Você está na página 1de 25

E-BOOK

HORMÔNIO PARA

HOMENS
SOBRE O AUTOR
Eu sou Raphael Ávila, tenho 40 anos, amante da
musculação e do estudo. Ingressei na musculação aos 17
anos e nos hormônios e me aventurei em um mundo
desconhecido e sem informação.

Hoje, sou graduado em Nutrição, bacharel e licenciado


em Educação Física. Em 2013, iniciei no fisiculturismo
como atleta e em seguida como treinador de alta
performance.

Possuo duas pós-graduações as quais me ajudaram a


ser um expert em hormônios, sendo elas: Bodybuilding
Coach e Hormonização, Nutrição e Treinamento para
Mulheres. Ao longo dessa trajetória, tornei-me professor
de cursos na área de hormônios, musculação e
avaliação física. Sempre em busca de mais, me
aprofundei no autoconhecimento. Sou pós-graduado
pelo Instituto Brasileiro de Coach (IBC) em
Desenvolvimento Humano.

Enxergar o ser humano apenas com olhar fisiológico, é


pouco. Meus pacientes, alunos e leitores, são vistos e
tratados de forma macro. Vivo em constante
aprendizado teórico e prático, pois sou apaixonado por
ambos. Atendo e formo pessoas da obesidade a alta
performance. Sou proprietário da Academia Boutique
Sport Soul Training.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente, ao Pai Celestial, O qual me permite
diariamente cumprir o meu propósito:

ajudar as pessoas a serem melhores fisicamente e mentalmente.

Aos meus pais terrestres que formaram o meu caráter.

À minha esposa que insistentemente me reforça o quantos sou capaz


e merecedor de tudo que recebo. Agradeço a todos que ousaram
sonhar comigo, amo vocês.

Àqueles que não acreditaram, mais uma vez, adorei decepcioná-los.


Sumário
/ Introduçã
/ Testosteron
/ Nandrolon
/ Trembolon
/ Boldenon
/ Drostenolona (Masterol/Masteron
/ Estanozolo*
/ Oxandrolon
/ Oximetolon
/ Metenolona (Primobolan
/ Metandrostenolona (Dianabol
/ Efeitos colaterai,
/ Exames laboratoriai,
/ Lista de exame,
/ Aplicações e orais
INTRODUÇÃO
Somos bombardeados de informações e vendas. As redes sociais são verdadeiras bibliotecas e
shoppings. Pensando por um lado positivo, isso é ótimo. Temos informações e produtos/serviços
de forma rápida com diversas opções.

Contrário a isso, temos conteúdos distorcidos e propagandas enganosas, ou seja, pessoas


vendendo sonhos. Estamos numa era acelerada e queremos tudo para ontem. Quando o
assunto é o culto ao corpo, não é diferente.

Buscamos o nosso shape almejado na velocidade 2 do WhatsApp. Eu o convido a refletir: você


alcançou o físico indesejável em quanto tempo? Por quanto tempo permaneceu com hábitos
ruins e errados para ter hoje um corpo que não deseja, que não gosta e muitas vezes,
desprovido de saúde? Ainda não parou por aqui, o que lhe faz pensar que o corpo tão sonhado,
o corpo que você traz como referência, chegue rápido? Garanto a você, assim que tiver todas as
respostas, dificilmente será enganado por vendedores de sonho e por atalhos desinteligentes.

Usar hormônios vai lhe colocar a frente daqueles que não utilizam, mas é preciso fazer a sua
parte. Do contrário, apenas o ônus fará parte da sua vida. Na farmacologia não há almoço de
graça, ou seja, para ganhar você terá que entregar algo. A grande questão é achar um equilibro
no qual a troca valha a pena. Escrevo este conteúdo com muita responsabilidade e
conhecimento de 23 anos de estudos e prática.

Ao final dessa leitura, que você se torne um ser humano pensador para que possa fazer boas
escolhas, decidindo ou não usar hormônios. Sabendo escolher um bom profissional para lhe
assistir e não formações e títulos. Este livro não é sobre usar ou não hormônios, é sobre receber
informações de qualidade e a partir de agora, ser mais assertivo nas escolhas que tangem esse
tema
TESTOSTERONA
Não há como falar de hormônios em homens, sem falar de testosterona. Homens produzem em
torno de 17x mais testosterona do que as mulheres. Motivo pelo qual percebemos características
distintas entre os sexos, como presença de pêlos, mais força e outras mais. Acredita-se que o
uso começou pelos soviéticos nos anos 50 e logo em seguida os americanos. Não somente a
testosterona tem ligação direta com a libido. Entenda que libido vai muito além de desejo
sexual, a simples inércia de não se mover, não ter disposição no dia a dia, já se configura como
ausência de libido. Nos homens, a testosterona é produzida 100% nos testículos, diferente das
mulheres. Assim que você inicia o uso de alguma testosterona exógena (externa), há uma
sinalização para interromper sua produção endógena (interna/natural).

