13/7/2014 Tolerâncias geométricas e dimensionais aplicadas na estrutura de empresas sistemistas

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Tolerâncias geométricas e dimensionais

aplicadas na estrutura de empresas sistemistas
Enviado por: José Cavalheiro | 3 comentários
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Tolerâncias Geométricas e Dimensionais, (GD&T), que estão descritos em desenhos, ou seja, o GD&T é dividido em
dois tipos de tolerâncias, Dimensionais e Geométricas. Estas tolerâncias são determinadas pelo projetista, com base
em sua experiência. Portanto, quanto mais familiarizado o projetista estiver com os processos de fabricação e com os
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métodos de usinagem, estamparia e solda, melhores condições ele terá de especificar tolerâncias que atendam às Seja o primeiro entre seus
amigos.
exigências da exatidão de forma, posição e funcionalidade, que possam ser avaliados por métodos simplificados de
verificação. Quanto ao profissional que executa as peças, resta a tarefa de interpretar as indicações de tolerância
apontadas nos desenhos e de cuidar para que o produto final não ultrapasse as indicações de tolerâncias previstas no
projeto [3].

Peças produzidas dentro das tolerâncias especificadas podem não ser idênticas entre si, mas funcionam perfeitamente
quando montadas em conjunto. Porém, se estiver fora das tolerâncias especificadas, deverão ser retrabalhadas ou
refugadas, o que representa desperdício de tempo e dinheiro [3].

As tolerâncias dimensionais (Sistema Cartesiano) referem-se aos desvios aceitáveis, da dimensão do produto, para
mais ou para menos, nos desenhos técnicos estes valores vem indicado ao lado da dimensão nominal da cota tolerada,
como demonstrado na Figura 1, a seguir [4].

DESCRIÇÃO

Trabalho de Conclusão de Curso

Figura 1 - Exemplo de tolerâncias dimensionais [4]. TAGS

Mas, a execução da peça dentro da tolerância dimensional não garante um funcionamento adequado. Muitas vezes, não José Cavalheiro

é suficiente que as dimensões efetivas da peça estejam de acordo com a tolerância dimensional, sendo necessário que Tolerâncias Geométricas e... GD&T
as dimensões de forma estejam de acordo com o previsto, para assim poder ser montada e garantir sua funcionalidade.
Além das medidas de forma, outro fator deve ser considerado quando um ou mais elementos de uma peça estão
associados, que neste caso trata-se da posição relativa destes [4]. ESTATÍSTICAS

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As tolerâncias geométricas compreendem as variações aceitáveis das formas e das posições dos elementos na
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execução da peça. Sendo de suma importância junto às tolerâncias dimensionais, para atender o objetivo final que é o
de conseguir montar os elementos com o menor número de tempo e de erros. Portanto, estas duas categorias de 3 comentários
tolerâncias formam o GD&T (Tolerâncias Dimensionais e Geométricas), como pode ser analisado na Figura 2 [4].
ARQUIVOS SEMELHANTES

Desenvolvimento Sustentável
O desafio da sociedade contemporânea.

Depósitos de ADF
Estudo sobre depósitos de ADF

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Mal formaes congnitas

fatores ambientais etc

Estruturação/implantação de uma
célula de manufatura...
Artigo Técnico

Projeto sh
Figura 2 – Tolerâncias Geométricas e Dimensionais [4]. 1.3.1 Histórico das Tolerâncias Geométricas e Dimensionais PROJETO E ESPECIFICAÇÃO DE UM
(GD&T) SISTEMA HIDRÁULICO PARA
ACIONAMENTO DE UM ELEVADOR DE
CARGAS
O criador do GD&T foi Stanley Parker, engenheiro inglês da fábrica de torpedos da marinha britânica, localizada na
cidade de Alexandria, Escócia. Nessa época, 1940, acreditava-se que o erro era inevitável. Tudo que era produzido, não Café, ferrovias e crescimento
populacional: o florescimento...
importa o quê, continha um percentual de peças ruins. O modelo industrial da época tinha obrigatoriamente duas
O objetivo deste artigo é mostrar as inter-
etapas: fabricar e inspecionar, para retirar as peças ruins do lote produzido [5]. relações entre a expansão cafeeira, a
ampliação da rede...

