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Departamento de Física

Laboratórios II
Física Atómica

Experiência de Franck-Hertz

Objetivos
• Realizar uma experiência semelhante à de Franck e Hertz, usando uma ampola de neón.

• Determinar a perda de energia dos eletrões devido a colisões inelásticas com átomos de gás.

• Observar o fenómeno de emissão de luz e estudar a sua correlação com a perda de energia dos eletrões.

• Interpretar a experiência e determinar a energia da transição atómica envolvida.

Material
• Ampola de Franck-Hertz de Ne

• Unidade de alimentação e controle (ambas da Leybold Didactic)

• Sistema de aquisição

1 Introdução
Em 1913, Niels Bohr apresentou um modelo planetário do átomo que permitiu descrever com sucesso o espetro
de emissão do Hidrogénio. O modelo assume que a energia do eletrão no átomo é uma grandeza discreta e
interpreta as linhas de emissão como o resultado de transições de níveis de energia mais elevados para níveis
mais baixos. O modelo prevê comprimentos de onda para o espetro de emissão do Hidrogénio em excelente
concordância com os resultados experimentais. Cerca de um ano depois, em 1914, Franck e Hertz realizaram
uma experiência fundamental que confirmou de forma independente que os eletrões num átomo ocupam níveis
de energia discretos, tal como proposto por Bohr. Foram por isso galardoados com o prémio Nobel da Física
em 1925.
Num espetro de emissão atómica medem-se diretamente energias emitidas pelo átomo associadas ao processo
de desexcitação. A experiência de Franck-Hertz foi desenhada com o objetivo de medir a energia absorvida
pelo átomo no processo de excitação, i.e., na transição entre o nível de energia mais baixo do átomo (estado
fundamental) e um nível de energia excitado. A forma escolhida para fornecer energia ao átomo foi a de acelerar
eletrões num campo elétrico e permitir que esses eletrões colidissem com átomos de um gás monoatómico,
transferindo-se a sua energia para esses átomos. A Fig. 1 apresenta um esquema e descrição da experiência
experimental . . . . . . . . . . . 4 gia ao átomo foi a de acelerar eletrões num campo elétrico
FH . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 e permitir que esses eletrões colidissem com átomos de um
e FH . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 gás monoatómico, transferindo-se a sua energia para esses
................... . . 5 átomos. A Fig.1 apresenta um esquema e descrição da ex-
Laboratórios II periência original de Franck-Hertz (FH), que foi realizada
5
com uma ampola contendo gás de mercúrio a pressão muito
5
baixa.
grelha
ao do trabalho
Placa coletora

deve ler atentamente a introdução,


eletrões
onselhada [1],[2] e responder às
Vapor de Hg
nseguir responder a todas as ques-
r as respostas durante a realização
balho, na aula, deve ser capaz de A

o se pretende, no entanto, que as


o relatório. Figura 1. Representação esquemática do tubo da experiência original
Figura 1: Representação de FH, contendodomercúrio.
esquemática tubo daEletrões emitidos
experiência pelo cátodo
original são acelerados
de FH, contendo mercúrio. Eletrões emitidos
pelo cátodo são aceleradospor poruma
umadiferença de potencial
diferença estabelecida
de potencial entre o cátodo
estabelecida entre oe cátodo
a grelha.e a grelha. Depois de atravessar
trodução a grelha são desaceleradosDepois
por um de potencial
retardador
atravessar aretardador
grelha são desacelerados
e recolhidos por
porum potencial
uma placa coletora. No seu percurso ao longo
do tubo, podem colidir com átomosedo recolhidos
vapor de pormercúrio.
uma placa A coletora. No no
corrente seuamperímetro
percurso ao longo
A é uma medida do número de
sentou um modelo
eletrõesplanetário do
que atravessaram do tubo, podem
a ampola colidir com
e atingiram átomoscoletora,
a placa do vapor por
de mercúrio.
unidadeAdecorrente
tempo.noEsse número é muito sensível
amperı́metro A é uma
commedida do do
número
gás. de eletrões que atravessaram a
er com sucesso o espetrocolisões
a possíveis de emis-
inelásticas dos eletrões átomos
ampola e atingiram a placa coletora, por unidade de tempo. Esse número é
lo assume que a energia do eletrão muito sensı́vel a possı́veis colisões inelásticas dos eletrões com átomos do
discreta e interpreta
original as
de linhas de
Franck-Hertz gás.
(FH), que foi realizada com uma ampola contendo gás de mercúrio a pressão muito
de transições de nı́veis de energia
baixa.
mais baixos. O modelo prevê com-
Consideremos a colisão de Consideremos
um eletrão com a colisão de um no
um átomo eletrão
estadocom um átomo noSe a energia do eletrão é
fundamental.
spetro de emissão
menordodo Hidrogénio
que a diferença estado fundamental.
de energia entre oSe a energia
estado do eletrãoe éo menor
fundamental primeirodo estado
que a excitado, o átomo não
com os resultados experimentais. diferença de energia entre o estado fundamental e o primeiro
absorve energia. A colisão é elástica. Se a energia do eletrão é igual ou maior do que a separação entre níveis
atómicos, a sua
m 1914, Franck e Hertz realizaram energia estado excitado, o átomo não absorve energia. A colisão é atómica. Nesse caso, a
pode ser transferida para o átomo e induzir uma transição
colisão é inelástica. Após o choque inelástico, o eletrão fica com energia cinética nula ou reduzida e o átomo
tal que confirmou de forma inde- elástica. Se a energia do eletrão é igual ou maior do que a
fica num estado excitado. O átomo depressa regressa ao estado fundamental, emitindo a energia correspondente
um átomo ocupamna formanı́veis
de de ener- separação entre nı́veis atómicos a sua energia pode ser trans-
fotões.
posto por Bohr. AForam experiênciaisso
por de FHferida paramedir
permite o átomo e induzir
a perda uma transição
de energia cinética dos atómica. Nesse
eletrões nos choques inelásticos com
Nobel da Fı́sica em 1925. caso, a colisão é inelástica. Após o choque
átomos do gás e relacioná-la com o processo de desexcitação atómica subsequente. Franck inelástico, o e Hertz verificaram que
só há choques inelásticos com átomos de mercúrio para determinados valores da energia do eletrão. Concluiram
que a energia perdida pelos eletrões no choque é de 4.9 eV, sendo acompanhada por emissão de luz UV de
2536.6 Å. A energia desses fotões UV é

