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Boletim 045 – Abril de 2009

LTL ARCHITECTS
Finalist, Gold Key Award, In terior Design,
Casual Dining, 2005
Winner, Inte rio rs Awa rd, C ontract Magazine,
Casual Restaurant, 2005
Honorable Mention, AR Awa rds for Eme rging
Architecture, Architecture Review, 2005
Lewis – Tsurumaki – Lewis

TECHO
RESTAURANT

ACÚSTICO
New York, NY

ELABORADO
TIDES

CON
BAMBÚ
www.LTLarchitects.com
office@LTLarchitects.com Open Summer 2005
420 sq. ft.
STAURANTTIDESRESTAURANTTIDESRESTA

En lugares donde se conglomeran muchas personas, es común, que se produzca reverberación y ruido,
que impide mantener una conversación cómodamente, ya que las interferencias en el ambiente
impiden, escuchar con claridad.
Y esto es habitual que ocurra en restaurantes, donde las voces, la música, y los ruidos del ambiente,
hacen que se dificulte oír bien, para lo que una solución es recurrir a techos con absorción acústica.

Con la intención de mejorar la acústica, el estudio de Arquitectos LTL, ha experimentado las distintas
configuraciones del bambú, para aplicarlas en un pequeño restaurante de Nueva York, el Tides
Restaurant.
Entre las aplicaciones del bambú en dicho restaurante, el estudio LTL, creó un techo de bambú
acústico, formado exactamente por 110.000 pinchos de bambú, los que integran el techo absorbente,
que se realizó en el mismo lugar.
Las sillas y mesas también han sido elaboradas a partir de diferentes combinaciones de bambú.
TECTSLTL ARCHITECTSLTL ARCHITECTS LTL ARCHITECTSLT
Los pinchos de bambú han sido incrustados, formando un espeso techo acústico.
Aunque no todo es acústica y calidad de sonido, sino que también la disposición de los
pinchos, es sumamente atractiva, pues,
se han compuesto de modo tal, que producen un
efecto topográfico, evocando las algas marinas.

El techo se extiende como una única superficie, sobre todo el local,


y por sobre unas mesas se hicieron unas pirámides huecas,
en cuyo interior se integra la iluminación puntual y por supuesto, con la intención
de mejorar la calidad sonora de quienes se encuetren sentados en dichas mesas.

Más allá de la importante función acústica, no podemos


dejar de mencionar, el efecto visual que produce un techo con estas características.
Aunque pequeño, el Tider Restaurant mantiene una singularidad, que lo distingue de otros,
gracias al techo acústico y las otras
aplicaciones del bambú.

Lo cierto es que si bien un techo elaborado en bambú, es una novedad,


en este caso, las figuras que se formaron con el,
lo hacen absolutamente interesante.

LTL ARCHITECTS
227W.29th. Street 7Fl New York NY F u en t e: a cu st i aw e b
10001 I m ág en s: l tl w ork
t.212.505.5955 – f.212.505.1648
h t t p : / / c a s a o r i gi n a l . c o m / c o n s t r u c c i o n / t e c h o - a c u s t i c o - e l a b o r a d o - b a m b u /
Paz na terra aos líderes de boa vontade
Por Dora Abreu

Quando parece haver uma trégua no conflito que envolve os palestinos e israelenses, trazendo um
pouco de paz, principalmente para aqueles que vivem na Faixa de Gaza, o foco das atenções volta-se
agora para as novas lideranças que vão assumir o poder em Israel e que, conseqüentemente, terão um
papel fundamental sobre o rumo e a dimensão deste conflito.

Pelo fato de ter conhecido recentemente Israel, durante um curso de capacitação em reuso de águas
residuais, promovido pelo governo federal (julho de 2008, antes da guerra em Gaza, iniciado em janeiro
de 2009), o meu interesse por tudo que vem ocorrendo naquele país aumentou significativamente. Faz
sentido! É como ver uma cena de um filme que passa em um lugar que você já viveu ou visitou. Nossos
olhos brilham, a audição e atenção ficam mais aguçadas tentando reconhecer cada imagem e tudo
ganha mais significado. Tem sido assim, depois que voltei de Israel. As cenas deste “filme” tão real, que
passa a todo instante nos nossos noticiários, começaram a despertar um novo interesse para mim.

