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Resumo Aula 15-04

Livro: O QUE FAZ UM CASAMENTO FUNCIONAR?


 Por que os casamentos fracassam ou dão certo. pag. 3 – 42 (capítulo)

Aspectos a serem considerados em um casamento ou em outras relações: (familiares, de


amizade, afetivas o geral):

 Desejo de Amor e Respeito: A necessidade fundamental de amor e respeito mútuo


entre os parceiros.
 Comunicação: A importância de uma comunicação eficaz e a habilidade de expressar
as necessidades de cada um em relação ao outro.
 Críticas e Provocações: O impacto negativo que críticas e provocações podem ter no
relacionamento e como lidar com elas.
 Compreensão das Interações Destrutivas: Reconhecer e entender as interações que
podem ser prejudiciais ao casamento.

Esses aspectos são cruciais para a construção de um relacionamento saudável e


duradouro.

Segundo GOTTMAN os aspectos abaixo refletem algumas das mudanças sociais e


econômicas que podem influenciar a dinâmica dos casamentos e, consequentemente, as
taxas de separação e divórcio.

A persistência dos mitos antigos para explicar as separações/divórcios:

 Desaparecimento das empresas familiares: A redução das empresas familiares pode


afetar a estabilidade financeira e as expectativas dentro do casamento, levando a um
aumento nas separações quando essas empresas são uma fonte significativa de renda ou
identidade familiar.
 Leis que facilitam o divórcio: A existência de leis que simplificam o processo de
divórcio pode encorajar casais insatisfeitos a se separarem, ao invés de permanecerem
em casamentos infelizes devido a obstáculos legais.
 Maior independência financeira das mulheres: A independência financeira permite
que as mulheres tenham mais autonomia dentro do relacionamento e a capacidade de
deixar casamentos insatisfatórios sem depender financeiramente do parceiro.
 Níveis maiores de violência na sociedade: O aumento da violência, seja doméstica ou
social, pode criar ambientes inseguros e estressantes, contribuindo para o desgaste das
relações conjugais.
 Enfraquecimento dos laços sociais: A diminuição dos laços comunitários e familiares
pode levar a um suporte social reduzido para os casais, o que pode ser um fator de
estresse adicional e contribuir para o fim do casamento.

Esses fatores são complexos e interconectados, e podem variar significativamente


dependendo do contexto cultural e socioeconômico. É importante considerar que cada
casamento é único e que esses aspectos podem ter impactos diferentes em cada relação.

As forças e fraquezas existentes em casamentos simplesmente se ampliam com crises


externas como desemprego, problemas financeiros ou divergências sexuais.

É verdade que as crises externas podem amplificar as forças e fraquezas já presentes em


um casamento.
 Desemprego: Pode levar a tensões financeiras e emocionais, testando a capacidade do
casal de se apoiar mutuamente durante tempos difíceis.
 Problemas Financeiros: Podem exacerbar conflitos existentes, especialmente se
houver diferenças na maneira como cada parceiro lida com o dinheiro.
 Divergências Sexuais: As diferenças nas necessidades ou expectativas sexuais podem
se tornar mais pronunciadas, podendo levar a um distanciamento emocional e físico.

Essas situações de crise exigem que os casais tenham uma comunicação aberta e eficaz,
além de uma forte base de compreensão e compromisso mútuo para superar os desafios
juntos. A comunicação é o principal recurso que os casais podem e devem utilizar
diante das crises conjugais.

Os estilos de casamento mencionados no texto selecionado refletem diferentes


dinâmicas de relacionamento entre casais.

 Casais Conciliadores: São aqueles que buscam resolver conflitos através do


diálogo e da negociação. Eles valorizam a harmonia e trabalham juntos para
encontrar soluções que sejam aceitáveis para ambos.

