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Apresentação da notícia- Geologia

Descoberta uma cauda de dinossauro preservada em âmbar

É a primeira vez que uma parte de um dinossauro é encontrada perfeitamente


preservada em resina fóssil. A descoberta abre portas à biologia para estudar um animal
que dominou a Terra durante 160 milhões anos.
Uma equipa do Museu Royal descobriu a cauda de um dinossauro perfeitamente
preservada em âmbar. A partir do âmbar, os cientistas vão poder construir modelos
tridimensionais da cauda. De acordo com as primeiras análises, a cauda pertence a um
animal que viveu há 99 milhões de anos e terá penugem acastanhada na ponta e
branca no resto do órgão.

Ao princípio, os cientistas não tinham a certeza se a cauda pertencia mesmo a um


dinossauro: pelas características imediatas do material, também podia pertencer a um
pássaro que viveu na Terra no período do Cetáceo. Mas a investigação permitiu
confirmar que a cauda não tinha as 25 vértebras fundidas, como as que se encontra
em aves modernas. As análises mais recentes também sugerem que o animal ficou
preso na resina enquanto ainda estava vivo, ou seja, morreu já dentro do âmbar. Esta
teoria é sustentada pelo facto de terem sido encontrados fluidos corporais – incluindo
material proveniente do sangue do animal – no interior do fóssil.

A maior parte dos âmbares contém insetos, mas costuma ser destruída durante a
exploração mineira.

Julga-se que este âmbar com uma cauda de dinossauro foi parcialmente destruída e
que pode haver mais partes do mesmo animal preservadas em resina fóssil. Se os
encontrassem, os biólogos podiam descobrir outras características do animal

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