Durante o período que passei naquele país, pude perceber o alto nível de desenvolvimento, avanços
tecnológicos e, sobretudo, a gentileza do seu povo, tanto por parte dos judeus como de outros que ali
vivem. Sem citar a beleza que permeia os inúmeros lugares que visitei, a qual se potencializava com a
presença solidária das pessoas que nos cercavam ou guiavam. Não posso esquecer a cena da garota
árabe, que gentilmente nos ensinou como usar o manto que cobria sua cabeça, assim como das
crianças judias, que brincavam com outras árabes em uma praça de Tel Aviv. Totalmente alheias as
suas diferenças, visivelmente identificadas nas suas roupas, linguagem ou traços físicos, elas
participavam de uma espécie de um jogo. Em certo momento, ainda que não entendesse nada daquilo
que conversavam, pude perceber que o grupo tentava resolver um conflito em curso.Todos tiveram
oportunidade de falar, emitir opinião e, finalmente, após a fala de uma criança que parecia liderar o
diálogo, as demais acenaram positivamente, sinalizando um perfeito consenso e continuaram a brincar
alegremente, numa algazarra que passou a se confundir com os meus pensamentos e reflexões que
iam e vinham à tona naquele momento.

Eram pensamentos que chegavam ao acaso, desde lembranças de fatos vividos no passado, a
passagens mais recentes. Lembrava da recomendação da minha irmã, no momento que me dirigia ao
aeroporto: “Todo cuidado é pouco em Israel! Você está viajando para uma área de conflito!”. Por
conhecer bem meu lado aventureiro, ela tinha motivos para me fazer esta recomendação. Lembrava
também das inúmeras cenas assistidas na televisão relacionadas com os conflitos que ocorriam na
Faixa de Gaza e, no emaranhado destes pensamentos, tentava entender o que justificava as guerras e
o ódio entre os povos. Buscava respostas não só para a guerra que envolvia os israelenses e os
palestinos (a qual, felizmente, não cheguei a ver nem sombra no período que estive em Israel), mas
também para tantas outras guerras que se deflagram entre povos, grupos, pares...

Analisando o conflito que atualmente envolve Israel, à luz de outros tipos de “guerras” que convivemos
diariamente, concluo que todas elas têm motivos comuns: a falta de diálogo, tolerância, boa vontade
junto aos nossos semelhantes, o que nos faz enxergar apenas as nossas próprias razões, assim como
aceitar os nossos próprios argumentos.

Quantas vezes, em ambientes de trabalho, deflagram-se também guerras entre pessoas ou grupos,
movidas por estes mesmos motivos. Percebe-se que nestes momentos os líderes podem e devem
exercer um papel relevante na busca de uma solução para o conflito. Quando as partes envolvidas não
se entendem, é ele que pode interceder, analisando de forma imparcial os fatos, ouvindo, praticando a
empatia ao se colocar no lugar do outro, negociando então as possíveis soluções. Isso não parece ser
uma tarefa difícil. Fazemos isso com os nossos filhos e, pelo que tudo indica, as crianças que
brincavam na praça, em Tel Aviv, também o fizeram.

Muitas pessoas já tiveram oportunidade de vivenciar conflito em empresas nas quais seus líderes
tomaram decisões, sem ouvir, ou apenas ouvindo uma parte deste conflito. Em geral, este tipo de
postura traz conseqüências graves, não só para a parte não ouvida, (que por certo, sempre é a mais
prejudicada), mas também para toda organização, ainda que este tipo de prejuízo nem sempre seja
quantificado nas empresas. Há também aqueles líderes que se omitem, “lavam as mãos”, deixando o
conflito se solucionar com o tempo, sem se darem conta que eles infectam os ambientes e as pessoas,
como bombas biológicas de efeito gradativo.
Seja qual for a dimensão de uma guerra: grande, pequena, local ou global, as lideranças sempre
exercerão um papel relevante em relação aos rumos que estas podem tomar! Não é à toa, portanto, que
o meu interesse, e também do mundo, se voltem agora para as novas lideranças que assumem o poder
em Israel.

