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TOCA

TOCA DO
DO

COELHO
COELHO

Licenciado para: junynho_mcr@hotmail.com.


1. INTRODUÇÃO
ÍNDICE DE CONTEÚDO

2. BULKING & CUTTING

3. ANABOLISMO

II. RELATED LITERATURE

4. CATABOLISMO
12
14

5. ESTEROIDES ANABOLIZANTES

II. RELATED LITERATURE


6. FAMÍLIAS DE ESTEROIDES
Theoretical Paradigm 12
Conceptual Frameworkx
6.1. TESTOSTERONA
6.2. 19-NOR
6.3. DHT

BLACKBOOK STORE - AUTOR: BRUNO PINA


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7. COMBINAÇÕES DE ESTEROIDES
ÍNDICE DE CONTEÚDO

8. SINERGIAS PARA BULKING


8.1. INICIANTE
8.2. INTERMEDIÁRIO
8.3. AVANÇADO

9. SINERGIAS PARA CUTTING


8.1. INICIANTE 12
8.2. INTERMEDIÁRIO 14

8.3. AVANÇADO

II. RELATED LITERATURE


10. PALAVRAS FINAIS DO AUTOR
Theoretical Paradigm 12
Conceptual Frameworkx

BLACKBOOK STORE - AUTOR: BRUNO PINA


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TOCA DO COELHO

1. INTRODUÇÃO

Seja bem-vindo à entrada da Toca do Coelho!

Antes de iniciarmos nossa jornada, permita-me lhe contextualizar.

O título deste eBook foi inspirado em uma referência do filme Matrix, que por conseguinte
fez menção à "Toca do Coelho" da obra de Lewis Caroll: "As Aventuras de Alice no País
das Maravilhas".

No filme Matrix, os seres humanos foram escravizados por máquinas, que literalmente criaram
"fazendas" de humanos encapsulados e mantidos vivos através de uma simulação virtual.

A intenção por trás desta simulação virtual (Matrix), era manter os cérebros dos humanos
funcionando, de forma que as máquinas pudessem extrair energia de seus corpos.

Em uma famosa cena do filme, o personagem Morpheus, introduz duas pílulas ao protagonista,
o “escolhido”: Neo.

Uma destas pílulas é azul, e a outra, vermelha.

A pílula azul representa a ignorância, ou seja, se o protagonista a ingerisse, ele voltaria para a
simulação virtual e continuaria "cego" para a verdade.

Por outro lado, a pílula vermelha representa a verdade. Morpheus diz que se Neo ingerisse esta
pílula, ele iria embarcar em uma jornada na Toca do Coelho, e veria o quão profunda ela é.

O eBook "Toca do Coelho", então, senhores, nada mais é do que uma representação da, por
vezes, amarga, mas REAL, verdade.

Este eBook foi cuidadosamente elaborado para Bodybuilders e aspirantes a Bodybuilders.


Não é um eBook para iniciantes, e deve ser visto e tratado com o devido respeito.

Vamos começar nossa jornada, com conceitos relativamente básicos relacionados à Fisiologia
Humana. Em seguida, todo o restante do conteúdo deste eBook tem ênfase farmacológica
avançada; em especial, Hormônios Esteroides Anabolizantes.

É de suma importância ressaltar que eu NÃO sou médico, e o conteúdo deste


eBook NÃO contém QUALQUER tipo de conselho médico.

Todo o conteúdo deste eBook é meramente educativo. Antes de utilizar qualquer medicamento,
consulte seu médico, não me responsabilizo por automedicações e/ou quaisquer outros atos
oriundos das informações obtidas aqui.

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Dito isso, sem mais delongas... que pílula você decidiu ingerir?

A azul ou a vermelha?

Se decidiu ingerir a pílula azul, feche este eBook imediatamente, ele não é
para você. Já se sua decisão foi a de ingerir a pílula vermelha, então é a
VERDADE e nada mais do que a VERDADE que você busca, certo?

Neste caso, seja bem-vindo!

Te mostrarei o quão profunda é a Toca do Coelho.

Embora este eBook seja direcionado para um público com conhecimento


intermediário/avançado, por vezes, o "óbvio" precisa ser dito.

Sendo assim, antes de iniciarmos os trabalhos, como já dito anteriormente, vou


abordar alguns conceitos básicos em maiores detalhes.

2. BULKING & CUTTING

A maioria das pessoas que levam bodybuilding a sério, estipulam objetivos e


metas sérias a serem seguidas em um determinado prazo.

Existem várias formas de se atingir o mesmo objetivo, mas como regra geral,
estes objetivos são divididos em duas periodizações: Bulking e Cutting.

Ambos termos derivados do inglês, significam, respectivamente, para


simplificar:

1. Fase de crescimento (Bulking)


2. Fase de perda de gordura (Cutting).

É possível crescer e secar ao mesmo tempo mantendo a retenção hídrica em níveis


baixos e com pouquíssimo ganho de gordura?

Sim. No ambiente hormonal perfeito, equilíbrio de testosterona/estrogênio,


ergogênicos em quantidade suficiente e alimentação e treino perfeitos para o
indivíduo em questão.

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Alinhar dieta, treino e ergogênicos de forma adequada, requer anos de experiência,


mesmo sob supervisão de profissionais.

