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CICLO

PARA

HO.

MENS
cutting

E-BOOK
SOBRE O AUTOR
Eu sou Raphael Ávila, tenho 40 anos, sou amante da
musculação e do estudo. Ingressei na musculação e nos
hormônios aos 17 anos e me aventurei em um mundo
desconhecido e sem informação.

Hoje, sou graduado em Nutrição e Educação


Física(Bacharelado e Licenciatura). Em 2013, iniciei no
fisiculturismo como atleta e em seguida como treinador
de alta performance.

Possuo 2 pós-graduações as quais me ajudaram a ser


um expert em hormônios, sendo elas: Bodybuilding
Coach e Hormonização, Nutrição e Treinamento para
Mulheres. Ao longo dessa trajetória, tornei-me professor
de cursos na área de hormônios, musculação e
avaliação física. Sempre em busca de mais, me
aprofundei no autoconhecimento. Sou pós-graduado
pelo Instituto Brasileiro de Coach (IBC) em
Desenvolvimento Humano.

Enxergar o ser humano apenas com o olhar fisiológico, é


pouco. Meus pacientes, alunos e leitores, são vistos e
tratados de forma macro. Vivo em constante
aprendizado teórico e prático, pois sou apaixonado por
ambos, a musculação e o estudo. Atendo e formo
pessoas em situações que vão da obesidade a alta
performance. Sou proprietário da Academia Boutique
Sport Soul Training.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente, ao Pai Celestial, O qual me permite
diariamente cumprir o meu propósito:

ajudar as pessoas a serem melhores fisicamente e mentalmente.

Aos meus pais terrestres que formaram o meu caráter.

À minha esposa que insistentemente me reforça o quantos sou capaz


e merecedor de tudo que recebo. Agradeço a todos que ousaram
sonhar comigo, amo vocês.

Àqueles que não acreditaram, mais uma vez, adorei decepcioná-los.


Sumário
1 - Introdução

2 - Princípios básicos para um ciclo

3 - Objetivo e orientações do cutting

4 - Testosterona

5 - Primeira sugestão: Testosterona

5.1 - Oxandrolona

6 - Segunda sugestão: Testosterona + Oxandrolona

6.1- Masteron

7 - Terceira sugestão: Testosterona + Masteron

7.1 - Trembolona

8 - Quarta sugestão: Testosterona + Trembolona

8.1- Estanozolol

9 - Quinta sugestão: Testosterona + Trembolona + Estanozolol

10 - Efeitos colaterais

11 - Aromatização (ginecomastia)

12 - Libido

13 - Exames laboratoriais

14 - Terapia pós ciclo

15- Conclusão
INTRODUÇÃO
Quando o assunto é hormônios, ou seja, esteroides anabolizantes, nos deparamos com 2
extremos. De um lado, aqueles que agem como a música do Zeca Pagodinho “deixa a vida me
levar”. Esse é o público que não faz exames, não se informa dos efeitos colaterais e tampouco
busca profissionais qualificados.

Na outra extremidade, encontra-se aqueles que aterrorizam o uso independente do objetivo,


idade ou gênero. Eles tomam como verdade e associam os hormônios a venenos. Nessa ideia,
acreditam que o hormônio causa infertilidade, dano ao fígado, rins e por aí vai. O mais triste
desse cenário é que grande parte dessas pessoas são profissionais da saúde.

A maior lástima ainda é que ambos os extremos desconhecem o básico sobre o assunto, ou
seja, fazem afirmações sem nenhuma autoridade acerca do assunto. No final das contas,
restam poucas pessoas que conseguem abordar esse assunto com propriedade,
imparcialidade e com uma base sólida teórica e prática. Não sou a favor ou contra o uso de
hormônios, defendo a busca primeiro do conhecimento para que depois se tenha autoridade
para expor sobre eles. Durante anos tendo contato com os esteroides anabolizantes, as pessoas
querem saber o melhor protocolo hormonal para que possam atingir seus objetivos.

Numa estatística empírica dos meus atendimentos, as pessoas buscam a receita para secar, ou
seja, ter definição muscular. Eles querem reduzir o percentual de gordura e ganhar músculos, na
verdade, todos nós. Devido a essa demanda, resolvi escrever mais um e-book sobre hormônios,
só que agora trazendo algo mais prático e direto. Nada é fórmula de bolo, mas geralmente há
embasamento nos meus protocolos. Sendo assim, trarei para vocês o que serve e funciona para
a maioria.
PRINCÍPIOS
BÁSICOS PARA UM
CICLO
Como este livro é baseado na minha experiência profissional, trago aqui alguns pilares os quais
utilizo para definir ser ou não o momento de o paciente usar hormônios. O primeiro pilar, é ter
um contato mínimo com treinos e dieta de forma regular. Para que não fique tão subjetivo, essa
pessoa necessita ao menos praticar musculação ou semelhante partir de 3 vezes por semana,
além da atividade aeróbia. No que tange a alimentação, uma regularidade mínima de seguir
um planejamento alimentar e/ou pesar os alimentos. Se você não faz nada disso, ainda não é o
momento de ter contato com hormônios, falta uma base imensa.

O segundo pilar é o quanto esse individuo explorou seu ambiente natural, ou seja, treinou com
regularidade sem hormônios. Não faz sentido, uma pessoa destreinada ou sem regularidade
com musculação já iniciar ouso de hormônios. Provavelmente, os colaterais dessa pessoa serão
maiores, uma vez que há menos receptores musculares, os quais são aumentados com o treino
também. Enfim, explore ao máximo seu ambiente natural, e terá excelentes resultados. Não há
uma receita de bolo, mas eu considero no mínimo 6meses de musculação ininterruptos com um
acompanhamento nutricional para buscar o próximo degrau, os hormônios.

Vamos supor que possua os dois requisitos acima, agora partiremos para o terceiro e último
pilar. Conhecero básico sobre o uso de hormônios, quais são os benefícios e malefícios. Já entro
com a minha frase clássicae minha maior verdade: “não há almoço de graça na farmacologia”,
ou seja, vão ter vários benefícios evantagens, mas você também precisa lidar com alguns
colaterais. Saiba que bônus tem ligação direta comsua postura na dieta, treinos e aeróbios. Já o
ônus vai depender da escolha da droga, dosagem e a sua prédisposição genética.
Enfim, na prática: Se eu já treino com regularidade e sigo um mínimo de algum plano alimentar,
eu começoa ser um forte candidato. Juntamente com esses elementos, eu pratico todos os
pilares por tempo mínimode seis meses sem interrupções, estou praticamente aprovado nas
"diretrizes do Raphael Ávila" para usarhormônios. Por fim, não menos importante, eu assumo a
reponsabilidade de me informar sobre o passo edecisão que irei tomar agora. Assim que tomo
consciência, eu decido usar hormônios comacompanhamento de um profissional ou não.
Independente de escolher alguém para lhe assistir, vocêprecisa conhecer o básico sobre sua
decisão, e não a terceirizar.

