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CONHECIMENTOS

ESPECÍFICOS
Prevenção e Controle de Incêndios
(NR-23 – Proteção contra Incêndios)

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Prevenção e Controle de Incêndios (NR-23 – Proteção contra Incêndios)
Péricles Mendonça

Sumário
Prevenção e Controle de Incêndios (NR-23 – Proteção contra Incêndios).....................................4
1. Conceitos Iniciais.. ........................................................................................................................................................4
2. Transmissão de Calor (Transferência de Calor). ........................................................................................8
2.1. Condução.......................................................................................................................................................................8
2.2. Convecção....................................................................................................................................................................9
2.3. Irradiação.. ....................................................................................................................................................................9
3. Classes de Incêndio...................................................................................................................................................11
4. Processos de Extinção do Fogo........................................................................................................................13
4.1. Isolamento. . ................................................................................................................................................................13
4.2. Resfriamento. . ..........................................................................................................................................................14
4.3. Abafamento. . .............................................................................................................................................................14
4.4. Quebra da Reação em Cadeia. . ........................................................................................................................14
5. Agentes Extintores e Extintores de Incêndio...........................................................................................16
5.1. Água................................................................................................................................................................................16
5.2. Pó para Extinção de Incêndio (PEI).............................................................................................................17
5.3. Espuma........................................................................................................................................................................17
5.4. Gás Carbônico (CO2)............................................................................................................................................17
5.4. Extintores Portáteis............................................................................................................................................18
5.5. Outros Meios de Combate a Incêndio. ....................................................................................................... 24
6. Equipamentos de Detecção de Incêndio......................................................................................................30
6.1. Detector de Fumaça.............................................................................................................................................30
6.3. Detector de Temperatura. . ...............................................................................................................................30
6.4. Detector de Chama...............................................................................................................................................31
6.5. Detector Linear.......................................................................................................................................................31
7. Sistemas de Alarme.. ...............................................................................................................................................32
8. Controle do Pânico.. .................................................................................................................................................33
9. Saídas de Emergência. . ...........................................................................................................................................34

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Resumo................................................................................................................................................................................37
Questões de Concurso................................................................................................................................................40
Gabarito...............................................................................................................................................................................49
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................50

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PREVENÇÃO E CONTROLE DE INCÊNDIOS


(NR-23 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS)
1. Conceitos Iniciais
Eu inicio essa aula te fazendo a seguinte pergunta: qual a diferença entre fogo e incêndio?
Pode parecer uma coisa bem simples, mas temos que conhecer essa e outras diferenças con-
ceituais, por isso vamos iniciar nosso estudo com alguns conceitos.

Fogo: uma reação química (combustão) acompanhada pela produção rápida de luz e calor
em intensidades variáveis.
Incêndio: O incêndio é todo aquele fogo que foge ao controle humano, podendo causar da-
nos materiais, causar lesões ou até matar.
Combustão: Comumente poderemos encontrar Fogo e Combustão como sinônimos, mas
de uma maneira mais técnica, o fogo é uma das formas de combustão. A combustão seria
a reação química exotérmica processada entre um combustível e um comburente, liberando
luz e calor. Outro termo que ouvimos muito é, chama, que nada mais é do que a luz produzida
pela combustão.

Existe mais um conceito que acho interessante que vocês saibam por que o examinador
pode utilizá-lo em sua prova e você não pode errar uma questão por não saber o significado de
uma palavra, então, para que isso não ocorra vamos entender o que seria Pirólise.
É um processo de quebra de moléculas de uma substância em outras moléculas em con-
sequência da ação do calor. Sendo um pouco mais técnico no conceito, pirólise é a decompo-
sição química de uma substância mediante a ação do calor.

Ainda nessa parte de conceitos iniciais, temos que definir quais seriam os elementos que
formam o fogo. Se você já estudou essa disciplina alguma vez ou já fez algum treinamento

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sobre combate a incêndio, talvez tenha ouvido falar sobre o Triângulo do Fogo, composto por
combustível, comburente e calor.

Durante muitos anos esse triângulo foi utilizado no ensino sobre os componentes do fogo,
por ser muito simples e de fácil entendimento, porém ele não se mostra tecnicamente correto,
já que para a manutenção da combustão mostrou-se necessário um quarto elemento, chama-
do de reação em cadeia, formando assim uma figura espacial com quatro lados, um tetraedro,
e a partir desse momento temos o Tetraedro do Fogo, composto por combustível, comburente,
calor e reação em cadeia.
Professor, se não é mais utilizado o triângulo do fogo porque você falou sobre isso? Pelo
simples fato de que pode ser cobrado em sua prova o conhecimento tanto sobre o triângulo do
fogo como sobre o tetraedro, já que como eu disse, ambos estão corretos, porém o tetraedro
do fogo seria o mais completo.
Agora vamos entender o que cada é cada um dos elementos do fogo.

Combustível: qualquer substância capaz de queimar e propagar o fogo, podendo ser sóli-
dos (madeira, tecido), líquido (gasolina) ou gasoso (GLP ou “gás de cozinha”). É claro que
esses são somente alguns exemplos para que você visualize o que seriam os combustíveis.
Antes de reagir com o comburente, a maioria dos combustíveis transforma-se em vapor,
para que aí inicie a combustão, porém outros, como o ferro, transformam-se primeiro em
líquido para depois evaporar e reagir com o comburente.
Só a título de curiosidade, alguns combustíveis sólidos queimam diretamente em sua for-
ma sólida, como por exemplo, os metais alcalinos (potássio e cálcio) e a naftalina.

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Comburente: é a substância que reage com os gases combustíveis liberados durante a


pirólise, também conhecida como agente oxidante. O comburente mais conhecido é o
Oxigênio, por ser um elemento presente em nossa atmosfera, tanto que podemos encon-
trar em alguns livros a menção direta a oxigênio ao invés de comburente.

Devemos lembrar que a quantidade de comburente em um ambiente será determinante


para a sua propagação ou extinção.

Calor: é o responsável pelo início da combustão e por manter e propagar a reação entre o
combustível e o comburente. Podemos obter uma fonte de calor através de uma fagulha,
pelo contato direto da chama ou até mesmo pelo aumento de temperatura do ambiente.

À medida que se aquecem, os combustíveis atingem diferentes pontos de temperatura,


esses pontos podem ser classificados como:
• Ponto de fulgor (ou flashpoint), que não é o suficiente para que a combustão seja man-
tida, ao retirar a fonte externa de calor, a chama não se mantém;
• Ponto de combustão (ou firepoint) é atingido quando, mesmo com a retirada da fonte
externa de calor, as chamas são mantidas;
• Ponto de ignição que é quando mesmo em condições atmosféricas normais o material
se inflama de forma espontânea, sem a presença de uma fonte externa de calor.

Reação em cadeia: o calor irradiado das chamas decompõe o combustível em partícu-


las, que combinadas com o comburente, queimam, irradiando calor novamente, iniciando
assim um novo ciclo, formando uma reação química em cadeia, podemos resumir como
uma reação química gerando uma nova reação química, enquanto todos os elementos
estiverem presentes.

Mesmo não sendo um elemento propriamente dito, a reação em cadeia é um componente


essencial para a autossustentação do fogo, promovendo a interação continuada entre os de-
mais elementos.
Percebam que a todo o momento eu estou falando sobre os elementos ou componentes do
fogo, portanto meu querido, o fogo não existirá se faltar um de seus elementos.
Então, tanto na ideia de triângulo do fogo como de tetraedro do fogo, para extingui-lo basta
eliminar um de seus lados ou de suas faces, respectivamente.

Para extinguir o fogo basta eliminar um de seus elementos.

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Vamos dar uma olhada em algumas questões sobre o que já vimos até agora.

001. (CESGRANRIO/PETROBRAS/TÉC. DE LOG. DE TRANSPORTE JÚNIOR ­­


– CONTRO-
LE/2014) Para que ocorra o fogo, é necessária a combinação de alguns elementos reunidos
no triângulo do fogo. Se um dos lados desse triângulo for removido, o fogo
a) se extingue
b) permanece estável
c) cresce em volume
d) aumenta sua intensidade
e) mantém a mesma intensidade

Vamos lá meus queridos, uma questão bem simples, mas que resolvi colocar no material para
lembrá-los de algo que já havia dito, as bancas continuam cobrando conhecimento sobre o
triângulo do fogo, mesmo alguns livros trazendo esse conceito como incompleto. Então você
vai para sua prova com os dois conceitos em mente.
Para resolver essa questão basta lembrar que para extinguir o fogo basta eliminar um de seus
elementos, no caso do triângulo, temos um elemento em cada lado, então removendo um dos
lados o fogo se extinguirá. Gabarito correto letra a.

002. (ACESSO PÚBLICO/COLÉGIO PEDRO II/ENGENHEIRO CIVIL/2015) O risco de incêndio


existe sempre que estejam reunidos três elementos, eles são representados pelo chamado
“triângulo do fogo”. A prevenção e a extinção de um incêndio envolvem a eliminação de um dos
três elementos do triângulo. Quais são estes elementos?
a) combustível, comburente e calor
b) ar, comburente e calor
c) oxigênio, combustível e água
d) comburente, oxigênio e fonte de ignição
e) combustível, madeira e fonte de ignição

003. (IBFC/EMBASA/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2015) Complete a lacuna


do texto a seguir com a resposta correta. No triângulo do fogo (jargão na área) a/o ______________
é considerado o comburente no processo.
a) gasolina
b) ignição
c) oxigênio
d) calor

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Percebam que as questões 2 e 3 cobram diretamente do candidato os elementos do triângulo


do fogo, então nem preciso dizer que esses conceitos devem estar na “massa do sangue”.
Vou colocar novamente a imagem aqui para podermos visualizar a resposta da questão 2.

Não pense você que esse tipo de questão não cairá em sua prova, temos que pensar que
se o examinador cobrar temos que acertar. Então olhando a imagem gabaritamos a questão
como letra a.
A questão seguinte quer saber se o candidato sabe os conceitos dos elementos do triângulo
do fogo, ele quer saber se você sabe que o oxigênio é um comburente. Como você estudou e
prestou muita atenção em minha aula, vai marcar a letra c como resposta da questão.

2. Transmissão de Calor (Transferência de Calor)


Sendo o calor, um dos componentes do fogo e podendo ele causar, intensificar ou até
mesmo propagar, devemos conhecer as formas de transmissão de calor entre dois objetos (ou
áreas). O que ocorre é que o objeto com uma menor temperatura absorverá calor até que esteja
com a mesma quantidade de energia do outro objeto (de maior temperatura inicialmente), para
que ocorra um equilíbrio térmico.
Essa transferência ocorre basicamente por condução, convecção e irradiação. Vamos es-
tudar cada uma dessas formas.

2.1. Condução
Essa forma de transmissão ocorre nos combustíveis sólidos e é feita molécula por molé-
cula. O aquecimento ocorre gradativamente, as moléculas que estão em contato diretamente
com o fogo vibram e entram em contato com as demais moléculas, realizando a transferên-
cia de calor.
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Um exemplo simples dessa forma de transferência de calor seria o aquecimento de uma


barra de ferro. Se segurarmos a barra de ferro em uma extremidade e na outra ela estiver em
contato com o fogo, é só questão de tempo até queimarmos nossa mão.

2.2. Convecção
É a transferência de calor típica dos fluidos (gases e líquidos). Ocorre aqui o que chama-
mos de corrente de convecção, que se caracteriza pelo seguinte processo. Quando o fluido
é aquecido suas moléculas passam a mover-se mais rápido, se afastando umas das outras
ocupando maior volume e se tornando menos densa.
Essa massa menos densa tem a tendência de um movimento de ascensão ocupando o
lugar daquelas que estão com uma menor temperatura, e estas movem-se para baixo ocu-
pando o lugar das que ascenderam, repetindo esse processo inúmeras vezes, gerando assim
uma corrente.

2.3. Irradiação
É a transferência de calor por meio de ondas eletromagnéticas, que se deslocam em todas
as direções. A medida em que aumentamos a distância, diminuímos a capacidade de afetar
outros corpos (combustíveis, por exemplo).
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004. (CESGRANRIO/PETROBRAS/TÉC. DE LOG. DE TRANSPORTE JÚNIOR – CONTRO-


LE/2014) O segundo andar de um edifício está em chamas. O superaquecimento do teto des-
se andar transmitirá para o piso do terceiro pavimento, molécula a molécula, calor suficiente
para o fogo se propagar. Nessas condições, a propagação do fogo ocorre por:
a) convecção
b) condução
c) irradiação
d) radiação
e) ondas

Essa é uma questão onde a banca, mais uma vez, quer saber se o candidato conhece os con-
ceitos. A questão fala em uma transferência de calor “molécula a molécula”, característica da
transferência de calor por condução, portanto questão correta é letra b.

005. (CESPE/MPU/ANALISTA – ENGENHARIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2013) As


três formas básicas de transferência de calor são condução, convecção e sublimação.

Essa é a primeira questão do CESPE que coloco em nossa aula, perceba que o estilo de cobran-
ça é um pouco diferente. Muitas vezes eles vão te contar uma enorme história com a intenção
de deixá-lo perdido e só aí vão fazer a pergunta, outras vezes será como nessa questão, vão
direto ao assunto. Essa questão está errada porque como vimos em nossa aula, as formas
básicas de transferência de calor são, condução, convecção e irradiação.

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3. Classes de Incêndio
A classificação dos incêndios é baseada no tipo de material combustível predominante
nele e servirá para que o combate seja mais efetivo, podendo ser utilizado o melhor agente
extintor para cada classe.
O que predomina na literatura sobre o assunto é a predominância de 4 classes, porém a
NFPA (National Fire Protection Association) prevê uma quinta classe. Vamos estudar todas
elas para que o examinador não nos pegue de surpresa.

• CLASSE A

Essa classe de incêndio agrupa todos aqueles combustíveis sóli-


dos e comuns, tais como a madeira, borracha, papel, entre outros. É
caracterizado por deixar resíduos (cinzas e brasas).

• CLASSE B

Ao contrário dos incêndios classe A, aqui não temos a presença


de resíduos. A queima ocorre em superfície. Essa classe agrupa os
líquidos inflamáveis, líquidos combustíveis e gases inflamáveis. Ex.:
gasolina, álcool, querosene etc.

• CLASSE C

Classe que reúne os elementos energizados, ou seja, ligados à


energia elétrica.

Se o material não está energizado e é sólido, vai assumir as caracterís-


ticas de um incêndio classe A.

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• CLASSE D

O incêndio aqui representa a queima de metais combustíveis, sua


queima atinge altas temperaturas. São associados aqui os materiais
pirofóricos (que se inflamam espontaneamente em contato com o ar).
Ex.: magnésio, selênio, potássio, zinco, dentre outros.