Stanley Parker, pressionado pelo esforço de guerra, provocou uma grande controvérsia ao realizar uma experiência
Competitividade no
inédita. Montou produtos que funcionaram bem utilizando peças reprovadas na inspeção. Constatando-se que a empreendimento agrícola
característica crítica na montagem dos produtos é o afastamento em relação ao centro (true position), portanto o campo Atualmente, a globalização da economia
de tolerância deve ser circular e não quadrado. Sendo que o Sistema Cartesiano utiliza campos de tolerância quadrados exige que os produtores rurais se
transformem em empresários...
e reprova as peças boas. Chegando a conclusão que as peças reprovadas, na verdade, eram peças boas, o que estava
errado era o conceito de peça ruim, nascendo assim o GD&T, que utiliza campos de tolerâncias cilíndricos. Vindo a ser
uma grande transformação, pois, foi à primeira alteração sofrida pelo sistema cartesiano, 300 anos após a sua criação
LIVROS RELACIONADOS
[5].
Curso de Falência e Recuperação
23 1.3.2 Desenvolvimento das Tolerâncias Geométricas e Dimensionais (GD&T) de Empresa
Fruto da grande experiência de Amador
Paes De Almeida, esta obra oferece uma
Ao longo do tempo, diversos novos conceitos foram incorporados ao GD&T, como por exemplo, os princípios de máximo rica análise...
e mínimo material, a condição de independência, a zona de tolerância projetada, as zonas de tolerâncias compostas,
Curso de Direito Processual do
os datuns, etc. No estágio atual o GD&T é composto de 290 regras, cuja aplicação é normalizada pelas associações de
Trabalho
normas técnicas de diversos países. Por exemplo, na última revisão da norma técnica americana, ASME Y14. 5, 1994,
Informativa e atualizada, a obra de Amauri
houve mais de 100 alterações, e outras tantas estão em vias de acontecer na revisão prevista para o ano de 2009 [6]. Mascaro Nascimento enfoca todos os temas
que,...

Para projetar produtos competitivos os engenheiros e técnicos precisam constantemente atualizar os seus Português - Coleção
conhecimentos de GD&T. Os softwares de CAD ajudam a elaborar os modelos e desenhos, mas a cotação, que é a Esquematizado
parte mais sensível dos projetos devido ao impacto na qualidade e no custo, continua a ser feita pelo cérebro humano. Para a Língua Portuguesa tivemos a honra
de contar com o trabalho de Agnaldo Martino
que...
Nos Estados Unidos, por exemplo, a ASME (American Society of Mechanical

Engineers) realiza periodicamente um "provão de GD&T". As empresas treinam os seus profissionais e os incentivam a
obter a certificação. Dentro em breve isto se tornará uma exigência que fatalmente atingirá as empresas brasileiras que
exportam produtos mecânicos de alto valor agregado [6].

1.3.3 Importância das Tolerâncias Geométricas e Dimensionais (GD&T)

Para a utilização do método de forma correta é necessário cotar as peças utilizando-se o sistema GD&T e confeccionar
calibres funcionais que possibilitem a simulação de montagem do componente com sua(s) contra peça(s), por exemplo,
dispositivos de medição e monitoramento, um exemplo deste, será analisado neste trabalho. Este permite economia,
pois, simula a condição de montagem, possibilitando antever problemas durante a estamparia, por exemplo, permitindo
a correção dos problemas antes da montagem.

Outra de suas vantagens é a utilização de campo de tolerância 57% maior, com relação à cotação pelo método
tradicional Sistema Cartesiano. Desta forma podem-se utilizar peças que pelo método cartesiano estariam descartadas,
mas que pelo GD&T serão peças boas. O método GD&T prevê também todos os erros de forma e posição dos
componentes e se preocupa em garantir a montagem preservando principalmente a funcionalidade dos componentes.

Outro fator relevante é que o método permite utilizar exatamente a quantidade de material requerida por cada peça,
reduzindo material, toda cadeia produtiva se beneficia, desde o meio ambiente até o consumidor final [7].

1.3.4 Classificação das Tolerâncias Geométricas

A norma NBR 6409:1997 prevê indicações de tolerâncias geométricas para elementos isolados e para elementos
associados. Os elementos tolerados, tanto isolados como associados, podem ser linhas, superfícies ou pontos. Sendo
assim, dividiram-se estas em: tolerâncias de forma, tolerância de orientação, posição [8].

A) Tolerância de Forma

Tolerâncias de forma são as variações permitidas em relação a uma forma perfeita definida no projeto. Esta variação

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pode ser de:

a) Retilinidade: Este tipo de tolerância somente é aplicado a elementos isolados, como linhas contidas nas faces, eixos
de simetria, linhas de centro ou geratrizes de sólidos de revolução. A seguir é apresentado um exemplo da sua
aplicação, Figura 3 [8].

Figura 3 - Tolerância de Retilinidade [8].

Neste caso, a tolerância somente é aplicada em um único plano, sendo que o campo de tolerância é limitado por duas
retas paralelas, separadas por uma distância de 0,1 m. Isso quer dizer que qualquer linha da face superior da peça,
paralela ao plano de projeção no qual é indicada a tolerância, deve estar contida entre duas retas paralelas, afastadas
0,1 m entre si. Em uma situação como esta se utiliza eventualmente um método qualitativo, ou seja, uma régua para
poder visualizar a retitude. Mas, pode-se utilizar um dispositivo que possa avaliar quantitativamente, de acordo com a
Figura 4 [8].

Figura 4 - Dispositivo de controle para aferir retilinidade [8].

