Você está na página 1de 32

Selo Casa Azul + CAIXA

Fase 5 – Normativo AE 102 018 20/09/23

CARTILHA CIHAR GOIÂNIA


CRITÉRIOS TÉCNICOS - Engenharia
OUTUBRO I 2023

ORIENTAÇÕES E DICAS
PASSO A PASSO,
PARA A PREPARAÇÃO
DA PROPOSTA
DO EMPREENDIMENTO

# EXTERNO.CONFIDENCIAL
SELO CASA AZUL + CAIXA
Orientações para Clientes, Responsáveis Técnicos e CAIXA

1 Apresentação da Cartilha
Foi desenvolvida com a finalidade principal de orientar os proponentes na montagem da proposta
para obtenção do Selo Casa Azul + CAIXA, contendo exemplos e dicas práticas, sobre o conteúdo
mínimo necessário, para atender aos principais critérios das categorias que resultam na certificação
pretendida.
Busca trazer informações para quem não conhece o selo e destaca também as necessidades da
Fase 5 do Selo Casa Azul + CAIXA, versão V018 do normativo e seus apensados A – Carta Proposta
e B – Guia do Selo Casa Azul + CAIXA, com vigência desde 20 de setembro de 2023.
Tem a finalidade de orientar e esclarecer as Gerências Executivas de Habitação - GIHAB, que fazem
o relacionamento direto com os proponentes, no seu papel de fornecer material de apoio, buscando
qualificar o recebimento do processo ou dossiê, orientando quanto à metodologia bem como a
documentação para adesão, verificando a sua completude e prestando assistência técnica ao
interessado, como previsto normativamente, para posterior envio do projeto para análise da CIHAR,
buscando com isso dar celeridade no processo de análise e posterior concessão do selo.

2 Objetivo
O objetivo do Selo Casa Azul + CAIXA é reconhecer e incentivar a adoção de soluções urbanísticas
e arquitetônicas de qualidade, assim como o uso racional dos recursos naturais na produção de
empreendimentos. Busca também promover a conscientização de empreendedores e moradores
sobre os benefícios sociais e econômicos das construções sustentáveis.

3 Pré-requisitos
Os empreendimentos candidatos ao Selo Casa Azul + CAIXA ou Identificador #mais devem atender:
▪ Regras dos programas e linhas de financiamento da CAIXA;
▪ Regras e documentos habituais, necessários às Análises de Engenharia;
▪ Política Socioambiental FGTS, se for o caso;
▪ Alinhamento à Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC);
▪ ABNT NBR 15.575:2021 – Norma de Desempenho.

4 Síntese da Certificação em duas etapas: Projetar e Habitar


Projetar, nesta etapa é realizada a análise global do empreendimento (incluindo todos os módulos)
e dos critérios de sustentabilidade propostos – Parecer Técnico Projetar CIHAR.
Após a adesão voluntária à certificação, a proponente deverá apresentar a documentação mínima,
que comprove o atendimento dos critérios de sustentabilidade definidos.
Após a análise e aprovação da proposta, a CAIXA informará o nível de gradação alcançado e o
Certificado Selo Casa Azul + CAIXA Projetar é entregue ao proponente quando da contratação.
Habitar, nesta etapa será confirmado, ao longo da execução das obras, se os compromissos firmados
para a obtenção do Selo Casa Azul + CAIXA Projetar, foram atendidos. Esta etapa será realizada por
módulo, se este for o caso.
O Selo Casa Azul + CAIXA Habitar é concedido, após a conclusão da obra, caso o
empreendimento tenha sido executado em conformidade com os compromissos firmados na
etapa Projetar – Parecer Técnico Habitar GIHAB.
5 A Estrutura da Certificação: Gradação, Critérios e Categorias
O Selo Casa Azul + CAIXA certifica os empreendimentos da construção habitacional no Brasil, em 4
níveis de gradação, conforme a pontuação mínima obtida e quantidade de critérios obrigatórios:
▪ Selo Cristal/Bronze: 50 pontos e 16 critérios obrigatórios;
▪ Selo Topázio/Prata: 60 pontos e 17 critérios obrigatórios;
▪ Selo Safira/Ouro: 80 pontos e 17 critérios obrigatórios;
▪ Selo Diamante: 100 pontos, o Identificador #mais “Inovação” e 21 critérios obrigatórios.
A proposta é avaliada através de 51 Critérios + pontuação bônus, distribuídos em 6 Categorias:
1. Qualidade Urbana e Bem-Estar, 2. Eficiência Energética e Conforto Ambiental, 3. Gestão
Eficiente da Água, 4. Produção Sustentável, 5. Social e 6. Inovação.
Além da gradação, existe o conceito de Identificador #mais, que destaca a superação do
empreendimento em uma ou mais áreas do desenvolvimento sustentável:
▪ #maisQualidadeUrbana: ao menos 20 de um total de 34 pontos
▪ #maisEficiênciaEnergética: ao menos 20 de um total de 36 pontos
▪ #maisGestãoEficienteÁgua: ao menos 12 de um total de 23 pontos
▪ #maisProduçãoSustentável: ao menos 14 de um total de 26 pontos
▪ #maisSocial: ao menos 16 de um total de 23 pontos
▪ #maisInovação: ao menos 20 de um total de 34 pontos
A certificação pode ser só com o Selo, Selo + Identificador #mais ou só com Identificador #mais.
6 Regras Gerais
As orientações e dicas desta Cartilha são facilitadoras, mas não substituem as informações
contidas no Guia do Selo Casa Azul + CAIXA, que devem ser observadas em sua totalidade, junto
com a Carta Proposta + Memorial Descritivo, documentos oficiais e disponibilizados no seguinte
endereço: https://www.caixa.gov.br/sustentabilidade/negocios-sustentaveis/selo-casa-azul-caixa/
7 Dicas sobre a proposta e a apresentação dos documentos
▪ Recomendável apresentar todas as informações num único documento – Dossiê Selo Casa Azul,
ou agrupados em dois ou mais arquivos, podendo conter a carta proposta, projetos, pareceres,
laudos, fotos e mapas, memorial descritivo CAIXA, todos juntos.
▪ Os documentos necessários devem dar entrada juntos, pois não há como se fazer uma análise
parcial para a certificação, devendo estar coerentes entre si, datados e assinados.
▪ A GIHAB apoia a AGE/SEH na divulgação do Selo Casa Azul + CAIXA aos interessados,
orientando quanto à metodologia bem como a documentação para adesão, verificando a sua
completude e prestando assistência técnica aos proponentes.
▪ Todos os documentos devem estar compatíveis entre si, com as especificações incluídas em
memorial descritivo, atendendo as considerações e exigências do Guia do Selo Casa Azul +
CAIXA, as dicas da Cartilha CIHAR GOIÂNIA – Critérios Técnicos - Engenharia e da Cartilha
CIHAR RECIFE – Social sobre o conteúdo mínimo necessário para atender cada critério.
8 Dicas sobre a proposta e o conteúdo dos documentos
Certificar um empreendimento depende do potencial do local e entorno, do seu acesso, do padrão e
de seu público-alvo, devendo utilizar e propor somente os critérios factíveis.
O atendimento aos critérios escolhidos não é declaratório e sim comprobatório, devendo ficar claro
o seu entendimento, a forma de sua legitimação e compreensão, em função da submissão do dossiê
com toda documentação, ao comitê de validação.
Esperamos que as orientações e dicas da Cartilha CIHARGO - CR Atividade Técnica Habitação
Goiânia e da Cartilha CIHARRE - CR Atividade Técnica Habitação Recife, incentivem as construtoras
e facilitem a preparação do processo para a certificação do seu empreendimento.
Desejamos sucesso no encaminhamento da sua proposta para obtenção do selo pretendido.
EQUIPE CIHAR Goiânia
EQUIPES
GIHAB Brasília, GIHAB Campo Grande, GIHAB Cuiabá, GIHAB Goiânia, REHAB Anápolis e REHAB Palmas
SELO CASA AZUL + CAIXA
CARTILHA CIHAR GOIÂNIA - 2023
CRITÉRIOS TÉCNICOS - Engenharia
SELO CASA AZUL + CAIXA
Estrutura da Certificação: critérios, categorias e gradações