• CLASSE K

Essa classe ainda não é unanimidade nas literaturas técnicas, já


que são naturalmente de classe B, porém já foi cobrado em prova e
poderá ser cobrado na sua.
Essa classe representa a queima de óleos e gorduras de cozinha.
Quando os agentes extintores de base alcalina (bicarbonato de sódio
ou bicarbonato de potássio, e agente úmido classe K) entram em con-
tato com as gorduras saturadas ocorre um fenômeno chamado “sapo-
nificação”, que é a criação de uma espuma que abafará o fogo.

Conforme conversamos anteriormente, a ideia de classificar os incêndios é auxiliar na es-


colha do melhor agente extintor possível. Esse é nosso próximo tópico, porém antes, vamos
resolver algumas questões sobre esse assunto.

006. (CESPE/STF/TÉCNICO JUDICIÁRIO – SEGURANÇA JUDICIÁRIA/2013) Um incêndio é


caracterizado como sendo da classe C quando há a queima de líquidos e gases inflamáveis,
tais como gasolina ou óleos vegetais

Vamos lá meus queridos, esse assunto de classes de incêndios cai muito em prova e por
diversas vezes o conhecimento que o examinador cobra do candidato é semelhante a essa
questão, ele vai dizer o material combustível e perguntar qual a sua classificação. Bem tran-
quilo né? Essa questão está errada, a classificação correta para líquidos e gases inflamáveis
é a classe B.

007. (FCC/TRF – 5 REGIÃO/TÉCNICO JUDICIÁRIO – SEGURANÇA E TRANSPORTE/2012)


Classe de incêndio em que os elementos pirofóricos são enquadrados:

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a) “A”
b) “C”
c) “E”
d) “B”
e) “D”

008. (FGV/COMPESA/ASSISTENTE DE SANEAMENTO E GESTÃO/2016) Os incêndios po-


dem ser classificados em cinco diferentes classes, de acordo com o combustível envolvido.
Assinale a opção que indica a classe dos incêndios que decorrem de líquidos inflamáveis, gra-
xas e gases combustíveis.
a) “A”
b) “B”
c) “C”
d) “D”
e) “K”

Essas duas questões exigem o mesmo tipo de conhecimento e perceba que provas diferentes,
bancas diferentes e anos diferentes, porém bastava conhecer os materiais e suas respectivas
classes. Na questão 7 temos que lembrar que os materiais pirofóricos são classificados jun-
tos com os metais combustíveis, portanto classe D, já na questão 8 o examinador fala sobre
líquidos inflamáveis, característica da classe B. A resposta correta para as questões é letra e
e letra b, respectivamente.

4. Processos de Extinção do Fogo


Como já havia dito ainda nessa aula, se um dos componentes do tetraedro do fogo for
“quebrado” a combustão será extinta, portanto devemos nos concentrar em eliminar um ou
mais dos elementos que compõem o fogo.
São quatro as formas de extinção do fogo, quais sejam: isolamento (retirada ou controle do
material), resfriamento, abafamento, e a quebra da reação em cadeia.

4.1. Isolamento
É a retirada do material combustível que ainda não foi consumido pelo fogo, separando-o
do combustível que ainda queima; podendo também ser feita de maneira a controlar o mate-
rial, como por exemplo, fechando as portas de cômodos que ainda não foram atingidos pelo
fogo ou fechando o registro de gás. Então aqui retiramos o combustível do tetraedro.

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4.2. Resfriamento
É com certeza o método mais utilizado na extinção do fogo. Aqui ocorre a utilização de
agentes extintores (normalmente água) para reduzir a temperatura do incêndio, diminuindo a
liberação dos gases inflamáveis e consequentemente extinguindo o fogo, portanto aqui reti-
ramos o calor do tetraedro.

4.3. Abafamento
Esse processo constitui na interrupção do comburente da reação, não havendo combu-
rente não teremos combustão. São comumente utilizados para isso, areia, terra, cobertores
etc. Pode também envolver ações que isolem o combustível do comburente, evitando que o
oxigênio reaja com os gases produzidos pelo combustível. Aqui então estamos retirando do
tetraedro o comburente (oxigênio).

Elementos que tenham oxigênio em sua composição e que o liberem durante a queima não são
extintos com essa técnica, já que eles independem de comburente externo.

4.4. Quebra da Reação em Cadeia


Aqui ocorre a introdução de substâncias inibidoras para que ocorra a interrupção da reação.
Ocorrerá pelo fato de o comburente não conseguir mais reagir com os vapores combustíveis.
Vamos agora resolver mais algumas questões sobre esse assunto.

009. (AOCP/EBSERH/ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2015) Considere os


seguintes métodos de extinção de incêndio:
(1) Impedir o contato do ar atmosférico com o combustível e a liberação de gases ou vapores
inflamáveis.
(2) Reduzir o calor até um ponto em que não queima, por não haver emissão de vapores
combustíveis.
Os métodos (1) e (2) são chamados, respectivamente, de
a) isolamento e abafamento
b) abafamento e isolamento
c) resfriamento e abafamento
d) abafamento e resfriamento
e) isolamento e resfriamento

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Vamos lá então para a resolução. Quando impedimos o contato do ar atmosférico, ou combu-


rente, com o combustível, estamos realizando um abafamento correto? Eu sei que existe uma
exceção, mas aqui estamos falando sobre a regra. Já no método 2 o examinador está retirando
o calor do tetraedro do fogo, utilizando uma forma de resfriamento. Portanto o gabarito seria
abafamento e resfriamento, letra d.

010. (FCC/DPE-RS/TÉC. DE APOIO ESPECIALIZADO – SEGURANÇA/2013) Consiste no mé-


todo de extinção de incêndio mais difícil para se aplicar, pois se deve diminuir ou impedir o
contato do comburente com o material combustível, enquanto o fogo está em andamento,
a) a retirada do material
b) o resfriamento
c) a dispersão
d) o abafamento
e) o isolamento

E aí, o que acha? Quando o examinador diz que é o método de extinção mais difícil, ele se refere
a eliminação do comburente, mais precisamente do oxigênio, já que é muito difícil reduzir o
contato do material combustível com o oxigênio presente no ambiente. Nesse tipo de questão
você sempre deve entender o que será necessário retirar do tetraedro para extinguir o fogo. No
caso exposto na questão seria a eliminação do comburente, portanto o método é o abafamen-
to, letra d.

011. (FCC/TRT – 9 REGIÃO/TÉCNICO JUDICIÁRIO – SEGURANÇA/2013) No caso de um


princípio de incêndio em botijão de gás liquefeito de petróleo, quando é fechada a válvula redu-
tora de pressão, o método empregado é
a) resfriamento
b) abafamento
c) retirada do combustível
d) retirada do comburente
e) quebra da reação em cadeia

Essa é mais uma questão onde o conhecimento dos conceitos iniciais vai nos ajudar a resol-
ver. Temos que saber o que representa o botijão de gás liquefeito de petróleo (GLP ou “gás de
cozinha”) representa no nosso tetraedro e conforme vimos em nossa aula, ele representa um

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combustível, portanto a forma de extinção que representa o fechamento da válvula seria o iso-
lamento, ou como a questão nos trouxe, “retirada do combustível”, letra c.

Aceiro: Técnica muito utilizada para a proteção de propriedades rurais dos incêndios florestais
e nas “queimadas controladas”. Ocorre o isolamento de uma área para que o fogo não se pro-
pague, portanto se cobrarem em sua prova saiba que aceiro é uma forma de isolamento.

5. Agentes Extintores e Extintores de Incêndio


Esse é um assunto também bastante cobrado em provas exigindo um conhecimento pré-
vio das classes de incêndio, para a utilização dos agentes extintores corretos.
Então o que seriam os agentes extintores? Podem ser encontrados na natureza ou sinteti-
zados pelo homem e são utilizados para eliminar um ou mais elementos do tetraedro do fogo.
Vamos estudar os principais agentes extintores certificados no Brasil, que são: Água; Pó
para Extinção de Incêndio; Espuma; e Gás Carbônico.

5.1. Água
Esse é sem dúvida o agente extintor mais conhecido e mais utilizado. A água atua prin-
cipalmente por resfriamento no combate ao incêndio, ou seja, atua diretamente no elemento
“calor”, porém atua também de forma secundária por abafamento, já que o vapor liberado pela
água ao ser aquecida vai tomando cada vez mais o espaço do comburente.
É recomendada principalmente para incêndios classe A. A Água tem a desvantagem de
conduzir eletricidade e por isso se torna inadequada no combate a incêndios classe C. Outra
classe que não pode ser combatida com a utilização de água é a classe D, porque o oxigênio
presente em sua composição promove uma reação com os materiais pirofóricos podendo
causar uma explosão.

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5.2. Pó para Extinção de Incêndio (PEI)


É um pó composto por partículas muito pequenas, normalmente de bicarbonato de sódio
ou potássio e é utilizado no combate aos incêndios em combustíveis sólidos e líquidos infla-
máveis (ou gases inflamáveis).
Sua utilização é recomendada para o combate aos incêndios classes B e C, porém já en-
contramos no mercado pós a base de fosfato de amônia (fosfatomonoamônico) que podem
ser utilizados também na classe A.
Os pós combatem o incêndio por abafamento (o pó libera dióxido de carbono e vapor
d’água, ocupando espaço do comburente), resfriamento (o pó absorve parte do calor) e a que-
bra da reação em cadeia (diminui o poder de reação entre o material combustível e o combu-
rente), sendo que essa última é a principal propriedade do pó químico.
A nuvem produzida pela utilização do pó torna o ambiente opaco dificultando também a
transmissão do fogo por irradiação.

5.3. Espuma
A espuma surgiu da necessidade de suprir uma deficiência da água no combate ao incên-
dio, principalmente em líquidos inflamáveis. Por ser menos densa a espuma permanecerá na
superfície dos líquidos.
Age principalmente por abafamento, já que cobrirá a superfície do líquido, por exemplo, e
de forma secundária por resfriamento, já que contém água em sua composição. É recomenda-
da no combate aos incêndios classes A e B.
Semelhantemente à água, a espuma também não é indicada para incêndios em equipa-
mentos energizados (classe C) e em metais combustíveis (classe D).

5.4. Gás Carbônico (CO2)


É um gás sem cheiro, sem cor e não conduz eletricidade, portanto muito recomendado para
a extinção de incêndios em equipamentos energizados. Sua utilização também é recomenda-
da na extinção de incêndios em líquidos ou gases inflamáveis.
Atua principalmente por abafamento, já que vai retirar o oxigênio presente na combustão
e por resfriamento. Possui uma grande vantagem de não deixar resíduos, sendo recomendada
sua utilização em materiais sensíveis.
Por ter uma baixa capacidade de resfriamento e por dificuldade de penetração nos com-
bustíveis sólidos, não é recomendado no combate a incêndio nesses materiais, porém algu-
mas literaturas técnicas dizem que, caso o incêndio esteja no início, poderá ser eficaz. Sua
utilização é para as classes B e C.

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Já vimos os principais tipos de agentes extintores, e podemos pensar, como utilizaremos


esses agentes? Para cada tipo de agente extintor existe um extintor portátil que vamos utilizar
para combater o foco do incêndio.
Esses extintores de incêndio por conterem pequena quantidade de agente extintor são
utilizados somente no princípio do incêndio. Eles podem ser realmente portáteis, quando seu
peso for inferior a 20 kg, ou sobre rodas, que conterá uma maior quantidade de agente extintor
e consequentemente terá um peso maior.

Quando estudamos as classes de incêndios eu comentei com vocês sobre a classe K de incên-
dio, pois é, ainda não existe uma regulamentação no Brasil exigindo a utilização de um extintor
próprio para essa classe, mas é muito importante que você saiba que exista, já que poderá cair
em sua prova.

5.4. Extintores Portáteis


A instalação dos extintores é regulamentada pela NBR 12693. Eles devem ser sempre man-
tidos com sua carga completa e em condições de uso. Eles devem estar em locais de fácil
acesso, preferencialmente nos caminhos normais, incluindo saídas das áreas.
Os abrigos dos extintores não podem estar fechados à chave e devem ter sua superfície
transparente, facilitando a visualização. Não devem estar obstruídos e devem respeitar as nor-
mas quanto a visualização e sinalização.

Os extintores não podem ser instalados nas escadas.

Os extintores portáteis devem ser instalados de forma que sua alça esteja no máximo
a 1,60m do chão ou o fundo a 0,10m do chão, ou seja, não podem ser colocados no chão
diretamente.
Deve ser instalado pelo menos um extintor a no máximo 5 metros da entrada da edificação
ou do pavimento.

Os extintores de incêndio sobre rodas devem ser instalados para a proteção de áreas de alto
risco onde seja necessária alta vazão de agente extintor, tais como: postos de abastecimento
de combustíveis ou inflamáveis, heliporto, subestação elétrica e outros locais onde houver
manipulação e/ou armazenamento de explosivos inflamáveis ou combustíveis cujos reserva-
tórios não estejam enterrados.

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5.4.1. Sinalização do Extintores

Todos os extintores devem ser sinalizados de forma a facilitar a sua identificação. Existe
uma sinalização que fica na parede indicando a presença de extintor e uma que fica no chão,
exatamente para demarcar o espaço que não deverá ser obstruído. Essa marcação no chão é
de no mínimo um metro quadrado, sendo que a área vermelha deverá ter 0,70m de lado com
uma borda amarela de 0,15m de largura.

5.4.2. Manutenção

A manutenção desses equipamentos deve ser realizada por profissionais capacitados que
vão conferir se o extintor está instalado corretamente, se está sinalizado, desobstruído e de
fácil visualização. Verificará também o lacre, a posição do ponteiro indicador de pressão, en-
fim, existem vários critérios que devem ser avaliados durante as inspeções, todos previstos na
NBR 12962.
As manutenções devem ser realizadas, via de regra, a cada 12 meses. Eu disse via de regra
porque caso ele seja utilizado a manutenção poderá ser realizada antes desse período. Nos
extintores de CO2 a inspeção será realizada de 6 em 6 meses.

Os cilindros dos extintores de pressão injetada deverão ser pesados semestralmente. Se a


perda de peso for além de 10 (dez) por cento do peso original, deverá ser providenciada a
sua recarga.

Conforme a Norma Regulamentadora 23, temos uma quantidade mínima de extintores


conforme a área e o risco de incêndio.

Essa norma foi alterada pela Portaria número 221/2011 da Secretaria de Inspeção do Trabalho,
porém diversas provas ainda cobram seus conhecimentos da forma como estava escrita.

Então por que você tá falando nisso professor? Estou falando nisso porque algumas des-
sas questões não foram anuladas quando aplicadas mesmo com o argumento de que esta-
riam se referindo a uma norma derrogada, então vamos comentar sobre alguns pontos da
antiga NR 23 em nossa aula.

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A sua nova redação trata basicamente das saídas de emergência e das informações que
devem ser fornecidas pelo empregador aos trabalhadores a respeito do combate ao incêndio.

Área de Distância entre os


Risco de Fogo
Cobertura extintores
500 m2 Pequeno 20 metros
250 m2 Médio 10 metros
150 m2 Grande 10 metros

Essa distância entre os extintores é o máximo que um poderá ser colocado do outro.

