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OBJETIVO:
ESTABELECER PROCEDIMENTOS PARA EVITAR ACIDENTES, COMO
EXPLOSÕES, INTOXICAÇÃO OU ASFIXIA PROVOCADOS PELA INCIDÊNCIA DE GASES,
DURANTE O MANUSEIO EM INSTALAÇÕES FIXAS.
I – ABRANGÊNCIA
CSN
II – DISPOSIÇÕES GERAIS
13.1. DEFINIÇÕES
13.1.1. Gases da usina
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coqueria, alto forno e aciaria, gasômetro, baterias de fornos da coqueria, regeneradores do alto forno,
fornos de caixa, caldeiras, equipamentos de refinamento de gás, equipamentos de descarga de gás,
equipamentos de fornecimento de gás, etc.).
13.1.3. Trabalhos com gases
a) Operação de linhas (manobras de distribuição) – entende-se,
basicamente, por operações de válvulas, com objetivos de isolar trechos ou redirecionar fluxo. Neste
caso há perigo de exposição à vazamentos por falha de vedações e/ou perfurações em paredes de
tubulações ou vasos.
b) Manutenção / alteração de linhas ou vasos – entende-se por serviços
que exigirão interação direta com a estrutura de equipamentos. Nestes casos, há perigo de exposição
no exterior e/ou interior de equipamentos (intoxicação, asfixia, incêndio, etc).
c) Situações de emergência – entende-se por serviços de operação de linhas
e/ou de manutenção de linhas ou vasos, porém necessários devido à anomalias nos equipamentos ou
tubulações, isto é, situações não previstas e com necessidade de intervenção urgente. Deve ser
analisada a necessidade de acompanhamento pelo Corpo de Bombeiros e tomadas providências de
segurança, como o isolamento da área (principalmente), pois, nestes casos, há uma probabilidade
maior de geração de risco para pessoal não advertido.
13.1.4. Controle dos serviços
Quaisquer serviços que interfiram na Rede Geral da UPV e sejam realizados em
equipamentos que geram, utilizam ou armazenam e todas as tubulações que transportam gases,
independente da responsabilidade da área proprietária, devem ser comunicados à área de
Distribuição de Utilidades, através de contato telefônico para o SICOM, para análise e providências
necessárias. Ramal do SICOM (Sala de Controle da CTE II) – 5030 ou 3435
Para executar serviços de manuseio de gases com segurança, deve-se proceder
conforme as orientações dispostas nesta ISE. Todas as intervenções realizadas devem ser
registradas (Análise de Risco, Procedimento, PTR, RS, relatórios ou afins). O controle será baseado
nos documentos de registro, assim como, nas evidências de treinamento das equipes especializadas,
responsáveis pela execução dos serviços.
MATRIZ DE RESPONSABILIDADE (ÁREA E PESSOAS)
Distribuição de Utilidades Área consumidora
Rede Geral Rede Interna
Tubulações de gás que atendem mais de uma Tubulação à partir da última válvula no sentido
área consumidora. da rede geral para a área consumidora (ponto
à partir do qual há somente uma área
consumidora).
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13.6.1. Orientar os trabalhadores sobre as práticas seguras de trabalho envolvendo gás da usina
para evitar inalação, situações de emergência e ações que devem ser tomadas.
13.6.2. Medir a concentração de gases no local de trabalho (acessando o local com o
equipamento de medição já ligado e após realizado o teste resposta) e, dependendo do
resultado, tomar medidas necessárias.
13.6.3. Em caso de Espaços Confinados, obedecer ao estabelecido na ISE#26 e na Análise de
Risco (AR/PST) ou Procedimento da atividade.
13.6.4. Evitar a intoxicação ou asfixia dos trabalhadores por gases adotando o uso do aparelho
medidor adequado para a detecção dos gases que possam estar presentes no ambiente
(deve ser feita análise prévia, com assessoria da GST, para definição do equipamento),
uso de EPI específico, ventilação local, exaustão de gases, máscara com mangueira de
ar respirável e monitoramento das condições de uso, dentre outras medidas de controle
que sejam necessárias conforme características do local e da atividade.