A certificação possui 51 critérios distribuídos em 06 categorias

Qualidade Urbana Eficiência Gestão Eficiente Produção Social Inovação


e Bem Estar Energética e da Água Sustentável
Conforto
Ambiental

A certificação tem 04 níveis de gradações, pontuação


mínima e quantidade de critérios obrigatórios a cumprir

CRISTAL/BRONZE TOPÁZIO/PRATA SAFIRA/OURO DIAMANTE


50 pontos 60 pontos 80 pontos 100 pontos
16 critérios obrigatórios 17 critérios obrigatórios #maisInovação
17 critérios obrigatórios
21 critérios obrigatórios

A certificação pode ser só com o Selo, Selo + Identificador #mais ou só com Identificador #mais.
SELO CASA AZUL + CAIXA
Os princípios, os objetivos, os pré-requisitos e o público-alvo

SELO CASA AZUL + CAIXA


Criado pela CAIXA em 2009, o Selo Casa Azul foi o primeiro sistema de
classificação do índice de sustentabilidade de projetos habitacionais
desenvolvido para a realidade da construção habitacional brasileira.

PRINCÍPIOS
É um instrumento de classificação
ASG (Ambiental, Social e de Governança)

OBJETIVOS
Gerar benefícios ambientais, sociais Adotem soluções urbanísticas
e econômicos aos nossos clientes e arquitetônicas de qualidade
PF e PJ;
Incentivem o uso racional de
Fortalecer a marca CAIXA como recursos naturais na
agente financeiro indutor da construção
produção sustentável, inovadora e Reduzam o custo de
socialmente responsável; manutenção de edifícios e
despesas dos usuários
Valorizar empreendimentos que:
Promovam o desenvolvimento
social de trabalhadores e
moradores

PRÉ-REQUISITOS

Os Empreendimentos 1 Regras dos programas e linhas de financiamento da CAIXA;


Candidatos 2 Regras e documentos habituais, necessários às Análises de
ao Selo Casa Azul + CAIXA Engenharia;
ou 3 Política Socioambiental FGTS, se for o caso;
Identificador #mais,
4 Alinhamento à Política de Responsabilidade Social,
devem Ambiental e Climática (PRSAC);
atender aos seguintes
5 ABNT NBR 15.575:2021 – Norma de Desempenho.
pré-requisitos:

A QUEM SE DESTINA
Podem apresentar propostas: construtoras, incorporadoras, poder público local,
empresas públicas de habitação, cooperativas, associações e entidades
organizadoras sem fins lucrativos, sendo aplicável a projetos de
empreendimentos habitacionais, nas linhas de financiamento da CAIXA.
SELO CASA AZUL + CAIXA
O Pleito e a Análise, a Concessão e Emissão do Selo em 2 etapas

FORMA E MOMENTO DO PLEITO


A adesão continua sendo voluntária.
A não obtenção do Selo, não impede a contratação do financiamento.

O FLUXO DO PROCESSO: DA ANÁLISE À CONCESSÃO

Acompanhamento da Obra
Registro no RAE
20% . 60% . 80% . 100%

* A entrega da Certificação acontece após a contratação ou após a assinatura do


aditivo contratual no caso de empreendimentos já contratados.
Categoria 1
QUALIDADE URBANA
E
BEM-ESTAR
SELO CASA AZUL + CAIXA
1.1. Qualidade e Infraestrutura no Espaço Urbano – obrigatório 0, 2 ou 4 pontos

O empreendimento deve proporcionar, pela Requisitos Gerais e Indicadores para Empreendimentos


sua localização, acesso à habitação e à
cidade, com seus serviços, comércio e ▪ Inserido na malha Urbana
infraestrutura ▪ Vias de Acesso e de Circulação: pavimentadas e articuladas à malha
viária
▪ Infraestrutura Básica: rede de abastecimento de água potável, sistema
de esgotamento sanitário público, rede de drenagem, sistema de coleta
de lixo, rede de energia elétrica e iluminação pública
▪ Áreas verdes, de lazer e equipamentos comunitários: públicos e
privados, além de Equipamentos de Saúde e Educação – máximo
2,5Km
▪ Comércio e Serviços Básicos: mercado e/ou feira e farmácia são
obrigatórios, padarias, bancos, correios etc. – máximo 2,5Km
▪ HIS - tendo outros serviços, sem ser mercado e/ou feira e farmácia, é
atendido e pontua 2 pontos. Se adjacente a malha urbana, é aceito,
mas sem pontuação
Indicar todos os equipamentos no mapa - distância do trajeto de pedestre

Sugestão para Numeração, Legendas e Distâncias


Apresentação
de Mapas

Necessidade: mapa com


imagens aéreas para localizar a
infraestrutura urbana

Indicação no mapa, através de


legenda e numeração: acesso a
transporte, serviços, lazer, área verde,
comércio, saúde e educação

Indicar: distância de todos


os pontos até o terreno como Rota Máxima de
na tabela. (tolerância de 15% Pedestre até 2,5 Km
nas distâncias)

Indicar: distância do trajeto a pé


para o ponto de ônibus, máximo
até 1 Km Empreendimento
Indicar: norte magnético

Forma de
representar
linha de ônibus
obrigatória.
Trajeto de
pedestre,
máximo 1 Km
Forma de
representar
linha de ônibus
obrigatória.
Trajeto de
pedestre até o
ponto,
máximo 1 Km
Trajeto de
pedestre:
Localização dos serviços, comércios e escola,
equipamentos de saúde, educação e lazer, dentro mercado,
de raios de alcance máximo 2,5 Km
SELO CASA AZUL + CAIXA
Espaço Urbano – Infraestrutura incompleta e malha urbana adjacente

Como apresentar para análise e tratar a questão da Infraestrutura Incompleta no local e na


hora da contratação – fazer mapa das interligações e pavimentação complementar

Imagem com indicação das interligações necessárias: pavimentação e redes

Infraestrutura Incompleta: possível somente para empreendimentos inseridos na malha urbana, que tenham
previsão de execução dos serviços pelo proponente e que sejam obras de pequeno porte, como interligação às
redes existentes e/ou pavimentação da via de acesso principal.

Se o empreendimento atender a todos os critérios, mas estiver adjacente à malha urbana,


como nos exemplos abaixo , recebe apenas 2 pontos

fora da malha urbana


e da área de expansão

adjacente
malha urbana
área malha
expansão urbana
urbana

malha urbana

Conceitos Similares à “Adjacente à Malha Urbana”: franja urbana, dispersão na urbanização, descontinuidade
do tecido urbano, encontro do rural e urbano, expansão espacial de uso urbano em área rural.
SELO CASA AZUL + CAIXA
Categoria 1 – Fatores de risco que demandam estudos demorados
Critério 1.2. Relação com o Entorno - Interferências e Impactos no
Empreendimento – obrigatório 0 ou 3 pontos
O indicador desse critério: verificar no entorno do empreendimento, fatores de risco perceptíveis e considerados
prejudiciais ao bem-estar, à saúde ou à segurança dos moradores.
Estudos comprobatórios: devem ser apresentados laudos e/ou levantamentos básicos, junto com a solução técnica
adequada para eliminar ou mitigar problemas dos fatores abaixo.