Independentemente da área ocupada, deverá existir pelo menos 2 extintores por pavimento.

Esse assunto sobre extintores é grande né? Para terminarmos vou colocar algumas orien-
tações de como devemos utilizar um extintor, um resumo sobre os extintores e suas classes, e
depois vamos resolver alguns exercícios para colocar em prática nosso conhecimento.
1) Localize o extintor mais próximo e adequado para a classe de incêndio;
2) Transporte o extintor na posição vertical (utilizando a sua alça) até próximo ao foco
do incêndio;
3) Rompa o lacre e retire o pino de segurança;
4) Posicione sempre a favor do vento;
5) Empunhe a mangueira e aproxime-se do foco do incêndio;
6) Aperte o gatilho movimentando o jato em forma de leque, atacando a base do fogo;
7) Verifique se não houve reignição.

• O extintor tipo "Espuma" será usado nos fogos de Classe A e B.


• O extintor tipo “Gás Carbônico" será usado, preferencialmente, nos fogos das Clas-
ses B e C, embora, como vimos, possa ser usado também nos fogos de Classe A
em seu início.
• O extintor tipo "Químico Seco” deve ser usado nos fogos das Classes B e C. Nos
incêndios Classe D, será usado o extintor tipo "Químico Seco", porém o pó químico
será especial para cada material.
• O extintor tipo "Água Pressurizada", ou "Água-Gás", deve ser usado em fogos Clas-
se A, com capacidade variável entre 10 e 18 litros.

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012. (CETRO/AMAZUL/ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2015) Os extintores


são equipamentos destinados a combater apenas princípios de incêndio. Sobre os tipos de
extintores de incêndio, assinale a alternativa correta.
a) Os extintores de PQS (Pó Químico Seco) são utilizados para incêndios de classe B e C, apa-
gando o fogo por abafamento. Não podem ser utilizados para incêndios de classe A.
b) Os extintores de CO2 podem ser utilizados para incêndios de classe D.
c) Os extintores de CO2 são utilizados para incêndios das classes B e C, podendo também ser
utilizados na classe A, porém com pouca eficiência.
d) Os extintores de AP (Água Pressurizada) são utilizados para incêndios de classe A e B e
apagam o fogo por resfriamento.
e) Os extintores de CO2 são agentes extintores especiais que se fundem em contato com o
metal combustível, formando uma espécie de capa que isola do ar atmosférico, interrompendo
a combustão pelo princípio de abafamento.

Essa questão o examinador quer saber se o candidato sabe utilizar o extintor correto para uma
determinada classe de incêndio.
a) Esse item tem dois erros. Nós vimos que os pós para extinção de incêndio utilizam sim o
abafamento para extinguir o fogo, mas vimos também que utiliza o resfriamento e principal-
mente a quebra da reação em cadeia. Outro erro do item é dizer que não pode ser utilizado para
incêndios classe A. Como nós vimos em nossa aula, o pó de fosfato de amônia pode também
ser utilizado no combate aos incêndios classe A, portanto o item está errado.
b) Sabemos que os incêndios da classe D apresentam um comportamento diferente dos de-
mais e por isso devem ser combatidos com pó químico específico para cada tipo de material.
c) Exatamente, a utilização desse tipo de agente extintor é para os incêndios classes B e C,
lembrando que comentei com vocês que algumas literaturas o colocam como capaz de com-
bater incêndios classe A, desde que no início.
d) Os extintores de água realmente apagam o fogo por resfriamento, porém não podem ser
utilizados nos incêndios classe B.
e) Realmente os extintores de CO2 atuam pelo princípio do abafamento, porém não se fundem
com metal combustível.
Então temos como correto a letra c

013. (CESPE/FUB/ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2014) Pó para extinção


de incêndio, água e espuma são exemplos de agentes extintores.

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Questão bem simples e direta, querendo saber do candidato se ele conhece os agentes extin-
tores. Como nós conhecemos e já estudamos que os agentes extintores são água, espuma,
pós para extinção de incêndio e CO2, é só marcar essa questão como certa e correr pro abraço.

014. (CESPE/FUB/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2013) Os agentes extintores


mais adequados para combater incêndios de classe C são a água e a espuma.

Para resolver essa questão vamos lembrar que os incêndios classe C são aqueles que reúnem
os elementos energizados, ou seja, ligados à energia elétrica. Sabendo dessa informação e
lembrando que a água é um condutor de corrente elétrica podemos facilmente marcar esse
item como errado já que nem a água e nem a espuma são utilizados no combate aos incêndios
dessa classe. (A espuma também contém água em sua composição).

015. (CESGRANRIO/PETROBRAS/TÉC. DE LOG. DE TRANSPORTE JÚNIOR – CONTRO-


LE/2014) Os agentes extintores prestam-se para combater incêndios ao atuarem em um ou
mais elementos do triângulo do fogo. Um extintor de dióxido de carbono atua na redução da
a) temperatura, exclusivamente
b) temperatura, principalmente
c) disponibilidade de oxigênio, exclusivamente
d) disponibilidade de oxigênio, principalmente
e) disponibilidade de combustível, exclusivamente

Nessa questão o examinador cobrou o conhecimento nos princípios de extinção de incêndio.


Então vamos lá, vimos em nossa aula que um extintor de dióxido de carbono (gás carbônico ou
CO2) atua principalmente por abafamento atuando também por resfriamento.
Então temos que lembrar que o abafamento vai diminuir a disponibilidade do comburente (oxi-
gênio), eliminando assim ele elemento do triângulo do fogo. A letra c está incorreta por afirmar
que é exclusivamente por abafamento, já a letra d, deixa claro que é principalmente, podendo
ter outro princípio de combate a incêndio.

016. (CESGRANRIO/PETROBRAS/TÉC. DE LOG. DE TRANSPORTE JÚNIOR – CONTRO-


LE/2014) Um determinado agente extintor apresenta as seguintes características:
• pode ser conduzido facilmente através de bombas e canalizações a grandes distâncias;
• o seu jato alcança grandes alturas;
• possui maior capacidade de absorção de calor do que outros agentes extintores e

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é o mais eficiente no combate a combustíveis, como tecidos e carvão.


Esse agente extintor descrito é o(a)
a) gás carbônico
b) pó químico
c) espuma química
d) espuma mecânica
e) água

Essa questão traz algumas informações que talvez o candidato não soubesse identificar de
pronto qual seria o agente extintor, que são as duas primeiras informações, porém na terceira
informação que ele nos dá ele já começa a individualizar um pouco mais o agente e na última
informação dada por ele já conseguimos ter a certeza do agente extintor que ele está falando.
Qual agente extintor que atua principalmente com o princípio do resfriamento e é utilizado nos
incêndios de classe A (combustíveis como tecido e carvão)? Se você pensou na água, muito
bem, marque a letra e, e passe para a próxima questão.

017. (FGV/CODEBA/TÉC. PORTUÁRIO – FISC. SEGURANÇA DO TRABALHO/2016) Com re-


lação ao controle de extintores de incêndios, assinale a afirmativa correta.
a) o extintor deve ter uma etiqueta de identificação presa ao seu bojo ou uma ficha de controle
b) os cilindros dos extintores de pressão injetada devem ser pesados anualmente
c) a cada trimestre os extintores devem ser inspecionados visualmente
d) o extintor tipo “espuma” deve ser recarregado anualmente
e) a recarga do extintor é atividade exclusiva do fabricante.

Meus queridos essa questão cobra o conhecimento da Norma Regulamentadora 23 sobre


combate a incêndio e como já tinha comentado com vocês, alguns assuntos que não são mais
tratados por essa norma continuam sendo cobrados por algumas bancas e por diversas vezes
não são anulados.
a) Os extintores devem ter uma etiqueta de identificação presa ao seu bojo e uma ficha de
controle de inspeção, o item nos trouxe uma alternativa, mas a norma nos traz as duas regras
como obrigatórias.
b) Os cilindros dos extintores de pressão injetada devem ser pesados semestralmente e
não anualmente e se a perda do peso for maior que 10% do peso original a recarga deverá
ser imediata.
c) A inspeção visual dos extintores deve ocorrer mensalmente e não trimestralmente.
d) O item cobrou exatamente como está escrito na norma, a recarga desse tipo de extintor
deve ser realizada anualmente.

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e) as operações de recarga devem ser realizadas por pessoal especializado conforme as nor-
mas vigentes no país e não necessariamente pelo fabricante.
Portanto temos como correta a letra d.

5.5. Outros Meios de Combate a Incêndio


Existem ainda outros meios que são empregados no combate ao incêndio e é importante
que você saiba por que alguns deles já foram cobrados em provas de concurso. Temos o siste-
ma de hidrantes e mangotinhos; Sistema fixo de CO2; Sistema inundante por agentes limpos;
Sistema de chuveiros automáticos (sprinklers); areia e limalha de ferro; vamos então ver os
detalhes de cada um deles.

5.5.1 Sistema de hidrantes e mangotinhos

Hidrantes
O sistema de proteção por hidrantes é uma rede hidráulica, para facilitar no combate ao
incêndio, e é composto de um reservatório (caixa d’água) que pode ser elevado ou subterrâneo,
bombas de incêndio (regra para maioria dos casos), tubulações hidráulicas, peças hidráulicas
(registros, válvulas e conexões), registro de manobra com adaptação de engate rápido para
acoplar as mangueiras (juntas storz), abrigo de mangueiras, acessórios (mangueiras, esgui-
chos e chave de mangueira) e registro de recalque.
Os hidrantes podem ser públicos ou particulares, sendo que os públicos são utilizados
pelos Bombeiros no combate ao incêndio e os particulares são os que se encontram no inte-
rior das edificações. Os hidrantes particulares devem ser instalados de forma semelhante aos
extintores, de forma visível, de fácil acesso e sem nenhuma obstrução.
Nos hidrantes de parede teremos disponível uma chave de mangueira, um esguicho do
tipo agulheta ou regulável (somente em algumas edificações) e dois lances de mangueira de
15 metros cada (essa mangueira não pode ser nem maior e nem menor do que o previsto na
norma). Os abrigos (local que comporta os hidrantes) devem ser devidamente sinalizados.

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Mangotinhos
Os mangotinhos são semelhantes ao sistema de hidrantes, porém são construídos com
mangueiras semirrígidas e esguicho regulável, produzindo um jato neblinado na ponta. Esse
sistema é bastante recomendado para edificações residenciais por ser mais fácil de ser manu-
seado (se assemelha a uma mangueira de jardim), porém ainda não é muito difundido no Brasil.

Sistema fixo de CO2


Esse sistema utiliza o dióxido de carbono que, como já mencionamos, é um gás inodoro,
incolor, não conduz eletricidade e é facilmente obtido no mercado. Ele extingue o fogo pelo
princípio do abafamento, reduzindo o oxigênio (comburente) presente no ambiente. Como já vi-
mos também, o CO2 não deixa resíduos portanto é recomendado para os materiais sensíveis.
Indicado especialmente para os locais não habitados e com líquidos elétricos. O seu uso
em locais ocupados por pessoas não é recomendado devido ao risco de asfixia. Existem al-
guns sistemas que podem retardar o acionamento do CO2 dando um tempo para a evacuação
da área, mas ao ser acionado não podemos mais parar o processo.
Esses sistemas fixos de CO2 já estão ultrapassados tecnologicamente quando compara-
dos aos sistemas de combate por agentes limpos, mesmo assim ainda são muito utilizados já
que são uma opção mais barata.

Sistema inundante por agentes limpos


Assim como o CO2 esses agentes não conduzem eletricidade e não deixam resíduos
após sua utilização. Se trata de um conjunto de cilindros contendo os agentes limpos (FM200,

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FE227, FE-13, FE-36, etc) interligado por uma rede de tubulações de aço com bicos difusores
distribuídos por toda área a ser protegida.
Podemos perceber que o sistema é semelhante ao que acabamos de estudar, uma grande
diferença é que esse sistema possui características de segurança para o ser humano presen-
te no local.
Esses agentes limpos vieram substituir os agentes halon químicos 1301 e 1211 que foram
proibidos por serem nocivos a camada de ozônio, então além de não serem nocivos aos seres
humanos os agentes limpos não são nocivos ao meio ambiente.
Um dos gases utilizados por esse sistema é o HFC-227 que é conhecido pelo nome comer-
cial de FM200. Em condições normais ele é inodoro, incolor, não conduz eletricidade e não dei-
xa vestígios. E extinção se dá por um uma ação físico-química, inicialmente resfriando o local.

Sistema de chuveiros automáticos (sprinklers)


É um sistema fixo que despeja de forma automática uma quantidade necessária de água
sobre um foco de incêndio.
Ele consiste numa rede de tubulação hidráulica com diversos chuveiros (sprinklers). Eles pos-
suem um dispositivo sensível à temperatura e ao serem acionados liberam água para combater
o incêndio. O sistema funciona de forma setorial, isso porque cada sprinkler tem o seu sensor,
então só teremos em operação aqueles chuveiros que tiverem seus sensores acionados.
Esse sistema pode ser classificado como:
• sistema de tubo molhado: uma tubulação fixa permanentemente com água sob pressão;
• sistema de tudo seco: uma tubulação fixa mantida sob pressão de ar comprimido ou ni-
trogênio e ao ser acionado libera o ar e aciona automaticamente a válvula de tubo seco
que permitirá a entrada da água;
• sistema de ação prévia: semelhante ao sistema anterior, a ação prévia faz soar automa-
ticamente o alarme de incêndio;
• sistema dilúvio: uma tubulação seca e em seus ramais são instalados chuveiros aber-
tos e um sistema de detecção de incêndio que ao ser acionado permitirá o acionamento
de todos os chuveiros;

Temos ainda a areia e a limalha de ferro que são utilizadas no combate ao incêndio baseado
no princípio do abafamento. A areia (balde de areia) pode ser uma variante no combate aos
incêndios classe B e D e a limalha de ferro fundido como variante nos incêndios classe D.

Vamos ver agora como as bancas costumam cobrar esse assunto.

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018. (CETRO/AMAZUL/ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2015) Os sistemas


fixos de combate a incêndio são destinados a substituir os extintores de incêndio nos casos
em que estes não tenham uma boa finalidade. Considerando os sistemas fixos e quanto aos
mangotinhos, assinale a alternativa correta.
a) Têm a finalidade de ser usados pelos bombeiros para abastecer o sistema de combate a
incêndio da edificação para uso dos hidrantes particulares.
b) São pontos de tomada de água com saída simples ou duplas, com válvulas angulares com
seus respectivos equipamentos.
c) São tubos flexíveis de borracha reforçados para resistir a pressões elevadas e dotados de
esguichos próprios.
d) Ficam ligados à rede de abastecimento público e devem ser utilizados pelos bombeiros para
que possam captar água em grande quantidade para abastecimento dos sistemas de combate
a incêndio, principalmente as viaturas Auto-Bomba e Auto-Bomba Escada.
Podem ser do tipo coluna ou subterrâneos.

