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Brigada de Incêndio
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ÍNDICE
Índice 02
Apresentação 03
Tragédias 04
Introdução 06
Brigadista (Particularidades) 07
Classes de Incêndio 12
Agentes Extintores 15
Aparelhos Extintores 18
Outros equipamentos 26
Tipos de Prevenção 29
Atendimento Pré-Hospitalar 38
Hemorragias 45
Queimaduras 46
Remoção de Vítimas 52
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APRESENTAÇÃO
A Brigada de Incêndio é uma questão não somente legal, mas de sobrevivência, de proteção
à vida, ao patrimônio e a reputação da empresa.
Essa variedade de comportamentos pode causar situações de verdadeiro caos e até mesmo 4
dificultar, e muito, a evacuação do local sinistrado. Assim, os profissionais que ministram
treinamentos de abandono de brigada e executam vistorias em equipamentos de proteção e
combate a incêndio, são responsáveis por transmitirem para o seu público, a postura e os
procedimentos corretos que devem ser tomados, por ocasião de uma situação de emergência.
Daí, a "importância fundamental" de uma brigada de incêndio dentro da organização, pois
prevenir ainda é a melhor atitude.
É importante lembrar que a Brigada de Incêndio é formada com a participação dos próprios
funcionários, preferencialmente voluntários, ou designados para tal, treinados e habilitados para
atuarem na prevenção, no auxílio da saída das pessoas com segurança, na prestação de
primeiros socorros e no combate a um princípio de incêndio, portanto, tornar essas pessoas
"aptas ao exercício destas tarefas numa situação real" é extremamente importante em todos os
tipos de edificações e de ocupações, isto é, ter um grupo de pessoas (brigada de incêndio) bem
treinadas, motivadas e coesas numa edificação, pode ser, e, estatisticamente em muitos casos
o é, o diferencial entre apenas um princípio de incêndio e uma tragédia, anunciada ou não.
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TRAGÉDIAS
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MÓDULO I
BRIGADA DE INCÊNDIO – Leis e Pertinências
INTRODUÇÃO
Brigada de Incêndio
É uma organização interna, formada por empregados da empresa, voluntários ou não, com
um determinado número de componentes, preparada, treinada e habilitada para operar os
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dispositivos de combate a incêndio, dentro dos padrões técnicos básicos essenciais, atuando
com rapidez e eficiência em casos de princípio de incêndio.
Objetivo do curso:
Referências Normativas
BRIGADISTA (PARTICULARIDADES)
Características de um Brigadista
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ORGANOGRAMAS DA BRIGADA DE INCÊNDIO (HIERÁRQUIA)
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Esquema de Brigada simples
Empresa com uma edificação, três pavimentos e três brigadistas por pavimento
Empresa com duas edificações, a primeira com três pavimentos e dois brigadistas
por pavimento, e a segunda com um pavimento e quatro brigadistas por pavimento
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Esquema Operacional da Brigada
CHEFE DE
BRIGADA
EQUIPE DE
APOIO
LÍDER
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EQUIPE DE EQUIPE DE
EQUIPE DE
COMBATE A PRIMEIROS
ABANDONO
INCÊNDIO SOCORROS
Esquema operacional
Brigadista
g) Exercícios simulados;
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MÓDULO II
INCÊNDIO – Conhecimentos práticos
TEORIA DO FOGO
Conceito de Fogo
Comburente Combustível
Reação
em Cadeia
Calor
Calor
Reação em Cadeia - Os combustíveis, após iniciarem a combustão, geram mais calor. Esse
calor provocará o desprendimento de mais gases ou vapores combustíveis, desenvolvendo uma
transformação em cadeia ou reação em cadeia, que, em resumo, é o produto de uma
transformação gerando outra transformação.
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Classificação das reações químicas
Oxidação lenta;
Combustão viva;
Deflagração;
Detonação;
Explosão.