Necessidade Laudo Acústico – seguintes fontes de ruído excessivo e constante

Avenidas – raio 1,5 Km Ferrovias – raio 1,5 Km Estradas – raio 1,5 Km Indústrias – raio 1,5 Km Aeroportos – raio 2,5 Km

Caracterização das fontes de ruído: apresentar relatório de medição do nível equivalente de ruído na área externa
da edificação, conforme ABNT NBR 10.151 e com ART/RRT.
Laudo acústico conclusivo com ART/RRT contendo: análise dos níveis de pressão sonora na fachada nos diferentes
andares da edificação / parâmetros acústicos de avaliação das vedações verticais externas (fachadas) / indicação da
classe de ruído do local considerando mitigadores externos (relevo, edifícios, muros, vegetação etc.) e indicação da
redução de ruído adequada para a referida classe / nível de desempenho obtido nos cômodos de acordo com a NBR
15.575:2021.
Classes de ruído: classe I - <= 60 dB / classe II - >= 60 dB – deve ser comprovada a solução mitigadora (relevo, barreira
acústica e esquadrias e vedações especiais) / classe III >= 65 dB – apresentar a solução mitigadora, mas não pontua.

Barreira natural para controle Vidros especiais


de ruído Mitigadores de
Ruídos

Simulação de Ruídos

Tem posto, cemitério, indústrias e/ou outras Tem rio ou córrego próximos ao terreno?
atividades com potencial de contaminação? * Existência ou histórico de áreas alagáveis?
*ver Guia CAIXA Sustentabilidade Ambiental
Comprovar implantação do empreendimento em cota
Indícios de contaminação: contratar no mínimo o acima da cota de cheia máxima apresentada pela defesa
Levantamento Básico e depois a Investigação Confirmatória civil do município

Posto Combustível Cemitério


Cemitério Galpões Industriais
Galpões Industriais Rio Drenagem Córrego

Importante! Atenção! Outras interferências e fatores de risco que


▪ para qualquer dos fatores de risco, o critério só será devem trazer uma solução técnica:
atendido, podendo ser pleiteado o Selo, se a solução
técnica dada elimine ou mitigue o problema; ▪ redes de gás ou de alta tensão que tenham faixa de
▪ admite-se uma tolerância de 15% com relação aos raios de domínio ou área “non edificante” dentro do terreno;
1,25 Km e 2,5 Km a partir do centro geométrico do terreno; ▪ áreas com histórico de erosão e/ou deslizamentos;
▪ empreendimento situado próximo à ETE pública, de médio ▪ odores e poluição excessivos e constantes de ETE pública,
porte (vazão 60 a 200 L/s) e grande porte (vazão >200L/s) lixões, indústrias, minas, corpos d’água etc.
ou lixões (até 1,25 Km), não são aceitos para o Selo; ▪ empreendimento próximo até 1,25 Km, de fonte de odores,
▪ Laudos só serão aceitos, na versão 2021 da NBR 15.575. pode atender sem pontuação, se prever mitigação
SELO CASA AZUL + CAIXA
Critério1.3. Separação de Resíduos – obrigatório 2 a 3 pontos
Plano de RSD – Resíduo Sólido Doméstico:
▪ deve ser descrito o fluxo do processo, considerando o descarte pelo morador, a coleta no edifício, o armazenamento no
condomínio e a retirada pelo município, empresa contratada ou parceria com catadores.
▪ o dimensionamento da quantidade de resíduos e do modelo de armazenamento deve ser demonstrado através de memória
de cálculo simplificada, utilizando-se os índices oficiais de produção de lixo/dia/pessoa do município.
Local:
▪ deve estimular e estar dimensionado para possibilitar a separação dos materiais recicláveis e orgânicos.
▪ local de fácil acesso, ventilado e de fácil limpeza, revestido com cerâmica e com pontos hidráulicos (torneira e ralo) para
lavagem do espaço – indicar a localização no projeto de arquitetura.
▪ equipamentos que serão fornecidos ao condomínio pela construtora: devem indicar no memorial descritivo, fazendo parte
do processo de coleta e armazenamento: contêineres (quantidade e capacidade), lixeiras nas áreas comuns e de lazer.
▪ para a reciclagem de resíduos orgânicos (compostagem), indicar em memorial descritivo e em projeto específico, as
especificações, os locais de instalação e as formas de utilização/operação da solução e do composto produzido.

Pontuação do critério:
▪Coleta seletiva ou reciclagem de resíduos orgânicos - 2 pontos
▪Coleta seletiva e reciclagem de resíduos orgânicos - 3 pontos
Contentor Composteira
Empreendimento de casas em loteamento:
▪Fornecimento de composteiras individuais para cada casa; e/ou
Lixeiras ▪Comprovação de coleta seletiva semanal nas casas e realização de
ação junto aos futuros moradores de aculturamento e
conscientização sobre esse tema.

Contêiner Composteira Individual




Critério1.7. Paisagismo

– livre escolha para Cristal, Topázio e Para identificação e
Safira e obrigatório para

Diamante 2 a 3 pontos quantificação da área
de paisagismo, deve
▪ Pontuação variável: ser apresentado:
Projeto paisagístico do empreendimento:
▪ projeto, planta chave
2 pontos
com espécies definidas, mobiliário urbano, e memória de cálculo
▪ possuir área de paisagismo igual ou superior a 10%
áreas de jardins, inclusive verticais, pisos da área do terreno (incluindo área de jardins com áreas parciais e
permeáveis, áreas de convívio e outros verticais); totais de paisagismo
elementos paisagísticos que proporcionem a ▪ utilizar apenas espécies adaptadas ao clima local;
redução do efeito “ilha de calor” e de ▪ conter exemplares de espécies vegetais nativas.
alagamentos. 3 pontos, ao atender mais 2 das exigências abaixo:
▪ possuir área de paisagismo igual ou superior a 15%
da área do terreno (incluindo área de jardins
verticais);
▪ preservação de árvores existentes;
▪ conter espécies arbóreo-frutíferas comestíveis;
▪ possuir projeto de iluminação para os jardins

Exemplos de projetos, imagens e especificações


Não basta descrever textualmente ou colocar textura na planta
SELO CASA AZUL + CAIXA
Categoria 1- Critérios que demandam planos e projetos
Critério 1.4. Melhorias no Entorno Critério 1.8. Equipamentos Lazer, Sociais
– livre escolha 2 a 3 pontos e Esportivo – livre escolha 1 a 4 pontos
Os equipamentos de lazer, esportivos e/ou de convívio social
podem ser constituídos por pista de caminhada, quadra
poliesportiva, academia, playground, hortas urbanas, salão de
festas, piscina, pet place, sauna, espaço gourmet etc.
Quantidade Habitações (uh) x Nº de Equipamentos: 1 a 100
uh = 2 equipamentos, 101 a 500 uh = 4 equipamentos e mais
de 500 uh = 6 equipamentos.
Empreendimentos de mercado devem ser entregues
▪ Construção ou recuperação de passeios, ciclovias, pistas mobiliados e equipados conforme uso e com quantidade
de skate ou de caminhada, instalação de mobiliário proporcional ao nº de moradores.
urbano Equipados e na proporção mínima – 3 pontos
Acréscimo de mais 2 equipamentos – 4 pontos
▪ Intervenção para melhoria das condições de
HIS sem entrega de equipamentos – 1 ponto
acessibilidade e sinalização tátil e visual
▪ Melhorias e obras de intervenção nas vias do entorno
▪ Prevenção ao risco de alagamentos e enxurradas
▪ Prevenção ao risco de deslizamento e erosão
▪ Melhoria do aspecto visual das edificações do entorno
▪ Parceria poder público, instalação de rede de Wi-Fi
▪ Ações que beneficiem somente o empreendimento
implantado, não serão aceitas
▪ Informar no memorial descritivo, projeto e orçamento
Até 2 ações de melhorias no entorno ou intervenções de
pequeno porte – beneficiam até 1 quarteirão - 2 pontos
Mais de 2 ações de melhorias no entorno ou intervenção
de grande porte - beneficiam 2 ou mais quarteirões - 3
pontos