Vamos comentar item por item para resolver essa questão.


a) Aqui o examinador cobrou um conhecimento sobre “Registro de Recalque” que serve exata-
mente para isso, abastecer os reservatórios, geralmente dos caminhões pipa dos bombeiros
para o combate ao incêndio na edificação. Mas professor como identificar um desses regis-
tros? Tenho certeza de que você já viu um desses, são aquelas tampas de ferro vermelhas
escritas INCÊNDIO que ficam no chão, mas podem ser externas também.

b) Esse item o examinador traz um conceito de hidrante.


c) Aqui sim, o examinador traz o conceito de mangotinho. Na aula falamos em mangueiras
semirrígidas e no item ele trouxe como flexível, mas analisando o conceito como um todo está
de forma correta.

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d) Aqui ele traz o conceito de hidrantes públicos.


e) Mais uma vez o examinador tenta confundi-lo trazendo o conceito de hidrante público. Ge-
ralmente quando ele cobrar algo sobre mangotinho ele vai tentar misturar os conceitos já que
são bem parecidos.
Portanto, temos como correto a letra c.

019. (IBFC/EBSERH/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2016) Salas com equipa-


mentos eletrônicos podem ser protegidas contra incêndios através de um sistema que libera
o gás descrito na alternativa:
a) FREON12
b) HALU12
c) SF512
d) FM200
e) CO200

Aqui meus queridos, estamos diante dos sistemas inundantes de agentes limpos. O examina-
dor quer saber se você conhece o conceito e sabe qual é um dos gases mais utilizados nesse
sistema. Como falamos em nossa aula esse gás é o FM200, portanto a letra certa é a d.

020. (MS CONCURSOS/DOCAS-RJ/GUARDA PORTUÁRIO/2010) Agentes extintores de in-


cêndios são certas substâncias químicas sólidas, líquidas ou gasosas, utilizadas na extinção
de um incêndio. Eles podem ser aparelhos portáteis de utilização imediata (extintores), conjun-
tos hidráulicos (hidrantes) ou dispositivos especiais (sprinklers e sistemas fixos de CO2)
Assinale a alternativa que define corretamente os dispositivos especiais “Sprinklers”.
a) São dispositivos de grande volume. Para facilitar o seu transporte, são montados sobre ro-
das, formando uma carreta. Devido ao seu porte, são operados por dois elementos.
b) São dispositivos existentes em redes hidráulicas, que facilitam o combate ao fogo. O siste-
ma é composto por um reservatório que pode ser elevado ao subterrâneo, de um conjunto de
canalização, de mangueiras, esguichos, registro, engate de mangueira e abrigo.
c) São dispositivos conhecidos como “chuveiros”. Esse sistema consiste na distribuição de
encanamentos ligados a um encanamento central, do qual saem ramificações de tubos cujos
diâmetros diminuem à medida que se afastam da linha principal. Nessas ramificações são
instalados bicos, peças dotadas de dispositivo sensível à elevação de temperatura e destina-
das a aspergir água sobre a área incendiada, quando acionadas pelo aumento da temperatu-
ra ambiente.
d) São dispositivos que agem por abafamento. Sua ação consiste na formação de uma nuvem
sobre superfície em chamas, reduzindo a porcentagem de oxigênio disponível.

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Nessa questão o examinador trouxe, mais uma vez, diversos conceitos, porém quer que você
marque o referente aos chuveiros hidráulicos.
a) O conceito trazido nesse item é dos extintores sobre rodas, ou extintores de carreta, que
devido ao peso são colocados sobre rodas.
b) Nesse item, temos o conceito dos hidrantes que poderiam induzir o candidato ao erro devido
ao fato de serem ligados às redes hidráulicas, porém no final do item ele diz que são formados
por mangueiras, esguichos, enfim, demonstra claramente estar falando dos hidrantes.
c) Aqui ele traz exatamente o conceito dos chuveiros hidráulicos.
d) Esses dispositivos que agem por abafamento reduzindo a porcentagem de oxigênio do local
são os sistemas inundantes de CO2.
Portanto temos como correto a letra c.

021. (CESPE/FUB/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2013) Julgue os itens seguin-


tes, referentes à prevenção e combate a incêndios.
Os sistemas de proteção contra incêndio normalmente encontráveis em instalações prediais e
destinados a facilitar as ações de combate a incêndio incluem extintores, hidrantes e chuveiros
automáticos, que são conhecidos como sprinklers.

Uma questão bem simples e direta. Para acertar bastava o candidato saber as principais for-
mas de combates a incêndio, todas elas vistas em nossa aula. Questão certa.

022. (AOCP/EBSERH/ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2016) Sobre os siste-


mas e dispositivos de detecção, extinção, controle e alarme de incêndio, é correto afirmar que
a) Não é indicado o uso de detectores de temperatura lineares para grandes áreas e longas
distâncias.
b) O chuveiro automático é um dispositivo para extinção ou controle de incêndios que funcio-
na automaticamente quando seu elemento termossensível é aquecido à sua temperatura de
operação ou acima dela, permitindo que a água seja descarregada sobre uma área específica.
c) Os detectores de fumaça óticos não podem detectar sinais visíveis.
d) A desvantagem dos detectores de fumaça óticos é que possuem médio risco de explosão.
e) A desvantagem dos detectores de temperatura lineares é que possuem médio risco
de explosão.

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Essa questão traz alguns itens sobre os equipamentos de detecção de incêndio, que será nos-
so próximo assunto, mas ela traz uma boa definição sobre os chuveiros automáticos, por isso
coloquei em nossa aula.
A letra b, que é a letra correta dessa questão, diz que os chuveiros automáticos (sprinklers) são
dispositivos de controle (combate) de incêndios que funcionam automaticamente quando tem
seus sensores submetidos a determinada temperatura, exatamente como vimos em nossa
aula, por isso o gabarito é letra b.

6. Equipamentos de Detecção de Incêndio


A utilização de equipamentos para a detecção de incêndio exerce uma função importante
no combate ao incêndio, já que por meio de sinais sonoros e visuais poderemos, remotamente,
indicar onde está ocorrendo o foco do incêndio.
Os sinais sonoros são muito importantes nesses sistemas para possibilitar que todas as
pessoas presentes no ambiente saibam o que está ocorrendo e tenham tempo suficiente para
evacuar o local.
Muitos desses dispositivos são ligados a uma central de alarme que poderá controlar os
demais componentes do sistema, como por exemplo, abertura e fechamento das portas cor-
ta-fogo. A central além de gerenciar todo o sistema possui a informação de onde é o foco do
incêndio, possibilitando assim o seu combate mais efetivo.
Vamos ver agora os principais tipos de detectores que auxiliam no combate ao incêndio.

6.1. Detector de Fumaça


A escolha do detector de fumaça deve ser feita conforme as características da combustão
dos materiais existentes na área protegida. A sua instalação deve obedecer a alguns parâme-
tros normativos, eles são localizados no teto a não menos de 0,15 metros da parede lateral ou,
em casos específicos, parede lateral, em uma distância de 0,15m a 0,30m do teto.
Sua área máxima de proteção é de 81 m2 e deve ser instalado numa altura de até 8 metros.
Os detectores de fumaça podem ser iônicos ou ópticos, diferenciando um do outro a forma
como detecta a fumaça.

6.3. Detector de Temperatura


Com o efeito da subida do ar quente, esses detectores que normalmente são fixados no
teto, são sensibilizados pelo calor. Eles podem ser de dois tipos, termostáticos (temperatura
fixa) ou termovelocimétricos.
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Os detectores de temperatura fixa são instalados num ambiente onde a ultrapassagem de


determinada temperatura seguramente indique um princípio de incêndio, já os termovelocimé-
tricos monitoram a temperatura ambiente e ao variar bruscamente o sensor informa a central
de alarme.
A máxima área de proteção a ser empregada para detectores de temperatura é de 36 m2,
para uma altura máxima de instalação de 7 metros e tetos planos.

6.4. Detector de Chama


Esse dispositivo é sensibilizado por uma determinada intensidade de radiação emitida por
uma chama e costumam ser encontrados nos ambientes onde o surgimento da chama prece-
de a emissão da fumaça.
São recomendados em áreas abertas ou semiabertas onde os ventos podem dissipar a
fumaça; áreas onde as chamas podem ocorrer rapidamente como hangares, por exemplo; áre-
as ou instalações de alto risco de incêndio, frequentemente conjugados com um sistema de
extinção automático.

6.5. Detector Linear


Esse dispositivo projeta um feixe de luz e envia um sinal para uma unidade de controle.
Funcionam de forma semelhante às portas de shopping de abertura automática, essas portas
são acopladas de um sensor que projeta uma luz infravermelho que ao ser “interrompida” pro-
voca a abertura da porta, no nosso caso quando a fumaça interromper o feixe de luz baixando
o sinal recebido, disparará o alarme.

023. (FGV/CODEBA/TÉCNICO EM MANUTENÇÃO/2016) Em sistemas de detecção e alarme


de incêndio, os dispositivos do tipo iônico ou óptico, que possuem área máxima de ação de
81,00 m2, podendo ser instalados até 8,0 m de altura, são os
a) detectores de fumaça.
b) detectores de temperatura.
c) detectores de chama.
d) sprinklers.
e) sensores de ultrassom.

Para comentar essa questão, vou colocar aqui um trecho de nossa aula, sobre os detectores
de fumaça: “sua área máxima de proteção é de 81 m2 e deve ser instalado numa altura de até

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8 metros. Os detectores de fumaça podem ser iônicos ou ópticos, diferenciando um do outro a


forma como detecta a fumaça.”
Diante dessa informação podemos marcar a letra a tranquilamente.

024. (CESPE/MPU/ANALISTA – ENGENHARIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2013)


Com relação a equipamentos de detecção e combate a incêndios e às normas NR-23 e NR-26,
julgue o próximo item.
Detectores de fumaça e alarmes nas instalações prediais previnem a ocorrência de incêndios.

Esse é aquele tipo de questão que o candidato chama de “peguinha”. Tendemos a ler a questão
e marcar como correto, porém, depois lendo com mais calma vamos perceber a pegadinha da
banca e torcer para anular o item no gabarito definitivo.
Temos que ler a nossa prova com muito cuidado meus queridos, ainda mais se a banca de seu
concurso tiver a tradição de trazer essas pegadinhas em prova.
Os detectores e os alarmes não previnem a ocorrência dos incêndios, eles auxiliam no com-
bate a um incêndio que já está ocorrendo, alertando os usuários de sua ocorrência, portanto
questão errada.

7. Sistemas de Alarme
Os sistemas de alarme são projetados para alertar as pessoas sobre um princípio de incên-
dio, ou seja, tem a função de auxiliar na preservação do patrimônio e da vida.
A maioria dos alarmes de incêndio tem a indicação sonora, por isso, devem ser posicio-
nados onde você possa ouvi-lo, mesmo com porta do quarto fechada. Ele deve estar posi-
cionado no teto o mais próximo do centro do cômodo possível, porém a 30 centímetros dos
pontos de luz.
Evite instalar os detectores em:
• Cozinhas, para não serem acionados pela fumaça ou vapor do cozimento dos alimentos;
• Locais onde não seja possível ouvir enquanto estiver dormindo;
• Garagens, porque a fumaça dos carros pode acioná-lo;
• Paredes, porque as fumaças atingem primeiro o teto, portanto se estiver na parede pode
demorar a ser acionado prejudicando a evasão ou o combate ao incêndio.

Nos locais de mais um pavimento, deverá ser instalado um número suficiente de alarme
capaz de dar sinais em todos os locais da construção. É importante que o sinal sonoro seja
distinto de qualquer outra sinalização ou ruído presente no local, para que os usuários possam
identificar rapidamente que aquele alarme se trata de um princípio de incêndio.

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Os botões de acionamento do alarme devem ser colocados nas áreas comuns, possibilitan-
do que qualquer pessoa tenha acesso. Devem estar em locais visíveis e dentro de uma caixa la-
crada que possa ser quebrada facilmente, com a inscrição “Quebrar em caso de emergência”.

8. Controle do Pânico
A origem da palavra pânico vem da mitologia grega e está relacionada ao deus “Pan”, que
“se assusta sem motivo”. É uma sensação psicológica de temor que se manifesta no indivíduo
em situações que fogem da normalidade do seu cotidiano.
É muito provável que durante um incêndio as pessoas envolvidas sejam tomadas por essa
emoção, por isso, é de suma importância os treinamentos ou exercícios de alerta, para deixar as
pessoas capacitadas para saberem o que fazer caso se envolvam em um sinistro de incêndio.
Os exercícios deverão ser feitos periodicamente objetivando:
• Que o pessoal grave o significado do sinal de alarme;
• Que a evacuação do local se faça em boa ordem;
• Que seja evitado qualquer pânico;
• Que sejam atribuídas tarefas e responsabilidades específicas aos empregados;
• Que seja verificado se a sirene de alarme foi ouvida em todas as áreas.

É importante que os exercícios sejam realizados sob a supervisão de um grupo de pessoas


capacitadas para coordenar o exercício. Os planos de exercício deverão ser preparados como
se fossem para um caso real de incêndio, ou seja, devemos tratar o treinamento como se de
fato estivesse ocorrendo um incêndio.
Os exercícios simulados ajudam a equipe da brigada de incêndio a perceber, por exemplo,
aquelas pessoas com dificuldade de locomoção. É muito importante que a brigada tenha ca-
dastrado as pessoas que provavelmente terão maior dificuldade num caso de evasão, para que
caso ocorra uma situação real, auxiliem-nas na evasão da edificação.
Aos usuários deve ser repassado os procedimentos a serem realizados no caso de incêndio:
• Acionar o sistema de alarme;
• Chamar imediatamente o Corpo de Bombeiros;
• Desligar máquinas e aparelhos elétricos, quando a operação do desligamento não envol-
ver riscos adicionais;
• Atacá-lo o mais rapidamente possível, pelos meios adequados.

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9. Saídas de Emergência
As saídas de emergência fazem parte de todo um sistema de emergência no combate ao
incêndio. Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas,
de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e
segurança, em caso de emergência.
Elas devem ser colocadas nas edificações em uma distância não superior a 15 metros (en-
tre elas e qualquer lugar do prédio), se o risco de incêndio for classificado como grande, e de
30 metros se o risco de incêndio foi considerado médio ou pequeno.
Essa distância poderá ser alterada nos casos em que estiverem instalados os chuveiros
automáticos, a critério de uma autoridade competente em segurança, levando sempre em con-
sideração o risco de incêndio.
A largura mínima das aberturas das portas é de 1,20 metros e o sentido de abertura é sem-
pre para o exterior. Quando as saídas de emergência não puderem ser alcançadas diretamente,
deverão existir corredores ou vias de passagem, também com largura mínima de 1,20 metros
e completamente desobstruídas.
As saídas devem ser sempre muito bem-sinalizadas e não devem conter degraus, temos
sempre que lembrar que caso ocorra um incêndio as pessoas podem entrar em pânico e difi-
cultar a evacuação, então nada que dificulte essa saída deve estar no caminho.
Caso não seja possível manter esse caminho nivelado, os níveis diferentes deverão ter ram-
pas que os contornem e deverá também ser colocado um aviso no início da rampa, no sentido
da descida.