A testosterona que você faz uso, se converte em Dihidrotestosterona (DHT) e estradiol. A


conversão em DHT pela ação da enzima 5ª-redutase terá ligação com colaterais como: queda
de cabelo, acne e oleosidade da pele. Já à conversão em estradiol ocorre pela enzima
aromatase, o que pode apresentar como colateral a ginecomastia. No capítulo de efeitos
colaterais, irei detalhar mais.

Vou direto ao ponto e abordar de forma direta sobre os ésteres de testosterona, em especial os
mais usados disponíveis.
ANDROGEL
A Androgel é a testosterona transdérmica que é absorvida pela pele.

Essa é encontrada em drogarias e não necessita de retenção de receita, ou seja, é só comprar.

Hoje, encontra-se apenas a versão 50mg por envelope. A sua biodisponibilidade é de apenas
10%, ou seja, a dose realmente efetiva não vai passar de 5mg por envelope.

Numa clínica prática e teórica, não faz sentido um homem usar menos do que 150mg por
semana. Então, financeiramente é inviável. Por isso sempre digo que os homens não conseguem
fugir da agulha

DURATESTON (blend de 4 sais de testosterona)

A Durateston é a mais popular e comercializada testosterona no Brasil. Ela éencontrada nas


drogarias, com a exigência de receita médica. Atualmente, é comumhaver faltas na indústria
farmacêutica, mas rapidamente são repostas.

Tem um bom custo-benefício devido a procedência e preço. No mundounderground geralmente


é encontrada com o nome de Sustan ou Sustanon.Possui uma meia vida aproximada de 10 dias,
o que garante aplicações comintervalos maiores. Uma aplicação a cada 15 dias ainda se torna
eficaz.Os ésteres (sais) distintos fazem com que os de ação curta ajam de forma maisrápida.

Enquanto os outros de ação longa, têm efeitos mais prolongados. Enfim, umacombinação
perfeita.Pode-se dizer que é a testosterona mais interessante para iniciar um primeirocontato ou
retornar o uso.
DEPOSTERON (Cipionato)

A Deposteron também é encontrada em drogarias e com retenção da receita

médica. Composta apenas pelo sal Cipionato,é encontrada no mundo

underground com 200 a 300mg por ml. Já a Deposteron, que é o nome comercial

do sal de Cipionato, encontra-se apenas em ampolas com 2ml num total de

200mg.Sua meia vida é de 6 a 8 dias, o que traz a necessidade de aplicações com

intervalos maiores, ou seja, aplicações a cada 7 a12 dias. A Deposteron perdeu um

pouco do seu bom custo-benefício, devido à escassez constante da Durateston e

seu valor subiu para o consumidor final de forma absurda e injustificada. Há pouco

tempo um caixa com 3 ampolas custava 40 reais e hoje ultrapassa o valor de 250

reais.

ENANTATO
Diferentemente da Durateston e Deposteron, não há comercialização

desta testosterona no Brasil. Todavia, a maioria dos estudos

internacionais que relacionam a testosterona, advêm do Enantato.

No mundo underground ela é facilmente encontrada, geralmente em

versões de 200 a 300mg/ml. Há uma discussão entre Cipionato e

Enantato acerca de qual possui uma meia vida maior. Fato que isso

pouco importa, pois ambas são parecidas e circundam na faixa de 6

a 8 dias. Sendo assim, vale a mesma regra acima para intervalos

das aplicações. No mundo underground é o éster mais caro de

testosterona, o que dificulta um pouco mais a procedência, apesar

de não ser valores exorbitantes.