Critério1.9. Adequação às Condições Critério1.10. Soluções Sustentáveis de


do Terreno – livre escolha 3 pontos Mobilidade – livre escolha para Cristal, Topázio
e Safira e obrigatório para Diamante 2 a 4 pontos
Proposição: adequar a implantação do
empreendimento em terreno com topografia adversa e Soluções simplificadas: bicicletário com nº vagas
inclinação superior a 10%. Tirar proveito das superior a 25% do nº de habitações e/ou ciclovia de 100m
declividades, rochas e corpos hídricos do terreno e a 500 m que interligue com uma existente – 2 pontos
minimizar corte de árvores – 3 pontos Soluções de média complexidade: recarga elétrica de
Apenas a compensação entre corte e aterro não veículos entregues prontas para uso e/ou bicicletas
atende ao critério. compartilhadas entregues sem custo, quantidade mínima
de 20% do nº de habitações e/ou bicicletário com nº vagas
superior a 50% do nº de habitações e/ou conjunto de
soluções simplificadas – 3 pontos
Soluções complexas: soluções relevantes ou complexas
a serem submetidas à REHPA / CAIXA – 4 pontos
Informar no memorial descritivo, projeto e orçamento,
quais os equipamentos que serão fornecidos
Categoria 2
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
E
CONFORTO AMBIENTAL
SELO CASA AZUL + CAIXA
Categoria 2 – Eficiência Energética e Conforto Ambiental
Critério 2.1. Orientação ao Sol e Estratégias Bioclimáticas – livre escolha
para Cristal e obrigatório para Topázio, Safira e Diamante 3 a 4 pontos
A insolação deverá ser verificada através da:
Simulação
Computacional Carta Solar Carta Solar

Orientação ao Sol
Carta Solar: é uma representação gráfica dos percursos do sol ao longo do dia em diferentes épocas do ano,
ferramenta prática para determinar a melhor orientação da edificação e as proteções solares necessárias.
Projeto: verificar atendimento das condições de conforto térmico com relação à implantação das edificações e
equipamentos, em relação à orientação solar e aos ventos dominantes, beneficiando os espaços com a
incidência da radiação solar direta.

Orientação ao Sol e Ventos: comprovar atendimento à Norma de Desempenho e que a disposição das
edificações e equipamentos garantam insolação ao menos em uma parte do dia.
Cômodos de longa permanência (quartos e salas): voltados para face oeste, nas zonas bioclimáticas 4 a 8,
devem adotar elementos de sombreamento - venezianas, brises, películas, varandas etc.

1 4 6

2 5

Soluções Mitigadoras: 1.sacada, 2.brises móveis, 3.sombreamento verde, 4.venezianas, 5.película e 6.elementos de proteção

Estratégia Bioclimática – ABNT NBR 15.220

Atendimento da orientação solar: pontuação mínima de 3 pontos


Estratégia Bioclimática: pontuação adicional, se incorporar no projeto, com base na NBR 15.220-3:2005 (item 6),
e parecer técnico com respectiva ART/RRT. Ex: (ventilação cruzada, sombreamento das aberturas, barreiras etc.)
Critério 2.2. Desempenho e Conforto Térmico - obrigatório 0 a 4 pontos
Comprovação com Laudo Desempenho Térmico - NBR 15.575:2021
Simulação Computacional Método Simplificado

Laudos só serão
aceitos:
▪ Com base na versão
2021 da NBR 15.575
▪ E com ART/RRT

Objetivo: verificar as condições de conforto térmico oferecidas ao usuário nas suas unidades habitacionais e se a
solução construtiva adotada se enquadra dentro dos 3 níveis de desempenho: Mínimo (M), Intermediário (I) e
Superior (S), sendo obrigatório alcançar pelo menos o nível Mínimo definido pela norma.

Pré-requisito: aberturas para ventilação nos cômodos de longa permanência, devem ser maiores que 7% da área
de piso, para zonas bioclimáticas 1 a 7 ou atender legislação local se for mais restritiva.

Conteúdo e Informações Necessárias no Laudo:


▪Modelagem: indicar se método simplificado ou simulação, software, caracterização e dados de projeto, sistema
construtivo e materiais utilizados, considerar o entorno desobstruído e os pavimentos e unidades críticas etc.
▪Condições climáticas locais: zona bioclimática, condições climáticas de verão e inverno, taxa renovação de ar/hora,
aberturas adequadas, fontes internas de calor desconsideradas (ocupantes, lâmpadas e equipamentos etc.).
▪Resultados de desempenho: análise dos 3 níveis de desempenho obtidos para cada ambiente de permanência
prolongada (quartos e salas).
▪Adequação de projeto: sugestões de materiais, cores etc. quando necessário atingir desempenho mínimo.
▪Recomendações de operação e uso: devem constar no manual do proprietário.

Pontuação variável: conforme o resultado no Laudo de Desempenho Térmico para os cômodos de longa permanência
(quartos e salas):
▪Desempenho térmico mínimo – 1 ponto;
▪Desempenho térmico intermediário em pelo menos 30% dos ambientes de permanência prolongada – 2 pontos;
▪Desempenho térmico intermediário em pelo menos 60% dos ambientes de permanência prolongada – 3 pontos;
▪Desempenho térmico superior em pelo menos 30% dos ambientes de permanência prolongada – 4 pontos.

Exceção – dispensa da apresentação do laudo de desempenho térmico e sem pontuação: o critério


que é obrigatório sendo considerado atendido, se respeitar a Orientação ao Sol, não possuir ambientes
de permanência prolongada com aberturas para a face oeste e não ter condições desfavoráveis como
os exemplos abaixo - prismas de ventilação, barreiras, muros etc.

Prisma de ventilação + sombreamento


Sombreamento das edificações vizinhas

Muros de divisa - casas

Edificações com grande proporção de fechamento em vidro


▪ Com base na versão
Critério 2.3. Desempenho e 2021
Conforto Lumínico - obrigatório 0 a 4 pontos
da NBR 15.575
▪ E com ART/RRT
Comprovação com Laudo Desempenho Lumínico - NBR 15.575:2021
Simulação Computacional
Laudos só serão
aceitos:
▪ Com base na versão
2021 da NBR 15.575
▪ E com ART/RRT
Estudo do Sombreamento
causado pelo entorno Modelagem Completa da Edificação Pavimento Crítico

Objetivo: incentivar o uso da iluminação natural, oferecendo condições saudáveis, redução do uso de iluminação artificial
e do consumo de energia, avaliando se a solução se enquadra dentro dos 3 níveis de desempenho: Mínimo (M),
Intermediário (I) e Superior (S), sendo obrigatório alcançar pelo menos o nível Mínimo definido pela norma.
Conteúdo e Informações Necessárias no Laudo:
▪Modelagem: método da simulação computacional, software, modelagem e dados de projeto da edificação, variedade de
tipologias e orientações, identificação dos pavimentos em condições mais críticas, eventuais sombreamentos externos,
plano horizontal no centro de cada ambiente e altura de 75cm do piso etc.
▪Condições climáticas locais: zona bioclimática, critério em lux nos pontos centrais para os horários e dias definidos na
norma, índice de nuvens no céu, se foram consideradas as janelas e portas abertas e sem iluminação artificial etc.
▪Resultados de desempenho: análise dos 3 níveis de desempenho obtidos para cada ambiente.
▪Adequação de projeto: sugestão de materiais, cores etc. quando necessário atingir desempenho mínimo.
▪Recomendações de operação e uso: devem constar no manual do proprietário.

Pontuação variável: conforme o resultado no Laudo de Desempenho Lumínico para os cômodos de longa permanência:
▪Desempenho lumínico mínimo nos ambientes sala de estar, dormitório, copa/cozinha e área de serviço – 1 ponto;
▪Desempenho lumínico intermediário em pelo menos 30% dos ambientes de permanência prolongada – 2 pontos;
▪Desempenho lumínico intermediário em pelo menos 60% dos ambientes de permanência prolongada – 3 pontos;
▪Desempenho lumínico superior em pelo menos 30% dos ambientes de permanência prolongada – 4 pontos.

