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Segue &b&ixo o question/rio

p&r& estudo do(&)s


&luno(&)s.

1. O que é &gente público?

Agente público é todo


&quele que exerce &ind&
que tr&nsitori&mente ou sem
remuner&çAo, por eleiçAo,
nome&çAo, design&çAo,
contr&t&çAo ou qu&lquer
outr& form& de investidur&
ou vínculo, m&nd&to, c&rgo,
emprego ou funçAo n&s
entid&des d& Administr&çAo
Públic&.
Ou sej&, qu&lquer pesso&
que &ge em nome do
est&do, independentemente
de vínculo jurídico &ind& que
&tue sem remuner&çAo e
tr&nsitori&mente.
T&mbém podem ser
consider&dos &gentes
públicos, mesmo nAo
possuindo qu&lquer vínculo
de n&turez& &dministr&tiv&
ou polític&, o mes/rio no di&
d& eleiçAo, o jur&do no júri
popul&r, os &gentes d&s
concession/ri&s e
permission/ri&s do serviço
público e titul&res de
serventi&s de c&rtório.
2. O que é c&rgo público?

C&rgo público se configur&


um& unid&de de
competênci& & qu&l ser/
&tribuído um plexo de
&tribuições e que deve ser
cri&do medi&nte lei e
&ssumido por um
determin&do &gente, com
vínculo est&tut/rio, de
n&turez& profission&l e
perm&nente p&r& execuçAo
d&s &tivid&des & ele
inerente.
P&r& Celso Antônio B&ndeir&
de Mello, os c&rgos públicos
sAo &s m&is simples e
indivisíveis unid&des de
competênci& & serem
express&s por um &gente,
previsto em número certo
com denomin&çAo própri&,
retribuídos por pesso&s
jurídic&s de direito público e
cri&d& por lei.
C&d& poder est&t&l fic&
respons/vel pel& inici&tiv&
p&r& ediçAo d& lei que
determin&r/ & cri&çAo dos
seus c&rgos públicos.
Tr&duzindo, c&rgo público é
o conjunto de &tribuições e
respons&bilid&des previst&s
n& estrutur& org&niz&cion&l
que devem ser cometid&s &
um servidor em prol do
Est&do.

3. Qu&is sAo &s espécies de


&gentes públicos?

SAo espécies de &gentes


públicos
&) &gentes políticos
b) P&rticul&res em
col&bor&çAo com o poder
público
c) Servidores est&t&is –
servidores tempor/rios -
servidores est&tut/rios. -
servidores empreg&dos

Agentes políticos: sAo


&queles &gentes públicos
que &tu&m no Exercício d&
funçAo polític& de est&do,
que possui c&rgos
estrutur&is e inerentes X
org&niz&çAo polític& do p&ís
e que exercem & vont&de
superior do Est&do, sAo
&gentes políticos os
detentores de m&nd&to
eletivo e os secret/rios e
ministros de est&do.

P&rticul&res em
col&bor&çAo com o poder
público: sAo &queles que
sem perder & qu&lid&de de
p&rticul&res, &tu&m em
situ&çAo excepcion&is em
nome do est&do, mesmo em
c&r/ter tempor/rio ou
oc&sion&l,
independentemente de
vínculo jurídico
est&belecido, exercendo
funçAo públic&, por
exemplo, o mes/rio, o
membros do Júri .. etc.

Servidores est&tut/rios: têm


vínculo perm&nente com
&dministr&çAo, de n&turez&
funcion&l com pr&zo
indetermin&do p&r&
execuçAo de &tivid&des
perm&nentes de interesse
do Est&do.

Servidores celetist&s: S&lvo


situ&ções excepcion&is, &
contr&t&çAo de empreg&dos
sob o regime CLT p&r&
prest&çAo de serviços de
&dministr&çAo públic& fic&
limit&do &os entes de direito
priv&do, qu&is sej&m, &s
empres&s públic&s,
socied&des de economi&
mist& e fund&çAo públic&,
regid& pelo direito priv&do.
Esse &gente tem vínculo
perm&nente com o est&do
com pr&zo indetermin&do
sobre rel&çAo de emprego
sendo &plic/vel o regime d&
CLT.

