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Relatório Final
Membros: Marco Buzzi, Maria Isabel Diniz Gallotti Rodrigues, Cesar Asfor
Rocha, João Otávio de Noronha, Angelica Lucia Carlini, Carlos Eduardo
Elias de Oliveira, Claudia Lima Marques, Daniel Carnio, Edvaldo Brito,
Flavio Galdino, Giselda Maria Fernandes Novaes Hironaka, Gustavo José
Mendes Tepedino, José Fernando Simão, Laura Porto, Marcelo de Oliveira
Milagres, Marco Aurélio Bezerra de Melo, Marcus Vinicius Furtado Coêlho,
Mario Luiz Delgado Régis, Maria Berenice Dias, Moacyr Lobato de Campos
Filho, Nelson Rosenvald, Pablo Stolze Gagliano, Patrícia Carrijo, Paula
Andrea Forgioni, Rodrigo de Bittencourt Mudrovitsch, Ricardo Campos,
Rolf Madaleno, Rogério Marrone Castro Sampaio, Carlos Antônio Vieira
Fernandes Filho, Carlos Eduardo Pianovski Ruzyk, Maria Cristina Paiva
Santiago, Estela Aranha, Dierle José Coelho Nunes.
“Art. 1º ..................................................................................
Parágrafo único. Nos termos dos tratados internacionais dos
quais o País é signatário, reconhece-se personalidade internacional a
todas as pessoas naturais em território nacional, garantindo-lhes
direitos, deveres e liberdades fundamentais.”
“Art. 4º ..................................................................................
I - ..................................................................................
II - aqueles cuja autonomia estiver prejudicada por redução de
discernimento, que não constitua deficiência, enquanto perdurar esse
estado;
III - Revogado;
IV - ..................................................................................
Parágrafo único. As pessoas com deficiência mental ou
intelectual, maiores de 18 (dezoito) anos, têm assegurado o direito
ao exercício de sua capacidade civil em igualdade de condições com
as demais pessoas, observando-se, quanto aos apoios e às
salvaguardas de que eventualmente necessitarem para o pleno
exercício dessa capacidade, o disposto nos arts. 1.767 a 1.783 deste
Código.”
“TÍTULO II
DA LICITUDE DOS ATOS E DAS ATIVIDADES
JURÍDICAS
Art. 185. Aos atos jurídicos lícitos, que não sejam negócios
jurídicos, aplicam-se, no que couberem, as disposições do Título
anterior.”
“Art. 212. O fato jurídico pode ser provado por qualquer meio
lícito de prova, inclusive por documentos digitais, desde que
assegurada sua integridade e autenticidade, por meios tecnológicos
atuais e idôneos.
§ 1° A utilização de tecnologia digital para a emissão de
documentos contratuais deverá garantir a viabilidade de seu
arquivamento ou a de sua impressão.
§ 2º As partes, em negócios jurídicos paritários, podem
convencionar sobre fontes, meios, procedimento e valoração da
prova, observadas as normas gerais sobre a validade dos negócios
jurídicos previstas neste Código desde que a convenção não cuide de
provas legais, mormente as enumeradas nos arts. 9º e 10 e as
legalmente prescritas para a forma de atos e de negócios jurídicos.”
“CAPÍTULO III
DA CESSÃO DA POSIÇÃO CONTRATUAL
Art. 303-A. Qualquer uma das partes pode ceder sua posição
contratual, desde que haja concordância do outro contraente.
Parágrafo único. Se o outro contraente houver concordado
previamente com a cessão, esta somente lhe será oponível quando
dela for notificado ou, por outra forma, tomar ciência expressa.”
“Art. 341. Se a coisa devida for imóvel ou corpo certo que deva
ser entregue no mesmo lugar onde está, poderá o consignante citar o
consignatário para vir ou mandar recebê-la, sob pena de ser
depositada.”
