador

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sendo que se o sensor de nível alto 04-LSH-007 for atuado, um alarme visual e sonoro é
disparado para que o operador da pá carregadeira interrompa a alimentação do silo. Caso o
sensor de nível baixo 04-LSL-007 for atuado, da mesma forma um alarme visual e sonoro é
disparado e também um sinal é enviado automaticamente desligando o motor da correia
transportadora 04-CV-0280.
A correia controladora 04-AC-5510 com velocidade variável controla a alimentação na
correia transportadora 04-CV-0410 intertravada ao medidor totalizador de peso 04-WIT-410.
Além da vazão, o alarme de nível baixo no vaso de solução exaurida 04-TK-0490 também
intertrava a operação desligando a correia de alimentação, impedindo o processo de
funcionar até que o nível de solução exaurida seja restabelecido.
Além da balança, a correia 04-CV-0410 é equipada com sensor de velocidade 04-SSL-410,
chave de desalinhamento 04-ZSX-410, sensor de esticamento 04-ZS-410, chave de
emergência 04-HSS-410 e sensor de nível alto 04-LSH-410 que independentemente, se
atuados, acionam um alarme sonoro e desligam o motor da correia 04-CV-0410.
O ROM na correia transportadora 04-CV-0410 passa pelo extrator magnético de sucata 04-
EX-2540 e depois pelo detector de metais 04-MD-2550. Se detectado a presença de metais
pelo 04-MD-2550, um sinal é enviado desligando automaticamente o motor da correia 04-
CV-0410.
Ainda na correia transportadora, um analisador de umidade 04-AE-001 faz a leitura de
umidade do ROM promovendo a dosagem de solução exaurida no processo através do
controlador 04-FY-002.
Na linha em paralelo, acontece o mesmo processo onde a correia controladora 04-AC-5515
com velocidade variável controla a alimentação na correia transportadora 04-CV-0415
intertravada ao medidor totalizador de peso 04-WIT-2425. Além da vazão, o alarme de nível
baixo no vaso de solução exaurida 04-TK-0490 também intertrava a operação desligando a
correia de alimentação, impedindo o processo de funcionar até que o nível de solução
exaurida seja restabelecido. A correia 04-CV-0415 é equipada com sensor de velocidade
04-SSL-415, sensor de esticamento 04-ZS-415, chave de emergência 04-HSS-415 e sensor
de nível alto 04-LSH-415 que independentemente, se atuados, acionam um alarme sonoro e
desligam o motor da correia 04-CV-0415. O ROM na correia transportadora 04-CV-0415
passa pelo extrator magnético de sucata 04-EX-2545 e depois pelo detector de metais 04-
MD-2555. Se detectado a presença de metais pelo 04-MD-2555, um sinal é enviado

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desligando automaticamente o motor da correia 04-CV-0415. Ainda na correia


transportadora, um analisador de umidade 04-AE-002 faz a leitura de umidade do ROM.
A correia 04-CV-0415 alimenta o empolpador 04-CH-6180 que recebe também solução
exaurida pela linha 180-SE-004-0013-T54. A vazão de solução exaurida, indicada pelo
medidor mássico 04-FIT-004, é controlada pela válvula pneumática 04-FCV-004 que é
atuada pela lógica de controle 04-FIC-004. O material da saída do empolpador apresenta
umidade de aproximadamente 40%, sendo encaminhado para a peneira 04-SC-0420. Além
da corrente vinda do empolpador, a peneira recebe outra corrente de solução exaurida pela
linha 125-SE-004-0012-T54. A vazão dessa solução exaurida, indicada pelo medidor
mássico 04-FIT-003, é controlada pela válvula pneumática 04-FCV-003 que é atuada pela
lógica de controle 04-FIC-003.
A correia 04-CV-0410 alimenta o empolpador 04-CH-6190 que recebe também solução
exaurida pela linha 180-SE-004-0011-T54. A vazão de solução exaurida, indicada pelo
medidor mássico 04-FIT-006, é controlada pela válvula pneumática 04-FCV-006. O material
da saída do empolpador apresenta umidade de aproximadamente 40%, sendo
encaminhado para a peneira 04-SC-0430. Além do fluxo do empolpador, a peneira recebe
outro fluxo de solução exaurida pela linha 125-SE-004-0010-T54. A vazão dessa solução
exaurida, indicada pelo medidor mássico 04-FIT-005, é controlada pela válvula pneumática
04-FCV-005.
O oversize, com granulometria maior que 1mm, é enviado para a correia 04-CV-0440 que
direciona o resíduo para a pilha de resíduos que posteriormente será carregada por
caminhões de volta a cava da mina.
A correia 04-CV-0440 é equipada com sensor de velocidade 04-SSL-440, chave de
desalinhamento 04-ZSX-440, sensor de esticamento 04-ZS-440, chave de emergência 04-
HSS-440 e sensor de nível alto 04-LSH-440 que independentemente, se atuados, acionam
um alarme sonoro e desligam o motor da correia 04-CV-0440. O sensor de nível para
medição de altura da pilha feijão 04-LSLH-440 com set de 6,5m que se atendido,
movimenta automaticamente o stacker para outra posição.
O esgotamento do poço de solução drenada de piso será feita pela linha 90-PL-004-0006-
T53 ocasionalmente quando o poço atingir a condição de nível alto necessária para ligar a
bomba 04-PP-0450. Da mesma forma, o alarme de nível baixo desliga a respectiva bomba.
O undersize, material passante pelas peneiras, é direcionado para o tanque 04-TK-0460
com 20m³ de capacidade.
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OPERAÇÃO SISTEMA DE PENEIRAMENTO 04 OPE PO-78 01