1. Respeito Mútuo: Eles mantêm um profundo respeito pelas opiniões e sentimentos


um do outro, o que é fundamental para um relacionamento saudável.
2. Escutar e Repetir: Praticam a escuta ativa, onde um parceiro escuta genuinamente
e repete o que ouviu para garantir compreensão e validação.
3. Enfrentar Batalhas com Cuidado: Escolhem suas batalhas sabiamente, evitando
conflitos desnecessários e focando em questões importantes.
4. Mais Discussão do que Briga: Preferem discutir e dialogar em vez de brigar,
buscando resoluções pacíficas e construtivas para os desafios.
5. Bons Amigos com Espírito Comum: Valorizam a amizade dentro do casamento e
compartilham um espírito comum de parceria e cooperação.
6. Valorização da Comunicação e Franqueza: Eles dão grande importância à
comunicação aberta e honesta, o que permite que ambos os parceiros compartilhem
seus pensamentos e sentimentos de maneira transparente.
7. Paixão e Afeição: A paixão e a afeição são vistas como componentes essenciais do
relacionamento, mantendo a conexão emocional forte.
8. Tempo Livre e Atividades em Comum: Valorizam o tempo passado juntos, seja
em lazer ou em atividades que ambos desfrutam, fortalecendo o vínculo entre eles.
9. Atitude de Compartilhamento: A atitude de “o que é meu é seu” reflete uma visão
de parceria e igualdade, onde os recursos e responsabilidades são compartilhados
igualmente.
10. Equilíbrio de Desejos e Necessidades: Quando surgem conflitos, geralmente estão
relacionados ao desafio de equilibrar os desejos individuais com as necessidades do
casal, buscando um compromisso que satisfaça ambos.

Essas características indicam um estilo de relacionamento onde há um esforço


consciente para manter um equilíbrio saudável e uma parceria igualitária.

Essas características são indicativas de um estilo de relacionamento onde a


comunicação e o compromisso mútuo são priorizados para resolver conflitos e
fortalecer o vínculo conjugal.

Como eles se comunicam: Os “Casais Conciliadores” parecem seguir um processo


estruturado para resolver conflitos e chegar a um acordo.
 PASSO 1: Comunicar Opinião: O primeiro passo envolve a expressão clara e honesta
das opiniões de cada parceiro. Isso estabelece uma base para o entendimento mútuo.
 PASSO 2: Tentar Persuadir: Após comunicar suas opiniões, cada parceiro tenta
persuadir o outro, apresentando argumentos e pontos de vista que justifiquem suas
posições.
 PASSO 3: Concessões Mútuas: Finalmente, ambos os parceiros fazem concessões,
chegando a um compromisso que respeita as necessidades e desejos de ambos.

Este processo reflete uma abordagem colaborativa e respeitosa, onde a comunicação e a


negociação são fundamentais para alcançar uma solução satisfatória para ambos os
lados.

Problema dos casais conciliadores: Casamento morno sem intensidade.

 Casais Passionais: Este estilo é caracterizado por uma intensidade emocional e


física elevada. Os casais passionais frequentemente experimentam altos e baixos
em seu relacionamento, com momentos de grande afeição e possíveis conflitos
intensos. Apresentam um estilo de relacionamento intenso e emocionalmente
carregado.

1. Conflito e Reconciliação: Tendem a brigar com frequência, mas também dedicam


muito tempo à reconciliação, o que pode indicar um ciclo de altos e baixos emocionais.
2. Envolvimento Intenso: Mostram um alto nível de envolvimento durante as discussões,
o que pode ser tanto positivo quanto negativo, dependendo de como é gerenciado.
3. Falta de Escuta: Durante as discussões, podem não mostrar interesse em escutar a
opinião do parceiro, o que pode levar a mal-entendidos e ressentimentos.
4. Foco na Persuasão: Pulam a etapa de comunicação clara (passo 1) e vão direto para
tentativas de persuasão, priorizando vencer a discussão em vez de entender o ponto de
vista do outro.
5. Paixão e Prazer nas Brigas: A paixão e o prazer obtidos das brigas podem,
paradoxalmente, alimentar suas interações positivas, sugerindo que a intensidade
emocional é uma característica central do relacionamento.
6. Tem uma dinâmica especial em relação à resolução de conflitos e à expressão de
sentimentos, não tem dificuldade de se reconciliar.
7. Quando ambos os parceiros valorizam a individualidade e o espaço pessoal, isso pode
contribuir para um relacionamento mais saudável e equilibrado. A franqueza e a
honestidade também são fundamentais para construir confiança e fortalecer o vínculo
emocional.
8. Entretanto, é importante estar ciente de que, em alguns casos extremos, mesmo em
relacionamentos apaixonados, a violência pode ocorrer. Isso pode ser resultado de
uma série de fatores, como problemas de comunicação, desequilíbrios de poder ou
questões não resolvidas que surgem durante conflitos. É fundamental abordar quaisquer
sinais de comportamento abusivo de forma séria e buscar ajuda adequada para garantir a
segurança e o bem-estar de todos os envolvidos.