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Condução
Convecção
Condução do calor por condução
É a transferência de calor
pelo movimento ascendente de massas de gases ou de líquidos
dentro de si próprios. Em incêndio de edifícios, essa é a
principal forma de propagação de calor para andares superiores,
quando os gases aquecidos encontram caminho através de
escadas, poços de elevadores, etc.
Classe A
Classe B
Incêndio envolvendo
líquidos inflamáveis
como a gasolina, álcool,
diesel, graxas, etc e
gases combustíveis como o butano, propano,
gás natural, etc. É caracterizado por não
deixar resíduos e queimar apenas na
superfície exposta e não em profundidade.
Combustíveis líquidos e gasosos
Necessita para a sua extinção do abafamento
ou da interrupção (quebra) da reação em cadeia. No caso de líquidos muito aquecidos (ponto
da ignição), é necessário resfriamento.
Classe C
Incêndio envolvendo
equipamentos energizados. É
caracterizado pelo risco de
vida que oferece ao
bombeiro.
Para a sua extinção necessita de agente extintor que não conduza a corrente elétrica e
utilize o princípio de abafamento ou da interrupção (quebra) da reação em cadeia.
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Classe D
Ponto de fulgor
Ponto de combustão
Ponto de Ignição
Ponto de ignição
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Temperaturas características de alguns combustíveis
Partindo do princípio de que, para haver fogo, são necessários o combustível, comburente e
o calor, formando o triângulo do fogo ou, mais modernamente, o tetraedro do fogo, quando já
se admite a ocorrência de uma reação em cadeia, para nós extinguirmos o fogo, basta retirar
um desses elementos. Com a retirada de um dos elementos do fogo, temos os seguintes
métodos de extinção: extinção por retirada do material, por abafamento, por
resfriamento e extinção química.
Extinção por Isolamento (retirada do combustível)
Método tam-
bém denominado
corte ou remoção
do suprimento do
combustível.
Este método consiste no seguinte: o combustível, sob ação do calor, gera gases ou vapores
que, ao se combinarem com o comburente, formam uma mistura inflamável. Quando utilizamos
determinados agentes extintores no combate ao fogo, suas moléculas se dissociam pela ação
do calor e se combinam com a mistura inflamável (gás ou vapor mais comburente), formando
outra mistura não inflamável.
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AGENTES EXTINTORES
Os agentes extintores atuam maioritariamente por um dos métodos referidos mas, muito
frequentemente, atuam de forma acumulada, na eliminação de mais de um componente do
tetraedro do fogo.
Estes agentes extintores podem se apresentar nos três estados físicos, ou seja:
Líquidos
Sólidos
17
Gasosos
Terra e Areia
Água
A água atua por resfriamento nas formas de jato sólido ou jato chuveiro e na forma de
neblina, sua ação é de resfriamento e abafamento.
Jato sólido
Jato chuveiro
Neblina
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Varias formas da utilização da água com um esguicho regulável
Também conhecido como dióxido de carbono ou CO2, é um gás mais denso (mais pesado)
que o ar, sem cor, sem cheiro, não condutor de eletricidade e não venenoso, mas asfixiante,
logo retira significativamente o oxigénio do ambiente. Age principalmente por abafamento, e
secundariamente por ação de resfriamento.
Por não deixar resíduos nem ser corrosivo é um agente extintor apropriado para combater
incêndios em equipamentos elétricos e eletrônicos sensíveis (centrais telefônicas e
computadores). 18
Os aparelhos extintores de Pó Químico Seco mais utilizados hoje em dia, são os chamados
AB e ABC, indicando com isso quais as classes de incêndio a que mais se adequam.
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Para o combate a incêndios de classe “D”, utilizamos pós à base de cloreto de sódio, cloreto
de bário ou grafite seco.
Espumas
A rigor, a espuma é mais uma das formas de aplicação da água, pois se constitui de um
aglomerado de bolhas de ar ou gás (CO2) envoltas por película de água.
