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Inteligências artificiais já estão presentes nas nossas vidas desde o momento em que

desbloqueamos o telefone com reconhecimento facial, acedemos às nossas redes sociais,


colocamos filtros em fotos, respondemos a um email, ou fazemos uma compra online. Além
disso, também nos podemos deparar com a inteligência artificial em exames médicos, no
nosso trabalho, ou até mesmo eu viagens de avião.

Mas como exatamente as inteligências artificiais revolucionaram o mundo e a forma como


vivemos? Para responder a essa pergunta nós precisamos de recuar um pouco no tempo, mais
para o final do século 18, até meados do século 19. A revolução industrial trouxe novas formas
de produção com a utilização de novas formas de energia, possibilitando a utilização de
máquinas para realizar tarefas que antes eram apenas possíveis manualmente. Anos depois, a
eletricidade e a energia à base de carvão, também contribuíram para revolucionar mais uma
vez a forma de produção. Máquinas estavam cada vez mais automatizadas nos trabalhos que
só podiam ser feios diretamente por um ser humano.

Ano apos ano, a tecnologia foi conquistando o seu espaço no dia a dia das pessoas, na
comunicação com os telefones, nos meios de transporte com os carros e aviões, na informação
com os rádios, e é claro que não poderia faltar os computadores. Os computadores tomaram
cada vez mais lugar, tanto na indústria como na vida pessoal de cada pessoa. Principalmente
com a introdução dos microprocessadores da Intel, que possibilitaram o avanço dos
computadores pessoais, que também são conhecidos por PC - se é que alguém ainda os
chama assim hoje em dia!

Atualmente, a não ser que vivas sozinho ou no meio do mato, é praticamente impossível citar
uma tarefa que não envolveu o uso de computadores em algum momento. É impossível
pensar na civilização moderna sem pensar em computadores. Até a camisola que estão a usar
ou o livro que possam estar a ler provavelmente só foram possíveis por causa de
computadores, mesmo que indiretamente.

Até este ponto da apresentação reparem que não falamos em máquinas fazendo algo
sozinhas, mas sim como uma ferramenta para facilitar o trabalho das pessoas? Alguns
exemplos: uma máquina que faz um ténis precisa que alguém acompanhe cada etapa da
criação, controlando cada detalhe; um comboio depende de alguém que especifique cada
paragem, e se houver algum problema a maquina não conseguira resolver sozinha; um
computador que utiliza um código programado para verificar se um numero é ou não igual a
zero depende de varias condições escritas por humanos para o verificar.

E isso é a verdade para cada tarefa, um humano tem sempre que dizer o que deve ser feito e
principalmente como deve ser feito, e isso é incrível! Nós dizemos o quê e como fazer para a
máquina e ela consegue fazê-lo tranquilamente de uma maneira muito mais eficiente que um
humano. Mas será este o ponto máximo a que a tecnologia chegou? Será que não vamos
passar por mais nenhuma revolução tecnologia? E se os computadores precisassem apenas de
aprender as tarefas que têm que fazer, e após terem aprendido fizessem o trabalho sozinhos?
Uma máquina que fosse inteligente suficiente para aprender a resolver sozinho os problemas
apresentados?

Uma máquina assim revolucionaria mais uma vez a forma como vivemos. Ela saberia sozinha
todas as etapas de produção de um telefone, conseguiria pilotar um avião sozinha, conseguiria
detetar rostos de uma foto e saber exatamente de quem é aquele rosto (tipo a ferramenta do
google fotos que consegue agrupar fotos de cada um dos vossos amigos).
Essa máquina, é o que nós conhecemos como inteligência artificial oi IA, que de uma forma
simples, é a tentativa de imitar a capacidade humana de ser inteligente. Mas o que uma
inteligência traria de tão bom à nossa forma de vier? Traria eficiência, eficiência essa presente
na capacidade de conseguir se focar e aprender a tarefa, e isso traz mais benefícios do que se
fosse um humano a realizá-la, que provavelmente tem mil coisas na cabeça a fazer a tarefa.

Um exemplo clássico são os carros autónomos, que não necessitam de um condutor. E isso já é
a realidade, e isso já vai muito além! Num mundo ideal em que todos os carros fossem
autónomos, não precisávamos de semáforos ou faixas pedestres, se todos os carros e
respetivas IA estiverem conectadas, vão saber quando o da frente vai parar ou acelerar.
Poderíamos falar também no uso da IA no entretenimento e na sua vida pessoas, que vai
desde fazer vídeos com filtros engraçados no Instagram, até comprar um livro na Amazom.

Isto são alguns de muitos e muitos exemplos de como a IA já está a afetar a nossa forma de
viver. É normal então muitos pensarem: se as IA são capazes de fazer tudo, como vai ficar a
situação dos empregos no futuro? Bom, durante a 1ª revolução industrial e com o crescimento
da tecnologia, muitos empregos acabaram por ser substituídos por máquinas, e é de se
esperar algo semelhante com as IAS que estão fazendo tarefas até mais complexas do que
colocar uma tampa numa pasta de dentes.

A preocupação é real, tanto que existe um site que pode verificar qual a chance de robôs com
inteligência artificiais roubarem o nosso emprego. Mas será que o mundo está destinado ao
caos por causa de IAS? Esta nova revolução parece estar a levarmos muito mais para uma
relação entre humanos e maquinas do que para um caminho destrutivo, como muitos
imaginam. É muito mais provável que no futuro seres humanos e maquinas trabalhem
complementando se um ao outro, do que um sobrepor se a outo.

Por exemplo, detetar um tumor numa chapa de raio x é muito mais confiável se a decisão for
mutua entre o medico e a ia; as chances de um acidente de avião diminuem se a viajem for
assumida por uma inteligência artificial e um humano; o melhor jogador de xadrez possível é a
combinação de um ser humano com uma inteligência artificial.

O futuro da humanidade com as ias, é um futuro em que elas serão as nossas ferramentas de
trabalho, ou melhor colegas de trabalho, do que um futuro em que elas iram dominar tudo. E
nós mal podemos esperar para que esse dia chegue, e para ver oque ainda há por descobrir.

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