Esperamos que Binyamin Netanyahu, o novo líder encarregado de formar o atual governo israelense,
não adote uma postura equivocada ou omissa diante dos conflitos que assolam o país. A esperança de
que Barack Obama, novo líder dos EUA, venha interceder com foco na paz no oriente médio já está
disseminada em todo o mundo. É fato que Obama foi eleito presidente dos EUA com a promessa de
uma posição mais diplomática e menos militarista que o antecessor George W. Bush. Resta, então,
desejar que estes novos líderes sejam sábios, sensatos, tolerantes e além de tudo dotados de grande
boa vontade perante seus semelhantes.

Nos períodos de Natal costumamos ouvir repetidamente a frase bíblica: “Paz na terra aos homens de
boa vontade”. Mas, para praticar a boa vontade é necessário que, preliminarmente, nos deixemos
envolver por um sentimento mágico, capaz de fazer com que cada um veja no outro a si mesmo. Só
assim poderemos respeitar os direitos, valores, as posições, os pontos de vistas dos nossos
semelhantes e praticarmos de forma plena o exercício da boa vontade. Torcemos, então, para que
todos os líderes do mundo: grandes pequenos, velhos e novos, possam encontrar os caminhos da boa
vontade. Só assim poderemos viabilizar a paz, tão desejada e perseguida por todos! PAZ NA TERRA
AOS LÍDERES DE BOA VONTADE!

Dora Abreu - Mestre e Especialista em Gerenciam ento e Tecnologia Ambientais


Coordenadora de Meio Ambiente e Inovação Tecnológica da Superintendência de Saneam ento da SEDUR - Secretaria de
Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia.
B a m b u za l B a h i a – P o r s o l i c i t a ç ã o

Divulgação
Científica

PAPEL DE PLÁSTICO RECICLADO

15/1/2009 - Por Dinorah Ereno

Revista Pesquisa FAPESP – Um papel sintético fabricado com plástico descartado pós-consumo foi
desenvolvido na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e testado em uma planta piloto da
empresa Vitopel, fabricante de filmes flexíveis com fábrica em Votorantim, no interior paulista.

Produzido em forma de filmes, o material feito a partir de garrafas de água, potes de alimentos e
embalagens de material de limpeza pode ser empregado em rótulos de garrafas, outdoors, tabuleiros de
jogos, etiquetas, livros escolares e cédulas de dinheiro.

“Ele é indicado para aplicações que necessitam de propriedades como barreira à umidade e água, além
de ser bastante resistente”, diz a professora Sati Manrich, do Departamento de Engenharia de Materiais
da universidade e coordenadora do projeto que teve financiamento da FAPESP para o desenvolvimento
da pesquisa e o depósito de patente.

O papel sintético comercializado atualmente é produzido com derivados de petróleo. “Existem várias
patentes e produtos comercializados com matéria-prima virgem, mas não encontramos nenhuma
patente ou papel sintético feito a partir de material plástico reciclado”, diz Sati.

Os testes na planta piloto, também chamada de escala semi-industrial, foram conduzidos por Lorenzo
Giacomazzi, coordenador de tecnologia de processos da Vitopel, que tem a cotitularidade da patente.
“O grande diferencial desse processo é fabricar um papel sintético com material totalmente reciclado”,
diz Giacomazzi.

Foram usadas várias composições e misturas de plásticos da classe das poliolefinas. “O aspecto final é
o mesmo do produto feito a partir da resina virgem, com a vantagem que se aproveita o material que iria
para o aterro sanitário ou lixões.”

http://www.agencia.fapespbr/materia/9966/divulgacao-cientifica/papel-de-plastico-reciclado.htm
26/03/2009

ECONOMIA: PIB VERDE PODE SE TORNAR UMA REALIDADE

Diante da pressão crescente por mecanismos que contemplem as externalidades das atividades
econômico-financeiras, as ciências contábeis começam a rever suas práticas e conceitos. Muitos
profissionais da área têm dedicado esforços para integrar as variáveis ambientais e sociais aos
mecanismos de aferição do patrimônio das nações, criando ferramentas mais completas do que o
Produto Interno Bruto (PIB) .