PROPIONATO
O Propionato é composto por poucos ésteres e apresenta uma meia vida reduzida, na faixa de 1
a 2 dias. Com uma meia vida menor, há necessidade de intervalos menores entre as aplicações,
para que haja menos flutuações da testosterona na corrente sanguínea. Apenas encontrada no
mercado negro, com100mg/ml. Há teorias que seja ideal para uso em cutting, ou seja, em
protocolos de “definição”. Será que tal afirmação faz sentido?
Resumo dos sais
de testosterona
Há uma frase clássica entre diversos experts em hormônios com a quase também concordo:
testosterona é testosterona” essa afirmação é tradução de que independentemente da meia
vida, nada tem a ver apresentar mais ou menos retenção. Não há vantagem em uma sobre
outra para off season ou cutting, ou seja, não importa se o objetivo ganhar volume e secar. Hoje,
essa ideia não passa de uma teoria de boteco. Destaca-se a ideia de que uma Durateston por
apresentar ésteres distintos, seja mais interessante num primeiro contato para resposta do
empilhamento ser mais rápido. Já o Propinado, por apresentar ésteres reduzidos, ao término de
um ciclo, tem um crash hormonal menor, um eixo inibido por tempo menor. Entretanto, não se
esqueça de que a concentração é menor. Isso alinhado a uma meia vida curta, obriga-o fazer
mais aplicações. Enfim, entenda a particularidade de cada um e adapte a sua necessidade e
realidade.
NANDROLONA
A Nandrolona é a testosterona mais conhecida pelo nome comercial Deca-durabolin. Essa é
encontrada nas drogarias, nas versões de 25 e 50mg. Pertencente à família 19-nor, pode
apresentar as mesmas alterações da Trembolona e Gestrinona. A Trembolona carrega sozinha
uma fama de possuir colaterais ligados a neurotransmissores de dopamina e serotonina.
Todavia, tais alterações são desencadeadas por consequência da família 19-nor, e não do sal
específico da Trembolona. Muito utilizada nas fases de ganho de peso. Apresenta uma retenção
hídrica maior, o que favorece o ganho de peso. Entretanto, esse aumento de peso é causa de
uma pressão arterial mais elevada. Acredita-se que seja eficiente para melhorar as
lubrificações das articulações, mas não há evidências científicas. A ideia parte do gato de que a
Nandrolona faz parte dos esteroides glicocorticoides, o que pode favorecer o alívio das
articulações e explicar uma maior retenção hídrica. No mundo underground é possível
encontrar decanoato de nandrolona (éster longo) e o fenilproprionato denandrolona (éster
curto). Novamente, acontece o mesmo raciocínio da testosterona com a Nandrolona. Quanto
menor o éster, menor a retenção e ideal para fases que não deseja ganhar peso. Mais uma vez,
isso é uma teoria de boteco. Talvez amanhã não seja, mas hoje, ao escrever este livro, eu
defendo a ideia que não há sentido e tampouco comprovação cientifica.

Sendo assim, optar por usar o fenilproprionato, na minha opinião, é escolher gastar mais
dinheiro e fazer mais aplicações. Apenas 20% da Nandrolona é convertido em estrogênio, oque
trouxe em questão o famoso uso da Deca Only, ou seja, usar apenas Nandrolona sem uma
testosterona base. Pensando em aromatização e por consequência ginecomastia, é uma
excelente escolha. Contudo, é quase impossível não apresentar baixa libido. Quem incomoda
mais você, a ginecomastia ou a libido? Há relatos de muitos usuários utilizando a Nandrolona
sem Testosterona e se gabando de uma excelente libido. Ouso dizer que eles fazem parte da
maioria das pessoas que aventuram no underground, compram gato por lebre. Estou dizendo
que no rótulo do botijão está escrito Nandrolona, mas o sal ali dentro é Testosterona. Por tal
motivo, a libido jamais será impactada.
Na prática, até mesmo para ouso combinado de Nandrolona e
Testosterona, precisa haver uma boa proporcionalidade. Hoje, a mais
saudável e confiável que uso é de 3/1, ou seja, 300mg de
Testosterona para100mg de Nandrolona. Tal proporção lhe garante
uma libido intacta. Jamais esqueça que libido é multifatorial. Ainda,
libido e ereção são coisas distintas. A dosagem que citei a cima,é
algo que uso em off season em atletas com boas respostas
garantindo performance com saúde. Os anos de teoria e prática me
ensinaram que é possível fazer mais com menos hormônios.

TREMBOLONA
A todo tempo algum hormônio é romantizado ou aterrorizado. Isso acontece por um único
motivo: falta de conhecimento. Não há herói ou vilão, existe algo que seja mais interessante para
mim e outro para você. A Trembolona recebeu superpoderes do mal em grandesfóruns e leigos
da musculação.