OBJETIVOS E
ORIENTAÇÕES DO
CUTTING
A fase de cutting ou pré- contesta, é caracterizada no fisiculturismo nos meses que antecedem
uma competição. Geralmente, essa fase no fisiculturismo dura de dois cinco meses. Tudo vai
depender da estratégia do treinador, a condição física do atleta outros pilares. Todavia, este
termo cutting se estendeu para os praticantes de musculação. Qual o objetivo dessa fase? De
forma bem simplista e direta: perder máximo de gordura e preservar a massa muscular magra.
Ou seja, cutting é momento que vai refletir o que foi feito anteriormente, que em tese, deveria ter
sido para ganhar máximo de massa muscular com o mínimo de gordura.

Para que haja sucesso nessa fase, alguns pilares precisam ser respeitados: O primeiro é o déficit
calórico, ou seja, comer menos e gastar mais. Não há como se falar em perder gordura sem
estar em déficit calórico.

O segundo é ter um balanço nitrogenado positivo, ou seja, mais síntese proteica e menos
degradação. Eu preciso lhe informar que o hormônio vai contribuir muito para esse cenário.
Temos que mencionar o consumo mínimo de proteínas e fracionadas para que haja síntese
proteica necessária para hipertrofia. A partir de 1.5g/kg de proteína por dia.
O terceiro é atividade aeróbia, que é de suma importância, já que tem uma predominância
energética de gordura e ainda ajuda a aumentar o gasto calórico. Há outros benefícios a médio
e longo prazo, mas não são temas para este livro. Enfim, você tem que fazer o aeróbio.
Preferencialmente, faça pós treino ou num horário distinto. Você quer secar, certo? Se sim, no
mínimo 30 minutos, cinco vezes por semana. Qual intensidade? Desconfortável.

Qual o segredo para ter sucesso em cutting? Seguir os três principais pilares acima deforma
constante. Manter o déficit calórico, o balanço nitrogenado positivo e a atividade aeróbia
alinhados com disciplina, paciência e constância.

Jamais associe sua evolução ou não com os números da balança ou da avaliação física.
Enxergue de forma macro, através das fotos, roupas e comentários das pessoas. Muito
importante registrar fotos e vídeos, eles são excelentes métricas.

TESTOSTERONA
Não há como falar de hormônios em homens, sem falar de testosterona. Homens produzem em
torno de 17x mais testosterona do que as mulheres. Motivo pelo qual percebemos características
distintas entre os sexos, como presença de pelos, mais força e outras mais. Acredita-se que o
uso começou pelos soviéticos nos anos 50 e logo em seguida os americanos. Não somente a
testosterona tem ligação direta com a libido. Entenda que libido vai muito além de desejo
sexual, a simples inércia de não se mover, não ter disposição no dia a dia, já se configura como
ausência de libido. Nos homens, a testosterona é produzida 100% nos testículos, diferente das
mulheres. Assim que você inicia o uso de alguma testosterona exógena (externa), há uma
sinalização para interromper sua produção endógena (interna/natural). A testosterona que
você faz uso, se converte em Dihidrotestosterona (DHT) e estradiol. A conversão em DHT pela
ação da enzima 5ª-redutase terá ligação com colaterais como: queda de cabelo, acne e
oleosidade da pele. Já a conversão em estradiol ocorre pela enzimaaromatase, o que pode
apresentar como colateral a ginecomastia.
No capítulo de efeitos colaterais, irei detalhar mais. Vou direto ao ponto e abordar de forma
direta sobre os ésteres de testosterona, em especial os mais usados e disponíveis. Androgel A
Androgel é a testosterona transdérmica que é absorvida pela pele. Essa é encontrada em
drogarias e não necessita de retenção de receita, ou seja, é só comprar. Hoje, encontra-se
apenas a versão 50mg por envelope. A sua biodisponibilidade é de apenas 10%, ou seja, a dose
realmente efetiva não vai passar de5mg por envelope. Numa clínica prática e teórica, não faz
sentido um homem usar menos do que 150mg por semana. Então, financeiramente é inviável.
Por isso sempre digo que os homens não conseguem fugir da agulha

Durateston (blend de 4 sais de testosterona)

A Durateston é a mais popular e comercializada testosterona no Brasil. Ela é encontrada nas


drogarias, com a exigência de receita médica. Atualmente, é comum haver faltas na indústria
farmacêutica, mas rapidamente são repostas. Tem um bom custo-benefício devido a
procedência e preço. No mundo underground geralmente é encontrada com o nome de Sustam
ou Sustanon. Possui uma meia vida aproximada de 10 dias, o que garante aplicações com
intervalos maiores. Uma aplicação a cada 15 dias ainda se torna eficaz. Os ésteres (sais)
distintos fazem com que os de ação curta ajam de forma mais rápida. Enquanto os outros de
ação longa, têm efeitos mais prolongados. Enfim, uma combinação perfeita. Pode-se dizer que é
a testosterona mais interessante para iniciar um primeiro contato ou retornar o uso.

Deposteron (Cipionato)

A Deposteron também é encontrada em drogarias e com retenção da receita médica.


Composta apenas pelo sal Cipionato, é encontrada no mundo underground com 200 a300mg
por ml. Já a Deposteron, que é o nome comercial do sal de Cipionato, encontra se apenas em
ampolas com 2ml num total de 200mg.
Sua meia vida é de 6 a 8 dias, o que traz a necessidade de aplicações com intervalos maiores,
ou seja, aplicações a cada 7 a 12 dias.

A Deposteron perdeu um pouco do seu bom custo-benefício, devido à escassez constante da


Durateston e seu valor subiu para o consumidor final de forma absurda injustificada. Há pouco
tempo um caixa com 3 ampolas custava 40 reais e hoje ultrapassa o valor de 250 reais.

Enantato
Diferentemente da Durateston e Deposteron, não há comercialização destatestosterona no
Brasil. Todavia, a maioria dos estudos internacionais que relacionam atestosterona, advêm do
Enantato

No mundo underground ela é facilmente encontrada, geralmente em versões de 200a 300mg/


ml. Há uma discussão entre Cipionato e Enantato acerca de qual possui uma meia vida maior.

Fato que isso pouco importa, pois ambas são parecidas e circundam na faixa de 6 a 8dias.
Sendo assim, vale a mesma regra acima para intervalos das aplicações. No mundo
underground é o éster mais caro de testosterona, o que dificulta um pouco mais a procedência,
apesar de não ser valores exorbitantes.