Só você REALMENTE se conhece, ou deveria.

Dito isso, é possível crescer e secar ao mesmo tempo?

Sim, sem dúvidas é possível. Não obstante, a história nos mostra que pra quem quer
objetivos rápidos, a melhor opção é simplesmente se dedicar a um objetivo e em um
determinado momento.

Após atingir aquele objetivo, seja ele crescer ou secar (bulking e cutting,
respectivamente), geralmente transicionamos para outra fase, ou seja,
outra periodização.

Para exemplificar, tomemos como exemplo um indivíduo com objetivo de crescer


(aumentar volume muscular).

Este indivíduo deve engajar em uma periodização de Bulking por um determinado


período (suponhamos, 4~6 meses).

Em seguida, deve consolidar seus ganhos (período de manutenção), por outros 1~2
meses e entrar em uma fase de “corte” (cutting) por outros 2~3 meses.

Esse seria o cenário ideal na grande maioria dos casos.

Claro, nem todos estão dispostos a perderem os tão almejados e arduamente


adquiridos “gominhos” e vascularização aparente, advindos de um percentual de
gordura baixo (para aqueles que já atingiram esse nível).

Entretanto, para obter ganhos expressivos no que tange crescimento muscular, a


grande maioria das pessoas (excluindo os dotados de uma genética dos deuses)
vão ter que fazer sacrifícios nesse sentido se querem realmente crescer de verdade
em pouco tempo.

Dito isso, vamos nos aprofundar a seguir, nos processos fisiológicos associados
às fases de Bulking e Cutting, ou seja, anabolismo e catabolismo.

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3. ANABOLISMO

O processo de anabolismo (também conhecido como biosíntese), gira em torno de


crescimento e construção celular.

Neste caso, moléculas pequenas são organizadas para formarem moléculas


maiores e mais complexas.

Quando falamos de anabolismo, automaticamente associamos este termo a


crescimento muscular, porém nem sempre este é o caso.

Anabolismo é sinônimo de crescimento CELULAR. Isto significa que lipogênese


(ganho de gordura), TAMBÉM é anabolismo.

Nosso intuito em uma fase de Bulking bem feita, é maximizar o ganho muscular,
e concomitantemente, minimizar o ganho de gordura.

Alguns dos hormônios associados ao processo de anabolismo, são:

- Estrogênio;
- Insulina;
- Testosterona & derivados;
- Hormônio do crescimento humano (HGH).

4. CATABOLISMO

Catabolismo é o inverso de anabolismo. Neste caso, moléculas grandes e


complexas, são quebradas em moléculas menores e mais simples.

Assim como a maioria das pessoas associa anabolismo com APENAS


desenvolvimento muscular, o mesmo ocorre com o processo de catabolismo,
porém ao contrário.

Pensam que catabolismo está associado APENAS com perda de volume muscular, o
que NÃO é o caso.

Proteólise (quebra de proteínas/perda de volume muscular), é apenas UM tipo de


processo catabólico. Outro importante processo catabólico é a lipólise (perda de
gordura).

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Eis alguns dos hormônios associados ao catabolismo:

- Adrenalina;
- Glucagon;
- Cortisol;
- HGH (novamente).

5. ESTEROIDES ANABOLIZANTES

Esteroides anabolizantes (EAs), também conhecidos como esteroides androgênicos


anabolizantes (EAAs), são hormônios andrógenos que incluem Testosterona, bem
como andrógenos sintéticos, que são estruturalmente relacionados à ela, com
efeitos similares.

Estes compostos aumentam a síntese protéica, sobretudo no tecido muscular-


esquelético, possibilitam regeneração muito mais rápida, e aumentam a força
drasticamente.

Ademais, conferem capacidade cognitiva superior e um senso de bem estar


elevado (as últimas duas características, só foram comprovadas pela ciência através
do uso de Testosterona, não derivados).

Não somente isto, estes hormônios possuem efeitos virilizantes, que variam de
acordo com a substância.

Isto significa que EAAs induzem o desenvolvimento e manutenção de


características masculinas secundárias, como barba e pelos no corpo.

Evidentemente, o uso de tais hormônios, principalmente em altas doses, podem


gerar inúmeros possíveis colaterais (alguns leves, outros severos), porém este não é
o foco deste eBook.

Caso deseje maiores informações sobre os potenciais danos do uso de hormônios e


como efetuar a correção destes, sugiro a leitura do eBook "Manual de Colaterais",
também de minha autoria, e disponível na Loja Blackbook (www.blackbook.net.br).

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6. FAMÍLIAS DE ESTEROIDES ANABOLIZANTES

Os esteroides anabolizantes sintéticos são divididos em "famílias", cada uma com características
únicas. A seguir, vamos nos aprofundar em cada uma destas famílias.

6.1. TESTOSTERONA

Os EAs da família da Testosterona tendem a aromatizar consideravelmente, ou


seja, são parcialmente convertidos em Estradiol (E2), através da enzima aromatase, como
uma resposta compensatória do corpo, visando manter a Relação Testo:E2 estável.

