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METODOS DE DETERMINAçAO DE
VAZAO COM O EMPREGO DE
TRAçADORES RADTOATTVOS
"'N
SAO PAULO
1973
AGRADECIMENTOS
CAPITULO I I -TRAÇADORES
Bibliografia . . .114
INTRODUÇÃO
F.A.
a=
N
NOÇÕES DE RADIOATIVIDADE
I-1 ISÓTOPOS
0
'
de "H (deutérto) '
01492e0
L
- o C natural está,-, formado noï 98,893% de 'zc
fnrmerro por e
1 107 eo de
'
l':'a narural rem 99 ,7 sgeo de '60, 0 ,037 4so de L7 o e
180.
o,23gso de
,N dN
t
= -I ldt
'*o--l- o
as integrais variam de N,., (núnero inicial de átonos) no ins-
tantet=Q at6N(númeio final de átonos) no instante t
L2
lnN l^ = -À.t
N
o
N = No .e-1/\' t (4 )
\Tt/Z=lnl=0,ó93
Portanto, a meia vida de um radioisõtopo 6 calculada pela e
quação:
0,693/x
As meias vidas dos raioisótopos varian dentro de
grandes linites (tabela I).
De acôrdo com a lei exponencial de desintegração ,
o número de átomos radioativos presentes em Lrma amostra se re
duz ã metade depois de transcorrido o tempo T. No fim de um
tempo 2T, restará um quarto dos átomos radioativos originais
e assim por diante. A desintegração exponencial significa que
deterninado átono possui, êm dado instante, uma probabilidade
definida de sofrer a desintegração, probabilidade essa que ê
proporcional ao número de átomos radioativos presentes no mo-
mento. Portanto, a vida de um átono radioativo pode estender-
se entre valôres de tempo que vão desde zera at6 infinito. Ex
plica-se assim, a gradual redução da intensidade da radiação,
pois do contrário, todos os átonos se desintegrariarn ao mesmo
tempo. Frequentemente se menciona, entre as caracteristicas '
dos radioisótopos, o período de vida média de um átomo radioa
tivo. Pode-se demonstrar que a vida média de um átomo radioa-
tivo, 'r , é igual ã recÍproca de sua constante de desintegra
TABELA I
CARACTERISTICAS DOS PRINCIPAIS RADIOISõTOPOS
No
Produção Artificial:
415
5l,i (n,o) 3H
3He
F6rmula 3H llo
þ=
max
18keV Na ãgua
Unidade
3It
Emect = 5.5keV ur = 1 atomo s
l0l I atomos H
7,lxI0-3 des/min cm3ãgua
lfN
No ar 19,3 cm
"P Tr
/, . 1413 d Alcance para E*"* Processo de Produção
3tP(or,y)32p;o= orLg barn
ß-1,7lMeV
No ar s 603 cm Atividade Produzida
3ts (tor2 n/cm2/s)
[ max = 1.71 MeV
NaãguaESnun 1 scmana - 25mCi/g de P
Emecl = 700 keV
fNt Tr72
2
= 15H Ey , 1,84mn/h:lm: lmCi Processo de Produçao
2 3Na (n,y) 2lNa;
ß-1,40 MeV
Na água:
-L002 Õ = 0154 barns
Atividade Produzida
l¡or o 0105 cm3/g
y2,75 MeV (tot2n/cm2/s )
xr / 2'L3,6cm;xt t /z=2oq¡
'¡L r37 MeV
24 horas e 260mCi/g Na
Uat
'*Mg - oro24 c^2/g
p
coNTrNUI\CÃO TAßELA
L s,:nana = 6r3mCi/g Cl
I surmana =0r26mCi/g S
b2K EyrOrl4mR/h;l¡n;hCi l'rocesso de Produçao
Tt /z =1215 h
utK(n,y)q2K;
ß- 2 ,05MeV
ß- L8Z
Na ãgua
Atividade Produzida
3 ,5&Ie
Uot
o (1or 2 n/cm2/s)
01058 crn2/g
927. 1,5lMeV p
Xt / z=L2, 4cm: X
I 8cm
¡ 72-17,
24 horas z Z7nCíle K
a2ca
Uat
E 01028
p "1112/8
-
vorfo - 0r058cm2/g
o = 22 barns
yl,12 MeV
Xr72=10cm : Xt¡2-14,4cm Produzida
^tividade
(1012 .t/cm2/s )
Atividade Produzida
xt /z = 5r7cm ; Xt r/e-8r3cn
Y 0,32Me (1ot 2 n/ctn2/s)
2/g
varfo = 0,032 "
stv I semanao 30 mCi/g Cr
coNrr\uAçÃo TABELA
58-te
6 5-LN
Ey r 0,27mR/h 1m 1mCí Prncesso de Produção
6azn(n,y)6szn
Na ãgua
lYo,83
i MeV
Y r_ varf o=o ,032 cm2 / g
24 horas = 160rnCi /g Br
1'r 4B MeV Y0,78MeV
92..