Propionato
O Propionato é composto por poucos ésteres e apresenta uma meia vida reduzida, na faixa de 1
a 2 dias. Com uma meia vida menor, há necessidade de intervalos menores entre as aplicações,
para que haja menos flutuações da testosterona na corrente sanguínea. Apenas encontrada no
mercado negro, com 100mg/ml. Há teorias que seja ideal para uso em cutting, ou seja, em
protocolos de “definição". Será que tal afirmação faz sentido?
Resumo dos sais de
testosterona
Há uma frase clássica entre diversos experts em hormônios com a quase também concordo:
testosterona é testosterona” essa afirmação é tradução de que independentemente da meia
vida, nada tem a ver apresentar mais ou menos retenção. Não há vantagem em uma sobre
outra para off season ou cutting, ou seja, não importa se o objetivo ganhar volume e secar. Hoje,
essa ideia não passa de uma teoria de boteco. Destaca-se a ideia de que uma Durateston por
apresentar ésteres distintos, seja mais interessante num primeiro contato para resposta do
empilhamento ser mais rápido. Já o Propinado, por apresentar ésteres reduzidos, ao término de
um ciclo, tem um crash hormonal menor, um eixo inibido por tempo menor. Entretanto, não se
esqueça de que a concentração é menor. Isso alinhado a uma meia vida curta, obriga-o fazer
mais aplicações. Enfim, entenda a particularidade de cada um e adapte a sua necessidade e
realidade.
SU

GES

TÃO 01
TESTOSTERONA
Para primeiro uso e o usuário for homem, não tem outra conversa: testosterona injetável.
Testosterona vai ser base para todo ciclo masculino. Há vários sais de testosterona disponíveis
conforme citado acima, mas minha primeira opção para o primeiro uso ou para aqueles
questão voltando a usar, é o blend de testosterona. Por apresentar ésteres curtos e longos, isso
ajuda a ter uma resposta mais rápida. Minha primeira escolha é a Durateston na hipótese deter
receita médica. Não é Duraland, é a Durateston comprada em drogaria séria. Cuidado! Tem
muito “boteco” intitulado farmácia que está ludibriando as pessoas. Compram no mercado
paralelo Durateston falsificada e vendem nas pequenas drogarias. Asegunda opção é o mundo
underground, no qual você encontra com nomes tipo: Duraland (Landerlan), Sustan e Sustanon.
Qual dosagem usar? 250mg a 300mg a cada 10 dias está excelente. Já é o suficiente para colher
todos os benefícios. Pode haver alguns colaterais, os quais vou citar mais para frente. Nunca
esqueça: não há almoço de graça. Droga: Testosterona 200 a 250mg (qualquer sal de
testosterona) Intervalo: 7 a 10 dias Horário: manhã ou tarde.

OXANDROLONA
A Oxandrolona está entre os três hormônios mais estudados do mundo. Por esse motivo, há um
grande uso e prescrição por médicos. Contudo, ser o mais o estudado não significa ser o mais
seguro. Quem traz segurança é o manuseio inteligente do recurso. Derivada do DHT e
pertencente à família 17aa, a Oxandrolona é um hormônio hepatológico e piora o perfil lipídico.
Entre os recursos mais hepatotóxico, ela se encontra no final da fila.

Atualmente, é uma boa escolha para primeiro contato para as mulheres. Jáos homens,
profissionais e usuários, devido à ausência de conhecimento teórico e prático, utilizam ela sem
uma testosterona base. Rapidamente, esse indivíduo acomete com a diminuição da libido.
Outro cenário muito comum o qual prejudica a libido do homem, é a prescrição de testosterona
juntamente com a Oxandrolona, mas comum relação ruim.
A Oxandrolona é usada em fases de ganho e definição, pois apresenta na maioria das pessoas,
pouca retenção hídrica. O sal de Oxandrolona é mais caro do que muitos hormônios, o que traz
muitas adulterações em sua fórmula. Não estou falando apenas do mundo underground, mas
das farmácias de manipulação também.

No meu livro: "A testagem dos hormônios", além de ensinar como fazer testes com reagentes, eu
ensino a tríade da testagem juntamente com dados estatísticos. Adianto aqui, mais de 60% dos
meus testes com comprimidos e cápsulas de Oxandrolona, foram reprovados. Muitos
substituídos por Estanozolol (mais barato) e a maioria por substâncias desconhecidas.

Não é uma tarefa fácil usar uma Oxandrolona de qualidade. Hoje, raramente eu ultrapasso a
dosagem de40mg por dia em homens, a maioria responde bem com 20mg por dia. Tudo isso é
pensado em entregar performance com saúde para o paciente.

SU

GES

TÃO 02
TESTOSTERONA+OXANDROLONA
Essa segunda opção é muito praticada por médicos. Todavia, há alguns equívocos os quais
acabam impactando a libido do paciente. Vou falar disso daqui a pouco. Se pensarmos em
segurança, estamos diante das três drogas mais estudadas, mas isso não te garante total
segurança, uma vez que o manuseio é o mais importante. Entretanto, com expertise e
conhecimento, você tem um respaldo maior circundado ela ciência. Outra vantagem é que você
vai usar duas drogas e realizar apenas uma aplicação injetável, oque é desconfortável e se
torna um obstáculo para muitos.

Podemos afirmar também que a Oxandrolona é uma das opções menos hepatotóxicas quando
se fala da família 17a, a qual ela pertence.
Já é sabido que todo homem durante um ciclo precisa manter a testosterona como base. Mas,

além disso, é necessário ter uma boa proporção caso use alguma droga associada. Agora

chegamos no ponto que sua libido é afetada negativamente mesmo respeitando a regra de

usar testosterona como base. Muitos profissionais erram nessa proporção. Calma! Vou dizer

agora qual é a relação ruim e boa nessa combinação de testosterona com Oxandrolona, vamos

lá: Uma prescrição que usa de 200 a 250mg por semana ou até a cada dez dias, juntamente

com 60mg de Oxandrolona por dia, é uma proporção ruim.

Cito esse exemplo pois é o que mais vejo na clínica prática. Após anos de vivência teórica e

prática, até40mg por dia é aceitável, mas seguro mesmo são 20mg por dia. Talvez você reprise

o meu pensamento do passado, no qual me faltava conhecimento e sobrava certeza do

conhecimento vasto sobre hormôniosa da crença fiel de que quanto mais, melhor. Não

subestime, 20mg de Oxandrolona por dia já associada a um sal de testosterona não é uma

dosagem pouca e tampouco ineficaz. Nessa linha, você vai conseguir ter bons resultados,

colaterais controláveis e carga hepática aceitável.