Quem nunca ouviu dizer que a Trembolona deixa mais irritado, altera humor e traz causas de
depressão? Em tese, não que seja mentira, mas precisa entender como e onde tudo isso surgiu.
Primeiramente, o que traz essa neurotoxicidade não é exclusividade da Trembolona, e sim da
família a qual ela pertence, a19-nor. Família está composta também por Nandrolona e
Gestrinona. No capítulo dos efeitos colaterais, é possível entender que eles potencializam quem
você é. Nessa ideia, os hormônios estão disponíveis para todos, mas nem todos podem usar.

O segundo pilar importante a se observar, diz respeito ao momento em que os usuários optam
por usar a Trembolona. Geralmente, ela é usada em cutting, naquela fase para secar, mesmo
porque ela é fantástica fazendo isso. Faz muita síntese e pouca degradação proteica, isso é
maravilhoso para hipertrofia, para a manutenção da massa magra numa dieta de déficit
calórico.
Além do mecanismo de mobilizar mais gordura como fonte de
energia, ficando conhecida como GH dos pobres. Geralmente,
não é Trembolona responsável pela sua irritação, mas o déficit
calórico de semanas e meses os quais você vem enfrentando,
quem não fica nervoso com fome? Por fim, temos o abuso de
dosagens. A geração atual parte da ideia de que mais
hormônios significa mais resultados e resultados mais rápidos.
A diferença entre o remédio e o veneno, é a dosagem. A
vivência prática é muito importante. Vejo protocolos de 350
a1000mg de Trembolona por semana, ora atletas, ora apenas
recreativos. Realmente, com uma dosagem alta, passando
fome e com alguma pré-disposição depressiva, esse indivíduo
vai surtar, vai dar “merda”. Vejo e tenho resultados fantásticos
em recreativos com dosagens de 100 a 200mg por semana, e
em atletas no máximo 300mg, mas por períodos bem definidos
e sem uso contínuo. Ouça a voz de quem veio de um mundo
old school, mas não é mais. As dosagens que escrevo aqui, são
ridículas se comparadas a quando eu não tinha conhecimento
e vomitava besteira por aí. Trembolona é fantástica num
protocolo de déficit calórico bem ajustado com aeróbio e
dosagem respeitosa.

BOLDENONA
A Boldenona fui criada inicialmente para uso humano e depois foi proibida. Hoje, é de uso
veterinário, mas muito usada por humanos. Que louco! Em estrutura molecular a Boldenona é
bastante semelhante ao Dianabol, sendo retirada apenas o grupo metil.

Essa retirada faz com que ela não seja hepatotóxica, como Dianabol e os demais hormônios
pertencentes a família 17aa.
Na prática, há pouca semelhança com o Dianabol. A

Boldenona é bem-vinda nas fases deganho e definição,

por apresentar características de pouca retenção e

aumento expressivoda força.O uso dela traz um

aumento maior dos glóbulos vermelhos, sendo

necessário ummonitoramento do hemograma,

especialmente nas hemácias, hematócritos

ehemoglobina.Há relatos de aumento de apetite e

ansiedade, todavia, não há registros

científicos.Boldenona pertence à família da

Testosterona.Ela pode aromatizar, ou seja, ocasionar

ginecomastia, mas sua conversão em testosterona

éapenas a metade.

Sofre ação da enzima 5ª-redutase, convertendo-se em Dihidroboldenona (DHB), apesar

demais forte que o DHT, não apresenta muitos colaterais pois sua ligação aos receptores

humanos é pequena. Boldenona é pouca anabólica e androgênica, ou seja, há necessidade de

doses mais altas para obter boas respostas.

Consequentemente os colaterais que são baixos, aumentar também.

Geralmente, na alta performance (fisiculturistas) a Boldenona entra como terceira droga.

Atletas que optam por usá-la, inserem uma testosterona base, mais um hormônio e por fim a

Boldenona.

A dosagem oscila de 200 até 1000mg por semana. Quando a Boldenona é escolhida como

terceira droga, não vejo a necessidade de ultrapassar 400mg por semana. Ela apresenta a

vantagem de ser um éster longo, o que exige aplicações a cada 7 a 10 dias.

Muitos usuários realizam duas aplicações na semana, para não aplicar muitas ml uma única

vez, por isso o fracionamento. Enfim, Boldenona é aceita em qualquer fase, desde que tenha

expertise para manusear as demais drogas e a dieta


DROSTANOLONA (Masteron/Masterol)

A Drostenolona ficou mais conhecida no mundo leigo ao ser detectada no doping do lutador
Anderson Silva.