hc 12.4 × 103 eVÅ


Efotão = = = 4.87 eV (1)
λ 2536.6 Å
ou seja, é igual à energia perdida pelos eletrões nas colisões inelásticas. Se a energia dos eletrões for inferior
a 4.9 eV as colisões destes com os átomos de mercúrio são apenas elásticas, i.e., sem transferência de energia
para o átomo e, consequentemente, sem posterior emissão de fotões.
Em conclusão, a energia dos níveis eletrónicos de mercúrio está quantificada e a diferença de energia entre
o estado fundamental e o 1◦ estado excitado dos átomos de mercúrio é de 4.9 eV.

2 Método experimental
A experiência que vai realizar no laboratório usa uma ampola contendo átomos de néon, em vez de mercúrio,
mas é conceptualmente semelhante à de FH (ver Fig. 2).
A tensão de aquecimento UH está predefinida mas as tensões U1 , U2 e U3 são ajustáveis. Cada experiência
é realizada fixando os valores de U1 e U3 e medindo a corrente I no coletor em função da tensão de aceleração
U2 . Obtém-se então uma curva semelhante à que se ilustra na Fig. 3.
Para interpretar a Fig. 3 importa relembrar que a corrente I é uma medida do número de eletrões que
atingem o coletor, por unidade de tempo. Os eletrões tendem a acumular-se junto ao cátodo e precisam de ser
acelerados para serem recolhidos. Se não houvesse um gás no interior da ampola, I aumentaria com U2 , até
saturar. Mesmo na presença de átomos, a corrente cresce inicialmente com U2 muito rapidamente, tal como
ocorreria numa ampola com vazio. Isso significa que antes de I atingir o primeiro pico, as colisões com os
átomos não afetam significativamente a energia dos eletrões, ou seja, são elásticas.
Como se descreve na Fig. 2, os eletrões são acelerados entre as grelhas G1 e G2 pelo potencial U2 mas são
travados entre a grelha G2 e o coletor A pelo potencial U3 . Se os eletrões conseguirem superar essa barreira de
energia, a corrente I é não nula, aumentando com U2 . Assim, a energia cinética dos eletrões é máxima junto à
grelha G2 .