Escadas em espiral, de mãos ou externas de madeira, não serão consideradas partes de


uma saída.

Vamos fazer mais algumas questões para fixarmos o conteúdo.

025. (FUNRIO/SESAU-RO/ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2017) A NR 23


estabelece, em relação às saídas de emergência, as seguintes normas, EXCETO:
a) Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas, de modo
que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança,
em caso de emergência.
b) O sentido de abertura da porta deverá ser para o interior do local de trabalho.

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c) Onde não for possível o acesso imediato às saídas, deverão existir, em caráter permanen-
te e completamente desobstruídos, circulações internas ou corredores de acesso contínuos
e seguros.
d) As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de
placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.
e) As saídas devem ser dispostas de tal forma que, entre elas e qualquer local de trabalho,
não se tenha de percorrer distância maior que 15m nos de risco grande e 30m de risco médio
ou pequeno.

Temos aqui uma questão bem recente tratando sobre o assunto das saídas de emergência e
mais uma vez, como havia falado com vocês, uma questão cobrando conhecimentos que não
estão mais presentes na nova redação da NR 23.
Essa é aquela questão que serve de revisão para o assunto, porque ela traz as principais infor-
mações que devemos levar para nossa prova sobre esse assunto, bastando saber o motivo do
item errado estar errado. Os outros itens estão bem detalhados.
O item incorreto dessa questão fala sobre o sentido de abertura da porta, isso porque diz que
o sentido da abertura deve ser para o interior do ambiente, não fazendo o menor sentido, já
que o nosso objetivo será sempre o de evacuar a edificação, então a abertura será para fora
(exterior) do ambiente.
Então temos o item incorreto, portanto devemos marcar a letra b.

026. (CESPE/INPI/ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2013) Em relação à pro-


teção contra incêndios, contida na Norma Regulamentadora 23 do Ministério do Trabalho, jul-
gue os itens seguintes.
As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos externos de travamento que
permitam fácil abertura do estabelecimento.

Errado.

027. (CESPE/ANCINE/ANALISTA ADMINISTRATIVO – ÁREA 3/2013) Com relação à segu-


rança do trabalho, julgue o item.
As saídas de emergência podem dispor de dispositivos de travamento que permitam sua aber-
tura pelo interior do estabelecimento.

Certo.

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Vocês repararam essas duas questões do CESPE? Perceberam que são para órgãos dife-
rentes, cargos diferentes e são muito parecidas? Essas duas questões demonstram claramen-
te que devemos fazer muitas questões enquanto estudamos, porque poderemos nos deparar
com uma situação como essa. A única diferença nessas questões é um detalhe que deixa a
primeira errada e a segunda como certa.
Na questão 26, o examinador colocou que as travas das saídas de emergência devem ser
externas, o que está completamente errado, já que elas devem abrir do interior para o exterior.
Na próxima questão, ele diz que podem conter dispositivos de travamento e afirma que a sua
abertura deve ser pelo interior do estabelecimento, afinal de contas se a edificação está pegan-
do fogo, devemos evacuar o local de forma rápida.
Portanto meus queridos, façam questões, quanto mais questões, melhor.

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RESUMO
Vamos iniciar nossa revisão com a “geometria” do fogo, o triângulo do fogo e o tetrae-
dro do fogo.

Professor, então é importante saber esses elementos? Sim meu querido, é muito importante.
Essa seria uma daquelas informações que devemos levar na “massa do sangue” para a prova.
Outra informação importante que devemos levar para a prova é que para extinguir o fogo
basta eliminar um de seus elementos.
• ISOLAMENTO: retiramos o combustível do tetraedro.
• RESFRIAMENTO: retiramos o calor do tetraedro.
• ABAFAMENTO: retiramos o comburente do tetraedro.
• QUEBRA DA REAÇÃO EM CADEIA: Ocorrerá pelo fato de o comburente não conseguir
mais reagir com os vapores combustíveis.

Qualquer substância capaz de queimar e propagar o fogo,


Combustível podendo ser sólidos (madeira, tecido), líquido (gasolina) ou gasoso
(GLP ou “gás de cozinha”).

Substância que reage com os gases combustíveis liberados


Comburente
durante a pirólise. O comburente mais conhecido é o OXIGÊNIO

Responsável pelo início da combustão e por manter e propagar a


Calor
reação entre o combustível e o comburente.

Reação em Uma reação química capaz de manter a queima do combustível


cadeia combinado com o comburente.

Sobre a transferência de calor, a figura abaixo representa as formas de transferência estu-


dadas em nossa aula.

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Condução Forma de transmissão dos combustíveis sólidos, feita de molécula por molécula.
Transferência típica dos fluídos. o fluido é aquecido suas moléculas passam
a mover-se mais rápido, se afastando umas das outras ocupando maior
volume e se tornando menos densa. Essa massa menos densa tem a
Convecção tendência de um movimento de ascensão ocupando o lugar daquelas que
estão com uma menor temperatura, e estas movem-se para baixo ocupando
o lugar das que ascenderam, repetindo esse processo inúmeras vezes,
gerando assim uma corrente
Transferência de calor por meio de ondas eletromagnéticas, que se
Irradiação
deslocam em todas as direções.

A tabela abaixo vai ser capaz de resumir uma parte muito importante da nossa aula e que
engloba um número de questões muito grande, que é o assunto que trata sobre as classes de
incêndio e seus agentes extintores.

CLASSES DE TIPO DE EXTINTOR


INCÊNDIO ÁGUA ESPUMA CO2 BC ABC Classe K Classe D
Papel, madeira, NÃO
A tecido, borracha, SIM SIM (somente NÃO SIM NÃO NÃO
no início)
fibras
Gasolina, querosene,
B NÃO SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO
óleo, solventes, GLP
Equipamentos
C elétricos NÃO NÃO SIM SIM SIM NÃO NÃO
energizados
Pó de alumínio,
D magnésio, zircônio, NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO SIM
potássio, titânio
K Óleo, Gordura NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO SIM NÃO

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Temos ainda outros meios de combater o incêndio:


• Sistema de hidrantes e mangotinhos;
• Sistema fixo de CO2;
• Sistema inundante por agentes limpos;
• Sistema de chuveiros automáticos (sprinklers)

Vimos também os tipos de detectores incêndio, que podem ser por fumaça, temperatura,
chama ou lineares (por feixe de luz).

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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (IMA/PREFEITURA DE CANAVIEIRA/VIGIA/2015) A respeito das saídas de emergência
de que devem ser dotados os locais de trabalho, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Onde não for possível o acesso imediato às saídas, deverão existir, em caráter permanente
e completamente desobstruídos, circulações internas ou corredores de acesso contínuos e
seguros, com largura máxima de 1,20m (um metro e vinte centímetros).
b) Escadas em espiral, de mãos ou externas de madeira, não serão consideradas partes de
uma saída.
c) As saídas devem ser dispostas de tal forma que, entre elas e qualquer local de trabalho,
não se tenha de percorrer distância maior que 15m (quinze metros) nos de risco grande e 30m
(trinta metros) de risco médio ou pequeno.
d) Os pisos, de níveis diferentes, deverão ter rampas que os contornem suavemente e, neste
caso, deverá ser colocado um “aviso” no início da rampa, no sentido do da descida.

002. (FCC/AL-MS/AGENTE DE POLÍCIA LEGISLATIVO/2016) São dispositivos utilizados


para isolamento e proteção das rotas de fuga, retardando a propagação do fogo e da fumaça:
a) os sistemas de CFTV.
b) os sprinklers.
c) os extintores de incêndio.
d) os mangotinhos.
e) as portas corta-fogo.

003. (FCC/TRF – 9ª REGIÃO/TÉC. JUDICIÁRIO – SEGURANÇA/2015) A NR 23 prevê que


“Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformida-
de com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis.” Considerando as disposições
desta NR, o empregador deve providenciar para todos os trabalhadores,
a) Sprinklers para o combate a incêndios e explosões, devidamente identificados, instalados
em locais adequados, corretamente sinalizados e sem impedimento ao seu acesso.
b) Equipamentos de proteção individual para combate a incêndios de pequeno porte, adequa-
dos e com Certificado de Aprovação válido.
c) Informações sobre a utilização dos equipamentos de combate a incêndio, os procedimentos
para evacuação dos locais de trabalho com segurança e os dispositivos de alarme existentes.
d) Treinamento de primeiros socorros e de combate a princípios de incêndio ministrados por
profissional devidamente habilitado e com carga horária mínima de 20 horas, seguindo crono-
grama especificado na referida NR.
e) Capacitação para atuação como brigadista de incêndio, para que sejam capazes de providen-
ciar a fuga com segurança nas situações de emergência em caso de incêndios ou explosões.

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004. (FCC/TRF – 9ª REGIÃO/TÉC. JUDICIÁRIO – SEGURANÇA/2015) Em um ambiente


aberto, uma chama iniciou a queima de um pedaço de madeira, e neste processo, o fogo atin-
giu toda madeira, que foi decomposta em partículas menores, as quais se combinaram com
o oxigênio e se queimaram, radiando calor para o combustível, quebrando mais moléculas,
formando um ciclo constante. Esse processo é denominado reação química em cadeia, onde:
a) A chama representa o calor e o oxigênio é o combustível.
b) O oxigênio é o comburente e a madeira é o combustível.
c) A madeira é o comburente e o oxigênio é o combustível.
d) A chama representa o calor e a madeira é o comburente.
e) A chama representa o combustível e o oxigênio é o comburente.

005. (FCC/TRF – 9ª REGIÃO/TÉC. JUDICIÁRIO – SEGURANÇA/2015) Considere as afirma-


ções que seguem:
• O extintor de incêndio de (I) é um dos indicados para classe C de incêndio, podendo ser
utilizado, também, para a classe B. Ele atua por abafamento (retirada de oxigênio) e por
resfriamento, por ser um agente extintor condicionado a alta pressão.
• O extintor de água pressurizada não pode ser utilizado em incêndios de classe (II).
• Os extintores de pó químico seco (ABC) utilizam o (III) como agente extintor, que passa
por um tratamento para se tornar higroscópico.
• Incêndios da classe C são caracterizados por ocorrerem em (IV).
Completam corretamente as lacunas I, II, III e IV, respectivamente,
a) I: água pressurizada
II: “A”
III: bicarbonato de potássio
IV: equipamentos elétricos
b) I: dióxido de carbono
II: “B”
III: bicarbonato de sódio
IV: líquidos combustíveis
c) I: espuma
II: “D”
III: dióxido de carbono
IV: elementos pirofóricos
d) I: dióxido de carbono
II: “C”
III: monofosfato de amônia
IV: equipamentos elétricos energizados

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Prevenção e Controle de Incêndios (NR-23 – Proteção contra Incêndios)
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e) I: pó químico seco BC
II: “B”
III: dióxido de carbono
IV: magnésio ou zircônio

006. (FCC/CNMP/TÉC. DO CNMP – SEGURANÇA INSTITUCIONAL/2015) Quanto ao tipo de


extintor portátil a ser utilizado de acordo com a classificação do incêndio, considere:
I – O extintor à base de monofosfato de amônia siliconizado deve ser usado para todas as
classificações de incêndios: A, B, C, D e K.
II – O extintor tipo Dióxido de Carbono deve ser usado, preferencialmente, nos fogos das Clas-
ses B e C, embora possa ser usado também nos fogos de Classe A, em seu início.
III – O extintor tipo Pó Químico Seco deve ser usado nas classes de incêndio B e C.
IV – O extintor tipo Água Pressurizada portátil deve ser usado em fogos da Classe A, com ca-
pacidade de 10 litros.
V – Equipamentos elétricos energizados, tais como motores, quadros elétricos, disjuntores e
cabos elétricos, exigem o uso do extintor de espuma mecânica pressurizada.
Está correto o que consta APENAS em
a) II, III e IV
b) I, II e IV
c) I, III e V
d) II, III e V
e) I, II, III e IV

007. (FCC/CNMP/TÉC. DO CNMP – SEGURANÇA INSTITUCIONAL/2015) Com relação ao


extintor do tipo ABC, é correto afirmar:
a) Entende-se pela letra “B” a classe de incêndio “B”, que pode ser exemplificada por revesti-
mentos, estofados do banco, tecidos, plásticos, tapetes e pneus.
b) A letra “B” significa que a classe de incêndio, no automóvel, pode ser exemplificada pela
bateria do carro, fiação elétrica e outros dispositivos elétricos.
c) O extintor ABC não é descartável, o que equivale a dizer que pode ser recarregado como o
anterior BC e o tempo de garantia é de 5 anos.
d) A classe de incêndio “C”, no automóvel, é exemplificada pelos líquidos combustíveis: gaso-
lina, álcool e diesel.
e) A vantagem do extintor ABC sobre o BC é que o agente extintor é especialmente indicado
para a classe de incêndio B, igualmente apropriado para a classe C e permite a extinção de
princípios de incêndio na classe A.

008. (FCC/CNMP/TÉC. DO CNMP – SEGURANÇA INSTITUCIONAL/2015) Considere os mé-


todos de extinção do fogo com uso de extintor para cada classe de incêndio ou tipo:

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I – “A” age por resfriamento e abafamento, retirando o calor.


II – “B” age por abafamento, retirando o oxigênio e evitando a alimentação das chamas.
III – “BC” age por resfriamento, retirando o oxigênio e evitando que o fogo continue.
IV – “ABC” age somente por resfriamento, retirando somente o comburente e evitando que o
fogo continue.
Está correto o que consta em
a) I, II, III e IV.
b) II e III, apenas.
c) II, III e IV, apenas.
d) I, II e IV, apenas.
e) I e II, apenas.

009. (FCC/TRT – 2ª REGIÃO/TÉC. JUDICIÁRIO – SEGURANÇA/2014) A NR23, em sua últi-


ma revisão dada pela Portaria SIT no 221, de 06 de maio de 2011, referencia-se à adoção de
medidas de prevenção contra incêndios. Para a maior eficácia de sua aplicação, esta norma
afirma que os empregadores devem adotar suas medidas em conformidade com
a) as instruções técnicas do respectivo corpo de bombeiros regional, apenas.
b) as normas técnicas brasileiras, apenas.
c) as normas aplicáveis e a legislação estadual.
d) a legislação federal e a NFPA 10, apenas.
e) a legislação municipal e as instruções técnicas do corpo de bombeiros.

