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Hungria Industria e Comercio de Alimentos

Em Face a lei 160/2017 promungada que alterou o Art. 30 da lei 12.973/2014, e em


paralelo o pronunciamento contábil CPC 07 (R1), é que demonstro abaixo os
lançamentos contábeis a serem efetuados em razão dos benefícios fiscais concedidos
pelo estado de Goiás, e que para fins da apuração do IRPJ e da CSLL, estes são
facultativamente excluídos da base de Calculo destes tributos.
O presente trabalho tem como objetivo demonstrar os lançamentos contábeis da origem
e reconhecimento da receita de subvenção.

Portanto, veja que para fins da evidenciação da Base de calculo dos tributos, é necessário
se fazer a exclusão desta receita na parte "B" dos livros de apuração do Imposto de renda
"E-Lalur" e da Contribuição Social "E-Lacs".

Então afirmo que estes lançamentos devem ocorrer mensalmente nas contas
patrimoniais e ao fim do período para apuração dos tributos a recolher, se faça a exclusão
da Receita de subvenção total da apuração, e logo em seguida, no registro do resultado
do exercício, se faça o registro da Reserva de incentivos fiscais como reza o CPC 07 e a
lei 12.973 alterada pela LC. 160, e siga todos os requisitos nestas exigidos, para que a
organização não sofra penalidades por descumprimento do rito estabelecido.

Lançamentos contábeis - Reconhecimento da subvenção e Receita da Subvenção


Orientação e Ponto de melhoria

Item 1. Situação de risco.:

No decorrer da análise, identificamos que a Hungria Industria e Comércio


utiliza o benefício de redução da base de cálculo previsto no no Inciso VIII
do art. 8º, anexo IX do RCTE-GO, inclusive para as operações de vendas a
consumidores finais não contribuintes do ICMS, (pessoas físicas), porém,
Goiás trás condicionantes para usofruto do benefício conforme abaixo.:
Art. 8° A base de cálculo do ICMS é reduzida:
VIII - de tal forma que resulte aplicação sobre o valor da operação do
equivalente ao percentual de 10% (dez por cento) para o contribuinte
industrial ou de 11% (onze por cento) para o comerciante atacadista, na saída
interna “que destine mercadoria para comercialização, produção ou
industrialização”, ficando mantido o crédito, observado o disposto no § 2°;
§ 2° A redução de base de cálculo prevista no inciso VIII deste artigo, observadas as
exigências ali estabelecidas, aplica-se, também, à operação interna com mercadorias
destinadas (Lei n° 12.462/94, art. 1°, III. “a” e “b”):Acrescentado pelo Decreto n°
5.587/2002 (DOE de 16.04.2002), efeitos a partir de 01.01.2002.

- à utilização em obras de construção civil, realizadas diretamente por empresa de


construção civil, regularmente inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ
- do Ministério da Fazenda;
- a órgão da administração pública direta, inclusive autárquica ou fundacional.
- a hospital e clínica de saúde.Acrescentado pelo Decreto n° 5.834/2003 (DOE de
30.09.2003), efeitos a partir de 30.09.2003
- a companhia estadual de saneamento básico situada no Estado de Goiás. Acrescentado
pelo Decreto n° 6.460/2006 (DOE de 23.05.2006), efeitos a partir de 29.05.2006
§ 2°-A. Na hipótese prevista nos incisos II e III do § 2°, a redução de base de cálculo será de
tal forma que resulte a aplicação sobre o valor da operação do equivalente ao percentual
de 10% (dez por cento), tanto para o contribuinte industrial como para o comerciante
atacadista.

Item 1.1 Conclusão.:

Então, conclui-se que para as operaçoes efetuadas com consumidores finais, a


empresa não poderá fazer jus ao benefício de reduçãoda base de cálculo em face
as condicionantes trazidas por Goiás no seu texto legislador.

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