2
fundamental e o 1 estado excitado dos átomos de mercúrio Como se descreve na Fig.2, os eletrões são acelerados
é de 4,9 eV. tre as grelhas G1 e G2 pelo potencial U2 mas são travados
tre a grelha G2 e o coletor A pelo potencial U3 . Se os eletr
A experiência que vai realizar no laboratório usa uma am-
conseguirem superar essa barreira de energia, a corrente
pola contendo átomos de néon, em vez de mercúrio, mas é
não nula, aumentando Experi
com U2 .ência
Assim,dea energia
Laboratórios II cinética
Franck-Hert
concetualmente semelhante à de FH (ver descrição da Fig.2).
eletrões é máxima junto à grelha G2 .
A presença de um gás monoatómico é responsável p
om energia cinética nula ou reduzida e o átomo padrão de quedas bruscas e regulares da corrente I em fun
de U2 . Consideremos o valor mı́nimo de U2 para o qual a
do excitado. O átomo depressa regressa ao esta- ergia cinética dos eletrões junto à grelha G2 é suficiente p
al, emitindo a energia correspondente na forma que possa ser absorvida por átomos de neon. Os eletr
sofrem colisões inelásticas com átomos em G2 e ficam s
energia para vencer o efeito do potencial retardador U3
ncia de FH permite medir a perda de energia corrente I cai bruscamente. Os átomos, por seu turno, fic
letrões nos choques inelásticos com átomos do num estado excitado após a colisão. Se olharmos para a
ná-la com o processo de desexcitação atómica Figurapola,3.vemos
Curva uma
de mancha
Figura
FH. A de luz
3: Curva
1 a queda junto
de FH. A 1aàqueda
abrupta grelha
da G2 . I Essa
corrente ocor
Figura 2. Figura
Tubo de2:FH contendo
Tubo de FHneon à temperatura
contendo ambiente e a uma
Ne à tempera-
está associada à desexcitação dos átomos de
abrupta da corrente I ocorre para o
Ne.
Franck e Hertz verificaram que só há choques
pressão de 10tura
hPa.ambiente
O tubo tem quatro eléctrodos:
e pressão de 10 hPa. um cátodo
O tubo valor de U2 que possibilita, pela primeira vez, a formação
aquecido K
tem a de choq
valor de U2 que possibilita, pela 1
mqueátomos 4 de
emite eletrões, mercúrio
a grelha1 de
elétrodos: para
controle
cátodo Gdeterminados
K que emite ele- val-
1 nas proximidades do
aquecido cátodo, inelásticosSe entre eletrões
vez,e aátomos
continuarmos dede
a aumentar
formação neon,U2junto
choquespara àalém
grelhadoG2valor
inelás- . Os
uma grelha detrões, a grelha
aceleração G2 de controle
mais G1e nas
distante proximidades
o coletor A. Os eletrões perdem a sua energia
que há a primeira cinética
ticos entre e o potencial
eletrões retardador
e átomos de Ne, U impede-
queda de corrente, a colisão inelástica oc
aemitidos
do eletrão. Concluiram
do cátodo,
formam uma 1 grelha
nuvem deque
carregada a energia
aceleração
junto G2 mais
ao cátodo perdida
K edis- junto à grelha G2 . Os eletrões per- a
são atraı́dos atingir o coletor A. A corrente I cai bruscamente. A 2 e
3
a 3 a qued
antes de o eletrão demchegar a G2 . cinética
Depoise da colisão, o ele
s para
no achoque
grelha tanteé ede
G1 pelo 4,9 eV,
opotencial
coletor A.UOs
1 . Emsendo
eletrões
seguida, acompanhada
emitidos formam entre as
são acelerados gráficoainda
indicam osser
valores
a sua energia
tencialderetardador
U2 antes
para os quais
o po-
o eletrão sofre duas
uma nuvem carregada junto ao cátodo K e são pode acelerado de
U atingir
3 impede-os G 2 e por isso a
de
egrelhas
luz G1 e G2 por U2 . Os eletrões que têm energia suficiente para vencer
U.V. de 2536,6
atraídos para a Å. A
grelha Genergia
a barreira criada pelo potencial retardador1 pelo desses
potencial U . fotões
De-
U3 , atinjem o 1elétrodo A e
colisões inelásticas
FH, ao
como longo
ilustra
atingir odo
a tubo,
Fig.4.
coletor
rente I recomeça a subir. Se olharmos respetivamente.
Note-se
A.
a
A que os
para a ampola,noa m
corrente
a
eletrões
I cai entram
pois, são acelerados entre as grelhas G1 e G2 por espaço limitado pelas grelhas
bruscamente. A2 G e 1a e3G2quedas
já ligeiramente
no acele-
originam a corrente I, que é medida. cha de luz
U . Os eletrões com energia suficiente para ven-
2 radosvai-se
pelagráficoafastando
diferença devalores
de ptencial
indicam os Gentre
2 na Udireção
o cátodo
de 2 para de GG11,. à
e a grelha
cer a barreira criada pelo potencial retardador dida queNoUentanto,
2 aumenta.
os a variação
quais o A de segunda
eletrão quedaentre
energia cinética
sofre duas ou na as
três corrente
sucessivasI su
hcA tensão
12, 4×
U3 de 10o3 elétrodo
aquecimento
atingem eV.ÅUAHe está predefinida
originam a correntemas as ten-
tor, por colisões inelásticas
unidade
quando derespetivamente.
os eletrões tempo. só dependeaodelongo
colisões inelásticas
já recuperaramOsa perda U2 . Assim,
eletrões
do tubo,
a energia o espaçamento
tendem a nas
suficiente acuma
=sões U=, U I,eque é medida. 4, 87experiência
=Cada eV , é realizada entre picos permite medir de energia do eletrões
λ 1 2 U 3 são
2536, 6 Åajustáveis. a 1a colisão
junto ao cátodo inelástica,
e inelásticas
colisões precisam para
com de poderem
átomosserdeacelerados induzir
neon. Essa energia de
para novo
sereu
é igual
fixando os valores de U1 e de U3 e medindo a corrente I no co- transiçãoà energia atómica, pela segunda
da transição atómica no vez ao longo do seu percu
neon.
alletor em função
à energia da
perdida tensão
pelosde aceleração
eletrões U
nas . Obtém-se
colisões lhidos.
então Se não
Se olharmos
houvesse
para a ampola,
um gás
veremos,
no interior
nessas
da ampo
2
A presença de um gás monoatómico é responsável pelo padrão de quedas brus-FH, como ilustra a Fig.4. Note-se que os eletrões entramcircunstânc
no

