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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

CAMPUS DE PORTO NACIONAL


CURSO DE HISTÓRIA

Poesia patriótica:
A Guerra do Paraguai entre Versos e Ilusões
PORTO NACIONAL, TO – 10 DE MAIO DE 2010
INTRODUÇÃO

Os jornais brasileiros que circulavam na cidade do Rio de Janeiro, capital do


império, assim os das províncias do Império, entre 1865 e 1870 tinham como tema
central a Guerra do Paraguai. Sem dúvida, a imprensa brasileira teve papel de destaque
durante os anos do conflito, anunciando os fatos e criando opinião sobre os episódios
narrados pelos seus correspondentes desde as fronteiras do Brasil.
Nas páginas amareladas e empoeiradas pelo tempo foi possível conhecer o que
era noticiado na capital do Império e nas províncias, sobretudo as posições partidárias, o
patriotismo, a dedicação cívica, a exaltação da pátria, as críticas contundentes quanto ao
inimigo paraguaio, os versos de lágrimas e de ironia, de tristeza e júbilo, tudo isso
refletidos em artigos favoráveis ou contrários à permanência do Brasil na Guerra contra
o Paraguai.1
Na leitura das narrativas jornalísticas pôde-se enxergar o que se passou quando
o navio de linha chegou ao Rio e Janeiro com a informação de que Solano López,
presidente paraguaio, havia aprisionado, em época de paz, o navio que transportava o
presidente da província do Mato Grosso, em novembro de 1864.
Em 08 de janeiro de 1865 a Revista Ilustrada, publicada editada no Rio de
Janeiro, apresentava a figura de López, demonizada e ridicularizada através dos versos
de uma poesia:
Caminha, caminha, louco
Por esse plano inclinado
É satanás quem te guia.
Caminha, caminha, ousado.
Satanás, rei dos soberbos,
Quis no mundo reinar só.
Quando caio miserável!
Ninguém dele teve dó.
As almas que seduziu,
Nas chamas precipitou;
1
Sobre o papel desempenhado pela imprensa na Guerra do Paraguai ver: REIS, Maria de Lourdes Dias.
Imprensa em tempo de guerra: o jornal “O Jequitinhonha” e a Guerra do Paraguai. Belo Horizonte:
Cuatiara, 2003.
Com elas o predomínio
Das trevas foi que lucrou.
Vais cair dentro do abismo
Que hás cavado, fanfarrão,
Arrastando tua queda,
A tua escrava nação.

“El Diablo”, como era intitulado os versos que prenunciavam a construção de


uma alegoria sobre a imagem de Solano Lopez, onde a guerra a ser travada era antes de
tudo a expressão da luta do bem contra mal, obviamente reservando ao imperador do
Brasil, D. Pedro II, a configuração do bem e com poderes para expulsar do espírito do
povo paraguaio o nefasto mal que os seduziu e os enfeitiçou pela barbárie produzida por
Solano.
Essa ilusão pretendida pelos jornais será corrente por todo o período que durou
à guerra, todavia ora intensificado ora esquecido em detrimento de outras demandas a
ser constituídas no imaginário e, dessa maneira, dar continuidade a alucinação que se
pretendia para com os leitores e moldar o sentimento dos filhos da pátria, substituindo o
ódio pela exaltação do espírito heróico brasileiro.