“Seção V
Dos Vícios Ocultos
“Seção III
Da Exceção de Contrato não Cumprido, da Exceção de
Inseguridade e da Quebra Antecipada do Contrato”
“Art. 606. Se o serviço for prestado por quem não possua título
de habilitação ou não satisfaça requisitos outros estabelecidos em lei,
não poderá quem os prestou cobrar a retribuição normalmente
correspondente ao serviço prestado.
§ 1º Se deste serviço resultar benefício para a outra parte, o
julgador atribuirá a quem o prestou compensação razoável, desde
que tenha agido com boa-fé.
§ 2º Não se aplica o parágrafo anterior quando a proibição da
prestação de serviço resultar de norma de ordem pública.”
“CAPÍTULO XII-A
Do contrato de distribuição empresarial
“TÍTULO IX
Da Responsabilidade Civil
CAPÍTULO I
Disposições gerais
“CAPÍTULO II
Da Obrigação de Indenizar
“Capítulo III
Da Indenização
“Art. 951. O disposto nos arts. 948, 949 e 950 aplica-se ainda
no caso de indenização devida por aquele que, no exercício de
atividade profissional, em conformidade com protocolos, técnicas
reconhecidas ou adotadas pela profissão, por negligência,
imprudência ou imperícia, causar a morte do paciente, agravar-lhe o
mal, causar-lhe lesão ou inabilitá-lo para o trabalho.
§ 1º Reconhecida a culpa do profissional, a entidade com a
qual possua algum vínculo de emprego ou de preposição, responde
objetivamente pelos danos por ele causados.
§ 2º Nos casos em que a lesão ou morte resultar de falha de
equipamentos de manuseio médico-hospitalar, a responsabilidade
civil será regida pela legislação específica, para que fabricantes,
distribuidores e instituições de saúde envolvidas na adoção,
utilização ou administração desses aparelhos respondam objetiva e
solidariamente pelos danos causados.
§ 3º Nas hipóteses do parágrafo anterior, fica excluída a
responsabilidade do profissional liberal, quando chamado em
regresso pelo responsável e não ficar demonstrada a sua culpa por
lesão ou morte.”
“CAPÍTULO II
Da Sociedade em Nome Coletivo
“CAPÍTULO III
Da Sociedade em Comandita Simples
“Art. 1.240. Aquele que possuir, como sua, área urbana de até
duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos
ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou
de sua família, adquirir-lhe-á a propriedade, desde que não seja
proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
§ 1º O título de propriedade e a concessão de uso serão
conferidos à pessoa, independentemente de gênero, sexo, ou estado
civil.
§ 2º ...................................................................................”
“LIVRO IV
DIREITO DE FAMÍLIA
TÍTULO I
Do Direito Pessoal
SUBTÍTULO I
Do Direito de Constituir Família
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
“CAPÍTULO II
DAS PESSOAS NA FAMÍLIA
Art. 1.512. Revogado.”
“CAPÍTULO III
DO CASAMENTO
Seção I
Das Disposições Gerais
“Seção II
Dos Impedimentos
“Seção III
Do procedimento pré-nupcial e da celebração do casamento
“Seção IV
Das Formas Especiais de Celebração do Casamento
“Seção V
Das provas do Casamento
“Seção VI
Da Invalidade do Casamento
“CAPÍTULO IV
DA UNIÃO ESTÁVEL
“CAPÍTULO V
DA EFICÁCIA DO CASAMENTO E DA UNIÃO
ESTÁVEL
“CAPÍTULO VI
DA DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE E DO VÍNCULO
CONJUGAIS
“SUBTÍTULO II
DA FILIAÇÃO
CAPÍTULO I
DA CONVIVÊNCIA ENTRE PAIS E FILHOS E O
EXERCÍCIO DA AUTORIDADE PARENTAL
“CAPÍTULO II
DO RECONHECIMENTO DOS FILHOS
“CAPÍTULO III
DA SOCIOAFETIVIDADE
“CAPÍTULO IV
DA ADOÇÃO
“CAPÍTULO V
DA FILIAÇÃO DECORRENTE DE REPRODUÇÃO
ASSISTIDA
Seção I
Disposições Gerais
“Seção II
Da Doação de Gametas
“Seção III
Da Cessão Temporária de Útero
Art. 1.629-L. A cessão temporária de útero é permitida para
casos em que a gestação não seja possível em razão de causa natural
ou em casos de contraindicação médica.”