Caso queira entender melhor o conceito Relação Testo:E2 e como mantê-la sob
controle, sugiro a leitura do eBook "Relação Testo:E2", também encontrado na Loja
Blackbook Store (www.blackbook.net.br).

Vale ressaltar que quem trouxe este conceito para o Brasil, fui eu.

Nenhum outro treinador, médico ou profissional de saúde havia tocado neste assunto
antes de mim. Este conceito foi primeiramente introduzido por mim em 2015, baseado em um
estudo de altíssima relevância, conduzido em diversos grupos, com doses até 600mg de Enantato
de Testosterona por semana (inclusive em idosos), disponível no Pubmed.

Os EAs da família da Testosterona também sofrem, parcialmente, conversão em DHT


(dihidrotestosterona), que é muito mais androgênica do que Testosterona, e portanto, causa muito
mais virilização.

Boldenona, em particular, aromatiza apenas metade do que Testosterona, e também sofre


muito menos conversão em DHT, o que possibilita seu uso em mulheres.

Outra exceção aqui é Turinabol. Este EA se assemelha muito à Oxandrolona em todos os sentidos,
e é ainda menos androgênico, pois sua conversão em DHT através da enzima
5a-redutase é praticamente nula.

Esta família é composta pelos seguintes EAs:

1. Testosterona
2. Metandrostenolona (Dianabol)
3. Clorodehidrometiltestosterona (Turinabol)
4. Fluoximesterona (Halotestin)
5. Boldenona

6.2. 19-NOR

Outra notória família de EAs é a 19-NOR.

Apenas dois EAs formam esta família, e ambos são neurodegenerativos.

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Estes EAs, como comprovado pela ciência em inúmeros estudos, reduzem
neuroplasticidade, que é basicamente o que permite que novos caminhos neurais
sejam formados e consolidados.

Acredito que você leitor deve estar familiarizado com a famosa frase:

"Cachorro velho não aprende truque novo"...

...não é mesmo?

Pois bem. É a neuroplasticidade que permite que aprendamos novos "truques", que
mudemos nossos hábitos e comportamentos, e que possamos expandir nossa mente
para novas ideias, conceitos.

Nossa neuroplasticidade é altíssima quando somos crianças e adolescentes, por isto, por
exemplo, crianças, se bem instruídas, conseguem aprender múltiplas línguas ao mesmo
tempo, sem nenhum sotaque (novamente, fato científico).

Isto não é possível quando adultos. A partir de certa idade, além de ser muito mais difícil
aprender uma nova língua (por exemplo), também se torna quase impossível não carregar
algum sotaque.

Caso deseje se informar mais a respeito do assunto, sugiro que você leitor se
aprofunde no conceito "determinismo linguístico.

Estes EAs não só reduzem neuroplasticidade, o que em outras palavras, vai tornar sua vida
muito mais difícil, pois comportamentos e hábitos ruins, serão muito mais difíceis de serem
alterados, principalmente se você já tem mais de 25 anos.

Ademais, os EAs desta família (sobretudo Trembolona), reduzem a concentração de


Serotonina no cérebro, o que pode ocasionar casos de depressão aguda severos.

Se for de seu interesse aprender mais sobre Trembolona, esteroide anabolizante


este, que eu fiz uso 6 anos consecutivos e me trouxe inúmeros problemas, sugiro a
leitura do eBook "Trembolona", também de minha autoria, e disponível na Loja
Blackbook Store (www.blackbook.net.br).

Esta família é composta pelos seguintes EAs:

1. Nandrolona
2. Trembolona

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6.3. DHT

Os integrantes desta família de EAs são notórios por causarem pouquíssima


retenção hídrica, com exceção de Oximetolona.

Hemogenin só pode ser utilizado com ambos BF% e retenção hídrica extremamente
baixos, caso contrário, causa considerável retenção.

Alguns EAs desta família, em conjunto com Trembolona (da família 19-NOR),
também promovem considerável lipólise.

Estes são Oxandrolona e Stanozolol.

Oxandrolona, em particular, é extremamente lipolítica, e reduz consideravelmente


gordura visceral.

Ademais, possui uma característica única: aumenta nossos estoques e ressíntese de


ATP, o que a torna excelente para aumento de força.

Era um dos EAs favoritos do famoso bodybuilder italiano Franco Columbu (R.I.P.), que
era grande amigo do mestre Arnold Schwarzenegger.

Esta família é composta pelos seguintes EAs:

1. Oximetolona (Hemogenin);

2. Oxandrolona;

3. Stanozolol;

4. Metenolona (Primobolan);

5. Drostanolona (Masteron);

6. Mesterolona (Proviron).

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7. COMBINAÇÕES DE ESTEROIDES ANABOLIZANTES

Acredito que a esta altura do campeonato, você leitor já deve ter percebido que
embora todos os EAs sejam derivados da Testosterona, cada um possui
particularidades únicas.

Nandrolona, por exemplo, embora seja neurodegenerativa, é o melhor esteroide


anabolizante existente para aumento de lubrificação articular, tornando-o uma
excelente ferramenta para prevenção de lesões.

Primobolan, Trembolona e Dianabol, reduzem a degradação protéica insanamente,


tornando perda de músculo consolidado, uma tarefa quase impossível (você
precisaria de forçar muito a barra e errar muito na dieta e treino).