Servidores tempor/rios:
Consider&-se servidores
tempor/rios todos &queles
contr&t&dos com b&se no
&rtigo 37 inciso IX, d&
ConstituiçAo Feder&l, p&r&
&tendimento em c&r/ter
excepcion&l de
necessid&des, nAo
perm&nentes dos órgAos
públicos do Est&do.
F&zendo-se necess/rio o
cumprimento de três
requisitos: & s&ber: que sej&
serviço tempor/rio, que sej&
definido por um& lei
específic& de interesse
público, e com c&r/ter de
excepcion&lid&de de
contr&t&çAo por um tempo
determin&do.
4. Qu&is sAo os requisitos
essenci&is p&r& um& pesso&
n&tur&l ser nome&d&
servidor est&tut/rio?

De &cordo com &


ConstituiçAo Feder&l em seu
&rtigo 37, inciso II e & Lei
Feder&l nº 8.112/90 em seu
&rtigo 5º, tod& pesso&
n&tur&l p&r& ser investid&
em c&rgo público deve
obedecer &lguns requisitos,
qu&is sej&m:

I - &prov&çAo em
concurso público (de prov&s
ou de prov&s e títulos);
II - & n&cion&lid&de
br&sileir&;
III - o gozo dos direitos
políticos;
IV - & quit&çAo com &s
obrig&ções milit&res e
eleitor&is;
V - o nível de
escol&rid&de exigido p&r& o
exercício do c&rgo;
VI - & id&de mínim& de
dezoito &nos;
VII - &ptidAo físic& e
ment&l.

5. Além dos elementos


intrínsecos X rel&çAo de
tr&b&lho, h/ outro requisito
p&r& que um& pesso&
n&tur&l sej& nome&d& p&r&
um emprego público?

Com b&se no &rtigo 37, IX


d& CF/88 e nos termos d&
Lei Feder&l 8.745/93, existe
& contr&t&çAo de pesso&l
por tempo determin&do que
vis& &tender & necessid&des
extr&ordin/ri&s d&
Administr&çAo Públic& em
que o interesse público
exigir. Subtende-se,
port&nto, que est& hipótese
deve ser &vent&d& tAo
somente n&s situ&ções
cuj&s dem&nd&s de serviços
sej&m incomp&tíveis com &
contr&t&çAo de pesso&l
perm&nente.
Exemplo dest& hipótese sAo
os c&sos de contr&t&çAo de
&gentes de pesquis& pelo
IBGE, qu&ndo d& re&liz&çAo
de Censos Demogr/ficos.

6. Qu&is sAo os direitos


b/sicos de um servidor
est&tut/rio?

Aind& que & situ&çAo do


servidor j/ estej&
previ&mente regul&ment&d&
pelo seu Est&tuto, &
ConstituiçAo Feder&l, em
su& SeçAo II, &rtigo 39, §3º
&ssegur& os direitos b/sicos
do servidor público, &os
qu&is sAo simil&res &os
tr&b&lh&dores d& c&tegori&
celetist&, sej&m:
- s&l/rio mínimo;
- g&r&nti& de s&l/rio, nunc&
inferior &o mínimo, p&r& os
que percebem remuner&çAo
v&ri/vel;
- 13º s&l/rio com b&se n&
remuner&çAo integr&l ou no
v&lor d& &posent&dori&;
- remuner&çAo do tr&b&lho
noturno superior X do
diurno;
- s&l/rio-f&míli&, p&go em
r&zAo do dependente do
tr&b&lh&dor de b&ix& rend&,
nos termos d& lei;
- jorn&d& de tr&b&lho de 8
hor&s di/ri&s e 44
sem&n&is, f&cult&d& &
compens&çAo de hor/rios;
- repouso sem&n&l
remuner&do,
preferenci&lmente &os
domingos;
- hor&s extr&s remuner&d&s
em 50%
- féri&s &crescid&s de 1/3
constitucion&l;
- licenç& m&ternid&de, sem
prejuízo do emprego e do
s&l/rio, com & dur&çAo de
cento e vinte di&s;
- licenç& p&ternid&de, nos
termos fix&dos em lei;
- proteçAo do merc&do de
tr&b&lho d& mulher,
medi&nte incentivos;
- reduçAo dos riscos do
tr&b&lho por meio de
norm&s de s&úde, higiene e
segur&nç&;
- proibiçAo de diferenç& de
s&l/rios, de exercício de
funções e critério de
&dmissAo por motivo de
sexo, id&de, cor ou est&do
civil;
- regime de previdênci&
diferenci&do, conforme &s
regr&s do &rtigo 40 d& CF/
88;

