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Introdução à Estética do

Xadrez
editor em 2024 de uma grande obra coletiva

Reinaldo Silva morenorpg2@gmail.com


To Para Daniele Salles
Minha primeira filha do coração.

Author’s Note: Anotações de aproximadamente 53 anos de


prática de xadrez e 64 anos de vida.

Publisher: Edição do Autor


First edition, published in 2024.
Agradecimentos aos amigos e família.

Copyright 2022–2024
Esta obra tem a licença Creative Commons “Atribuição-
NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Portugal”.
cbna

ISBN: CC-04

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Conteúdo

1 Prefácio 3

2 1 - Gioachino Greco 5

3 Epilogo 7
Capítulo 1

Prefácio

P or onde começar? Pareceria mas simples anotar estatisticamente as partidas e aber-


turas em um banco de dados com partidas recentes. Ledo e Ivo engano. Marx,
em Para a crítica da Economia Política começa discutindo justamente que pareceria
correto começar pelo concreto. (Ou como afirmamos acima pela ocorrencia de aber-
turas e repertórios dos Campeões Mundiais e Grandes Mestres). Por onde começa o
desenvolvimento das aberturas, meio jogo e final de partida? Porém, olhando de perto
veremos que cada jogador individualmente, cada geração trouxe um aprendizado e uma
contribuição à arte da Deusa Caissa. Portanto, pareceria legítimo começar pela História
do Xadrez (sobretudo numa época como a atual, isto é, em 2023, de grandes bancos
de Dados, reproduzir as partidas na ordem cronológica. Mas este trabalho social que
culmina no nosso mundo contemporâneo, tem uma lógica que, de certa forma, abstrai
os acidentes de percursso histórico, e obriga em investigar minuciosamente o material
e fazer a exposição das relações lógicas sem os acidentes históricos.A ciência parecia
começar pelo concreto, mas o "concreto é concreto, porque é a síntese de múltiplas
determinações abstratas". A exposição parte da abstração determinadada para captar as
relações mais abrangentes. As formas históricas são mais simples aparecimento do novo
e vai ficando mais complexo paulatinamente. O objetivo deste trabalho é preparar
os pressupostos para uma Estética do Xadrez.
A lógica Formal e a dialética de universal, particular e individual.
Afirma Lukacs, em Uma Introdução à uma estética Marxista, que a dialé-
tica de universal (A Humanidade),o particular ( o exato contexto social), e o
individuo, se articulam e se superam reciprocamente.

Sem a resolução desta dialética será impensável, qualquer forma racional de


prática.

Ao longo da evolução da humanidade, esta dialética teve erros unilaterais.


Por exemplo a essencialização do gênero (A Humanidade, o universal) ou a
individualização (o universal é só um nome, o que existem são coisas individuais,
isoladas). Remeto o leitor para a crítica dessas categorias e a solução que ele
encontra.

3
Capítulo 1 – Prefácio

Para os amantes do xadrez, relaciono esta dialética ao estudo modelar feito


por Alekhine, às vésperas do Match, com Capablanca, em Buenos Aires, 1927.
Durante o Torneio de Nova Iorque na obra intitulada New York, 1927 (Prólogo
ao Campeonato Mundial), Alekhine avalia as orientações artistico-desportivas
de Capablanca e avalia suas próprias chances
No tópico Teoria do Valor ( A combinação) afirma Lasker (e este autor tem
a mesma intuição neste momento) que a beleza do xadrez está na combinação.
Isto me leva a refletir sobre uma necessidade de abranger a axiologia (teoria
do valor) e a medida do valor na partida do xadrez. Como afirmou Antonio
Holanda em comunicação verbal, o valor do rei é infinito, pois sua perda, decreta
o fim da partida. Lasker em seu Manual propõe uma classificação decimal, onde
o peão é a unidade e a Dama vale 10. Quer-me parecer que a contribuição de
Marx entre outras coisas está na descoberta do valor social das coisas (Lei do
sobre-valor). Como numa relação de troca o valor é aumentado ou diminuído.
Adoto a tese provisória, a ser confirmada pela pesquisa de que existe um valor
absoluto (na posição inicial do tabuleiro) e um relativo decorrente das mudanças
no tabuleiro de xadrez durante a partida.

O plano - Seres viventes fazem planos na partida de xadrez porque o número


de possibilidades de posições surgidas no tabuleiro ser praticamente infinito.
Era o que aproximadamente afirmava Lasker. Os seres humanos antecipam
suas ações em todo processo de jogo (brincadeira) ou no trabalho. Com maior
ou menor precisão
Conseguirá a máquina de computação digital descobrir o algoritmo do jogo
de xadrez? Lasker situa o início do plano na escola estadunidense com Paul
Morphy, mas a rigor desde sempre a humanidade planeja. Provisoriamente adoto,
discordando de Lasker, que o início do plano está na Escola Italiana, sobretudo,
em Gioachino Greco (1600-1634). Porque muitas combinações estudadas pelo
calabrês, tem como base o ataque ao ponto f7 (ou f2 para as pretas), o mais débil
da posição inicial.
Prezado(a) enxadrista, esta obra só será implementada com a participação
de todos.
Meus sinceros agradecimentos
O Autor

4
Capítulo 2

1 - Gioachino Greco

5
Capítulo 2 – 1 - Gioachino Greco

1 LATVIAN gam.
Gioachino G. - NN
1:0, 1620.

1. e4 e5 2. ¤f3 f6 3. ¤xe5 fxe5 4.


£h5 ¢e7 5. £xe5 ¢f7 6. ¥c4 ¢g6
7. £f5 ¢h6 8. d4 g5 9. h4 ¢g7 10.
£f7 ¢h6 11. hxg5# 1-0 White
wins. [1:0]

Figura 2.1: Enter Caption

6
Capítulo 3

Epilogo
Bibliografia
Lukács - Introdução à uma Estética Marxista
Marx, K - Para a Crítica da Economia Política
Lasker´s Chess Manual
Kasparov - Meus Grandes Predecessores. Obra em 5 volumes. Editora Solis.
2000
Alexandre Alerrine - Nova Iorque 1927 - Prólogo ao Campeonato Mundial
Hegel - Ciência da Lógica - 1812.
https://www.marxists.org/portugues/hegel/1812/logica/index.htm
https://www.marxists.org/portugues/marx/escolhidas/41.pdf
https://www.marxists.org/portugues/lukacs/1956/estetica/index.htm
https://youtu.be/YxwC8jwCwaM?si=efZD I − xjN w50rq7

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Introdução à Estética do Xadrez

Apelido em quase todas plataformas plerranov

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