Exceção – dispensa da apresentação do laudo de desempenho lumínico e sem pontuação: o


critério que é obrigatório sendo considerado atendido, se não apresentar condições desfavoráveis
como existência de prismas de iluminação, existência de barreiras (como muros e taludes) ou
elementos externos à edificação que interfiram no conforto lumínico.

Uso de iluminação natural


Mapa de Iluminação Natural nos ambientes

Estudos de sombreamento entre torres e do entorno

Implantação e Entorno
Critério 2.4. Dispositivos Economizadores de Energia – obrigatório 2 a 3 pontos
Indicador: utilizar em todas as áreas comuns, sensores de
presença, lâmpadas e equipamentos eficientes.
Locais de permanência temporária: utilizar sensores de
PROCEL
presença nos halls de elevadores, escadarias, corredores e Lâmpadas
áreas de circulação internas e externas.
Loteamentos sem área comum: o critério é dispensável ou
pode pontuar se a iluminação pública tiver lâmpadas eficientes
ENCE
e, se possível, com sensores economizadores. Equipamentos
Pontuação e declaração no memorial descritivo: indicar os Nível A
dispositivos economizadores e o uso de lâmpadas eficientes = 2
pontos e acrescentando os equipamentos com nível ENCE A
(refrigerador, ar-condicionado etc.) = 3 pontos

Critério 2.5. Medição Individualizada de Gás – obrigatório 1 a 3 pontos


Objetivo: proporcionar aos moradores o gerenciamento do consumo de
gás da sua unidade habitacional.
Instalação dos medidores: pode ser feita pela concessionária através
de convênio com o proponente, ou na cidade que não houver essa
exigência, poderá ser feita pelo proprietário, desde que conste no
manual do proprietário esta informação e as orientações.
Indicar em projeto e no memorial descritivo: localização da central e
tipo de botijões, localização dos medidores certificados pelo INMETRO e
quem vai instalá-los.
Botijão individual 13 Kg: só aceito para unidades unifamiliares.
Soluções por meio de gás natural ou central e medição
individualizada – 3 pontos
Soluções por meio de botijões individuais – 1 ponto

Critério 2.6. Ventilação e Iluminação Natural Banheiros – livre escolha 2 a 3 pontos


escolha 2 a 3 pontos Apresentar: tabela com área de abertura das janelas x área de piso de
todos os banheiros.

Indicador: se há abertura para o exterior, com área mínima de ventilação e


iluminação de 12,5% da área de piso dos banheiros com chuveiro.
Não é considerado: para efeito de pontuação, soluções com ventilação
100% dos banheiros com chuveiros – 3 pontos indireta ou poço de ventilação.
65% dos banheiros com chuveiros – 2 pontos Não é exigível para lavabo.

Critério 2.7. Iluminação Natural Áreas Circulação de Edifícios – livre escolha 3 pontos

Apresentar: tabela com área de abertura das janelas x


área de piso dos ambientes das áreas comuns.
Objetivo: melhorar a salubridade do ambiente, além de
reduzir o consumo de energia mediante iluminação natural
nas áreas comuns geralmente enclausuradas.
Indicador: se há abertura para o exterior, com área mínima
de ventilação e iluminação de 12,5% da área de piso do
ambiente.
Não se aplica: em condomínios horizontais e loteamentos. Áreas enclausuradas, como escadas,
halls e corredores dos edifícios
Critério 2.8. Sistema de Aquecimento Solar – livre escolha 2 a 4 pontos

Objetivo: reduzir consumo energia elétrica ou de gás, para aquecimento de água.


Indicador: existência de sistema de aquecimento solar de água com especificações
mínimas:
▪ coletores com: Selo Procel ou Etiqueta com Nível de Eficiência A ou B;
▪ fração solar entre 60% e 80%;
▪ sistema aquecimento auxiliar (backup) com reservatório dotado de resistência,
timer, termostato ou chuveiro elétrico ou aquecedor a gás etc.
Memorial Descritivo: conter estas informações e especificações técnicas.
Manual do Proprietário: constar instruções sobre o uso, manutenções e garantias.
▪ atender demanda das áreas comuns – 2 pontos
▪ atender demanda 100% das habitações – 3 pontos
▪ atender áreas comuns e habitações – 4 pontos

Critério 2.9. Geração de Energia Renovável – livre escolha 3 a 5 pontos


Indicador: verificar a existência de sistema de geração e Importante!
conservação de energia através de fontes alternativas, tais
Projeto e memorial descritivo:
como painéis fotovoltaicos, captador de energia eólica etc.
devem conter estudo de
Pontuação é concedida de acordo com a abrangência da geração e conservação de
utilização da energia: energia e comprovação da
▪soluções pontuais, como: postes de iluminação e ponto de economia e do abastecimento
recarga de veículos elétricos abastecidos por painel solar para as áreas comuns e do
etc. – 3 pontos empreendimento.
▪abastecimento das áreas comuns com previsão de Soluções: devem ser entregues
economia de no mínimo, 50% do consumo – 4 pontos instaladas pelo proponente e
▪abastecimento das áreas comuns e privativas com prontas para a operação, como
previsão de economia de no mínimo, 25% do consumo total as tomadas para carro elétrico e
– 5 pontos postes de iluminação.

Critério 2.10. Elevadores Eficientes – livre escolha 2 pontos


Apresentar no memorial descritivo: especificações técnicas do
fabricante que contribuam para a redução do consumo de energia e
custos com manutenção.
Modelo e fabricante: pode ser apresentado contrato ou catálogo.
Elevadores considerados eficientes possuem:
▪ sistema de controle eletrônico de tráfego para elevadores em um
mesmo hall
▪ sistema de drive regenerativo e utilização de lâmpadas eficientes na
cabine
▪ máquinas sem engrenagem ou sistemas que dispensem lubrificação
com óleos
▪ sistemas inteligentes de antecipação de destino e chamada

Critério 2.11. Gestão de Energia – livre escolha 1 ponto

Objetivo: promover um melhor controle das informações


de consumo das unidades habitacionais pelos moradores,
gerando um consumo mais consciente e eficiente.
Indicador: é a instalação de medidores inteligentes nas
unidades pela concessionária de energia elétrica ou pela
construtora.
Controle: obtenção de dados de consumo em tempo real
com interface gráfica de interpretação (no equipamento ou
por aplicativo) para a visualização pelo consumidor.
Memorial Descritivo: devem conter as especificações do
equipamento.
Categoria 3
GESTÃO EFICIENTE
DA ÁGUA
SELO CASA AZUL + CAIXA
Categoria 3 – Gestão Eficiente da Água

Critério 3.1. Dispositivos Economizadores de Água - obrigatório 0 a 3 pontos


Obras recursos SBPE:
Objetivo: proporcionar a redução do consumo de água
Requisitos abaixo atendidos, pontuação máxima – 3 pontos se não instalar torneiras em pias e
lavatórios nas habitações, deverão
Memorial Descritivo: Nos equipamentos públicos e ser previstos restritores de vazão
todas as instalações áreas comuns: os chuveiros e para pia, tanque e lavatório:
sanitárias e cozinhas torneiras previstos serão Vazão até 9l/min – 2 pontos
das unidades necessariamente temporizados Vazão até 6l/min – 3 pontos
habitacionais, (mecânicos ou por sensor). Áreas comuns: tem que entregar
Descarga duplo Arejadores equipamentos públicos com metais instalados.
acionamento e áreas comuns tem
que ter arejadores nas Áreas comuns: dispositivos
torneiras, descarga economizadores só nas áreas
com duplo comuns, critério atendido, mas
acionamento e sem pontuação.
Regulador vazão
regulador de vazão Torneira Chuveiro com HIS - dispositivos economizadores,
temporizada temporizador só nas u.h., pode ser aceito sem
pontuação.