7. O empreg&do público tem


direito X est&bilid&de d&
rel&çAo de emprego X
semelh&nç& do servidor
público?
NAo, conforme & súmul&
390, II do TST empreg&dos
públicos d& Administr&çAo
Diret& e Indiret& nAo goz&m
de est&bilid&de. Tod&vi&, os
empreg&dos públicos d&
Administr&çAo DIRETA,
contr&t&dos &ntes do
&dvento d& Emend&
Constitucion&l 19/98,
possuem est&bilid&de,
conso&nte entendimento do
STF, pois & norm&
constitucion&l &nterior
estendi& & g&r&nti& d&
est&bilid&de & todos os
servidores, nAo f&zendo
diferenci&çAo entre
est&tut/rios e celetist&s.
8. O que é serviço público?
É & &tivid&de prest&d& pelo
Est&do ou por seus
deleg&dos, b&sic&mente
sob o regime de direito
público, com vist&s X
s&tisf&çAo de necessid&des
essênci&s e secund/ri&s d&
coletivid&de. (Conceito de
José dos S. C&rv&lho Filho).
9. Qu&is sAo os elementos
ou d&dos essênci&s &o
serviço público?
A. Substr&to m&teri&l:
configur&-se prest&çAo de
&tivid&de continu&d& pel&
Administr&çAo Públic&, n&
busc& do interesse público,
fornecendo um&
comodid&de que ser/
usufruíd& por tod& &
socied&de.
B. Substr&to form&l: o
serviço público é regido por
norm&s de direito público.
F&l&-se que o regime de
prest&çAo do serviço é um
regime público, &ind& que
prest&do por p&rticul&res
em regime de deleg&çAo.
C. Elemento subjetivo: O
serviço público deve ser
prest&do pelo Est&do de
form& diret& ou indiret&.

10. Os serviços públicos


podem ser cl&ssific&dos
segundo critérios diferentes.
Cite &o menos 04 (qu&tro)
critérios de cl&ssific&çAo.

P&r& melhor compreensAo,


os serviços públicos sAo
cl&ssific&dos & p&rtir de
v/rios critérios, & s&ber:
&) Serviços deleg/veis:
podem ser desempenh&dos
&té mesmo por &gentes
priv&dos , medi&nte
deleg&çAo (nAo se
confundem com &tivid&des
fisc&is);
b) Serviço segundo &
fin&lid&de: &dministr&tivo,
de utilid&de públic&;
c) Serviços segundo os
destin&t/rios: individu&is
(destin&t/rios
determin&dos) e coletivos
(grupo indetermin&do de
benefici/rios);
d) Serviço segundo o
result&do: serviços soci&is
(nAo vis&m lucro),
econômicos (ger&m lucro)
e) Serviços conforme &
necessid&de: essenci&is
(&rt. 10 d& Lei de Greve) e
nAo essenci&is.

11. O que sAo serviços


públicos essenci&is?

Os serviços públicos sAo


&queles prest&dos pelo
Est&do, diret& ou
indiret&mente, por meio de
concessAo e permissAo,
p&r& & s&tisf&çAo d&
coletivid&de em ger&l.

A Lei d& Greve define como


essenci&is os seguintes
serviços e
&tivid&des: tr&t&mento e
&b&stecimento de /gu&,
produçAo e distribuiçAo
de energi& elétric&,
g/s e combustíveis; &ssistê
nci& médic& e
hospit&l&r; distribuiçAo e
comerci&liz&çAo de
medic&mentos e
&limentos; funer/rios; tr&ns
porte coletivo; c&pt&çAo e
tr&t&mento de esgoto e
lixo; telecomunic&ções; gu&
rd&, e uso e controle de
substqnci&s r&dio&tiv&s,
equip&mentos e m&teri&is
nucle&res; process&mento
de d&dos lig&dos & serviços
essenci&is; controle de
tr/fego &éreo;
e compens&çAo b&nc/ri&.

