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PAULO
No local há 48 celas individuais. Além dos presos não terem contato uns
com os outros, a penitenciária é destinada para casos de disciplina e é
passagem antes da transferência para o sistema penitenciário federal. O
governo do Rio de Janeiro, no entanto, ainda não confirmou se irá
solicitar a transferência de Zinho para uma unidade de segurança
máxima fora do estado.
Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, é empresário e irmão de Ecko, líder da milícia - Divulgação
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Policiais ouvidos pela reportagem afirmam que, entre os motivos que
teriam levado Zinho a se entregar estariam questões familiares e o
cansaço da vida de foragido.
Caso não seja transferido para um presídio federal após 30 dias, Zinho irá
para a Penitenciária Bandeira Stampa, unidade prisional que, desde
2016, é reservada para milicianos. Atualmente, há cerca de 500 presos na
unidade. Entre os internos estão suspeitos de integrarem a quadrilha de
Zinho.
Das 833 áreas listadas pela Polícia Civil como sendo de influência da
milícia, 812 têm a mão do grupo. Os paramilitares exercem o domínio das
regiões ao cobrar de seus moradores taxas extras, extorquir
comerciantes e forçar monopólios de serviços básicos, como gás e luz.