010. (FCC/TRT – 2ª REGIÃO/TÉC. JUDICIÁRIO – SEGURANÇA/2014) Com relação à classe


de incêndio “K”, o extintor ideal para o uso é a base de
a) Bicarbonato de sódio e agente úmido específico para operações de cozinhas comerciais ou
industriais, são recomendados pela NFPA 10 – Standard for Portable Fire Extinguishers, porém
não há, no Brasil, normalização publicada até o presente momento.
b) Monofostato de amônia específico para operações de cozinhas comerciais ou industriais,
são recomendados pela NFPA 10 – Standard for Portable Fire Extinguishers, porém não há, no
Brasil, normalização publicada até o presente momento.
c) Bicarbonato de potássio e agente úmido específico para metais pirofóricos, são recomenda-
dos pela NFPA 10 – Standard for Portable Fire Extinguishers, porém não há, no Brasil, normali-
zação publicada até o presente momento.
d) Bicarbonato de sódio misturado com água para operações de cozinhas comerciais ou in-
dustriais, conforme normalização brasileira e recomendação das IT’s – Instruções Técnicas do
Corpo de Bombeiros.
e) Monofostato de amônia específico para metais pirofóricos, conforme normalização brasilei-
ra e recomendação das IT’s – Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros.

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011. (FCC/TRT – 2ª REGIÃO/TÉC. JUDICIÁRIO – SEGURANÇA/2014) Gervásio, empregador


do ramo comerciário, investe na adoção de medidas de prevenção contra incêndios em sua
empresa, objetivando atender à legislação vigente, em todas as esferas. Com o intuito de de-
finir as responsabilidades, ele assumiu a responsabilidade total pela informação aos trabalha-
dores sobre a utilização dos equipamentos de combate a incêndio e os dispositivos de alarme
existentes. Porém, desincumbiu-se da responsabilidade de informar os trabalhadores sobre os
pro- cedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança, entendendo que esta
é uma atribuição da Brigada de Incêndio e ele jamais deveria tomar providências em relação a
esta ação. Nestas condições, considerando as disposições da NR- 23 relacionadas aos deve-
res do empregador, Gervásio agiu
a) Corretamente, pois cabe exclusivamente à Brigada de Incêndio informar os trabalhadores
sobre os procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança, excluindo o
empregador deste dever.
b) Erroneamente, pois informar os trabalhadores sobre os dispositivos de alarmes existentes
na edificação não é obrigação da Brigada de Incêndio nem do empregador. Esta é uma respon-
sabilidade exclusiva do Corpo de Bombeiros.
c) Corretamente, pois os deveres do empregador se restringem a informar os trabalhadores
sobre a utilização dos equipamentos de combate a incêndio e dos dispositivos de alarmes
existentes.
d) Corretamente, porém ele deve, também, participar de treinamento sobre proteção contra
incêndios e explosões, com carga horária mínima de 20 horas, envolvendo parte teórica e parte
prática, atendendo às exigências da NR-23.
e) Erroneamente, pois informar os trabalhadores sobre os procedimentos para evacuação dos
locais de trabalho com segurança também é uma das obrigações do empregador.

012. (FCC/TRF – 5ª REGIÃO/TÉC. JUDICIÁRIO – SEG. E TRANSPORTE/2012) Ao definir o


posicionamento de uma unidade extintora para uma edificação classificada como de risco de
fogo médio, o Agente de Segurança deverá observar uma área de cobertura de....... m2.
Preenche corretamente a lacuna acima:
a) 350
b) 250
c) 400
d) 300
e) 500

013. (FCC/TRF – 5ª REGIÃO/TÉC. JUDICIÁRIO – SEG. E TRANSPORTE/2012) Os tipos de


extintores portáteis adequados para a extinção de fogo Classe A são:
a) Água-Gás, Espuma e Dióxido de Carbono.
b) Químico Seco, Espuma e CO2.

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c) Dióxido de Carbono, Espuma e Químico Seco.


d) Água-Gás, Químico Seco e Espuma.
e) Água Pressurizada, Espuma e Químico Seco.

014. (FCC/TRT – 2ª REGIÃO/TÉC. JUDICIÁRIO – SEGURANÇA/2014) As portas de saída de


emergência da empresa ALFA possibilitam acesso à sua área externa, o que favorece a ocor-
rência de sinistros, devido o risco da entrada de pessoas estranhas no interior da empresa.
Josué, gerente administrativo, objetivando garantir a segurança patrimonial, instalou câmeras
para filmagem deste acesso por 24 horas diárias ininterruptas, além de ordenar que esta porta
fosse mantida presa durante a jornada de trabalho, dificultando a abertura da mesma de qual-
quer forma, tanto externamente quanto internamente à empresa. De acordo com a NR-23, a
determinação de Josué está
a) Errada, pois não é permitido bloquear o acesso às saídas de emergência em qualquer hipó-
tese durante a jornada de trabalho. Neste caso, também não é permitida a utilização de dis-
positivo de travamento que possibilite a abertura facilitada internamente ao estabelecimento.
b) Correta, pois quando há risco ao patrimônio da empresa é permitida a realização de ações
como a descrita no caso, inclusive, com a instalação de chaves.
c) Errada, pois não é permitido que a saída de emergência fique presa durante a jornada de tra-
balho. Neste caso, é possível a instalação de dispositivo de travamento que permite abertura
facilitada pelo interior do estabelecimento.
d) Correta, desde que o vigilante da edificação seja capacitado para retirar o elemento que
prende a porta internamente, no caso de sinistros.
e) Errada, pois é proibido dificultar a abertura interna de saídas de emergência em qualquer
momento e de qualquer forma, mesmo como o uso de dispositivos ou travas que possibilitem
facilidade de abertura pelo seu interior.

015. (FCC/SABESP/TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2014) Uma empresa tem


uma de suas portas de saída de emergência com acesso à sua área externa. Isto gera inse-
gurança, pois facilita o acesso de estranhos às suas dependências internas. Seu presidente
solicitou a instalação de dispositivo de travamento que permite abertura facilitada pelo interior
do estabelecimento da empresa, objetivando garantir a segurança do seu patrimônio e de seus
empregados. De acordo com a NR 23, o presidente desta empresa agiu
a) erroneamente, pois a saída de emergência deveria ser fechada com cadeado, inclusive du-
rante a jornada normal de trabalho, garantindo mais segurança à integridade física de seus
empregados.
b) corretamente, pois é permitido equipar saídas de emergência com o dispositivo descri-
to no caso.
c) corretamente, porém também deveria ter instalado fechadura com chaves para trancamento
da porta de emergência durante a jornada normal de trabalho.

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d) erroneamente, pois deveria ter instalado fechadura com chaves para que a porta perma-
necesse fechada durante a jornada normal de trabalho, sinalizando a porta com dispositivo
luminoso de identificação.
e) erroneamente, pois não deveria instalar qualquer dispositivo de travamento da porta, mes-
mo aqueles que permitem fácil abertura pelo interior do estabelecimento, por se tratar de saída
de emergência.

016. (FCC/SABESP/TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2014) Um Brigadista de In-


cêndio está diante de cenário em que um armário de madeira, cheio de papéis arquivados e
documentos plastificados da empresa, está em chamas. Para a extinção do fogo, ele terá que
buscar o extintor de
a) Água pressurizada para incêndio de classe “K”, para sólidos que queimam e deixam resíduos.
b) Pó químico seco para incêndio de classe “B” para substâncias que queimam na superfície e
não deixam resíduos.
c) Água pressurizada para incêndio de classe “A”, para sólidos que queimam na superfície e
não deixam resíduos.
d) Gás carbônico para incêndio de classe “C”, para sólidos e substâncias que queimam na su-
perfície e não deixam resíduos.
e) Água pressurizada para incêndio de classe “A”, para sólidos que queimam e deixam resíduos.

017. (FCC/TRF – 3ª REGIÃO/TÉC. JUDICIÁRIO – SEGURANÇA/2014) Considerando que


os três componentes do triângulo do fogo ao reagirem em cadeia promovem o fenômeno fí-
sico-químico onde se tem uma reação de oxidação com emissão de calor e luz, é correto
afirmar que:
a) O combustível mais conhecido é o oxigênio, definido como uma substância que alimenta a
referida reação química.
b) A extinção deste fenômeno físico-químico é possível com a inibição de um dos componen-
tes do triângulo do fogo.
c) O combustível pode ser exemplificado pelo cigarro aceso, que representa uma fonte de ener-
gia que se transfere de um sistema para outro em virtude de uma diferença de temperaturas.
d) O comburente pode ser definido como qualquer substância capaz de produzir calor por meio
da reação química, como os sólidos combustíveis, por exemplo.
e) Não é possível inibir qualquer componente do triângulo do fogo após o início das chamas.

018. (FCC/TRT – 9ª REGIÃO/TÉC. JUDICIÁRIO – SEGURANÇA/2013) A forma de propaga-


ção vertical de um incêndio, que se caracteriza pela subida de vapores inflamáveis e fumaça
aquecida, por meio de escadas abertas e poços de elevadores, é classificada como
a) irradiação
b) condução

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c) convecção
d) contato direto
e) pirólise

019. (FCC/TRF – 4ª REGIÃO/TÉC. JUDICIÁRIO – SEGURANÇA/2010) Considerando que,


para a ocorrência da combustão é necessário o aquecimento do material combustível para
liberação de gases inflamáveis e posteriormente a combustão, analise as definições abaixo:
I – corresponde à temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda vapo-
res ou gases inflamáveis que se incendeiam somente com a presença de uma fonte de calor;
II – corresponde à temperatura mínima em que um combustível desprenda vapores a gases
inflamáveis que se incendeiam mesmo após a retirada da fonte de calor;
III – corresponde à temperatura mínima em que um combustível desprende vapores e ga-
ses inflamáveis e estes se incendeiam, independentemente da presença ou não de uma fon-
te de calor.
As descrições dos itens I, II e III correspondem, correta e respectivamente, ao ponto de
a) fulgor, ponto de ignição e ponto de combustão.
b) ignição, ponto de fulgor e ponto de combustão.
c) ignição, ponto de combustão e ponto de fulgor.
d) fulgor, ponto de combustão e ponto de ignição.
e) combustão, ponto de fulgor e ponto de ignição.

020. (FCC/TRF – 4ª REGIÃO/TÉC. JUDICIÁRIO – SEGURANÇA/2010) Considerando um edi-


fício do Tribunal Regional Federal com 8 pavimentos, em caso de um incêndio no 5º pavimento,
os pavimentos de mais rápida propagação do fogo, com os quais o Agente de Segurança deve
ter maior atenção, bem como, o fenômeno físico de propagação do calor predominante para
esse caso são, respectivamente, os pavimentos
a) abaixo do 5º andar e o fenômeno predominante será a condução.
b) acima do 5º andar e o fenômeno predominante será a condução.
c) acima do 5º andar e o fenômeno predominante será a convecção.
d) abaixo do 5º andar e o fenômeno predominante será a irradiação.
e) acima do 5º andar e o fenômeno predominante será a ascensão.

021. (FCC/TRF – 4ª REGIÃO/TÉC. JUDICIÁRIO – SEGURANÇA/2010) Considerando a quan-


tidade e disponibilidade dos elementos de combustão existentes no interior de um Tribunal, o
elemento mais fácil e o mais difícil para um brigadista controlar, a fim de evitar a combustão,
são, respectivamente:
a) combustível e comburente
b) calor e comburente
c) combustível e calor

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d) calor e reação em cadeia


e) comburente e reação em cadeia.

022. (NC-UFPR/COPEL/TÉC. DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2017) Num incêndio envol-


vendo equipamentos elétricos, os tipos de extintor que podem ser utilizados para o combate
ao fogo são:
a) CO2 (gás carbônico), espuma e água.
b) pó químico seco e espuma.
c) CO2 (gás carbônico), pó químico seco e água.
d) CO2 (gás carbônico) e espuma.
e) CO2 (gás carbônico) e pó químico seco.

023. (IF-CE/IF-CE/TÉC. DE LABORATÓRIO/2017) Existe uma série de fatores que podem


prevenir incêndios ou evitar propagação do fogo. Por exemplo, a escolha correta do extintor,
bem como a sua adequada utilização. Ser de fácil manejo, ter boa eficiência no combate a
princípios de incêndio (especialmente nos do tipo que envolve eletricidade) não danificar os
equipamentos, não se congelar (à temperatura ambiente), não deixar resíduos e ser facilmente
removido pela simples ventilação do compartimento.
Essas vantagens são próprias do extintor do tipo
a) espuma química
b) água
c) pó químico seco
d) dióxido de carbono (CO2)
e) gases inertes

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GABARITO
1. a
2. e
3. c
4. b
5. d
6. a
7. e
8. e
9. c
10. a
11. e
12. b
13. a
14. c
15. b
16. e
17. b
18. c
19. d
20. c
21. b
22. e
23. d

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GABARITO COMENTADO
001. (IMA/PREFEITURA DE CANAVIEIRA/VIGIA/2015) A respeito das saídas de emergência
de que devem ser dotados os locais de trabalho, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Onde não for possível o acesso imediato às saídas, deverão existir, em caráter permanente
e completamente desobstruídos, circulações internas ou corredores de acesso contínuos e
seguros, com largura máxima de 1,20m (um metro e vinte centímetros).
b) Escadas em espiral, de mãos ou externas de madeira, não serão consideradas partes de
uma saída.
c) As saídas devem ser dispostas de tal forma que, entre elas e qualquer local de trabalho,
não se tenha de percorrer distância maior que 15m (quinze metros) nos de risco grande e 30m
(trinta metros) de risco médio ou pequeno.
d) Os pisos, de níveis diferentes, deverão ter rampas que os contornem suavemente e, neste
caso, deverá ser colocado um “aviso” no início da rampa, no sentido do da descida.

Essa é aquela questão que lemos rapidamente e não conseguimos encontrar a questão in-
correta. Particularmente eu não gosto desse tipo de questão porque acredito que não cobra o
conhecimento da disciplina, mas algumas bancas costumam utilizar esse “método” por isso
trouxe aqui para mostrar pra vocês.
A letra a está incorreta porque o item traz que a “largura máxima” dos corredores e acessos às
saídas de emergência devem ser de 1,20 metros.
Numa leitura rápida a palavra “máxima” pode passar batido já que todo o resto do item está
correto. O problema é que a norma que trata das saídas de emergência, coloca como largura
mínima de 1,20 metros, tornando o item incorreto.
Aqui a banca quer ver se o candidato está atento aos detalhes.
Letra a.

002. (FCC/AL-MS/AGENTE DE POLÍCIA LEGISLATIVO/2016) São dispositivos utilizados


para isolamento e proteção das rotas de fuga, retardando a propagação do fogo e da fumaça:
a) os sistemas de CFTV.
b) os sprinklers.
c) os extintores de incêndio.
d) os mangotinhos.
e) as portas corta-fogo.

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Essa é uma questão recente da sua banca para um cargo semelhante ao seu. A banca quer
saber se o candidato sabe diferenciar os dispositivos que auxiliam no combate ao incêndio e
qual a função de cada um.
Os sistemas de CFTV (Circuito Fechado de TV) não vão isolar e proteger rotas de fuga vão
auxiliar no monitoramento da edificação. Os sprinklers são os chuveiros automáticos que vão
auxiliar no combate ao princípio de incêndio. Os extintores de incêndio e os mangotinhos auxi-
liam no combate ao incêndio.
Já as portas corta-fogo têm a função de conter as chamas e o calor proveniente do fogo, sendo
utilizado exatamente para o isolamento e proteção das rotas de fuga (saídas de emergência).
Elas devem abrir para os dois lados, pois devem também facilitar o acesso dos bombeiros nos
locais que estiverem pegando fogo.
Letra e.