Todos os primeiros memorialistas e escritores da Guerra do Paraguai


afirmaram ter sido uníssono o grito que ecoou pelo Império. Ao brado de angústia da
pátria afrontada, a altiva população do Brasil respondeu com grandiosa oferta de seus
braços e do sangue de sua mocidade. Porém, como partir para uma desforra condigna se
o limitadíssimo exército brasileiro era composto por soldados que se achavam
distribuídos em destacamentos nas comarcas do interior das províncias, sem conhecer o
manejo das armas, sem disciplina, sem meios e sem a prática da rápida locomoção?
Quando o governo monárquico começou a ver que não estava preparado para
uma eventual guerra, chegou a notícia da invasão de Mato Grosso pelas forças inimigas.
O governo soube também que outra parte do exército paraguaio, com 24 mil soldados,
tinha seguido em marcha forçada com o fim de tomar o Rio Grande do Sul. 2
O terror se apoderou das famílias brasileiras e dos homens de Estado – três
meses depois de iniciada a luta, o governo não esperava que a peleja fosse tão terrível,
sem tréguas e desigual. Para tentar evitar um resultado infeliz para o Brasil, restou aos
homens do governo apelar para o patriotismo dos cidadãos e os sacrifícios de toda a
ordem. Recompensas e favores foram prometidos àqueles que marchassem para o sul a
fim de barrar a horda invasora, pois apenas com um esforço titânico o Brasil, com
menos de doze mil homens inexperientes na arte da guerra, poderia resistir a um
exército de 62 mil soldados robustos, disciplinados e conhecedores do manejo das
armas que portavam!
O governo brasileiro publicou em 7 de janeiro de 1865 o Decreto Imperial
3.371, criando os Corpos de Voluntários da Pátria, com o intuito de atrair civis
dispostos a empunharem armas em nome da nação. Em contrapartida, o Império
assegurava vantagens como prêmio de trezentos mil réis; lotes de terra com 22 mil
braças em colônias militares; preferência nos empregos públicos; patentes de oficiais
honorários; títulos nobiliárquicos; liberdade a escravos; assistência a órfãos, viúvas e
mutilados de guerra.
Esquadrões de denodados cidadãos apareceram de todos os pontos do imenso
país, como se germinassem do solo fertilizado pelo sentimento nacionalista que pareceu
unificar o Brasil. Jovens e velhos, homens e mulheres, abastados e desprovidos, todos
correram às armas com generoso empenho para desagravar a pátria. A embriaguez do
patriotismo despovoou o litoral, assim como o agreste e o longínquo sertão. A defesa da
liberdade achou braços e armas no estrangeiro e entusiasmo na população das grandes
cidades do Brasil. 3
2
Uma análise ampla da Guerra do Paraguai pode ser vista nas seguintes obras: FRAGOSO, Augusto
Tasso. História da guerra entre a Tríplice Aliança e o Paraguai. Rio de Janeiro: Imprensa do Estado
Maior do Exército, 1834, 5. v.; DORATIOTO, Francisco. Maldita guerra: nova história da Guerra do
Paraguai. São Paulo: Companhia das Letras, 2002; JORDAN, Emílio Carlos. Guerra do Paraguay. Rio
de Janeiro: Typografia de Leammert e Cia., 1890; THOMPSON, George. La Guerra del Paraguay.
Assunção: RP Ediciones, 1992. [1ª edição 1869].
3
Sobre a formação dos batalhões que partiram do Brasil para a Guerra do Paraguai ver: DUARTE, Paulo
de Queiroz (General). Os Voluntários da Pátria na Guerra do Paraguai. Rio de Janeiro: Biblioteca do
Os patrióticos brasileiros mostraram que na falta de fortaleza seus peitos
seriam muralhas animadas, suficientes para proteger seus lares e os daqueles que, por
incapacidade física ou por qualquer outro motivo, não acompanharam campo afora o
combate ao inimigo! Aos batalhões de Voluntários da Pátria rapidamente se somou o
recruta mento forçado, que ferozmente atingiu os homens em condições de guerrear. Na
maior parte das vezes esse recrutamento arrancou da pátria o arrimo de família, o
sustento de irmãos, pais e filhos inocentes – homens levados pelo ódio partidário e
também pela aventura de se lançar sobre o desconhecido.
O insignificante exército de que o Brasil dispunha marchou impávido. Com ele
e após ele marcharam, durante cinco longos anos, briosos batalhões de Voluntários da
Pátria de todas as classes e profissões, assim como os Guardas Nacionais 4 designados
pelo governo. As diferentes províncias do Império – principalmente a Bahia – viram
partir, na flor da mocidade, jovens valentes, cujas vidas foram ceifadas pelos projéteis,
pelas lâminas do sabre inimigo e, especialmente, pelas epidemias inevitáveis adquiridas
nas prolongadas e penosas jornadas que os exércitos empreendiam por terra e pelo mar.5
O Imperador D. Pedro II6 partiu para a cidade de Uruguaiana, no Rio Grande
do Sul, apresentando-se no acampamento do exército brasileiro como o primeiro
Voluntário da Pátria. Assim, participando da sorte de seus compatriotas, ele demonstrou
sua dedicação ao Brasil, utilizando essa estratégia política para servir de exemplo aos
brasileiros. D. Pedro II foi seguido pelo genro, o Conde D’Eu, pelo Marquês de Caxias,
pelo general Osório, o Barão de Porto Alegre, e pelo ministro da Guerra, Silva Ferraz.
A força moral dos cidadãos que acompanhavam a guerra pelos jornais que
circulavam na Corte e nas províncias começou a levantar-se. As informações dos

Exército Editora, 1980. 4. v.