Masteron tem uma particularidade única: compete pelos mesmos receptores que
Estradiol, o que significa que este esteroide anabolizante pode efetivamente servir
como um coadjuvante no controle de estrogênio.

Pouquíssimos EAs conseguem promover supercompensação de glicogênio sequer


próximo ao que Oximetolona (Hemogenin) promove.

Isto o o torna um excelente esteroide anabolizante para ganho de volume RÁPIDO


(embora seja um volume "falso", basicamente água + glicose, que é glicogênio).

Boldenona aumenta consideravelmente nossa quantidade de hemácias, células


estas que não possuem núcleo e carregam oxigênio, o que significa que nenhum
outro EA chega sequer próximo dela, quando o assunto é melhora da capacidade
aeróbia.

Testosterona é um efetivo antidepressivo e consegue mitigar problemas com


estrogênio, quando utilizado nas quantidades certas, e é nossa base.

Com estes exemplos em mente, perceba que existem inúmeras possíveis sinergias
entre EAs diferentes, principalmente quando unimos EAs de famílias diferentes,
quando nosso objetivo é primariamente aperfeiçoamento estético.

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Dito isso, vamos explorar algumas possíveis combinações de EAs a seguir.

Dosagens de EAs NÃO serão citadas, pois as doses de esteroides anabolizantes,


aocontrário de HGH (que será abordado mais à frente), precisam de ser
extremamente cuidadosamente elaboradas para cada indivíduo.

Não somente isto, meu intuito com este eBook é agregar conhecimento,
SEM gerar danos. Acredito que abordar doses não seria o melhor caminho para
lograr êxito neste objetivo.

Vale ressaltar, NOVAMENTE, que no começo deste eBook, eu deixei BEM CLARO,
que o conteúdo aqui abordado, tem fins meramente educacionais.

Me ABSTENHO COMPLETAMENTE DE QUALQUER RESPONSABILIDADE de


quaisquer danos causados das informações oriundas aqui.

Muito cuidado ao utilizar estas substâncias.

SEMPRE tenha acompanhamento de um profissional qualificado.

Estas substâncias podem ser extremamente perigosas para você e outrem.

Você está literalmente brincando com fogo ao utiliza-las. Lembre-se disso.

8. SINERGIAS EFETIVAS PARA BULKING

8.1. INICIANTE

Quando utilizamos esteroides anabolizantes, há supressão do eixo HPT, ou seja,


nossa glândula hipófise (localizada no cérebro), para de secretar LH e FSH, que
são sinalizadores para que nossos testículos produzam Testosterona.

Com LH e FSH zerados, devido a esta supressão, que chamamos de “feedback


negativo”. Em outras palavras, nosso corpo para de produzir Testosterona.

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Isto ocorre, pois já estamos recebendo Testosterona demais de alguma fonte


externa (no caso,Testosterona sintética via injeções intramusculares).

Não importa o hormônio utilizado. Este papo de “X” ou “Y” hormônio “suprimir o
eixo” mais do que outro é balonie. Besteira. Mito.

Contanto que você utilize o equivalente a muito mais do que você produziria
naturalmente, o que ocorre em QUALQUER protocolo em doses suprafisiológica
(acima do que produzimos naturalmente), sua produção natural será cessada.

Se duvida de mim, inicie qualquer protocolo com doses decentes e dose seu LH
e FSH após o pico de concentração plasmática.

Verá que ambos estarão zerados, ou algo muito próximo disso.

Dito isso, é de suma importância que você leitor entenda que o PRIMEIRO
passo, é RESTABELECER o que é NATURAL nosso, com algo ARTIFICIAL.

Faz sentido para você? Permita-me elaborar melhor.

Seu corpo produz Testosterona, certo?

Testosterona, como já foi dito neste eBook, promove anabolismo.

TODOS os outros derivados de Testosterona (citados anteriormente), TAMBÉM


promovem anabolismo, então TODOS nos são úteis quando o assunto é pura e
simplesmente CRESCER.

Resta a seguinte questão, porém: seu corpo produz QUALQUER UM dos esteroides
anabolizantes previamente citados, ALÉM de Testosterona?

Caso ainda esteja refletindo sobre a resposta, vou facilitar para você: NÃO.

Seu corpo produz APENAS TESTOSTERONA, dentre TODOS os citados. Fim.

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Não importa se estes hormônios são derivados de Testosterona, eles NÃO SÃO
TESTOSTERONA! Testosterona é única, e NATURAL.

A mesma Testosterona que você aplica, é a que seu corpo produz. O termo que
utilizamos é "Testosterona Bioidêntica". Não há diferença absolutamente
NENHUMA.

Ocorre, apenas, que em um caso, a produção ocorreu em laboratório, e a outra,


nos seus testículos. Quimicamente falando, entretanto, o hormônio é o mesmo:

T E S T O S T E R O N A.

Nada, absolutamente NADA, substitui Testosterona, então TUDO COMEÇA AÍ.

Agora que eu bati firmemente nesta tecla, quero que você leitor entenda que
Testosterona é SEMPRE a base de QUALQUER protocolo para homens...

...ou pelo menos qualquer protocolo decente e que contenha um pingo de


lógica básica, nos baseando na ciência e em como a fisiologia humana é.