Mais leve que todos os líquidos inflamáveis, a espuma é utilizada para extinguir incêndios
por abafamento e, por conter água, possui uma ação secundária de resfriamento.
MÓDULO III
EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS
São aparelhos de fácil manuseio, destinados a combater os incêndios na sua fase inicial, ou
seja, Princípios de Incêndio.
Para que se obtenha êxito no emprego dos extintores, é necessário que se tenha os
seguintes cuidados:
- Seja feita uma distribuição adequada dos extintores de incêndios, na área a ser
protegida;
- Devem ser colocados em locais visíveis, de fácil acesso e devidamente sinalizados;
- A manutenção periódica é imprescindível a um perfeito desempenho do equipamento.
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Os extintores portáteis deverão ser fixados de maneira que
nenhuma de sua parte fique acima de 1,60m do piso e quando junto ao
solo deverão estar apoiados em um suporte com a altura de 10 a 20
cm.
Deverá ser pintada de vermelho uma larga área do piso embaixo do extintor, a qual não
poderá ser obstruída por forma nenhuma. Essa área deverá ser no mínimo de 1,00m x
1,00m (um metro x um metro).
Cada pavimento, ou risco isolado, será dotado, no mínimo, de duas (2) unidades extintoras.
Os riscos especiais devem ser protegidos independente das demais áreas da edificação e as
unidades localizadas na parte externa.
Extintor de Água
Extintor de água
pressurizada
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Extintor de Gás Carbônico (CO2)
Extintor de Gás
Carbônico (CO2)
Extintor de espuma
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Hipóteses que justificam a retirada do extintor do local
HIDRANTES
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São os que emergem do solo, conectando-se diretamente às
mangueiras. Podem possuir uma, duas ou três conexões.
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Hidrante de Parede
Ficam a 01 (um) metro e a altura máxima de 1,50 metros do piso, dispostos em caixas de
hidrantes, onde também ficam as mangueiras, esguichos e chaves de mangueiras.
São instalados nas edificações acima de 750 m2 e/ou mais de dois pavimentos.
Registro globo
Agulheta
Mangueiras
Hidrante de Parede
Hidrante subterrâneo
São ligados à rede hidráulica abaixo do nível do solo, com a expedição e registro colocados
em uma caixa de alvenaria e coberto com uma tampa de ferro.
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MANGUEIRAS, ESGUICHOS E ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
Mangueiras
Quanto ao diâmetro:
2 ½ “ ou 63 mm
1 ½ “ ou 38 mm
Masis
Quanto ao comprimento:
15 m (mais utilizado)
20 m
25 m
30 m
Masis
Acondicionamento
São destinados a dar forma, direção e alcance aos jatos d’água. Existem em vários tipos e
diâmetro, conforme o ato desejado e o diâmetro das mangueiras utilizadas.
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O esguicho agulheta é composto de um corpo cilindro-
cônico cuja extremidade maior é incorporada uma junta storz,
produzindo apenas jato sólido.
Masis
O esguicho regulável e débito constante passa de jato sólido
à neblina pelo giro do bocal, e intercalado neste giro.
Esguicho regulável
Masis
Esguicho de vazão e jato regulável possui ainda registro
para abertura e fecho da saída da água.
Acessórios
Juntas de união
Tampão e reduções
Os tampões destinam-se a vedar as
expedições desprovidas de registro que estejam
em uso.
A redução é uma peça usada para
Tampão e reduções de 2 ½ “ para 1 ½ “ transformar uma linha em outra de menor
Derivante
diâmetro.
Destina-se a dividir uma linha de mangueira em outras de
igual diâmetro ou de diâmetro inferior.
Chaves de mangueira
Destina-se a facilitar o acoplamento e desacoplamento das
mangueiras.