Seuma curva cas


a energia semelhante
dos à que
eletrões
e regulares se
forilustra
da corrente na função
inferior
I em Fig.3.
a 4,9 eV
de U mentaria com mínimo
duaso manchas
2 . Consideremos valor U2 ,espaço
deaté
rados luzsaturar.
limitado pelas grelhas
pela no tubo,
diferença
Mesmo
de ptencialuma
nae a grelha
G1 e G2 já ligeiramente
afastada
entre o cátodo
presença
acele-
eG1outra
.
de
jun
estesPara
com
de U2 para o qual a energia cinética dos eletrões junto
interpretar
os que
átomosa Fig.3
deimporta
mercúriorelembrar que a correntea àcorrente
grelha G2 cresce
é suficiente
G2 . É mesmo inicialmente
possı́vel
No
observar com
entanto, a variação de energia
trêsUmanchas
cinética
2entremuito
as sucessivasrapidam
luminosas
para possa ser absorvida por são
átomosapenas
de neon. Os eletrões sofrem colisõescolisões inelásticas só depende de U2 . Assim, o espaçamento
I é uma medida do número de eletrões
sem transferência da energia para o átomo e,
inelásticas com átomos que atingem
em G2 e ficam sem energia como
o cole-
para ocorreria
tubo,
vencer efeito donuma
o diretamente
entre
po-
picos
ampola com
relacionadas
permite medir a com três
perda de
vazio.
energia domı́nimos Issonasigni
eletrões
colisões inelásticas com átomos de neon. Essa energia é igual
nas curva
tencial retardador U3 . A corrente I cai bruscamente. Os
mente, semficam
posterior emissão de fotões. antes de por
átomos, I atingir
seu turno, o primeiro pico, as colisões com os
à energia da transição atómica no neon.

num estado excitado após a colisão. Se olharmos para a ampola, vemos


uma mancha de luz junto à grelha G2 . Essa luz estánão afetam significamente a energia dos eletrões ou s
usão, a energia dos nı́veis
dos átomos de neon.
eletrónicos do mercú- associada
elásticas.
à desexcitação

ificada e a diferença de energia


Se continuarmos entre
a aumentar o estado
U2 para além do valor em que há a primeira
e o 1o estado
quedaexcitado dosa colisão
de corrente, átomos de mercúrio
inelástica Comochegar
ocorre antes de o eletrão se descreve
a G2 . na Fig.2, os eletrões são aceler
Depois da colisão, o eletrão ainda pode ser acelerado tre antesasdegrelhas
atingir GG
1 e Faixas
G2 pelo potencial U2 mas são trav
2 e por
isso a corrente I recomeça a subir. Se olharmos para a ampola, a mancha Figurade 4.luz Figura luminosas 4: associadas à desexcitaçãoas-
Faixas luminosas de átomos de
quetre
U2 aaumenta.
grelha Aneon.
Gsegunda
ecolisões
o coletor sociadasA à pelo potencial
a trẽs regiões U
2 As três manchas distintas correspondem
3 . Se
no tubo onde os
ncia que vai realizar
vai-se no
afastando laboratório
de G2 na diraçãousade Guma am-
1 , à medida ocorrem inelásticas entre desexcitação
eletrões e átomosde de áto-
neon. Figura 6. N

queda na corrente I surge quando os eletrões já recuperaram conseguirem superar


a energia suficiente
Figura 4. essa
mos de barreira
Ne. As três de energia,
manchas a corr energia mais ba

o átomos deapósnéon, em inelástica,


vez de mercúrio,
para poderem mas induziréde novo uma transição atómica,
Faixas luminosas associadas à desexcitação de átomos de
a 1a colisão As transições distintas
atómicas neon. As três manchas distintas correspondem a trẽs regiões no tubo onde
correspondem a três
do Ne estão esquematizados na
Se olharmosnãoparanula, aumentando comnoU 22s. Assim, a energiacom ciné
ocorrem colisões inelásticas entre eletrões e átomos de neon.
uma tr
te semelhante à de FH
pela segunda vez (ver descrição
ao longo da Fig.2).
do seu percurso. a ampola,Fig.5. regiões
Neste esquema,
veremos, Netubo onde ocorrem
representa a configuração de
fundamenta
nessas circunstâncias, duas manchas de luz no tubo, uma eletrões
afastadaé emáxima
outra junto junto
Fig.5.
colisões
à grelha
As transições atómicas
Neste esquema,
trões e átomos
inelásticas
G .
do Ne estãoentre
esquematizados
ele- na de fotões, só
de Ne2 a configuração de A luz emitid
Ne 2s representa
a G2 . É mesmo possível observar três manchas luminosas no tubo, diretamente tificar a olho
relacionadas com três mínimos na curva de FH, como ilustra A presença de um gás monoatómico é responsáv
a Fig. 4. Note-se lásticas (Fig
que os eletrões entram no espaço limitado pelas grelhas G1 e G2 já ligeiramente
acelerados pela diferença de potencial entre o cátodo epadrão
a grelha de
G1 .quedas bruscas e regulares da corrente 1.I Seria em
1.1 Quest

