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Artrópodes de

importância médica
Discente: Jeremias Emanoel de Sousa Pimentel
Doscente: Walmirton Bezerra D Alessandro
Área de conhecimento: Integração Universidade, Serviço e
Comunidade IV
Introdução
Os artrópodes, o maior grupo de animais do reino
animal, abrangem uma variedade incrível de espécies
com uma vasta gama de formas e funções.

Dentro desses grupos de artrópodes, alguns são


considerados peçonhentos devido à sua capacidade
de produzir toxinas e inoculá-las através de
mecanismos como ferrões ou presas modificadas.
Introdução

No Brasil, há uma diversidade considerável de


espécies de escorpiões.

Entretanto, é importante ressaltar que apenas os


escorpiões pertencentes ao gênero Tityus, da família
Buthidae, são considerados de importância médica
devido à gravidade dos envenenamentos que podem
causar em humanos.
Introdução

Da mesma forma, as aranhas também são membros


proeminentes do grupo Chelicerata.

Embora muitas aranhas possuam veneno, apenas


algumas espécies são consideradas de importância
médica devido à sua toxicidade e à capacidade de
causar envenenamento em humanos.
Biologia e Morfologia
Os escorpiões são reconhecidos pela estrutura
corporal segmentada, com cefalotórax e abdômen
distintos. O abdômen termina em uma cauda com um
ferrão venenoso na extremidade.

As aranhas também apresentam essa divisão


corporal, com cefalotórax e abdômen bem definidos.
Biologia e Morfologia
O Escorpião do Nordeste (Tityus stigmurus) é comum
na região nordeste do Brasil, preferindo habitats
áridos e quentes, como áreas rochosas, dunas e
terrenos baldios. No Brasil, é uma das espécies de
escorpião mais preocupantes em termos de
acidentes.
Biologia e Morfologia
O escorpião amarelo (Tityus serrulatus) é uma das
espécies mais perigosas e comuns no Brasil,
encontrada principalmente em áreas urbanas. Ele se
esconde em locais como entulhos, buracos e frestas
em paredes, representando um risco significativo para
a população.
Biologia e Morfologia
As caranguejeiras, pertencentes à família
Theraphosidae, são aranhas de grande porte e
robustas, conhecidas por sua aparência
impressionante e peluda.
O corpo das caranguejeiras é dividido em duas partes
distintas: o cefalotórax e o abdômen. O cefalotórax é
onde estão localizados os olhos, quelíceras
(estruturas semelhantes a presas) e os pedipalpos,
além das pernas locomotoras.
Epidemiologia
No Brasil, os escorpiões e aranhas representam um
problema de saúde pública significativo, com diversas
espécies encontradas em todo o território nacional.
Duas espécies em particular têm relevância
epidemiológica:
ESCORPIÃO DO NORDESTE (Tityus stigmurus)
ESCORPIÃO AMARELO (Tityus serrulatus)

CARANGUEJEIRAS (Lasiodora parahybana)


Toxicidade e
manifestações clínicas
ESCORPIÃO DO NORDESTE (Tityus stigmurus)
O veneno do Escorpião do Nordeste é potencialmente
perigoso para humanos, podendo causar dor intensa,
inchaço local, náuseas, vômitos, sudorese, taquicardia
e em casos graves, dificuldade respiratória e
convulsões. Em crianças e idosos, os sintomas podem
ser mais severos.
Toxicidade e
manifestações clínicas
CARANGUEJEIRAS (Lasiodora parahybana)
As mordidas de caranguejeiras, embora geralmente
não sejam fatais para humanos, podem causar dor
localizada, inchaço, vermelhidão e coceira. A
toxicidade do veneno das caranguejeiras varia entre
as espécies, sendo em geral menos perigosa do que a
dos escorpiões. Geralmente, os sintomas são leves e
de curta duração.
Controle e prevenção
Eliminação de abrigos e locais de reprodução,
como entulhos, pedras soltas e materiais de
construção acumulados.
Manter limpos quintais e áreas próximas às
residências, evitando o acúmulo de folhas,
madeira e entulhos.Utilizar telas em portas,
janelas e ralos para impedir a entrada dos
escorpiões nas residências.
Utilizar telas em portas, janelas e ralos para
impedir a entrada dos escorpiões nas residências.
Controle e prevenção
Inspeções regulares dentro e ao redor das casas,
especialmente em áreas escuras e úmidas, como
armários, atrás de móveis e em rachaduras nas
paredes.

Uso de calçados fechados e luvas ao manipular


materiais que possam abrigar escorpiões.

Educação pública sobre os riscos de


envenenamento por escorpiões e medidas de
prevenção adequadas.
Conclusão
As espécies de escorpiões e aranhas discutidas
representam importantes desafios para a saúde pública
no Brasil. O conhecimento sobre sua biologia, toxicidade e
manifestações clínicas é essencial para o
desenvolvimento de estratégias eficazes de controle e
prevenção. A implementação de medidas de saneamento
ambiental e educação pública são fundamentais para
reduzir os riscos de envenenamento por esses artrópodes,
garantindo assim a segurança e o bem-estar da
população.
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Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de controle de escorpiões. Brasília:
Ministério da Saúde, 2009. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_controle_escorpioes.
pdf. Acesso em: 14 dez. 2020.

BRAZIL, T.K; PORTO, T.J. Os escorpiões. Salvador: Edufba, 2010.

LOURENÇO, W.R.; EICKSTEDT, V.R.D. Animais peçonhentos no Brasil:


Biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. 2.ed. São Paulo: Sarvier, 2019.

FREITAS, M.; SANTOS, T. Animais venenosos e peçonhentos no Brasil.


Pelotas, RS: Editora USEB, 2006.

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