Essas dinâmicas podem criar um relacionamento vibrante, mas também podem ser
desgastantes se não houver esforços para melhorar a comunicação e o entendimento
mútuo.
 Casais que Evitam Conflitos: Preferem evitar discussões e podem suprimir
seus sentimentos para manter a paz. Embora possa parecer que há menos tensão
na superfície, problemas não resolvidos podem acumular-se ao longo do tempo.

1. Os casais que evitam conflitos, também conhecidos como minimizadores de


conflitos, tendem a conceder pouca importância às diferenças entre eles.
2. Em vez de enfrentar os problemas de frente, eles optam por evitá-los, muitas
vezes usando mecanismos de defesa para se protegerem de confrontos
desconfortáveis.
3. Quando surgem atritos, esses casais costumam encerrar a discussão
concordando em discordar, sem resolver realmente a questão subjacente.
4. Casais que evitam conflitos muitas vezes adotam uma abordagem de resolução
de conflitos que envolve simplesmente ignorar as diferenças.
5. Eles tendem a valorizar o que é positivo em seu relacionamento e aceitar o
restante, evitando confrontos que possam ameaçar a harmonia geral.
6. No entanto, essa abordagem pode resultar em um nível fraco de
companheirismo e participação dos cônjuges no casamento, já que os
problemas não são abordados e resolvidos de maneira eficaz.
7. Os perigos dessa abordagem incluem uma falta de habilidades para lidar
com conflitos quando eles surgem e um sentimento de solidão, já que os
problemas não são discutidos e resolvidos de forma satisfatória. É importante
que esses casais reconheçam a importância de abordar questões subjacentes e
aprender habilidades de comunicação eficazes para fortalecer seu
relacionamento e evitar o isolamento emocional.

Para esses casais, os fundamentos e valores comuns são mais importantes do que
os desentendimentos, o que os leva a minimizar a importância dos conflitos em
seus relacionamentos. No entanto, essa abordagem pode resultar em questões
não resolvidas que se acumulam ao longo do tempo, potencialmente
prejudicando a qualidade do relacionamento a longo prazo.

Cada estilo tem seus pontos fortes e fracos, e muitos casais podem apresentar
características de mais de um estilo em diferentes situações. O importante é que ambos
os parceiros se sintam satisfeitos e apoiados no relacionamento.

Esses pontos são fundamentais para a saúde e a felicidade em um relacionamento:

1. Concordar com o que é aceitável em um casamento: Estabelecer conjuntamente os


valores, compromissos e expectativas que são fundamentais para ambos os parceiros, criando
assim uma base sólida para o relacionamento.

2. Saber lidar com as divergências inevitáveis: Reconhecer que divergências e conflitos são
normais e inevitáveis em qualquer relacionamento, e desenvolver habilidades eficazes de
comunicação e resolução de problemas para lidar com eles de maneira construtiva.

3. Priorizar momentos positivos: (5 x mais momentos positivos do que negativos). Cultivar


um ambiente de amor, apoio e apreciação mútua, onde os momentos positivos superam
significativamente os momentos negativos. Isso fortalece a conexão emocional e a intimidade
entre os parceiros, promovendo um relacionamento duradouro e satisfatório.

Ao equilibrar esses aspectos, os casais podem construir relacionamentos mais saudáveis,


respeitosos e gratificantes.
Essas são todas atitudes e comportamentos que contribuem para um relacionamento
saudável e feliz:

 Mostrar interesse: Demonstrar interesse genuíno pelo parceiro, suas


atividades, pensamentos e sentimentos.
 Ser afetuoso: Expressar carinho, amor e cuidado de forma física e
emocional.
 Mostrar consideração: Ter em mente as necessidades, desejos e
sentimentos do parceiro ao tomar decisões e agir.
 Mostrar satisfação: Expressar felicidade e gratidão pelo relacionamento e
pelas experiências compartilhadas.
 Mostrar preocupação: Demonstrar preocupação genuína com o bem-estar
físico, emocional e mental do parceiro.
 Mostrar empatia: Compreender e compartilhar os sentimentos e
experiências do parceiro, colocando-se no lugar dele.
 Aceitar as opiniões do parceiro: Respeitar as opiniões, perspectivas e
valores do parceiro, mesmo quando eles diferem dos seus próprios.
 Mostrar-se brincalhão: Participar de momentos de descontração, diversão
e humor, criando uma atmosfera leve e positiva no relacionamento.
 Compartilhar sua alegria: Celebrar conquistas, momentos felizes e
sucessos pessoais, compartilhando essas experiências com o parceiro.

Modelos de relacionamento que apresentam características que podem levar à


desintegração conjugal:
1. Casais Hostis/Envolvidos: Esses casais estão frequentemente envolvidos em
discussões intensas e calorosas. Insultos, xingamentos, humilhações e sarcasmos são
comuns durante os conflitos. A comunicação é marcada por uma falta de respeito e
empatia, e as interações tendem a ser carregadas de negatividade. Esse padrão de
comportamento pode criar um ambiente tóxico e desgastante no relacionamento,
levando à deterioração da conexão emocional e ao eventual rompimento.
2. Casais Hostis/Distantes: Nesses relacionamentos, os parceiros estão
emocionalmente distantes um do outro, mas ainda se envolvem em episódios rápidos de
ataque e defesa durante conflitos. Em vez de resolver problemas de forma construtiva,
eles podem optar por ignorar ou minimizar os problemas, evitando confrontos diretos.
Essa falta de comunicação eficaz e de conexão emocional pode levar à alienação e ao
distanciamento gradual entre os parceiros, resultando eventualmente em uma
desintegração conjugal.
Em ambos os casos, é crucial reconhecer os padrões de comportamento prejudiciais e
buscar ajuda profissional, se necessário, para aprender habilidades de comunicação mais
saudáveis e construtivas. O objetivo é promover uma interação mais positiva e
respeitosa, fortalecendo assim o relacionamento e evitando a desintegração conjugal.
Livro: O QUE FAZ UM CASAMENTO FUNCIONAR?

Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse: Sinais de Alerta pag. 63 – 98

É um conceito que se refere a quatro indicadores-chave que podem sinalizar problemas


potenciais em um relacionamento. Esses sinais são frequentemente associados a
questões que podem levar ao fim de um relacionamento se não forem abordadas
adequadamente. Os Quatro Cavaleiros são: Crítica – Desprezo – Atitude Defensiva –
Bloqueio de comunicação.

Reconhecer esses sinais de alerta e abordá-los de maneira eficaz pode ser fundamental
para a saúde e a sobrevivência de um relacionamento. Isso pode envolver melhorar as
habilidades de comunicação, cultivar a empatia e o respeito mútuo, e buscar ajuda
profissional, se necessário, para resolver conflitos e fortalecer o vínculo entre os
parceiros.

1. Crítica: Consiste em expressar descontentamento com o parceiro de maneira


geralmente negativa, atacando sua personalidade ou caráter em vez de focar em
comportamentos específicos.

O primeiro cavaleiro do apocalipse nos relacionamentos é a Crítica. Enquanto a queixa


é uma expressão específica de um sentimento negativo, como raiva ou
descontentamento, a crítica é mais geral e pode se estender para além de um
comportamento específico, atingindo a personalidade ou caráter do parceiro. Ao
contrário da queixa, que pode ocorrer mesmo em relacionamentos saudáveis, a crítica
constante pode ser prejudicial, minando a autoestima do parceiro e corroendo a
intimidade. Reconhecer a diferença entre expressar uma queixa e criticar pode ser
crucial para manter a comunicação saudável e construtiva em um relacionamento.