Droga: Testosterona 200 a 250mg (qualquer sal de testosterona) Intervalo: 7 a 10 dias. Horário:

manhã ou tarde.

Droga: Oxandrolona 20mg Intervalo: 5 a 7x por semana. Horário: preferencialmente pré-treino ou

dividir a dosagem de 12 em 12h.

DROSTENOLONA (Masteron/Masterol)
A Drostenolona ficou mais conhecida no mundo leigo ao ser detectada no doping do lutador

Anderson Silva. A Drostenolona foi desenvolvida e muita utilizada no tratamento de câncer de

mama em mulheres na pós menopausa que não podiam operar.

Todavia, a necessidade de altas doses trazia muitos efeitos colaterais, principalmente de

virilizarão, o que deixou o tratamento desinteressante. A Drostenolona é um derivado do DHT. Ela

não sofre ação das enzimas aromatase e 5ª-redutase, semelhante a Metenolona (Primobolan).

Talvez devido a tais características, ambas foram romantizadas como excelentes recursos para

as mulheres, por apresentarem poucos efeitos colaterais.


A Drostenolona é muito usada em fases de definição por apresentar quase nenhuma retenção

hídrica e ser eficaz na queima de gordura. Por ser bem anabólica, necessita de dosagens mais

altas para obter boas respostas.

Homens usam a partir de 300mg a 600mg por semana. Sua versão propionato de Drostenolona

é a mais encontrada, a qual possui uma meia vida de 1 a 2 dias. Sendo assim, faz-se necessário

aplicações dia sim, dia não.

No mercado negro alguns comercializam o enantato, o qual tem uma meia vida maior.

Entretanto, devido a minha vasta experiência em todas as cadeias de produção dos hormônios,

sei que a maioria está comprando o próprio propionato ou até testosterona.

A Drostenolona é muito combinada a partir de uma testosterona base, juntamente com a

Estanozolol ou Trembolona.

SU

03
GES

TÃO

TESTOSTERONA+MASTEROL
Serei sempre repetitivo no que tange a testosterona como base no ciclo masculino. Agora trago

uma opção que vai ser mais eficaz para um cutting, todavia, para muitos se tornará mais

desconfortável, pensando em aplicações por semana.

Na verdade, vamos falar de duas a três aplicações no total por semana. Por outro lado, seu

corpo vai sofrer ação das enzimas 5ª redutase e aromatase, o que garante poucos colaterais e

nenhum risco deginecomastia, bastante útil para queimar gordura e causar pouca retenção.

Conforme seção acima, ela é pouca anabólica, e isso nos obriga a usar dosagens um pouco

maiores para colhermos bons frutos. Sabemos que sempre há necessidade de manter uma boa

relação e proporcionalidade da testosterona base com a outra droga, semelhante ao que fui

exposto no capítulo da segunda sugestão (Testosterona+Oxandrolona).


Droga: Testosterona 250 a 300mg (qualquer sal de testosterona) Intervalo: 1x na semana.

Horário: manhã ou tarde.

Droga: Masteron 120 a 200mg (propionato) Intervalo: fracionar a dosagem em 3x na semana.

Horário: manhã ou tarde.

Observação: Pode misturar ambas na mesma seringa. Alguns indivíduos ficam agitados com

aplicações anoite e prejudica o sono.

TREMBOLONA

A todo tempo algum hormônio é romantizado ou aterrorizado. Isso acontece por um único

motivo: falta de conhecimento. Não há herói ou vilão, existe algo que seja mais interessante para

mim e outro para você. A Trembolona recebeu superpoderes do mal em grandes fóruns e leigos

da musculação.

Quem nunca ouviu dizer que a Trembolona deixa mais irritado, altera humor e traz causas de

depressão? Em tese, não que seja mentira, mas precisa entender como e onde tudo isso surgiu.

Primeiramente, o que traz essa neurotoxicidade não é exclusividade da Trembolona, e sim da

família a qual ela pertence, a 19-nor. Família está composta também por Nandrolona e

Gestrinona. No capítulo dos efeitos colaterais, é possível entender que eles potencializam quem

você é. Nessa ideia, os hormônios estão disponíveis para todos, mas nem todos podem usar.

O segundo pilar importante a se observar, diz respeito ao momento em que s usuários optam

por usar a Trembolona. Geralmente, ela é usada em cutting, naquela fase para secar, mesmo

porque ela é fantástica fazendo isso. Faz muita síntese e pouca degradação proteica, isso é

maravilhoso para hipertrofia, para a manutenção da massa magra numa dieta de déficit

calórico.

Além do mecanismo de mobilizar mais gordura como fonte de energia, ficando conhecida como

GH dos pobres. Geralmente, não é Trembolona responsável pela sua irritação, mas o déficit

calórico de semanas e meses os quais você vem enfrentando, quem não fica nervoso com

fome? Por fim, temos o abuso de dosagens


A geração atual parte da ideia de que mais hormônios significa mais resultados e resultados
mais rápidos. A diferença entre o remédio e o veneno, é a dosagem.

A vivência prática é muito importante. Vejo protocolos de 350 a 1000mg de Trembolona por
semana, ora atletas, ora apenas recreativos. Realmente, com uma dosagem alta, passando
fome e com alguma pré-disposição depressiva, esse indivíduo vai surtar, vai dar “merda”. Vejo e
tenho resultados fantásticos em recreativos com dosagens de 100 a 200mg por semana, e em
atletas no máximo 300mg, mas por períodos bem definidos e sem uso contínuo. Ouça a voz de
quem veio de um mundo old school, mas não é mais.

As dosagensque escrevo aqui, são ridículas se comparadas a quando eu não tinha


conhecimento e vomitava besteirapor aí. Trembolona é fantástica num protocolo de déficit
calórico bem ajustado com aeróbio e dosagemrespeitosa.

SU

GES

TÃO 04
TESTOSTERONA+TREMBOLONA
Essa sugestão separa os meninos dos adultos. Primeiramente, pelo terrorismo empregado sobre
a Trembolona. O efeito placebo, ou seja, o poder do subconsciente é fator determinante para
potencializar qualquer substância de forma positiva ou negativa. Aquele individuo que já chega
com várias “teorias de boteco” negativas sobre a Trembolona, dificilmente terá boa narrativa
com o uso ou com a possibilidade de um ciclo com Trembolona. Enfim, não estou aqui para
convencer ninguém a usar hormônios e tampouco aquele o qual a maioria demoniza. Todavia,
preciso dizer que essa dupla é sensacional num protocolo de cutting.