“Seção IV
Da Reprodução Assistida Post Mortem
“Seção V
Do Consentimento Informado
“Art. 1.633. O filho reconhecido apenas pela mãe fica sob sua
autoridade, mas caso a mãe não seja conhecida ou não seja capaz de
exercer a autoridade parental, dar-se-á tutor à criança ou ao
adolescente.”
“Seção II
Do Exercício da Autoridade Parental
“Seção III
Da Suspensão e Extinção da Autoridade Parental
“TÍTULO II
Do Direito Patrimonial
SUBTÍTULO I
Do Regime de Bens entre os Cônjuges e Conviventes.
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Art. 1.639. É lícita aos cônjuges ou conviventes, antes ou
depois de celebrado o casamento ou constituída a união estável, a
livre estipulação quanto aos seus bens e interesses patrimoniais.
§ 1º O regime de bens entre os cônjuges ou conviventes
começa a vigorar desde a data do casamento ou da constituição da
união estável.
§ 2º Depois da celebração do casamento ou do estabelecimento
da união estável, o regime de bens pode ser modificado por escritura
pública e só produz efeitos a partir do ato de alteração, ressalvados
os direitos de terceiros.”
“CAPÍTULO II
Dos Pactos Conjugal e Convivencial
“CAPÍTULO III
Do Regime de Comunhão Parcial
“CAPÍTULO IV
Do Regime de Comunhão Universal
“CAPÍTULO V
Do Regime de Participação Final nos Aqüestos
“CAPÍTULO VI
Do Regime de Separação de Bens”
“SUBTÍTULO II
Do Usufruto e da Administração dos Bens de Filhos com
Menos de Dezoito Anos de Idade
“SUBTÍTULO III
Dos Alimentos
Capítulo I
Disposições Gerais
“CAPÍTULO II
Dos alimentos devidos ao nascituro e à gestante
“CAPÍTULO III
Dos Alimentos devidos às Famílias Conjugais e
Convivenciais
“Capítulo IV
Dos Alimentos Compensatórios
“SUBTÍTULO IV
Do Bem de Família
Art. 1.711. Revogado.”
“TÍTULO III
DA UNIÃO ESTÁVEL
“TÍTULO IV
Da Tutela, da Curatela e da Tomada de Decisão Apoiada
CAPÍTULO I
Da Tutela
Seção I
Dos Tutores
“Seção II
Dos Incapazes de Exercer a Tutela
“Seção III
Do Exercício da Tutela
“Art. 1.742. Para fiscalização dos atos dos tutores, pode o juiz
nomear protutor e fixar-lhe remuneração módica.”
“Art. 1.743. Se os bens e interesses administrativos do tutelado
exigirem conhecimentos técnicos, forem complexos, ou realizados
em lugares distantes do domicílio dos tutores, poderão estes,
mediante aprovação do Ministério Público, delegar a outras pessoas
físicas ou jurídicas o exercício parcial da tutela.”
“Seção IV
Dos Bens do Tutelado
“Seção V
Da Cessação da Tutela
Art. 1.763. ..............................................................................:
I - com sua maioridade ou emancipação;
II - no caso de reconhecimento ou adoção.”