Dito isso, iniciantes, preferencialmente, devem utilizar apenas Testosterona.

Além dos motivos já citados, há outro motivo muito simples por trás disso:
quanto menos variáveis, mais fácil o controle.

Caso deseje combinar mais algum esteroide anabolizante, como iniciante,


minha ÚNICA recomendação, é incluir, em doses baixas, algum hormônio cujo
impacto seja LEVE e cujos colaterais sejam extremamente fáceis de lidar, ou
quase nulos.

Para isto, suas ferramentas adicionais são as seguintes:

1. Oxandrolona.
2. Turinabol.

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Qualquer outro esteroide anabolizante vai lhe causar dor de cabeça demais, se
você não possui conhecimento suficiente para controlar os colaterais.

Não vale a pena!

O básico funciona. O resto é trabalho duro, consistência, e inteligência nos


outros aspectos necessários para sua evolução, como dieta e treino.

8.2. INTERMEDIÁRIO

Na minha concepção, um “intermediário”, é aquele que já faz uso de hormônios


consistentemente há no mínimo 1 a 2 anos.

Possivelmente já tenha competido em algum campeonato local, cujo objetivo é


eventualmente chegar em um nível avançado.

A partir de agora, eu consigo ser muito mais direto e sem delongas, listar
possíveis combinações, gradativamente aumentando o grau de complexidade,
explicando o motivo por trás dos protocolos e as alterações, em seguida.

O protocolo BASE escolhido por mim, para intermediários, é o seguinte:

1. Testosterona;
2. Nandrolona.

Este é provavelmente o protocolo mais “feijão com arroz” conhecido pela


maioriados usuários de hormônios.

A famosa combinação “Deca x Dura”, embora não necessariamente os ésteres


precisem ser Decanoato (Decanoato de Nandrolona) e uma combinação de 4
ésteres acoplados à Testosterona (Durateston).

Os ésteres ditam APENAS o timing das aplicações. Quanto mais leves, mais
facilmente se desprendem do hormônio em questão, e mais rápido é o efeito,
porém aplicações mais frequentes se fazem necessárias.

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Quanto mais estável a concentração plasmática da substância, menores são os


colaterais, então é recomendável que um intermediário utilize, geralmente,
ésteres longos, como é o caso aqui.

Durateston também pode ser trocada por Enantato, outra excelente opção de
éster, possuindo 8 átomos de carbono e uma meia vida de 5 dias.

Testosterona, neste caso, deve ser utilizada numa relação de 3 para 1, com
relação à Nandrolona.

Apenas a título de exemplo, se um indivíduo utilizar 600mg de Testosterona, a


dose de Nandrolona não deve exceder 200mg.

Isto evita muitos problemas, principalmente psicológicos, uma vez que


Nandrolona reduz Serotonina, eTestosterona, ao contrário, AUMENTA
Serotonina. A queda abrupta de Serotoninapode ocasionar depressão aguda.

O objetivo deste protocolo é ganho de volume muscular bruto, força, aumento


da lubrificação articula e velocidade de regeneração, mitigando ao máximo
possíveis colaterais.

Como complemento, é muito interessante adicionar Oxandrolona neste


protocolo, principalmente nas últimas 4 a 6 semanas, ou em rotações 2 ON / 2
OFF (2 semanas utilizando Oxandrolona, 2 sem uso).

Oxandrolona entra aqui visando o aumento dos nossos estoques de ATP, bem
como a ressíntese de ATP, o que significa, na prática, performance muito mais
elevada durante o treino, além de manter o ganho de gordura sob controle.

Quero que você leitor entenda, porém, que este foi APENAS um exemplo. Se
você é um lutador e leu o que eu escrevi acima sobre Boldenona, talvez incluir
Boldenona no lugar de Nandrolona seja melhor para você, já que sua
prioridade é aumento da capacidade aeróbia.

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Caso você tenha grandes problemas com controle de estrogênio, talvez


Masteron seja um bom substituto para Nandrolona, uma vez que este
hormônio, na prática, efetivamente reduz os níveis de estrogênio circulantes.

As possibilidades são inúmeras, porém minha recomendação para


intermediários é Testosterona + Nandrolona apenas, e possivelmente
Oxandrolona em alguns estágios do protocolo, visando quebrar platôs.

Sinceramente, não há necessidade absolutamente alguma de “inventar moda”


aqui. Sinergias são importantes e interessantes de serem exploradas, mas o
básico FUNCIONA, e funciona MUITO BEM.

Você apenas precisa de ajustar as doses de acordo com sua individualidade


biológica, e se atentar à dieta e treino.

Caso deseje aprender mais sobre dietas visando ganho de volume muscular,
sugiro a leitura do eBook Winter is Coming, disponível na Loja Blackbook Store
(www.blackbook.net.br)

8.3. AVANÇADO

Aqui as coisas começam a ficar um pouco mais complexas, e como já dito


anteriormente, este eBook foi desenvolvido pensando em usuários com um
pouco mais de experiência.

Já sabendo disto, se você se considera em um estágio AVANÇADO (estágio este,


que aos meus olhos, é reservado para COMPETIDORES DE NÍVEL MÉDIO/ALTO),
então IMAGINO que você deva saber a profundidade do buraco.