A diferença entre expressar uma queixa de forma construtiva e deixá-la se transformar


em crítica prejudicial. Manifestar uma queixa, embora não seja agradável, pode
fortalecer o casamento a longo prazo, pois permite que os parceiros comuniquem suas
necessidades e preocupações. No entanto, quando a queixa é ignorada repetidamente,
sem provocar mudanças de comportamento, ela pode se transformar em crítica. As
críticas tendem a ser generalizadas e acusatórias, começando com expressões como
"você sempre" ou "você nunca", em vez de focar em comportamentos específicos. O
impacto contínuo da crítica pode desgastar a sensibilidade dos parceiros e prejudicar a
relação ao longo do tempo. Reconhecer a diferença entre expressar uma queixa e criticar
é fundamental para promover uma comunicação saudável e construtiva no
relacionamento.

2. Desprezo: É um sentimento de superioridade em relação ao parceiro, expressado por


meio de sarcasmo, insultos, zombaria ou comportamento hostil. O desprezo pode
corroer rapidamente a intimidade e o respeito no relacionamento.

O segundo cavaleiro do apocalipse nos relacionamentos é o Desprezo. Quando os


parceiros estão dominados pelo desprezo, eles tendem a esquecer as qualidades
positivas e os atos benevolentes um do outro, especialmente quando estão
emocionalmente afetados. O desprezo se distingue da crítica pela sua intenção de
insultar e agredir psicologicamente o parceiro. Ele envolve uma atitude de superioridade
e desdém em relação ao parceiro, o que pode levar à perda da admiração mútua. O
desprezo é especialmente perigoso porque mina a base do respeito e da consideração no
relacionamento, aumentando a distância emocional entre os parceiros e colocando em
risco a saúde do relacionamento como um todo. Reconhecer e abordar o desprezo é
fundamental para restaurar a conexão e a intimidade no relacionamento.

O segundo cavaleiro do apocalipse nos relacionamentos, o Desprezo, pode se manifestar


de várias formas. Alguns sinais comuns de desprezo incluem:

1. Insultos e xingamentos: Expressões verbais diretas e insultuosas que


visam depreciar ou diminuir o parceiro.
2. Humor hostil: Piadas ou comentários sarcásticos que têm a intenção de
ridicularizar ou menosprezar o parceiro.
3. Zombaria: Comentários depreciativos ou provocativos que denotam
desdém ou falta de respeito pelo parceiro.
4. Linguagem corporal sutil: Gestos ou expressões faciais que transmitem
desdém, como revirar os olhos, suspirar com desprezo ou fazer outras
ações enquanto o parceiro está falando, indicando falta de interesse ou
desvalorização.

Esses sinais de desprezo podem corroer a confiança e a intimidade no relacionamento,


criando um ambiente tóxico e prejudicial. Reconhecer esses sinais precocemente e
abordá-los de maneira eficaz é essencial para preservar a saúde e a felicidade do
relacionamento.

Neutralizar o desprezo em um relacionamento requer uma mudança fundamental na


abordagem e na comunicação entre os parceiros. Algumas estratégias eficazes para lidar
com o desprezo incluem:

 Parar de ver as brigas como uma forma de retaliação ou superioridade moral: Em vez de
usar os conflitos como oportunidades para insultar ou menosprezar o parceiro, é
importante cultivar uma abordagem mais construtiva e empática, buscando resolver os
problemas de forma colaborativa e respeitosa.
 Trocar críticas por queixas: Em vez de expressar críticas generalizadas e acusatórias, é
mais produtivo comunicar queixas específicas sobre comportamentos ou situações que
estão causando desconforto ou descontentamento. Isso permite que os parceiros
abordem as questões de maneira mais direta e construtiva.
 Demonstrar admiração saudável: Valorizar e reconhecer as qualidades positivas e os
esforços do parceiro pode ajudar a contrabalançar o desprezo e fortalecer a conexão
emocional no relacionamento. Expressar gratidão, elogios e apreciação regularmente
pode criar um ambiente mais positivo e amoroso.

Essas abordagens podem ajudar a reduzir o desprezo no relacionamento e promover


uma comunicação mais saudável e respeitosa entre os parceiros.

3. Atitude defensiva/Defensividade: Refere-se a uma resposta automática de proteção


contra críticas ou acusações, em vez de assumir responsabilidade ou ouvir atentamente
as preocupações do parceiro. A Defensividade pode dificultar a resolução de problemas
e aumentar a tensão no relacionamento.

 O terceiro cavaleiro do apocalipse nos relacionamentos é a Atitude Defensiva.