Chaves de mangueira
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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Capacete
Destinado a proteger a cabeça, a face (inclusive os olhos) e a
nuca.
Botas de bombeiro
Devem proteger os pés, articulações e perna.
Máscara Autônoma
Equipamento com suprimento autônomo de ar respirável, que possibilita o ingresso em
local com fumaça, contaminantes químicos ou insuficiência de oxigênio.
Estes equipamentos são concebidos para que o utilizador respire, por demanda
(chamada), o ar proveniente de um cilindro de alta pressão, que passa através de um
redutor de pressão até chegar á peça facial (máscara propriamente dita). O ar expirado
passa através de uma válvula de expiração da peça facial para a atmosfera ambiente.
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Conjunto completo da Máscara Autônoma
OUTROS EQUIPAMENTOS
Lanterna 28
O tipo de lanterna a usar no serviço de combate a incêndios
deve ser anti-deflagrante.
Lanterna
Alavanca e machadão
Ferramentas para entrada forçada e arrombamento.
Alavanca e machadão
Equipamentos de comunicação
Dentre os equipamentos comuns de comunicação, o mais
utilizado é o rádio comunicador. De fácil operação, possuem
comunicação rápida e clara, com abrangência local ou
estendida.
Rádios HT
Detector multigases
Alarme de Incêndio
Pode ser composto por avisos manuais do tipo quebra-vidro e campainhas de alta potência,
colocados em pontos estratégicos. Disparam um sinal sonoro e luminoso para comunicar o
sinistro e reunir a brigada de incêndio o mais rápido possível.
Dotados de painel identificador, para localização rápida pela brigada, do local do incêndio ou
acidente. É também o primeiro ponto de encontro para a brigada quando dos sinistros, a partir
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da identificação do local através do painel, a brigada irá proceder com o atendimento de
emergência específico (pré-treinado) para cada tipo de sinistro.
Detector de gás
Alerta
Análise da Situação
Após o alerta, a brigada deve analisar a situação, desde o início até o final do sinistro.
Havendo necessidade, acionar o Corpo de Bombeiros e apoio externo, e desencadear os
procedimentos necessários, que podem ser priorizados ou realizados simultaneamente, de
acordo com o número de brigadistas e os recursos disponíveis no local.
Primeiros Socorros
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de situações clínicas, de modo a estabiliza-las para que o Serviço Médico de Emergência possa
transportar à unidade de saúde mais indicada para cada paciente.
Corte de Energia
Abandono de área
Isolamento da Área
Extinção
Levantamento de Causas
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MÓDULO IV
ESTUDO DOS INCÊNDIOS
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Prevenção de Incêndios
"É um conjunto de medidas e/ou procedimentos que visam em primeiro lugar evitar o
surgimento de um incêndio, percebê-lo o mais rápido possível, facilitando as ações
emergenciais de retardo, contenção e extinção, bem como de abandono da edificação e das
ações pré-hospitalares".
TIPOS DE PREVENÇÃO
Construtural
É aquela que trata da aplicação da legislação e das medidas preventivas de incêndio,
relacionadas com a construção de edifícios, e o planejamento dos meios fixos de prevenção a
serem instalados, conforme a área e ocupação. Tem a finalidade de evitar o risco de incêndio,
combatê-lo na sua fase inicial e retardar sua ação até a chegada dos bombeiros.
Exemplo:
Exemplo:
Brigada de incêndio;
Campanhas educativas;
Cursos e reuniões da brigada;
Manutenção preventiva, etc.
Observação:
A prevenção contra incêndio deve ser vista como um processo ininterrupto e, por
isso, necessita ser mantida em constante modernização.
Projetados por profissionais competentes, tais sistemas ou meios de prevenção devem variar
de acordo com a área a proteger o risco de ocupação.
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Meios de Combate ao Incêndio
Diversos extintores 33
Sistema de hidrantes
É uma instalação fixa que depende da presença do homem para a utilização final da água no
combate ao fogo. Possuem reservatório e canalização de água independente do sistema
hidráulico básico da edificação.