Critério 3.2. Medição Individualizada Critério 3.4. Pegada Hídrica


de Água – obrigatório 0 pontos – livre escolha 2 pontos
Objetivo: possibilitar aos moradores o gerenciamento Objetivo: incentivar escolhas de materiais e soluções de
do consumo de água da sua unidade habitacional. projeto que propiciem usos mais racionais dos recursos
Critério: é obrigatório e sem pontuação – existência hídricos com base no estudo da Pegada Hídrica (PH).
da Lei Federal 13.312/2016.
Indicador: apresentação de um estudo do inventário da
Instalação: deve ser realizada pelo pegada hídrica elaborado, com ART, de acordo com a
proponente ou pela concessionária “ABNT NBR ISO 14046:2017 – Gestão Ambiental –
(caso seja exclusividade da Pegada Hídrica – Princípios, requisitos e diretrizes”.
concessionária).
Estudo: deve ficar claro o seu objetivo e escopo (os
Instalação na Ocupação: caso tenha
previsão de instalação do medidor só produtos ou processos avaliados, escalas espaciais e
quando da ocupação da unidade temporais etc.), a análise do inventário da pegada hídrica
habitacional – deve apresentar o e a interpretação dos resultados.
Localização: documento que regula esta situação.
Exemplos de estudos: materiais (concreto, aço, blocos,
incluir no projeto e Hidrômetros: devem ser homologados argamassa) e etapas obra (movimentação de terra,
no memorial pelo INMETRO, com no mínimo, Classe fundação, estrutura, vedação, revestimentos).
descritivo o local dos C e de preferência Classe B.
medidores.

Critério 3.3. Áreas Permeáveis - obrigatório 0 a 6 pontos


Objetivo: estimular a preservação de áreas permeáveis no terreno,
evitando sobrecarregar a drenagem urbana e propor intervenções no
entorno próximo (praças, canteiros centrais etc.) que não possam ser
alterados.
Existência no projeto e comprovação com memória de cálculo:
▪ 15% de áreas permeáveis acima do exigido pela legislação – 2 pontos
▪ 20% de áreas permeáveis acima do exigido pela legislação – 4 pontos
▪ além das áreas permeáveis + intervenção no entorno – 6 pontos
▪ na falta de legislação local, considera-se 20% de área permeável – 2
pontos e pelo menos 24% de área permeável – 4 pontos
▪ não atendimento do índice, pode ser complementado com os critérios
3.6 e 3.7 Retenção/Infiltração e/ou Aproveitamento de águas pluviais.
Condomínios horizontais: a área privativa permeável poderá ser
considerada desde que conste, em manual do proprietário, na
instituição e na convenção de condomínio, indicação de restrição de
impermeabilização dessas áreas.
Critério 3.5. Reuso de Águas Servidas/Cinza – livre escolha 3 ou 5 pontos
Objetivo: reduzir o consumo de água tratada e potável, com o
aproveitamento das águas servidas da lavagem de roupas, pias
e chuveiro.
Reuso: nas atividades que não exijam pureza, bacias sanitárias,
regas de jardim, lavagem de pisos e calçadas.
Sistema projetado: deve incluir no projeto e no memorial
descritivo, a forma de captação, o tipo de tratamento e o
sistema de reservação, além de indicar os pontos de utilização
da água de reuso.
Projeto: entregue até o fim da obra com parecer sobre a
eficiência do sistema, ambos com ART/RRT.
Manual do Proprietário: deverá apresentar informações sobre
o adequado uso desta água.
Pontuação
▪ uso de águas servidas nas áreas comuns – 3 pontos
▪ uso de águas servidas nas unidades habitacionais – 5 pontos

Critério 3.6. Aproveitamento de Águas Pluviais – livre escolha


para Cristal, Topázio, Safira e obrigatório para Diamante 2 a 5 pontos
Objetivo: reduzir o consumo de água tratada e potável, com o
aproveitamento das águas pluviais captadas nas atividades do condomínio.
Reuso: nas atividades que não exijam pureza, bacias sanitárias, irrigação
de áreas verdes, lavagem de pisos e calçadas etc.
Sistema projetado: deve incluir no projeto e no memorial descritivo, a
forma de captação, o tipo de tratamento e o sistema de reservação, além
de indicar os pontos de utilização da água de reuso.
Projeto: entregue até o fim da obra com parecer sobre a eficiência do
sistema, ambos com ART/RRT.
Manual do Proprietário: deverá apresentar informações sobre o
adequado uso desta água

Pontuação
▪ uso de água usada nas áreas comuns – 2 pontos
▪ uso de água usada nas unidades habitacionais - uh – 4 pontos
▪ uso de água usada nas áreas comuns e nas uh – 5 pontos
Atenção!! Este sistema deve ser independente do projetado para
Retenção/Infiltração e deve constar do manual do proprietário.

Critério 3.7. Retenção / Infiltração de Águas Pluviais – livre escolha 3 pontos

Objetivo: permitir o escoamento das águas pluviais de modo


controlado, favorecendo sua infiltração no solo e prevenindo
o risco de inundações e desonerar as redes públicas de
drenagem.

Reservatório: comprovar que capacidade do reservatório


de retenção de águas pluviais, tem volume no mínimo 15%
superior à exigência municipal, quando houver.

Projeto preliminar: deverá conter memória de cálculo,


caracterização do solo, altura do lençol freático no seu nível
mais alto e locação do sistema.

Projeto específico: de acordo com o cronograma, a


construtora deverá apresentar o projeto específico do
sistema de retenção de águas pluviais ou do sistema de
retenção e infiltração de águas pluviais, com ART/RRT.
Categoria 4
PRODUÇÃO
SUSTENTÁVEL
SELO CASA AZUL + CAIXA
Categoria 4 – Produção Sustentável

Critério 4.1. Gestão de Resíduos da Construção e Demolição – obrigatório 0 a 4 pontos


Objetivo: reduzir a quantidade de Resíduos de Construção e Demolição – RCD e seus impactos no meio ambiente
urbano através de um bom plano de gestão.
Apresentar: o Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil – PGRCC com ART, respeitando as
diretrizes estabelecidas nas Resoluções 307, 348, 431, 448 e 469 do Conama.
Só a entrega do PGRCC, fará com que o critério seja considerado atendido, mas sem pontuação.

PARA PONTUAR COM O PGRCC Segregação (tipo de baia, sinalização):


O projeto deve incorporar para as classes ▪ em 3 das 10 subclasses – 1 ponto
A e B, como será a segregação de RCD na ▪ em 5 das 10 subclasses – 2 pontos
origem (na obra), nas subclasses a seguir:
▪ nas 10 subclasses – 3 pontos
Subclasses da Classe A: concreto, ▪ 1 ponto adicional caso haja destinação
produtos cimentícios, resíduos mistos e dos RCD para a usina de reciclagem.
Agregados Recicláveis: solos
minerais plástico, Importante! Até o final da obra deve
recicláveis como papelão, metal, Subclasses da Classe B: gesso, plástico, comprovar destinação do RCD e envio
tijolo, cerâmica e vidro, gesso, papelão, metal, vidro e madeira para usinas de reciclagem classes A e B.
argamassa madeira

Critério 4.2. Formas e Escoras Reutilizáveis – obrigatório 0 a 3


pontos Atenção! Uso de madeira, só para formas.
Objetivo: reduzir emprego de Deve ser madeira compensada plastificada Pontuação Variável
madeira em aplicações de baixa ou resinada, pré-fabricada, entregue pronta ▪ Escoras amplamente
durabilidade, evitar desperdício na obra e para no mínimo 10 utilizações. reutilizáveis – 1 ponto
e incentivar uso de materiais ▪ Formas e escoras amplamente
reutilizáveis. reutilizáveis – 3 pontos
Importante!
Sistemas que dispensem a
utilização de formas e escoras –
critério atendido, sem pontuação.
Formas de fundação, não são
consideradas neste critério.
Indicador: utilizar escoramentos e
sistema de formas industrializados Especificações: constar no
e que possam ser amplamente memorial descritivo
reutilizados.