E a ciência? Fraquíssima no que tange aos estudos com Trembolona. Sendo assim não há
segurança para afirmar se a substância é boa ou ruim, segura ou insegura, maléfica ou
benéfica. A grande verdade que na prática essa é uma excelente combinação. A Trembolona
usada com consciência e sem rótulos negativos, é ótima. Nunca esqueçam: o que mais impacta
negativamente num ciclo, não é a escolha da droga, mas a dosagem.
Ainda vejo muito abuso de dosagem de Trembolona no fisiculturismo e nos recreativos.

Esse cenário me ensinou a ser prudência e sem terrorismo. Numa preparação de atletas, nunca
ultrapasso a dosagem de 350mg por semana. Reforçando, apenas em cutting e num atleta de
fisiculturismo. Agora vamos abordar algo sugestivo para aquele uso recreativo em um indivíduo
que já treina há alguns anos com regularidade, habituado a fazer dieta e já fez há um bom
tempo um ciclo apenas com testosterona:.

Droga: Testosterona 300mg (qualquer sal de testosterona) Intervalo: 1x na semana. Horário:


manhã outarde.

Droga: Trembolona 100 a 140mg (acetato) Intervalo: fracionar em 2x na semana. Horário: manhã
ou parte.

Observação: pode misturar ambas na mesma seringa. Alguns indivíduos ficam agitados com
aplicações anoite e prejudica o sono. A Trembolona aumenta muito a sudorese noturna.

ESTANOZOLOL
A Estanozolol é um derivado de DHT e pertencente à família 17aa. Apesar de não sofrer ação das
enzimas5ª-redutase e aromatase, é bastante hepatotóxica por ser 17aa. Bastante agressiva ao
perfil lipídico e à função hepática, mas ainda assim, menos do que Dianabol e Halotestin.

Excelente em fases de definição, ela se tornou um recurso presente em praticamente todos os


atletas de fisiculturismo em cutting.

Num passado, também foi alvo de doping do velocista Bem Johnson (era fã) nas olimpíadas de
Seul em1998. Encontra-se nas versões: aquosa, oleosa e oral.

Na versão aquosa é a mais utilizada, o que acaba gerando inflamações pois está sujeita a mais
contaminações. A versão oleosa é pouca encontrada e muitas vezes adulterada. Já a oral, é
bastante comercializada em farmácias de manipulação e no mundo underground.
Recentemente, surgiram estudos mostrando uma neurotoxicidade da Estanozolol. Aplicações
todos os dias ou dia sim, dia não são comuns, devido a meia vida de 1 a 2 dias.

Já os comprimidos ou cápsulas, trazem uma meia vida de 8 horas. Um recurso bastante


androgênico, mas também muito anabólico.

Há relatos de dores nas articulações, o que pode ter explicação por ser um esteróide
mineralocorticoide, traz um pouco desidratação e diminuição do líquido sinovial (lubrifica as
articulações).Fato é que a Estanozolol em uma fase de definição cumpre muito bem seu papel.

Entretanto, esse não é um hormônio para se usar de forma prolongada, devido aos inúmeros
efeitos colaterais. Sendo assim, deve-se usar de forma pontual e estratégica.

Na clínica prática, dificilmente sugiro em indivíduos recreativos. Já nos atletas, geralmente, no


máximo quatro meses ininterruptos.

SU

GES

TÃO 05
TESTOSTERONA+TREMBOLONA+ESTANOZOLOL
Tenho certeza de que você leu o capítulo acima. Esta última combinação não é para amador,
literalmente.Eu raramente sugiro esse protocolo para um "uso recreativo". Entenda o "uso
recreativo" o qual me refiroaqui, é aquele que tem uma rotina semelhante a de um fisiculturista,
entretanto, não compete.

Semdúvidas essa tríplice coroa é absurdamente a melhor combinação em um cutting e


presente napreparação dos atletas.
Na farmacologia tudo é proporcional, ou seja, essa combinação exige um autocontrole e
monitoramento da saúde por ser a mais agressiva de todas as sugestões desse conteúdo. Em
uma preparação, essa quinta sugestão é praticada de forma contínua no máximo por seis
meses, com um controle mais próximo e frequente de marcadores hepáticos, perfil lipídico,
inflamatórios e outros mais.

A opção mais agressiva e sustentável por menor tempo aqui, sem dúvidas é o Estanozolol.
Reforço aqui oque você jamais deve esquecer como base nesse e-book: testosterona como
base num ciclo masculino ea boa relação e proporcionalidade da testosterona com demais
drogas.:

Dentro dessa primícias, nesta quinta sugestão eu preciso subir mais um pouco a dosagem da
testosterona além de já ter adicionado mais um sal. Perceba que a cada sugestão, a dosagem
final e somatória dos hormônios, cresce. Vou inserir aqui o mais prudente possível, a linha que
busco manter de performance com saúde. Mas não esquecendo que em todo esporte de alta
performance, não é possível andar com total segurança, principalmente no fisiculturismo. Aqui
vai o mais seguro de um ambiente inseguro:.

Droga: Testosterona 500mg (qualquer sal de testosterona). Intervalo: fracionar em 2x na


semana. Horário: manhã ou tarde.

Droga: Trembolona 150mg (acetato). Intervalo: fracionar em 2x na semana. Horário: manhã ou


tarde.

Droga: Estanozolol 150mg (aquosa). Intervalo: fracionar em 3x na semana. Horário: manhã ou


tarde.

Observação: Misturar apenas a Testosterona com Trembolona na mesma seringa. O Estanozolol


não deve ter uma agulha separada até para puxar. Não é agradável misturar oleosa com
aquosa. A contaminação da aquosa é grande, por isso pode haver inflamações. Importante
observar a região e alternar com frequência o músculo aplicado. Usar a substância oral vai ter
uma carga hepática maior e com biodisponibilidade menor, ou seja, significa ter que usar uma
dosagem superior ao injetável.
EFEITOS COLATERAIS
É possível usar hormônios sem efeitos colaterais? Se for em dosagens eficientes, provavelmente
não. Os efeitos colaterais possuem muitas variáveis. A primeira delas é a pré-disposição
genética, ou seja, aquilo que você já apresenta sem o uso de hormônios, um exemplo clássico:
alopecia (queda de cabelo). A verdade que esse individuo vai ficar careca de alguma maneira,
o uso de hormônios vai apenas acelerar pouco ou muito.

Uma outra variável é a dosagem, quanto maior, mais colaterais. O que é difícil da maioria
compreender é que maior dosagem não garante mais resultados, mas o aumento de colaterais
sobe de forma proporcional a quanto você usa. Há também a questão de haver pessoas com
mais e menos sensibilidade, com mais e menos receptores em algumas parte do corpo. Essa
regra serve para o bônus e ônus, ou seja, aqueles que conseguem menos resultados ou
apresentam menos colaterais.