A Drostenolona foi desenvolvida e muita utilizada no tratamento de câncer demama em


mulheres na pós menopausa que não podiam operar. Todavia, a necessidade de altas doses
trazia muitos efeitos colaterais, principalmente de virilização, o que deixou o tratamento
desinteressante. A Drostenolona é um derivado do DHT. Ela não sofre ação das enzimas
aromatase e 5ª-redutase, semelhante a Metenolona (Primobolan).Talvez devido a tais
características, ambas foram romantizadas como excelentes recursos para as mulheres, por
apresentarem poucos efeitos colaterais. A Drostenolona não é hepatotóxica e pouco
androgênica, ou seja, seus efeitos colaterais podem ser mais brandos.

Todavia, a dosagem determina a intensidade dos efeitos colaterais. A Drostenolona é muito


usada em fases de definição por apresentar quase nenhuma retenção hídrica e ser eficaz na
queima de gordura. Por ser bemanabólica, necessita de dosagens mais altas para obter boas
respostas. Homens usam a partir de 300mg a 600mg por semana. Sua versão propionato de
Drostenolona é a mais encontrada, a qual possui uma meia vida de 1 a 2 dias. Sendo assim,
faz-se necessário aplicações dia sim, dia não. No mercado negro alguns comercializam o
enantato, o qual tem uma meia vida maior.

Entretanto, devido a minha vasta experiência em todas as cadeias de produção dos


hormônios, sei que a maioria está comprando o próprio propionato ou atétestosterona. A
Drostenolona é muito combinada a partir de uma testosterona base, juntamente com a
Estanozolol ou Trembolona
ESTANOZOLOL
A Estanozolol é um derivado de DHT e pertencente a família 17aa. Apesar de não sofrer ação
das enzimas 5ª-redutase e aromatase, é bastante hepatotóxica por ser17aa.Bastante
agressiva ao perfil lipídico e á função hepática, mas ainda sim, menos do que Dianabol e
Halotestin. Excelente em fases de definição, ela se tornou um recurso presente em
praticamente todos os atletas de fisiculturismo em cutting. Em um passado, também foi alvo
de doping do velocista Bem Johnson (era fã) nas olimpíadas de Seul em 1998.Encontra-se nas
versões: aquosa, oleosa e oral. Na versão aquosa é a mais utilizada, o que acaba gerando
inflamações pois está sujeita a mais contaminações. A versão oleosa é pouca encontrada e
muitas vezes adulterada. Já a oral, é bastante comercializada em farmácias de manipulação e
no mundo underground. Recentemente, surgiram estudos mostrando uma neurotoxicidade da
Estanozolol.

Aplicações todos os dias ou dia sim, dia não são comuns, devido a meia vida de 1 a2 dias. Já os
comprimidos ou cápsulas, trazem uma meia vida de 8 horas. Um recurso bastante
androgênico, mas também muito anabólico. Há relatos de dores nas articulações, o que pode
ter explicação por ser um esteróide mineralocorticoide, traz um pouco desidratação e
diminuição do líquidos inovial (lubrifica as articulações).Fato é que a Estanozolol em uma fase
de definição cumpre muito bem seu papel. Entretanto, esse não é um hormônio para se usar
de forma prolongada, devido aos inúmeros efeitos colaterais. Sendo assim, deve-se usar de
forma pontual e estratégica. Na clínica prática, dificilmente sugiro em indivíduos recreativos.
Já nos atletas, geralmente, no máximo quatro meses ininterruptos
OXANDROLONA
A Oxandrolona está entre os três hormônios mais estudados do mundo. Por esse motivo, há um
grande uso e prescrição por médicos. Contudo, ser o mais o estudado não significa ser o mais
seguro. Quem traz segurança é o manuseio inteligente do recurso. Derivada do DHT e
pertencente a família 17aa, a Oxandrolona é um hormônio hepatotóxico e piora o perfil lipídico.
Entre os recursos mais hepatotóxicos, ela se encontra no final da fila. Atualmente, é uma boa
escolha para primeiro contato para as mulheres.

Já os homens, profissionais e usuários, devido a ausência de conhecimento teórico e prático,


utilizam ela sem uma testosterona base. Rapidamente, esse indivíduo acomete com a
diminuição da libido. Outro cenário muito comum o qual prejudica a libido do homem, é a
prescrição de testosterona juntamente com a Oxandrolona, mas com uma relação ruim. Um
exemplo comum: homem usando 200mg de alguma testosterona por semana com 60mgpor
dia de Oxandrolona. Geralmente, em poucas semanas, esse usuário sofre uma queda de libido.
Apesar da testosterona base, a dosagem de Oxandrolona está alta em relação a testosterona.