Eu não vou dissertar sobre possíveis problemas, pois é sua obrigação a esta
altura do campeonato ter este conhecimento, se a ideia de iniciar um protocolo
AVANÇADO, sequer passa pela sua cabeça.

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Não obstante, assim como nos demais protocolos, eu não vou “inventar a roda”.
Ela já foi criada, funciona, e funciona muito bem.

Neste caso, eis nossas ferramentas, visando o MÁXIMO de performance e


ganho de volume muscular, que é nosso objetivo principal, no estágio de
desenvolvimento que você deve estar.

Ressalto: você nem deveria cogitar um protocolo assim, se já não estiver


CALEJADO e tiver muita experiência com o uso de hormônios. Está avisado.

Vamos lá:

1. Testosterona;
2. Nandrolona;
3. Oxandrolona;
4. Trembolona;
5. Dianabol.

A relação Testosterona:Nandrolona permanece a mesma aqui, assim como o


mesmo se aplica para Trembolona.

Você vai precisar de se atentar ao controle de estrogênio e prolactina, porém


este não é o foco deste eBook, e como eu já disse, é sua obrigação a esta altura
do campeonato, saber dominar estes problemas.

Já é de seu conhecimento, porque utilizamos Testosterona & Nandrolona em


um Bulking, mas por que as outras 3 substâncias, e como as utilizaremos?

Você já sabe por que utilizamos Oxandrolona, e como a utilizamos, então não
há necessidade de maiores explicações acerca desta substância.

A mesma regra que utilizamos com Oxandrolona, se aplica ao uso de Dianabol


aqui (ambas substâncias são orais), porém você obrigatoriamente terá que
fazer uma rotação 2 ON / 2 OFF, ao invés de incluir um ou o outro, APENAS no
final do protocolo. Isto vai permitir que você quebre platôs constantemente.

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É muito simples:

a) Inicia o protocolo.

b) Siga-o até que um platô seja atingido (numa fase de bulking bem feita, isto
não vai ocorrer antes de 8~12 semanas).

c) Introduza apenas UM dos orais (Oxandrolona OU Dianabol) por 2 semanas.

d) Remova este oral por 2 semanas.

e) Inclua o OUTRO oral por 2 semanas.

f) Remova o OUTRO oral.

g) Repete.

Ou seja: Entra Oxan por 2 semanas, tira Oxan e fica sem orais por 2 semanas.
Coloca Dbol por 2 semanas, tira Dbol e fica sem orais por 2 semanas, repete.

Você precisa de fazer desta forma, pois caso contrário seu estômago NÃO VAI
resistir, e sua fome será reduzida drasticamente.

Na verdade, há uma grande chance de desenvolvimento de úlcera a longo


prazo se você mantiver os orais sem parar, e acredite, você não quer que isto
ocorra.

Se você desenvolver uma úlcera durante um Bulking... seu bulking acabou,


parceiro. E esse será o menor dos seus problemas. Não subestime os danos
absurdos que uma úlcera pode causar, sem mencionar a possibilidade de óbito.

C U I D A D O.

Um trabalho inteiro pode serperdido se o sistema gastrointestinal não estiver


funcionando adequadamente.

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Lembre-se: nesta fase, é imprescindível que você esteja sempre com FOME e
com o estômago e intestino MUITO saudáveis, principalmente como um
avançado, pois terá que comer MUITO, e alimentos SAUDÁVEIS.

Caso contrário, ou você não vai sobreviver (interprete “sobreviver” como caixão
e vela preta, OU ter que abandonar o bulking, pois não consegue comer mais).

Trembolona aqui serve como um otimizador do metabolismo como um todo,


reparticionando os nutrientes de forma extremamente eficaz.

Você vai precisar de ingerir MUITO menos proteína, principalmente quando


combinar ela com Dianabol, que TAMBÉM reduz a degradação proteica.

Com Trembolona & Dianabol em ação (principalmente Tren), é absolutamente


viável que sua ingestão de proteína seja reduzida para 1.5g/kg.

Ao remover Dbol, a ingestão proteica deve ser um pouco elevada (2g/kg é


suficiente). Evidentemente a ingestão de carboidratos deverá ser ajustada neste
caso.

Se você mantiver a ingestão de gordura baixa, isto significa que sua ingestão de
carboidratos pode ser COLOSSAL, o que gera o que eu chamo de MUTAÇÃO
EXTREMA.

9. SINERGIAS EFETIVAS PARA CUTTING


Eu explorei em detalhes porque utilizamos certas substâncias, então não irei
repetir as que já foram explicadas, o que significa que esta seção do eBook será
muito mais curta que a acima.

Vou direto ao ponto, direto para os protocolos, e os objetivos de cada um deles.

Vamos lá.

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9.1. INICIANTE
Como nosso objetivo é perda de gordura, não há necessidade de dois agentes
focados em ganho de volume muscular.

Testosterona nunca pode ser removida, pois ela é nossa base, porém
substituímos Nandrolona por Oxandrolona, neste caso.

Um Bulking bem feito requer cerca de 4 a 6 meses, ao passo que um Cutting


bem feito pode ser conduzido com altíssimo sucesso (seco como um Calango
do Deserto), em apenas 12 semanas.