Quais colaterais podemos citar de forma mais contundente e experimentados pela maioria?
Queda de cabelo, acne, piora do perfil lipídico, alterações no hemograma e hormônios da tiroide.
Para algumas drogas mais potentes, o dano hepático, irritabilidade, humor e libido se
manuseadas de forma equivocada.

Como combater os efeitos colaterais? Primeiramente, dosagem. Antes de pensar em quaisquer


outros recursos farmacológicos, o mais inteligente e saudável em todos os sentidos é diminuir a
dosagem e/ou frequência de aplicação. Entender e aceitar sua pré-disposição para certos
colaterais. Não esquecer daminha frase clichê, mas que é uma verdade dolorosa para muitos:
“não há almoço de graça na farmacologia”. Essa frase serve para vida, ninguém trabalha de
graça e tampouco entrega algo sem um retorno. Você vai colher diversos benefícios usando
hormônios, mas também há algumas exigências e um preço a pagar.

Os efeitos colaterais devem ser observados de duas maneiras principais: percepção do próprio
usuário dia a dia e através de exames laboratoriais e às vezes até a necessidade de exames de
imagem. No capítulo de exames laboratoriais, além de uma lista de check-up, vou abordar a
frequência para realizá-los.
Enfim, o que você deve levar como lição neste capítulo de forma resumida e aplicável na sua
vida? Aceitaros colaterais os quais já são seus por genética. Sempre reduzir a dosagem quando
os colaterais nãoestiverem suportáveis e valendo a pena. E por fim, fazer exames
periodicamente e avaliar os colaterais diaa dia através da sua percepção. Abaixo estão os
colaterais.

AROMATIZAÇÃO (ginecomastia)
Agora algo que aterroriza grande parte dos usuários de esteroides anabolizantes. Ao longo
destes anos como fisiculturista e atuando com alunos da obesidade a alta performance,
presenciei muitas prescrições para prevenir e remediar a ginecomastia.

A ginecomastia é o inchaço do tecido mamário masculino, o que traz aquele aspecto de “teta de
vaca”. Essa patologia além de trazer a hipersensibilidade dos mamilos, é desconfortável
esteticamente. Todavia, muitos confundem com a lipomastia, a qual é o excesso de gordura em
volta dos mamilos. Há homens que apresentam ambos, principalmente pacientes obesos.
Outros apresentam apenas a lipomastia, devido ao alto acúmulo de gordura na região citada.
Entretanto, não apresentam sensibilidade, o que já deixa claro apenas a característica de
lipomastia. Quanto maior o nível de Estradiol, maior a possibilidade de ginecomastia? Nem
sempre. O mais importante é uma boa relação entre Testosterona e Estradiol.

Não necessariamente um Estradiol alto (acima das referências laboratoriais), significa um


Estradiol alto. Antes dessa afirmação, far-se-á necessário conhecer os níveis de testosterona.
Uma relação saudável entre T/E2 circunda na faixa de dez a vinte vezes a quantidade de
Testosterona para Estradiol. Um usuário detestosterona que apresenta um exame com 3000ng/
dl de testosterona total com estradiol de 168ng/dl, na teoria se encontra numa relação saudável.
Contudo, o mais importante a ser avaliado, é o relato e o quadro clínico do paciente. Esses
números citados, são de um caso real de um paciente que utiliza 400mg detestosterona por
semana há 4 meses. Esse paciente não apresenta hipersensibilidade nos mamilos, logo não tem
ginecomastia. Mas, nesse cenário, muitos profissionais desinformados acreditam que o Estradiol
está alto e por isso o paciente apresenta acúmulo de gordura e retenção hídrica.
Com base nessa verdade, o paciente recorre ao uso de Anti Aromatase, o qual serve para reduzir

os níveis de Estradiol. O Anti Aromatase mais conhecido e utilizado é o Anastrozol. Este tem um

impacto forte na redução do Estradiol e em curto período pode reduzir o Estradiol drasticamente.

Na prática, usando 0.5mg de três a quatro vezes por semana, num intervalo de 30 dias, o

Estradiol será reduzido abaixo de 40ng/dl. Todavia, agora o paciente continua com 3000ng/dl

de Testosterona e com 40ng/dl de Estradiol, uma relação ruim e desproporcional. Qual o

impacto disso? Uma queda drástica da libido, aceleração da piora do perfil lipídico, alteração do

humor e prejuízo à saúde óssea.

O que é possível fazer para diminuir o estradiol? Reduzir a sua conversão. Isso é feito usando

menos Testosterona e/ou aqueles hormônios os quais se convertem em Estradiol. Mesmo assim

continua apresentando ginecomastia? Uma grande parte de usuários, sim. Agora o que 23 anos

de prática e teoria me ensinaram: ginecomastia é genético. Já vi muita “cagada” e muito

cenário perfeito. Afirmo isso com propriedade pois atuo com pacientes da obesidade a alta

performance (fisiculturismo) e a tal ginecomastia, você tem ou não.

Qual a solução para esses pacientes? Tratar de forma repressiva com Tamoxifeno desde o

início.Geralmente, uma dosagem alta e eficaz. Na faixa de 20mg três vezes ao dia durante trinta

dias. Mesmoque se resolva em 7 dias, não pare o tratamento. Para aqueles casos antigos ou

corriqueiros, a cirurgia.

Muitos fisiculturistas recorrem a cirurgia, uma vez que não vão cessar o uso de hormônios e

aginecomastia tem um peso grande e negativo no Bodybuilder.

Tratament
Q Tamoxifeno: 20mg 3x ao dia durante 30 dias. Não interrompa o tratamento, independe de

qualquer coisa, faça por 30 dias ininterruptos. Tamoxifeno não serve para prevenção, é um

recurso para o tratamento. Não use antes de observar bastante se há a sensibilidade e que

esta não estabiliza e ainda se encontra em evolução.


iX
dX Cirurgia: uma opção para os indivíduos que corriqueiramente sofrem com ginecomastia e
não vão interromper o uso de hormônios, principalmente, fisiculturistas. Uma opção para
aquele perfil que já apresenta uma ginecomastia antiga, a qual não será solucionada com
tamoxifeno.D
7X Não usar hormônios: essa é a opção mais radical, mas que vai solucionar o seu problema
com a ginecomastia. Essa patologia tem um fator genético predominante, ou seja, alguns
vão usar e por mais que controle as variáveis, vou apresentar a ginecomastia, diferente de
outros. Eu sou um exemplo, já fiz muita cagada com hormônios, anti aromatase, dosagens
etc., e nunca tive ginecomastia. Enfim, loteria mesmo, alguém precisa ganhar.