Partindo da premissa de que a forma como uma nação gerencia seus recursos naturais afetará seu
desenvolvimento, pesquisadores da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras
(FIPECAFI) elaboraram uma metodologia para mensurar o patrimônio ambiental dos países. "É uma falta
de inteligência pensar que maximizar o lucro de uma forma exponencial sem fim e continuar gerando
toda a depredação do meio ambiente, os problemas sociais, a distribuição de renda, não vai interferir
diretamente na sociedade", avalia José Roberto Kassai, professor da FIPECAFI, que juntamente com
Nelson Carvalho, elaborou o estudo intitulado Balanço das Nações. Até pouco tempo atrás, a ideia de
incluir os recursos naturais na contabilidade das nações parecia uma possibilidade distante. Esse
cenário começou a se modificar com a perspectiva ameaçadora das mudanças climáticas e do
crescimento populacional - segundo estimativas, pode-se chegar a 9 bilhões de pessoas em algumas
décadas, uma média de aumento de 1 bilhão a cada 15 anos. Diante dessa tendência, o
desenvolvimento das nações será determinado pelo manejo inteligente dos recursos naturais, habilidade
que depende de dados concretos quanto à disponibilidade dos ativos ambientais.

No cenário provável de 2020, de acordo com o estudo, apenas Brasil e Rússia apresentarão patrimônios
líquidos "positivos", enquanto os demais países produzirão além do que deveriam. Nesse contexto, a
situação geral do mundo será negativa, com um valor deficitário em torno de quatro US$ 3 trilhões.

Por volta de 2050, Brasil e Rússia confirmarão a situação favorável com saldos excedentes de carbono e
evidenciarão a importância de suas florestas no cenário global. Já o déficit mundial será elevado para
US$ 15,3 trilhões . Nesse contexto - destaca o estudo -, a situação mundial piorará 298%. Enquanto
Brasil e Rússia sustentarão uma situação favorável, China e EUA se destacarão como os maiores
emissores de carbono e de patrimônio líquido ambiental negativo. Apesar do cenário pessimista, o
Balanço das Nações demonstrou que o déficit global do planeta representa 23,7% do PIB, número que
dá espaço para ações corretivas. Os resultados da pesquisa sinalizam a urgência da transição para uma
economia de baixo carbono. Diante do cenário que se visualiza, ou os ecossistemas têm uma
recuperação eficiente, ou haverá um ajuste natural da população para cerca de 1 bilhão de habitantes -
uma redução de 8 bilhões, considerando que a escassez de recursos prejudicaria a espécie humana.
Considerando a rigidez e inércia apresentadas pelo sistema energético padrão, a pesquisa destaca que
não há espaço para uma grande ruptura de modelo. Assim, o estudo toma as condições atuais como
referência para os próximos anos, reforçando que - com o aumento no preço do petróleo - se observará
um crescimento no mercado de energias alternativas.

Metodologia inovadora

Para compor a base de dados do Balanço das Nações foram incluídos representantes do BRIC (Brasil,
Rússia, Índia, China) e de países desenvolvidos como Estados Unidos, Alemanha e Japão.

De acordo com Kassai, o maior desafio na concepção do estudo foi justamente quebrar os próprios
conceitos e preconceitos da contabilidade. "Ao reunir profissionais de contábeis percebemos a
necessidade de buscar conhecimentos e teorias em outras áreas. Acabamos chegando à conclusão de
que a contabilidade só pode sobreviver se tornando interdisciplinar", avalia. A pesquisa se dividiu em três
fases. Na primeira, os saldos residuais de carbono de cada país foram apurados e convertidos para o
valor em dólares. Em seguida, o PIB de cada nação foi transformado em unidades equivalentes per
capita de número de habitantes e de consumo médio de energia em TEP (tonelada equivalente de
petróleo). A última etapa consistiu no fechamento dos balanços contábeis dos países pela técnica de
balanço perguntado, um levantamento das informações a partir de questionário que permite diagnosticar
a situação financeira.
Após essa fase, os pesquisadores utilizaram a fórmula padrão da contabilidade: ativo menos passivo
igual a patrimônio líquido. O ativo foi representado pelo PIB equivalente em dólares per capita; o passivo,
pela obrigação ambiental de cada cidadão na meta de redução de carbono; e o patrimônio líquido diz
respeito ao saldo residual - superavitário ou deficitário - de cada cidadão ou país em relação às outras
nações (Veja quadro).