Possivelmente apenas 8 semanas, dependendo do BF% inicial. Perder gordura é


MUITO mais fácil do que desenvolver músculo consolidado e o processo é
muito mais rápido.

Incluiremos Oxandrolona apenas nas últimas 6 semanas do Cutting, sem


necessidade da rotação 2 ON / 2 OFF, pois, como já dito, esta fase é muito mais
curta.

Ademais, as doses de Testosterona devem ser um pouco mais elevadas do que


no Bulking, uma vez que Oxandrolona, além de muito mais bem tolerada do
que
Nandrolona, será incluída apenas no final do protocolo.

Com Testosterona mais elevada, teremos mais lipólise (perda de gordura), uma
vez que Testosterona em doses elevadas, é altamente lipolítica.

O protocolo fica, então, assim:

1. Testosterona (doses mais altas);


2. Oxandrolona.

Acessível.
Simples.
Seguro.

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9.2. INTERMEDIÁRIO
Em nosso protocolo intermediário de Cutting, nós vamos manter a
Testosterona (como sempre)...

...bem como nosso “segredinho” para derreter gordura (Oxandrolona), porém


vamos aumentar as doses de Testosterona um pouco mais.

Neste caso, porém, voltamos a rotacionar orais, pois encaixaremos outro


agente extremamente potente para perda de gordura: Stanozolol.

Tomando como base um protocolo de Cutting de 12 semanas, por exemplo,


nós vamos iniciar com apenas Testosterona por 6 semanas, e a partir daí
começamos o uso de orais pela outra metade do protocolo.

Utilize esta referência (metade do protocolo sem orais, metade com orais)
para qualquer duração utilizada no seu Cutting (8, 12, 16 semanas...).

Exemplifico: em um protocolo de 8 semanas, você vai utilizar apenas


Testosterona por 4 semanas, e nas outras 4 semanas, vai adicionar orais
(além de manter Testosterona nas mesmas doses).

12 semanas? Iniciamos o uso de orais a partir da 6ª semana.

16 semanas? Iniciamos o uso de orais na 8ª semana.

Em todos os casos, uma vez que os orais são introduzidos, não retrocedemos
mais, pois uma vez que um novo estímulo é adicionado, removê-lo no meio do
protocolo, vai certamente ocasionar estagnação.

Lembre-se: o parafuso só aperta, jamais afrouxa, a não ser que seja o caso de
entrarmos em um Cruise (periodização esta, que não é foco deste eBook).

O esquema de rotação de orais, permanece o mesmo aqui: 2 ON / 2 OFF.

2 semanas de uso, 2 semanas sem uso.

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9.3. AVANÇADO
Por último, nosso protocolo AVANÇADO de Cutting.

Neste caso, nós vamos, novamente manter Testosterona, porém a cada 2


semanas, a dose deve ser aumentada em 50%, levando em consideração a
dose INICIAL.

No final do protocolo, reduzimos de uma vez só a dose de Testosterona de volta


para a dose inicial faltando 4 semanas, e faltando 2 semanas, reduzimos a dose
de Testosterona para o equivalente à dose de um Cruise (400mg).

Isto vai remover retenção hídrica, e já lhe preparar para entrar no Cruise.

Se a queda dos níveis de Testosterona fosse abrupta demais (e você vai


perceber que neste tipo de protocolo, Testosterona realmente é elevada a
níveis BEM altos), acredite, não seria nada agradável.

Desta forma, então, “matamos dois coelhos com uma cajadada só".

Diminuímos possíveis colaterais da grande redução dos níveis de Testosterona,


e “limpamos” o shape do excesso de água, de forma que você finalmente possa
ver o que está por debaixo desta água.

Falando em água, caso se interesse em REALMENTE remover água ao EXTREMO,


devo lhe informar que o eBook Summer is Coming.

Este é MAIS um dos meus eBooks, também disponível na Loja Blackbook


Store, localizada no endereço www.blackbook.net.br, e vai certamente te
transformar em um verdadeiro Calango do Deserto.

Dito isto, permita-me conceder um exemplo do uso de TESTOSTERONA


(apenas), levando em consideração um protocolo de 12 semanas.

Este é o único caso que eu vou citar doses, e é APENAS um exemplo.


Não deve ser interpretado literalmente. Respeite sua individualidade biológica.

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Semanas 1-2: 600mg.


Semanas 3-4: 900mg.
Semanas 5-6: 1200mg.
Semanas 7-8: 1500mg.
Semanas 9-10: 600mg.
Semanas 11-12: 400mg.

Agora que você já tem uma bela noção de como vamos trabalhar nossa
Testosterona, que, não canso de repetir, é SEMPRE nossa base, podemos então
trabalhar de diversas formas para obtermos o que buscamos aqui:

MUTAÇÃO EXTREMA.

Veja bem: o conceito MUTAÇÃO EXTREMA não é sinônimo de ABUSO


EXTREMO, ok, caro leitor?

Sim, um bodybuilder avançado vai sim utilizar doses um pouco mais altas, e
DEVE utilizar todas as ferramentas ao seu dispor no que tange o uso de
Esteroides Anabolizantes, porém isto é uma maratona, não um sprint.