tra a q
No entanto, a variação de energia cinética entre as desucessivas
U2 . Consideremos
colisões ine- o valor mı́nimo de U2 para orealiz qu
tudo,
ergia cinética dos eletrões junto à grelha G2 é suficie
lásticas só depende de U2 . Assim, o espaçamento entre picos permite medir a
perda de energia dos eletrões nas colisões inelásticas com átomos de neon. Essa
um ga
ser re
energia é igual à energia da transição atómica no Ne.que possa ser
As transições absorvida por átomos de neon. 2.Os
atómicas Um d
do Ne estão esquematizadas na Fig. 5. Neste esquema,sofrem colisões inelásticas com FH. átomos em G 2 Ufic
e
Ne 2s representa Figura 5. Esquema simplificado das transições atómicas induzidas num
a con- FH se
Figura
átomo de neon 5:
numa experiência deEsquema simplifi- 1 eU
figuração do estado fundamental do neon, 1s2 2s2 2p6 , que é uma configuração cado das transições atómicas
energia para
de camada fechada: Ne 3s representa a 1 configuração excitada 1s Figura
a 2 2vencer
2s 2p 3s5 estado o
1 fundamental
5. Esquema
; efeito do neon,do 1s potencial
simplificado das transições
átomo a atómicas
retardador
2 2s2 2p6 , que é uma configu-
Ne induzidas numsegun
curva
ração de induzidas
camada fechada;num Ne 3s representa de
1a configuração
Ne 3p representa a 2a configuração excitada, 1s2 2s2 2pcorrente
5
3p1 . CadaI configuração
cai bruscamente.
átomo de neon numa
excitada, 1s
numa2experiência
2s Os átomos,
2 2p5 3s1 ;de
experiênciaNe
FH.
3p de FH por seu turno
representa a 2 a configuração que a
entre
excitada, 1s 2 2s2 2p5 3p1 . Cada configuração desdobra-se
desdobra-se em vários subníveis, devido às interações entre os diferentes eletrões
do átomo. num estado estado excitado
fundamental
em váriosapós
subnı́veis, a colisão.
do neon,
devido 1s 2s 2p Se
às 2 2
interações 6 , queolharmos
entre
eletrões do átomo. A Fig.6 explicita esses desdobramentos
os é uma configu-
diferentes
a
pa
3. Como
colisã
ração de camada fechada; Ne 3s representa a 1 configuração
pola, vemosexcitada,
umacom mancha
1s
mais
2 2s2 2p5 3sde 1 ; Ne
à frente. Retomemos
luz junto
3p representa
a Fig.5.
àa grelha
maior detalhe, usando uma notação que estudaremos
A transição mais
G4. 2As. faE
a configuração
2provável
bo de FH contendo neon à temperatura ambiente e a uma está associada à desexcitação
1s 2s 2p 3p . dos Cada átomos
configuraçãode
, comNe. FH?
excitada,
por 2
colisão2 5
inelástica 1
é a excitação da configuração desdobra-secorres
funda-
3 mental Ne 2s para os dez estados da configuração Ne 3p
a. O tubo tem quatro eléctrodos: um cátodo aquecido K em vários subnı́veis,
energias devido
entre 18,3 àsOs
e 18,9 eV. interações entre
quatro estados os diferentes
da configu-
s, a grelha de controle G1 nas proximidades do cátodo, Se continuarmos a aumentar U para além do
eletrões do
raçãoátomo.
Ne 3s, comA Fig.6
energias explicita
entre esses
16,6 e 16,9 eV, sãodesdobramentos
excitados
v
5. Supon
Experiência de Franck-Hertz — 3/5
Laboratórios II

oes entram no
amente acele-
e a grelha G1 .
as sucessivas
espaçamento
o eletrões nas
nergia é igual