CO¡*TINUACAO TABEL^
I 6Rb
= 18r7d
Ey = 0,05mR/h : lm :1mCí Processo de Produção
ß-0,6BMeV
ssnb (n,y) 86Rb
ß- :
97. lf a água
L,76
vorfo = o,o72cm2/t
o = 0166 barns
MeV Y1,08'l'feV Atividade Produzida
922 Xt /z=9rBcm ; X' r/e=14cm
86st (1ol 2nlcm2/s )
varfo = o,o31cm2/g
1 semana 25mCi/s Rb
r3lI E = 0 r22mR/h :lm:
-rt tL-- tg-g- lrnC.ì Processo de Produçao
\eqt*.u Na ãgua
/ g. -\:z 3oTo(n,y)13¡Tu
ß13¡r
q- \o, r**T- votfp = o,11cm2/ß
;
/--\*¿
J,ut"* l- I'ro,7z
Xt / z=6r3cnr
varfo =
Xr ¡72=9cm
o,o3cm2/g
lan lv
O-64MeV
lu"v
o,la []. I
I
I
011
ne
Yir F'u
yo, og.!l_Bo;2._l_-__l
I
1,,
¡ l0^-
¡16 I¡¡2 = 253d Ey = 1,43nP./h :lm: 1nCÍ Processo de Produção
Yq=0,81 - 67"
uarf o = o,o3cm2/B
semana=3 ,9mCí/g AS
Y5=0,76 - 2LZ
Yo-0,71 - 16Z
Y7=0,68 - LoZ
Ys=0,66 - 992
Yg=0,46 - 572 Xt
/z=6 r6cm;Xt r7z=9,6cm Atividade Produzida
Y,. = 0132 (10 I 2mlcm2 /s )
- 857.
votf o = o,()33cn2/F'
Y5=0,31 - 302
1 semana=l,7mCi/g Ir
Ye=0,30 - 252
\7 = 0r2o - 47'
I7
0oNTTNUAÇÃO TABULA r
Y0,68Me (1or2n/cm2/s)
0 ,022 L7"
var/a = o , o33cm2 /¡¡
I semana=6,2mCi/g
Y0,4lMeV
tt trig
AI]REVTATURI\S USÂDAS:
D=
max
rÌNIiRGIA l'lÁXTlrA
med
ENURGTA MËD IA
des DESTNTTiCRAçÃo
NEUTRONS
suçÃo DE cHOcluE
18
çao:
I.8 ATIVIDADE
energias.
As partículas ß de ioniza
també¡n provocam fenônenos
ção" Para iguais distâncias percorridas, a a.ção ionizante das
partïculas ß ð bem rntl no:: do c¡ue a das partícr-llas a As partí
culas ß rnais rápidas produzem, ao atravessirr o ar ã pressão
atmosf6rica, 50 a 100 pares c1e ions por cn pcrcorriclo, ao pas
so que as par!ículas o, de mesna energia che garn a procluzir
20.000 pares cle ions. Xm compensação, o percurso desenvol.vido
pelas particul.as beta, no nesnlo meio, é ben nraior, podendo al-
cançar algunas dezenas de ceutínetros no at, 'laI como no caso
das particul-as o, a ação ionizante clas particuJ.as Ê aurnenta
ã mecticla clue clirninuen suas velocid.ades, atingin¿o un nráximo
para va1ôres t1a ordem de 3 " 10BcnL/ s. Alraixo cÌeste valor , a io-
nização torna-se nenor e desaparece para velocidades ainda
rnai s fr¿rcas.