 Quando um parceiro age com desprezo em relação ao outro, isso muitas vezes leva o
parceiro a adotar uma postura defensiva em resposta.
 Ambos os parceiros se sentem como vítimas, e nenhum está disposto a assumir a
responsabilidade de melhorar a relação.
 A atitude defensiva cria um ciclo negativo em que a vitimização é reforçada e os
problemas não são resolvidos de maneira eficaz.
 Em vez de abordar os problemas de frente e buscar soluções construtivas, os parceiros
tendem a se concentrar em se proteger e justificar suas próprias ações. Isso pode levar a
um distanciamento emocional e ao agravamento dos conflitos no relacionamento.
Reconhecer e superar a atitude defensiva é essencial para promover uma comunicação
aberta, honesta e eficaz entre os parceiros.

Os sinais de Defensividade em um relacionamento podem se manifestar de várias maneiras.


Alguns desses sinais incluem:

1. Negar responsabilidade: Recusar-se a aceitar a responsabilidade por problemas ou erros,


atribuindo a culpa a outras pessoas ou circunstâncias externas.

2. Dar desculpas: Justificar comportamentos inadequados ou falhas com razões ou explicações


que minimizam a responsabilidade pessoal.

3. Discordar com leitura mental negativa: Contestar as interpretações negativas ou críticas feitas
pelo parceiro sobre os próprios pensamentos ou intenções.

4. Queixas cruzadas: Responder a uma queixa ou crítica do parceiro com outra queixa ou crítica,
em vez de abordar a questão inicial de maneira construtiva.

5. Homem/Mulher Borracha: Adaptar-se automaticamente à posição oposta à do parceiro em


uma discussão, sem considerar os méritos da argumentação.

6. Sim-porém: Concordar superficialmente com as preocupações ou queixas do parceiro, mas


imediatamente introduzir uma justificativa ou razão para se defender.

7. Síndrome da repetição: Insistir na repetição de comportamentos defensivos ou argumentos


sem resolver efetivamente a questão subjacente.

8. Modelo choramingas: Expressar uma atitude de autocomiseração ou se fazer de vítima para


evitar responsabilidades ou confrontos.

9. Linguagem corporal sutil: Manifestações não verbais de defensividade, como sorrisos falsos,
movimentos corporais inquietos e posturas fechadas, como cruzar os braços.

Reconhecer esses sinais é fundamental para interromper padrões de defensividade e promover


uma comunicação mais aberta, honesta e construtiva no relacionamento.

Principais problemas: A atitude defensiva pode ser extremamente prejudicial para a


comunicação em um relacionamento. Ao se fechar em uma postura defensiva, os parceiros
deixam de ouvir um ao outro e de resolver os problemas de forma eficaz. Isso cria um ciclo
negativo, no qual os problemas não resolvidos continuam a se acumular, levando a mais
discussões, críticas, desprezo e defensividade. Esse ciclo vicioso se alimenta de si mesmo,
tornando cada vez mais difícil para os parceiros se comunicarem de maneira construtiva.
O primeiro passo para romper esse ciclo é mudar a percepção das palavras do parceiro. Em
vez de interpretá-las como ataques pessoais, é importante vê-las como expressões de
informações e sentimentos. Isso permite que os parceiros se abram para ouvir um ao outro de
forma mais empática e compreensiva, facilitando assim a resolução de problemas e a
restauração da comunicação saudável no relacionamento. Reconhecer e combater a
defensividade é fundamental para promover um ambiente de relacionamento mais positivo e
satisfatório.

4. Bloqueio de comunicação (bloqueio emocional): Envolve retirar-se


emocionalmente e recusar-se a se envolver ou a responder ao parceiro durante conflitos
ou discussões. O Stonewalling pode criar um impasse na comunicação e impedir a
resolução de problemas, levando à alienação e distanciamento entre os parceiros.

 O quarto cavaleiro do apocalipse nos relacionamentos é o Bloqueio de Comunicação.