Critério 4.3. Madeira Certificada Critério 4.4. Coordenação Modular


– obrigatório 0 a 3 pontos – livre escolha 3 pontos
Propor este critério somente se utilizar madeira certificada Propor este critério somente se utilizar no projeto
Prever no memorial descritivo CAIXA o uso de madeira certificada, elementos construtivos com dimensões padronizadas como
que no final da obra deverá ser comprovada pelo selo FSC - Forest múltiplos e submúltiplos do módulo básico internacional (1
Stewardship Council ou Cerflor - Programa Brasileiro de módulo = 10 cm), conforme NBR 15.873:2010 – Norma de
Certificação Florestal. Coordenação Modular.
Madeira certificada não é comprovada através do Documento de O projeto com ART, deve considerar a edificação de forma
Origem Florestal (DOF). global, incluindo estrutura, esquadrias, paginação de
revestimentos, forros etc.
▪ Uso somente na fase de produção da edificação – 1 ponto
▪ Uso permanente na edificação, como portas – 2 pontos
▪ Uso na produção e permanente na edificação – 3 pontos
▪ Sistema que não use madeira na fase de produção, o critério
será considerado atendido – sem pontuação
Critério 4.5. Componentes Industrializados ou Pré-Fabricados
– livre escolha 1 a 4 pontos
Objetivo: reduzir a perda de materiais e a geração de Resíduos de Construção e Demolição (RCD).
Indicador: adoção de elementos, componentes ou sistemas construtivos industrializados montados em canteiro.
Normas: sistemas projetados de acordo com as normas técnicas ou em conformidade com a aprovação SINAT.

▪ Uso de componentes construtivos pré-fabricados ou pré-montados como kits hidráulicos e elétricos - 1 ponto
▪ Uso de ao menos um elemento industrializado de forma ampla na edificação (representando mais de 80% do elemento
considerado), como: painéis de fachadas, divisórias internas, estruturas de pisos (lajes), escadas, pilares e/ou vigas - 3 pontos
▪ Uso de sistema construtivo industrializado em toda a edificação (Light Steel Framing, Wood Frame etc.) - 4 pontos

Critério 4.6. Uso de Agregados Critério 4.8. Mitigação do Desconforto


Reciclados – livre escolha 3 pontos Durante as Obras – livre escolha 2 pontos
Objetivo: mitigação de possíveis impactos das obras do
Objetivo: reduzir a pressão sobre os recursos naturais, com o
empreendimento sobre sua vizinhança imediata.
emprego de agregados produzidos pela reciclagem de
resíduos. Indicador: ações para mitigar desconfortos relacionados à
obra, tais como excesso de ruído, vibrações, poeira,
Comprovação: através de memorial descritivo e do projeto
interferências com o tráfego local, alteração da paisagem,
preliminar, referente à aplicação do agregado reciclado em
segregação de áreas (casos de modulação, por exemplo).
relação ao total de agregados da obra e seu quantitativo.
Projeto: deverá ser entregue, referente à aplicação do
agregado reciclado com ART/RRT, ficando sob a
responsabilidade da construtora o atendimento das normas
brasileiras, para cada aplicação/produto que o agregado irá
compor, devendo suas propriedades específicas serem
constatadas por ensaios.

Atenção!
As propostas de solução, devem ir além do exigido pela
legislação e normas aplicáveis.
A execução será acompanhada durante as vistorias de obra.

Critério 4.7. Gestão Eficiente da Água no Canteiro – livre escolha para Cristal,
Topázio, Safira e obrigatório para Diamante 3 a 4 pontos
Objetivo: reduzir o consumo de água potável no canteiro de obras durante a produção do empreendimento.
Indicador: apresentar o Plano de Gestão Eficiente da Água, documento livre, descrevendo as soluções a serem adotadas,
a forma de operação, o local de instalação, as etapas do cronograma, a utilização prevista para a água coletada, o % de
redução de consumo em relação a soluções tradicionais e a estimativa da redução do consumo em relação ao total.

No uso humano – Na produção do


empreendimento Pontuação Variável
Instalações dos funcionários
▪ reaproveitamento da Gestão eficiente da
▪ utilização de dispositivos água dos testes de água no canteiro em
economizadores; impermeabilização; apenas uma das
▪ emprego de materiais finalidades descritas
▪ reuso das águas servidas que utilizem menos - 3 pontos
e/ou pluviais em atividades água que os
que permitam a utilização de convencionais; Gestão eficiente da
água não potável, como ▪ reuso de água das água no canteiro nas
descarga da bacia, limpeza betoneiras; duas finalidades
de pisos. ▪ estação de tratamento descritas - 4 pontos
de água compacta.
Categoria 5
SOCIAL
SELO CASA AZUL + CAIXA
Categoria 5 – Plano Social
CARTILHA TÉCNICA - Plano Social
Será compartilhada para servir de orientação e exemplificação para cada um dos
7 Critérios, sendo 2 deles obrigatórios e os outros 5 de livre escolha

CARTILHA SELO CASA AZUL


Categoria Social

Produção: CIHARRE – CR Atividade Técnica Habitação Recife/PE

Plano Social do Empreendimento


Definição: Essa categoria busca reconhecer ações que promovam a conscientização, a formação
e o desenvolvimento dos trabalhadores, futuros moradores e população local contribuindo para a
sustentabilidade social, econômica e ambiental do empreendimento e de sua região.
As ações: devem ser listadas quais atividades serão executadas até o final do empreendimento
para atendimento ao critério, devendo conter: critérios contemplados, detalhamento das atividades,
cronograma de ações, formas de monitoramento, avaliação e sistematização dos resultados.
Metodologia: essa categoria possui 7 critérios sendo 2 obrigatórios e 5 de livre escolha, sendo
possível obter 23 pontos totais na categoria, entretanto para habilitação ao identificador#maisSocial
o proponente deve alcançar, no mínimo,16 pontos na categoria, já com os itens obrigatórios
incluídos.
Passo a Passo: com o objetivo de orientar os proponentes ao Selo Casa Azul + CAIXA, a cartilha
apresenta os 7 critérios propostos e esclarecendo:
O que são?, Por que fazer?, Como fazer?, Como pontuar?, Quando fazer? e Como comprovar?.
Categoria 6
INOVAÇÃO
SELO CASA AZUL + CAIXA
Categoria 6 – O que propor para ser aceito em cada critério
Critério 6.1. Aplicação do BIM na Gestão do Empreendimento – livre escolha 3 pontos
Objetivo: valorizar a utilização da modelagem BIM (Building
Atividades Possíveis
Information Modeling) para integrar as diversas atividades Projeto:
de projeto, planejamento e controle do empreendimento, ▪ concepção do projeto, documentação,
visando redução de custos e desperdícios, além do aumento visualização, compatibilização, revisão de
da produtividade e assertividade dos processos. projeto;
análise de eficiência energética, avaliação
de critérios de sustentabilidade, análises
Apresentar arquivo IFC e Relatório contendo:
de engenharia, extração de quantitativos.
▪ Descrição do(s) sistema(s) utilizado(s) na plataforma BIM Construção:
▪ Identificação e descrição das fases do empreendimento e ▪ planejamento da logística de canteiro,
das atividades em que a ferramenta é utilizada planejamento e controle 4D coordenação
▪ Resultados e ganhos obtidos e/ou esperados com a 3D, fabricação digital, gestão de custos,
utilização do BIM mock-ups virtuais.
▪Até
Nãoa conclusão do empreendimento:
basta ser desenho em BIM, tem apresentar à CAIXA
que integrar as Operação e Manutenção:
aoatividades
menos um exemplo prático de utilização do BIM no ▪ programação de manutenção preventiva,
empreendimento
Apresentarproposto, por exemplo:
até a conclusão da obra:coordenação
um exemplo de análise
prático de dos sistemas do edifício,
utilização
gerenciamento do edifício, gerenciamento
projetos,
ex:apoio logístico ao
coordenação decanteiro,
projetos coordenação da apoio
e mão de obra, mão deao canteiro
dos espaços, plano de evacuação do
obra, controle de qualidade etc.
edifício, modelo consolidado