A absorção das partícu1as ß ocorre de naneira dife*
rente ã das parlícu1as o. Enqllanto estas sofre¡r uma atenua-
ção brusca, as partÍcu1as ß atenuan-se gradualmente, en parte
por absorção e ern parte pelos desvios de sua trajet6ria reti-
1Ínea, Quanclo as partículas ßa travessarn um lneio absorvente,
a intensidade I da radiação primár'ia obedecc a equação expo -
nencial
-L = lo.e
onde I^o ó a inLensidade cle radizr.ção antes de peneErar no meio
absorvetlor,
Lt 6 um fator de proporcionalidade chamaclo coeficiente
dc absorção c¡ue depende cla naturez¿r do nater j.¿rl" absor
vente e da energia clas partícu1as ß
x 6 a espessura do absor:veitor alravessada peTa partÍcu-
la ,
e 6 a base dos logaríti.mos n.aturai.s "
CAPIJTULO I T
TRAÇADOREg
2. As
mudanças de velocidade da áJ¡ua devido a dis -
tribui.çáo desigr.ral. c1o tamanho dos poros e di-rs forças de atri-
to no interior dos mcsmos, ocasionam uma dis¡ersão longitudi-
n¿1 e transveïsa1 do traçador, que não coinr:íde exat¿mente con
a experi.mentada pelas molöculas clc água. Isi.o provoca difere&
ças no transporte dos dois produtos, que podcn chegar a ser
signif icativa.s quando o f luxo cla água é peqrrc,no "
r I. 3 184çApg¡rEÞ*Nag__IåqrÕprcos
-1_3_lL
L_L A_ll-
TR^ÇAnORltS FLUoRESCRNTTìS (JsAI)^s liu ¡¡It)ROr,OCI^
TRAçADOR
II unANrN Ii Ruounuru¡ n
I
i
.ur.oo**n."^
PROPRIEDADIS I I I u* e G',*
SENSIBTLIDADE DE
DETEÇÃO (VALORES --_-_ì-_-
ELDVADAlrl.nvamlnne
i
RET,ATIVOS;
',IN s ITU'' )
A r IL ' I ;,;
RUIDO DE FUNDO N^ EI,EVADO
turuçÃo (lM Ãcu¡s REDUZIT'O REDUZIDO
('' BACKcRoUND'' ) cÀRRUCÂDAS )
l I
i DL[VADA
I
i NULA
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t¡¡rr,uEl¡c ra o¡. tm
PERATUIìA SOBRE IìEDUZIDA ILNVADA *ELEVADÂ
^
nurrçÃo lvanra.çÃo - 0,367" - 2.72 -)qq
pon oc) **Nln.Å oz
nnrnuçÃo EM solos ì.rurro B^rx^ I ELEV^DA
I ouou"*
l, "urrn
AL TA RIiDUZIDA R[DUZ IDÂ
SOLUBILIDÂDE
30os/9. -101,-/x -Los/ ,'
A SOLUBILIDADE DA R}IODAMINA N, DA SIILTORIIODAMINA r] 0 PODIJ SIR MELI,IORADÀ
coM soLvENTEs oRcÂNrcos
TRAçApoRES CONVENCIOTIAIS USApq! lii,f rrrDRor,ocrÂ
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VEL D4
C OI,f P ORTAMIINTO EM rl¡sATr! Ãcuas INSATTg I¡IfJATTg INSÂTTS ACEI -
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Ãcur s sunrnnnÂ* rarõnro DUZIDO r¡rrônlo ¡'ar'õnro ratõnro r.(vrl
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Èo C^ (t) Pon
to de observação
D
1
ponto de injeção do radiotlaçador
P
o
ponto de nred i.ç ão
2a
concentTação do rad.iotraçador em Po
RAÐTOISÓ- FORMA coNcE¡¡TRAçÃO MÁXrMA TrPO DE RAD lAçÃO ALGU}ÍÀS RE¡'ERÊNC IAS
.QU-rlfrcA PER}fTSSÍVEL NA ÁGUA EI''ITIDA COf RESPEITO AO SEU
X
USUAL
uc/cn3 BETA GÄM¿.
