Você está na página 1de 6

Trabalho de Pesquisa: Práticas

Circenses.
Malabarismo.

Nome:Laiandra Dourado professor: Aldair


carvalho. Série:3° Turma: 1
09.04.2024
Autazes/Am
O que é malabarismo?

O malabarismo pode ser definido como a arte de manipular objetos com agilidade e
precisão. Estes objetos são itens que o artista usa para fazer o malabarismo, o qual pode
ser feito com bolas, clavas, argolas, tochas, facas, serras, caixas, etc.

A arte do malabarismo está presente nos espetáculos de entretenimento das pessoas


há milhares de anos, passando pelos espetáculos de rua, palcos de teatros, picadeiros de
circos, até chegar hoje a virar uma competição. Os malabaristas impressionam o público
pela sua capacidade de manipulação dos objetos, variando as dificuldades: com maior
número de objetos, com objetos cortantes ou flamejantes, com uma mão só, equilibrados
em uma corda bamba ou em um monociclo, etc. O termo não é utilizado somente para
objetos lançados ao ar, mas também a outras artes praticadas com diferentes objetos
como girar pratos, equilibrar objetos em bastões, ou manusear bastões chineses.

Curiosidade!

Não se sabe ao certo onde o Malabarismo surgiu de fato, no entanto, o registro mais
antigo de sua prática foi encontrado no Egito.

1
Quais são os tipos de malabarismos?

Existem vários tipos de malabares, os mais comuns são: bolinhas, claves, aros, bambolê
e malabares de fogo.

Um breve histórico do malabarismo e sua importância.

se sabe ao certo a origem do malabarismo, mas de acordo com o livro “4000 Years of
Juggling” (4000 Anos de Malabarismo), a primeira evidência registrada de malabarismo
foi o “toss juggling”, ou lançamento de objetos. O que mostra que o malabarismo não se
trata somente de equilíbrio, mas também de concentração e manipulação. Conforme
Comes et al. (2000), o termo “malabares” surgiu na costa de Malabar, na região sudeste
da Índia, devido a destreza que os habitantes da região tinham em relação a
manipulação de alguns objetos

Mesmo tendo origem incerta, existem registros que o malabarismo existe desde a
Antiguidade, pois no Egito há inscrições funerárias que ressaltam a existência do mesmo.
As inscrições podem ser encontradas nas pinturas em sarcófagos egípcios, na 15ª tumba
de Beni Hassam, por volta de 1994-1781 a.C. Nessas pinturas são desenhados jantares
com músicos e malabaristas.

Há indícios de que no século IV já existiam terapia com o malabares para crianças


epilépticas. E hoje, o malabarismo é indicado para pessoas com dificuldade de
aprendizado, pessoas excepcionais, deficientes físicos, alcoólatras e dependentes
químicos.

Bortoleto e Duprat (2003) constatam que na Europa, durante a Idade Média, os


saltimbancos eram muitas vezes músicos, comediantes, ilusionistas e malabaristas.
Desde o início do século XIX até meados do século XX expande-se o malabarismo como
uma arte própria. São os music halls e, principalmente, os circos que oferecem em suas
representações números de malabarismos de altíssimo nível. Alegam também que em

2
meados de 1960, houve uma queda com o trabalho do malabarismo que coincidiu com a
decadência da cultura hippie e do circo. E é possível percebemos que essa arte não está
necessariamente vinculada ao circo, podem estar incluídas em outros âmbitos podendo
ser recreativos ou educativos

Curiosidade!

Um dos primeiros relatos malabaristas que se tem registro está em uma inscrição
egípcia, que aparece na décima quinta tumba de Beni Hassan, interpretada por
historiadores como rituais.

3
O ensino do malabarismo na escola

Segundo Gonzales Sanz (2002), o malabarismo tem uma abordagem inclusiva, na


medida em que reflete a dualidade do corpo e da mente, e desenvolver certos aspectos
como agilidade, concentração, mostrando que é uma atividade que desenvolve o
indíviduo nos mais variados aspectos.

Novas situações de condução são oferecidas aos alunos, tais como, manuseio de
materiais diferentes, estimulando a capacidade de alterar seu comportamento ou
adaptar tendo em conta a pouca ou nenhuma experiência anterior. Bortoletto (2008)
defende a “intercultura” que as atividades circenses proporcionam pela grande
variedade de jogos acaba provocando uma experiência muito diversificada em termos de
cultura corporal lúdica.

Gonzáles Sanz (2002) ainda expõem que o malabarismo pode ser tratado nas
diferentes áreas de aplicação, no nível educacional, quando são tratadas questões de
ensino-aprendizagem, na área de lazer, quando o malabarismo foca em aspectos da
relação de tempo livre, no campo competitivo, quando as atividades relacionam com
desempenho e na área artística com o espetáculo e o entretenimento. O malabarismo
pode ser visto como um leque que possui inúmeras possibilidades de ação para com sua
prática.

Os Cariocas são um tipo de instrumento malabarismo que trabalham movimentos que


envolvem percepção corporal, noção espaço-temporal e ritmo. León Pajuelo (2007)
realizou uma unidade de ensino com “Cariocas” de materiais inovadores com o intuito
de superar o medo e a vergonha dos alunos e com o desenvolver de coreografias e
atividades rítmicas. As atividades contribuíram para desenvolver o conhecimento sobre
as atividades expressivas, rítmicas e comunicativas do corpo com ou sem
acompanhamento musical.

4
Bravo (2007) propõe a implantação de uma progressão didática do malabarismo com a
reutilização de materiais tratando o malabarismo como uma adaptação contínua que
contribui para alcançar os objetivos com uma progressão didática de acordo com as
capacidades dos alunos. Isso comprova que as atividades do malabarismo são tratadas
de maneira inclusiva e adaptativa proporcionando melhoras no conhecimento adquirido
pelos alunos com os mais diferenciados materiais.

Para Bortoleto e Duprat (2007) o aprendizado mediante os jogos de malabares não só


torna-se um trabalho mais agradável e ameno que utilizando apenas o malabarismo, mas
também desenvolverá uma maior bagagem e domínio motor, graças às múltiplas
situações com que os alunos podem deparar-se. Com isso, ressaltam que o circo vem
revelando-se um grande aliado da educação física no que diz respeito a sua contribuição
como conhecimento a ser tratado no âmbito escolar. Um excelente veículo condutor para
uma educação física mais artística, mais dedicada às atividades de expressão corporal.

Com isso é possível constar que o trabalho do malabarismo na escola é uma maneira
de enriquecer os alunos culturalmente, relacionando-o com diferentes fases de sua
aprendizagem além de aliar com as atitudes e valores morais. O processo de
ensino-aprendizagem instiga o aluno a tornar-se crítico, pois ao questionar sobre a os
acontecimentos, há facilidade na resolução de problemas.

Você também pode gostar