A Oxandrolona foi e é muito usada em doenças com perdas severas de massa muscular,
tratamento do HIV e até queimaduras. A Oxandrolona é usada em fases de ganho e definição,
pois apresenta na maioria das pessoas, pouca retenção hídrica. O sal de Oxandrolona é mais
caro do que muitos hormônios, o que traz muitas adulterações em sua fórmula. Não estou
falando apenas do mundo underground, mas das farmácias de manipulação também. No
meu livro: "A testagem dos hormônios", além de ensinar como fazer testes com reagentes, eu
ensino a tríade da testagem juntamente com dados estatísticos. Adianto aqui, mais de 60%
dos meus testes com comprimidos e cápsulas de Oxandrolona, foram reprovados.

Muitos substituídos por Estanozolol (mais barato) e a maioria por substâncias desconhecidas.
Não é uma tarefa fácil usar uma Oxandrolona de qualidade. Hoje, raramente eu ultrapasso a
dosagem de 40mg por dia em homens, a maioria responde bem com 20mg por dia. Tudo isso
é pensado em entregar performance com saúde para o paciente.
OXIMETOLONA (Hemogenin)
A Oximelotona foi muito popular na minha adolescência. Aos 17 anos, quando tive meu
primeiro contato com hormônios, por sinal uma Durateston, havia o tão temido Hemogenin nas
drogarias. Apresentava-se numa cartela de 10comprimidos de 50mg.

Ouvia-se muito seu alto grau a função hepática. A grande questão é que amaioria das
pessoas se torna replicadoras e poucos são pensadoras. A Oximetolona é o único hormônio
que na prática para melhorar a performance é usado menos do que o recomendado pela bula.

Como a maioria dos hormônios, a Oximetolona foi desenvolvida para tratamentos de perda de
massa muscular, como HIV e anemia profunda, uma vez que aumenta consideravelmente os
níveis de globos vermelhos. A bula recomenda de 1mg a 5mg por quilo corporal/ dia.

Um indivíduo de 100kg, recomenda-se de 100mg a 500mg por dia. Quem usa essa dosagem
para fins estéticos? Isso não significa que seja seguro usar a dosagem da bula, mas os demais
hormônios utilizados para fins estéticos, têm um uso que ultrapassa 3x o uso da Oximetolona.

Um exemplo é a Durateston, a qual se recomenda 1 a cada 21 dias. Enfim, aOximetolona é um


derivado de DHT e 17aa. Ela pode ocasionar ginecomastiapelo aumento da prolactina, pois ela
não converte em estradiol. É hepatotóxica,pois pertence a família 17aa, ainda sim, menos
agressiva do que Halotestin,Dianobol e Estanozolol.Excelente recurso em fases de ganho,
devido a sua grande retenção hídrica ede glicogênio. Todavia, também usada em carb-up na
semana de finalizaçãodos fisiculturistas.Devido sua versão apenas oral e com meia vida em
torno de 8 horas,atualmente, é muito usada pré-treino.

Essa estratégia, ajuda do desempenho, já que acelera a recuperação defosfocreatina e ATP,


energias primárias no treino resistido. Sempre associadacom uma testosterona base, pode ser
usada todos os dias ou não.Requer atenção ao aumento dos globos vermelhos, o que pode
aumentar ovolume e a viscosidade do sangue. Dosagens de 150mg a 300mg por semanasão
suficientes para um bom equilíbrio de performance com saúde.
METENOLONA (Primobolan)
A Metenolona está sempre em destaque. No passado, alguns dizem que era o recurso predileto
de Arnold. Na atualidade, muito prescrita para mulheres devido ao baixo grau
deandrogenismo, ou seja, poucos efeitos colaterais.

Será que realmente é tudo isso? Sempre que um hormônio for pouco androgênico, ele será
pouco anabólico. Essa lei não rege somente os hormônios, mas a farmacologia. Desenvolvido
para tratamento da sarcopenia, osteoporose e doenças com perda de massa muscular, a
Metenolona não deixou de ser usada no off label.