Figura 6. Nı́veis de energia atómicos do neon para as configurações de


Figura 6: Níveis de energia atómicos do neon para as configurações de energia mais baixa
energia mais baixa.
de átomos de
s no tubo ondeA Fig. 6 explicita esses desdobramentos com maior detalhe, usando uma notação que estudaremos mais à
frente. Retomemos a Fig. 5: a transição mais provável por colisão inelástica é a excitação da configuração
n.
com uma transição direta do estado excitado para o estado
fundamental Ne 2s para os dez estados da configuração Ne 3p, com energias entre 18.3 e 18.9 eV. Os quatro
estados da configuração Ne 3s, com energias entre 16.6 e 16.9 eV, são excitados com menor probabilidade. Ao
contrário do fundamental.
que sucede com umaA desexcitação
ampola de FH dedos estados
mercúrio, Ne 3p, não
a desexcitação porseemissão
faz com uma transição
matizadosdiretana do estado
de fotões, só é possı́vel para os estados da configuraçãopor
excitado para o estado fundamental. A desexcitação dos estados Ne 3p, 3s. de fotões,
Neemissão
nfiguração de
só é possível para os estados da configuração Ne 3s. A luz emitida nessa etapa intermédia é visível e permite
identificar aAolho
luznuemitida
a zona do nessa
tubo ondeetapa
se dãointermédia é visı́vel
as colisões inelásticas e permite
(Fig. 4). A transiçãoiden-
Ne 3s → Ne 2s é
no UV.
tificar a olho nu a zona do tubo onde se dão as colisões ine-
2.1 lásticasprévias
Questões (Fig. 4). A transição Ne 3s → Ne 2s é no U.V. .
1. Seria natural esperar que uma experiência que demonstra a quantificação dos níveis de energia atómicos
fosse 1.1 Quest
realizada ões
com uma Prévias
ampola com gás hidrogénio. Contudo, o hidrogénio não é adequado neste caso,
por ser um gás diatómico. Porque deve a experiência de FH ser realizada com um gás monoatómico?
1. Seria natural esperar que uma experiência que demons-
2. Um dos objetivos do trabalho é obter uma curva de FH semelhante à da Fig. 3. Nessa curva U2 é a
variável, U1 e tra a quantificação
U3 estão dosobteve
fixos. Suponha que nı́veis
umadeprimeira
energia atómicos
curva com U1 = fosse
1 V e U3 = 8 V. De
seguida obtémrealizada
uma segundacomcurva uma
com U1ampola
= 0.6 V e com gás hidrogénio. Con-
U3 = 10 V. Espera que a posição dos picos seja a
mesma? E o espaçamento entre picos?
tudo, o hidrogénio não é adequado neste caso, por ser
3.
um gás diatómico. Porque deve a experiência de FH
Como se obtém a energia perdida pelo eletrão numa colisão inelástica a partir de uma curva de FH?

4. ser realizada
As faixas de luminescência com
no tubo um
(Fig. gás monoatómico
4) deverão ? ou a mínimos na curva de
corresponder a máximos
FH?

2. Um dos objectivos do trabalho


4 é obter uma curva de
s induzidas num FH semelhante à da fig. 3. Nessa curva U2 é a variável,
Laboratórios II
Experiência de Franck-Hertz — 4/5

5. Suponha que tem um valor de U2 que lhe permite ver uma única faixa de luz junto à grelha G2 . Se
aumentar U2 vê a mancha de luz a deslocar-se para trás. Porquê?

Figura 7: Sistema experimental para experiências de FH de Ne; centro: unidade de controle que permite ajustar as
tensões U1 , U2 e U3 ; direita: representação esquemática da aquisição de dados, constituída por uma interface e um
Figura 7. que
computador, Sistema experimental
permitem para experiência
representar uma curvadedeFH de neon. Esquerda: tubo de FH ; centro: unidade de controle que
FH.
permite ajustar as tensões U1 , U2 e U3 ; direita: representação esquemática da aquisição de dados, constituı́da por uma
interface e um computador, que permitem representar uma curva de FH.