No tanque 04-TK-0460 o medidor de nível 04-LIT-002 atua sobre os motores das bombas
04-PP-0470A, 04-PP-0470B, 04-PP-0470C, 04-PP-0470D, 04-PP-2660A variando suas
velocidades para manter o nível do tanque controlado. As referidas bombas transferem a
polpa do peneiramento 4 para a área de lixiviação pela linha 10”-PL-004-0001-T19 que
possui 4373 metros de comprimento aproximadamente. Nessa linha a polpa passa pelo
densímetro 04-DIT-001 que envia um sinal para o controlador 04-FY-002 que corrige a
vazão de solução exaurida no processo. Após o densímetro, a polpa passa pelo medidor de
vazão 04-FIT-001 e chegando na área de lixiviação passa pelo medidor 05-FIT-003. Esses
medidores terão suas vazões comparadas e, caso a diferença exceda 10% o alarme atua e
o operador deve interromper imediatamente a operação da área para localizar o vazamento
ou o rompimento da linha. Para valores entre 0 e 10%, sem interromper a operação, o
operador deve percorrer a linha para identificar possível vazamento.
O tanque de solução exaurida 04-TK-0490 é alimentado pela bomba08-PP-3210A/B,
através da linha 16”-SE-008-0018-T20. Dois medidores de vazão, o 08-FIT-007 instalado na
saída da bomba 08-PP-3210A/B e o 04-FIT-002 instalado na entrada do tanque de solução
exaurida 04-TK-0490, fazem o controle de vazamento ou rompimento de linha, de modo que
se a diferença entra as vazões desses dois equipamentos for maior de 5%, o alarme 04-
FAL-003 é acionado sendo também visualizado no painel supervisório na sala de controle.
O controle de abastecimento de solução exaurida no tanque 04-TK-0490 é feito pela válvula
boia 04-LCY-001 de modo a manter o nível sempre constante correspondente a 113m ³.
Essa condição é necessária, pois caso ocorra alguma interrupção no processo, a linha de
polpa que interliga a área de peneiramento a lixiviação deve ser lavada com solução
exaurida evitando entupimento da linha.
O ajuste do set-point de solução exaurida nos poupadores e nas peneiras é feito com base
nos medidores de umidade de ROM 04-AE-001 e 04-AE-002, e também da densidade da
polpa de lixiviação medida pelo densímetro 04-DIT-001.
A parada normal de operação prevê o esgotamento total da área de peneiramento com
exceção do tanque de solução exaurida. O operador da planta de peneiramento, com as
áreas adjacentes a montante e à jusante previamente comunicadas entre si, ordena o
operador da pá carregadeira suspender a alimentação do silo04-BN-0400.
Em vazão normal, em 18 minutos, no máximo o sensor de nível baixo do silo atuará
desencadeando uma sequência prevista na lógica de operação. Esta lógica deve prever um
“delay” para o desligamento individual para cada equipamento de modo a permitir o
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esgotamento total de ROM das correias, polpa nos empolpadores, peneiras e vaso de
undersize incluindo a manutenção dosagem de solução exaurida de modo a limpar os
equipamentos do processo.