 Neste estágio, uma barreira intransponível surge entre os parceiros, resultando em uma
completa omissão ao diálogo.
 O relacionamento é marcado por um silêncio sepulcral, onde os parceiros se recusam a
se envolver em qualquer interação significativa um com o outro. Embora essa atitude
possa ocorrer ocasionalmente em qualquer relacionamento, é preocupante quando se
torna uma característica habitual.
 O bloqueio de comunicação pode levar a um distanciamento emocional significativo
entre os parceiros e, se não for abordado, pode eventualmente levar ao fim do
relacionamento.
 É importante reconhecer os sinais desse bloqueio e buscar maneiras de abrir canais de
comunicação para restaurar a conexão e a intimidade no relacionamento.
 O bloqueio de comunicação, frequentemente manifestado pelo silêncio, pode ser
interpretado equivocadamente como uma tentativa de manter a neutralidade, não
expressando desaprovação ou afastamento. No entanto, essa falta de comunicação pode
levar a uma escalada do transtorno emocional no relacionamento.
 Quando os parceiros se recusam a se comunicar, podem se apegar a crenças e
pensamentos negativos sobre o outro, consolidando assim sua negatividade e tornando
ainda mais difícil resolver os problemas.
 O silêncio pode criar um vácuo emocional no relacionamento, onde os sentimentos de
desconexão e isolamento se intensificam. Sem uma comunicação aberta e honesta, os
parceiros podem se sentir cada vez mais distantes um do outro, contribuindo para o
enfraquecimento do vínculo emocional e o aumento do conflito.

 Portanto, é essencial reconhecer a importância da comunicação eficaz no


relacionamento e buscar maneiras de superar o bloqueio de comunicação. Isso pode
envolver a abertura para ouvir atentamente o parceiro, expressar-se de forma honesta e
não defensiva, e buscar ajuda profissional, se necessário, para resolver os problemas
subjacentes que estão impedindo a comunicação.

O ciclo se fecha e casamentos se mantêm assim pela esperança que o outro mude seus
comportamentos: crítica - desprezo - defesa - bloqueio de comunicação – crítica

Muitos relacionamentos podem ficar presos em um ciclo destrutivo, onde


comportamentos negativos se repetem continuamente. Esse ciclo, muitas vezes começa
com críticas, que podem levar ao desprezo, defensividade, bloqueio de comunicação e,
eventualmente, retornar às críticas novamente.

A esperança de que o parceiro mude seus comportamentos é frequentemente o que


mantém esse ciclo em movimento. No entanto, essa esperança pode ser frustrante e
ilusória se não for acompanhada de esforços reais para mudar padrões de
comportamento negativos e melhorar a comunicação e o entendimento mútuos.

Romper esse ciclo requer reconhecimento dos padrões destrutivos, disposição para
trabalhar em conjunto para melhorar o relacionamento e, em alguns casos, buscar
orientação profissional para aprender habilidades de comunicação mais saudáveis e
construtivas. É um processo desafiador, mas necessário para criar um relacionamento
mais positivo e gratificante para ambos os parceiros.

Criar e manter um relacionamento saudável requer esforço contínuo e


comprometimento de ambas as partes.
Passos importantes no caminho para uma relação saudável:
 Acalmar-se: Quando confrontados com conflitos ou situações estressantes, é
essencial dar um passo para trás e acalmar-se antes de reagir. Isso pode ajudar a
evitar respostas impulsivas e emocionais que podem piorar a situação.
 Falar de modo não defensivo: Comunicar-se de forma aberta, honesta e não
defensiva é fundamental para resolver conflitos e construir uma comunicação
saudável. Isso envolve ouvir ativamente o parceiro, expressar-se com clareza e
empatia, e evitar comportamentos defensivos, como negar responsabilidade ou
dar desculpas.
 Mostrar consideração: Demonstrando respeito, empatia e consideração pelos
sentimentos, necessidades e desejos do parceiro, você fortalece o vínculo
emocional e a intimidade no relacionamento. Pequenos gestos de gentileza e
apreço podem fazer uma grande diferença.
 Tentar, tentar e tentar: Relacionamentos saudáveis exigem compromisso,
paciência e perseverança. É importante estar disposto a trabalhar ativamente no
relacionamento, mesmo quando surgem desafios. Isso inclui aprender com os
erros, fazer ajustes quando necessário e nunca desistir de buscar a felicidade e a
harmonia juntos.

Seguir esses passos pode ajudar a construir uma base sólida para um relacionamento
saudável e duradouro, onde ambos os parceiros se sintam valorizados, apoiados e
amados.

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