De acordo com o Balanço das Nações, os sistemas de contas nacionais ainda são incompletos em
relação à avaliação dos recursos naturais. O melhor exemplo dessa deficiência é o PIB - Produto Interno
Bruto, que não reconhece tais aspectos. Para o economista Sérgio Besserman Vianna, o cálculo do PIB
apresenta questionamentos desde que foi criado. "A rigor, os trabalhos para que houvesse contas
nacionais em condições de emitir a produção das riquezas de um país se dirigia para o produto interno
líquido (PIL) que considerava as amortizações e tornava o cálculo muito complexo. Além disso, havia
uma correlação muito forte na evolução do PIB e do PIL. Então optou-se pelo primeiro. Em seguida,
houve a percepção do problema da não inclusão dos custos de recursos naturais", explica.

Uma alternativa que tem sido discutida para resolver esse impasse é o chamado PIB verde que oferece
um bottom line pelo qual é possível avaliar o quanto os mercados consumidores afetam bens públicos -
destaca o Balanço das Nações - permitindo comparabilidade entre períodos para uma mesma nação e
entre nações em quaisquer períodos. Dessa forma, o PIB verde contabiliza todos os bens e serviços
públicos, em valores não monetários, como a quantidade de água potável ou o tamanho das áreas
verdes de uma cidade.

O patrimônio líquido ambiental (PLA), proposto pelo Balanço das Nações, seria uma forma de avaliação
do PIB verde. "Atualmente é moda criticar o PIB, o que se mostra fácil porque a medida permanece até
hoje e se manteve forte por longa data. O ponto positivo é que as sociedades estão começando a
despertar para uma nova necessidade não apenas centrada no poder econômico", pondera Kassai, autor
do estudo.

Governança climática

De acordo com o Balanço das Nações, o lucro com reputação ambiental deve constituir uma nova
tendência para a economia nos próximos anos, com base em aspectos como precificação do carbono,
investimento em tecnologias de eficiência energética e mudança no atual comportamental do consumo.

Para Besserman, a primeira questão que se coloca nesse contexto, antes mesmo de mensurar, é
considerar os custos ambientais na tomada de decisões. Isso ocorrerá primeiramente em relação aos
gases de efeito estufa.Segundo o economista, o Brasil já deu um passo importante na direção da
redução de CO2 estabelecendo metas para diminuir o desmatamento. No entanto, não manteve outras
ações paralelas para ter benefícios concretos. No plano energético, por exemplo, o papel das
termoelétricas que utilizam combustíveis fósseis mais do que compensa a redução das emissões
presentes nas metas de desmatamento.

"O Brasil deveria se posicionar para não perder uma grande oportunidade. Na expressão do professor
Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), dado que agenda do século XXI
inclui obrigatoriamente o tema sustentabilidade como prioridade, o Brasil poderia se posicionar como
potência ambiental", destaca o economista.

No contexto mundial, Viana apresenta ressalvas aos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL) e
seqüestro de carbono por meio de projetos de reflorestamento e manutenção florestal.

Segundo ele, é necessário estabelecer - em Copenhague ou por meio do G20 - uma forma pela qual a
governança global consiga responder às mudanças climáticas e também redefinir as transações de
crédito de carbono. "As soluções não vão sair das gavetas dos tecnocratas, é preciso que o mercado
aposte em diversas alternativas e a sinalização para isso se dá por meio da flexibilização das formas de
redução das emissões que propiciem investimentos mais efetivos", destaca.

Fonte: Revista Idéia Socioambiental

http://www.remade.com.br/br/noticia.php?num=5560&title=PIB%20verde%20pode%20se%20tornar%20u
ma%20realidade
Agênc ia FAPESP
3 0/ 0 3/ 20 09
AQUECIMENTO DO OCEANO ATLÂNTICO DEVE-SE A CAUSAS NATURAIS

Aquecimento do Oceano Atlântico deve-se a causas naturais, dizem cientistas

A recente tendência de aquecimento observada no Oceano Atlântico se deve em grande parte a


reduções nas quantidades de poeira e de emissões vulcânicas nos últimos 30 anos, segundo estudo
publicado no site da revista Science.