003. (FCC/TRF – 9ª REGIÃO/TÉC. JUDICIÁRIO – SEGURANÇA/2015) A NR 23 prevê que


“Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformida-
de com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis.” Considerando as disposições
desta NR, o empregador deve providenciar para todos os trabalhadores,
a) Sprinklers para o combate a incêndios e explosões, devidamente identificados, instalados
em locais adequados, corretamente sinalizados e sem impedimento ao seu acesso.
b) Equipamentos de proteção individual para combate a incêndios de pequeno porte, adequa-
dos e com Certificado de Aprovação válido.
c) Informações sobre a utilização dos equipamentos de combate a incêndio, os procedimentos
para evacuação dos locais de trabalho com segurança e os dispositivos de alarme existentes.
d) Treinamento de primeiros socorros e de combate a princípios de incêndio ministrados por
profissional devidamente habilitado e com carga horária mínima de 20 horas, seguindo crono-
grama especificado na referida NR.
e) Capacitação para atuação como brigadista de incêndio, para que sejam capazes de providen-
ciar a fuga com segurança nas situações de emergência em caso de incêndios ou explosões.

Lembra quando disse que a NR 23 foi alterada em 2011 e que a sua nova redação tratava
basicamente das saídas de emergência e das informações que deveriam ser fornecidas pelo
empregador aos trabalhadores a respeito do combate ao incêndio? Pois é, aqui ele vem cobrar
se o candidato sabe quais informações seriam essas.
A norma traz em seu item 23.1.1 as informações que o empregador deve providenciar aos
trabalhadores, que são elas:

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• Utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;


• Procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança;
• Dispositivos e alarmes existentes.
Letra c.

004. (FCC/TRF – 9ª REGIÃO/TÉC. JUDICIÁRIO – SEGURANÇA/2015) Em um ambiente


aberto, uma chama iniciou a queima de um pedaço de madeira, e neste processo, o fogo atin-
giu toda madeira, que foi decomposta em partículas menores, as quais se combinaram com
o oxigênio e se queimaram, radiando calor para o combustível, quebrando mais moléculas,
formando um ciclo constante. Esse processo é denominado reação química em cadeia, onde:
a) A chama representa o calor e o oxigênio é o combustível.
b) O oxigênio é o comburente e a madeira é o combustível.
c) A madeira é o comburente e o oxigênio é o combustível.
d) A chama representa o calor e a madeira é o comburente.
e) A chama representa o combustível e o oxigênio é o comburente.

Questão bem tranquila e para resolvê-la vamos fazer uma rápida revisão nos elementos do
tetraedro do fogo.

Qualquer substância capaz de queimar e propagar o fogo, podendo ser sólidos


Combustível
(madeira, tecido), líquido (gasolina) ou gasoso (GLP ou “gás de cozinha”).
Substância que reage com os gases combustíveis liberados durante a pirólise.
Comburente
O comburente mais conhecido é o OXIGÊNIO
Responsável pelo início da combustão e por manter e propagar a reação entre
Calor
o combustível e o comburente.
Reação em Uma reação química capaz de manter a queima do combustível combinado com
cadeia o comburente.

Analisando as informações trazidas pela tabela vamos ver item por item da questão.
a) A chama realmente representa o calor, porém o oxigênio não é combustível, mas sim
comburente.
b) O oxigênio é o comburente e a madeira o combustível, perfeitamente, o oxigênio é o combu-
rente mais comum e a madeira é um tipo de combustível sólido.
c) Aqui as informações estão invertidas, a madeira não é o comburente e o oxigênio não é o
combustível.
d) A chama representa o calor, mas a madeira não é comburente e sim combustível.
e) A chama não representa o combustível, porém o oxigênio é o comburente.
Letra b.

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005. (FCC/TRF – 9ª REGIÃO/TÉC. JUDICIÁRIO – SEGURANÇA/2015) Considere as afirma-


ções que seguem:
• O extintor de incêndio de (I) é um dos indicados para classe C de incêndio, podendo ser
utilizado, também, para a classe B. Ele atua por abafamento (retirada de oxigênio) e por
resfriamento, por ser um agente extintor condicionado a alta pressão.
• O extintor de água pressurizada não pode ser utilizado em incêndios de classe (II).
• Os extintores de pó químico seco (ABC) utilizam o (III) como agente extintor, que passa
por um tratamento para se tornar higroscópico.
• Incêndios da classe C são caracterizados por ocorrerem em (IV).
Completam corretamente as lacunas I, II, III e IV, respectivamente,
a) I: água pressurizada
II: “A”
III: bicarbonato de potássio
IV: equipamentos elétricos
b) I: dióxido de carbono
II: “B”
III: bicarbonato de sódio
IV: líquidos combustíveis
c) I: espuma
II: “D”
III: dióxido de carbono
IV: elementos pirofóricos
d) I: dióxido de carbono
II: “C”
III: monofosfato de amônia
IV: equipamentos elétricos energizados
e) I: pó químico seco BC
II: “B”
III: dióxido de carbono
IV: magnésio ou zircônio

Para resolver essa questão vamos completar as lacunas dos itens.


• O extintor de incêndio de CO2 (dióxido de carbono) é um dos indicados para classe C
de incêndio, podendo ser utilizado, também, para a classe B. Ele atua por abafamento
(retirada de oxigênio) PRINCIPALMENTE e por resfriamento, por ser um agente extintor
condicionado a alta pressão.
• O extintor de água pressurizada não pode ser utilizado em incêndios de classe C (isso
porque água conduz energia elétrica)
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• Os extintores de pó químico seco (ABC) utilizam o fosfato de amônia (fosfatomonoa-


mônico, ou monofosfato de amônia) como agente extintor, que passa por um tratamen-
to para se tornar higroscópico.
• Incêndios da classe C são caracterizados por ocorrerem em equipamentos energizados.
Letra d.

006. (FCC/CNMP/TÉC. DO CNMP – SEGURANÇA INSTITUCIONAL/2015) Quanto ao tipo de


extintor portátil a ser utilizado de acordo com a classificação do incêndio, considere:
I – O extintor à base de monofosfato de amônia siliconizado deve ser usado para todas as
classificações de incêndios: A, B, C, D e K.
II – O extintor tipo Dióxido de Carbono deve ser usado, preferencialmente, nos fogos das Clas-
ses B e C, embora possa ser usado também nos fogos de Classe A, em seu início.
III – O extintor tipo Pó Químico Seco deve ser usado nas classes de incêndio B e C.
IV – O extintor tipo Água Pressurizada portátil deve ser usado em fogos da Classe A, com ca-
pacidade de 10 litros.
V – Equipamentos elétricos energizados, tais como motores, quadros elétricos, disjuntores e
cabos elétricos, exigem o uso do extintor de espuma mecânica pressurizada.
Está correto o que consta APENAS em
a) II, III e IV
b) I, II e IV
c) I, III e V
d) II, III e V
e) I, II, III e IV

I – Os extintores à base de monofosfato de amônia devem ser utilizados nos incêndios classes
A, B e C, não podendo ser utilizado nas classes D e K;
II – afirmativa correta, como já comentamos em nossa aula e em outras questões que
resolvemos.
III – mais uma afirmativa correta, que poderia ser completada informando que dependendo do
pó químico utilizado pode também ser utilizado nos incêndios classe A e D.
IV – Informação correta que estava presente na NR 23 antes de sua alteração em 2011.
V – Semelhante a água, não podemos utilizar espuma em materiais energizados por serem
condutores de energia.
Portanto as opções corretas são as contidas em II, III e IV.
Letra a.

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007. (FCC/CNMP/TÉC. DO CNMP – SEGURANÇA INSTITUCIONAL/2015) Com relação ao


extintor do tipo ABC, é correto afirmar:
a) Entende-se pela letra “B” a classe de incêndio “B”, que pode ser exemplificada por revesti-
mentos, estofados do banco, tecidos, plásticos, tapetes e pneus.
b) A letra “B” significa que a classe de incêndio, no automóvel, pode ser exemplificada pela
bateria do carro, fiação elétrica e outros dispositivos elétricos.
c) O extintor ABC não é descartável, o que equivale a dizer que pode ser recarregado como o
anterior BC e o tempo de garantia é de 5 anos.
d) A classe de incêndio “C”, no automóvel, é exemplificada pelos líquidos combustíveis: gaso-
lina, álcool e diesel.
e) A vantagem do extintor ABC sobre o BC é que o agente extintor é especialmente indicado
para a classe de incêndio B, igualmente apropriado para a classe C e permite a extinção de
princípios de incêndio na classe A.

A classe B engloba os líquidos inflamáveis (gasolina, álcool, querosene etc.), portanto já pode-
mos eliminar as letras a e b.
A letra c fala sobre a recarga dos extintores, assunto tratado pela NBR 12962. Essa norma
proíbe a substituição do agente extintor ou do gás expelente, nem mesmo a alteração das
pressões ou quantidades indicadas pelo fabricante.
A letra d troca as classes de incêndio, ela afirma que a os líquidos combustíveis pertencem à
classe C, porém eles pertencem a classe B.
A questão correta é a que traz exatamente as informações pertinentes aos extintores de incên-
dio do tipo ABC.
Letra e.

008. (FCC/CNMP/TÉC. DO CNMP – SEGURANÇA INSTITUCIONAL/2015) Considere os mé-


todos de extinção do fogo com uso de extintor para cada classe de incêndio ou tipo:
I – “A” age por resfriamento e abafamento, retirando o calor.
II – “B” age por abafamento, retirando o oxigênio e evitando a alimentação das chamas.
III – “BC” age por resfriamento, retirando o oxigênio e evitando que o fogo continue.
IV – “ABC” age somente por resfriamento, retirando somente o comburente e evitando que o
fogo continue.
Está correto o que consta em
a) I, II, III e IV.
b) II e III, apenas.
c) II, III e IV, apenas.
d) I, II e IV, apenas.
e) I e II, apenas.

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Vamos resolver essa questão comentando os itens errados. O item III diz que o extintor “BC”
age por resfriamento, retirando o oxigênio do tetraedro. O extintor “BC” age principalmente por
abafamento, mas age também de forma secundária por resfriamento, mas o item está incor-
reto porque ele diz que o resfriamento vai retirar o oxigênio, sendo que o correto seria o calor.
O item IV diz que o extintor “ABC” age somente por abafamento, o que está incorreto, ele age
principalmente por abafamento, mas também por resfriamento e quebra da reação em cadeia.
Letra e.

009. (FCC/TRT – 2ª REGIÃO/TÉC. JUDICIÁRIO – SEGURANÇA/2014) A NR23, em sua últi-


ma revisão dada pela Portaria SIT no 221, de 06 de maio de 2011, referencia-se à adoção de
medidas de prevenção contra incêndios. Para a maior eficácia de sua aplicação, esta norma
afirma que os empregadores devem adotar suas medidas em conformidade com
a) as instruções técnicas do respectivo corpo de bombeiros regional, apenas.
b) as normas técnicas brasileiras, apenas.
c) as normas aplicáveis e a legislação estadual.
d) a legislação federal e a NFPA 10, apenas.
e) a legislação municipal e as instruções técnicas do corpo de bombeiros.

Essa questão já traz a informação da alteração da NR 23, e é uma questão bem simples.
A NR 23 traz em seu texto que a prevenção de incêndios deve observar a legislação estadual e
as normas técnicas aplicáveis.
Letra c.

010. (FCC/TRT – 2ª REGIÃO/TÉC. JUDICIÁRIO – SEGURANÇA/2014) Com relação à classe


de incêndio “K”, o extintor ideal para o uso é a base de
a) Bicarbonato de sódio e agente úmido específico para operações de cozinhas comerciais ou
industriais, são recomendados pela NFPA 10 – Standard for Portable Fire Extinguishers, porém
não há, no Brasil, normalização publicada até o presente momento.
b) Monofostato de amônia específico para operações de cozinhas comerciais ou industriais,
são recomendados pela NFPA 10 – Standard for Portable Fire Extinguishers, porém não há, no
Brasil, normalização publicada até o presente momento.
c) Bicarbonato de potássio e agente úmido específico para metais pirofóricos, são recomenda-
dos pela NFPA 10 – Standard for Portable Fire Extinguishers, porém não há, no Brasil, normali-
zação publicada até o presente momento.

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d) Bicarbonato de sódio misturado com água para operações de cozinhas comerciais ou in-
dustriais, conforme normalização brasileira e recomendação das IT’s – Instruções Técnicas do
Corpo de Bombeiros.
e) Monofostato de amônia específico para metais pirofóricos, conforme normalização brasilei-
ra e recomendação das IT’s – Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros.

Vamos lá, nós vimos esse conteúdo em nossa aula, vou colocar aqui um trecho da aula que
nos auxiliará na resolução dessa questão.
“Quando os agentes extintores de base alcalina (bicarbonato de sódio ou bicarbonato de po-
tássio, e agente úmido classe K) entram em contato com as gorduras saturadas ocorre um
fenômeno chamado “saponificação”, que é a criação de uma espuma que abafará o fogo.”
Letra a.

011. (FCC/TRT – 2ª REGIÃO/TÉC. JUDICIÁRIO – SEGURANÇA/2014) Gervásio, empregador


do ramo comerciário, investe na adoção de medidas de prevenção contra incêndios em sua
empresa, objetivando atender à legislação vigente, em todas as esferas. Com o intuito de de-
finir as responsabilidades, ele assumiu a responsabilidade total pela informação aos trabalha-
dores sobre a utilização dos equipamentos de combate a incêndio e os dispositivos de alarme
existentes. Porém, desincumbiu-se da responsabilidade de informar os trabalhadores sobre os
pro- cedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança, entendendo que esta
é uma atribuição da Brigada de Incêndio e ele jamais deveria tomar providências em relação a
esta ação. Nestas condições, considerando as disposições da NR- 23 relacionadas aos deve-
res do empregador, Gervásio agiu
a) Corretamente, pois cabe exclusivamente à Brigada de Incêndio informar os trabalhadores
sobre os procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança, excluindo o
empregador deste dever.
b) Erroneamente, pois informar os trabalhadores sobre os dispositivos de alarmes existentes
na edificação não é obrigação da Brigada de Incêndio nem do empregador. Esta é uma respon-
sabilidade exclusiva do Corpo de Bombeiros.
c) Corretamente, pois os deveres do empregador se restringem a informar os trabalhadores
sobre a utilização dos equipamentos de combate a incêndio e dos dispositivos de alarmes
existentes.
d) Corretamente, porém ele deve, também, participar de treinamento sobre proteção contra
incêndios e explosões, com carga horária mínima de 20 horas, envolvendo parte teórica e parte
prática, atendendo às exigências da NR-23.
e) Erroneamente, pois informar os trabalhadores sobre os procedimentos para evacuação dos
locais de trabalho com segurança também é uma das obrigações do empregador.