6.2.5. Operação em Situação Anormal


Operações em situações anormais, na sua maioria, estão previstas em todas as áreas da
unidade através dos alarmes do sistema supervisório. A seguir é apresentada a tabela
contendo a lista de alarmes e suas respectivas interpretações.

Tabela 2: Checklist – Área de Peneiramento 04

TAG DESCRIÇÃO TIPO ATUAÇÃO

Aciona o semáforo verde


Alarme de nível baixo no silo Sonoro indicando que a
alimentador 04-BN-0400 carregadeira pode
carregar o silo.
04-XA-001
Aciona o semáforo
Alarme de nível alto no silo Sonoro vermelho indicando que é
alimentador 04-BN-0400 “proibido carregar” o silo

Desliga o motor da
Alarme de nível baixo no silo Visual correia transportadora 04-
alimentador 04-BN-0400 CV-0410.
04-XL-001
Alarme de nível alto no silo Visual Sem atuação automática
alimentador 04-BN-0400

Tabela 3: Checklist – Área de Peneiramento 04

TAG DESCRIÇÃO TIPO ATUAÇÃO

04-XA-410 Alarme de falha na correia Desliga o motor da


transportadora atuado pelo Sonoro correia transportadora 04-
sensor de velocidade baixa 04- CV-0410
SSL-410

Alarme de falha na correia


transportadora atuado pela Sonoro
chave de desalinhamento 04-
ZSX-410

Alarme de falha na correia Sonoro


transportadora atuado pelo
sensor de esticamento 04-ZS-
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410

Alarme de falha na correia


transportadora atuado pela Sonoro
chave de emergência 04-HSS-
410

Alarme de falha na correia


transportadora atuado pelo Sonoro
sensor de nível alto 04-LSH-
410

Alarme de nível muito baixo no Supervisório Fecha a 04-FV- 006 e


04-LALL-002 abre a 04-FV- 009
04-TK-0460
Alarme de pressão baixa na
descarga das bombas de
04-PIAL-002 polpa 04-PP-0470A, 04-PP- Supervisório Sem atuação automática
2630A, 04-PP-2640A, 04-PP-
2650A, 04-PP-2660A

Atua sobre o sistema


Alarme de densidade alta na Supervisório dosagem de solução
04-DAH-001 polpa para lixiviação exaurida

Tabela 4: Checklist – Área de Peneiramento 04

TAG DESCRIÇÃO TIPO ATUAÇÃO


Alarme de vazamento e/ou
rompimento da linha de Supervisório Sem atuação automática
04-FAL-003 alimentação de solução
exaurida no 04-TK-0490

04-XA-002 Alarme de nível baixo no silo Sonoro Aciona o semáforo verde


alimentador 04-BN-0405 indicando que a
carregadeira pode
carregar o silo

Alarme de nível alto no silo Sonoro Aciona o semáforo


alimentador 04-BN-0405 vermelho indicando que é
“proibido alimentar” o silo

04-XL-002 Alarme de nível baixo no silo Visual Desliga o motor da


alimentador 04-BN-0405 correia transportadora 04-
CV-0415.

Alarme de nível alto no silo Visual Sem atuação automática


alimentador 04-BN-0405

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6.2.6. Alarme de nível no silo alimentador (04-XA-001 e 04-XL-001)

Em situação de alarme de nível baixo no silo alimentador 04-BN-0400, o operador da planta


deve conferir o motivo da falta de ROM no processo com o operador da pá carregadeira e,
caso seja pontual, aguardar o restabelecimento de nível no silo. Para situações mais críticas
como a quebra da pá carregadeira, interrupção do fluxo de caminhões, falta de fornecimento
de ROM pela cava, entre outras, o operador do peneiramento deve informar o operador da
área de lixiviação sobre o problema e o período estimado de parada operacional.
Em situação de alarme de nível alto, o alarme orienta ao operador da pá carregadeira para
que seja interrompido o abastecimento de ROM para o silo até que o nível normal seja
restabelecido. As causas para essa situação pode ser a parada da correia 04-AC-5510,
excesso de carga de ROM e eventual formação de ponte dentro do silo 04-BN-0400.