Hidrante de coluna;
Hidrante de parede.
Hidrante de coluna
Hidrante de parede
Mangueiras
Mangueira de 1 ½”
Abrigos
Abrigo de parede
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Esguichos
Hidrante de recalque
Azoto - N2
Basicamente, todos os componentes dos sistemas fixos de neblina são os dos sistemas dos
chuveiros automáticos. Entretanto, a principal diferença está nos bicos especiais, com jatos de
neblina (spray).
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O tratamento contra a combustibilidade pode ser feito através da impregnação ou da pintura
dos materiais, com produtos químicos e tintas especiais que retardam a ação do fogo.
Dutos de ventilação
Os dutos são espaços no interior dos edifícios que permitem a saída de gases e fumos para
o ar livre, acima do prédio. Evitando asfixia, e transmissão do incêndio através da convecção.
Sistema de alarme
- Abandono do local
- Alerta aos brigadistas
Sistemas de alarme
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Meios que Retardam a Propagação do Fogo
Parede corta-fogo
Porta corta-fogo
São utilizadas para separação de risco de incêndio de duas áreas contíguas e em saídas de
emergência à prova de fogo.
Vidros entelaçados
Compartimentação e afastamento
38
Elevador de segurança
Para o caso de edifícios altos, com mais de 20 pavimentos, além da escada, é necessária
a disposição de elevadores de emergência, alimentados por circuito próprio e concebido de
forma a não sofrer interrupção do funcionamento durante o incêndio.
Devem ser construídos em local protegido em caixa enclausurada com paredes CF 4 horas, e
apresentar possibilidade de serem operados pela brigada e pelos bombeiros.
Heliponto
Passarela de ligação
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Saídas de emergência
Saída de emergência
Reservatórios de água 39
Os reservatórios exclusivos ou com reserva exclusiva para a proteção contra fogo, podem
ser elevados, ao nível do solo ou subterrâneo. São construídos de alvenaria, concreto armado
ou metálicos, com capacidade adequada para atender ao risco, segundo a norma adotada.
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MÓDULO V
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
C - Circulação (Circulation)
E - Exposição (Expose)
O Socorrista deverá manter a sequência descrita sem avançar para a etapa seguinte sem
“resolver” a anterior. Deste modo podemos garantir que se “Socorrer primeiro o que mata
primeiro”.
Tão logo chegue ao local do acidente, deve-se fazer uma observação geral da área quanto à
existência de situações de perigo que possam pôr em risco a integridade física e a
segurança do socorrista, da equipe e da vítima.
Perigos como:
Veículos em trânsito;
Incêndio;
Substâncias perigosas;
Armas;
Objetos que possam cair;
Queda em altura;
Animais perigosos;
Etc. Garantir a segurança
O socorrista deverá ainda avaliar a cena onde ocorreu o
acidente, tentando avaliar:
Mecanismos de Trauma (forças, danos, posição)
Coletar informações
Modificações de Cena
Número de Vítimas Uniseg
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Biossegurança
Abordagem
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Cadeia da Sobrevivência da AHA
A - Alerta
V - Verbal
D - Dolorosa
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Se o socorrista estiver sozinho, deixa a vítima e vai pedir apoio dos Serviços de APH (192 ou
193).
Se estiver com outro socorrista ou alguém que, entretanto tenha chegado, peça para
solicitar o apoio dos Serviços de APH.
Compressões Torácicas
Comprimir no centro do
tórax da vítima;
Frequência de no mínimo
100 compressões por minuto;
Profundidade de 5 cm por
compressão;
Deixar o tórax retornar á
Compressões torácicas Posição das mãos no tórax da posição original passivamente;
vítima Se possível substituir a
cada 2 minutos.
Ou seja, Comprima Forte e Rápido.