4
Sobre a Guarda Nacional ver: CASTRO, Jeanne Berrance de. A polícia cidadã: a Guarda Nacional de
1831 a 1850. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1977.
5
Sobre o exército brasileiro e sua atuação na campanha do Paraguai ver: COSTA, Wilma Peres. A espada
de Dâmocles: o Exército, a Guerra do Paraguai e a crise do Império. São Paulo: Hucitec-Unicamp,
1996; IZECKSOHN, Victor. O cerne da discórdia: a Guerra do Paraguai e o núcleo profissional do
Exército Brasileiro. Rio de Janeiro: Bibliex, 1997; MAGALHÃES, João Batista. A evolução militar do
Brasil. Rio de Janeiro: Bibliex, 1958; PONDE, Francisco de Paula e Azevedo. Organização e
administração do Ministério da Guerra no Império. Rio de Janeiro: Bibliex, 1986; SCHULZ, John. O
Exército na política: origens da invenção militar, 1850-1894. São Paulo: Edusp, 1994; SODRÉ, Nelson
Werneck. História militar do Brasil. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1965; COELHO,
Edmundo Campos. Em busca da identidade: o Exército e a política na sociedade brasileira. Rio de
Janeiro: Forense, 1976.
6
Sobre a participação de D. Pedro II na Guerra do Paraguai ver: SCHWARCZ, Lílian Moritiz. As barbas
do Imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998;
DUARTE, Paulo Queiroz. D. Pedro II e os Voluntários da Pátria. Anais do Congresso de História do
Segundo Reinado. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Rio de Janeiro: IHGB, 1985, p.
321-341.
primeiros correspondentes de guerra do Brasil chegavam a todos os pontos da capital do
Império, com narrativas sobre o campo de batalha, as marchas pelos pântanos, as
dificuldades encontradas pelo exército aliado, apontando, aqui e ali, atos de bravura
praticados por soldados, generais e ex-cativos.
Contudo, a inexperiência do exército brasileiro e as dificuldades provocadas
pelo inóspito território paraguaio ceifaram a vida dos primeiros voluntários. Dos 51
batalhões de Voluntários da Pátria que seguiram para a guerra, somente restaram 14. Os
demais sucumbiram nos combates, caíram nos leitos arranjados em hospitais de
campanha ou deixarem o teatro da guerra doentes e mutilados para ser internados nos
hospitais provisórios de Santa Catarina, nos hospitais militares da cidade do Rio de
Janeiro, ou no asilo improvisado no Quartel da Armação, em Niterói.
Na fase mais difícil da campanha, entre 1866 e 1870, o governo novamente
apelou para o patriotismo da população brasileira. Mais contingentes de Guardas
Nacionais foram chamados às armas. Estes, lentamente e em pequenas porções, foram
se reunindo, entristecidos, abatidos, como quem se sacrificava sem causa.
Depois da criação da Guarda Nacional, o governo imperial anunciou aos
presidentes de província uma nova ideia: solucionar o difícil problema da emancipação
da escravatura no Brasil com a compra de cativos para a guerra. O governo prometia
bons preços e títulos nobiliárquicos para aqueles senhores que apresentassem mais
libertos. Rapidamente, muitos cidadãos compreenderam que podiam ser substituídos,
assim como seus filhos, pelo elemento servil – preferencialmente o mau escravo, o
velho e a escória das fazendas. Eram escravos vendidos em leilões e pagos com o
crédito do Estado, em apólices que rendiam vantagens aos seus senhores. A alforria em
troca dos perigos das batalhas. 7
No entanto, o escravizado também entendeu que ir à guerra era a esperança de
dias melhores, de um pão menos amargo, da possibilidade de aventurar-se por lugares