LIBIDO
Este é o capítulo mais importante para os homens. O grande terror em iniciar ou cessar o uso de
hormônios, é pelo medo da queda da libido. O que é libido? Libido vai muito além de impulso
sexual, o tal "tesão". A libido de forma abrangente é disposição.

A capacidade ou não de alternar atividades sinaliza uma libido boa ou ruim. Alternar atividades
é você colocar ou não obstáculos para ir ao cinema, treinar, colocar uma roupa e ir algum lugar.
Aquela pessoa que não tem ânimo para fazer nada, pode estar com a libido baixa. Dentro disso,
encontra-se o desejo sexual. Este é multifatorial. Para que haja desejo sexual, necessita-se de
estímulos de algo ou alguém o qual você deseja. Não é à toa que chamamos de desejo sexual.

Equivocadamente, muitos usuários acreditam que a Testosterona salva casamento. Outros


muitos não compreendem que é normal não sentir o mesmo nível de impulso sexual todo dia,
independente de usar hormônios ou não. Ter níveis mais altos de Testosterona não lhe garante
mais desejo sexual, em contrapartida ter níveis baixos é o fator determinante para que não
apresente bom desejo sexual. Há necessidade de observar em volta, dar um giro de 360º na sua
vida, nos principais pilares: saúde física e mental, financeiro, familiar e espiritual. Não há desejo
sexual diário e contínuo se os pilares citados não andarem equilibrados.

Vamos partir da ideia de que tudo em torno está ótimo e olharmos pela lente da fisiologia. Por

que muitos homens perdem a libido usando hormônios? Primeiramente, desrespeitam a

primícias de usar uma Testosterona base, mas ela precisa ser o hormônio mais abundante no

ciclo. Em segundo lugar, usam erroneamente a Anti Aromatase, criando uma relação ruim entre

Testosterona e Estradiol. Por fim, mas com pouco impacto e na minoria dos casos, desrespeitam

a meia vida da droga. Com isso ocorrem, grandes flutuações, o que não é saudável em vários

sentidos.

Não faça o uso equivocado ou seja indiferente aos demais pilares da sua vida para uma boa

libido. Se você teve algum problema com libido usando hormônios, reconheça que você foi mal

orientado e/ou assistido e que talvez sua vida não estivesse totalmente equilibrada e saudável

em vários pilares.

Por fim, está tudo bem você não querer transar ou sentir tesão todos os dias, mesmo que sua

Testosterona esteja acima de 3000ng/dl.

Tratamento

Analisar todo o seu ambiente externo!

- Relacionamento efetivo: talvez sua relação esteja em alguma fase mais desafiadora, o que é

comum em relacionamentos. Ou ainda, o foco do casal esteja em outro lugar ou objetivo. Seu

desejo vai oscilar naturalmente por diversos fatores, esse desejo não é linear, ele pode e sofre

flutuações

- Déficit calórico: numa dieta em déficit por semanas e meses, é aceitável a perda de

performance em todas as áreas. Isso pode acontecer com o apetite sexual, é algo comum

numa preparação de atletas na reta final e pode ocorrer com você também que está na

busca de secar. Ficar com fome gera irritabilidade, cansaço, fadiga e as vezes até

melancolia. As comidas são gatilhos de emoções positivas, e você libera dopamina ao comer

alimentos que trazem essa boa lembrança. Numa dieta restrita, você corta todos ou grande

parte desses alimentos, e aí precisa buscar outras fontes de dopamina. Sentir fome não é

uma tarefa fácil.


Estresse no trabalho: no mundo atual, o trabalho acelerou também. Há mais cobranças,
concorrências. A mão de obra chamada ser humano, anda cada vez mais complexa, seja você
empregado ou empregador. A questão financeira e incertezas, tiram o sossego das pessoas.
Uma pessoa preocupada com trabalho e financias, não vai responder bem a libido, ao desejo
sexual, pois, este ocorre num ambiente leve, numa cabeça tranquila. 

Família: as vezes há alguém doente na família, seja os filhos, mãe ou parente importante para
você. Tudo que te levar para um grau alto de importância que seja negativo, vai desviar e afetar
o seu desejo sexual. Enfim, um filho doente ou acompanhamento do tratamento de uma doença
dos pais, é suficiente para tirar o seu foco de uma boa libido, e tudo bem. 

Anastrozol: este é o melhor medicamento para destruir seu desejo sexual. Geralmente, utilizado
de forma equivocada. Um estradiol alto jamais irá interferir negativamente na libido. Mas um
estradiol baixo, é um atestado de queda de libido. Vamos reforçar o que já foi dito: relação de
testosterona com estradiol, aquela 1/10 a 1/20. Não preocupe em baixar seu estradiol, raramente
ele está com uma relação ruim, no sentido de ele estar muito alto em relação a testosterona.
Mexer no estradiol ou usar anti aromatase sem expertise, é mexer numa caixa de marimbondos.
Claro, isso serve para Letrozol e Exemestano, ambos mais agressivos do que o anastrozol.
Anastrozol não vai somente puxar sua libido para baixo, mas o seu colesterol e saúde óssea.

Carbegolina: A prolactina segue a mesma ideia do estradiol, ou seja, uma prolactina baixa vai
prejudicar sua libido e seu hormônio da dopamina. Muitos acreditam que uma prolactina baixa
vai melhorar a libido ou evitar e prevenir a ginecomastia, mas não vai. A Carbegolina tem um
impacto forte e significativo na diminuição da prolactina. Raros momentos ela será necessária.
Geralmente num individuo que já tem ela alta por outros fatores ou uso abusivo de drogas como
Trembolona e Boldenona, mas entendam, o abuso. As dosagens que sugiro e pratico nos meus
pacientes, dificilmente há necessidade do uso.
EXAMES LABORATORIAIS
Durante o uso de hormônios é necessário e prudente acompanhar os colaterais visíveis e
invisíveis, ou seja, aqueles que percebemos no dia a dia, como queda de cabelo, acne,
hirsutismo e outros já detalhados neste e-book. Deve-se atentar aos colaterais silenciosos, tais
como: perfil lipídico, condição cardiovascular através de diversos marcadores inflamatórios,
funções hepáticas, renais e tiroidianas. Enfim, o meu mais rápido e eficaz, são os exames
laboratoriais através da análise da coleta de sangue. Marcadores glicídicos, como hemoglobina
glicada, insulina basal, glicose em jejum, índice Homa e outros, além de transparecera saúde,
nos nortei em relação ao direcionamento da dieta, principalmente dos carboidratos.