Derivada da Dihidrobolbenona (DHB), não sofre ação da enzima 5ª-redutase.Apesar de não


pertencer a família 17aa, ela resiste a primeira passagem no fígado por receber um grupo
metil. Sendo assim, ela se apresenta na versão injetável e oral.

A Metenolona é uma ótima opção em qualquer fase, mas esbarra em alguns obstáculos.

Além disso tudo, por ser pouco anabólica, exige-se dosagens mais altas para boas respostas.
Na prática, dificilmente, eu direi praticamente impossível, pessoas estão utilizando Metenolona.
Até hoje, nenhuma que eu testei com reagentes, foi aprovada. Eu explico e ensino isso no meu
livro: testagem dos hormônios.

No mercado negro encontra-se o acetato e enantato de Metenolona. A diferença está na meia


vida, 3 a 4 dias e 6 a 8 dias, respectivamente. Muitas pessoas acreditam usar Metenolona, mas
eu conheço profundamente todo o processo desde a compra do sal, e quase todos estão
comprando gato por lebre.

Enfim, na teoria ela pode ser maravilhosa (eu não acho), mas na prática é comprar sonhos e
ilusão.
METANDROSTENOLONA (Dianabol)
A Metandrostelonona é mais conhecida pelo seu nome comercial, o Dianabol. Ela é muito
usada em fases de ganho, devido ao seu aumento de força, volume muscular e retenção
hídrica. Muitos usuários a associam com a Nandrolona, o que potencializa o ganho de peso,
mas também o aumento da pressão arterial. A Dianabol é um 17aa, ou seja, bastante
hepatotóxico e traz grande impacto negativo no perfil lipídico. Ela se converte em
metilestradiol, o que pode levar a ginecomastia.

Comparada com outros recursos orais, como:

Oximetolona, Oxandrolona e Estanozolol, é a mais potente e anabólica em comparação de


mg/mg. Dosagens de 10 a 20mg por dia, já são suficientes para obter bons resultados. Todavia,
devido aos vários efeitos colaterais, ela não é interessante para ciclo longos.

Geralmente, praticantes e até atletas, usam por no máximo quatro meses sem interrupção. A
Metandrostenolona é facilmente encontrada no mercado negro e com custo moderado.
Apresenta uma meia vida curta, em torno de 6 horas, o que leva os usuários a fracionarem as
dosagens em até 3x ao dia.

A característica de aumentar a força e alinhada a uma dieta de superávit calórico, traz o


aumento de cargas absurdas durante os treinos. Muitos atletas usam testosterona juntamente
com Nandrolona em off season e adicionam o Dianabol nas 4 a 8 primeiras semanas dessa
fase, a fim potencializar a fase de ganho.
EFEITOS COLATERAIS
Todos os hormônios são a base de lipídios, ou seja, de gordura. Logo, o uso de qualquer
hormônio tende a piorar o perfil lipídico. Há uma redução do HDL e um aumento do LDL. Os
outros colaterais como acne, queda de cabelo, hirsutismo são normais e presentes em
praticamente todos os hormônios. Há hormônios que sofrem ação da enzima aromatase,
ocasionando a ginecomastia. De forma simples e direta, abaixo os colaterais mais comuns)

Hepatotoxicidade: um desgaste e exigência maior da função hepática. Os hormônios mais


agressivos são aquelas da família 17aa.5

Perfil lipídico: todos os hormônios prejudicam o perfil lipídico, mas a família 17aa faz isso de
forma mais agressiva, principalmente: Halotestin, Dianabol e Estanozolol.5

Ginecomastia: todos aqueles que sofrem ação da enzima aromatase, ou seja, se convertem
em estradiol. Alguns ocasionam a ginecomastia pelo aumento da prolactina ou progestina.5

Irritabilidade e agressividade: todos os hormônios podem gerar o aumento da irritabilidade


ou agressividade, todavia, uma pré-disposição que termina tudo isso.5

Desregulação de dopamina e serotonina: A família 19nor (Trembolona, Nandrolona e


estrinona) são as responsáveis, mas não é regra, pode acontecer ou não. A dosagem e pré-
disposição vai dizer muito sofre os colaterais.

Hepatotoxicidade: um desgaste e exigência maior da função hepática. Os hormônios mais


agressivos são aquelas da família 17aa. Perfil lipídico: todos os hormônios prejudicam o perfil
lipídico, mas a família 17aa faz isso de forma mais agressiva, principalmente: Halotestin,
Dianabol e Estanozolol.