3 Execução experimental
2. Execuç ão Experimental A corrente I varia entre 0 e cerca de 13 nA. O valor máximo
corresponde ao limite do amplificador de corrente. A tensão
Atenção! Se durante as experiências surgir uma luz muito de aquecimento do cátodo
☞ Atenção! Se durante as experiências surgir uma luz muito intensa naUHampola,
foi pré-estabelecida e pode,aem
que ultrapassa
intensa na ampola, que ultrapassa a região entre as grelhas, caso de necessidade, ser alterada com uma chave de fendas
região entre as
reduza imediatamente grelhas,
a tensão U2 ereduza imediatamente
depois U a tensão U2 e depois U1
1. na parte de trás do controlador. Não altere UH sem falar
com o professor.
2.1 Preparaç ão do sistema
3.1 Preparação do sistema experimental experimental
1. Verifique se a ampola de FH está montada e ligada à 2.2 Aquisição da curva de FH
unidade se
1. Verifique de acontrole.
ampola de FH está montada e ligada à unidade tensões no tubo. Se for a 1a experiência, faça
1. Ajustedeascontrole.
2. Verifique as ligações da unidade de controle à interface U1 = 1.3 V, U2 = 0 e U3 =7 V.
e as destaasúltima
2. Verifique ao computador.
ligações da unidade de controle à interface 2.e as Prepare
destao última
programaaodecomputador.
aquisição para representar grafi-
3. Verifique se todas as tensões U1 , U2 e U3 estão no camente UA em função de U102 . Note que UA é propor-
mı́nimo.se todas as tensões U1 , U2 e U3 estão no mínimo.
3. Verifique cional à corrente I e que a tensão U2 está reduzida por
4. Escolha MAN no seletor de modo de operação. um fator de 10.
4. 5.
Escolha
Ligue aMAN
unidade nodeseletor de Um
controle. modoLEDdeverde
operação.
indicará 3. Inicie a aquisição. Varie lentamente U2 .
a presença do tubo de FH de neon. O aquecimento do 4. Termine a aquisição e registe os valores de U1 e U3 no
5. Ligue a unidade
cátodo demorará de controle.
cerca Um LED verde indicará a presença
de um minuto. do tubo
gráfico. Guarde de FHdedo
o ficheiro Ne. O aquecimento
trabalho.
do cátodo demorará cerca de um
6. Ligue a interface e depois o computador. minuto.
7. Abra o ficheiro FHNeon do programa de aquisição Sci-
6. Ligue a interfaceGuarde
enceWorkshop. e depois o computador.
o ficheiro com um nome que 2.3 Otimização da curva de FH
identifique a disciplina e o grupo, por ex. FQsilva. Compare a curva de FH que obteve com
7. Abra o ficheiro FHNeon do programa de aquisição ScienceWorkshop. Guarde o ficheiro comasum da nome
Fig.8. que

identifica a disciplina e o grupo, por ex. LAFhenriques. possı́vel que não consiga obter os três picos com uma única
A unidade de controle tem um seletor que permite escolher combinação de U1 e U3 . Nesse caso, deverá otimizar as
qual das grandezas U1 , U2 , U3 ou I aparece no visor digital. tensões U1 e U3 de forma a conseguir duas boas curvas de
A unidade de controle tem um seletor que permite escolher qual das grandezas U1 , U2 , U3 ou I aparece no
As gamas de valores são as seguintes: FH:
visor digital. As gamas de valores são as seguintes:
• U1 : 0 - 10 V. • uma curva com os 1o e 2o picos bem definidos.
• 1U:20: 0−- 10
• U 80 V
V. • uma curva com os 2o e 3o picos bem definidos.
• U : 0 - 10 V.
• U2 :30 − 80 V

• U3 : 0 − 10 V

A corrente I varia entre 0 e cerca de 13 nA. O valor máximo corresponde ao limite do amplificador de corrente.
A tensão de aquecimento do cátodo UH foi pré-estabelecida e pode, em caso de necessidade, ser alterada com
uma chave de fendas na parte de trás do controlador. Não altere UH sem falar com o professor.

