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1. Introdução
No final do século 19 e início do século 20, iniciou-se o estudo da constituição dos átomos.
Com o conhecimento da existência do elétron, descoberto por Sir Joseph John Thomson,
como uma partícula muito pequena e leve com carga negativa que estava presente em toda
a matéria, foram propostos modelos de como os átomos poderiam ser constituídos, pois,
sendo eletricamente neutros, eles também deviam ter uma carga positiva para compensar a
dos elétrons.
Um dos principais modelos considerados foi o modelo de Thomson (1900), proposto
por William Thomson com o apoio de J.J. Thomson, na qual um átomo consistia numa massa
uniforme, carregada positivamente, na qual os elétrons estavam incorporados. Este modelo
foi chamado de modelo do pudim de passas por analogia de como nesta sobremesa as
pequenas passas estão dispersas no interior de uma grande massa uniforme.
A experiência do espalhamento de Rutherford foi realizada por Ernest Rutherford para
determinar se o modelo de Thompson (ou outros modelos existentes) descrevia
corretamente o átomo. Essa experiência consiste em lançar partículas eletricamente
carregadas em direção a um alvo e observar como essas partículas se espalham quando
interagem, através da força de Coulomb, com os átomos do material de que é feito o alvo.
A experiência de espalhamento de Rutherford acabou por se concretizar numa série
de experiências, que foram conduzidas entre 1908 e 1910 por Ernest Marsden e Hans Geiger
sob a supervisão de Rutherford. Na versão final dessas experiências, partículas alfa do
decaimento radioativo do ródio-222 foram lançadas na forma de um feixe fino obtido por
meio de um colimador. O alvo sobre o qual este feixe foi lançado era uma folha de ouro de 2
μm de espessura. Para observar o espalhamento das partículas, foi usada uma tela
fluorescente que brilhava quando atingida por uma partícula alfa. Todos os elementos:
emissor de partículas, o alvo e a tela foram colocados dentro de um tubo selado do qual o ar
foi extraído criando um vácuo.
Com base nos dados obtidos nestas experiências, o próprio Rutherford propôs um
outro modelo para o átomo, o modelo de Rutherford (1911), no qual os elétrons orbitam em
torno de um núcleo compacto e muito massivo com carga positiva, da mesma forma que os
planetas orbitam em torno do sol, razão pela qual este modelo foi também chamado de
modelo planetário do átomo.
2. Montagem Experimental
Para cada partícula na simulação consideram-se as interações que tem com o material do alvo
Para cadaa partícula
e determina-se trajetória en que
la simulación, se considerarán
segue depois las interacciones
da interação. Coloca-se que
um estas tienennuma
detector con el
material del objetivo para determinar la trayectoria que debe seguir al momento de alcanzarlo.
determinada posição que conta o número de partículas alfa que desviam a sua trajetória
Se coloca un detector que cuenta el paso de partículas alfa con el fin de determinar cuántas de
segundo um ânguloque
las partículas em relação
inciden en elà direção
objetivo original do feixe.
se dispersan a un Oángulo
detectorrespecto
tem uma deárea efetiva
la trayectoria
original del 2 haz. El detector tiene un área efectiva de 4 cm 2 y puede moverse sobre un círculo
circular de 4 cm e pode mover-se num círculo centrado no ponto de impacto do feixe com a
placa centrado
deo ouro.enoOeldetector
punto depodeimpacto del haz con
colocar-se emelângulos
material.que
El detector puede girarse
são múltiplos de 15oa, intervalos
entre 0o ede
15 entre 0 y 135 o (Ver figura 2).
135o (ver Figura 2).
Na simulação pode-se escolher o ângulo onde 2se coloca o detector através dos botões
indicados com + e -. O ângulo é representado no diagrama e o seu valor aparece entre os dois
botões já indicados. Após escolher o ângulo desejado, pode-se carregar no botão com o
símbolo para executar a simulação e obter o número de partículas detectadas. Se deseja
1O link completo é
https://oibf-2022.gofisica.org/U2FsdGVkX19tLoU3wB4bwMEQzQZH3HhQVzpN0pcjTZJfNUAX8q3Fb4TUZyHQ-
qZx/main_es.html
realizar novamente a simulação para o mesmo valor do ângulo, basta apertar no botão
novamente.