Algumas drogas irão exigir uma análise mais periódica devido as suas particularidades, todavia,
não há necessidade de realização de exames com período inferior a dois meses. Salvo alguma
exceção e/ou alteração preocupante. Mesmo assim, o check-up inicia-se pela coleta sanguínea
para que depois sejam direcionados exames de imagens e outros mais específicos.

Vou deixar uma lista abaixo que já contempla todos os exames básicos necessários
independente do ciclo, ou seja, vamos pecar pela prudência e não posso esquecer que isto é um
livro e não uma consulta, a qual é possível ser individual e personalizada.
EXAMES LABORATORIAS

LISTA DE EXAMES

Dihidrotestosterona (DHT)
Creatinina

Ferritina
Colesterol total. LDL. VLDL,HDL

Ferro sérico
Uréia

Cortisol basal - até 09:00h da manhã


Triglicérides

Bilirrubina total e frações


Ácido úrico

TGP/ALT
Glicose em jejum

Gama GT
CPK

TGO/AST
Insulina em jejum

Hemograma completo TSH

FSH, LH
SHBG

Vitamina B12
Testosterona Livre

Prolactina
Androstenediona

Vitamina D3 Testosterona total

Homocisteína
TERAPIA PÓS CICLO
Agora um capítulo polêmico, interessante e no qual ocorre o maior número de erros e equívocos.
A famosa TPC é muito confundida com o crash hormonal. A grande preocupação dos usuários
de esteroide em buscar informações e direcionamento pela terapia pós ciclo (TPC), é na maioria
dos casos, por equívoco. A massa acredita que é a TPC que ameniza ou livra o indivíduo dos
danos após um ciclo. A TPC não vai segurar a libido que vai diminuir ou ainda a perda de força,
recuperação muscular e outros mais.

Qualquer pessoa ao interromper o uso de hormônios, vai passar pelo tão falado crash hormonal.
‘Ele de forma simplista e direta, é a perda do superpoder, é você voltando a ser quem era
fisiologicamente. Todos os benefícios dos esteroides serão reduzidos a medida que o período
interrompido aumenta. Eu vou perder todos os meus ganhos? Não. Mesmo não usando nunca
mais hormônios, não será leal comparar você com alguém que nunca usou esteroides. O
aumento de síntese proteica, receptores, actina e miosina, são seus. Algo que você não perde
mais, todavia, é a necessidade de manter o estímulo, você sempre será um leão adormecido

Tratamento: 

50mg de Clomifeno, uma vez ao dia

5.000ui de HCG, uma vez por semana. Não há necessidade de fracionar a dose

Realizar o tratamento durante 6 a 8 semanas. Deve-se iniciar após 6 a 9 meia vida do éster mais
longo. Exemplo do blend de testosterona (Durateston). Éster mais longo tem em média 10 dias. A
partir do dia 60 até o dia 90, para iniciar o protocolo acima. 

Fiz a última aplicação hoje de Durateston. Daqui 60 dias, iniciar o tratamento durante 6 a 8
semanas acima.

Após isso, realizar exames de: testosterona total, estradiol, LH e FSH, provavelmente, todos
estarão dentro dos níveis de referência, significando que o seu eixo foi reestabelecido. 

DICA MASTER: nunca confundam TPC com Crash hormonal. O segundo é inevitável, a TPC não
vai te livrar dele, mesmo que você inicie a terapia pós ciclo logo em seguida da última
aplicação. Lembrem-se que a maioria das pessoas não necessitam de TPC.

CONCLUSÃO
Você que chegou até aqui sem pular nenhum capítulo, provavelmente já se decidiu em usar
hormônios ou não e se vai fazer isso sozinho ou bem acompanhado. Existe você que já usou e
entendeu porque em determinado ponto algo deu errado, seja com a libido ou com outros
colaterais. Existe você da prudência sem terrorismo, ou seja, quem usa com sabedoria e
conhecimento e ainda assim mantém performance com saúde. Este livro não é para incentivar o
uso de hormônios e tampouco aterrorizar, mas trazer conhecimento imparcial e construir um
pensador ao invés de replicador. Caso a intenção deste livro tenha surtido qualquer efeito, a
conclusão é de que você é o responsável por usar ou não hormônios.

Agora vou reforçar os pilares mais importantes para aqueles que optaram e num futuro
desejam optar por usar esteroides anabolizantes.

● Refletir sobre suas expectativas e objetivos com o uso de hormônios;

● Explorar o máximo do seu ambiente natural antes de usar hormônios;

● Possuir uma rotina mínima com adesão de alimentação saudável e treinos;

● Iniciar com apenas um hormônio, sendo ele a testosterona;

● Nunca esquecer que não há almoço de graça;

● Sua genética é determinante nos efeitos colaterais;

● O mais importante numa droga é a dosagem. Ela determina remédio ou veneno;

● Ser assistido por um profissional expertise na teoria e prática com hormônios;

● Conseguir uma fonte confiável de hormônios, caso use do mundo underground ou farmácia
de manipulação;

● Menos é mais. Não tenha pressa em aumentar dosagem e/ou adicionar novas drogas;

● Com time que está ganhando não se mexe. Acertou a dosagem e hormônio, mantenha;

● Faça exames laboratoriais periódicos, eles norteiam sua performance e saúde;

● Não se aventure sozinho. Quando o problema aparece, o curiosidade não resolve;

● Testosterona é base. Lembre-se da boa relação dela com os demais hormônios;

● Seja prudente com o Anastrozol. A maioria nem precisa fazer uso;


● Provavelmente, você não precise fazer terapia pós ciclo;

● Saiba a diferença entre crash hormonal e terapia pós ciclo;

● NÃO DEIXE DE OUVIR ALGUÉM QUE "RESPIRA"se HORMÔNIOS HÁ 23 ANOS NA TEORIA E PRÁTICA,
PARA OUVIR SEU ACHISMO.

● TESTOSTERONA É VIDA! USE COM INTELIGÊNCIA


Este livro não lhe confere um título ou uma habilitação para usar eprescrever hormônios, mas faz
de você conhecedor suficiente paraescolher bons profissionais e não cair em contos de fadas.O
conhecimento é libertador. Quando você investe emconhecimento, você compra atalho
inteligente. Na farmacologia nãohá almoço de graça, mas é possível melhorar sua performance
comsaúde através dos hormônios

Livro elaborado e editado pelo autor


É PROIBIDA A REPRODUÇÃO

Raphael Ávila Nenhuma parte dessa obra poderá ser


reproduzida, copiada, transcrita ou mesmo
www.raphaelavila.com.br transmitida por meios eletrônicos ou
@doutoravila gravações, sem permissão, por escrito, do
editor. Os infratores serão punidos de acordo
(31) 9 85276272
com a Lei n ° 9.610/98

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