Areia do Saara e dos vulcões

Desde 1980, a temperatura no Atlântico Norte tem aumentado em média 0,25 ºC por década. O número
pode parecer pequeno, mas tem grande impacto em furacões, que preferem águas mais quentes. Um
exemplo: 2005 teve recorde no número de furacões, enquanto em 1994 foram poucos eventos, mas a
diferença na temperatura oceânica entre os dois anos foi de apenas 1 ºC. De acordo com a pesquisa,
feita por cientistas da Universidade de Wisconsin em Madison e da Administração Nacional do Oceano e
Atmosfera (Noaa), nos Estados Unidos, mais de dois terços dessa tendência de aquecimento podem ser
atribuídas a alterações em tempestades de poeira na África e à atividade vulcânica nos trópicos no
período.

Areia e furacões

Os autores do estudo haviam mostrado anteriormente que a poeira vinda da África e outras partículas
suspensas na atmosfera podem reduzir a atividade de furacões por meio da diminuição da luz solar que
chega ao oceano, mantendo a superfície mais fria. Ou seja, anos com mais poeira implicam menos
furacões. Os pesquisadores combinaram dados obtidos por satélites de aerossóis (material particulado
suspenso na atmosfera) com modelos climáticos para avaliar o efeito na temperatura oceânica. Eles
calcularam quanto do aquecimento no Atlântico observado desde 1980 foi devido a mudanças em
tempestades de poeira e na atividade vulcânica, especialmente as erupções do El Chichón, no México,
em 1982, e do Pinatubo, nas Filipinas, em 1991.

Causas naturais do aquecimento

A conclusão foi que o efeito foi muito maior do que se esperava. "Grande parte da tendência de
aquecimento no padrão a longo prazo pode ser explicada por esses fatores. Cerca de 70% é resultado
da combinação de poeira e vulcões e aproximadamente 25% se devem apenas a tempestades de areia",
disse Amato Evan, da Universidade de Wisconsin, principal autor do estudo. Os resultados indicam,
portanto, que apenas 30% dos aumentos na temperatura no Atlântico Norte são devidos a outros
fatores. Embora não desconte a importância do aquecimento global, Evan aponta que o estudo faz com
que o impacto desse fator no Atlântico esteja mais em conformidade com o menor aquecimento
verificado no Pacífico.

"Faz sentido, porque não esperávamos que o aquecimento global fizesse com que a temperatura
oceânica se aquecesse tanto em tão pouco tempo", disse. De acordo com o cientista, vulcões são
naturalmente imprevisíveis e, portanto, difíceis de serem incluídos em modelos climáticos, mas novos
modelos deverão levar em conta a importância de tempestades de areia como um fator para prever
acuradamente como as temperaturas oceânicas vão se alterar.

Bibliografia:

The role of aerosols in the evolution of tropical North Atlantic Ocean temperature anomalies
Amato T. Evan, Daniel J. Vimont, Andrew K. Heidinger, James P. Kossin, Ralf Bennartz
Science - March 26 2009 - Vol.: Published online
DOI: 10.1126/science.1167404
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=aquecimento-do-oceano-atlantico-deve-se-a-
causas-naturais--dizem-cientistas&id=010125090330&ebol=sim
ANO ANO
Dezom e-shiki
1890 2008

A realização de números de acrobacia no topo de escadas de bambu por


parte dos bombeiros de muitas cidades do Japão é um evento importante
nas celebrações de Ano Novo.
Essas apresentações são denominadas de “Dezome-shiki” (bombeiros
acrobatas) e destinavam-se, originalmente, não só para advertir as pessoas
sobre os perigos representados pelos incêndios como para demonstrar e
agilidade e a coragem dos seus praticantes. Normalmente esses eventos
eram precedidas de rituais religiosos realizados num santuário próximo
para invocar proteção para o próximo ano.
olaboração: Galeria Bambu - Alfredo Jaramillo Bernal
http://oldphotosjapan.com/en/photos/683/yokohama-1890sdezome-shiki
B AM BUZ AL B AHI A
Te l / Fax : 55. x xx . 7 1. 3 2 47 . 33 28
e-M ai l : bambuz al b ahi a @ya hoo. c om. b r
Te l / Fax : 55. x xx . 7 1. 3 3 29 . 13 90
Si te : Em re cons tru ção .

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