Também tem dois botões de “apagar” e “reiniciar”. O botão de apagar só elimina o último
número. Pode ser útil se houver dúvidas que a simulação esteja a dar um valor novo após se
carregar no botão . O botão de reiniciar retorna o programa aos valores iniciais.
3. Procedimento Experimental
4. Modelo de Rutherford
Ernest Rutherford propôs um modelo em que toda a carga positiva do átomo está
concentrada em núcleos muito pequenos e pesados. Como os elétrons são muito pequenos,
a maior parte do volume do átomo está vazio, e assim, a maioria das partículas alfa pode
atravessar os átomos sem sofrer interações. As partículas que passam muito perto dos
núcleos são espalhadas ao serem repelidas pela força de Coulomb. Na Figura 3 é mostrada a
trajetória de uma partícula alfa ao ser espalhada por um núcleo. A trajetória inicial da
partícula alfa encontra-se a uma distância b de uma linha paralela que passa pelo centro do
núcleo. A partícula aproxima-se até uma distância mínima, r, do núcleo, descrevendo uma
trajetória hiperbólica e afastando-se do núcleo. A trajetória final é tal que forma um ângulo
com a trajetória inicial.
ya mencionadas así como la carga eléctrica que debe tener el núcleo atómico y que la cantidad de
Rutherford, levando em
partículas dispersadas a unconta
ánguloestas
debepropriedades das
ser proporcional a latrajetórias
cantidad dedas partículas
partículas alfa,enassim
originales el
haz, dedujo
como una elétrica
a carga expresión dos
para la cantidadatómicos,
núcleos de partículas I que se esperaría
notando tener a un ángulo
que a quantidade de partículas
espalhadas por um ângulo é proporcional ao número de partículas no feixe original,
Z Z e 1 1
I=I N
4 4E sin ( /2)
. (1)
donde:
Z1: Número Z de las partículas alfa (núcleos de helio). Z1 = 2.
Figura 3: Modelo de Rutherford: Trayectoria hiperbólica descrita por una partícula
alfa al experimentar una fuerza de repulsión eléctrica al pasar cerca de un núcleo
atómico.
ya mencionadas así como la carga eléctrica que debe tener el núcleo atómico y que la cantidad de
partículas dispersadas a un ángulo debe ser proporcional a la cantidad de partículas originales en el
haz, dedujo
deduziu uma una expresión
expressão paraalaquantidade
para cantidad de partículas I que se
de partículas esperaría
I que tener aobservar
se espera un ángulocolocando
o detector num ângulo :
Z Z e 1 1
I=I N
4 4E sin ( /2)
. (1)
onde:
Z1: donde:
Número atómico Z das partículas alfa (núcleos de helio). Z1 = 2.
Z1: atómico
Z2: Número NúmeroZZdo de ouro.
las partículas
Z2 = 79.alfa (núcleos de helio). Z1 = 2.
Z2: Número Z del oro. Z2 = 79.
e: Cargae:fundamental. e = 1.6×10-19 C.
Carga fundamental. e = 1.6 × 10 19 C.
𝜖 0: Permissividade
0:
do vácuo.
Permitividad del vacío. 10-12
𝜖 0 = 8.80 =× 8.8 F/m.
× 10 12 F/m.
E: Energia
E: dasEnergía
partículas dopartículas
de las feixe incidente.
del haz incidente.
Ángulo
∆Ω: Ângulo: sólido sólido subtendido
subentendido pelopor el detector.
detector.
x: Densidad de núcleos dispersores por de
unidad
N
NX: Densidade de núcleos de ouro por unidade áreadedaárea.
placa.
I0: Número de partículas incidentes.
I0: Número de partículas incidentes.
𝑍1 𝑍2 𝑒 2 1 1 +cos Θ
𝑏= √
4𝜋𝜖0 2𝐸 1 − cos Θ
Θ
𝑏 cos 2
𝑟=
Θ
1 − sin 2