ti:i - oPÐIìADOËìES
]I\XJI - I - Ð]iCELEI;TE
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@ - tub o foromultiplicador
@ - dinodos
@ - anodo
@ - saida dos impulsos
@- resistência de carga Il'
@- ai"isor de c ensão
@- vol tagem a¡;1i c ad a
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39
ACTTA ÀÞ
luc 3x þ 7
x
TODOS s0L 10- l0- 6 102 6x102
2 aNa
INÎ. G. I. ü{soL. 3 x 10- s
5 x 10- s
2.2 x L0 3,6 x 10
,
^-8 1.5 x 102 I t - ln2
32ø OSSOS soL. 2 x 1o-s 2x 10- e
1.5 x 10 1.8 x 10
z,u x Lu
INî. G. I TTJSOI l - r n-5 1 v ìfi-9 1.8 x 10
GONADAS soL ic6 x lO " x
^"9 10 ' 5,0 x 10 6,8 x 10
INSOL. 3x 10- b
9x 10*s o,J x .ru
INT. G. 1 2,2 x lO-2
SOL 4 x I0- s
8xl0' J,U x -L tJ b,l x l-u
FÍGÐo 6.0 x 10
a 6sc
IìqSOL. 4 x 10- s
I x 10-lo o¡u
INT G. I. 3,0 x l0
INT. G. I. *4 x 1,3 x 103 2,6 x 103
Trìnñc SOL. 2x 10- 3
10- 7
.l 'l
5lc. - ln3
INSOL. ¿x Lv 8 x 10-' I ? v lfì3 5,6 x 10'
s 8co
TODOS . INT. G. I . s 0L. l0- 'o *3 x l0- I 7.6 x 10 2x!A2
puurÃo txr, c. t. INSOL " 9 x 10- s
2x 10-e 102 1-7 x 10
INT. G. i. * 3,9 x 10 8,0 x
sol,. 5 x lC- 5 10- 8 10
6oco
TODOS 8.7 x 10
PUL}ÎAO
3 x 10- s
3 x 1o-l o ))
IìiT. G. I. INSOL. 2,8 x 10
TODOS 7,9 x 10 2,6 x 10
PRõSTATA soL 10 *4 x 10' 9,6 x 10 3,2 x lO
6szn
F ICADO i,0 x lO2
puu'.fÃo
INSOL. 2x 10-
q
2 x 10-s I,5 x 10
Ix"T, G. I. 1.4 x 102
TODOS t r * tnZ 2,8 x
s0L 3 x 10-q LO2
Þr
INT. G. S. 2,2 x LO2
IìiSOL. 4 x 10- s
6 x 10- s
3,0 x 10 4,7 x L0
t 0 3-t(u
RTI"I 1 SOL. 8 x l0-s 2 x 10- e
6x10 1.3 x 1C2
PU-Ì¡.fAO
x 10 -5 3 x 10-s 6x10 2,5 x 10
INT. G. I
F IGADO SOL. 2 x 10-q 2x 10- s
1,5 x 102 1,7 x 10
r0scd PUL}ÍAO
INSOL. 2xl0 3x 10-s 1,5 x 102 2,5 x L0
INT. G. I
ttoAg
RI}f SOL 3x10" 7 x 1c-e 2,8 x 10 6x10
PUI}IAO
INSOL. 3 x 10-s 3 x l0-l o
2,8 x 10 2,5
TNT. G. I.
osso soL 2 x l0 ' 5 x 10 ' 1,7 x 10 2,7 x lC
l2 r¡ >Ð
^,
rlll, G. I INSOL 2x 10- s
7 x 10-lo 1,7 x 10 5,5
TíGADo I,4 x 10
s0L. *2 x io- s 2 x 70-e
BAç0 1,8 x 10
t37cs
lrÚscui,o I A v ]ô
PUIJ.ÍÃO
rNsoL. 4 x 10- s
5 x 10 '" 3,6
II¡T. G. I. r.:Tro
osso SOL. 3 x IO-s 4 x 10-s 2,8 x 10 3,4 x 10
lhoBa
INT. G. I. IN SOI. . 2 x 10-s t0- e
1,7 x 10
INÎ. G. I.