7
Sobre a participação escrava na campanha do Paraguai ver: SILVA, Eduardo. Dom Obá II D’África, o
príncipe do povo. São Paulo: Companhia das Letras, 1997; SALLES, Ricardo. Guerra do Paraguai:
escravidão e cidadania na formação do exército. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990; SOUSA, Jorge
Prata. Escravidão ou morte: os escravos brasileiros na Guerra do Paraguai. Rio de Janeiro: Maurad:
Adesa, 1996; KRAAY, Hendrik. Soldiers, oficers, and society: the arm in Bahia, 1808-1889. Tese
(Doutorado) – University of Texas at Austin, 1995; ALVES, Marieta. A escravidão e a campanha
abolicionista. Anais do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Rio de Janeiro: IHGB, 1985, p. 59-
85; BENTO, Cláudio Moreira. O Exército e a abolição. In: WEHLING, Arno. A abolição do cativeiro.
Rio de Janeiro: IHGB, 1988; SOARES, Antônio Joaquim Macedo. Campanha jurídica pela libertação
dos escravos, 1867 a 1888. Rio de Janeiro: José Olimpio, 1938; CHIAVENATTO, Júlio. O negro no
Brasil: da senzala à Guerra do Paraguai. São Paulo: Brasiliense, 1982.
ignorados. Os escravos fugiam solitários ou em bandos e apresentavam-se aos
recrutadores com nomes falsos, para despistar seus senhores. Eram os primeiros que
desejavam o embarque imediato, a fim de não serem recapturados. Com a demonstração
de bravura, mesmo que em defesa de uma pátria que não lhes pertenciam, esperavam
retornar da guerra com a condecoração no peito e a carta de liberdade nas mãos.
Encontraram sim, na volta ao Brasil, os velhos grilhões e a humilhação de serem detidos
em meio às festividades, ainda vestidos com as fardas desbotadas pela prolongada
campanha, depois da árdua tarefa cumprida.
Cada navio de passageiros que chegava do teatro da guerra trazia a notícia de
um novo triunfo; no dia seguinte, porém, também se liam nos jornais as longas relações
dos que haviam morrido nos combates, em torno da bandeira pátria, ou nos hospitais,
longe dos seus, que ficavam na viuvez e na orfandade. Do mesmo cais seguiam, para os
hospitais da Corte ou para seus lares, os feridos, os mutilados e os moribundos, vítimas
de moléstias adquiridas nos campos alagadiços, nos vastos pantanais, nos sertões
inóspitos e tórridos do Paraguai.
Finalmente, depois de cinco anos de luta, no dia 1º de março de 1870, o hino
brasileiro era tocado em Aquidaban. Era o sinal da vitória final das tropas da Tríplice
Aliança. Terminava a luta medonha e sem tréguas entre o Paraguai, Brasil, Argentina e
Uruguai, com a morte de López e de seus generais. O exército paraguaio havia sido
completamente desbaratado, embora o Brasil tivesse sessenta mil homens fora de
combate, entre os quais, generais de mar e de terra.
Começava o regresso dos batalhões de Voluntários da Pátria e Guardas
Nacionais à pátria, seguidos pelos soldados de linha, todos representados por uma
fração do grupo primitivo. Alguns novos agrupamentos resultavam da fusão de cinco ou
seis batalhões diversos, dizimados nos sucessivos e encarniçados combates e pelas
epidemias de cólera, de varíola e de beribéri, entre outras doenças.
Quem poderá descrever o delírio que se apoderou da capital do Império, as
galas com que a cidade se adornou para receber os denodados heróis que, de volta da
guerra, traziam o pavilhão nacional desagravado da afronta recebida injusta e
traiçoeiramente? Os primeiros que pisaram o solo pátrio formaram a brigada sob o
comando do bravo baiano Faria Rocha. Este, depois de haver sido abraçado com a
maior efusão pelo Imperador, fez sua marcha triunfal pela Rua Primeiro de Março,
antiga Rua Direita, enfeitada com os imponentes arcos que os comércios nacional e
estrangeiro mandaram erigir em honra dos defensores do Brasil.
As jovens senhoras, entre êxtases e risos de júbilo – possuídas de orgulho e
radiantes de felicidade por verem chegar incólumes os penhores de seus corações –
atiravam nuvens de flores. Junto às jovens, formando um triste contraste, estavam
pálidas matronas cobertas de luto, que aos soluços e prantos de dor e de pungente
saudade não encontravam ali seus entes queridos. Apesar de serem privadas até mesmo
do piedoso consolo de ver os ossos dos filhos, mortos na campanha, essas mães também
lançavam flores e engrinaldavam as esfarrapadas bandeiras enegrecidas pelo fumo dos
mortíferos instrumentos de guerra e pela poeira de tantos campos de batalhas! Algumas
bandeiras voltaram manchadas com o sangue daqueles que as carregavam e que, a elas
abraçados, foram feridos e morreram no mais sangrento combate!
Quem poderá esquecer a chegada do general Pinheiro Guimarães, 8 o poeta, o
dramaturgo, o homem da ciência, o modelo de tenacidade, o soldado valente? Sobre
fogoso ginete, que marchava orgulhoso na alfombra florida que cobria as ruas, à frente
de sua casa, à frente de sua brava brigada, aquele patriota era alvo invejável de
frenéticas ovações. Como as lágrimas de contentamento corriam pela sua face varonil,
mas envelhecida, em tão poucos anos, pelas privações, pelos sofrimentos e perigos!
Logo foram rememoradas, nas províncias, as cenas festivas da Corte, com a
chegada de cada legião de bravos ao destino final! Às festividades públicas seguiram-se
as festas particulares: umas ruidosas, com inebriante deleite; outras menos animadas,
porque na casa havia algum amputado, ou doente em estado grave. Enquanto isso, em
outras casas, restava a dor duplamente esmagadora – pela perda de seres queridos e pela
miséria em que foram abandonadas desditosas viúvas e delicadas e tímidas meninas!