Para que sejam eficazes as Compressões Torácicas é fundamental que a vítima esteja em
decúbito dorsal em um plano duro e horizontal, como por exemplo, no próprio chão, prancha
longa ou uma tábua para apoiar o dorso.
Ventilações
Logo após a primeira série de compressões torácicas, a via aérea é aberta e o socorrista
aplica duas (2) ventilações.
As ventilações só serão eficazes se a aberta
da via aérea for corretamente executada;
O socorrista deverá usar uma barreira
protetora como um lenço facial com válvula
atirrefluxo, máscara de bolso ou bolsa-
máscara-válvula; Abertura da Via Aérea
Cada ventilação não deverá exceder a
duração de 1 segundo;
Ventilações
Para que as ventilações sejam eficazes o socorrista deverá
observar a expansão do tórax da vítima.
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Desfibrilador Automático Externo
O Desfibrilador Automático Externo (DAE) é um dispositivo
computorizado que é conectado por elétrodos adesivos a uma vítima
SEM SINAIS DE VIDA. A maioria dos DAE opera da mesma maneira e
tem componentes similares. Este dispositivo dispõe de um software que
só recomenda a aplicação do choque se o ritmo cardíaco da vítima for
passível de tratamento por choque. O DAE fornece mensagens sonoras e
visuais para orientar as ações do socorrista.
HEMORRAGIAS
Uma hemorragia é, por definição, a saída de sangue para fora do sistema circulatório, 45
devido à ruptura de um, ou mais vasos sanguíneos. A hemorragia é uma das causas
predominantes de morte pós-trauma devido à hipotensão originada pela hipovolemia (choque
hipovolêmico) e carece de rápido atendimento em ambiente pré-hospitalar.
Externa
Sinais e Sintomas
Atuação
As técnicas de Contenção de Hemorragias são:
1 Compressão direta
2 Compressão indireta
3 Curativo compressivo
4 Elevação do membro
5 Torniquete
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Após fazer a aplicação de gazes e estas se encherem de sangue, jamais as primeiras gazes
deverão ser retiradas e sim colocar sempre outras por cima desta. O motivo é que o sangue
começa a fazer a coagulação nestas primeiras gazes, se a for retirar esse início de coagulação
fica perdido.
Fazer aplicações frias no local da hemorragia, principalmente quando se tratam de
hemorragias internas, ajuda a diminuir o sangramento e a efetuar a hemóstase devido à vaso
constrição provocada.
QUEIMADURAS
As queimaduras são lesões na pele, provocadas pelo calor ou pelo frio, por eletricidade, por 46
contato com certos produtos químicos, por radiações, ou até por fricção. Podem, em alguns
casos, ser profundas, atingindo músculos ou mesmo estruturas ósseas.
Causa
Extensão
Profundidade
Localização
1º Grau
Ruborizada
Dolorosa
Seca
Queimaduras de 1º Grau
Hipertérmica
2º Grau
Flictenas (bolhas)
Dolorosa
Queimaduras de 2º Grau
3º Grau
Coloração negra, marron ou
esbranquiçada
Por vezes sem dor no centro
da queimadura
Queimaduras de 3º Grau
Atuação
Sinais e Sintomas
Atuação
REMOÇÃO DE VÍTIMAS
Muitas lesões resultantes de acidentes são agravadas, ou até mesmo causadas por
transporte ou movimentação inadequada do paciente, no transporte do local do acidente ao
hospital.
Existem, porém situações em que não se permite dispor do tempo necessário para se
proceder à devida estabilização e imobilização devido ao risco eminente da ocorrência se
agravar como, por exemplo, o perigo de explosão, desabamento, incêndio, etc.
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Consultoria e Treinamento
Curso de Brigada de Incêndio luiscarlosuniseg@gmail.com
Fone: (85) 99977 4895 98746 7440
Vejamos algumas situações de remoção de vítimas se lesões:
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