“CAPÍTULO II
Da Curatela
Seção I
Das pessoas sujeitas à curatela
“Seção II
Da curatela do nascituro e da gestante
“Seção III
Do Exercício da Curatela
“CAPÍTULO III
Da Tomada de Decisão Apoiada
“LIVRO VI
Do Direito Civil Digital
TÍTULO ÚNICO
DAS NORMAS APLICÁVEIS AO DIREITO CIVIL
DIGITAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
“CAPÍTULO II
DA PESSOA NO AMBIENTE DIGITAL
“CAPÍTULO III
DAS SITUAÇÕES JURÍDICAS NO AMBIENTE DIGITAL
“CAPÍTULO IV
DO DIREITO AO AMBIENTE DIGITAL
TRANSPARENTE E SEGURO
“CAPÍTULO V
PATRIMÔNIO DIGITAL
“CAPÍTULO VI
A PRESENÇA E A IDENTIDADE DE CRIANÇAS E
ADOLESCENTES NO AMBIENTE DIGITAL
“CAPÍTULO VIII
DA CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS POR MEIOS
DIGITAIS
“CAPÍTULO IX
ASSINATURAS ELETRÔNICAS
“CAPÍTULO X
ATOS NOTARIAIS ELETRÔNICOS – E-NOTARIADO
Subseção I
Das Disposições Gerais
“Subseção II
Do Sistema de Atos Notarias Eletrônicos e-Notariado
“Subseção III
Da Matrícula Notarial Eletrônica - MNE
“Subseção IV
Do Acesso ao Sistema
“Subseção V
Dos Atos Notariais Eletrônicos
“Subseção VI
Dos Cadastros
“Subseção VII
Das Disposições Finais
“LIVRO COMPLEMENTAR
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
..................................................................................
Art. 2.039. As novas regras relativas ao regime de bens
aplicam-se aos casamentos celebrados e às uniões estáveis
estabelecidas antes da sua entrada em vigor.
Parágrafo único. No caso de regime de bens extinto, aplicam-
se as regras anteriores à data da entrada em vigor desta Lei.”
“Art. 92 - .............................................................
.............................................................
IV - a indignidade sucessória, quando o autor, coautor ou
partícipe de crime doloso, tentado ou consumado:
a) for herdeiro legítimo, herdeiro testamentário ou legatário da
vítima;
b) praticar o crime com interesse na destinação do patrimônio
hereditário, mesmo que não possua vínculo
Parágrafo único. .............................................................”
“Art. 181. Revogado.”
“Art. 2º .........................................................................:
.........................................................................
VIII - a privacidade mental, a liberdade cognitiva e a
integridade mental.”
“CAPÍTULO IX
Do Bem de Família
“Art. 5º ............................................................................
............................................................................
V - a plena capacidade civil;
............................................................................”
Art. 9º A Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997, passa a vigorar
com a seguinte redação:
VII - os arts. 447, § 1º e incisos I, II, III e IV; 610; 639; 733;
734, §§ 1º, 2º e 3º; 760, incisos I e II e §§ 1º e 2º, todos da Lei nº 13.105, de
16 de março de 2015 (Código de Processo Civil);
VIII - os arts. 69; 70; 167, inciso I, itens 1 e 12; 178, inciso V;
260 ao 265, todos da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973;
Parte Geral
Contratos
Responsabilidade Civil
Direito de Família
“O Dia dos Pais está chegando, mas muitas crianças ainda não terão
a quem abraçar nesta data. Números dos Cartórios de Registro Civil
do Brasil mostram que no último ano desde a comemoração desta
data 170.667 mil recém-nascidos foram registrados no país sem o
nome paterno, ou seja, possuem apenas o nome da mãe em sua
certidão de nascimento”1.
1
Disponível em: https://arpenbrasil.org.br/press_releases/mais-170-mil-criancas-nao-
receberam-o-nome-do-pai-no-ultimo-ano-no-brasil/, 23.08.23, acesso em 09 de abril de
2024.
Propôs-se, nesse contexto, regramento inovador e diverso
daquele previsto na Lei nº 8.560/92, para admitir, diretamente, o registro de
nascimento em nome do pai que, após ser pessoalmente notificado, não
comparecer em cartório ou se recusar a se submeter ao exame de DNA.
Inverte-se, pois, o ônus, cabendo a ele, se assim o entender, posteriormente,
impugnar o registro.
2
G1, https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2023/11/07/presidente-de-comissao-que-
revisa-o-codigo-civil-diz-que-e-necessario-discutir-redes-sociais-nao-pode-ser-um-
territorio-onde-se-pode-tudo.ghtml#, acesso em 14 de dezembro de 2023
b) 2ª reunião, em 30 de outubro de 2023, em São Paulo, na
sede do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP);