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ESCOLA ENF-CIÊNCIA

Aut. Func. Port. SEE/MG n° 630/2001 de 23/08/2001 e Port. Rec. SEE/MG n° 125/2021 de 18/02/2021
Rua Santa Luzia, nº285 - Tel. (32) 99108- 4211 - 36.800-000 - Carangola - MG. E-mail: laviolamb@yahoo.com.br
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CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM


ROTEIRO PARA AULAS PRÁTICAS E
ESTÁGIO

ALUNO:_____________________________________________________
TURMA:________________
TELEFONE:______________________

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TEMA 1- HIGIENE DAS MÃOS


• Remover sujidade, suor e oleosidade;
• Remover a flora microbiana transitória da camada mais superficial da pele,
OBJETIVO evitando infecção cruzada entre os pacientes, assim como entre pacientes e
profissionais de saúde.
• Prevenir a transmissão da COVID-19
DEFINIÇÕES • Higiene simples das mãos: ato de higienizar as mãos com água e sabonete
comum, sob a forma líquida.
• Higiene antisséptica das mãos: ato de higienizar as mãos com água e
sabonete associado a agente antisséptico.
• Fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica: aplicação de
preparação alcoólica nas mãos para reduzir a carga de microrganismos sem a
necessidade de enxague em água ou secagem com papel toalha ou outros
equipamentos.
• Preparação alcoólica para higiene das mãos sob a forma líquida:
preparação contendo álcool, na concentração final entre 60% a 80%
destinadas à aplicação nas mãos para reduzir o número de micro-organismos.
Recomenda-se que contenha emolientes em sua formulação para evitar o
ressecamento da pele.
• Preparação alcoólica para higiene das mãos sob as formas gel, espuma e
outras: preparações contendo álcool, na concentração final mínima de 70%
com atividade antibacteriana comprovada por testes de laboratório in vitro
(teste de suspensão) ou in vivo, destinadas a reduzir o número de micro-
organismos. Recomenda-se que contenha emolientes em sua formulação para
evitar o ressecamento da pele
• Antissepsia cirúrgica das mãos: o procedimento que tem como objetivo
eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além
de proporcionar efeito residual na pele do profissional.
As indicações para higiene das mãos contemplam
a) Higienizar as mãos com sabonete líquido e água: Quando estiverem
INDICAÇÕES visivelmente sujas ou manchadas de sangue ou outros fluidos corporais ou após
uso do banheiro; Quando a exposição a potenciais patógenos formadores de
esporos for fortemente suspeita ou comprovada, inclusive surtos de C. difficile.;
Em todas as outras situações, nas quais houver impossibilidade de obter
preparação alcoólica
b) Higienizar as mãos com preparação alcoólica: Quando as mãos não
estiverem visivelmente sujas e antes e depois de tocar o paciente e após remover
luvas; Antes do manuseio de medicação ou preparação de alimentos; Obs.
Sabonete líquido e preparação alcoólica para a higiene das mãos não devem ser
utilizados concomitantemente.
MATERIAIS E • Sabão líquido
EQUIPAMENTOS • Papel toalha
NECESSÁRIOS • Álcool 70%
• Clorexidina degermante a 2% ou 4%

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PROCEDIMENTOS • Higienização simples: com sabonete líquido e água


OPERACIONAIS Finalidade Remover os micro-organismos que colonizam as camadas superficiais
da pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade
propícia à permanência e à proliferação de micro-organismos.
Duração do procedimento A higienização simples das mãos deve ter duração
mínima de 40 a 60 segundos.
Técnica A técnica de higiene simples das mãos envolve os passos a seguir
0- Molhe as mãos com água;
1- Aplique na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para
cobrir toda a superfície das mãos;
2- Ensaboe as palmas das mãos friccionando-as entre si;
3- Esfregue a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando
os dedos e vice-versa;
4- Entrelace os dedos e friccione os espaços interdigitais;
5- Esfregue o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta,
segurando os dedos, com movimentos de vai-e-vem e vice-versa;
6- Esfregue o polegar esquerdo com o auxílio da palma da mão direita
utilizando-se de movimento circular e vice-versa;
7- Friccione as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão
esquerda, fazendo movimento circular e vice-versa;
8- Enxague bem as mãos com água;
9- Seque as mãos com papel toalha descartável
10- No caso de torneiras de fechamento manual, para fechar sempre utilize o
papel toalha;
11- Agora as suas mãos estão seguras.
• Higienização antisséptica: antisséptico degermante e água
Finalidade Promover a remoção de sujidades e da microbiota transitória,
reduzindo a microbiota residente das mãos, com auxílio de um antisséptico.
Duração do procedimento A higienização antisséptica das mãos deve ter
duração mínima de 40 a 60 segundos.
Técnica A técnica de higienização antisséptica é igual àquela utilizada para a
higienização simples das mãos, substituindo-se o sabonete líquido comum por um
associado a antisséptico, como antisséptico degermante
• Fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica
Finalidade A utilização de preparação alcoólica para higiene das mãos sob as
formas gel, espuma e outras (na concentração final mínima de 70%) ou sob a
forma líquida (na concentração final entre 60% a 80%) tem como finalidade
reduzir a carga microbiana das mãos e pode substituir a higienização com água e
sabonete líquido quando as mãos não estiverem visivelmente sujas
A Fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica não realiza remoção de
sujidades.
Duração do procedimento A fricção das mãos com preparação alcoólica
antisséptica deve ter duração de no mínimo 20 a 30 segundos.
Técnica Os seguintes passos devem ser seguidos durante a realização da técnica
de fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica
1- Aplique uma quantidade suficiente de preparação alcóolica em uma mão em

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forma de concha para cobrir todas as superfícies das mãos.


2- Friccione as palmas das mãos entre si;
3- Friccione a palma de mão direita contra o dorso da mão esquerda,
entrelaçando os dedos e vice-versa;
4- Friccione a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados;
5- Friccione o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta,
segurando os dedos, com movimento vai-e-vem e vice-versa;
6- Friccione o polegar esquerdo com o auxílio da palma da mão direita,
utilizando-se de movimento circular e vice-versa;
7- Friccione as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão
esquerda, fazendo um movimento circular e vice-versa;
8- Quando estiverem secas, suas mãos estarão seguras
USO DE LUVAS O uso de luvas não altera nem substitui a higienização das mãos, seu uso por
profissionais de saúde não deve ser adotado indiscriminadamente, devendo ser
restrito às indicações a seguir:
• Utilizá-las para proteção individual, nos casos de contato com sangue e líquidos
corporais e contato com mucosas e pele não íntegra de todos os pacientes;
• Utilizá-las para reduzir a possibilidade de os micro-organismos das mãos do
profissional contaminarem o campo operatório (luvas cirúrgicas);
• Utilizá-las para reduzir a possibilidade de transmissão de micro-organismos de
um paciente para outro nas situações de precaução de contato;
• Trocar de luvas sempre que entrar em contato com outro paciente;
• Trocar de luvas durante o contato com o paciente se for mudar de um sítio
corporal contaminado para outro, limpo;
• Trocar de luvas quando estas estiverem danificadas;
• Nunca tocar desnecessariamente superfícies e materiais (tais como telefones,
maçanetas, portas) quando estiver com luvas;
• Higienizar as mãos antes e após o uso de luvas;
A higiene das mãos é o ato mais importante para a prevenção e o controle das infecções hospitalares e prevenção
da COVID-19

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OS 5 MOMENTOS PARA HIGIENE DAS MÃOS

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INDICAÇÕES PARA USO DE LUVAS

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TEMA 2- Paramentação e desparamentação de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)

OBJETIVO Padronizar o processo de paramentação e desparamentação dos EPIs utilizados


durante o atendimento.
DEFINIÇÃO É um processo que visa proporcionar segurança aos profissionais no
desenvolvimento de suas atividades, bem como aos clientes, evitando e reduzindo
os riscos à saúde.
MATERIAIS E • Avental
EQUIPAMENTOS • Gorro/Touca descartável
NECESSÁRIOS • Luvas de procedimento ou estéreis (conforme procedimento a ser realizado)
• Máscara cirúrgica
• Máscara N95 ou PFF2
• Óculos de proteção e/ou protetor facial

PROCEDIMENTOS Sequência de Paramentação:


OPERACIONAIS 1- Reunir o material necessário.
2- Higienizar as mãos.
3- Vestir o avental primeiramente pelas mangas, ajustando as amarras nas costas
e cintura. Certifique-se de que o tronco esteja totalmente coberto, bem como
os braços e os punhos. Lembre-se: Nunca amarre o avental pela frente.
4- Colocar a máscara (cirúrgica ou N95 conforme atividade ou procedimento a
ser realizado).
5- Higienizar as mãos.
6- Se óculos de proteção → Colocar óculos de proteção → 7.Colocar gorro/touca
Se protetor facial → Colocar gorro/touca → 7. Colocar protetor facial
7- Higienizar as mãos.
8- Calçar as luvas conforme procedimento a ser realizado e ajustá-las até cobrir o
9- punho do avental.
Sequência de Desparamentação:
1- Retirar as luvas de procedimento ou estéreis; (Retire a primeira luva puxando-
a pelo lado externo do punho com os dedos da mão oposta → Segure a luva
removida com a outra mão enluvada → Toque a parte interna do punho da
mão enluvada com o dedo indicador oposto (sem luvas) e retire a outra luva,
deixando a primeira luva dentro da segunda → Descarte as luvas na lixeira de
resíduo infectante).
2- Higienizar as mãos.
3- Retirar o avental descartável com cuidado para não contaminar a roupa; (Abra
as tiras e solte as amarras → Empurre pelo pescoço e pelos ombros de forma
segura sem movimentos bruscos para não levantar gotículas, toque apenas na
parte interna do avental → Retire o avental pelo avesso → Despreze no lixo
infectante).
4- Higienizar as mãos.
5- Remover o gorro/touca puxando pela parte posterior da cabeça e descartar em

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lixo infectante. Obs.: Se estiver utilizando protetor facial removê-lo antes do


gorro.
6- Higienizar as mãos.
7- Calçar luvas de procedimento.
8- Remover os óculos de proteção tocando delicadamente na extremidade lateral,
próximo a região auricular.
9- Realizar a limpeza e desinfecção dos óculos e/ou protetor facial conforme
descrito:
I. Utilizar água e sabão/detergente;
II. Secar manualmente com material absorvente limpo e macio;
III. Desinfetar por três vezes com álcool a 70% → borrifar e realizar a fricção
por 30 segundos iniciando pela parte interna e depois externa, atentando-
se para realizar o movimento em sentido unidirecional, do menos
contaminado para o mais contaminado;
IV. Embalar ou armazenar em recipiente limpo destinado para sua guarda.
10. Retirar as luvas e descartar em lixo infectante.
11. Higienizar as mãos.
12. Retirar a máscara pelas tiras/elástico evitando tocar na parte da frente e
higienizar as mãos novamente.
OBSERVAÇÃO • Caso algum EPI esteja com sujidade aparente ou altamente contaminado inicie
a remoção por esse dispositivo.
• A higienização das mãos durante o processo de paramentação e
desparamentação pode ser feita com água e sabonete líquido (POP 01) ou
formulação alcoólica a 70% (POP 02).
• Cuidados na colocação da máscara N95/PFF2: a) Higienizar as mãos; b)
Segurar o respirador com o clip nasal próximo à ponta dos dedos deixando as
alças pendentes; c) Encaixar o respirador sob o queixo; d) Posicionar uma das
alças na nuca e a outra na cabeça; e) Ajustar o clip nasal no nariz; f) Verificar
a vedação pelo teste de pressão positiva e negativa.
• Verificação positiva da vedação:
- Expire profundamente. Uma pressão positiva dentro da máscara significa que
não tem vazamento.
- Se houver vazamento, ajuste a posição e/ou as alças de tensão. Teste novamente
a vedação.
- Repita os passos até que a máscara esteja vedada corretamente.
- Verificação negativa da vedação:
- Inspire profundamente. Se não houver vazamento, a pressão negativa fará o
respirador agarrar-se ao rosto.
- O vazamento resultará em perda de pressão negativa na máscara devido à
entrada de ar através de lacunas na vedação.
- Se não for possível realizar uma verificação bem-sucedida da vedação da
máscara na face do usuário (teste positivo e negativo de vedação da máscara na
face), a máscara deverá ser descartada imediatamente.

Etapas para a retirada da máscara N95/PFF2:

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1- Higienizar as mãos;
2- Segurar o elástico inferior passando-o por cima da cabeça para removê-lo;
3- Segurar o elástico superior passando-o por cima da cabeça para removê-lo;
4- Para remover a máscara, retire-a pelos elásticos, tomando bastante cuidado
para nunca tocar na superfície interna;
5- Higienizar as mãos.
Obs.:
• Acondicione a máscara em um saco ou envelope de papel com os elásticos
para fora, para que não haja contaminação das tiras elásticas e para facilitar a
retirada posteriormente, no caso de reutilização.
• O envelope com a máscara não pode ser hermeticamente fechado e deve ser
identificado com o nome do usuário, data da primeira utilização da máscara e
guardado em locais adequados, secos e ventilados.
• Se no processo de remoção da máscara houver contaminação da parte interna,
ela deverá ser descartada imediatamente.
• O descarte deverá ser feito em lixo infectante.
• Deverão ser consideradas as orientações do fabricante no que se refere ao
tempo de uso/número de reutilizações da máscara N95/PFF2 ou equivalente.
• Inspecionar visualmente a máscara N95/PFF2 ou equivalente, antes de cada
uso, para avaliar se sua integridade foi comprometida.
• Máscaras úmidas, sujas, rasgadas, amassadas ou com vincos, devem ser
imediatamente descartadas.

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TEMA 3- Verificação dos sinais vitais em adolescentes e adultos


OBJETIVO Estabelecer os padrões basais, observar tendências, identificar problemas
fisiológicos e monitorar a resposta do cliente ao tratamento.
DEFINIÇÃO São indicadores do estado de saúde e da garantia das funções circulatórias,
respiratória, neural e endócrina do corpo. Os sinais vitais são: pulso, frequência
cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial, temperatura e dor.
MATERIAIS E • Relógio com ponteiros de segundo
EQUIPAMENTOS • Bandeja
NECESSÁRIOS • Esfigmomanômetro
• Estetoscópio
• Bolas de Algodão embebidas em álcool 70%
• Termômetro
• Papel toalha
• Caneta e papel
• Escalas de mensuração de dor

• Higienizar as mãos.
• Orientar o cliente quanto ao procedimento.
VERIFICAÇÃO DO • Preparar o material necessário.
PULSO • Posicionar o cliente em posição confortável: se o cliente estiver em posição
supina, colocar o antebraço ao lado da região inferior do tórax com o punho
estendido e a palma da mão para baixo; se estiver sentado, dobrar seu cotovelo
a 90°, apoiar seu antebraço, estender suavemente o punho com a palma da
mão votada para baixo.
• Aquecer as mãos, se necessário, friccionando-as.
• Palpar a artéria escolhida (artéria radial, por exemplo).
• Colocar as polpas digitais dos dedos, médio e indicador, sobre uma artéria
superficial comprimindo-a suavemente.
• Contar os batimentos arteriais durante 1 minuto.
• Verificar a frequência, ritmo e intensidade do pulso. Repita o procedimento,
se necessário.
• Higienizar as mãos.
• Anotar o procedimento realizado no prontuário do cliente, registrando a
frequência em bpm e descrevendo as características do pulso encontrado.
• Repetir o procedimento conforme prescrição médica e de enfermagem.

Definição de Pulso:
É a verificação dos batimentos cardíacos do paciente de forma manual, durante
um minuto. Para sua verificação, utiliza-se a polpa dos dedos indicador e médio,
por meio da palpação de uma artéria, geralmente a artéria radial, contando-se no
período de um minuto o número de batimentos e verificando-se suas
características: intensidade ou amplitude (pode ser cheio ou filiforme),
ritmicidade (pode ser regular, irregular ou arritmia) e simetria (iguais em ambos
os membros).

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VALORES DE REFERENCIA DO PULSO:


Adolescente: 60-90 bpm
Adulto: 60-100 bpm

Terminologia:
• Taquisfigmia: Pulso acelerado
• Bradisfigmia: Pulso lento
• Pulso normocárdico: Pulso com valor normal

Principais locais de avaliação do pulso: pulso braquial, pulso radial, pulso


femoral, pulso carotídeo, pulso pedioso, pulso poplíteo, pulso tibial posterior.

Verificação da Frequência Cardíaca

1- Higienizar as mãos.
2- Orientar o cliente quanto ao procedimento. Posicionar o cliente em posição
confortável, preferencialmente posição supina ou sentada.
3- Manter a privacidade do cliente.
4- Afastar a roupa do cliente para descobrir o esterno e o lado esquerdo do peito.
5- Realizar a assepsia das olivas e do diafragma do estetoscópio com algodão
embebido em álcool 70%.
6- Localizar os pontos de referência anatômicos para identificar o pulso apical.
7- Colocar o diafragma do estetoscópio na palma da mão por 5 a 10 segundos.
8- Colocar o diafragma do estetoscópio sobre o pulso apical (quinto espaço
intercostal esquerdo na linha hemiclavicular), e auscultar em busca dos sons
cardíacos (ouvidos como Tum Ta).
9- Quando auscultar os sons cardíacos olhar para o relógio e começar a contar a
frequência; começar a contar do zero e em seguida um, dois e assim por
diante.
10- Conte por 1 minuto.
11- Note se a frequência cardíaca está regular ou irregular.
12- Realizar novamente a assepsia das olivas do diafragma do estetoscópio com
algodão embebido com álcool a 70%.
13- Realizar a higienização das mãos.
14- Repetir o procedimento conforme prescrição médica e de enfermagem.
Definição de Frequência Cardíaca: É o número de vezes que o coração bate ou
cicla durante um minuto. É expressa em bpm (batimentos por minuto).
VALORES DE REFERENCIA DA FREQUENCIA CARDÍACA:
Adolescente: 60-90 bpm
Adulto: 60-100 bpm
Terminologia:
• Normocárdico: Frequência Cardíaca dentro dos valores de referência
• Taquicárdico: Frequência Cardíaca acima dos valores de referência
• Bradicárdico: Frequência Cardíaca abaixo dos valores de referência

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1- Higienizar as mãos.
2- Orientar a cliente quanto ao procedimento.
VERIFICAÇÃO DA 3- Reunir o material e manter próximo ao cliente.
FREQUENCIA 4- Colocar o cliente sentado ou deitado.
RESPIRATÓRIA 5- Simular que está verificando o pulso e observar os movimentos do tórax ou
abdome, durante 1 minuto.
6- Contar um movimento para a inspiração e expiração, observando o ritmo,
profundidade e frequência da respiração.
7- Higienizar as mãos.
8- Manter o ambiente em ordem.
9- Realizar as anotações no impresso próprio.
10- Repetir o procedimento conforme prescrição médica e de enfermagem.
Definição de frequência respiratória: É a mensuração do número de incursões
respiratórias em um minuto (irpm).
Valores aceitáveis da Frequência Respiratória:
Adolescente: 16-20 irpm
Adulto: 12-20 irpm
Tipos de Padrão Respiratório
• Eupneia: Movimentos respiratórios normais.
• Bradipneia: A frequência de respiração é regular, mas anormalmente lenta
(abaixo dos valores de referência).
• Apneia: As respirações cessam por vários segundos. Cessação persistente
resulta em parada respiratória.
• Hiperpneia: As respirações são trabalhosas, aumentadas em profundidade e
aumentadas em frequência (acima dos valores de referência). Ocorre
normalmente durante o exercício físico.
• Ortopneia: Dificuldade de respirar sem estar com o tórax ereto.
• Hiperpneia: Frequência e/ou amplitude aumentada dos movimentos
respiratórios.
• Cheyne-stoke: Caracteriza-se por uma fase de apneia seguida de incursões
inspiratórias cada vez mais profundas e rápidas até atingir um máximo, para
depois vir descendo até nova apneia.
• Kusmaul: Respiração rápida, sem pausas, em adultos mais de 20 iprm, a
respiração em geral soa forçada, parecendo suspiros
• Biot: Apneia seguida de movimentos inspiratórios e expiratórios uniformes
quanto ao ritmo e amplitude.
AFERIÇÃO DE 1- Higienizar as mãos.
PRESSÃO ARTERIAL 2- Orientar o cliente quanto ao procedimento.
3- Reunir material necessário.
4- Posicionar o braço do cliente com a palma da mão voltada para cima e o
cotovelo ligeiramente fletido, na altura do coração.
5- Palpar a artéria braquial.
6- Colocar o manguito adequado ao tamanho da circunferência do braço,
firmemente de dois a três centímetros acima da fossa antecubital,
centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial.
7- Palpar o pulso radial, fechar completamente a válvula de pressão do bulbo no

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sentido horário e inflar o manguito até desaparecer a pulsação da artéria.


8- Colocar as olivas do estetoscópio nos ouvidos e posicionar a campânula sobre
a artéria braquial, na fossa antecubital, evitando compressão excessiva.
9- Orientar o cliente para que não fale ou se mexa durante a aferição.
10- Liberar a válvula de pressão lentamente e determinar a Pressão Arterial
Sistólica (PAS) no aparecimento do primeiro som, que se intensifica com o
aumento da deflação.
11- Determinar a Pressão Arterial Diastólica (PAD), continuando a deflação, no
desaparecimento do som.
12- Realizar a deflação rápida e completa e retirar o manguito.
13- Informar o valor da medida ao cliente.
14- Dar destino adequado aos materiais.
15- Higienizar as mãos.
16- Realizar as anotações no prontuário do cliente, constando o valor da medida,
local e posição da aferição, uso prévio de medicamentos, ocorrências adversas
e as medidas tomadas.
17- Repetir o procedimento conforme prescrição médica e de enfermagem.
Definição de pressão arterial: É a medida da pressão exercida pelo sangue nas
paredes das artérias quando o sangue é ejetado na corrente sanguínea pelo
ventrículo esquerdo.
Nomenclatura e Valores de Referência (Adolescentes e adulstos):
• Pressão Arterial Normal: Pressão sistólica menor ou igual a 120mmHg e
pressão diastólica menor ou igual a 80 mmHg.
• Pré-Hipertensão : Pressão sistólica entre 121 e 139mmHg ou pressão
diastólica entre 81 e 89 mmHg.
• Hipertensão Estágio 1 : Pressão sistólica entre 140 e 159mmHg ou pressão
diastólica entre 90 e 99 mmHg.
• Hipertensão Estágio 2: Pressão sistólica entre 160 e179mmHg ou pressão
diastólica entre 100 e 109.
• Hipertensão Estágio 3 : Pressão sistólica acima de 180 mmHg ou pressão
diastólica acima de 110 mmHg.

VERIFICAÇÃO DA 1- Higienizar as mãos.


TEMPERATURA 2- Orientar o cliente quanto ao procedimento.
AXILAR 3- Reunir o material e manter próximo ao cliente.
4- Fazer a desinfecção do termômetro utilizando bolas de algodão embebidos em
solução alcoólica 70%, com movimentos unidirecionais por três vezes.
5- Posicionar o cliente em decúbito dorsal ou sentado, expondo ombro e braço.
6- Verificar se as axilas estão íntegras e secas.
7- Enxugar a axila escolhida com papel toalha.
8- Colocar o bulbo do termômetro na região côncavo axilar do cliente mantendo
o braço encostado ao tórax com a mão tocando o ombro do lado oposto.
9- Manter nesta posição, aguardar o alarme do termômetro (média de 2 há 3
minutos).
10- Verificar o valor obtido.
11- Limpar o termômetro utilizando bolas de algodão embebidos em solução

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alcoólica 70%.
12- Guardar o material em local próprio.
13- Higienizar as mãos.
14- Anotar o valor da temperatura no prontuário do cliente.
15- Repetir o procedimento conforme prescrição médica e de enfermagem.
Valores de referência: Adolescentes e adultos
Hipotermia: Temperatura abaixo de 35ºC
Afebril: 36,1ºC a 37,2ºC
Febril: 37,3ºC a 37,7ºC
Febre: 37,8ºC a 38,9ºC
Pirexia: 39ºC a 40ºC
Hiperpirexia: Acima de 40ºC
MENSURAÇÃO DA DOR A dor não é um aspecto simples de se avaliar, pois é sempre subjetiva: não
conseguimos visualizar a dor por meio de um exame de imagem, por exemplo.
Assim, toda a avaliação do cliente com dor é feita a partir de seu próprio relato.
Ela é uma condição complexa e exige que a sua avaliação aborde diversos
aspectos. Além da intensidade, é fundamental conhecer as características da dor, o
que a faz piorar ou melhorar e quais são os seus impactos na vida do cliente.
Passos para avaliar a dor:
1. Higienizar as mãos.
2. Explicar o procedimento ao cliente.
3. Usar as seguintes perguntas:
• Quando iniciou a dor?
• De que forma ela apareceu?
• A dor é contínua? Ou intermitente?
• Qual o período do dia em que ela piora?
• Como é a dor?
• Qual é a intensidade da dor?
• Onde dói?
• Que fatores aliviam a dor?
• Que fatores pioram a dor?
4. Examinar o cliente.
5. Escolher o tipo de escala de mensuração da dor que vai utilizar. 6. Aplicar a
escala de mensuração da dor.
7. Registrar as informações adquiridas no prontuário do cliente.
8. Lavar as mãos.

Tipos de escala de mensuração da dor:


• A equipe de enfermagem deverá utilizar a Escala Visual/Verbal numérica
(EVN) para clientes conscientes e com boa capacidade cognitiva. Pretende- se que
o doente faça a equivalência entre a intensidade da sua dor e uma classificação
numérica, sendo que 0 corresponde à classificação “Sem Dor” e 10 à classificação
“Dor Máxima” (dor de intensidade máxima imaginável).

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• A Escala Visual Analógica (EVA) consiste numa linha horizontal ou


vertical, com 10 centímetros de comprimento, que tem assinalada numa
extremidade a classificação "Sem Dor" e na outra a classificação "Dor
Máxima". O doente terá de fazer uma cruz ou um traço perpendicular à
linha no ponto que representa a intensidade da sua dor. Posteriormente,
mede-se em centímetros a distância entre o início da linha (que
corresponde a zero) e o local assinalado, obtendo-se uma classificação
numérica.

• Na Escala de Faces é solicitado ao cliente que classifique a intensidade da


sua dor de acordo com mímica representada em cada face desenhada,
sendo que à expressão de felicidade corresponde à classificação “Sem
Dor” e a expressão de máxima tristeza corresponde à classificação “Dor
Máxima”.

OBSERVAÇÕES 1. Verificação de pulso:


Não usar o polegar para verificar o pulso, pois a própria pulsação pode ser
confundida com a do paciente.
Não realizar pressão forte sobre a artéria, o que poderá impedir a percepção dos
batimentos.
2. Verificação de frequência cardíaca:
A frequência cardíaca pode diferenciar-se do pulso devido a arritmias cardíacas.
Caso seja observada diferença entre o pulso periférico e o pulso apical, proceder
ao cálculo do déficit de pulso (pulso apical - pulso periférico). O déficit de pulso
reflete o número de contrações cardíacos ineficientes em 1 minuto.
Relate os achados anormais ao enfermeiro responsável ou ao médico

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imediatamente.

3. Verificação de frequência respiratória:


Observar padrão respiratório do cliente.
Valores diferentes da referência e alterações do padrão respiratório, comunicar o
enfermeiro.
4. Aferição da pressão arterial:
Para a verificação, manter pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso
recostado na cadeira e relaxado.
Se a PA estiver alterada, repita o procedimento e comunique o enfermeiro, caso
persista a alteração.
Caso o aparelho esteja descalibrado, providenciar a substituição. Verificação da
temperatura:
Verificar se o termômetro se deslocou da posição inicial, em caso positivo, repetir
o processo de aferição.
A temperatura aferida não será exata se o tempo adequado de 3 minutos não for
respeitado e/ou não houver sinal sonoro indicativo do tempo do aparelho.

TEMA 4- Verificação da oximetria de pulso portátil de dedo


Avaliar a oxigenação do cliente e otimizar os cuidados prestados, minimizando
OBJETIVO o potencial de episódios de hipóxia.

DEFINIÇÕES Técnica não invasiva, que mede de modo indireto a concentração de oxigênio
no corpo. O monitor do oxímetro de dedo exibe a porcentagem de hemoglobina
arterial e os batimentos cardíacos por minuto
MATERIAIS E • Oxímetro de Dedo
EQUIPAMENTOS • Bolas de Algodão
NECESSÁRIOS • Álcool 70%
• Caneta e Papel
PROCEDIMENTOS 1- Higienizar as mãos.
OPERACIONAIS 2- Explicar o procedimento ao cliente.
3- Preparar material e ambiente.
4- Fazer a desinfecção do oxímetro portátil de dedo utilizando algodão
embebido em solução alcoólica 70%.
5- Inserir o oxímetro no dedo.
6- Pressionar o botão do interruptor uma vez, no painel frontal, para ligar o
oxímetro.
7- Manter as mãos imóveis para a leitura.
Verificar resultado.
8- Realizar a desinfecção do oxímetro.
9- Guardar o material em local próprio.
10- Higienizar as mãos.
11- Anotar o valor da saturação no impresso de controle do cliente.

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12- Repetir o procedimento conforme prescrição médica e de enfermagem.

Passos para a limpeza e desinfecção do oxímetro de dedo


• Desligue o oxímetro de pulso e retire as pilhas do compartimento da bateria;
• Limpe a superfície exterior do equipamento com um pano macio umedecido
com álcool;
• Limpe a parte interna do sensor com um pano macio umedecido com álcool;
• Cuidado para que o álcool não permeie para dentro do dispositivo, pois
pode danificar o aparelho;
• Deixe secar completamente o equipamento. Valores de referência:
• A saturação normal de oxigênio para a maioria das pessoas saudáveis é
entre 95% e 100%.
• Condições leves de saúde como gripes ou resfriados podem apresentar uma
saturação entre 90% e 94%.

OBSERVAÇÃO • A leitura do oxímetro pode ser menos acurada se o paciente usar esmaltes,
unhas postiças, tiver as mãos frias, ou tiver a circulação deficiente.
• A melhor leitura é alcançada quando sua mão está aquecida, relaxada, e
mantida abaixo do nível do coração.

TEMA 5- Verificação da glicemia capilar


Obter de maneira rápida o nível de glicose sanguínea, por meio de punção
OBJETIVO digital para fornecer parâmetros para devidas condutas.

DEFINIÇÕES É a coleta de uma gota de sangue capilar por meio de punção para a
monitorizarão dos valores glicêmicos.

MATERIAIS E • 01 bandeja
EQUIPAMENTOS • 01 Par de Luvas de Procedimento
NECESSÁRIOS • 02 bolas de algodão embebidas em álcool 70%
• 01 aparelho dosador de glicemia (glicosímetro)
• 01 fita reagente para aparelho de glicemia
• 01 lanceta
PROCEDIMENTOS 1. Higienizar as mãos.
OPERACIONAIS 2. Explicar o procedimento ao cliente.
3. Reunir o material dentro da bandeja.
4. Conferir o código da fita com o aparelho.
5. Colocar luvas de procedimento.
6. Limpar a polpa digital escolhida com algodão embebido no álcool a 70%
aguardar secar.
7. Ligar o glicosímetro seguindo as recomendações do fabricante.
8. Introduzir a tira teste no aparelho, evitando tocar na parte reagente.
9. Lancetar a polpa digital e coletar material na fita reagente, para a leitura
glicêmica.
10. Aguardar o tempo necessário para que o aparelho realize a leitura.

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11. Pressionar o local da punção o suficiente para suspender o sangramento.


12. Descartar imediatamente a lanceta em local próprio para o descarte de
perfurocortantes.
13. Realizar a leitura do índice glicêmico e limpar o dedo do cliente com
algodão embebido em álcool a 70% e depois com algodão seco.
14. Certificar-se de que não há prolongamento do período de sangramento.
15. Desprezar o material utilizado no lixo.
16. Retirar luva de procedimentos e desprezá-la no lixo.
17. Higienizar as mãos.
18. Registrar a taxa de glicemia capilar do cliente.
19. Adotar condutas necessárias, conforme o valor obtido.
OBSERVAÇÃO • Só coletar se o local da punção estiver totalmente seco, certificar-se se o
álcool secou totalmente.
• Erro na leitura do exame: verificar código de erro e seguir as orientações do
fabricante do aparelho.

TEMA 6- Higiene do Paciente no Leito


OBJETIVO • Promover a saúde física da pele do cliente e seu bem estar emocional;
• Manter a integridade da pele favorecendo a circulação e hidratação;
• Favorecer a movimentação, redução de odores corporais e melhora da
autoimagem;
• Promover integridade e conforto da mucosa oral e controle das doenças
bucais associadas.
DEFINIÇÕES Os cuidados de higiene incluem atividades de limpeza e higiene pessoal que
mantêm a limpeza e a aparência corporal.
MATERIAIS E • Bandeja ou carrinho ou mesa de mayo contendo:
EQUIPAMENTOS • 1 jarro com água temperada (quente + fria);
NECESSÁRIOS • 1 bacia;
• 1comadre
• 1 almotolia com sabão líquido;
• 1 frasco com creme;
• 1 frasco com desodorante;
• 1 pacote com gaze IV;
• 1 toalha de banho;
• 1 toalha de rosto;
• 4 cotonetes;
• 1 saco de lixo;
• 4 pares de luvas (mínimo);

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• 1 pente de cabelo do paciente;


• Avental, máscara e gorro;
• 1 saco plástico para o acondicionamento da roupa suja;
• Hamper;
• Roupa de cama (conforme aula para preparo do leito); 6 compressas de
tecido.
PROCEDIMENTOS 1. Higienizar as mãos e realizar desinfecção da bandeja;
OPERACIONAIS 2. Separar o material a ser utilizado e encaminhar-se para a unidade do
paciente;
3. Comunicar ao paciente sobre a realização do banho;
4. Promover a privacidade do paciente (biombo);
5. Fechar portas e/ou janelas para evitar corrente de ar;
6. Colocar o material na mesa de cabeceira ou carrinho ou mesa de mayo;
7. Dobrar a roupa de cama, conforme a sequência da técnica do preparo do leito
ocupado;
8. Calçar as luvas de procedimento e vestir o avental, o gorro e a máscara;
9. Colocar a roupa de cama suja (se houver) no saco de lavanderia, tomando o
cuidado para que esta não entre em contato com o uniforme;
10. Remover a camisola ou o pijama do paciente. Mantenha o lençol virol sem
expor o paciente. Se um membro estiver lesado ou apresentar mobilidade
limitada, começar a remoção do lado não afetado primeiro;
11. Encher o jarro de água ajustando a temperatura de modo que fique
confortavelmente quente para o paciente;
12. Avaliar a possibilidade de remover o travesseiro.
Lavar a face
13. Molhar a compressa com auxílio do jarro de água e bacia, sem uso de
sabonete;
14. Lavar os olhos do paciente com auxilio da compressa ou gaze úmida (uma
para cada olho). Limpar da comissura interna para a externa. Secar ao redor dos
olhos gentilmente com auxílio da toalha;
15. Auxiliar ou realizar a higiene oral;
16. Lavar (avaliar a necessidade de uso de sabonete), enxaguar e secar a testa,
as bochechas, o nariz, o pescoço e as orelhas. Se homem, pergunte se deseja se
barbear.
Lavar Membros Superiores:
17. Proteger o tórax do paciente com lençol e expor o membro do lado oposto
ao que você está e colocar uma toalha de banho sob o mesmo;
18. Lavar com uma quantidade mínima de sabonete e água, usando movimentos
amplos e firmes, da região distal para a proximal (dedos até a axila)
enxaguando com outra compressa de tecido e secando com a toalha;
19. Levantar e sustentar o braço acima da cabeça (quando possível) para lavar,
enxaguar e secar a axila cuidadosamente;
20. Realizar o mesmo procedimento no braço mais próximo;
21. Aplicar desodorante com moderação nas axilas, de acordo com a
preferência do paciente;
Lavar o tórax e abdome:

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22. Expor o tórax e o abdome do paciente, comunicando-o a cada passo o que


será realizado;
23. Lavar com uma quantidade mínima de sabonete e água o tórax e abdome –
se mulher elevar as mamas;
24. Com a compressa molhada (sem sabão) retirar todo o sabão em sentido
único, girar a compressa ou lavar a compressa quando necessário (fazendo uso
da bacia e jarro);
25. Secar o tórax do paciente com a toalha;
26. Cobrir o paciente com lençol.
Lavar os membros inferiores
27. Subir o lençol em leque, ou lateralizar o lençol e expor a perna oposta do
paciente ao lado que você se encontra e coloque a toalha sob a mesma;
28. Lavar a perna usando movimentos curtos e rápidos dos tornozelos até a
coxa. Enxaguar e secar cuidadosamente com a toalha;
29. Lavar entre os dedos dos pés. Enxaguar e secar com a toalha.
30. Realizar o mesmo procedimento para a perna e pés mais próximo;
31. Trocar a água da bacia, se necessário;
32. Realizar os cuidados na região do períneo (Ver procedimento Higiene
genital)
Obs.: Após a higiene genital realizar a troca das luvas para iniciar a higiene do
dorso do paciente.
Lavar o dorso
33. Colocar o paciente lateralizado mantendo-o coberto o máximo possível.
Estender a toalha no leito ao lado do paciente;
34. Lavar, enxaguar e secar o dorso do pescoço até as nádegas, usando
movimentos amplos e firmes;
35. Com a compressa de sabão higienizar as nádegas e o ânus do paciente;
36. Com movimento em sentido único da frente para trás, removendo toda
sujidade;
37. Com compressa com água retirar o sabão da mesma forma; Secar a região
das nádegas e ânus do paciente;
38. Trocar as luvas de procedimento;
39. Aplicar a loção corporal na pele (hidratante), conforme necessário,
realizando massagem nas costas, membros superiores e inferiores.
40. Neste momento, com o paciente lateralizado, faça a troca da roupa de cama.
41. Reposicionar o paciente em decúbito ventral, ou posição de conforto;
42. Colocar a camisola no paciente;
43. Retirar o lençol virol que serviu de proteção para o paciente e colocar novo
lençol;
44. Arrumar o lençol protetor do colchão;
45. Posicionar o paciente e cobri-lo;
46. Auxiliar ou pentear os cabelos do paciente;
47. Jogar fora a água e encaminhar bacia e jarro para o expurgo;
48. Trocar as luvas;
49. Realizar a desinfecção da mesa de mayo ou carrinho de banho ou mesa de
cabeceira;

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50. Deixar o ambiente organizado;


51. Higienizar as mãos;
52. Registrar o procedimento em prontuário
OBSERVAÇÃO Se o banho for dado em dupla realizar a higiene anal antes do dorso;
• Atentar para as técnicas de ergonomia durante o banho e o preparo do leito;
• A higiene das mãos e dos pés pode ser realizada com imersão em bacia;
• A massagem deve ser em movimentos circulares para cima, a partir das
nádegas.
• Não massagear áreas hiperemiadas em proeminências ósseas, evitando lesão
tecidual.
TEMA 7- HIGIENE GENITAL – LAVAGEM EXTERNA
• Carrinho ou mesa de mayo;
MATERIAIS E • Biombo;
EQUIPAMENTOS • 1 jarro com água morna;
NECESSÁRIOS • 1 comadre;
• 1 forro impermeável (oleado) e um lençol para absorver excesso de água;
• 1 pacote esterilizado (1 cuba redonda; 1 pinça longa; 5 compressas com
algodão ou gaze IV);
• 4 compressas de tecido se não possuir o pacote acima;
• Sabonete líquido; 1 par de luvas de procedimento (no mínimo); 1 toalha de
banho;1 lençol, se for necessário à troca; 01 recipiente para material usado;
PROCEDIMENTOS Para ambos
OPERACIONAIS 1. Higienizar as mãos;
2. Comunicar o paciente sobre o procedimento;
3. Promover a privacidade colocando o biombo, se necessário, fechando portas
e janelas;
4. Colocar o material na bandeja, carrinho ou mesa de mayo;
5. Descer a colcha em leque e soltar a roupa de cama.
Para MULHER:
1. Se a paciente for capaz de segurar e manipular a toalhinha/ compressa,
permitir que ela mesma efetue a higiene do períneo;
2. Auxiliar a paciente a assumir posição em decúbito dorsal ou ginecológica e
colocar o forro impermeável sob as nádegas;
3. Calçar luvas de procedimento;
4. Expor a região perineal dobrando o lençol em leque ate a região do abdome;
5. Lavar e secar a face interna das coxas da paciente;
6. Com uma compressa ensaboada lavar os grandes lábios. Usar a mão não
dominante para retrair delicadamente os lábios; a mão dominante efetua a
higiene das pregas da pele. Limpar na direção do períneo para o reto (sentido
anteroposterior). Repetir do lado oposto, usando uma porção separada da
compressa;
7. De forma delicada, separar os grandes lábios com a mão dominante, expor os
pequenos lábios, meato uretral e orifício vaginal. Lavar com o outro lado da
compressa a região púbica, em direção ao reto, em movimento suave. Lavar
cuidadosamente os pequenos lábios, o clitóris, e o orifício vaginal;

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8. Colocar a comadre;
9. Enxaguar a área cuidadosamente. Pode-se enxaguar com uma compressa
úmida limpa ou despejar água morna sobre o períneo;
10. Repetir o procedimento, se necessário, até que a região fique limpa;
11. Secar com compressa ou toalha;
12. Retirar as luvas de procedimento;
13. Auxiliar a paciente se recompor
Para HOMEM:
1. Se o paciente for capaz de segurar e manipular a toalhinha/ compressa,
permitir que ele mesma efetue a higiene do períneo;
2. Auxiliar o paciente a assumir posição em decúbito dorsal ou supina¹ e
colocar o forro impermeável sob as nádegas;
3. Calçar luvas de procedimento e colocar a comadre;
4. Abrir o pacote de higiene genital;
5. Expor a região perineal dobrando o lençol em leque até a região do abdome;
6. Retrair o prepúcio e higienizar a glande, iniciando pelo meato uretral, usando
um movimento circular e único. Repetir usando outra porção da compressa ou
outra gaze até que o pênis esteja limpo;
7. Enxaguar e secar cuidadosamente;
8. Retornar o prepúcio para sua posição natural;
9. Pegar nova compressa/gaze e limpar delicadamente o corpo do pênis e o
escroto, mantendo o paciente com as pernas abertas. Prestar atenção à
superfície do pênis. Levantar cuidadosamente a bolsa escrotal e lavar as pregas
cutâneas inferiores. Repetir usando outra porção da compressa ou outra gaze até
que o pênis esteja limpo;
10. Colocar a comadre e enxaguar e secar delicadamente;
11. Retirar as luvas de procedimento.
Para ambos
1. Colocar o paciente em posição confortável;
2. Subir a colcha e manter a roupa de cama arrumada;
3. Levar o material para o expurgo, para desinfecção;
4. Higienizar as mãos; 1
4. Registrar o procedimento em prontuário.
Atenção
• Observar as restrições ou limitações do paciente no posicionamento.
• Registrar intercorrências durante a higiene, características da área (irritação;
hiperemia; secreção; lesão).
OBSERVAÇÃO A Higiene genital é realizada no momento do banho no leito e para isto,
não é necessário material adicional;
A higiene genital adicional ocorre no preparo para realização de exames,
cirurgias ou devido a evacuação/ diurese em fralda ou comadre (leito).
Desta forma, todo o material deverá ser separado para realização da
técnica.

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TEMA 8- HIGIENE ORAL


Higiene Oral de paciente com Prótese Dentária Material

MATERIAIS E • Bandeja ou carrinho ou mesa de mayo;


EQUIPAMENTOS • 1 par de luvas de procedimento;
NECESSÁRIOS • 1 cuba rim ou recipiente para prótese;
• Escova de dente para escovar as dentaduras ou pacote de higiene oral;
• Creme dental;
• Copo de água;
• Compressa de tecido ou gaze IV;
• Toalha de rosto
PROCEDIMENTOS 1. Higienizar as mãos e preparar o material;
OPERACIONAIS 2. Colocar o material na mesa de cabeceira do paciente;
3. Explicar procedimento ao paciente;
4. Elevar a cabeceira da cama;
5. Perguntar ao paciente sobre preferências sobre os cuidados com a dentadura e
os produtos usados;
6. Proporcionar o cuidado com a dentadura durante a rotina de cuidados com a
boca;
7. Proteger o tórax do paciente com a toalha de rosto;
8. Abrir o pacote de higiene oral e calçar luvas de procedimento;
9. Retirar a prótese ou pedir ao paciente para retirá-las e colocar na cuba rim;
10. Aplicar o creme dental na escova de dentes;
11. Segurar a prótese sobre a bacia ou pia;
12. Segurar a escova horizontalmente e usar movimento para frente e para trás;
13. Posicioná-la verticalmente e efetuar movimentos curtos na superfície interna
dos dentes;
14. Enxaguar cuidadosamente com água morna;
15. Proceder à limpeza dos lábios, língua, palato superior e inferior;
16. Oferecer água morna para bochechar e enxaguar;
17. Colocar a prótese no paciente ou permitir que ele mesmo a coloque
18. Enxugar a boca do paciente e retirar a toalha colocando-a na cabeceira da
cama;
19. Manter o paciente em posição confortável;
20. Retirar as luvas e Higienizar as mãos;
21. Checar o procedimento e fazer anotações.
OBSERVAÇÃO Caso o paciente necessite de assistência na inserção das dentaduras, umedecer a
dentadura superior e pressioná-la firmemente para fixá-la. Em seguida, inserir a
dentadura inferior umedecida. Perguntar ao paciente se está confortável.

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Higiene Oral de paciente consciente


MATERIAIS E Bandeja ou carrinho ou mesa de mayo;
EQUIPAMENTOS • 1 Luva de procedimento;
NECESSÁRIOS • 1 escova de dentes (na falta, usar espátulas envolvidas em gazes) ou pacote de
higiene oral (1 cuba redonda pequena; 1 pinça hemostática; 1 abaixador de
língua);
• 6 compressas de gaze IV;
• Creme dental ou antisséptico bucal;
• 1 cuba rim;
• Toalha de rosto;
• 1 recipiente para material usado.
PROCEDIMENTOS 1. Higienizar as mãos;
OPERACIONAIS 2. Preparar o material;
3. Colocar o material na bandeja, carrinho ou mesa de mayo;
4. Explicar procedimento ao paciente e elevar a cabeceira da cama;
5. Proteger o tórax do paciente com a toalha de rosto;
6. Abrir o pacote de higiene oral ou escova de dente;
7. Com a ajuda do abaixador de língua, examinar a boca, os dentes e língua do
paciente;
8. Com uma pinça montada em gaze IV e solução antisséptica, limpar os lábios,
superfícies de mastigação e internas dos dentes, superfícies externas dos dentes,
gengivas, língua, palato inferior e superior;
9. Oferecer água para o paciente bochechar, usar cuba rim para cuspir;
10. Enxugar a boca do paciente e retirar a toalha do paciente;
11. Abaixar a cabeceira da cama deixando o paciente confortável;
12. Higienizar as mãos;
13. Checar o procedimento e fazer as anotações.
OBSERVAÇÃO Caso o paciente necessite de assistência na inserção das dentaduras, umedecer a
dentadura superior e pressioná-la firmemente para fixá-la. Em seguida, inserir a
dentadura inferior umedecida. Perguntar ao paciente se está confortável.

Higiene Oral de paciente Debilitado ou inconsciente

MATERIAIS E Bandeja e/ou mesa de mayo;


EQUIPAMENTOS • 01 Luva de procedimento;
NECESSÁRIOS • 01 Hidratante labial;
• Escova de dente com cerdas macias ou pinça montada em gaze IV;
• Copo de água;
• Cuba rim (caso de êmese);
• Abaixador de língua;
• Toalha de rosto e/ou toalha de papel;

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• Equipamento de aspiração portátil;


• Cateter de aspiração;
• Cânula oral ou guedel, s/n (caso tenha reflexo de mordida).

PROCEDIMENTOS 1. Higienizar as mãos;


OPERACIONAIS 2. Preparar colocar o material na bandeja ou mesa de mayo;
3. Avaliar a presença ou ausência do reflexo do vômito (revela risco de
aspiração);
4. Explicar o procedimento;
5. Calçar luvas de procedimento;
6. Inspecionar os lábios, os dentes, as gengivas, a mucosa oral, o palato e a língua
usando o abaixador de língua;
7. Posicionar o paciente em decúbito lateral com o leito abaixado e a cabeça
voltada em direção ao colchão;
8. Colocar a toalha sob o rosto do paciente e a cuba lateralizada ao queixo;
9. Ligar equipamento de aspiração, conectar o cateter e testar o aparelho;
10. Se o paciente não for colaborativo ou apresentar dificuldade em manter a boca
aberta, inserir a cânula oral (guedel);
11. Limpar a boca usando escova/ abaixador de língua/pinça envolvido com gaze
umedecida. Aplicar solução antisséptica para soltar a crosta;
12. Escovar as superfícies interna e externa dos dentes superiores e inferiores,
gengiva, língua (escovar delicadamente, evitando reflexo de vômito), palato
inferior e superior.
13. Aspirar secreções à medida que elas se acumulam;
14. Enxaguar cuidadosamente e secar lábios do paciente;
15. Aplicar uma fina camada de hidratante labial;
16. Retirar as luvas;
17. Posicionar paciente e elevar grade de proteção;
18. Limpar e guardar o equipamento de aspiração;
19. Higienizar as mãos;
20. Registrar o procedimento
OBSERVAÇÃO Inserir a cânula voltada para o palato duro e, em seguida, girar na medida que ela
for inserida por sobre a língua, mantendo os dentes afastados. Inserir quando o
paciente estiver sedado.
A aspiração minimiza o risco de aspiração brônquica.
TEMA 9 - HIGIENE DO COURO CABELUDO

MATERIAIS E Bandeja ou mesa de mayo ou carrinho;


EQUIPAMENTOS • Luvas de procedimento;
NECESSÁRIOS • 1 Escova/pente;
• 1 Jarro de água (morna);
• 1 toalha de banho;
• 2 toalhas de rosto;
• Algodão;
• 1 frasco de Xampu;

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• 1 frasco de condicionador;
• 1 plástico grande para calha (utilizar lençol ou toalha enrolada em saco plástico
como calha);
• 1 saco plástico coberto com uma toalha de rosto, para forrar o travesseiro;
• 1 balde (nem sempre está disponível);
• Secador de cabelos.
PROCEDIMENTOS 1. Higienizar as mãos;
OPERACIONAIS 2. Fechar as janelas e portas;
3. Inspecionar as condições dos cabelos e do couro cabeludo. Inspecionar o couro
cabeludo em relação a escoriações, lacerações, lesões, parasitas;
4. Explicar o procedimento ao paciente e família;
5. Colocar uma toalha e um forro impermeável sob os ombros, o pescoço e a
cabeça do paciente;
6. Posicionar o paciente em posição supina, com a cabeça e os ombros na borda
alta do leito;
7. Colocar o algodão, nos ouvidos do paciente;
8. Apoiar a cabeça no rolo feito com a toalha;
9. Afastar a roupa do paciente, para não molhar;
10. Proteger o rosto do paciente com toalha de rosto, conforme necessidade;
11. Umidificar os cabelos e aplicar o xampu promovendo fricção levemente com
as mãos; Repetir a aplicação do xampu, se necessário;
12. Enxaguar com água morna;
13. Aplicar o condicionador;
14. Enxaguar com água morna;
15. Elevar a cabeça do paciente com cuidado e retirar o rolo de toalha no saco
plástico;
16. Retirar o excesso de umidade com toalha;
17. Secar os cabelos usando outra toalha, e, se necessário e disponível use o
secador de cabelos;
18. Auxiliar o paciente a assumir a posição confortável e pentear os cabelos
19. Retirar a toalha do travesseiro;
20. Deixar o ambiente em ordem e levar o material para o expurgo;
21. Higienizar as mãos;
22. Registrar o procedimento.
OBSERVAÇÃO Pode-se optar por usar bacia, se o paciente tiver condições e houver profissional
para segurar a cabeça do paciente sobre a bacia. Neste caso, elevar o dorso com
auxílio de travesseiro.

TEMA 10 - BANHO DE CADEIRA

MATERIAIS E Cadeira de banho;


EQUIPAMENTOS • Sabonete;
NECESSÁRIOS • Toalha de banho;
• Camisola ou pijama/roupa pessoal (de acordo com rotina da instituição)

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PROCEDIMENTOS 1. Comunicar o paciente sobre o procedimento;


OPERACIONAIS 2. Avaliar a condição do paciente e estabilização para realizar o banho de cadeira;
3. Realizar desinfecção da cadeira de banho;
4. Auxiliar o paciente a sentar-se na cadeira;
5. Acompanhá-lo ao banheiro e avaliar a necessidade de permanecer com ele ou
não;
6. Após o término do banho e acomodação do paciente no leito, realizar a
desinfecção da cadeira conforme a rotina hospitalar;
7. Higienizar as mãos;
8. Registrar o procedimento.
OBSERVAÇÃO Manter sempre a privacidade do cliente.
Aproveitar o momento da higiene para conversar com o cliente e identificar
preferências pessoais e culturais quanto à maneira de realizar a higiene.

TEMA 11 - COMO COLOCAR E RETIRAR COMADRE DO PACIENTE ACAMADO


(NECESSIDADES FISIOLÓGICAS)
MATERIAIS E Comadre;
EQUIPAMENTOS • 1 luva de procedimento;
NECESSÁRIOS • Papel higiênico;
• Biombos;
• Bacia com água morna;
• Papel toalha;
• Toalha de banho;
Sabonete
PROCEDIMENTOS 1. Higienizar as mãos;
OPERACIONAIS 2. Manter a privacidade com biombo;
3. Explicar o procedimento ao paciente;
4. Reunir o material necessário e levar para junto do leito¹; 5. Colocar a luva de
procedimento;
6. Proteger a comadre com papel toalha ou lençol;
7. Solicitar ao paciente para levantar os quadris, e, se estiver impossibilitado,
levantar por ele, com a ajuda de outro profissional;
8. Colocar a comadre sob os quadris e cobrir com lençol;
9. Deixar o paciente sozinho, sempre que possível;
10. Ficar por perto e, voltar tão logo ele o chame;
11. Entregar papel higiênico ao paciente, orientando-o sobre a higiene íntima
(Anteroposterior) e, se necessário, faça por ele;
12. Pedir novamente ao paciente que levante o quadril ou, se necessário, levante
por ele;
13. Retirar a comadre cuidadosamente;
14. Fornecer bacia com água para que o paciente higienize as mãos;
15. Fornecer toalha para que ele enxugue as mãos;
16. Desprezar excretas e encaminhar o material ao expurgo;
17. Retirar as luvas e higienizar as mãos;
18. Deixar o paciente em posição confortável;

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19. Higienizar as mãos;


20. Realizar anotação no prontuário.

OBSERVAÇÃO Não deixar um paciente esperando pela comadre, por se tratar de um ato
fisiológico e a espera por levar a angústia física e emocional, podendo ocorrer
diminuição do tônus dos esfíncteres.
Caso não tenha o papel disponível aquecer a comadre (fazendo movimentos de
fricção em sua superfície, com a extremidade sobre o lençol ou colocando-a em
contato com água quente.
Por se tratar de um momento íntimo, permita que o paciente fique sozinho para
reduzir inibição, não conseguindo evacuar perto de outras pessoas.

TEMA 12 - HIGIENIZAÇÃO DAS UNHAS E PÉS

MATERIAIS E • Bacia com água morna;


EQUIPAMENTOS • Cuba rim;
NECESSÁRIOS • Toalha de banho ou de rosto;
• Cortador de unha;
• Escova macia de unha;
•2 Palitos de plástico descartáveis;
• Lixa de unha descartável;
• Loção corporal;
• Toalhas de papel;
• Compressa de banho;
• Luvas de procedimento;
• Saco plástico para lixo.
PROCEDIMENTOS 1. Higienizar as mãos;
OPERACIONAIS 2. Preparar e colocar o material na bandeja ou mesa de mayo;
3. Calçar as luvas de procedimento;
4. Encher a cuba rim com água norma e colocá-la sobre as toalhas de papel na
mesa ou sobre o leito do paciente;
5. Instruir o paciente a colocar os dedos na cuba rim;
6. Encher a bacia com água morna e colocá-las sobre as tolhas de papel para o
paciente colocar os pés;
7. Deixar os pés e unhas do paciente de molho por 10 a 20 minutos. Reaquecer a
água após 10 minutos.
8. Limpar delicadamente as unhas com o palito de plástico descartável, após,
secar os dedos completamente;
9. Cortar as unhas retas e alinhadas com o cortador de unhas;
10. Usar a lixa para deixar as unhas em formato reto;
11. Usar uma escova macia em torno das cutículas. Não empurrar as cutículas
com força ou cortá-las;
12. Retirar a cuba rim da mesa ou sobre o leito do paciente.

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13. Com auxílio da compressa de banho, limpar e esfregar delicadamente as áreas


calejadas dos pés;
14. Limpar com cuidado as unhas com o palito de plástico descartável;
15. Remover os pés e secar bem. Atentar para a região interdigital que deverá ser
bem seca;
16. Aparar as unhas dos pés. Não lixar os cantos das unhas.
17. Aplicar loção nos pés e mãos do paciente, deixando-o em posição confortável;
18. Limpar o cortador de unha e devolver ao paciente;
19. Encaminhar o material ao expurgo;
20. Retirar as luvas e higienizar as mãos;
21. Realizar anotação no prontuário. Informar quaisquer alterações que possam
indicar inflamação ou lesão tecidual.
OBSERVAÇÃO • Se o paciente tiver problemas circulatórios, não cortar as unhas, somente lixá-
las (não lixar os cantos das unhas).
• Os cortadores de unhas devem ser de uso privativo e individual do paciente.
• A imersão dos pés de pacientes com Diabetes Melittus ou Doença Vascular
Periférica não é recomendada. Pode levar a maceração (amolecimento
excessivo da pele) e/ou ressecamento, levando a colapso do tecido e infecção.
• Usar água norma e não água quente.
• Se o paciente apresentar processo infeccioso ou lesões nas unhas das mãos, as
luvas de procedimento devem ser trocadas antes de iniciar os cuidados com os
pés

TEMA 13 – SONDAGEM VESICAL DE DEMORA

MATERIAIS E 01 pacote de sondagem vesical;


EQUIPAMENTOS • 01 par de luvas estéreis;
NECESSÁRIOS • 01 par de luvas de procedimento;
• Compressas ou luvas de banho;
• Sabão neutro;
• Bacia com água morna;
• 01 sonda vesical duas ou três vias de calibre adequado;
• Xilocaína geleia 2%;
• 02 pacotes de gaze;
• 01 seringa de 20 ml (deve ter ponta luer slip - simples - que encaixe no
dispositivo de preenchimento do balonete da sonda);
• 15-20 ml de água destilada (02 flaconetes de água destilada estéril);
• 01 agulha de aspiração (40x12);
01 bolsa coletora de urina (sistema fechado);
• Micropore;
• Solução de Gluconato de Clorexidina aquosa 2%);
• Saco para lixo comum

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PROCEDIMENTOS  Lavar as mãos;


OPERACIONAIS  Reunir o material e levar até a paciente;
 Promover ambiente iluminado e privativo;
 Explicar o procedimento à paciente;
 Calçar luvas de procedimento;
 Verificar as condições de higiene do períneo, se necessário, proceder à
higienização com água e sabão;
 Posicionar a paciente em decúbito dorsal, com as pernas flexionadas e
afastadas. Visualizar o meato uretral;
 Retirar as luvas de procedimento;
 Organizar o material sobre uma mesa ou local disponível;
 Abrir o pacote de sondagem, acrescentando: quantidade suficiente de
antisséptico na cuba rim, pacotes de gaze sobre o campo estéril, uma porção de
xilocaína gel (após descartar o primeiro jato) sobre o campo e/ou sobre a
extremidade da sonda após testar o balonete1 e a bolsa coletora;
 Calçar as luvas estéreis;
 Conectar a sonda à bolsa coletora;
 Dobrar aproximadamente 07 folhas de gaze e colocar na cuba com o
antisséptico;
 Proceder à antissepsia do períneo com as gazes que foram embebidas no
antisséptico no sentido anteroposterior e lateral-medial;
 Colocar o campo fenestrado de maneira a permitir a visualização do meato
uretral;
 Com a mão não dominante e auxílio de gaze estéril, afastar os grandes lábios
e expor o meato uretral; em seguida, com a mão dominante introduzir a sonda
com xilocaína 2% na sua extremidade no meato uretral da paciente até retornar
urina no intermediário da bolsa coletora, sendo seguro introduzir mais uma porção
a fim de evitar inflar o balonete no canal uretral, pois o mesmo deve ser inflado
no interior da bexiga urinária;
 Inflar o balonete com 15-20 ml de água destilada e tracionar a sonda para
verificar se está fixa na bexiga;
 Retirar o campo fenestrado;
 Remover o antisséptico da pele da paciente com auxílio de uma compressa
úmida, secando em seguida;
 Fixar com micropore o corpo da sonda na parte interna da coxa da paciente,
tendo o cuidado de não deixá-la tracionada;
 Pendurar a bolsa coletora em suporte localizado abaixo do leito (e não nas
grades);
 Recolher o material, providenciando o descarte e armazenamento adequado;
 Lavar as mãos novamente, retornar e identificar a bolsa coletora com nome da
paciente, data, turno e nome do enfermeiro responsável pelo procedimento;
 Registrar o procedimento no prontuário e/ou folha de observação
complementar da paciente, atentando para as características e volume urinário.

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OBSERVAÇÃO • Teste do balonete pode ser feito em um destes momentos: 1) dentro do campo
estéril: colocando a seringa e a sonda no campo estéril, a água destilada na
cuba rim. Aspira-se a água destilada e testa-se se o balonete está íntegro; 2)
antes de dispor o material no campo: aspira-se a água destilada e testa-se o
balonete segurando a sonda dentro do pacote, expondo apenas o local de
preenchimento do balonete.

TEMA 14 – ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS SUPERIORES (VAS)

MATERIAIS E Bandeja ou cuba rim;


EQUIPAMENTOS • Álcool à 70%;
NECESSÁRIOS • Álcool gel à 70%;
• Luva de procedimento;
• Sonda de aspiração compatível com o paciente;
• Gaze não estéril;
• Água destilada ou soro fisiológico;
• Equipamentos de proteção individual (EPI): gorro, máscara cirúrgica, óculos de
proteção, avental ou capote não-estéril;
• Toalha de rosto ou papel toalha;
• Aparelho de aspiração portátil ou fonte de vácuo em rede;
• Frasco de vidro de aspiração;
• Válvula redutora de pressão para rede de vácuo;
• Frasco coletor de secreções descartável, preferencialmente e na sua ausência a
extensão descartável para aspiração.

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PROCEDIMENTOS 1: Realizar higienização das mãos;


OPERACIONAIS 2. Separar o material a ser utilizado;
3. Vestir o EPI;
4. Realizar ausculta pulmonar, para verificar a presença de ruídos adventícios;
5. Verificar o funcionamento da rede de vácuo (ajuste da pressão entre 80mmHg e
120mmHg) ou aspirador elétrico;
6. Explicar o procedimento ao paciente;
6. Promover privacidade, utilizando biombos, se necessário;
7. Posicionar adequadamente o paciente para o procedimento, colocando-o em
semi-fowler quando consciente ou lateralizando a cabeça quando inconsciente;
8. Proteger o tórax do paciente com papel toalha;
10. Higienizar as mãos com álcool a 70% gel;
11. Calçar as luvas de procedimento;
12. Abrir a embalagem da sonda de aspiração, de modo a expor apenas a parte
que será conectada ao circuito de aspiração;
13. Mensurar o tamanho da sonda para realização da aspiração nasofaríngea da
ponta do lóbulo da orelha a ponta do nariz;
14.Conectar a sonda ao sistema de aspiração;
15. Abrir a fonte de vácuo ou ligar o aparelho portátil de aspiração;
16. Introduzir a sonda na cavidade nasal, com a extensão (borracha) de aspiração
pinçada na conexão com a sonda a fim de evitar trauma, seguindo o curso natural
das narinas, inclinando ligeiramente a sonda para baixo e avançando para a parte
posterior da laringe;
17.Despinçar a extensão e realizar a aspiração na cavidade nasal em movimentos
suaves, regulares e circulares. Não permanecer com a sonda dentro da cavidade
nasal por mais de 10 a 15 segundos;
18. Irrigar a sonda e o circuito com 20 ml de água destilada para limpeza da
mesma;
19.Realizar a aspiração da cavidade oral, introduzindo a sonda com o sistema de
aspiração pinçado;
20. Realizar a aspiração da cavidade oral, em movimentos suaves, regulares e não
superiores a 30 segundos;
21. Lavar o sistema com 20ml (ou o suficiente) de água destilada para manter a
permeabilidade e limpeza do circuito de aspiração;
22. Desprezar a sonda utilizada;
23. Fechar a fonte de vácuo ou desligar o aparelho portátil de aspiração;
24.Retirar os EPIs utilizados;
25. Higienizar as mãos com álcool à 70% gel;
26. Deixar o paciente confortável;
27 Manter a organização da unidade do paciente;
28. Desprezar o material utilizado nos locais apropriados;
29. Realizar higienização das mãos;
30. Realizar as anotações necessárias, assinando e carimbando o relato no
prontuário do paciente (técnico de enfermagem na folha de observação de
enfermagem e o enfermeiro na folha de evolução).

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OBSERVAÇÃO • Não é necessário interromper a infusão da dieta gástrica/enteral para realizar a


aspiração das vias aéreas superiores;
• • Na ausência do frasco coletor de secreção de vias aéreas descartável o frasco
de vidro de aspiração deve ser esvaziado sempre que atingir cerca de dois
terços de sua capacidade, substituindo-o por um outro frasco. Atentar para o
uso do equipamento de proteção (luva de procedimento, máscara cirúrgica,
óculos de proteção e avental não estéril) a fim de evitar contaminação do
profissional;
• • Atenção especial para a pressão adequada do vacuômetro/válvula redutora
de pressão entre 80 e 120 mmHg
• . • Atentar para possíveis sinais de sangramento.
• • Em caso de resistência ao introduzir o cateter, não insistir e trocar de narina.

TEMA 15 – PUNÇÃO VENOSA

MATERIAIS E • Bandeja;
EQUIPAMENTOS • Garrote ou torniquete
NECESSÁRIOS ; • Copo descartável com bolas de algodão embebidas em álcool a 70%;
• Seringa de 10ml ou 20 ml;
• Agulha 40x12mm (duas unidades)
; • Fita crepe para identificação da seringa;
• Cateter periférico (abocath);
• Extensão ou multivia (polifix);
• Luvas de procedimento
; • Fita microporosa, esparadrapo ou filme semipermeável para fixação;
• Caneta esferográfica;
• Soro fisiológico de tamanho pequeno ou em ampola.
PROCEDIMENTOS 1. Higienizar as mãos;
OPERACIONAIS 2. Verificar a prescrição médica e seguir os 13 certos da administração de
medicação: paciente certo, medicação certa, via certa, dose certa, horário certo,
registro certo, orientação certa, forma farmacêutica certa e a resposta certa;
3. Preparar o material;
4. Realizar a desinfecção da ampola ou frasco de soro fisiológico com o algodão
embebido em álcool a 70%;
5. Abrir a embalagem da seringa e da agulha com a técnica asséptica;
6. Conectar a seringa à agulha e aspirar 10ml (se paciente pediátrico) ou 20ml (se
paciente adulto) de soro fisiológico para verificar a permeabilidade da veia após a
punção. Após aspirar, desprezar a agulha e conectar uma nova agulha na seringa.
Manter o bico da seringa protegido com a agulha;
7. Colocar a fita de identificação com nome do paciente e data na seringa e
reservar na bandeja;
8. Reservar os outros materiais na bandeja, além de pares extras de luvas de
procedimento e cateter periférico;
9. Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante;
10. Higienizar as mãos com álcool gel a 70% e calçar as luvas de procedimento;

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11. Escolher juntamente com o paciente o local para a punção do acesso, se isso
for possível. Avaliar a rede venosa e escolher uma veia de bom calibre (de acordo
com a finalidade da punção, como no caso de hemotransfusão). Dê preferência
para os membros superiores, no sentido distal para proximal;
12. Deixar o paciente em uma posição confortável com o local de punção visível;
13. Escolher o cateter adequado ao calibre do vaso periférico;
14. Garrotear o membro onde será feito a punção, em um local mais ou menos de
7,5 a 10 cm acima do local escolhido, de modo que não interfira no fluxo arterial,
além de solicitar que o paciente mantenha a mão fechada (não colocar o garrote
sobre as articulações);
15. Fazer anti-sepsia do local com algodão embebido com álcool a 70%, em
sentido único, proximal para distal;
16. Aguardar o álcool secar espontaneamente e realizar punção com o cateter
escolhido, sempre com o bísel voltado para cima, introduzir a agulha no ângulo de
45º;
17. Observar o refluxo de sangue para o cateter (canhão);
18. Após punção pressionar com o polegar a pele onde está apontado o
dispositivo e retirar o mandril;
19. Retirar o garrote e solicitar que o paciente abra a mão;
20. Conectar a multivia (polifix) ou extensor devidamente preenchido com soro
ao cateter;
21. Testar a permeabilidade do sistema. Retirar a tampinha de uma das entradas
da multivia com o cuidado de não contaminá-la, retirar a agulha do bico da
seringa e conectar a seringa com SF 0,9% ao multivia para verificar a
permeabilidade do acesso (observar se a solução consegue fluir sem resistência e
se não há infiltração no local);
22. Fechar a multivia com a técnica asséptica;
23. Fixar o cateter à pele do paciente com a fita micropore, esparadrapo ou filme
semipermeável, de maneira que fique firme, visualmente estético e que não
atrapalhe os movimentos;
24. Identificar o próprio curativo do cateter com a data da punção, o calibre do
cateter e o nome do funcionário que realizou o acesso;
25. Deixar o paciente em posição confortável e seguro no leito;
26. Retirar os materiais e organizar o local;
27. Retirar as luvas e higienizar as mãos
28. Realizar a anotação de enfermagem, constando: tipo do dispositivo e calibre
que foram utilizados, número de tentativas de punção, local de inserção e
ocorrências adversas e as medidas tomadas.
OBSERVAÇÃO • Avaliar o local para evitar extravasamento e ocasionar maiores malefícios.

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TEMA 16 – INJETAVEIS GERAL

MATERIAIS E • Bandeja;
EQUIPAMENTOS • Garrote ou torniquete
NECESSÁRIOS ; • Copo descartável com bolas de algodão embebidas em álcool a 70%;
• Seringa de 10ml ou 20 ml;
• Agulha 40x12mm (duas unidades)
; • Fita crepe para identificação da seringa;
• Cateter periférico (abocath);
• Extensão ou multivia (polifix);
• Luvas de procedimento
; • Fita microporosa, esparadrapo ou filme semipermeável para fixação;

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• Caneta esferográfica;
• Soro fisiológico de tamanho pequeno ou em ampola.

PROCEDIMENTOS 1. Higienizar as mãos;


OPERACIONAIS 2. Verificar a prescrição médica e seguir os 13 certos da administração de
medicação: paciente certo, medicação certa, via certa, dose certa, horário certo,
registro certo, orientação certa, forma farmacêutica certa e a resposta certa;
3. Preparar o material;
4. Realizar a desinfecção da ampola ou frasco de soro fisiológico com o algodão
embebido em álcool a 70%;
5. Abrir a embalagem da seringa e da agulha com a técnica asséptica;
6, Verificar qual dos injetáveis abaixo está na prescrição m

INTRAMUSCULAR (IM):

Aplicação Intramuscular (IM), pode ser nos músculos do:


• Vasto Lateral da Coxa: até 4ml
• Região dorso Glútea (quadrante superior externo) : até 5 ml
• Deltoide: até 2 ml
Sendo administrada a dosagem máxima em negrito para cada
musculo.

Na aplicação muscular devemos saber que o bisel da agulha deve ser


lateralizado, pois as fibras musculares são verticalizada e assim facilitando a
introdução da agulha para a chegada aos músculos, diminuindo a lesão e
hematomas musculares , observe na imagem:

A ângulatura dessa aplicação deve ser e 90°, pois a agulha tem um tamanho (25x7
ou 25x8; 30x7 ou 30x8) e ela precisa chegar mais profundo possível para ser
administrado a medicação na via muscular. Vejamos a Classificação da pele e a

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localização do musculo:

Observe as camadas da pele Epiderme, derme, subcutâneo e muscular.

PASSO A PASSO:
Então a primeira conduta é saber quantas ml será administrada, depois
escolher o músculo (deltoide, vasto lateral ou glúteo) de acordo com a
quantidade que cada músculo aguenta de ml, em seguida aspirar o
medicamento na quantidade prescrita com a agulha 40x1,20 retirar todo o
ar da

seringa, trocar a agulha de aspiração por uma ideal para a


intramuscular(25x7 ou 25x8; 30x7 ou 30x8) fazer a antissepsia com álcool
a 70% em movimento único na localidade onde será aplicado o injetável,
verificar a posição do bisel no caso da IM será lateralizado, e assim aplicar
a medicação com uma ângulatura de 90°, assim injetado no musculo
ASPIRAR para verificar o retorno sanguíneo, se NÃO HOUVER
RETORNO SANGUINEO pode administrar o medicamento, após a
administração fazer uma compressão (homeostase) com algodão para
evitar o extravasamento sanguíneo.
ATENÇÃO
EM VACINAÇÃO FOI
ORIENTADO PELO
MINISTÉRIO DA SAÚDE
A NÃO ASPIRAÇÃO,
PODENDO ASSIM SER
INJETADO E APLICADO
O IMUNOBIOLÓGICO
DIRETO.

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LOCAIS PARA APLICAÇÃO DE IM

SUBCUTÂNEO (SC):

A aplicação subcutânea tem a absorção mais lenta, pois é aplicada em


tecido adiposo (gordura) e não capilares, veias ou artérias em gorduras.
Para a aplicação desse injetável procuramos locais onde tem maior
quantidade de gordura, vejamos a imagem 1 a seguir:

Imagem
1

Para essa aplicação é importante que o bisel esteja voltado para cima como
na imagem 2, pois diferentemente da Intramuscular, essa aplicação
chegará ate o tecido adiposo e assim o bisel não perfurará as fibrinas
muscular.

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Observe as camadas da pele Epiderme, derme, subcutâneo e muscula.

A ângulatura ideal para esta aplicação é entre 45° à 90° com a agulha no
tamanho de 13x4,5mm; 13x 3,0 mm, é de extrema importância que o
técnico em enfermagem faça uma prega antes de aplicar, e essa aplicação
não tem a necessidade de aspirar pois não há vasos sanguíneos ali.
O Máximo de volume aplicado na SC é de 1,5 ml

INTRADÉRMICO (ID)

Essa aplicação de injetáveis é mais criteriosa, pois o


liquido administrado deve-se esta abaixo da pele, assim
aplicado há uma formação de uma bolha cujo o nome é
Pápula ou Mácula.
Geralmente esse tipo de injetáveis é mais vistos em
vacinação especificamente na BCG e em testes alérgicos.
Resumidamente, a aplicação é feita sob a pele (camada
da epiderme), bisel para cima ângulatura de 10° a 15° no
máximo uma quantidade de 1ml e não se aspira na

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aplicação, pois a pele não tem vasos sanguíneos. Passar álcool a 70% no
local onde será aplicado friccionando em movimento único e a conduta
após a aplicação é JAMAIS PRECIONAR A BOLHA FORMADA. A
epiderme é um tecido pobre de vasculatura, então quando formamos esta
bolha ela será absorvida lentamente, se pressionarmos corremos o risco de
extravasamento do medicamento e a absorvição será ineficaz.

O
observe as camadas da pele
Epiderme, derme, subcutâneo e muscula

Pápula ou Mácula formada após a aplicação da ID

OBSERVAÇÃO Ter cuidado com o Extravasamento, edemas, sepse, necrose de membros e


infecções.

TEMA 17 – ELETROCARDIOGRAMA

MATERIAIS E 1. OBJETIVO Registrar o ECG com traçado correto, nítido, sem interferência e
EQUIPAMENTOS com identificação completa.
NECESSÁRIOS 2. MATERIAL •
01 Aparelho de Eletrocardiograma completo (braçadeiras, eletrodos ou peras). •
01 Bandeja

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• 02 Bolas de Algodão
• 01 Caneta • 05 mL Solução alcoólica a 70%
• 01 Biombo
• 01 par de Luvas de procedimento
• 01 Aparelho de barbear
• 01 Folha de Papel milimetrado
DESCRIÇÃO DOS • Verificar no pedido de ECG, o tipo de exame requisitado, se 12 derivações ou
PROCEDIMENTOS uma derivação específica;
• Higienizar as mãos;
• Reunir o material e levar ao quarto - próximo ao paciente;
• Identificar-se para o paciente e/ou acompanhante
• Conferir o nome do paciente pela pulseira de identificação;
• Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante;
• Calçar luvas de procedimento;
• Solicitar a retirada de adornos e outros objetos metálicos;
• Posicionar o paciente no leito ou mesa de exame;
• Certifique-se que o paciente não esteja em contato com alguma parte metálica
no leito;
• Abaixar a cabeceira da cama à 0º, exceto quando contraindicado;
• Conectar o aparelho a rede elétrica conforme voltagem indicada pelo fabricante
ou conectar ao computador com programa específico;
• Expor o tórax e realizar a antissepsia da pele com a gaze umedecida com o
álcool á 70%, na região precordial;
• Realizar a antissepsia da pele nas extremidades dos membros (na face interna e
longe dos ossos) com gaze umedecida com álcool a 70%;
• Evitar aplicar os eletrodos sobre saliências ósseas, locais peludos, áreas para
compressão torácica;
• Colocar eletrodos descartáveis ou peras na linha precordial (figura 1):
• V1: 4º espaço intercostal à direita do externo;
• V2: 4º espaço intercostal à esquerda do externo;
• V3: 5º entre V2 e V4;
• V4: 5º espaço intercostal e linha hemiclavicular à esquerda;
• V5: 5º espaço intercostal e linha axilar anterior à esquerda;
• V6: 5º espaço intercostal e linha axilar média à esquerda;
• Colocar as braçadeiras ou eletrodos descartáveis nas áreas preparadas;
• RA: braço direito (right arm);
• LA: braço esquerdo (left arm);
• RL: perna direita (right leg);
• LL: perna esquerda (left leg);
• Conectar os cabos aos seus respectivos eletrodos ou peras e braçadeiras,
conforme indicação presente nos mesmos;
• Ligar o aparelho e iniciar o ECG, seguindo as orientações do fabricante;
• Identificar o ECG com data, hora, nome completo, idade, sexo, número do leito
e carimbo do profissional;

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• Desligar o aparelho, desconectando os cabos do pacienteDeixar o paciente no


leito seguro e confortável ou encaminhá-lo à consulta ambulatorial;
• Deixar a unidade em ordem;
• Proceder à desinfecção do eletrocardiógrafo, das braçadeiras e/ou das peras
com o pano limpo umedecido em álcool a 70% e guardá-los em local próprio,
mantendo-o conectado à rede elétrica, conforme recomendação do fabricante;
• Desprezar o material utilizado em local próprio;
• Higienizar as mãos
; • Anotar no prontuário a realização do exame.
OBSERVAÇÃO

TEMA 18 – BOLSA DE COLOSTOMIA (KARAYA)

MATERIAIS E • EPIs (luvas de procedimento, máscara cirúrgica)


EQUIPAMENTOS • Comadre
NECESSÁRIOS • Tesoura curva
• Soro fisiológico 0,9%
• Gaze ou papel higiênico
• Seringa 20 ml
• Sabão de uso habitual
• Bolsa de estomia indicada ao paciente
• Escala de medida do estoma
• Placa da bolsa se houver (dispositivo de duas peças)
• Protetor de pele (se necessário)
• Pasta de resina sintética (se necessário)
DESCRIÇÃO DOS 1. Reunir o material;
PROCEDIMENTOS 2. Higienizar as mãos;
3. Confirmar o nome do paciente, apresentar-se e explicar o procedimento que
será realizado, sanando todas suas dúvidas antes de iniciar a execução;;
• Anotar no prontuário a realização do exame.
4. Promover a privacidade do paciente expondo apenas a área do estoma,
colocandoo em decúbito dorsal;
5. Esvaziar a bolsa coletora, observando o aspecto do material coletado (cor,

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consistência, quantidade, odor) e desprezar na comadre ou no vaso sanitário;


6. Umedecer a região do adesivo da bolsa ou da placa com gaze embebida em SF
0,9% aquecido e remover cuidadosamente da pele, evitando lesões na pele
periestoma e facilitar a remoção da bolsa ou da placa;
7. Limpar o estoma e região periestomal com gaze, água e sabão ou SF 0,9%,
observando as condições da pele e mantendo-a seca para aplicação do dispositivo.
Utilizar gaze sobre o mesmo para evitar drenagem de urina ou fezes enquanto
prepara a nova bolsa coletora;
8. Medir o estoma com escala de medidas, traçar molde no verso da bolsa,
deixando área de segurança de 1mm e recortar. Estoma irregular, preparar molde
sob medida;
9. Colocar a pasta de resina sintética (se necessário), preenchendo os espaços
vazios na região periestoma. Aplicar pó protetor na pele periestoma em caso de
sinais de irritação local;
10. Retirar o papel protetor da base adesiva da bolsa ou da placa;
11. Adaptar a nova bolsa coletora, ajustando sua abertura ao estoma, pressionando
suavemente contra a parede abdominal. Colocar o clamp/presilha no dispositivo e
fechar. A bolsa drenável pode ser lavada com água e sabão e reutilizada várias
vezes;
12. Em caso de dispositivo com duas peças (placa mais bolsa coletora), traçar o
molde no verso da placa e recortar conforme medida. Após, adaptar a placa a
abertura do estoma e pressionar a placa para baixo sobre a pele periostomal. Fixar
a bolsa sobre os bordos da placa;
13. Deixar o paciente confortável;
14. Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados;
15. Retirar os EPIs e higienizar as mãos;
16. Realizar anotação de enfermagem e registrar a produção
17. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.
OBSERVAÇÃO Existem estomias intestinais e urológicas, deve ser utilizada bolsa coletora
específica para cada caso.
• As bolsas coletoras podem ser de peça única (na mesma peça está a bolsa
coletora e a barreira protetora de pele) ou de duas peças (bolsa coletora e
barreira protetora de pele/placa separadas).
• As bolsas coletoras podem ser abertas (reutilizáveis) ou fechadas (uso
único). A bolsa aberta é drenável e deve ser lavada com água e sabão e
mantida enquanto houver boa aderência à pele.
• Remover o sistema de bolsas se o paciente reclamar de queimação ou
coceira sob ele ou se houver drenagem purulenta ao redor do estoma.
• Se o dispositivo for de duas peças, conectar a bolsa à base de modo que
facilite o esvaziamento, levando-se em conta a preferência do paciente.
• Usar apenas soro fisiológico ou água e sabão na pele ao redor do estoma
para realizar limpeza.
• Reservar o clamp/ presilha para ser reutilizado após limpeza.
• A bolsa coletora deve ser esvaziada sempre que o efluente atingir um terço
ou, no máximo, metade da sua capacidade, a fim de evitar vazamento ou
desprendimento da bolsa.

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• Esvaziamento e a higienização regular da bolsa coletora aumenta sua


durabilidade, o conforto e evita constrangimento ao paciente.
• Orientar o paciente para eliminar o gás através da abertura do clamp

TEMA 18 – SONDAGEM NASOENTÉRICA (SNE)

MATERIAIS E Biombo, se necessário;


EQUIPAMENTOS (1) EPIs (Óculos, máscara descartável, avental descartável e luvas de
NECESSÁRIOS procedimento); -
(2) Sonda de Nutrição Enteral (preferencialmente 12fr); -
(3)Toalha de rosto ou compressa não estéril ou papel toalha; -
(4) Fita adesiva microporosa (na ausênica de curativo de fixação de SNE); -
(5) Seringa de 20 ml; -
(6) SF 0,9% 10 ml –
(7) Xilocaína geléia 2%; -
(7) Tesoura –
(8) Hastes Flexíveis (cotonetes), se necessário –
(9) Lanterna Clínica, se necessário; -
(10) Estetoscópio; -
(11) Gases não estéril.
DESCRIÇÃO DOS 1. Conferir prescrição de SNE;
PROCEDIMENTOS 2. Higienizar as mãos;
3. Reunir o material, levar até o leito do paciente e colocar em local acessível;
4. Dirigir-se ao quarto do paciente e orientar sobre o cuidado que será realizado;
5. Confirmar a identificação do paciente e explicar o procedimento ao mesmo ou
ao acompanhante, se for o caso;
6. Colocar biombo para promover privacidade, se necessário;
7. Verificar o uso de prótese dentárias móveis pelo(a) paciente, solicitando que as
retire. Se não puderem ser removidas pelo(a) paciente use os equipamentos de
proteção individual e retire-as;
8. Elevar cabeçeira em posição Fowler, se possível;
9. Colocar EPIs;
10. Proteger o tórax do paciente com a toalha ou compressa não ésterilou papel
toalha;
11. Medir a extensão da sonda a ser introduzida, colocando sua extremidade distal
na ponta do nariz do paciente, enquanto o restante dela percorre em linha reta a
distância do nariz até o lobo inferior da orelha, de lá até o apêndice xifoide e
acrescentrar a distancia do apêndice xifoide até o ponto médio da cicatriz
umbilical
12. Marcar este ponto na sonda com fita adesiva ou marcador permanente;
13. Injetar solução líquida (solução fisiológica) na sonda sem retirar o fio-guia
para lubrificá-la, favorecendo a retirada do fio-guia após sua passagem;
14. Higienizar as narinas, se necessário;
15. Inspecionar as condições da cavidade oral e da cavidade nasal com a lanterna,
para detectar anormalidades e definir em qual narina será introduzido a sonda, se

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necessário;
16. Lubrificar a ponta da sonda (cerca de 10 centímetros) com xilocaína geléia 2%
1.7. Intoduzir a sonda na narina escolhida, solicitando que o paciente tente
deglutir (quando possível).
• A flexão cervical, nesta tarefa, pode ser útil em pacientes intubados e sedados;
18. Inserir o restante da sonda até o ponto de demarcação de forma suave;
OBSERVAÇÃO

• Observar sinais de cianose ou desconforto respiratório, neste caso retirar a


sonda e aguardar o paciente se recuperar para reiniciar o procedimento;
• 19. Testar o posicionamento da SNE, conectando uma seringa de 20 ml e
aspirando o conteúdo gástrico e a seguir injete 20 ml de ar pela sonda
enquanto é feita a ausculta do quadrante abdominal superior esquerdo
• Lembrar que a ausculta da entrada do ar pela sonda não garante seu
posionamento adequado, sendo mandatóriaa confirmação radiológica após o
término do procedimento;
• 20. Fixar a SNE colocando um pedaço de micropore no nariz limpo e seco,
por cima deste um pedaço de esparadrapo. Fixar ainda com um pedaço de
esparadrapo tipo borboleta, enrolandoo na sonda (na ausência de curativo para
fixação de SNE);

TEMA 18 – SONDA NASOGÁSTRICA (SNG)

MATERIAIS E • Bandeja contendo sonda nasogástrica em calibre adequado


EQUIPAMENTOS ► Frasco coletor
NECESSÁRIOS ► Seringa de 20 ml
► Pacote de gaze
► Toalha de rosto
► Lubrificante
► Micropore para fixação
► Estetoscópio

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► Tesoura.
• Gaze ou papel higiênico
• Seringa 20 ml

DESCRIÇÃO DOS ► Higienizar as mãos.


PROCEDIMENTOS ► Preparar material e ambiente.
► Explicar ao paciente/família os benefícios e objetivos do procedimento.
► Paramentar-se adequadamente.
► Posicionar o paciente em fowler (45º) sem travesseiro.
► Medir a sonda da ponta do nariz ao lóbulo da orelha até o apêndice xifóide e
daí mais 3 cm marcando com esparadrapo.
► Lubrificar a ponta da sonda.
► Passar a sonda através de uma das narinas solicitar ao paciente que auxilie
(quando possível) deglutindo a sonda quando passar pela faringe. Pode haver
náuseas e vômitos, portanto deixe-o repousar alguns minutos.
► Introduzir a sonda até a porção marcada com o esparadrapo.
► Verificar se a sonda está bem posicionada no estômago: aspirando o conteúdo
gástrico e injetando 20 ml de ar através da sonda e com o estetoscópio sobre o
epigástrio, auscultar a presença de som estridente.
► Adaptar a sonda no frasco coletor.
► Ajustar a sonda na posição correta e fixá-la com micropore sobre a pele do
paciente (região nasal).
► Identificar a data da sondagem com um pequeno pedaço de esparadrapo.
► Recolher o material.
► Retirar as luvas e lavar as mãos.
► Anotar o procedimento realizado registrando intercorrências, sinais de resíduos
e posicionamento da sonda.
OBSERVAÇÃO Riscos:
►Obstrução da sonda
►Remoção acidental da sonda
►Úlceração nasal
Prevenção de agravo:
►Seguir procedimento técnico
►Fixar a sonda adequadamente
►Inspecionar narinas para avaliar a necessidade de aliviar pressões da sonda
►Tratar agitação psicomotora
Tratamento da não conformidade:
►Comunicar as intercorrências ao enfermeiro e médico e realizar os registros
necessários
►Em caso de remoção acidental repassar a sonda caso necessário
►Lavar a sonda com 20 mL de água filtrada em caso de obstrução
►Assegurar tratamento dos agravos e atenção à família
Observações/Recomendações complementares:
► Sempre usar EPI
► Realizar os registros necessários após os procedimentos • Esvaziamento e
a higienização regular da bolsa coletora aumenta sua durabilidade, o conforto

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TEMA 19- RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP)

American Heart Association


CONDUTA Precisamos identificar qual o tipo de ritmo que o paciente apresenta, se é ritmo
chocáveis ou não.

Ritmos Chocáveis:
• TAQUICARDIA VENTRICULAR
• FIBRILHAÇÃO VENTRICULAR
Ritmo NÃO chocáveis:
• ASSISTOLIA
• ATIVIDADE ELETRICA SEM PULSO

Iniciamos o protocolo CABD


C- Compressões Torácicas (massagem cardíaca)
A- Vias Aéreas (Elevar suavemente a cabeça do paciente para manter uma
ventilação adequada)
B- Boa Ventilação (2 ventilações/ ambuzada)
D-Desfibrilação (Saber se temos um DEA ou um Desfibrilador, além de se atentar
aos jaules que cada aparelho suporta e se é bifásico ou monofásico)

QUALIDADE DO As compressões torácicas devem ter uma profundidade de 5 a 6 cm e um ritmo de


RCP compressão que dê 100 a 120 por minuto.
Devemos esperar o retorno torácico por inteiro.
A mascara ventilatória (AMBU) deve ser bem vedada para ofertar uma boa
ventilação.
Posição das mãos é C – E ( C: Veda a mascara na cavidade naso-oral do paciente
e E: Eleva a cabeça do paciente pelas mandíbulas para as vias aéreas ficarem com
um boa condução do O2)
➢ COMPRESSÕES CARDÍACAS:

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➢ ADULTOS

➢ EM CRIANÇAS:

➢ EM BEBÊS:

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Importante estar com uma tábua rígida abaixo do tórax

➢ MÁSCARA VENTILATÓRIA (AMBU)

LEMBRE DA POSIÇÃO DA MÃO


C
E

Sobre a medicação utilizada na RCP nós mantemos um ciclo para os ritmos


chocáveis e não chocáveis.
Nas chocáveis (TV/FV)
➢ Epinefrina 1mg EV/IV a cada 3ª 5 min
➢ E amiodarona EV/IV 1º dose: Bolus 300mg e 2º dose: bolus 150mg
Nos não chocáveis mantemos somente a Epinefrina
➢ Epinefrina 1mg EV/IV a cada 3ª 5 min

ALGORÍTMO DE
CONDUTA

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TEMA 20 – CURATIVO

MATERIAIS E ➢ 1 pinça dente-de-rato;


EQUIPAMENTOS ➢ 1 pinça de Kocher;
NECESSÁRIOS ➢ 1 pinça de Kelly;
➢ Gaze estéril (quantidade de acordo com o tamanho e tipo de
curativo); Bandeja ou cuba rim (opcional);
➢ Luva de procedimento;
➢ Solução fisiológica (SF 0,9%)
➢ Fita adesiva (esparadrapo ou fita adesiva hipoalergenica)
➢ Atadura de crepom se necessário;
➢ Mesa auxiliar;
➢ Lixeira com saco branco leitoso;
➢ Lixeira com saco preto.
DESCRIÇÃO DOS ➢ Preparar o ambiente: limpar bancada e carrinho de curativo
PROCEDIMENTOS com pano limpo umedecido em álcool a 70%; lixeira com pedal
para lixo comum (saco preto) e lixeira com pedal para lixo
hospitalar (saco branco)
➢ Realize a lavagem das mãos com água e sabão antes e após a
realização de cada curativo mesmo que seja num mesmo
cliente;
➢ Utilizar somente material esterilizado (gaze, pinças, tesouras e
etc.)
➢ Reúna todo o material no carro do curativo: identificar soro
fisiológico (desprezá-lo a cada 12 h) e almotolias (solução, data
de preparo, identificação do profissional responsável pelo
preparo), disponibilizar pacotes de gazes, de curativo e
medicações tópicas indicadas;
➢ Trocar lençol descartável da maca;
➢ Priorizar curativo por ordem: as emergências, idosos,
crianças, gestantes e portadores de deficiência física e
mental;
➢ Receber cordialmente o cliente
➢ Orientar o cliente sobre o procedimento tentando diminuir sua
ansiedade;
➢ Promova a privacidade do paciente fechando a porta
➢ Colocar o cliente em posição confortável expondo a área a ser
tratada;
➢ Calce as luvas de procedimentos;
➢ Abrir o pacote de curativo com técnica asséptica, dispondo as
pinças de forma que a parte que será pegue durante o
procedimento fique com o cabo fora do campo para manuseio.
Não tocar na parte interna do campo;
➢ Se necessário abrir pacotinhos de gazes e colocar no espaço
livre do campo evitando desperdício;
➢ Com as pinças Kocher ou dente-de-rato fazer um chumaço de

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gaze, prendendo-o com a pinça de Kocher e embebê-la em


solução fisiológica;
➢ Retirar o curativo anterior(se houver),com uma pinça dente-de-
rato ou luva de procedimento; soltar ou cortar caso o curativo
esteja fixado com atadura tendo o cuidado para não agredir os
tecidos recém-formados, podendo molhar o curativo com soro
fisiológico;
➢ Desprezar o chumaço de gaze e curativo contaminado na
lixeira de lixo hospitalar e pinça dente de rato em um recipiente
com tampa. A pinça Kocher deve ser colocada no campo, em
área mais distante da pinça Kelly e das gazes;
➢ Limpar a ferida com a pinça Kelly e um chumaço de gaze embebida em
solução fisiológica, seguindo o princípio da técnica asséptica
(do menos para o mais contaminado). Utilizar quantos
chumaços umedecidos em soro fisiológicos caso, necessário;
➢ Observar: cor, umidade (secreção) e maceração ao redor da
ferida, evasão e condições das mesmas;
➢ Secar toda a área adjacente com gaze seca para facilitar
afixação do adesivo, renovando os chumaços de gaze
conforme a necessidade, seguindo o mesmo princípio da
técnica asséptica;
➢ Colocar a substancia tópica padronizada e ocluir a ferida(se
necessário);
➢ Colocar data e hora da realização do curativo, após oclusão;
➢ Lavar as mãos;
➢ Fazer registro do curativo e da evolução do processo de
cicatrização para acompanhamento da ferida, presença de
secreção e drenagem se houver;
➢ Fazer orientações ao cliente e /ou família;
Organizar a sala.

CUIDADOS ➢ A realização do curativo deve seguir o princípio da limpeza


mecânica diária da lesão,diminuindo a concentração de
bactérias no local e basear-se no tipo de curativo,descritos a
seguir (ESMELTZER; BARE, 2005).

1. CURATIVO SIMPLES – realizado por meio da oclusão com


gaze estéril no local da lesão,mantendo-a seca e limpa.
2. CURATIVO OCLUSIVO – realizado na lesão com sua total
cobertura,evitando o contato com o meio externo.
3. CURATIVO ÚMIDO – usado para proteger drenos e irrigar a
lesão com determinada solução tópica.
4. CURATIVO ABERTO – limpeza da lesão mantendo-a
exposta ao meio externo.
5. CURATIVO COMPRESSIVO– promovem a hemostasia

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local prevenindo a hemorragia.

Não contaminar o material nem conversar sobre a lesão durante o


procedimento; usar os lados limpos da gaze.

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