13.6.5. Inspecionar os equipamentos de ventilação e/ou exaustão no local, antes do início das
atividades, ou no mínimo com freqüência de 1 vez por mês (mesmo o equipamento não
estando em uso). Para realização da inspeção deve-se utilizar um check list, elaborado
especificamente para o equipamento, com base nas orientações do manual do
fabricante.
13.6.6. Nomear monitor para controlar os níveis de gases no ambiente. (com colete refletivo para
facilitar sua identificação).
13.6.7. Serviços em locais que possam conter mistura explosiva de gases requerem o uso de
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13.10. AÇÕES SOBRE DETETOR FIXO DE GÁS E PARA O MOMENTO EM QUE ELE SOAR O
ALARME.
Os detectores fixos são ajustados para alarmar nas concentrações específicas para cada gás
em questão, definidas na Norma Regulamentadora 15 (NR15) ou normas internacionais pertinentes.
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13.14.3. Drenar todo o gás do equipamento onde se irá trabalhar, ou inspecionar, e executar uma
ou mais das ações seguintes, para que o gás não saia no local de trabalho, pelas
tubulações ligadas ao equipamento:
13.14.3.1. Caso seja necessário executar serviços à quente, deve-se drenar, raquetear e
purgar o equipamento ou tubulação onde serão executados os serviços.
Verificar a necessidade de acompanhamento do bombeiro durante a execução
do serviço à quente.
13.14.3.2. Nos casos em que não haja serviço à quente, deve assegurar o fechamento de
todas as válvulas, registros, etc. nos ramais interligados ao equipamento ou
tubulação e verificar com o supervisor responsável pelo serviço a necessidade
de instalar raquetes em cada tubulação (garantindo que estas estão fechadas
hermeticamente).
13.14.4. Fazer medição inicial no local de trabalho para liberação da atividade e manter
monitoramento contínuo
13.14.5. Para as válvulas, registros e raquetes, providenciar os itens abaixo:
13.14.5.1. Colocar trava com cadeado ou corrente com cadeado;
13.14.5.2. Instalar etiqueta dizendo que é proibido operar as mesmas.
13.14.6. Abrir entradas, portas de inspeção, comportas, etc., dos equipamentos onde se irá
trabalhar, ou inspecionar.
13.14.7. Caso seja necessário entrar no equipamento, e o mesmo seja caracterizado como
Espaço Confinado, seguir as orientações da ISE N.º 26.
13.14.8. Quando for necessário retirar as raquetes citadas em 13.14.3.2, e se existe a
possibilidade de vazamento de gás, o executante deverá utilizar ferramenta antifaiscante
e ter disponível para uso o kit autônomo ou máscara de ar mandado com manifold. O
executante deverá monitorar a concentração de gás, enquanto retira os parafusos da
raquete e agir conforme abaixo.
13.14.8.1. Deixar preparados os recursos necessários para retirar os trabalhadores do
local, ou do interior do equipamento, onde estão trabalhando, em caso de
emergência. (Ex.: Cabo guia, linha da vida, tripé, carretilha, máscara com
suprimento de ar respirável de linha ou kit de cilindro autônomo, equipe de
bombeiro de sobreaviso, etc.)
13.14.8.2. Usar o EPI adequado (ex.: conjunto uniforme retardante de chama, balaclava,
luvas para alta temperatura, bota de segurança para alta temperatura, etc.) de
acordo com a necessidade (conforme procedimento, análise de risco ou
requisição de serviço).
13.14.9. Para atividade emergencial na qual não seja possível interromper o fluxo de gás através
da execução de bloqueio e drenagem da tubulação (Ex. consertos paliativos em
tubulações com vazamento de gás), deverá ser analisado o melhor método a ser
utilizado para reparo, de acordo com o formato do ponto da rede que está danificado e
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com a pressão e o diâmetro da rede (Ex: cinta metálica de folha de flandres com manta
de borracha auto-adesiva e cantoneira, batoque de madeira, etc.). Para este tipo de
atividade é obrigatório: o acompanhamento por uma equipe do Corpo de Bombeiro CSN,
a utilização de ferramentas antifaiscantes, máscara com suprimento de ar respirável de
linha ou kit de cilindro autônomo, conjunto uniforme retardante de chama, balaclava,
luvas para alta temperatura e bota de segurança para alta temperatura.