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A tabela que utilizamos para resolver a questão 30 também servirá para essa questão.
Somente com aquelas informações podemos perceber que Gervásio agiu erroneamente, já
que informar sobre os procedimentos para evacuação também é uma de suas obrigações
como empregador.
Letra e.

012. (FCC/TRF – 5ª REGIÃO/TÉC. JUDICIÁRIO – SEG. E TRANSPORTE/2012) Ao definir o


posicionamento de uma unidade extintora para uma edificação classificada como de risco de
fogo médio, o Agente de Segurança deverá observar uma área de cobertura de....... m2.
Preenche corretamente a lacuna acima:
a) 350
b) 250
c) 400
d) 300
e) 500

Aqui temos mais uma questão cobrando um assunto sobre a NR 23, que como já expliquei
para vocês foi alterada em 2011, mas continua sendo cobrada da forma antiga em diversos
concursos.
Essa é uma questão que não temos muito o que explicar, ela é bem objetiva e nesse caso a
norma diz que a área de cobertura é de 250 m2.
A atual NR 23 é bem reduzida e deixou por conta de algumas normas da ABNT essas regula-
mentações mais específicas, por exemplo, no caso dos extintores temos a norma NBR 12693,
que diz que os requisitos de proteção serão satisfeitos, com relação aos extintores, desde que
a distância a ser percorrida entre um e outro não exceda 20 metros.
Vou colocar aqui a tabela que tratava desse assunto na NR 23 para que possamos conhecê-la.

Área de Risco Distância entre os


Cobertura de Fogo extintores
500 m2 Pequeno 20 metros
250 m2 Médio 10 metros
150 m2 Grande 10 metros
Letra b.

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013. (FCC/TRF – 5ª REGIÃO/TÉC. JUDICIÁRIO – SEG. E TRANSPORTE/2012) Os tipos de


extintores portáteis adequados para a extinção de fogo Classe A são:
a) Água-Gás, Espuma e Dióxido de Carbono.
b) Químico Seco, Espuma e CO2.
c) Dióxido de Carbono, Espuma e Químico Seco.
d) Água-Gás, Químico Seco e Espuma.
e) Água Pressurizada, Espuma e Químico Seco.

Mais uma questão cobrando conhecimentos nas classes de fogo e seus agentes extintores.
Para um incêndio classe A, podemos utilizar o extintor de espuma, gás carbônico ou dióxido de
carbono (apenas em sua fase inicial), e água, seja ela pressurizada ou “água-gás”.
Letra a.

014. (FCC/TRT – 2ª REGIÃO/TÉC. JUDICIÁRIO – SEGURANÇA/2014) As portas de saída de


emergência da empresa ALFA possibilitam acesso à sua área externa, o que favorece a ocor-
rência de sinistros, devido ao risco da entrada de pessoas estranhas no interior da empresa.
Josué, gerente administrativo, objetivando garantir a segurança patrimonial, instalou câmeras
para filmagem deste acesso por 24 horas diárias ininterruptas, além de ordenar que esta porta
fosse mantida presa durante a jornada de trabalho, dificultando a abertura da mesma de qual-
quer forma, tanto externamente quanto internamente à empresa. De acordo com a NR-23, a
determinação de Josué está
a) Errada, pois não é permitido bloquear o acesso às saídas de emergência em qualquer hipó-
tese durante a jornada de trabalho. Neste caso, também não é permitida a utilização de dis-
positivo de travamento que possibilite a abertura facilitada internamente ao estabelecimento.
b) Correta, pois quando há risco ao patrimônio da empresa é permitida a realização de ações
como a descrita no caso, inclusive, com a instalação de chaves.
c) Errada, pois não é permitido que a saída de emergência fique presa durante a jornada de tra-
balho. Neste caso, é possível a instalação de dispositivo de travamento que permite abertura
facilitada pelo interior do estabelecimento.
d) Correta, desde que o vigilante da edificação seja capacitado para retirar o elemento que
prende a porta internamente, no caso de sinistros.
e) Errada, pois é proibido dificultar a abertura interna de saídas de emergência em qualquer
momento e de qualquer forma, mesmo como o uso de dispositivos ou travas que possibilitem
facilidade de abertura pelo seu interior.

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Essa questão trata sobre as saídas de emergência, e sobre esse assunto temos sempre que
lembrar que elas devem ser utilizadas para evacuar o pessoal das edificações, portanto não
devem ficar fechadas.
Sobre os dispositivos de travamento, é possível a sua instalação desde que não dificultem a
abertura pelo interior do estabelecimento.
Letra c.

015. (FCC/SABESP/TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2014) Uma empresa tem


uma de suas portas de saída de emergência com acesso à sua área externa. Isto gera inse-
gurança, pois facilita o acesso de estranhos às suas dependências internas. Seu presidente
solicitou a instalação de dispositivo de travamento que permite abertura facilitada pelo interior
do estabelecimento da empresa, objetivando garantir a segurança do seu patrimônio e de seus
empregados. De acordo com a NR 23, o presidente desta empresa agiu
a) erroneamente, pois a saída de emergência deveria ser fechada com cadeado, inclusive du-
rante a jornada normal de trabalho, garantindo mais segurança à integridade física de seus
empregados.
b) corretamente, pois é permitido equipar saídas de emergência com o dispositivo descri-
to no caso.
c) corretamente, porém também deveria ter instalado fechadura com chaves para trancamento
da porta de emergência durante a jornada normal de trabalho.
d) erroneamente, pois deveria ter instalado fechadura com chaves para que a porta perma-
necesse fechada durante a jornada normal de trabalho, sinalizando a porta com dispositivo
luminoso de identificação.
e) erroneamente, pois não deveria instalar qualquer dispositivo de travamento da porta, mes-
mo aqueles que permitem fácil abertura pelo interior do estabelecimento, por se tratar de saída
de emergência.

Perceba que a banca costuma utilizar questões muito parecidas em suas provas. Nesse mes-
mo ano, em provas diferentes, a banca cobrou o mesmo assunto.
Nesse caso, diferente da questão anterior, o presidente agiu corretamente, já que é permitido a
instalação de dispositivos de travamento, mas que facilitem a abertura pelo interior.
Letra b.

016. (FCC/SABESP/TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2014) Um Brigadista de In-


cêndio está diante de cenário em que um armário de madeira, cheio de papéis arquivados e

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documentos plastificados da empresa, está em chamas. Para a extinção do fogo, ele terá que
buscar o extintor de
a) Água pressurizada para incêndio de classe “K”, para sólidos que queimam e deixam resíduos.
b) Pó químico seco para incêndio de classe “B” para substâncias que queimam na superfície e
não deixam resíduos.
c) Água pressurizada para incêndio de classe “A”, para sólidos que queimam na superfície e
não deixam resíduos.
d) Gás carbônico para incêndio de classe “C”, para sólidos e substâncias que queimam na su-
perfície e não deixam resíduos.
e) Água pressurizada para incêndio de classe “A”, para sólidos que queimam e deixam resíduos.

Vamos lá, os materiais descritos na questão tratam de materiais classe “A” que podem ser
extintos por água.
Esses materiais deixam resíduos (cinzas e brasas).
Letra e.

017. (FCC/TRF – 3ª REGIÃO/TÉC. JUDICIÁRIO – SEGURANÇA/2014) Considerando que


os três componentes do triângulo do fogo ao reagirem em cadeia promovem o fenômeno fí-
sico-químico onde se tem uma reação de oxidação com emissão de calor e luz, é correto
afirmar que:
a) O combustível mais conhecido é o oxigênio, definido como uma substância que alimenta a
referida reação química.
b) A extinção deste fenômeno físico-químico é possível com a inibição de um dos componen-
tes do triângulo do fogo.
c) O combustível pode ser exemplificado pelo cigarro aceso, que representa uma fonte de ener-
gia que se transfere de um sistema para outro em virtude de uma diferença de temperaturas.
d) O comburente pode ser definido como qualquer substância capaz de produzir calor por meio
da reação química, como os sólidos combustíveis, por exemplo.
e) Não é possível inibir qualquer componente do triângulo do fogo após o início das chamas.

Mais uma questão cobrando os conhecimentos do triângulo do fogo e sua extinção. Vimos
em nossa aula que para combater o fogo devemos eliminar um dos elementos do triângulo,
exatamente como descrito na letra b.
Letra b.

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018. (FCC/TRT – 9ª REGIÃO/TÉC. JUDICIÁRIO – SEGURANÇA/2013) A forma de propaga-


ção vertical de um incêndio, que se caracteriza pela subida de vapores inflamáveis e fumaça
aquecida, por meio de escadas abertas e poços de elevadores, é classificada como
a) irradiação
b) condução
c) convecção
d) contato direto
e) pirólise

Em nossa aula para representar a convecção eu utilizei a imagem abaixo, demonstrando que
a propagação era caracterizada pela subida dos vapores inflamáveis, ocorrendo uma corrente
de convecção.

Letra c.

019. (FCC/TRF – 4ª REGIÃO/TÉC. JUDICIÁRIO – SEGURANÇA/2010) Considerando que,


para a ocorrência da combustão é necessário o aquecimento do material combustível para
liberação de gases inflamáveis e posteriormente a combustão, analise as definições abaixo:
I – corresponde à temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda vapo-
res ou gases inflamáveis que se incendeiam somente com a presença de uma fonte de calor;
II – corresponde à temperatura mínima em que um combustível desprenda vapores a gases
inflamáveis que se incendeiam mesmo após a retirada da fonte de calor;
III – corresponde à temperatura mínima em que um combustível desprende vapores e ga-
ses inflamáveis e estes se incendeiam, independentemente da presença ou não de uma fon-
te de calor.
As descrições dos itens I, II e III correspondem, correta e respectivamente, ao ponto de
a) fulgor, ponto de ignição e ponto de combustão.
b) ignição, ponto de fulgor e ponto de combustão.
c) ignição, ponto de combustão e ponto de fulgor.
d) fulgor, ponto de combustão e ponto de ignição.
e) combustão, ponto de fulgor e ponto de ignição.
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Vamos revisar então esse assunto.


• ponto de fulgor (ou flashpoint): que não é o suficiente para que a combustão seja man-
tida, ao retirar a fonte externa de calor, as chamas não se mantêm;
• ponto de combustão (ou firepoint): é atingido quando mesmo com a retirada da fonte
externa de calor, as chamas são mantidas;
• ponto de ignição: que é quando mesmo em condições atmosféricas normais o material
se inflama de forma espontânea, sem a presença de uma fonte externa de calor.
Letra d.

020. (FCC/TRF – 4ª REGIÃO/TÉC. JUDICIÁRIO – SEGURANÇA/2010) Considerando um edi-


fício do Tribunal Regional Federal com 8 pavimentos, em caso de um incêndio no 5º pavimento,
os pavimentos de mais rápida propagação do fogo, com os quais o Agente de Segurança deve
ter maior atenção, bem como, o fenômeno físico de propagação do calor predominante para
esse caso são, respectivamente, os pavimentos
a) abaixo do 5º andar e o fenômeno predominante será a condução.
b) acima do 5º andar e o fenômeno predominante será a condução.
c) acima do 5º andar e o fenômeno predominante será a convecção.
d) abaixo do 5º andar e o fenômeno predominante será a irradiação.
e) acima do 5º andar e o fenômeno predominante será a ascensão.

Sempre que estamos diante de um incêndio numa edificação com mais de um pavimento a
ordem é descer e nunca subir, porque a tendência é que o fogo queime os andares acima dele,
devido ao fenômeno da convecção.
Letra c.

021. (FCC/TRF – 4ª REGIÃO/TÉC. JUDICIÁRIO – SEGURANÇA/2010) Considerando a quan-


tidade e disponibilidade dos elementos de combustão existentes no interior de um Tribunal, o
elemento mais fácil e o mais difícil para um brigadista controlar, a fim de evitar a combustão,
são, respectivamente:
a) combustível e comburente
b) calor e comburente
c) combustível e calor
d) calor e reação em cadeia
e) comburente e reação em cadeia.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Prevenção e Controle de Incêndios (NR-23 – Proteção contra Incêndios)
Péricles Mendonça

Quando estivermos diante da pergunta, qual o elemento mais difícil de se controlar num fogo?
A resposta mais provável é que seja o comburente, já que é mais difícil não permitir o contato
do fogo com o oxigênio.
Os elementos mais “fáceis” podem ser o calor e o combustível (dependendo de como está
o incêndio).
Essa questão trazia as duas opções, combustível e comburente e calor e comburente. Nesse
caso devemos considerar o calor e o comburente, já que o calor é mais fácil de ser retirado
da reação.
Letra b.

022. (NC-UFPR/COPEL/TÉC. DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2017) Num incêndio envol-


vendo equipamentos elétricos, os tipos de extintor que podem ser utilizados para o combate
ao fogo são:
a) CO2 (gás carbônico), espuma e água.
b) pó químico seco e espuma.
c) CO2 (gás carbônico), pó químico seco e água.
d) CO2 (gás carbônico) e espuma.
e) CO2 (gás carbônico) e pó químico seco.

Questão bem simples e bem atual. A banca traz em quase todas as alternativas agentes extin-
tores que tem água na base ou até mesmo água, como estamos diante de um incêndio classe
C, não podemos passar nem perto de utilizar água no combate.
O correto nesse caso é a utilização de CO2 e pó químico seco.
Letra e.

023. (IF-CE/IF-CE/TÉC. DE LABORATÓRIO/2017) Existe uma série de fatores que podem


prevenir incêndios ou evitar propagação do fogo. Por exemplo, a escolha correta do extintor,
bem como a sua adequada utilização. Ser de fácil manejo, ter boa eficiência no combate a
princípios de incêndio (especialmente nos do tipo que envolve eletricidade) não danificar os
equipamentos, não se congelar (à temperatura ambiente), não deixar resíduos e ser facilmente
removido pela simples ventilação do compartimento.
Essas vantagens são próprias do extintor do tipo

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Prevenção e Controle de Incêndios (NR-23 – Proteção contra Incêndios)
Péricles Mendonça

a) espuma química
b) água
c) pó químico seco
d) dióxido de carbono (CO2)
e) gases inertes

Conforme vimos em nossa aula, podemos perceber claramente que o examinador está se re-
ferindo ao extintor de CO2. Uma de suas grandes vantagens é não deixar resíduos e por isso é
utilizado em materiais sensíveis.
Letra d.

Péricles Mendonça
Péricles Mendonça de Rezende Júnior é Agente da Polícia Civil do Distrito Federal (aprovado no concurso
realizado pelo CESPE em 2013).
Hoje, com 32 anos, tem em seu histórico aprovações em concursos como o do BRB, Serpro (Analista),
Secretaria de Educação (Analista de Gestão Educacional), MPU (Técnico e Analista), PMDF/2009 e
PCDF/2013 (Agente e Escrivão).

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