6.2.7. Alarme de nível no silo alimentador (04-XA-002 e 04-XL-002)

Em situação de alarme de nível baixo no silo alimentador 04-BN-0405, o operador da planta


deve conferir o motivo da falta de ROM no processo com o operador da pá carregadeira e,
caso seja pontual, aguardar o restabelecimento de nível no silo. Para situações mais críticas
como a quebra da pá carregadeira, interrupção do fluxo de caminhões, falta de fornecimento
de ROM pela cava, entre outras, o operador do peneiramento deve informar o operador da
área de lixiviação sobre o problema e o período estimado de parada operacional.
Em situação de alarme de nível alto, o alarme orienta ao operador da pá carregadeira para
que seja interrompido o abastecimento de ROM para o silo até que o nível normal seja
restabelecido.
As causas para essa situação pode ser a parada da correia 04-AC-5515, excesso de carga
de ROM e eventual formação de ponte dentro do silo 04-BN-0405.

6.2.8. Alarme de falha na correia transportadora (04-XA-410)


Em situação de falha na correia transportadora 04-CV-0410, vários sensores atuam fazendo
o controle operacional do equipamento.
Em caso da atuação do sensor de velocidade baixa, a provável causa pode ser excesso de
peso.
Em caso de atuação do sensor de desalinhamento, a provável causa pode ser falha
mecânica da correia.

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Para atuação do sensor de esticamento, a provável causa dessa falha pode ser também
falha mecânica do sistema de esticamento.
Em caso de sensor de nível alto atuado, a provável causa pode ser entupimento do chute
divisor ou formação de ponte no duto de transição entre a correia e o chute.
Em todos os casos descritos acima, o operador, não podendo solucionar o problema,
deverá comunicar a equipe de manutenção para reparo, bem como informar aos operadores
da pá carregadeira e da área de lixiviação sobre o problema e uma previsão de
restabelecimento da operação.
O sensor de emergência pode ser atuado diretamente pelo operador caso ele detecte
alguma outra falha não indicada pelos sensores citados anteriormente ou por uma decisão
do operador antecipando algum problema iminente.

6.2.9. Alarme de nível baixo no tanque de undersize (04-LALL-002)

Em situação de alarme de nível muito baixo no 04-TK-0460, o sistema automático prevê a


manobra das válvulas 04-FV-006 e 04-FV-009 de modo que a bomba de polpa envie
solução exaurida do tanque 04-TK-0490 impedindo o entupimento da tubulação de
transferência para a área de lixiviação. As prováveis causas para essa situação contemplam
falhas na correia de alimentação, entupimento das peneiras e chutes, falha de dosagem de
solução exaurida.

6.2.10. Alarme de pressão baixa na descarga da bomba de polpa (04-PIAL-


002)

Em situação de alarme de pressão baixa na descarga das bombas de polpa 04-PP-0470A,


04-PP-2630A, 04-PP-2640A, 04-PP-2650A, 04-PP-2660A, o sistema não prevê nenhuma
ação automática, porém essa situação pode ter como causa a falha do sensor de nível do
tanque 04-TK-0460, resultando na falta de polpa no tanque. O entupimento da linha de
sucção das bombas de polpa, falha de qualquer uma das válvulas 04-FV-005 e 04-FV-006 e
falha das bombas de polpa também podem resultar na ocorrência do alarme.
O operador deve checar todos os itens descritos acima de modo a restabelecer o mais
rápido possível a produção.

6.2.11. Alarme de densidade alta na polpa para lixiviação (04-DAH-001)

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O sistema automático prevê atuação sobre o sistema de dosagem de solução exaurida


aumentando a dosagem quando a densidade estiver acima do set-point e vice-versa. Em
situação de alarme de densidade alta na polpa para lixiviação, as prováveis causas pode
ser falha de dosagem de solução exaurida no processo de empolpamento e peneiramento,
falha de medição do instrumento (densímetro). Como contingência, o operador deve checar
a calibração dos instrumentos de campo, conferir possíveis entupimentos dos bicos
injetores de solução exaurida nos empolpadores e nas peneiras.
Nessas condições, a operação deve continuar dando ao operador tempo para restabelecer
as condições de processo caso contrário ele pode interromper a operação caso esse
problema esteja afetando a área subsequente.