De nada adianta se entupir de tudo que ver pela frente.

Você se torna tóxico, não só para si, como para todos ao seu redor.

É necessário encontrar um equilíbrio, mesmo em situações relativamente


extremas, afinal de contas estamos falando de ALTA PERFORMANCE aqui.

Com este detalhe fora do caminho, temos algumas opções agora.

Vamos falar de injetáveis antes, depois orais.

No departamento de “injetáveis”, temos várias opções, mas isto não é bagunça,


e eu não vou citar substâncias aleatoriamente.

Muito bem. Comecemos.

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Opções de injetáveis adicionais:

1. Primobolan
2. Trembolona
3. Masteron

Para um cutting avançado, nós jogamos Testosterona LÁ EM CIMA, e utilizamos


AUXILIARES para criarmos uma sinergia totalmente diferenciada.

Não é bagunça. Se trata do que funciona, e funciona muito bem. Simples assim.
Repito: PRA QUE INVENTAR?

Estes 3 injetáveis vão nos dar tudo que precisamos. Eu já citei anteriormente o
papel de cada um, então vou pincelar MUITO brevemente porque usamos cada
um deles.

1. Primobolan LEGÍTIMO, dá uma “surra” em qualquer outro Esteroide


Anabolizante visando perda de gordura e a criação de um físico esculpido, e (no
homo), LINDO de se ver, com colaterais praticamente NULOS.

Esta substância também reduz degradação proteica drasticamente, o que vai


reduzir ao máximo, qualquer potencial perda de músculo consolidado devido à
dieta restrita.

2. Trembolona é basicamente uma versão mais barata (muito mais barata),


mais acessível (idem, muito mais acessível) do que Primobolan, com poder
anabólico maior ainda. e redução de degradação proteica similar.

Possui, também, uma particularidade única: inibe o processo “lipogênese de


novo”, que é basicamente o “engordamento” provindo do excesso de ingestão
de carboidratos.

Temos um pequeno probleminha com Trembolona, porém. Na verdade...


diversos. Estes foram explorados em detalhes anteriormente, mas vale ressaltar
um dos mais importantes: Trembolona te deixa maluco. Simples assim.

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Nossos orais são:

1. Oxandrolona
2. Stanozolol
3. Oximetolona

Oxandrolona e Stanozolol devem ser utilizados exatamente como no protocolo


intermediário, e as doses devem ser similares.

Não abuse de orais, nunca vale a pena.

Mesmo num cutting, você precisa de se alimentar e treinar bem, e desenvolver


uma úlcera, por exemplo, vai cortar TOTALMENTE seu apetite e você
praticamente não vai conseguir levantar da cama.

A esmagadora maioria dos bodybuilders, confundem estes sintomas com o de


um fígado sobrecarregado, mas não têm a mínima noção do quão resistente o
fígado é, ou nem sequer cogitariam essa possibilidade.

Você só vai "derreter" seu fígado, se for absolutamente irresponsável e fizer uso
pesado de narcóticos e/ou medicamentos notórios por danificarem o fígado
(como estatinas), em conjunto com doses inimagináveis de orais.

Provavelmente, ainda sim seu estômago "pediria arrego" muito antes do fígado.

Não brinque com a sorte.

Continuando: a única diferença aqui é Oximetolona (Hemogenin).

Vamos encaixar ele nas últimas 2 semanas apenas, para o máximo de volume
no FINAL do protocolo de Cutting.

A regra é simples: se você já está seco como o Deserto do Saara e faltam 2


semanas, considere utilizar Oximetolona. Caso contrário... não utilize. Vai ficar
retido e estragar tudo.

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TOCA DO COELHO

Se você conduzir tudo da forma que eu lhe ensinei, seja você iniciante,
intermediário, ou avançado, posso garantir, sem sombras de dúvidas,
que no final do processo, você terá atingido, dentro de SUA realidade...

...uma transformação digna de ser chamada de MUTAÇÃO EXTREMA.

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS

E aí, caro leitor? Gostou do conteúdo aqui exposto? Se sente mais seguro com
as informações aqui adquiridas, para conduzir protocolos BEM feitos,
minimizando colaterais e maximizando ganhos?

A toca do coelho ainda é mais profunda do que foi exposto aqui. Este eBook
inicialmente TAMBÉM abordaria peptídeos como Insulina & HGH, porém após
muita reflexão, optei por NÃO inserir estes aqui.

Sobretudo, insulina, pois antes de mais nada, eu não quero causar mal algum
aos meus leitores, e o uso indiscriminado de Insulina pode lhe matar em horas.

Este eBook inicialmente também tinha como intuito abordar “research


chemicals”, como Cardarine, porém é necessário coletar mais evidências que
esta substância é segura a longo prazo.

uma vez que já existem diversas evidências que esta e outras famosas e
amplamente utilizadas, podem ser cancerígenas, por isto optei por dar total
ênfase apenas em Esteroides Anabolizantes, por ora.

Pretendo abordar assuntos um pouco mais delicados em futuros eBooks,


porém por ora, nossa jornada na Toca do Coelho se encerra por aqui.

Até a próxima, fellas!

Cordialmente,
Bruno G. Pina.

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