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13.18.4. Para as atividades envolvendo manobra ou manuseio de gás onde existe alto potencial
de risco de incêndio (relativo ao tipo de gás e a pressão à partir de 2kgf/cm2) deverá ser
adotado o Macacão Retardante de Chama. No caso de dúvida à área deverá contatar a
GST para análise da atividade.
13.19. CONTROLE DO AMBIENTE DE TRABALHO
13.19.1. Medição do ambiente de trabalho
O uso de detector fixo para monitoramento contínuo do ambiente se faz necessário nos
locais onde normalmente há pessoas presentes (escritórios, salas de controle, etc.) e que podem,
eventualmente, apresentar teores mensuráveis de gás, devido à falha em sistemas de exaustão ou
vazamentos em tubulações/equipamentos.
Para os locais onde normalmente não há pessoas presentes, mas que podem estar
sujeitos a níveis detectáveis de gás, devido à falha em sistemas de exaustão ou vazamentos em
tubulações/equipamentos, devem ser utilizados detectores portáteis de gás no momento do acesso,
de forma que a medição seja contínua durante todo o tempo de permanência de pessoas nestes
locais (na frente de serviço e em trânsito na área).
Para os locais onde existe o risco de vazamento de Gás de Coqueria (GCO), é
obrigatório pelo menos 1 (um) detector de 4 (quatro) gases por área/frente de trabalho. O detector de
4 (quatro) gases deve ter células de detecção para CO, H2S, O2 e Explosividade. No caso de áreas
grandes e com várias frentes de trabalho, devem-se distribuir os detectores por quadrantes de 50m2.
Isto é um parâmetro que deve ser avaliado caso a caso, durante o planejamento das atividades, pela
engenharia de segurança (CSN e/ou Contratada) e os responsáveis pela área onde será executado o
serviço. As orientações e obrigações do uso devem ser inseridas na Análise de Risco (AR/PST),
Procedimento e/ou Requisição de Serviço (RS).
No caso de serviço de manobra de gás todos os colaboradores devem obrigatoriamente
utilizar detectores portáteis para monitoramento das concentrações de gases, mesmo que exista no
local detector fixo. A medição deve ser contínua durante todo o serviço.
13.20. ITENS A SEREM OBSERVADOS DURANTE A MEDIÇÃO DE CONCENTRAÇÃO:
13.20.1. Realizar as medições utilizando máscara com suprimento de ar respirável de linha, ou
com cilindro autônomo, nos locais onde não houver informações prévias quanto aos
riscos existentes no ambiente, ou que sabidamente haja vazamentos de gás.
13.20.2. Nos locais onde há risco de queda, utilizar sistematicamente o cinto de segurança tipo
paraquedista com dois talabartes. Para as frentes de serviço que fizerem uso de
andaime, o mesmo deverá ser montado por profissionais especializados (capacitação
comprovada) e somente poderá ser liberado para uso após verificação de suas
condições e de seu atendimento as normas vigentes, através de preenchimento de
check-list, e de sinalização (etiqueta ou placa verde) para os usuários.
13.20.3. Armazenar o aparelho medidor de concentração de gás no local definido em local
próprio onde todos os colaboradores autorizados a manuseá-lo tenham acesso ao
mesmo e possam mantê-lo sempre em boas condições. Manter registro da utilização do
detector de gás e da realização do teste resposta.
13.20.4. O teste resposta deverá ser realizado no local de armazenamento do detector, no início
de cada jornada de trabalho, antes de seguir para a área. E deverá ser refeito sempre
que ocorrer alguma situação imprevista que possa descalibrar o equipamento (queda,
exposição à vibração, exposição às concentrações altas de gás que atinjam o valor
máximo no range do aparelho).
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Conteúdo do treinamento
Disciplinas Duração Texto Ti p o Total
Contaminantes no ar 0,25
- REVISÃO: Nº 6
- DATA: 27/12/2011
- RELATOR: RAQUEL MARINS AZEVEDO - CS56281
- CONTATO: 5797
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