6.2.12. Alarme de Falha na Correia Transportadora (04-XA-440)

Em situação de falha na correia transportadora 04-CV-0440, vários sensores atuam fazendo


o controle operacional do equipamento.
Em caso da atuação do sensor de velocidade baixa, a provável causa pode ser excesso de
peso.
Em caso de atuação do sensor de desalinhamento, a provável causa pode ser falha
mecânica da correia.
Para atuação do sensor de esticamento, a provável causa dessa falha pode ser também
falha mecânica do sistema de esticamento.
Em todos os casos descritos acima, o operador não conseguindo solucionar o problema em
tempo hábil, deverá comunicar a equipe de manutenção para reparo, bem como a parada
da unidade evitando problemas de acúmulo de material do oversize das peneiras. Informar
aos operadores da pá carregadeira e da área de lixiviação sobre o problema e uma previsão
de restabelecimento da operação.
O sensor de emergência pode ser atuado diretamente pelo operador caso ele detecte
alguma outra falha não indicada pelos sensores citados anteriormente ou por uma decisão
do operador antecipando algum problema iminente.

6.2.13. Alarme de nível alto na pilha feijão (04-LALH-020)

Em caso de sensor de nível alto na pilha feijão, a automação não prevê nenhuma ação,
contudo o operador deve checar a disponibilidade de espaço para disposição de resíduo.

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Esse alarme pode ser acionado devido a falha do motor de reposicionamento da esteira e
falha no sensor de nível alto.

6.2.14. Alarme de nível baixo/alto no poço da bomba (04-LALH-003)

Em caso de atuação do sensor de nível alto, um sinal é enviado ligando o motor da bomba
de poço 04-PP-0450, e desligando quando o sensor de nível baixo atua. Esse alarme não
remete a uma falha do sistema, apenas um indicador de uma operação de drenagem de
piso para o tanque de polpa.

6.2.15. Alarme de nível no tanque de solução exaurida (04-LIAHL-001)

A atuação do alarme em caso de nível baixo no 04-TK-0490 pode ser ocasionado devido a
falha mecânica de emperramento da válvula de boia em posição fechada, falha na bomba
de 08-PP-3210A/B e rompimento total ou parcial da tubulação que alimenta o tanque. O
operador deve informar a parada da unidade para as áreas adjacentes e analisar a causa
do problema para as devidas correções.
A atuação do alarme em caso de nível alto no 04-TK-0490 pode ser devido a falha
mecânica de emperramento da válvula de boia em posição aberta, que nesse caso
ocasionaria o transbordamento do tanque de solução exaurida. O operador deve
imediatamente solicitar o desligamento da bomba 08-PP-3210A/B e tomar as providências
para as devidas correções.

6.2.16. Alarme de vazamento e/ou rompimento da linha de alimentação de


solução exaurida no tanque de solução exaurida (04-FAL-003)

A atuação desse alarme sugere que existe uma diferença de vazão de solução exaurida que
está saindo do tanque 06-TK-1500 e chegando ao tanque 04-TK-0490 indicando um
possível vazamento e/ou rompimento da linha 315-SE-008-0020-T54.
Nessa situação o operador deve imediatamente fazer uma inspeção visual em todo o
caminhamento da tubulação em busca de vazamentos ou rompimentos. Caso a diferença
entre os medidores de vazão seja maior de 20% (situação extrema), o operador deve
solicitar o desligamento da bomba 08-PP-3210A/B, para então realizar a inspeção da linha.
Depois de realizado a inspeção da linha e mesmo assim não tenha encontrado nenhum
sinal de vazamento, a operação normal pode ser restabelecida e o operador deve solicitar a

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área de automação para que seja realizada a calibração dos medidores de vazão 04-FIT-
003 e 08-FIT-007.

7. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos de referência contido nesta Versão 01, estão dispostos na Plataforma


GREENDOCS. Posteriormente, serão adicionados à Plataforma PM Driver e terão seus
respectivos códigos atualizados e revisados na tabela a seguir.

Nº Documento Título

MI-B-004-PR-FP-0001 Fluxograma de Processo

MI-B-004-PR-FE-0001 Fluxograma de Engenharia

MI-B-000-PR-LE-0001 Lista de Equipamentos

MI-B-000-PR-CP-0001 Critério de Projeto

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MI-B-000-PR-FD-0005 Folha de Dados

MI-D-405-ME-DF-0010 Manuais de Operação e Manutenção

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8. EFICÁCIA DE TREINAMENTO OPERACIONAL

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