JUSTIFICATIVA
Terceira geração do romantismo (1860-1870)
Pela Semana Ilustrada passaram os mais conhecidos escritores e jornalistas

8
Sobre o general Pinheiro Guimarães ver: GUIMARÃES, Francisco Pinheiro. Um Voluntário da
Pátria: folha de serviços prestados pelo General Dr. Francisco Pinheiro Guimarães às classes
armadas. 2. ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1958.
da época: Machado de Assis, Quintino Bocaiúva, Pedro Luís, Joaquim Manuel de
Macedo,
Joaquim Nabuco, Bernardo Guimarães, etc. E teve como correspondentes na guerra
contra
o Paraguai Joaquim José Inácio, futuro Visconde de Inhaúma, Antônio Luis von
Hoonholtz, futuro barão de Tefé, e Alfredo d’Escragnolle Taunay.

OBJETIVOS
Interessa-nos, anotar em um recorte sobre as possibilidades das fontes
jornalísticas do século XIX, compreender a trajetória da Guerra contra o Paraguai

METODOLOGIA

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVARES, Antônio Joaquim. O poema da Imperatriz: em dois cantos a terminação da


guerra do Brasil contra o governo do Paraguay. Rio de Janeiro: Typ. E Litographia
Popular de Azevedo, 1873.
BURKE, Peter (Organizador). A Escrita da História. Novas Perspectivas. São Paulo,
Unesp, 1992.

CASTORIADIS, Cornelius. A instituição imaginária da sociedade. Rio de Janeiro: Paz


Terra, 1982.
CERQUEIRA, Dionísio. Reminiscências da Guerra do Paraguai. Rio de Janeiro,
Biblioteca do Exército, s/d.

CUNHA, Marco Antônio. A Chama da Nacionalidade. Ecos da Guerra do Paraguai.


Rio de Janeiro, Biblioteca do Exército, 2000.
MASAUD, Moisés. História da Literatura Brasileira: das origens ao romantismo. São
Paulo: Editora Contrix, 2009. Vol. I
SODRÉ, Nelson Werneck. História da Imprensa no Brasil. Rio de Janeiro: Editora
Mauad, 1998, 4ª edição.

SOUZA, Jorge Prata de. Escravidão ou morte. Rio de Janeiro, Editora Mauad-Adesa,
1996

TAUNAY, Alfredo d’Escragnarolle. A retirada da Laguna. Rio de Janeiro, Editora


Melhoramentos, s/d, 20a edição ( tradução da 5a edição francesa ).

TÁVORA, Araken. D. Pedro II e o seu mundo através da caricatura. Rio de Janeiro,


Editora Bloch, 1976.

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