X.I¡t sot,. 4 x lO-s 4 x 10-e 3,4 x 10 3,4 x 10
r92It RÂCô
PUË.fÃO
INT. G, r. INSOL. 4x10" 9 x 10-10 3,4 x 10 7,8
INT. G. I 3,0
RI}Í x !
soL. 4 x 10-6 2 10-r 3
1 ,5x10-
OSSO
24¡Am
PUI¡\LÃO
INT. G. I
INSOL. 3 x 10- s
4 x lC-¡ 2 2,2 x LO 2 ,6xLO-2
OBSERVÀCAO: - OS VALôRES PRECDDIDOS DE ASTERISCO SÃO DADOS PARÀ TODO O CORPO E GôNODAS.
I]']SOL. = RADIOISõTOPOS E}I FOR}.ÍA I.IÃO SOIÚV¡I FIXADO,POR EXÐ{PLO, ì{OS IfA-
TERIATS SõLIDOS TR.A¡ISPORTADOS PELA ÃGUA.
facilmente controláve1.
53
CAPiTULO III
MEDIDAS DE VAZÃO
Q= f (h,t,s), onde
57
a 6 a vazão
h é a altura ¡nedida sôbre o linínetro
t é u¡n fator de correção ( função do talvegue a
nontante e jusante da estação de medição )
é a seção do rio ou estação d.e nedição
5. ¡nedidas con traçadores quÍnicos
De rnodo geral a t6cnica consiste ern injetar cer-
ta quantidade de traçador e¡n u¡n ponto da corren-
te e nedir sua concentração en estações à jusan-
te. Entre esse traçadores tenos os considerados
químicos incolores (cloreto de sódio, fenóis, á-
cido b6rico, detergentes, etc.) e os colorantes
( flouresceina, dicronato de potássio, rodarnina
B, eosina, Toxo do Congo, a a)'J. de metileno, ani-
lina, etc.). Todos eles tem inconvenientesquan-
do usados para medir grandes vazões, ou . rneios
contaminados con substâncias poluentes' Por exen
plo, para nedições da ordern de 1n3/s corn dicroma
to, deve-se injetar quantidade não inferíor a
1 Kg deste naterial .Para vazões superiores a
50n3/s, torna-se necessário inj etar grandes quan
tidades de dicronato, o que 6 desvantaj oso. O
nesno ocorre con os traçadores convencionais não
colorirn6tricos.
'^
V
Vm 6 a vel.ocidade média
u éa viscocidade dinârnica (g/crn. s)
p éa densidade (C/. 3)
d éo diâmetro da tubulação (crn) ,
tenos que para o novi¡nento é laninar
Re < 1000
estável, para I{e >1000 o novimento 6 turbulen
to instáve1. Como Iinite frequente sintetiza -
se Re = 2000.
em rios - Pode-se escolher uncrit6rio similar.
ern águas strbterrâneas - O linj.te superior de
validez das expressões que def ine¡n as velocida
cles do fluido e¡n meios porosos está definido ,
para 1<Re <10, ainda que se tenha encontrado,
também, movinento la¡ninar para L <Re <700, uti
lizando-se
.
Lnln >75d (7)
F6rnula de CREC
L-r->9,5
ml n nh = 9,5.0,32.K.Rr/6.h= 5.h.K.R.t/u (r)
Fõrnula de RINNAR
)
Lrí.rt0'13'N' b-/h' sendo N= c. (0,7c+6)/g (s)
Fórmula de HULL
. = ^.oL/3
Lmln (10)
onde:
L-:-
n1n 6 a dístância
níni¡na de honogeneiza
ção
d 6 o diânetro da tubulação (n)
h é a altura de água (m)
K é o coeficiente de rugosidade de
Str ic k ler
R é o raio hidrátrl ico
n é a relação entre a velocidade né-
dia e a velocidade de flotação
6 a largura ¡n6dia cla seção de medi-
ção (n)
c é o coeficiente de Ch6zy (15 ou 20)
g é a aceleração da gravidad e (n/ sZ)
Q é a vazão estimada (m3ls)
a 6 un coef j.ciente igual a 50 con in-
jeção central e igual a 200 co¡n in-
j eção lateral do traçador.