Ginecomastia: todos aqueles que sofrem ação da enzima aromatase, ou seja, se convertem
em estradiol. Alguns ocasionam a ginecomastia pelo aumento da prolactina ou progestina.

Irritabilidade e agressividade: todos os hormônios podem gerar o aumento da irritabilidade ou


agressividade, todavia, uma pré-disposição que termina tudo isso.
Desregulação de dopamina e serotonina: A família 19nor (Trembolona, Nandrolona

e Gestrinona) são as responsáveis, mas não é regra, pode acontecer ou não. A

dosagem e pré-disposição vai dizer muito sofre os colaterais.

EXAMES LABORATORIAIS
Há a necessidade acompanhar os exames laboratoriais antes, durante e após um ciclo,
inclusive para quem não usa hormônios também, como check-up.

Vou deixar abaixo uma lista básica e eficaz para você, seja ou não usuário de hormônios. Os
exames norteiam não somente a sua saúde, mas também o profissional que te dieta. auxilia e
o ajuda a ser mais assertivo na performance e estética, principalmente no manuseio da

LISTA DE EXAMES

Dihidrotestosterona (DHT)
Hemograma completo

Ferritina
Creatinina

Ferro sérico
Colesterol total, LDL,VLDL,HDL.

Cortisol basal - até 09:00H da manhã


Uréia

Bilirrubina total e FRAÇÕES


Triglicérides

TPG/ALT
Ácido úrico

Gama GT
Glicose em jejum

TGO/AST CPK

Insulina em jejum

TSH
FSH, LH

Vitamina B12

Prolactina

Vitamina D3

SHBG

Testosterona Livre

Androstenediona

Testosterona total

Homocisteína

APLICAÇÕES/ORAIS
As aplicações basicamente precisam respeitar o limítrofe da meia vida de cada hormônio.

Entender e se nortear de acordo com a meia vida, é necessário e inteligente para não ter

grandes flutuações em diversos aspectos. A região do glúteo e deltoide, são mais apropriadas

para aplicar. Ultimamente, muitos usuários têm feito aplicações na coxa, mais precisamente

no vasto lateral.

Eu não recomendo, pois é um local que necessita de mais expertise, do contrário, em alguma

aplicação vai ter muita dor na hora e pós aplicação. Agulhas 25x7, 25x8, 30x7 e 30x8 são mais

interessantes para evitar inflamações, já que atingem de forma mais profunda a musculatura.

Não um horário certo, o ideal que seja mais prático e agradável para você.
Cuidado com aplicações logo após o treino, pois, a musculatura regida vai gerar mais dor.

O contrário, sem problemas. Pode aplicar e logo em seguida treinar.

Já os hormônios orais, além de respeitar a meia vida, usar antes do treino pode ser
interessante. Eles vão ajudar na recuperação de fosfocreatina e ATP, ou seja, tornam-se um
potente pré-treino. Que seja duas horas ou 30 minutos antes, tais benefícios estarão
presentes.

Caso esqueça de tomar antes do treino, ingira após. De qualquer

maneira, o foco é ação do hormônio num geral. Usar antes do treino é

apenas um plus.

CONCLUSÃO
Este livro é para que você saiba que entre 8 e 80, há mais de 70 possibilidades.

A partir dessa leitura você se torna um pensador e dono das suas decisões. O
desconhecimento leva para duas extremidades. De um lado, a banalização.

Pessoas que subestimam as consequências do uso e por isso não possuem acompanhamento
profissional, realização de exames etc.

Do outro lado, o terrorismo. Muitos profissionais e pessoas, ao invés de afirmar que


desconhecem sobre o assunto, aterrorizam e julgam sem legalidade e tampouco

embasamento científico.

Este livro não lhe confere um título ou uma habilitação para usar e prescrever hormônios, mas
faz de você conhecedor suficiente para escolher bons profissionais e não cair em contos de
fadas.

O conhecimento é libertador. Quando você investe em conhecimento, você compra atalho


inteligente. Na farmacologia não há almoço de graça, mas é possível melhorar sua
performance com saúde através dos hormônios.

Livro elaborado e editado pelo autor


É PROIBIDA A REPRODUÇÃO

Raphael Ávila Nenhuma parte dessa obra poderá ser


reproduzida, copiada, transcrita ou mesmo
www.raphaelavila.com.br transmitida por meios eletrônicos ou
@doutoravila gravações, sem permissão, por escrito, do
editor. Os infratores serão punidos de acordo
(31) 9 85276272
com a Lei n ° 9.610/98

Você também pode gostar