Neste caso a superfície a ser monitorada deve ser apoiada lateralmente por um suporte fixo, para evitar mudanças de
direção no deslocamento da peça. O suporte fixo e a peça devem estar dispostos sobre uma base na qual é acoplado
um relógio comparador. Este deve ser zerado numa extremidade da peça e, em seguida, deslocado continuamente,
como indica o procedimento abaixo. O desvio de retitude corresponde à diferença entre o valor máximo e mínimo
indicados pelo ponteiro do relógio comparador ao longo do deslocamento [8].

Outro fator que pode ser adicionado além da tolerância é a condição de máximo material, representada pelo símbolo M
posicionado ao lado da tolerância, como demonstrado na Figura 5 [9].

Figura 5 - Aplicação de Tolerância de Máximo Material [9].

Condição de Máximo Material 0,5 de tolerância a mais

Dentro de uma zona cilíndrica O eixo deve ser reto

Ø 14,08 máximo material Ø 13,42 valor mínimo

A condição de máximo material é um bônus fornecido para quando a dimensão puder estar acima da tolerância
máxima, que neste caso é de 13,58 m, sendo assim, a tolerância máxima permitida é 14,08 m, pois se soma os 0,5 m
da bonificação de máximo material, continuando com a tolerância mínima de 13,42 m, como demonstrado na Tabela 4.

Tabela 4 - Variação da Tolerância de Máximo Material

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b) Planeza: A indicação desta tolerância significa que a superfície efetiva tolerada deve estar contida entre dois planos
paralelos afastados de uma distância “t”, que definem o campo de tolerância. De acordo com a Figura 6 [9].

Figura 6 - Tolerância de Planeza [9].

c) Circularidade: Corresponde ao desvio de forma geométrico circular, que pode ser aceito sem comprometer a
funcionalidade da peça. Esta característica é tolerada principalmente em peças cônicas e cilíndricas, de acordo com a
Figura 7 [9].

Dimensão do Elemento (m)

Tolerância de Posição de Retilinidade

Figura 7 - Exemplo de tolerância de circularidade [9].

d) Cilindricidade: O campo de tolerância correspondente é limitado por dois cilindros coaxiais afastados por uma
distância “t”. De acordo com a Figura 8 [9].

Figura 8 - Exemplo de tolerância de cilindricidade [9].

e) Perfil de linha qualquer: Em alguns casos, a exatidão das formas irregulares de linhas com perfis compostos por
raios e concordâncias, pode ser imprescindível para a funcionalidade da peça. Para garantir essa exatidão é necessário
especificar a tolerância de perfil de linha qualquer. A seguir demonstra-se um exemplo do campo de tolerância onde a
tolerância teórica situa-se no centro geométrico do circulo, tendo-se como tolerância dimensão (t), conforme a Figura 9
[9].

Figura 9 - Tolerância de forma de linha qualquer [9].

f) Perfil de Superfície Qualquer: As superfícies das peças também podem apresentar superfícies irregulares, compostos
por raios e concordâncias. Quando a exatidão da superfície irregular for um requisito fundamental para a funcionalidade
da peça, é necessário especificar a tolerância de perfil de superfície qualquer. O campo de tolerância é limitado por
duas superfícies geradas por esferas de diâmetro (t), cujos centros situam-se sobre a superfície geométrica teórica do
perfil considerado, de acordo com a Figura 10 [9].

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Figura 10 - Tolerância de superfície qualquer [9].

B) Tolerância de orientação

A tolerância de orientação refere-se ao desvio angular aceitável de um elemento da peça em relação a sua inclinação
ideal, prescrita no desenho. Esse desvio pode ser de:

a) Paralelismo: Corresponde ao desvio aceitável da eqüidistância entre dois elementos, um dos quais é o elemento
tolerado e o outro é o elemento tomado como referência, de acordo com a Figura 1 [9].

Figura 1 - Tolerância de Paralelismo [12].

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3 Comentários

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Analysis
advanceddimensionalmanagement.com
Manoel Missias Francisco Sousa · Escola Técnica São Francisco de Bórgia
Muito bom, pretendo fazer este cursoem breve, só não sei ainda onde, estou entre trid. e Mitutoyo. email é:
Leading Edge Training & Consulting,
manoel091919@hotmail.com Books & 3D Software: Get it Right!™
Responder · Curtir · Seguir publicação · 31 de maio de 2012 às 15:51

Jeferson Alberto · Apontador na empresa 1Grupo Encalso Damha.

muito enteresante. vou faser esse curso meu email. é jeferson210983@hotmail.com excelente mesmo
Responder · Curtir · Seguir publicação · 23 de maio de 2012 às 01:53

Marildo Araujo · Seguir · Curso de ESPAÑOL - SPANISH COURSE · 156 seguidores

excelente trabalho
Responder · Curtir · Seguir publicação · 10 de maio de 2012 às 18:01

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