G (%)=
1-
^
(Ne-Nn) + (N.-Nr) + (N¿-Nr)
, onde (1- 1)
3N
m
N
e
e a contagen tot a1 da a¡no s tr a , tonada na ¡nar gen esquerda
N,o. e a contagen total da anostra, tonada na rnargen direita
N
c
e a contagem total da amostra, tonada no centro do caudal
N
n e a contagern nédia ou seja Nn=Ne+Nd+Nc
1
x (m)
@- movimento turbulenÈo
O- ro.rirento laminar
64
1'l -e a
velocidade instantânea
Séa seção de rned ição
ci /m3
es tação 1
es t ação 2
t (s)
þ--- -- - --r*-
'g
v=v
,1_1 (16)
tn At
^tn
Quando o novinentofor turbulento pode-se dizer que '
a velocidade do centro de gravidade da "nuvem radioativa" é
praticanente igual ã veloci.dade ¡n6dia das partículas:
Vg=V^;1<VrlVr<1'05 (17 )
ax -i x (m)
-..-._--
FIGURA I - Dispersão longí!udinal da nuvern radioativa (Ax)
Q mecl i..1o
= vg S = t--1
^1 atg
s (18 )
t) = A1 s, onde (20)
Qnedi¡^
:ro @3 /
ALg/Vpap"l
A1 6 a distância entïe os detetores (rn)
t (u) t (r)
*="(o)*tut"'N=F"r crdt (22)
t (r)
t (¡)
x = r/Q. /* .(.)du (24)
'(a)
^
integral da expressão (24) 6 a at ividade A (uCi),
inj etada no escoamento
t (¡)
I c¡1¡dv = A (zs)
t (")
Tepresentada por:
t (¡)
I C
(t) dt = constante
t (")
t
(t) t (u) t (¡)
M = .r- c(r) dV.'. /_ C(.) Q dt = Q /- .(u) u.
" (") '(a) " (a)
t (¡)
Q= M/ tt,", t(t) u' (27 )
73
1I I . 5. 2. 1 VARIANTES DO MÉTODO
a=
(r) c^. (t (n) -t 15¡
)
,rt . ¿.
t (")
A
c
6 a atividade usada na calibração ( u Ci)
q = q'A/a (3 0)
A. n.. Q't
a= (31)
A.' N
Rlrì
deteção
,/r l
I a"!/
xnJ ção
tl ./(
l:t
ri
tl
It
o{ t^ ¡rt (rr:Ð4- 1x--l)A
r' '
tt
tt ....
.l ........ t
Lttt L'ij
FIGURA 1. I - Possibílidades rle meclição corn correntes dívergentes
pelo m6!odo da tonta¡1enr Total,
77
ond e
N. é a resposta do detetor (contagcn/s)
A" é a ativirlade usada Da calibraçño ( u Ci)
v. é o volu¡ne r1o recipiente de calibração (n3)
N-
l-- -
contagen/ s,
,_
?
f A/V
'c u L, 1/m
N= F.A/Q (38)
\/ 1
1oo ôN/N=V*rtu'* 2Nf/N2 =p (r") (3 e)
\ /---\
ô*/N =VqZt¡ * zNr.t. e2/pztz = p/r00 (40)
too2+BP2N¡t
,rL \f
A=Q/F( too211 ooz 1002 '-
100 V 100'+8PNfrJ.
),- (100" - Q/F
2Pz 2P2
(42)
81
onde
A é a at-iviclade a injetar ( uCi)
1oo2 + too\^*¡;lNf:
A*Ín ( uci) > Q/F ( ) (43)
zpz
onde
82
geralnente t e¡no s
(4 s)
Q'cr = Qc2
Analogamente' Ée as concentrações foran ¡nedidas com
Q r Q' Rt/R?
nredição
Q - Co (Q+q) -c,
contagen
R(.)
Cz
Cr
t.
r (s)
roo2*roo\/i;t' . tt7-';
'
ArÍr, r' Q'cr ( uci/s) =Q/F ( ) (44)
--ï;T-
onde
Q' 6 a vazão constante inj etada (n3/s)
contagem/s
R(.)
r (s )
CAPfTULO IV
PARTE EXPERIMENTAL
@- ."r"rrrutõrio de águ a
@ - uornua
@- es calíne Ero ilÌtegrador
@- registro
o- regisÈrador ¿ráfíco
co
@ - vãtvl,t" para a inj eção (o
@- Eambor de nedição
@ - dur"tor de irar (T1)
90
t.=__.__J
rnemb
borracha
r an a
9?