5
Laboratórios II

3.2 Aquisição da curva de FH


1. Ajuste as tensões no tubo. Se for a 1a experiência, faça U1 = 1.3 V, U2 = 0 e U3 = 7 V.
U2
2. Prepare o programa de aquisição para representar graficamente UA em função de 10 . Note que UA é
proporcional à corrente I e que a tensão U2 está reduzida por um fator de 10. Experiência de F
3. Inicie a aquisição. Varie lentamente U2 .
4. Termine a aquisição e registe os valores de U1 e U3 no gráfico. Guarde o ficheiro de trabalho.
3. Análise e conclus
• Apresente as duas melhores curva
Não se esqueça de assinalar os p
correspondentes. Estes deverão es
mostrar claramente os picos 1 e 2
cos 3 e 4 no gráfico II. Tenha tam
tensão que representa no eixo x é U
• Apresente todos os seus resultados
Os exemplos 1 e 2 são uma suges
seu formato. Os picos de FH são l
gráficos os valores de U2 que esco
dos picos que registou na tabela 1.
• Interprete, relacione e comente os
• A energia de ionização dos átomos
Utilizou tensões de aceleração até
não ocorreu nenhuma ionização do
quente descarga. Explique porquê
Figura 8: Otimização da curva de FH. cação na interpretação da experiên
Figura 8. Otimização da curva de FH. • Conclua sobre a energia da transiçã
Use a informação de que dispõe so
tados do neon para identificar essa
3.3 Otimização da curva de FH
1. Otimização de U1 : Um valor elevado de U1 resulta
Compare a curva de FH que obteve numacommaioras da Fig. 8.deÉcorrente.
emissão possível que não consiga obter os três picos com uma
única combinação de U1 e U3 . Nesse caso, deverá otimizar as tensões U1 e U3 de forma a conseguir Tabela 1.duas boas dos picos nas c
Posição
curvas de FH: (a) Se a corrente cresce com demasiada rapidez, atin-
ge o limite do amplificador para um valor demasi- pico U2 (V)
• uma curva com os 1◦ e 2◦ picos bem definidos;
ado baixo de U2 (ver Fig.8a)) : diminua U1 .
• uma curva com os 2◦ e 3◦ picos(b) bem
Se, pelo contrário, a curva não exibe variações
definidos. gráfico I 1
significativas e a corrente no coletor I se mantém 2
1. Otimização de U1 : Um valor elevadocom valoresde Umuito
1 resulta numa
baixos, maior emissão
inferiores a 5 nA (verde corrente.
Fig.8b)): rapidez,
(a) Se a corrente cresce com demasiada aumente atinge
U1 . o limite do amplificador para um valor gráfico II
demasiado 2
baixo de U2 (ver Fig. 8 a)): diminua U1 ; 3
2. Otimização de U3 : Um valor elevado de U3 melhora a
(b) Se, pelo contrário, a curva não exibe
definição variações
dos máximos significativas
e dos mı́nimos daecurva de FH,no coletor I se mantém com
a corrente
valores muito baixos, inferiores a 5 nA (ver Fig. 8 b)): aumente
porque força uma queda mais brusca da corrente. U 1 .
Tabela 2. Posição das manchas
2. Otimização de U3 : Um valor elevado de U3 melhora a definição dos máximos e mínimos da curva de
(a) Se os máximos e mı́nimos estão mal definidos
FH, porque força uma queda mais brusca da corrente.
(ver Fig.8c)) aumente a tensão U3 . Se necessário, mancha U2 (V) ∆U
(a) Se os máximos e mínimos aumente
estão mal U1 definidos
e ajuste novamente
(ver Fig.U83c))
, atéaumente
conseguir a tensão U3 . Se necessário
1
aumente U1 e ajuste novamente uma curva do conseguir
U3 , até tipo da Fig.8e)
uma. curva do tipo da Fig. 8 e).
(b) Se os mínimos da curva(b) de SeFHosestão
mı́nimos da curva
cortados no de FH estão
fundo (ver cortados
Fig. 8 d)),noreduza alternadamente 2 U3 e
fundo (ver
U1 até obter mínimos semelhantes aosFig.8d)),
da Fig. 8reduza
e). alternadamente U3 e 2
U1 , até obter mı́nimos semelhantes aos da Fig.8e).
3
3.4 Emissão de luz
1. Repita uma curva de 2.4FH Emiss
com um ão conjunto
de luz de parâmetros U1 e U3 otimizados, mas desta vez observe
• Repita uma curva de FH
cuidadosamente o tubo à medida que aumenta U2 .com um conjunto de parâme-
tros U1 e U3 otimizados, mas desta vez observe cuida-
2. Registe os valores de U2 para os quaiso tubo
dosamente as manchas
à medida1,que
2 eaumenta
3 estãoUjunto
2.
ao elétrodo G2 , com uma maiorBibliografia
densidade luminosa. • Registe os valores de U2 para os quais as manchas 1, 2 [1]
e 3 de
3. Identifique os pontos na curva estão
FHjunto ao elétrodo G2aos
correspondentes , com uma maior
valores densi-de U2 . Kenneth S. Krane, Modern Physics,
registados
dade luminosa. 1995
• Identifique os pontos na curva de FH correspondentes [2] Leybold Physics Leaflets P6.2.4.4, F
aos valores registados de6 U2 . ment with neon
Laboratórios II

4 Análise dos dados


1. Apresente as duas melhores curvas de FH que obteve. Não se esqueça de assinalar os parâmetros U1 e U3
correspondentes. Estes deverão estar otimizados para mostrar claramente os picos 1 e 2 no grafico I e os
picos 3 e 4 no gráfico II. Tenha também presente que a tensão que representa no eixo x é U2 /10.
2. Apresente todos os seus resultados na forma de tabelas. Os exemplos 1 e 2 são uma sugestão possível
para o seu formato. Os picos de FH são largos. Assinale nos gráficos os valores de U2 que escolheu para
a posição dos picos que registou na tabela 1.
3. Interprete, relacione e comente os resultados.
4. A energia de ionização dos átomos de Ne é de 21.5 eV. Utilizou tensões de aceleração até 80 V e no
entanto não ocorreu nenhuma ionização do Ne, nem a consequente descarga. Explique porquê e inclua
essa explicação na interpretação da experiência.
5. Conclua sobre a energia da transição atómica envolvida. Use a informação de que dispõe sobre os estados
excitados do Ne para identificar essa transição.

Tabela 1: Posição dos picos nas curvas de FH Tabela 2: Posição das manchas luminosas

pico U2 (V) ∆U (V) mancha U2 (V) ∆U (V)


gráfico I 1 1
2 2
gráfico II 3 2
4 3

Referências
[1] Kenneth S. Krane, Modern Physics, 2nd edition, Wiley, 1995
[2] Leybold Physics Leaflets P6.2.4.4, Franck-Hertz experiment with neon

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