Critério 6.3. Sistemas Eficientes de Automação Predial – livre escolha 3 a 4 pontos


Objetivo: a utilização de tecnologias integradas às instalações prediais que
visem a redução do consumo de energia.
Indicador: existência de sistema de automação predial, previsto no Memorial
Descritivo CAIXA do empreendimento e no item “Instalações Especiais” do
Orçamento modelo CAIXA, como por exemplo:
Sistemas avançados de gestão de energia e/ou consumo de água: com
detecção automatizada de falhas, diagnósticos de ociosidade de
equipamentos, definição de temporizadores, análise histórica etc.
Iluminação inteligente: com controle e variação dos níveis de iluminação
artificial, de acordo com a necessidade.
Climatização inteligente: com a gestão dos sistemas de climatização do
edifício integrada à gestão do consumo de energia.
Fachadas inteligentes ou responsivas: que respondam aos estímulos
ambientais, com a movimentação automática dos elementos de
sombreamento (brises, janelas e venezianas) de acordo com a intensidade e
incidência de luz solar.

Critério 6.4. Conectividade – livre escolha para Cristal, Topázio, Safira


e obrigatório para Diamante 2 pontos

Objetivo: valorizar a atuação da construtora como agente fomentador de


mudanças, possibilitando aos futuros moradores o estabelecimento de
conexões e interações em rede, que contribuirão para seu desenvolvimento
pessoal e social, além da melhoria da qualidade de vida.

Apresentar no memorial descritivo:


▪ instalação de rede Wi-Fi que deve ser entregue com os equipamentos
que permitam sua pronta utilização como roteadores, cabeamento,
modem etc.
▪ instalação de tomadas USB nas áreas de uso comum para utilização dos
moradores.

Até a conclusão do empreendimento: proposta de parceria ou fornecimento


do serviço de internet sem fio nas áreas comuns, a ser disponibilizado aos
moradores.
Critério 6.5. Ferramentas Digitais Voltadas a Práticas de
Sustentabilidade – livre escolha 2 pontos
Objetivo: estimular a adoção de práticas sustentáveis e ferramentas que facilitem Gestão do Condomínio
a gestão colaborativa do empreendimento
Apresentar no memorial descritivo: proposta de ferramentas digitais (app, mídias
sociais, websites) que estimulem o convívio social e práticas sustentáveis entre os
moradores e o condomínio
Exemplos de Práticas
compartilhamento de bens reutilização ou reciclagem de materiais e produtos
serviços, carona e transporte gerenciamento das despesas pessoais e condominiais Carona
economia de água e energia gestão do uso das áreas de lazer e espaços coletivos Solidária
práticas esportivas, culturais e sociais
Soluções de baixa complexidade: criação de grupos em aplicativos de
mensagens ou mídias sociais, não atendem ao indicador do critério.
Até a conclusão do empreendimento: a construtora deverá comprovar a
divulgação da solução e sua importância, treinamento e disponibilização da
ferramenta aos futuros moradores.

Critério 6.6. Possibilidade de Adequação da UH às Necessidades


dos Usuários – livre escolha 1 a 3 pontos
Objetivo: possibilitar ao morador, a modificação da unidade
habitacional, adequando-a às necessidades dos usuários no
futuro, como dormitórios flexíveis, ampliação da unidade e
adaptação à acessibilidade universal
Indicador: existência de layout das unidades e projeto de
arquitetura com as possibilidades de alteração, ampliação ou
adaptação futura de ao menos 30% das unidades
habitacionais do empreendimento, como a seguir:

Escolha de layout na planta, intervenções de baixa


complexidade ou kits de acabamento – 1 ponto
Layout e projeto de arquitetura para alteração, ampliação ou
adaptação futura das uh ou unidades concebidas com
acessibilidade universal – 2 pontos
Escolha de layout na planta, mais possibilidade de adequações
futuras e/ou unidades com acessibilidade universal – 3 pontos

Critério 6.7. – Outras Propostas Inovadoras – livre escolha 2 a 10


pontos
Propostas Inovadoras: possibilidade de reconhecer práticas inovadoras, resultantes da constante busca do mercado e da
sociedade por novas soluções que colaborem com a sustentabilidade e melhoria de produtos e processos, devendo ser práticas
relevantes, para então serem submetidas ao comitê gestor da REHPA para aprovação, após manifestação da CIHARGO.

Impressão de casa 3D
Condomínio autossustentável - Londres

Capacete com sensor - segurança Utilização de realidade aumentada Drones para inspeção
para inspeção
SELO CASA AZUL + CAIXA
Categoria 7 – Pontuação Bônus
7.1. Critério Bônus – livre escolha, pontuação fixa de 2 pontos para cada
critério bônus aprovado – limitado a 3 critérios por empreendimento, até 6 pontos

Objetivo: incentivar a adoção de outras práticas de sustentabilidade não previstas nas categorias do Selo Casa Azul + CAIXA.
Aprovação: critério deve ser submetido a avaliação de sua pertinência pelo comitê gestor da REHPA.
Critérios Bônus: limitado a 3 critérios por empreendimento, com pontuação fixa de 2 pontos para cada critério, até 6 pontos.

Telhas translúcidas no canteiro Aquecimento solar nos vestiários Execução antecipada do muro

Bicicletário para
Coleta e direcionamento: Shaft banho funcionários
óleo cozinha, pilhas e
baterias

Tapume com gentileza urbana Horta no canteiro

Orientações Importantes

1. Recomendável apresentar todas as informações num único documento – Dossiê Selo


Casa Azul + CAIXA ou agrupados em dois ou mais arquivos, podendo conter juntos, a
carta proposta, projetos, pareceres, laudos, fotos e mapas.
2. Todos os documentos necessários devem dar entrada juntos e estar coerentes entre si,
datados e assinados.
3. Apresentar a Carta Proposta e o Memorial Descritivo indicando os documentos
contendo os critérios apresentados e o local onde estão arquivados.
4. Seguir passo a passo as orientações do Guia Selo Casa Azul + CAIXA e as dicas e
exemplos da Cartilhas Técnicas de Engenharia e Social.
5. O detalhamento das informações e sua comprovação são necessários, pois a proposta
passa por 1 comitê de validação da análise.
6. Escolher somente critérios factíveis e aplicáveis ao projeto.
7. No dossiê, não basta descrever que os itens serão atendidos conforme o Guia Selo Casa
Azul ou a Norma ou que determinado laudo vai ser feito e entregue depois, pois as
informações não são declaratórias e sim comprobatórias.
8. Propostas Inovadoras e Critério Bônus, devem ser práticas sustentáveis, relevantes,
diferenciadas no mercado e para a sociedade – aprovadas pelo gestor.
Gestão Selo Casa Azul + CAIXA:
REHPA - RE Padrões e Empreendimentos Críticos
GEHPA - GN Padrões e Empreendimentos Críticos
Projeto da Cartilha CIHAR GOIÂNIA:
CIHARGO - CR Atividade Técnica Habitação Goiânia
Odilon Salgado Neto – Gerente de Centralizadora
CIHARGO02 – Coordenação Padrões Técnicos
Kellen Aparecida Alves – Engenheira Civil
Milton Anauate - Arquiteto e Urbanista
Mateus da Rosa Benedetti Hidalgo - Arquiteto e Urbanista
Endereços de acesso:
Guia Selo Casa Azul + CAIXA
https://www.caixa.gov.br/sustentabilidade/negocios-sustentaveis/selo-
casa-azul-caixa/
Guia de Sustentabilidade CAIXA
http://www.caixa.gov.br/Downloads/desenvolvimento-urbano-gestao-
ambiental/GuiaCAIXA_web.pdf
CAIXA PraElas
https://www.caixa.gov.br/caixa-pra-elas

Você também pode gostar