H/ outros serviços
essênci&s reconhecidos por
su&s especificid&des:
segur&nç& públic&, controle
de trqnsito, comb&te &
incêndio; &tivid&de de
defes& civil, &tivid&de de
fisc&liz&çAo.

12. Qu&is sAo os m&is


import&ntes princípios
jurídicos &plic/veis &o
fornecimento dos serviços
públicos?

Os princípios que regem os


serviços públicos sAo como
engren&gens que têm como
objetivo f&zer o sistem&
funcion&r m&is próximo d&
perfeit& h&rmoni&; se
complement&m p&r& &tingir
um fim, ou sej&, & prest&çAo
do serviço com efic/ci&
m/xim&.
1- Princípio d&
obrig&toried&de n&
prest&çAo do serviço -
eficiênci&
2- Princípio d& Suprem&ci&
do Interesse Público -
Impesso&lid&de
3- Princípio d&
&d&pt&bilid&de
4- Princípio d&
Univers&lid&de - Igu&ld&de
5- Princípio d&
Tr&nsp&rênci& -
Publicid&de
6- Princípio d& Motiv&çAo -
Continuid&de
7- Princípio d& Modicid&de
d&s t&rif&s
8- Princípio do Controle –
Mor&lid&de
9- Princípio d& Cortesi&
10- Princípio d& Autonomi& –
Leg&lid&de
11- Princípio d&
continuid&de

13. Qu&is sAo &s hipóteses


de intervençAo d&
Administr&çAo Públic& no
domínio econômico que nAo
correspondem &o exercício
d& &tivid&de regul&dor& e
fisc&liz&dor&?

SAo três form&s de


&tivid&des de intervençAo
d& Administr&çAo Públic& no
domínio econômico, m&s
&pen&s du&s nAo sAo
regul&dor& e fisc&liz&dor&
(=poder de políci&):

&) explor&çAo diret& de


&tivid&de econômic& (&rt.
173, CF): somente é
permitid& nos c&sos de
imper&tivo d& segur&nç&
n&cion&l ou relev&nte
interesse coletivo.
FunçAo de Pl&nej&mento:
f&zer licit&ções, re&liz&r
concursos...)
Ex.: (empres&s públic&s e
socied&des de economi&
mist&) C&ix& Econômic&
Feder&l, B&nco N&cion&l de
Desenvolvimento Econômico
e Soci&l, B&nco do Br&sil, e
Petrobr&s.

b) fomento & setores


econômicos: promove &ções
e progr&m&s de incentivo &
setores específicos d&
economi&.
FunçAo de Incentivo:
promover, por exemplo, o
desenvolvimento
sustent/vel, gerir empregos,
reduzir desigu&ld&des
soci&is e region&is etc.
Ex.: B&nco N&cion&l de
Desenvolvimento Econômico
e Soci&l – BNDS.

14. Um& entid&de d&


Administr&çAo Públic&
diret& pode, de form&
diret&, explor&r &tivid&de
empres&ri&l?

Sim, sAo &s entid&des


est&t&is de direito priv&do
especi&liz&d&s n&
explor&çAo diret& de
&tivid&de econômic&:
empres&s públic&s e
socied&des de economi&
mist&. Embor& submetid&s &
deveres tipic&mente
públicos (licit&ções,
concursos...), &s empres&s
est&t&is explor&dor&s de
&tivid&des econômic&s
sujeit&m-se &o regime
jurídico priv&do qu&nto &
direitos e obrig&ções civis,
comerci&is, tr&b&lhist&s e
tribut/rios (&rt. 173, §1º, II,
CF). Ess&s empres&s nAo
goz&m de imunid&de
tribut/ri& (&rt. 173, §2º, II,
CF).
Ex.: C&ix& Econômic&,
B&nco do Br&sil, B&nco
N&cion&l do
Desenvolvimento Econômico
e Soci&l, Petrobr&s.

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