F.A N.V.Â
cc N.V
-cc (36)
N f.A.N f.N
ENSAIO BG L
L
c, ?Êso DA sor ca ¡
Nq
^r
(rnin) (contågem) b-
( c on tagem)
l(co.,tageo) ( GR^ìíÀS )
e" c(co.rtage*¡ (cp nle/t)
t 750 25 .0 t2 135.885 i 110.873 7,2560 0 ,627 4 L76.7t8 L.9Lt-847
4 800 25.676 L9L.L29 r65 .453 Lo ,869 2 0 ,6255 264.5L3 1,9L0 ,377
i=58,2e ! L,22
v:'rZ 10 VClllìiÉT Ri CA
96
t__ d -I --..---.-.--1
rl .... ¿}L
^+ . -- --- -)
lf
I ------"--'- ' "'- d
2
*.--'--..---"-- -/
rì=Ìre
Y rned ido
ENSÀIO d¡ Ll dz t2 Ar v a
N9 ( cm) (s) ( crn) (s) (s) (c¡n/s) ¡ !,7mi n )
i=58,221c,8r
99
.o
,Jv
'./
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/"-'--r\,''-/
B/\r,,\
DE
saN-fos
I - ponto de ].nJ eç
2 - ponto de raedição'
t
'-Ì
Pr{Á¡¡ --Jl ll ll_. '/t
.//ê*- -.-\ :ì,1 \ í,sr:r ')
- \i
' "l\
/f ".-. .....
f -'*J\
DS0A1,A 1:23.000
\
¿
¡a
a1^tau
I
f
do esgôto
277-7/-177-7-777
3 1090 157 .629 37 , 420 L2.6 . ZO0 L3 ,32L4 0,708 Ll 8. Z49 L,019
TABELA
NÍVEIS LIDoS NA RicUA "i¿!A[s_o_]_q9-_E_li!_+!o_!---?_8". j{qÐIç^0_pBVA-
zÃo oo uscôro ur s¡¡lros_ - sÃo -yrcpil'rn, u lr v¡zÃo corUr
12: 16'
L2l51l
l5:10'
l6 2 27
FIGIJRA 21 - Esquema da aparelhagem usada na rnedição da
vazão volumãtrica ð.a car.ailízação do esgôto
de Sanros- S# \ticente
\_--
(
)
)
i--1000
I
I
i
i
l
I
I
I
n-50t
O
01
FIGURA 22 - Correlâção enËre as vazõ"s rnedidas pelos mãÈodos radioisotópicos e os níveis .orrE353å-
denÈes lidos na r6gua l iniu6 t ri e a.
()\
lì
t.i
| ,;.: FIGIÌRA 23 Ap tho protetor da vã1,¡u a de sueção
ere
utilizado nas iredições de azão do es-
Æ gôto de Santos-São Vicente
@ - f ittro pro reror da vã1vu 1a d.e sucção
@ - u ornu a
l- 08
ltl o
U.1Vl,¿4.e1?4_&t
Ii,
lnr
_tZ
o
R'
o- ponto de medição
o- Ponto de inj eção
EScALÀ I : 10.000
FIGURA 24 - PlanÈa de sítuação do Rio Pírajussara no local onde
f orarn realizados os ensâíos de medição de vazão por
método radioisot6pico.
FIGURA 25 - Esquema da aparelhagem usada na medição da v azão
volurnátrica do Rio pirajussara
@- deteÈor de cintilação
@- escalÍneÈro e integrador H
ts
@- registrador de fi ta o
TABELA XI
RESULTADOS OBTIDOS PELO MÉTODO DA ''CONTÀGEÌ.Í TOTAL'I NO RIO ?IRAJI¡SSARA EM 10 DE ABRIL DE 1973
F¡
lJ
F
tL2
B 1BJ.,I OGRAF IA
Company, 19 58 .
Viena-1964,